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Protozoários Intestinais e Coccídios

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Protozoários intestinais
Entamoeba Coli (ameba)
 
Entamoeba Coli é um protozoário intestinal (ameba) não patogénico.
A sua transmissão ocorre por ingestão de cistos que estão contidos em alimentos ou na água. O ciclo de vida é considerado monoxeno, ou seja, o parasita vive num único hospedeiro.
O cisto é muito fácil de identificar pois possui mais de 4 núcleos no seu interior, visível na figura 1, e é grande comparativamente a outros cistos. 
Figura 1: cisto de entamoeba coli x40
Entamoeba histolytica (ameba)
Figura 3: trofozoíto de entamoeba histolytica 40x
Figura 2: cisto de entamoeba histolytica 40x
 
Entamoeba Hystolitica é também, um protozoário intestinal. Tem um ciclo de vida monoxeno, ou seja, possui apenas um hospedeiro, o Homem, sendo que este é infetado quando ingere cistos. 
O trofozoíto apenas possui um núcleo e os cistos, ao contrário da E. Coli, são mais pequenos e com menos núcleos.Figura 4: ciclo de vida de entamoeba histolytica
Ciclo de Vida Genérico dos Coccídios
Caracterizam-se pelo seu ooquisto infecioso e pela alternância de gerações: 
Esquizogonia- fase assexual;
Gamogonia- fase sexual;
Esporogonia- Fase assexual.
A esporogonia tanto pode acontecer no vetor, caso dos plasmodium, como no solo. Sendo que a malária é transmitida ao ser humano pela picada da fêmea do mosquito Anopheles.
Figura 5: ciclo vida coccídios
Plasmodium falciparum (coccídio)
Agente responsável pela Malária falciparum.
O seu gametócito tem uma forma curva e alongada (fig.6) e uma hemácia pode conter vários parasitas, sendo que alguns trofozoítos podem estar na periferia da membrana citoplasmática (fig.7)
Plasmodium malarie (coccídio)
 
Figura 7: Trofozoíto de P. falciparum x100
Figura 6: Gametócito de P. falciparum
Figura 9: Trofozoítos em banda de P. malariae
Figura 8: Gametócito de P. malariae
Esta espécie de Plasmodium é responsável pela Malária quartã ou malarial. 
Os trofozoítos encontram-se em banda e os seus gametócitos são idênticos aos de p. vivax.
Plasmodium Vivax (coccídio)
Figura 11: trofozoíto de P. vivax
Figura 10: Gametócito de P. vivax
 P.vivax é responsável pela Malária por vivax, uma hemácia só contém um parasita e os gametócitos apresentam citoplasma abundante e núcleo grande. O glóbulo vermelho parasitado aumenta de volume comparativamente ao não parasitado.
Plasmodium Ovale (coccídio)
Figura 13: Eritrócito parasitado com P. ovale
Figura 12: trofozoítos em desenvolvimento (inferior) e em forma de anel (dois superiores)
Responsável pela Malária Ovale, os gametócitos são idênticos aos de p.vivax.
Os eritrócitos infetados mostram ter uma forma reticulada na extremidade (fig.13)
O glóbulo vermelho parasitado aumenta de volume comparativamente ao não parasitado, tal como no P. Vivax.
Cryptosporidium sp (coccídio)
Este coccídio intestinal tem ooquistos (4 a 6 μm) com 4 esporozoítos, no entanto, não apresenta esporoquistos. 
Os seus ooquistos são infeciosos no ato da emissão de fezes, ao contrário de outros coccídios. 
Figura 14: ooquisto de Cryptosporidium spp
Cyclospora sp (coccídio)
Coccídio intestinal com ooquistos (8-10 μm) infetantes que contém 2 esporoquistos, cada um com 2 esporozoítos, ao contrário do cryptosporidium spp, que não possui esporoquistos.
Por outro lado, os ooquistos não são infeciosos aquando da emissão das fezes.
Os ooquistos não corados, quando submetidos a UV, são autoflorescentes, o que os distingue dos de cryptosporidium.
Figura 15: ooquisto de Cyclospora spp
Isospora Belli (coccídio)
Coccídio intestinal com ooquistos infetantes que possuem 2 esporoquistos, cada um com 4 esporozoítos. Os ooquistos não são infecciosos quando emitidos com as fezes, tal como o Cyclospora spp.
Figura 16: ooquisto de isospora belli
Balantidium coli (ciliado)
Figura 18: ciclo de vida de B.coli
Figura 20: trofozoíto de B. Coli, 1000x
Figura 19: cisto de B. Coli
Figura 17: cisto e trofozoíto 
O ciclo de vida deste protozoário, o único parasita ciliado humano, é monoxeno. 
Normalmente, habita no intestino do porco, mas que pode parasitar o humano se este ingerir água ou alimentos contaminados pelas fezes dos suínos.
A forma parasita da B. coli é o cisto (muito grande) que evolui para trofozoíto, onde é possível verificar a existência de cílios, o que lhe confere a capacidade de movimentar.
Giardia intestinalis- Flagelado
Figura 22: cisto de Giardia Lamblia 
Figura 21: Trofozoíto de Giardia Lamblia x100
Giardia Lamblia é protozoário flagelado que possui um ciclo de vida monoxeno. 
Os seus cistos podem ter 2 ou 4 núcleos.
Trichomonas vaginalis (flagelado)
 
