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A2 História da América Colonial Séculos XV ao XVII

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1) Leia o trecho na sequência.
“O trauma da conquista não se limitava ao impacto da chegada do homem branco e da derrota dos antigos deuses. O governo espanhol, ao mesmo tempo em que fazia o uso das instituições nativas, realizava sua desintegração, deixando apenas estruturas parciais que sobreviveram fora do contexto relativamente coerente que lhes dava sentido. As consequências destrutivas da conquista afetaram as sociedades nativas em todos os níveis: demográfico, econômico, social e ideológico.”
BETHELL, L. [org.] América Latina Colonial. São Paulo: Edusp, 1998, p. 200.
Antes da chegada dos espanhóis, a América conhecia pelo menos duas grandes civilizações, a Inca e a Asteca, ambas dotadas de grande complexidade organizacional e poderio político. Nesse sentido, identifique as afirmativas que apresentam características presentes nas duas sociedades.
I. A religião politeísta, baseada na crença em vários deuses.
II. A prática da “Mita” e da “Encomienda” como forma de trabalho obrigatório para todos os habitantes.
III. A conquista de territórios vizinhos por meio de acordos políticos pacíficos com lideranças de outras etnias.
IV. Organização política em forma de império, centralizada na figura de um imperador.
V. Tinham como base econômica a agricultura e a exploração de metais preciosos.
Está correto o que se afirma em:
Resposta
I e IV apenas.
Parabéns, sua resposta está correta! Apesar de ocupar territórios distantes, os Impérios Inca e Asteca apresentam bastante semelhança em vários aspectos.
2)Leia o trecho na sequência.
“A expressão máxima da Cultura Quéchua tem como rito cerimonial a grande festa Inti Raymi, que é oferecida ao Deus Sol, o deus do Imperador Inca. [...] Sem se atentar as questões passadistas, narradas pelo cronista Garcilaso de la Veja, sobre o último ritual celebrado em 1535, quando então foi proibido pela Igreja Católica por ser uma festa pagã e após 409 anos mantidos no esquecimento, a encenação foi remontada, pelo pesquisador Faustino Espinoza Navarro”.
SANTOS JÚNIOR, S. A. Cenários arqueológicos e os festivais pré-colombianos como mediadores de práticas turísticas. Turismo & Sociedade. Curitiba, v. 9, n. 2, p. 1-20, 2016, p. 11.
As manifestações tradicionais ainda têm espaço dentro da cultura do Peru, como a festa do Inti Raymi. Sendo assim, é possível afirmar que:
Resposta:
Os peruanos atuais mantêm vivas as manifestações da época pré-colombiana, desde a vestimenta até as expressões de arte popular, passando pelos sistemas de crenças, formas de trabalho e até de cozinhar.
3- De acordo com Cortez (1986, p. 45), “Procurarei dar, mui poderoso senhor, um pequeno relato das grandezas, maravilhas e estranhezas desta grande cidade de Tenochtitlán, de sua gente, seus ritos e costumes, assim como da maneira ordeira como a governam [...]. Esta cidade é tão grande como Sevilha e Córdoba. As ruas principais são muito largas e retas. [...]. Há duas pontes, de vigas muito bem trabalhadas e fortes. Tem muitas praças, onde há contínuos mercados e pontos de compra e venda”.
CORTEZ, H. A conquista do México. Porto Alegre: L&PM Editores, 1986.
A cidade de Tenochtitlán foi a capital do Império Asteca. Sobre as práticas políticas e sociais dessa sociedade ameríndia, é correto afirmar que:
Resposta:
a capital Asteca era o local onde o imperador, chamado de tlatoani, governava seu império.
Parabéns, sua resposta está correta! O Império Asteca era uma sociedade altamente hierarquizada, centralizada nas mãos do imperador, chamado de tlatoani, e na sua capital, a cidade de Tenochtitlán.
4- 
 De acordo com Galeano (2000, p. 38), “investigações recentes melhor fundamentadas atribuem ao México pré-colombiano uma população que oscila entre 25 e 30 milhões, e se calcula que havia um número parecido de índios na região andina; na América Central e nas Antilhas, entre dez e treze milhões de habitantes. Os índios das Américas somavam entre 70 e 90 milhões de pessoas, quando os conquistadores estrangeiros apareceram no horizonte; um século e meio depois tinham-se reduzido, no total, a apenas 3,5 milhões”.
GALEANO, E. As veias abertas da América Latina. Porto Alegre: L&PM, 2000.
Com base no trecho anterior e no conhecimento sobre o tema, avalie as afirmativas a seguir quanto às causas do extermínio indígena.
