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A engenharia elétrica trata com a eletricidade – a serva mais versátil do homem. É um campo muito vasto composto de dois braços principais – a engenharia elétrica e a engenharia eletrônica. A engenharia elétrica como um todo, se relaciona com os elétrons, campos elétricos e magnéticos – todos estes fenômenos invisíveis. Isso é o que faz essa engenharia ser tão fascinante. As primeiras aplicações comerciais da eletricidade foram em comunicações e em iluminação. Hoje em dia as propriedades mais úteis da eletricidade são: a facilidade e eficiência com a qual é gerada e distribuída, e a precisão e flexibilidade como a qual pode ser aplicada e controlada. Essas características são exploradas pelos engenheiros eletricistas em um número crescente de formas diferentes. ENGENHARIA ELÉTRICA 55 As especialidades das engenharias elétrica e eletrônica incluem várias áreas, tais como: equipamentos de distribuição de energia elétrica, circuitos integrados, computadores, equipamentos de manufatura e comunicações – e ainda subáreas menores dentro das anteriormente mencionadas, tais como: robótica industrial, sistemas de controle e eletrônica da aviação. ENGENHARIA ELÉTRICA 57 A Engenharia da Computação, engenharia de sistemas de computação ou engenharia de computadores é um ramo da engenharia que combina a engenharia eletrônica/eletrônica e a ciência da computação no desenvolvimento de computadores e periféricos. Não deve ser confundida com Engenharia Informática ou Engenharia de Software. No caso do Brasil, a maioria dos cursos de Engenharia da Computação surgiram como uma especialização do curso de Engenharia Elétrica, unindo com disciplinas provenientes do curso de Ciência da Computação. Enquanto em Ciência da Computação há um foco maior em desenvolvimento de software, complexidade de algoritmos, e bancos de dados, a Engenharia da Computação foca mais em hardware, e tecnologia das ferramentas base da computação, processos, automação e software embarcado. ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 58 O curso de Engenharia de Computação Visa a formação plena em engenharia e uma sólida formação técnico-científica e profissional, capacitando o Engenheiro a especificar, desenvolver, implementar, adaptar, industrializar, instalar e manter sistemas computacionais, bem como perfazer a integração de recursos físicos e lógicos necessários para o atendimento das necessidades informacionais, computacionais e da automação. ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 59 ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL Circuitos Elétricos: comportamento permanente e transitório dos circuitos resistivos, indutivos e capacitivos, análise de redes, acoplamentos magnéticos, circuitos polifásicos. Eletromagnetismo: campos elétricos e magnéticos estacionários, campos elétricos e magnéticos variáveis com o tempo, ondas e linhas. Eletrônica: componentes e dispositivos, fontes, amplificadores, osciladores, moduladores, demoduladores, circuitos digitais. 61 6 MÉDIA = (N1+ N2) / 2 N1= L1+L2+L3+L4+P1 N2=P2 ONDE: N1= NOTA 1 N2= NOTA 2 L1= LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 1 L1= LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 2 L1= LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 3 L1= LISTA DE EXERCÍCIOS Nº 4 Critério de avaliação da disciplina 6 ENGENHARIA UMA PROFISSÃO ADEQUADA PARA MIM??? A engenharia é a arte da aplicação dos princípios matemáticos, da experiência, do julgamento e do senso comum, para implementar idéias e ações em benefício da humanidade e da natureza. Os engenheiros são basicamente solucionadores de problemas; profissionais que pesquisam para encontrar a maneira mais fácil, mais rápida e menos onerosa de utilizar as forças da natureza e os materiais, para enfrentar os desafios mais difíceis. Através dos séculos, desde as pirâmides do Egito, até às sondas espaciais enviadas para fora do sistema solar, os engenheiros têm sido os formadores do progresso da nossa civilização. 