É um protozoário que causa infeções genitais e urinárias e transmite-se por via de relações sexuais.
A forma de cisto não é conhecida.
Figura 23: trofozoíto de trichomonas vaginalis x400
Trypanosoma brucei (flagelado) e Trypanosoma Cruzi (flagelado)
T. brucei é o protozoário que causa tripanossomíase mais conhecida como a doença do sono. Este parasita instala-se no hospedeiro através de Glossina palpalis (referida anteriormente como Mosca Tsé-Tsé), que é um vetor desta doença encontrada principalmente em África. As diferentes subespécies (gambiense ou rhodiense) só se distinguem pela proveniência/região geográfica onde se encontram. 
Trypanosoma cruzi é um protozoário flagelado causador da doença de Chagas e afeta sobretudo habitantes da América Latina. É através de um vetor, o inseto Triatominae, que o protozoário se instala no hospedeiro.
cinetoplasto
núcleo
Membrana Ondulante
Figura 24: Forma tripomastigota de T. brucei e T. cruzi
É possível verificar na imagem acima que o cinetoplasto do T.Brucei é mais pequeno que o do T.cruzi, ambos possuem membrana ondulante e núcleos, apresentando-se na forma tripomastigota. Esta forma distingue das restantes (epimastigota, promastigota e amastigota) pois, o local onde nasce o flagelo está no lado contrário da sua saída e o núcleo encontra-se no meio.
Leishmania sp (flagelado)
Leishmania sp é um género de protozoários que inclui parasitas responsáveis pela leishmaniose. Pode ser apresentado em duas formas: a forma amastigota (nos vertebrados) e a forma promastigota (nos invertebrados/vetor), dizendo-se que ele é um parasita dimórfico. O seu ciclo de vida é heteroxeno, necessita de dois hospedeiros, sendo eles um inseto e um vertebrado. 
 CestodesFigura 25: Forma promastigota de leishmania sp
Taenia Saginata e Taenia Solium
Ténias são Platelmintas (vermes de corpo achatado) da classe Cestoda (corpo multisegmentado).
Estes parasitas pertencentes ao género Taenia são provavelmente os parasitas transmitidos pela ingestão de alimentos mais conhecidos pela maioria das pessoas. São hermafroditas que possuem uma cabeça arredondada (escólex) que permite ao verme a sua fixação à mucosa intestinal dos animais parasitados por meio de ganchos e/ou ventosas altamente musculadas. Todos os estádios do ciclo de vida do parasita são parasitários, encontrando-se as formas adultas no intestino, enquanto as formas larvares se desenvolvem nos tecidos de vários hospedeiros intermediários. T. saginata, T. solium e T. asiatica são as espécies com importância clínica. Tipicamente, T. saginata apresenta como hospedeiro intermédio, o gado bovino, e, T. solium e T. asiatica o porco. 
Pelos ovos, não é possível diferenciar T.saginata de T.solium. 
Também, os ovos de Taenia são indistinguíveis com os de Echinococcus spp.Figura 26: Ovo de taenia spp x40
Ventosas
Rostelo/coroa de acúleos ou ganchos
Figura 27: taenia saginata e taenia solium (escólex)
É possível distingui-las através do escoléx pois a T. saginata apenas apresenta 4 ventosas mas não possui rostelo, enquanto a T.solium apresenta 4 ventosas e uma coroa/rostelo de acúleos/ganchos. Também, é possível diferencia-las através do proglótide, a T.saginata tem 15 a 30 ramificações do tipo dicotómico, por outro lado, a T.soliumapresenta apenas 7 a 16 ramificações e de forma irregular (fig.28)
Figura 28: taenia saginata e taenia solium (proglótide)
Echinococcus spp
Os Echinococcus são vermes achatados do Filo platelminto e da classe Cestoda.
Como todos os platelmintes, têm um tubo digestivo incompleto.
