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UFRN PIM VII

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UNIVERSIDADE PAULISTA
ALUNO - MATRÍCULA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
PIM VII
CIDADE - ESTADO
3
2021
UNIVERSIDADE PAULISTA
ALUNO – MATRÍCULA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE 
PIM VII
Projeto Integrado Multidisciplinar VII para obtenção do título de Tecnólogo em Gestão Pública, apresentando à Universidade Paulista – UNIP.
CIDADE - ESTADO
2021
RESUMO
 
Está pesquisa foi feita com o objetivo de aprofundar os conhecimentos teóricos do Projeto Integrado Multidisciplinar (PIM VII), referente ao projeto de pesquisa realizado no curso de Graduação Tecnólogo em Gestão Pública da Universidade Paulista -UNIP- na cidade de Mossoró, Estado do Rio Grande do Norte. Foi feito uma pesquisa junto aos órgãos de planejamento e controle da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, SEDE, Natal-RN, que demonstrou como são aplicados os conceitos da Captação e gerenciamento de recursos, Controle e Auditoria Pública e desenvolvimento sustentável. A pesquisa contém informações adquiridas com o crescimento e desenvolvimento no decorrer do curso. Foram subdividem em alguns tópicos, em Captação e gerenciamento de recursos. Em Controle e auditoria pública foram analisados: Controle e Auditoria Pública, Escrituração contábil na contabilidade pública e governamental, Receita e despesa na administração pública, Conceito de auditoria, Auditoria operacional. E em desenvolvimento sustentável da entidade: tópico relativos à proteção do meio ambiente por meio de ações que visaram reduzir os impactos negativos. Na pesquisa serão levantados e demonstrados dados sobre a aplicação das disciplinas estudadas no 3º Semestre, fazendo-se então o cruzamento das informações traçando um elo entre a teoria e a prática, para se alcançar o objetivo que é ao final da pesquisa tentar alcançar a coesão entre as ideias do autor e do leitor. O estudo foi basilar, pois nos permitiu aprimorar nossos conhecimentos acadêmicos adquiridos no período em questão.
Palavras-chaves: Captação e Gerenciamento de Recursos. Controle e Auditoria Pública. Desenvolvimento Sustentável. UFRN. Administração Pública.
 
SUMÁRIO
1.INTRODUÇÃO	5
2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS	6
2.1. A importância do planejamento para captação de recursos	6
2.2. Planejamento estratégico governamental	6
2.3. Recursos do orçamento geral da União	8
2.4. Programas e Projetos na UFRN	9
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA	11
3.1 Controle interno e externo na UFRN	11
3.2 Receita E Despesa Na Administração Pública	12
3.2.1. Balanço Orçamentário	13
3.2.2. Balanço Orçamentário	15
3.2.3. Balanço Financeiro	16
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL	18
4.1. Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS)	18
4.2. Ações para redução do consumo de recursos naturais	19
4.3. Redução de resíduos poluentes	20
4.4 Arborização	21
5. CONCLUSÃO	23
6. REFERÊNCIAS	24
1. INTRODUÇÃO
O Projeto integrado multidisciplinar (PIM VlI), tem por objetivo levantar dados da Universidade Federal do Rio Grande do Norte para serem apurados e interpretados e, com conhecimentos adquiridos nas disciplinas de captação e gerenciamento de recursos; controle e auditoria pública; desenvolvimento sustentável, assim demonstraremos os métodos e técnicas utilizados pela entidade, analisando e justificando se estão dentro da nova concepção de gerenciamento, apontando as aplicações realizadas e os resultados 
A UFRN possui 5 campis espalhados pelas principais regioões do Rio Grande do Norte e oferece 111 cursos de graduação, dos quais 10 são de educação a distância, perfazendo um total de 29.288 alunos matriculados nas duas modalidades. Já no âmbito da pós-graduação, ela oferece 132 cursos stricto sensu, com 6.454 alunos matriculados; enquanto na modalidade lato sensu, são 66 cursos de especialização, 38 residências médicas e 9 residências multiprofissionais, tendo 7.352 alunos na especialização e 440 nas residências. 