I. A escravidão indígena.
II. As doenças trazidas pelos europeus.
III. A escassez de alimentos por conta da diminuição da população e, portanto, da produção agrícola.
IV. As guerras indígenas, causadas somente pelos europeus.
V. A desagregação total de territórios indígenas, causada pelos europeus.
Está correto o que se afirma em:
Resposta:
I, II e V, apenas.
Parabéns, sua resposta está correta! O extermínio indígena é fruto das várias formas de subjugação, diretas e indiretas, impostas pelos colonizadores espanhóis, como as citadas na resposta.
5- Leia o excerto a seguir.
“O risco do anacronismo estaria não apenas na incapacidade de compreender o que está em jogo na emissão desta ou daquela proposição (de seu significado), mas também na imputação de caráter contraditório a elaborações teóricas que, em seu contexto de enunciação, eram plenamente legítimas e racionais”.
JASMIN, M. G.História dos conceitos e teoria política e social: referências preliminares. Revista brasileira de ciências sociais, v. 20, n. 57, 2005. p. 29.
Como visto no trecho anterior, o anacronismo consiste em um erro que os historiadores devem ter cuidado para não cometer. Em relação à história da conquista e colonização da América, marque a opção abaixo que está de acordo com uma conduta correta do historiador:
 Resposta:
Respeitar à temporalidade histórica dos eventos estudados, evitando impor visões do presente sobre o passado.
Parabéns, sua resposta está correta! É importante o historiador não recair no erro do anacronismo, não sobrepondo tempos históricos para ilustrar os personagens e narrativas de forma mais verossímil.
6- Leia o trecho na sequência.
“Cortés, depois de derrotar Narváez e obter o apoio de suas tropas, volta a México-Tenochtitlan, e os mexicas permitem sua entrada na região sitiada. O sítio aos castelhanos e aliados continua até 30 de junho de 1520, quando eles resolvem fugir no meio da noite e levar o máximo de riquezas. [...] O sítio e a fuga resultaram na morte dos soberanos-reféns e também na de aproximadamente 1 mil castelhanos e 4 mil indígenas aliados a eles, de um total de aproximadamente 1.600 castelhanos 7 mil indígenas envolvidos diretamente nesses conflitos nesse momento”.
SANTOS, E. N. As conquistas de México-Tenochtitlan e da Nova Espanha: guerras e alianças entre castelhanos, mexicas e tlaxcaltecas. Usinos, v. 18, n. 2, 2014, p. 221.
O trecho acima retrata um importante acontecimento do século XVI da história da América Latina. O episódio que ocorreu em 1520 e é até hoje lembrado como:
	
Resposta:
“La noche triste”, retrata o dia em que o líder Montezuma foi morto pelos soldados espanhóis.
Parabéns, sua resposta está correta! Assim ficou conhecido o episódio descrito anteriormente, ele retrata a noite em que o Imperador Asteca foi morto por Hernán Cortés. O historiador utiliza fontes nahua e dados dessa noite, que possui grande força na construção de memória coletivo do México, para narrar os acontecimentos.
7- Leia os dois textos a seguir.
Texto 1
“Para numerosos viajantes, o cenário americano estava repleto de misteriosas e inegáveis possibilidades. Ali, o milagre parecia novamente incorporado à natureza: uma natureza ainda cheia de graça matinal, em perfeita harmonia e correspondência com o Criador. O próprio Colombo, sem dissuadir-se de que atingira pelo Ocidente as partes do Oriente, julgou-se em outro mundo ao avistar as costas verdejantes da América, onde tudo lhe dizia estar a caminho do verdadeiro Paraíso Terreal”.
HOLANDA, S. B. de. A visão do paraíso. São Paulo: Nacional/EDUSP, 1969. p. 37.
Texto 2
“O século XVI assistiu à transição da geografia fantástica para a da experiência. Os relatos de viagem que surgiram neste período, portanto, estãoimpregnados pela mudança na forma de ver e de descrever o mundo. [...] O imaginário europeu quinhentista caracterizava-se pelo ‘fantástico’, pelo ‘maravilhoso’, pelo ‘prodigioso’, pelo ‘monstruoso’, etc. Esse imaginário aplicava-se ao remoto, ao distante, ao longínquo... Quanto maior o afastamento da Europa civilizada, maior também o ‘maravilhoso’! [...] O imaginário europeu foi transplantado para o novo mundo. Os seres e lugares fantásticos que existiram na Ásia e na África, também passaram a existir na América.”
STEIGLEDER, C. Olhares europeus sobre os índios e sua religiosidade. São Luís: EDUFMA, 2010. p. 50.
Além da busca por conquistas materiais, a colonização da América mobilizou também a construção de imaginários sociais em torno do Novo Mundo, como exprime Sérgio Buarque de Holanda e Carlos Steigleder.