7 Se você é o tipo de pessoa que procura descobrir novas idéias, uma alternativa será escolher a carreira de engenheiro pesquisador. Caso você seja muito imaginativo e criativo, talvez a carreira de engenheiro de projetos seja a mais adequada. O trabalho de um engenheiro analítico lembra um pouco das aulas de ciências e de matemática, que você teve no ensino médio. Se você gostar de atividades de laboratório e de conduzir experimentos, talvez seja conveniente trabalhar como engenheiro de testes. Ser um engenheiro de vendas poderá ser uma boa escolha, caso você seja persuasivo e goste de trabalhar com pessoas. Se você gosta de organizar e promover projetos, pode se tornar um engenheiro de desenvolvimento. Depois de muitos anos de experiência, você pode ainda se tornar um engenheiro consultor. QUE TIPO DE ATIVIDADES EU PODEREI DESENVOLVER COMO ENGENHEIRO...? 8 Definição: O Engenheiro de Produção atua sobre a concepção, viabilização, operação de sistemas de produção de bens e serviços Emprego de métodos de organização da produção (componente gerencial) Emprego de técnicas de otimização do emprego de recursos produtivos (muitas delas de cunho estatístico) CAMPOS DE ATUAÇÃO-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 69 Perfil do engenheiro de produção: Ser capaz de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de produzir, com eficiência e ao menor custo, considerando a possibilidade de melhorias contínuas Ser capaz de utilizar ferramental matemático e estatístico para modelar sistemas de produção e auxiliar na tomada de decisões Ser capaz de projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos, levando em consideração os limites e as características das comunidades envolvidas CAMPOS DE ATUAÇÃO-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 70 Ser capaz de prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how, projetando produtos ou melhorando suas características e funcionalidade Ser capaz de incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais, aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e procedimentos de controle e auditoria Ser capaz de prever a evolução dos cenários produtivos, percebendo a interação entre as organizações e os seus impactos sobre a competitividade CAMPOS DE ATUAÇÃO-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 71 Ser capaz de acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a serviço da demanda das empresas e da sociedade Ser capaz de compreender a interrelação dos sistemas de produção com o meio ambiente, tanto no que se refere a utilização de recursos escassos quanto à disposição final de resíduos e rejeitos, atento à sustentabilidade Ser capaz de utilizar indicadores de desempenho, sistemas de custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de projetos Ser capaz de gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando tecnologias adequadas. CAMPOS DE ATUAÇÃO-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 72 SUB ÁREAS DA ENG. DE PRODUÇÃO 1. Gestão dos Recursos, Processos, Sistemas de Produção e Operações 2. Pesquisa Operacional 3. Qualidade 4. Engenharia de Produto 5. Ergonomia e Higiene e Segurança do Trabalho 6. Engenharia Econômica 7. Gestão de Recursos Naturais 8. Eng. de Estrutura Organizacional 9. Ensino em EP 10. Ética e Responsabilidade Social em EP 11. Des. Regional Sustentado e a EP 74 Características e Conceitos da Automação Controle dinâmico Utiliza medidas das saídas do sistema a fim de melhorar o seu desempenho operacional, através de realimentação. Incalculável poder tecnológico Aperfeiçoamento de processos Velocidade Precisão 77 Campos de atuação na área Industrial Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 80 Campos de atuação na área Industrial teste Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 81 Campos de atuação na área Industrial Automação do processo de compras Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 82 Campos de atuação na área Industrial Manufactoring Execution System Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 83 Campos de atuação na área Industrial Na saída dos produtos: Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 84 Campos de atuação na área Industrial Cadeia de Suplimentos Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 85 Campos de atuação na área Industrial Na área do Planejamento Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 86 Campos de atuação na área Industrial Centenas de malhas de controle Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 87 A automação em nossas vidas Objetivo: Facilitar nossas vidas Automação no dia-a-dia Em casa: Lavando roupa