A UFRN também presta diversos serviços ao público-acadêmico e a comunidade, como teatro, cinema, galerias de artes, centro de ensino de idiomas, biblioteca, planetários e observatórios astronômico, auditórios, ginásios de esportes e outras instalações esportivas. 
· Capitação e Gerenciamento de Recursos: a pesquisa visa identificar a principal fonte de entrada de recursos e como é feito o planejamento orçamentário;
· Controle e Auditoria Pública: onde identifiquei como o órgão de controle está estruturado, quais os principais modelos de auditorias adotado e métodos utilizados; 
· Desenvolvimento Sustentável, que visa mostrar como a entidade lida com os aspectos sociais e ambientais.
Os métodos utilizados para a coleta de dados foram feitos através de entrevistas com os servidores da UFRN – Campus Central, questionários enviados via e-mail e participação observante, além de consultas de artigos publicados na internet, textos relacionados ao tema do projeto e livros.
2. CAPTAÇÃO E GERENCIAMENTO DE RECURSOS
A captação de recursos consiste na busca de uma empresa, por meio de sócios, bancos ou fornecedores, por recursos para um determinado fim. Essa captação pode ser feita de diversas formas, mas todas elas precisam ter bem claro a finalidade da captação e qual será o retorno que ela vai trazer. 
No setor público não é diferente, todos os processos decorrentes da busca pela eficiência no gasto público são levados em consideração pela administração central, em tempos onde a eficiência energética, o gasto sustentável, a gestão de competências e o capital intelectual vem crescentemente sendo colocados em um destaque no cenário nacional, estes aspectos devem ser observados pelos gestores. (Fernando Camargo, 2019)
Para que haja um aumento de recursos para serem investidos na universidade, os gestores terão que elaborar um planejamento adequado mostrando os benefícios e os retornos da aplicação dos recursos na educação em determinadas áreas denominadas essenciais para a situação atual da região ou do país.
2.1. A importância do planejamento para captação de recursos
O administrador público tem por dever funcional planejar e traçar metas e objetivos. É fundamental aos gestores públicos a visão sistêmica quanto à importância da realização do efetivo planejamento no setor público. 
A UFRN elabora todo ano o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), documento que detalha todo o planejamento da universidade mostrando as metas e os benefícios gerados com os recursos públicos. Com o PDI, a UFRN assume, também, entre os seus compromissos, a democratização do acesso ao ensino superior, o engajamento na busca pela qualidade acadêmica, a adequação e a consolidação da infraestrutura física, a reposição do quadro de servidores e a melhoria das condições de permanência do estudante na Instituição.
 
2.2. Planejamento estratégico governamental
O planejamento é uma atividade considerada essencial em todas as áreas de atuação. Todas as atividades empresariais, não empresariais e governamentais devem possuir metas e objetivos. Como exemplo de planejamento na área governamental, podemos citar a manutenção e a melhoria do bem-estar econômico e social do País.
Dentre os diversos instrumentos de planejamento que o governo possui, um dos principais é o Plano Plurianual – PPA, instrumento previsto no art. 165 da Constituição Federal, com o objetivo de organizar todas as ações públicas, cumprindo o atendimento de todas as necessidades do País.
As atividades de ensino, de pesquisa e de extensão da UFRN estão definidas no Plano Plurianual (PPA), Lei nº 13.971/2019, o qual constitui um conjunto das políticas públicas do governo para um período de quatro anos: 2020-2023. O PPA define diretrizes, objetivos e metas, com o propósito de viabilizar a implementação dos programas. 