A partir disso, marque a alternativa que está de acordo com essa premissa.
Resposta:
O imaginário fantástico relatado pelos dois historiadores é fruto de um olhar eurocêntrico sobre a América, que sequer era conhecida ainda.
Parabéns, sua resposta está correta! Existem diversos relatos de viagens escritos pelos colonizadores espanhóis, como as cartas de Hernán Cortés, Francisco Pizarro, Cristóvão Colombo.
8- Leia o trecho na sequência.
“Acreditem vossas altezas que esta batalha foi vencida muito mais pela vontade de Deus que por nossas forças, pois, para quarenta mil homens de guerra, quatrocentos como éramos, se tornavam um número insignificante”.
Hernán Cortés afirma na frase anterior que a razão divina foi o que levou os espanhóis a vencerem os indígenas americanos, mesmo estes superando aqueles em números. Entretanto, sabe-se que não foi isso que levou à conquista, mas uma conjunção de outros fatores.
CORTÉS, H. A conquista do México. Porto Alegre: LPM, 1986, p. 22.
Dessa forma, identifique as afirmativas que correspondem às razões dessa vitória:
I. A experiência prévia dos europeus nas guerras contra os mouros.
II. O nacionalismo espanhol.
III. A disseminação de doenças advindas da Europa.
IV. Os conflitos internos das sociedades indígenas locais.
V. A grande ambição dos colonizadores em achar metais preciosos.
Está correto o que se afirma em:
Resposta:
I, III, IV, V, apenas.
Parabéns, sua resposta está correta! O sucesso da empreitada espanhola foi fruto de uma multiplicidade de fatores. Das afirmativas listadas na questão, somente o nacionalismo espanhol não representa uma influência para vitória espanhola. Não podemos confundir estados nacionais com nacionalismo, são coisas diferentes. Os estados nacionais surgiram em meados do século XVI, como fruto do processo de centralização política ocorrida na Europa moderna, mas não tinham um viés nacionalista, que, segundo o historiador Eric Hobsbawm, só surgiu, de fato, a partir do século XIX.
9- Leia o trecho na sequência.
“Invenção europeia, a ideia de América trazia consigo a marca da façanha de Vespúcio e, no mesmo movimento, ignorava topônimos locais como Tawantinsuyu, Anáhuac e Abya-Yala que se referiam àquelas terras. Os mapas europeus e a Igreja Católica foram dois dos instrumentos que consolidaram tal matriz”.
O trecho anterior destaca como a própria palavra “América” foi uma invenção dos europeus. MACHADO, J. V. S. da M. Para (re) pensar a América Latina: a vertente descolonial de Walter D. Mignolo. Espaço e Economia, ano III, n. 5, 2004. p. 1.
Sobre a escolha de termos para designar os acontecimentos históricos e de acordo com a perspectiva do historiador citado anteriormente, pode-se afirmar que:
Resposta:
O propósito da reconfiguração de termos, entre outros, é interrogar a epistemologia e a política presentes no pensamento ocidental e, no momento seguinte, explorar as inúmeras versões históricas que foram silenciadas.
Parabéns, sua resposta está correta! A ideia de América e, posteriormente, América Latina é uma construção que teve como propósito satisfazer os anseios dos europeus e das elites crioulas em se diferenciar dos indígenas e afro-americanos que viviam nesse continente.
10- De acordo com Gruzinski (2003, p. 323), “Parece-me que a tarefa do historiador pode ser a de exumar as ligações históricas [...]. O que implica que as histórias só podem ser múltiplas — em vez de falar de uma História única e unificada com “h” maiúsculo. Essa perspectiva permite também a observação de que estas histórias estão ligadas e que se comunicam entre elas. Diante de realidades que convém estudar sob diversos aspectos, o historiador tem de converter-se numa espécie de eletricista encarregado de restabelecer as conexões internacionais e intercontinentais que as historiografias nacionais e as histórias culturais desligaram ou esconderam, entaipando as suas respectivas fronteiras”.
GRUZINSKI, S. O historiador, o macaco e a centaura:a “história cultural” no novo milênio. Estudos Avançados, v. 17, n. 49, 2003. 
Assinale a alternativa que articula corretamente a noção de histórias múltiplas, que nos apresenta Gruzinski, com a construção da narrativa da chegada dos europeus às Américas:
Resposta:
Para desconstruir a noção de uma história linear e eurocêntrica é preciso a valorização de agentes indígenas e da diversificação de fontes históricas, para além dos relatos dos espanhóis sobre os eventos.
Parabéns, sua resposta está correta! A análise de Gruzinski se relaciona diretamente com a história da conquista da América e com o esforço da historiografia recente em valorizar e resgatar outras histórias.

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