Esquentando leite Abrindo o portão Lavando louça Na rua: Sacando dinheiro Dirigindo pelas ruas Fazendo compras 88 A automação em nossas vidas No trabalho: Registrando o ponto Programando um robô Recebendo matéria-prima Estocando produto acabado Fazendo controle de qualidade Controlando temperatura de uma tanque de água Controlando a temperatura do escritório Acionando o sistema de combate à incêndio 89 A automação no meio produtivo Qualidade = garantir uma produção com as mesmas características e alta produtividade Automação no meio ambiente Cumprimento de novas normas Sistemas de controle de efluentes Sistemas de controle de gases 91 A automação no meio produtivo Automação nas indústrias Importância para sobrevivência das indústrias. Garante a competição no mercado globalizado Substitui o Homem Tarefas repetitivas Ambientes perigosos Ambientes insalubres Grande esforço físico 92 A automação no meio produtivo Transforma a estrutura da força de trabalho Qualitativamente Quantitativamente Exige treinamento Qualificação da força de trabalho Melhoria das condições de trabalho 93 Com o surgimento da escrita foi possível a armazenar e transmitir conhecimentos e experiências com mais facilidade e precisão, de uma geração a outra. A cultura e a tecnologia acumuladas gradualmente se tornaram mais efetivas como instrumentos para mudar o mundo. Ficaram então mais fáceis, o domínio das complexas técnicas de irrigar as terras, de fazer as colheitas e armazená-las e assim melhorar a eficiência na exploração dos recursos naturais. 28 Os gregos com seus conhecimentos de matemática, deram grande contribuição para o progresso da humanidade e o filósofo Pitágoras (Século VI a.C.), foi uma das primeiras pessoas a argumentar e forma dedutiva, ou seja, aplicando argumentos puramente lógicos a princípios e axiomas. Foi na Alexandria egípcia que viveu Euclides, o homem que sistematizou a geometria e deu-lhe a forma que perdurou até o século XIX. Esta base matemática foi fundamental para o desenvolvimento dos cálculos, amplamente utilizados na engenharia. 29 O império romano chegou a dominar todo o mundo mediterrâneo por volta de 50 a.C., e para tornar as cidades conquistadas mais confortáveis, os romanos construíram estradas, arenas de jogos, casas de banho, esgotos, aquedutos e cisternas de água potável. Os arquitetos foram os primeiros a se livrarem da necessidade de se apoiar grandes vãos de telhados em fileiras de pilares, inventando o teto em forma de abóbada. 30 Durante a idade média, considerada a idade das trevas, o conhecimento ficou restrito ao círculo da Igreja e apresentou pequenos progressos. Neste período, as maiores contribuições foram nas áreas do aprimoramento da tração animal. Outro avanço ocorreu na construção civil, pois nesse período foram edificadas surpreendentes obras, que exigiram alta habilidade tanto de engenharia quanto de escultura em pedra, vistas até hoje nas igrejas paroquiais das ricas regiões italianas e inglesas. 31 Os avanços científicos dos séculos XVI e XVII significaram uma revolução no pensamento, e os homens procuraram cada vez mais descobrir modos de manipular e explorar a natureza. A Revolução Industrial -–transição da economia agrária para a industrialização -–marcou o início de um novo período da história mundial. A economia baseada na produção industrial foi a alteração mais importante na história da humanidade desde o advento da própria agricultura, ou até mesmo da descoberta do fogo. 32 No século XIX as máquinas começaram a substituir o trabalho braçal e os resultados puderam ser vistos em diversos seguimentos da economia. O vapor passou a ser utilizado para movimentar máquinas e puxar arados. Carros, bondes e bicicletas podiam ser vistos nas ruas das principais cidades, e nas fábricas, via-se os teares, os tornos e as furadeiras; nos escritórios e lojas apareciam caixas registradoras e máquinas de escrever. O advento das máquinas reforçou a preocupação com a maneira pela qual o trabalho era organizado e como eram moldadas as atividades. 