Os programas temáticos, por sua vez, viabilizam o atingimento dos objetivos e das metas estabelecidos no PPA. De acordo com a Lei Orçamentária Anual (LOA) n° 13.978/2020, as atividades da UFRN estão alinhadas aos programas: 511 – Programa Educação Básica de Qualidade, 512 – ProgramaEducação Profissional e Tecnológica, 5013 – Educação Superior – Graduação, Pós-Graduação, Ensino, Pesquisa e Extensão; 32 – Programa de Gestão e Manutenção do Poder Executivo; e 0910 – Operações Especiais – Gestão da Participação em Organismos e Entidades Nacionais e Internacionais. Cada programa tem suas atividades detalhadas em ações orçamentárias, e estas possuem uma dimensão mais operacional, contribuindo para o alcance dos objetivos dos programas. 
A promoção da governança no âmbito da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) visa o fortalecimento dos mecanismos de liderança, de estratégia e de controle, postos em prática para avaliar, direcionar e monitorar a gestão da Instituição e os seus objetivos estratégicos. Desse modo, a estrutura de governança da UFRN apoia o cumprimento dos objetivos institucionais e estratégicos traçados em seus Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2020-2029) e Plano de Gestão da UFRN (2019-2023) por meio da atuação das instâncias internas de governança, quais sejam: instâncias de apoio e instâncias executivas, conforme a imagem: 
Fonte: SGI (Pró-reitoria)
A governança na UFRN tem como algumas metas:
· Aumento do conceito ENADE (índice de desempenho acadêmico nacional);
· Aumento na taxa de sucesso na graduação;
· Ampliação de pesquisas em temas de interesse global;
· Criação de programas estruturantes com foco na extensão inovadora e na inclusão social.
2.3. Recursos do orçamento geral da União
Existem princípios básicos que devem ser seguidos na elaboração e controle do Orçamento que estão definidos na Constituição. 
Em especial, a Lei Orçamentária Anual do Governo Federal realizar os programas a serem desenvolvidos pelos setores governamentais, que é o objetivo da captação de recursos do Orçamento Geral da União, que também podem ser acessados pelos estados e municípios.
Segundo o último relatório gerencial da UFRN, a Lei Orçamentária Anual (LOA) n° 13.808, de 15 de janeiro de 2019, consignou uma dotação inicial à Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) de R$ 1.745.864.206,00 (um bilhão setecentos e quarenta e cinco milhões oitocentos e sessenta e quatro mil duzentos e seis reais), já incluindo os valores do Complexo Hospitalar e de Saúde. Ao longo do exercício, diversas alterações foram realizadas no orçamento, gerando ao final uma dotação atualizada de R$ 1.819.701.634,00 (um bilhão oitocentos e dezenove milhões setecentos e um mil seiscentos e trinta e quatro reais) para a Instituição, o que representa um acréscimo de 4,23% da previsão inicial.
Fonte: Tesouro Nacional
2.4. Programas e Projetos na UFRN
O livro-texto IV de Captação e Gerenciamento de Recursos define programa como sendo um instrumento que o governo utiliza para articular todas as ações que concorrem para um objetivo comum. Os objetivos devem ser estabelecidos e mensurados para que possam ser avaliados a efetividade que se deseja de determinado programa. Para isso são indicadores para medir se os projetos elaborados em razão das necessidade e demandas da sociedade.
Já os projetos podem ser definidos como sinônimo de plano, que corresponde ao desenvolvimento de maneira lógica e encadeada de uma série de atividades para atingir um objetivo. Para o governo, o projeto atua como um instrumento de programação para atender ao objetivo de um programa. O projeto envolve um conjunto de operações que deve ser executado dentro de um limite de tempo. Do projeto, o que se espera é que resulte em um produto que concorra para o aperfeiçoamento das ações do governo.
A UFRN tem seus indicadores demonstrados no Plano Plurianual e no Plano de Desenvolvimento Institucional. Por ser uma instituição de ensino, a maioria dos projetos são voltados a extensão curricular em programas de pós-graduação, mestrado e doutorado.