O E. granulosus é um parasita intestinal com cerca de 6 milímetros que infecta cães e tem um escólex com 4 ventosas e rostelo com acúleos, e cerca de três a seis proglótides; enquanto o E. multilocularis (3 milímetros, escoléx e cinco proglótides) parasita também raposas, gatos e outras espécies. 
Equinococose, também conhecida como hidatiose, é uma infeção causada por platelmintas do tipo Echinococcus. A transmissão é por água ou alimentos contaminados com os ovos liberados nas fezes de animais.
Figura 29: protoescoléx de Echinococcus Granulosus e ao lado, um indivíduo adulto
Hymenolepis nana e Hymenolepis diminuta
A ténia anã (Hymenolepis nana, também conhecida como Rodentolepis nana, Vampirolepis nana, Hymenolepis fraterna e Taenia nana) é uma espécie cosmopolita, embora mais comum em zonas temperadas, e é um dos cestodes mais comuns infetando imensos seres humanos, especialmente crianças. Como o nome indica é uma espécie pequena, o verme adulto pode atingir um tamanho entre 2 e 4 cm. Apresentam poros genitais unilaterais, e cada segmento maduro contém três testículos. Após a apólise, os segmentos desintegram-se, libertando ovos, que medem cerca de 30 a 47 μm de diâmetro. Tem um ciclo de vida monoxeno, embora possa também ser heteroxeno se apresentar um hospedeiro intermediário. 
A Hymenolepsis diminuta é mais rara em humanos.
Não tem filamentos polares
Figura 31: ovo de Hymenolepsis diminuta
Figura 30: ovo de Hymenolepsis Nana
É possível distinguir os ovos sendo que o ovo da H. nana tem uma tamanho menor e apresenta filamentos polares. Pelo escoléx conseguimos ver que H.nana não tem rostelo, ao contrário da H.diminuta.
 Trematodes
Fasciola hepatica 
Fascíola (Fasciola hepatica) é um verme achatado, trematódeo da família dos fasciolídeos, filo Platyhelminthes, parasita dos canais biliares do boi, ovelha, cabra, porco e, raramente, do homem. Tal verme apresenta corpo de coloração avermelhada (acinzentada na porção anterior), foliáceo, achatado, com ventosa ventral e oral pequena e faringe bem desenvolvida. 
Tem um ciclo de vida dieteroxeno. 
Figura 32: indivíduo adulto- fascíola hepática
Figura 31: ovo de fascíola hepática
Figura 33: miracidium- fascíola hepática
Figura 34: rédia- fascíola hepática
Figura 36: metacercária- fascíola hepática
Figura 35: cercaria- fascíola hepática
Schistosoma Mansoni, Schistosoma Japonium e Schistosoma haematobium
O parasita S. mansoni tem um ciclo de vida complexo que envolve um hospedeiro intermediário, o molusco aquático do gênero Biomphalaria, e um hospedeiro definitivo vertebrado (homem, podendo parasitar outros mamíferos). Esta espécie desenvolve a sua fase adulta nos hospedeiros mamíferos, onde habita preferencialmente as vênulas do plexo hemorroidário superior e nas ramificações mais finas das veias mesentéricas. A produção de ovos (cerca de 150 a 300 ovos por dia) tem início 4 a 6 semanas após a infecção e continua por toda a vida do verme. 
O verme adulto de S.hematobium vive nos vasos sanguíneos da bexiga. Uma vez que existem machos e fêmeas, um único verme não poderá produzir ovos.
Os indivíduos adultos destas espécies vão se localizar em diferentes locais no corpo humano. 
Os ovos destas três espécies são distinguíveis, pela localização do esporão (fig. 37 e 38)
Figura 39: ovo de S. japonium x40
Figura 38: ovo de S. mansoni x40
 Machoac
Figura 41: indivíduos adultos de Schistosoma
Fêmeaac
Figura 40: furcocercaria de Schistosoma
Figura 37: ovo de S. hematobium x40

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