33 A primeira associação formal de profissionais egressos de Universidades que se tem notícia é o Instituto dos Engenheiros de Londres, fundado em 1840. No Brasil, as atividades de profissionais especializados teve início no próprio descobrimento, ocasião em que foram utilizados conhecimentos de engenharia naval, de astronomia, de matemática, de cartografia, de medicina, dentre outros, para conduzir a frota de Cabral até nossas praias. Em seguida, com o advento da descoberta de minerais como o ouro, as atividades relacionadas com a geologia e a engenharia de minas foram intensificadas. Com a vinda da família imperial para o Brasil em 1808, o conhecimento foi incrementado pela existência de diversos tipos de profissionais na comitiva. Logo em seguida foram criadas as primeiras escolas técnicas na colônia. 34 Com a vinda da família imperial para o Brasil em 1808, o conhecimento foi incrementado pela existência de diversos tipos de profissionais na comitiva. Logo em seguida foram criadas as primeiras escolas técnicas na colônia. Até por volta de 1900, o exercício profissional era livre no país, mas a partir dessa data, o governo se viu pressionado a elaborar legislações que visavam exercer controle sobre determinadas atividades profissionais, tentando limitar o exercício ilegal de algumas profissões. 35 Assim, a primeira profissão a ser regulamentada foi a de Engenheiro Agrimensor. Em 1933 regulamentou-se as profissões de Engenheiro Agrônomo e Engenheiro Civil. Nesse ano foi também criado o Sistema CONFEA/CREA'S. Assim, a primeira profissão a ser regulamentada foi a de Engenheiro Agrimensor. Em 1933 regulamentou-se as profissões de Engenheiro Agrônomo e Engenheiro Civil. Nesse ano foi também criado o Sistema CONFEA/CREA'S. 36 A Engenharia é uma ciência que surgiu há dez mil anos quando o homem abandonou as frias e úmidas cavernas. O "ingenarius" dos romanos mudou a face do mundo e terminou por se transformar no que hoje conhecemos por engenheiro. 37 CURSOS: ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO ENGENHARIA DE PRODUÇÃO DISCIPLINA: INTRODUÇÃO À ENGENHARIA PARTE 3 CIÊNCIA E TECNOLOGIA Professor: José Carlos Tartaglioni de Barros 38 ENGENHARIA “Engenharia é a arte de aplicar conhecimentos científicos e tecnológicos à criação de estruturas, dispositivos, processos e informações que possibilitem converter recursos em formas adequadas ao atendimento das necessidades humanas.” 39 O ESTEREÓTIPO DO ENGENHEIRO Indivíduo frio e calculista. Dedicado apenas a assuntos técnicos e a problemas práticos bem específicos. Os resultados dependem somente dos conhecimentos científicos formais consagrados e dos desenvolvimentos tecnológicos dominados. Para solucionar os problemas, existem técnicas próprias adequadas e fórmulas prontas que, convenientemente aplicadas, resolvem qualquer um deles. 40 Engenheiro do Futuro · Além da forte formação técnico-teórica, outros requisitos são importantes como conhecimento de máquinas, equipamentos, processos, montagem e conhecimento mínimo das práticas que vai exercer. · Além da formação técnica, outros conhecimentos como: gestão, negócios, direito, psicologia, meio ambiente, projetos, tecnologia da informação, línguas estrangeiras, criatividade e visão humana. · Além da forte base científica, a atitude de permanente busca de aperfeiçoamento. · Várias áreas de conhecimento, misturando, simultaneamente, conceitos do que seria específico da profissão com os das ciências básicas. · Forte capacidade de adequação às mudanças e espírito para enfrentar os desafios que se apresentem. O ENGENHEIRO DO FUTURO 41 Grandes mudanças e desafios para o Engenheiro: · Evolução acelerada do conhecimento humano · Pessoas cada vez mais conscientes de seus direitos e do valor que têm · Acesso a informações aumentando o poder do indivíduo · Alterações radicais nos processos educacionais · Novos tipos de trabalho, profissões, especialização · Crescente preocupação com conservação ambiental · Consumidores cada vez mais exigentes · Maior número de concorrentes · Competição por talentos OS DESAFIOS 42 Com frequência, há várias soluções possíveis para problemas de engenharia: a melhor delas provém da análise mais criativa. A criatividade envolve novas combinações de idéias e conceitos, entre formas comuns e usuais. Requisitos para a criatividade: Conhecimentos Esforço exercido Aptidão Método empregado Idéias criativas não surgem de um lampejo mágico CONHECIMENTO E CRIATIVIDADE 43 CONHECIMENTO E CRIATIVIDADE Quanto mais amplo o acervo de conhecimentos, maior o volume de matéria-prima para originar soluções (criativas): Formação técnica na área de engenharia; Economia; Administração; Direito; Concepção ambiental. 