Como destaque em 2020, tem-se a criação de dois programas estruturantes: 
· Ações para o Desenvolvimento Rural Sustentável (AGROJundiaí), que engloba a participação de professores, alunos e profissionais da área de desenvolvimento rural;
· Movimento Empresas Juniores da UFRN
. Em 2020, 16 projetos de extensão foram aprovados para a integração com o programa e tiveram apoio técnico, teórico e profissional. Foram realizadas atividades remotas, oficinas, eventos e encontros virtuais que proporcionaram a aquisição e a disseminação de conhecimentos para alunos e para a comunidade externa da UFRN que se envolveram nas atividades aprovadas.
Já o programa Movimento Empresas Juniores da UFRN visa organizar e registrar as atividades das Empresas Juniores (EJ) da UFRN, oportunizando aos professores criar até dois projetos de extensão para cada Empresa Junior. A UFRN conta atualmente com 30 empresas juniores credenciadas na Central de Empresas Juniores (CEJr), contemplando 700 alunos e 45 professores envolvidos. Em 2020, foram vinculados ao programa sete projetos de extensão.
3. CONTROLE E AUDITORIA PÚBLICA
A auditoria surgiu em decorrência da própria evolução da contabilidade. Tornou-se condição preponderante ter uma ferramenta que validasse os registros das operações contábeis no âmbito de todas as organizações, sejam públicas ou privadas, com ou sem fins lucrativos. A preocupação principal da auditoria é a verificação da existência de erros ou fraudes no processo de contabilização. Os erros podem ser entendidos como um ato não intencional na elaboração dos registros e demonstrações contábeis. Já as fraudes se caracterizam como erros intencionais de omissões, manipulações de transações, adulterações de documentos, registros e a consequente elaboração de demonstrações contábeis que não representem efetivamente a posição patrimonial do ente em determinado momento.
3.1 Controle interno e externo na UFRN
Auditoria Operacional tem como característica principal estabelecer auditorias específicas nos diversos órgãos ou departamentos, procurando identificar quais são os pontos fracos e fortes de determinado segmento. (PARDINI, 2015, p 106)
A Auditoria Interna da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (Audin-UFRN), administrativamente vinculada à Reitoria, é o órgão responsável por avaliar e melhorar a eficácia dos processos de governança, de gerenciamento de riscos e de controles internos no âmbito da UFRN, nos termos do art. 330 do Regimento Interno da Reitoria.
Ademais, as unidades de auditoria interna das entidades da Administração Pública Federal indireta estão sujeitas, por força do disposto no art. 15 do Decreto nº 3.591/2000, à orientação normativa e à supervisão técnica do Órgão Central e dos órgãos setoriais do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal, em suas respectivas áreas de jurisdição.
No exercício de 2018, último relatório feito, além das atividades administrativas próprias da gestão da unidade de Auditoria Interna, tais como, reuniões administrativas necessárias à organização da unidade e de assessoramento aos gestores em assuntos relacionados à área de auditoria, a Auditoria Interna da UFRN realizou as ações destacadas no Quadro 1:
Fonte: Audin – UFRN
Assim, de forma geral, a secretaria de auditoria da UFRN faz a controle de execução da gestão patrimonial e financeira dos recursos da entidade de acordo com a normas da Controladoria Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União, orgãos responsáveis pelo controle externo na esfera federal, por tratar-se a UFRN de autarquia federal.
3.2 Receita E Despesa Na Administração Pública
De acordo com o livro-texto II de Controle e Autitoria Pública, a receita orçamentária ou receita pública são os recursos pertencentes ao Estado, previsíveis na Lei Orçamentária Anual (LOA), sendo a fonte de recursos para financiamento da despesa pública.
As receitas orçamentárias compreendem os seguintes grupos de contas correspondentes às categorias econômicas: receitas correntes e receitas de capital.
As receitas correntes são recursos financeiros não esporádicos que regularmente ingressam nos cofres públicos para financiar a princípio das despesas correntes(custeio da máquina pública, juros sobre encargos de dívida e transferências legais). Quando a receita corrente ultrapassa as despesas correntes, o seu superávit corrente poderá financiar despesas de capital que se referirem a investimento e amortização do principal da dívida pública.