44 CONTRA A CRIATIVIDADE Hábito - Procedimentos rotineiros; Fixação funcional - Alguma coisa tem uma única finalidade; Preocupação prematura com os detalhes - difícil radicalizar; Dependência excessiva dos outros; Motivação em excesso - pode ofuscar a visão; Medo de crítica - Inibir a proposição de idéias; Conservadorismo - Não se deve reprimir idéias novas; Satisfação prematura - É atitude comodista; Rejeição prematura - Não descartar as primeiras idéias. 45 OS SETORES DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO Indústrias Instituições públicas e privadas Escritórios de profissionais liberais Escritórios de consultorias Empresas de assessoramento Estabelecimento de ensino Institutos de pesquisa Bancos 46 FUNÇÕES DO ENGENHEIRO Pesquisa Básica/Aplicada Ensino Desenvolvimento Projeto Construção Produção Operação Teste Manutenção Consultoria/Vistoria Vendas/Administração 47 FORMAÇÃO BÁSICA Matemática: Cálculo Vetorial; Cálculo Diferencial e Integral; Geometria Analítica`; Álgebra Linear; Cálculo Numérico; Probabilidade e Estatística. Física: Medidas Físicas; Fundamentos de Mecânica Clássica; Teoria Cinética; Termodinâmica; Eletrostática e Eletromagnetismo; Física Ondulatória; Introdução à Mecânica Quântica e Relativista; Introdução à Física Atômica e Nuclear. Química: Estrutura e propriedades periódicas dos elementos e compostos químicos; tópicos básicos da físico-química. Mecânica: Estática; cinemática e dinâmica do ponto e do corpo rígido. 49 FORMAÇÃO BÁSICA Processamento de dados: Conceito básico de computação; aplicação típica de computadores digitais; linguagens básicas e sistemas operacionais; técnicas de programação. Desenho: Representações de forma e dimensão; convenções e normalizações. Eletricidade: Circuitos; medidas elétricas e magnéticas; componentes e equipamentos elétricos e eletrônicos. Resistência dos Materiais:Tensões e deformações nos sólidos; análise de peças sujeitas à esforços simples e combinados; energia de deformação. Fenômenos de Transporte: mecânica dos fluidos; transferência de calor e de massa 50 FORMAÇÃO GERAL Os objetivos das disciplinas de formação geral são de complementação da formação do Engenheiro. São disciplinas de natureza humanística e ciências sociais; economia; administração e ciências do ambiente. Estas disciplinas são importantes, pois o Engenheiro atua na sociedade, necessitando ter noções mínimas destes assuntos. 51 Nos primórdios da organização do conhecimento sobre a atividade de Engenharia, considerava-se a divisão da mesma em ramos pela natureza da sua aplicabilidade. Engenharia Militar Engenharia Civil HISTÓRICO DA ENGENHARIA 52 Com o passar dos tempos, passou-se a considerar a divisão da Engenharia em ramos pela natureza do processo de fabricação ou do bem a ser obtido Surgiram, então, os ramos clássicos: Engenharia Civil Engenharia Mecânica Engenharia Elétrica Engenharia Química Engenharia Metalúrgica Engenharia de Minas HISTÓRICO DA ENGENHARIA 53 Posteriormente, agregaram-se outros ramos pela diversificação da natureza do processo de fabricação ou de bem a ser obtido Engenharia Nuclear Engenharia Têxtil Engenharia Florestal Engenharia de Alimentos Engenharia de Computação Engenharia de Controle e Automação (Mecatrônica) HISTÓRICO DA ENGENHARIA 54 O que é a Engenharia Elétrica? Expressando de forma simples, a engenharia elétrica é a aplicação das leis da física para dominar a eletricidade, o magnetismo e os fenômenos eletromagnéticos, para desenvolver produtos e serviços em benefício da humanidade. ENGENHARIA ELÉTRICA 56 ADSL modem router ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO 60 ATIVIDADES PROFISSIONAIS Realizar pesquisas, elaborar projetos e prestar assessoramento em problemas que envolvam máquinas e equipamentos elétricos, sistemas de proteção e chaveamento, instrumentos elétricos de medidas, sistemas de iluminação, transformadores; Elaborar, executar e dirigir estudos e projetos para construção, montagem ou manutenção de instalações, aparelhos e equipamentos eletrônicos; 65 ÁREAS DE ATUAÇÃO PROFISSIONAL Elaborar e executar projetos de sistemas de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica; Planejar e implantar sistemas de microondas, telefonia, transmissão de informações digitais, etc.; Na área de eletrônica, trabalhar em projetos de microprocessadores, microcomputadores, modems, terminais, periféricos; Executar e dirigir projetos de montagem e manutenção de vídeo e áudio. 66 Os engenheiros eletricistas e eletrônicos ocupam o maior número de empregos, comparado com as outras especialidades da engenharia. A maior parte dos empregos é em firmas de engenharia e consultoria, agências do governo, indústrias de manufatura de equipamentos elétricos, eletrônicos, computadores e de escritório, máquinas industriais e de instrumentos científicos e profissionais. As empresas de transporte, comunicação e prestação de serviços em recursos humanos, computadores e processamento de dados, são as que oferecem o restante dos postos de trabalho. EMPREGOS DOS ENGENHEIROS ELETRICISTAS 67 ENGENHARIA DE PRODUÇÃO Engenharia de produção (também conhecida por engenharia de produção industrial ou engenharia industrial) é o ramo da engenharia que dedica-se à concepção, melhoria e implementação de sistemas que envolvem pessoas, materiais, informações, equipamentos, energia e maior de conhecimentos e habilidades, para que utilizando-se desse conhecimento especializado em matemática, física e ciências sociais, em conjunto com análise e projeto de engenharia, ela possa especificar, prever e avaliar os resultados obtidos por tais sistemas. De modo geral, a engenharia de produção, ao enfatizar as dimensões do sistema produtivo nas mais diversas organizações, ocupa-se das atividades de projetar processos produtivos, viabilizar estratégias produtivas, planejar a produção, produzir e distribuir produtos que a sociedade valoriza. Essas atividades, tratadas em profundidade e de forma integrada por esta engenharia, são de grande importância para a elevação da competitividade das empresas e, por conseguinte, do país. 68 Em 1943, a fábrica da Ford Motor Company utilizou princípios de engenharia de produção para atingir um recorde de produção em massa da aeronave militar B-24 Liberator durante a Segunda Guerra Mundial. CAMPOS DE ATUAÇÃO-ENGENHARIA DE PRODUÇÃO 73 Automação e Controle “Engenharia de automação é o estudo das técnicas que visam otimizar um processo de negócio, aumentando sua produtividade, promovendo a valorização da força de trabalho humano, e assegurando uma operação ambientalmente segura” “A automação tem por foco o processo, os ativos de produção e os especialistas envolvidos nas atividades de operação e gerenciamento do negócio” “A automação restitui ao homem sua condição de ser pensante no processo industrial” 75 Características e Conceitos da Automação Tipos de controle na automação Controle Dinâmico Automação Industrial de Controle de processos (automação contínua) Controle Lógico Automação Industrial de manufatura (automação discreta) 76 A automação no meio produtivo Desafio: Inserir o homem no contexto da automatização sem traumatismo, sem desemprego, tendo somente um saldo positivo. “O risco que se corre ao se introduzir novas tecnologias é menor do que aquele que se corre ao não introduzi-las” 78 Campos de atuação na área Industrial Controle e Monitoramento de componentes Figura retirada das transparências do prof. Constantino Seixas Filho. UFMG 79 A automação no meio produtivo Objetivos:Facilitar os processos produtivos Componentes básicos Sensoriamento Comparação e controle Atuação Automação industrial = sistema otimizado Menor custo Maior quantidade Menor tempo Maior qualidade (precisão) 90 94 O Engenheiro civil projeta, gerencia e executa obras como casas, prédios, pontes, viadutos, estradas e barragens. Ele acompanha todas as etapas de uma construção ou reforma, da análise do solo e estudo da insolação e da ventilação do local até a definição dos tipos de fundação e os acabamentos. Especifica as redes de instalações elétricas, hidráulicas e de saneamento do edifício e define o material a ser usado. Chefa as equipes de trabalho, supervisionando prazos, custos, padrões de qualidade e de segurança. Cabe a ele garantir a estabilidade e a segurança da edificação, calculando os efeitos dos ventos e das mudanças de temperatura na resistência dos materiais usados na construção. Este profissional também pode se dedicar à administração de recursos prediais, gerenciando a infraestrutura e a ocupação de um edifício. ENGENHARIA CIVIL 94 95 ENGENHARIA CIVIL Mercado de Trabalho A construção civil é tão sensível às oscilações da economia do país que é usada como indicador de crescimento ou retração. Esse quadro, é claro, afeta a empregabilidade do engenheiro civil. No entanto, este setor é um dos primeiros a reagir quando a economia se aquece e o governo retoma os investimentos em infraestrutura e programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida. A Região Sudeste continua sendo o principal mercado. 95 96 ENGENHARIA CIVIL Perfil do profissional de Engenharia Civil Quem opta por seguir carreira na área de Engenharia Civil deve gostar de trabalhar com números, uma vez que sua atividade profissional envolve muitos cálculos. É importante que este profissional seja muito organizado e meticuloso em seus projetos. Outra característica importante para que um engenheiro civil tenha sucesso em sua profissão, é acompanhar as tendências do setor e estar atento às novas tecnologias voltadas à construção civil. 96 97 ENGENHARIA CIVIL Mercado de trabalho para quem faz Engenharia Civil A construção civil é tão sensível às oscilações da economia do país que é usada como indicador de crescimento ou retração. Esse quadro, é claro, afeta a empregabilidade do engenheiro civil. No entanto, este setor é um dos primeiros a reagir quando a economia se aquece e o governo retoma os investimentos em infraestrutura e programas habitacionais, como o Minha Casa Minha Vida. A Região Sudeste continua sendo o principal mercado. O mercado de trabalho para um engenheiro civil é bastante amplo. Isto porque este profissional é capaz de atuar em diferentes setores, como por exemplo: Construção Civil e Urbana Rodovias e Transportes Saneamento Estruturas e Fundações Solo e Geotecnia O engenheiro civil encontra oportunidades de emprego em empresas privadas e órgãos públicos. Pode ainda atuar como autônomo, montar seu próprio negócio ou seguir a carreira acadêmica e ministrar aula para cursos técnicos e faculdades. 97 Agora você deve ler em casa o artigo “SOLUÇÃO DOS PROBLEMAS DE ENGENHARIA” e deve redigir um novo texto sobre o seu curso, suas motivações para se tornar um Engenheiro e qual a área que pretende seguir e o que mudou no seu conceito da redação anterior para essa. (20 linhas). Trazer essa redação para a próxima aula. 98 CIÊNCIA E TECNOLOGIA 99 100 101 102 103 104 105 106 107 CIÊNCIA E TECNOLOGIA 108 109 110 111 112 113 114 ATIVIDADE 1. O que é a tecnologia? Dê exemplos. 2. Onde nasceu a tecnologia? 3. Que qualidades ou características você acredita ter, que o Ajudariam no trabalho de desenvolvimento de uma invenção? Se você se Tornasse um inventor, o que você gostaria de inventar? 4. Qual foi a invenção, que na sua opinião, mudou a história da humanidade? 5. Existe um consenso de que novas invenções são difíceis de se prever. Você acredita que as grandes empresas devam investir em idéias sem saber o que esperar delas, ou somente em idéias que se mostrem promissoras? 6. Algumas tecnologias poluem o ambiente, prejudicam os animais, as plantas e as pessoas. O ambiente pode pagar um alto custo para que determinadas pessoas adquiram o benefício. Até que ponto você acha que os benefícios justificam os prejuízos 7 – Qual o papel do Ministério da Ciência e Tecnologia (MTC) no Brasil? 8 – Consulte a página do MTC (http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/105.html) e comente sobre artigo 218 do Capítulo IV da Constituição Federal de 1988. 115 A engenharia brasileira é bastante jovem. Teve origem na área militar, em 1810, quando Dom João VI criou a Academia Real Militar do Rio de Janeiro, vindo a substituir a Real Academia de Artilharia Fortificações e Desenho. A necessidade de desenvolvimento, principalmente nos setores de saneamento, ferroviário e de portos marítimos, motivou a fundação da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1874, estendendo a profissão também aos civis. 116 Também no segundo Império, foi criada a Escola de Minas de Ouro Preto. Em 12 de outubro de 1876; Em 1893 a Politécnica de São Paulo; A Escola de Engenharia do Recife; e em 1897 a Politécnica da Bahia e a Escola de Engenharia de Porto Alegre. Hoje no Brasil já existem mais de 400 cursos. 117 Em dezembro de 1933, no governo Getúlio Vargas, é promulgado o Decreto Federal n.º 23.569, regulamentando as profissões liberais de Engenheiros, Arquitetos e Agrimensores e instituindo os Conselhos Federal e Regional de Engenharia e Arquitetura. 118 Alguns fatos históricos relativos à evolução das técnicas e da ciência têm importância marcante na definição do estágio atual de desenvolvimento da Engenharia. 1620 – Bacon preconiza o método experimental; 1637 – René de Descates publica o primeiro tratado da geometria analítica e formula leis da refração; 1642 – Blaise Pascal constrói a primeira máquina de calcular; 119 1660 – é estabelecida a lei de Hooke, principio básico para o estudo da Resistência dos materiais, ciência fundamental das engenharias; 1674 – o cálculo infinitesimal, ferramenta básica para a análise matemática, é inventado por Newton e Leibniz; 1729 – Stephen Gray descobre que há corpos condutores e não condutores de eletricidade; 1745 – Ewald Jurgen Von Kleist inventa o capacitor elétrico; 120 1764 – James Watt inventa o condensador, componente fundamental para o motor a vapor; 1768 – Gaspar Monge cria a geometria descritiva; 1775 – Pierre Simon inventa a turbina d’água; 1789 – Lavoiser enuncia a lei da conservação da massa; 1790 – O mesmo Lavoiser publica a tábua dos trinta e um primeiros elementos químicos; 121 1800 – Alessandro Volta constrói a primeira bateria de zinco e chapas de cobre; 1802 – Joseph Gay Lussac formula a lei da dilatação dos gases; 1805 – Joseph Fourier formula a teoria do desenvolvimento das funções em séries trigonométricas; 1811 – Avogrado formula a hipótese sobre composição molecular dos gases; 1814 – George Stephenson constrói a primeira locomotiva; 122 1819 – Hans Derstedt descobre o eletromagnetismo; 1824 – Sadi Carnot cria a termodinâmica; 1825 – Nielson constrói o primeiro auto-forno; 1831 – Faraday descobre a indução eletromagnética; 1834 – Charles Babbage inventa a máquina analítica – ancestral do computador. 1837 – Samuel Morse inventa o telégrafo elétrico; 123 1860 – Construção do primeiro conversor Bessemer; 1867 – Joseph Monier inventa o processo de construção do concreto reforçado; 1878 – Thomas Edison inventa a lâmpada elétrica; 1885 – Gottieb Daimler e Karl Benz constroem o primeiro automóvel; 1891 – É construída a primeira linha de transmissão elétrica, em corrente alternada; 124 1892 – Rudolf Diesel estudo, inventa e patenteia, e em seguida produz industrialmente, o seu motor de combustão interna. 125 Nascimento 22 de Janeiro1561 Londres Falecimento 9 de Abril1626(com 65 anos) Londres Ocupação Ensaísta,FilósofoeEstadista. Escola/ tradIção Empirismo 126 Francis Bacon foi um dos mais conhecidos e influentes rosacruzes e também um alquimista, tendo ocupado o posto mais elevado da Ordem Rosacruz, o de Imperator. Estudiosos apontam como sendo o real autor dos famosos manifestos rosacruzes, Fama Fraternitatis (1614), Confessio Fraternitatis (1615) e Núpcias Alquímicas de Christian Rozenkreuz (1616). 127 Nascimento 31 de Marçode1596 La Haye en Touraine(atualmente Descartes),Indre-et-Loire,França Falecimento 11 de Fevereirode1650 Estocolmo,Suécia Nacionalidade Francesa Ocupação Filósofo, matemático, físico Magnum opus Discurso sobre o método Escola/tradição Cartesianismo,racionalismo,fundacionalismo Principais interesses Metafísica,Epistemologia,Matemática,Ciência Idéiasnotáveis Cogito ergo sum,dualismo cartesiano,dúvida metódica,sistema de coordenadas cartesiano,argumento ontológico para a existência de Deus, considerado o fundador daFilosofia Moderna Influências Platão,Aristóteles,Sexto Empírico,Pirro,Agostinho,Aquino,Anselmo,Ockham,Suárez,Scotus,Mersenne,Montaigne Influenciados Leibniz,Spinoza,Malenbranche,Arnauld,Pascal,Locke,Kant,Husserl 128 A Geometria Analítica de Descartes apareceu em 1637 no pequeno texto chamado A Geometria como um dos três apêndices do Discurso do método, obra considerada o marco inicial da filosofia moderna. Nela, em resumo, Descartes defende o método matemático como modelo para a aquisição de conhecimentos em todos os campos. 129 Descartes é considerado o primeiro filósofo "moderno". Em relação a Ciência, Descartes desenvolveu uma filosofia que influenciou muitos, até ser passada pela metodologia de Newton. Ele mantinha, por exemplo, que o universo era pleno e não poderia haver vácuo. Descartes acreditava que a matéria não possuía qualidades inerentes, mas era simplesmente o material bruto que ocupava o espaço 130
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