3.2.1. Balanço Orçamentário
O Balanço Patrimonial, estruturado em ativo, passivo e patrimônio líquido, evidencia qualitativa e quantitativamente a situação patrimonial da entidade pública:
· Ativo: compreende as disponibilidades, os direitos e os bens, tangíveis ou intangíveis, adquiridos, formados, produzidos, recebidos, mantidos ou utilizados pelo setor público, que sejam portadores ou representes de um fluxo de benefícios, presentes ou futuros, inerentes à prestação de serviços públicos.
· Passivo: compreende as obrigações assumidas pelas entidades do setor público para consecução dos serviços públicos ou mantidas na condição de fiel depositário, bem como as provisões.
· Patrimônio líquido: trata-se do valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos seus passivos.
· Contas de compensação: compreendem os atos que possam vir a afetar o patrimônio.
A figura a seguir representa o balanço patrimonial da UFRN no ano de 2020:
Fonte: SiafiWeb
No exercício de 2020, 88,82% do ativo estava classificado na categoria do ativo não circulante. Somente a conta “Imobilizado” do ativo não circulante respondeu por 88,63% do total do ativo da UFRN e por 99% do ativo não circulante. O ativo imobilizado é formado pelos bens móveis e imóveis destinados à manutenção das atividades da entidade ou exercidos com essa finalidade. Os percentuais em 2020 ficaram assim: 
Fonte: Balanço Patrimonial
No polo passivo do balanço, temos o passivo circulante respondendo por 55,95% do total do passivo e patrimônio líquido. Se considerarmos apenas o passivo exigível, 99,51% do passivo se concentra no circulante. O passivo representa todas as obrigações da Instituição, sejam elas de curto (circulante) ou de longo prazo (não circulante).
3.2.2. Balanço Orçamentário
Demonstra as receitas detalhadas por categoria econômica e origem, especificando a previsão inicial, a previsão atualizada para o exercício, a receita realizada e o saldo, que corresponde ao excesso ou à insuficiência de arrecadação. Demonstra, também, as despesas por categoria econômica e grupo de natureza da despesa, discriminando a dotação inicial, a dotação atualizada para o exercício, as despesas empenhadas, as despesas liquidadas, as despesas pagas e o saldo da dotação.
No tocante ao resultado orçamentário do exercício, a UFRN apresentou um déficit orçamentário de R$ 1.929.268.642,17 (um bilhão, novecentos e vinte e nove milhões, duzentos e sessenta e oito mil, seiscentos e quarenta e dois reais e dezessete centavos). 
Cabe frisar que esse resultado sempre será deficitário em razão da sua fórmula de cálculo. As receitas arrecadadas diretamente pela Instituição são uma parcela mínima do orçamento. Praticamente a totalidade das receitas são decorrentes das transferências financeiras recebidas do MEC. Como os repasses financeiros do MEC não integram o balanço orçamentário no campo das Receitas, sempre há apuração de déficit orçamentário no exercício.
O déficit orçamentário não significa que a Instituição não tenha recursos para pagamento de suas despesas, apenas que a arrecadação própria das receitas não é suficiente para arcar com todas as despesas. 
3.2.3. Balanço Financeiro
Evidencia as receitas e as despesas orçamentárias, bem como os ingressos e os dispêndios extraorçamentários, conjugados com os saldos de caixa do exercício anterior e os que se transferem para o início do exercício seguinte.
A figura a seguir mostra os resultados financeiros do exercício de 2020 comparado com o de 2019:
Fonte: SiafiWeb 
Pela análise do Balanço Financeiro, podemos observar que as transferências financeiras recebidas respondem pela maior parte dos ingressos financeiros de 2020, com exatos 81,42% do total. Como citado anteriormente, a arrecadação das receitas próprias não é suficiente para a manutenção das atividades da Instituição, então a maior parte dos recursos financeiros são transferidos pelo MEC.
Essas transferências se dividem em resultantes da execução orçamentária e independentes da execução orçamentária. As transferências resultantes da execução orçamentária responderam por 94,16% de todas as transferências e são decorrentes dos repasses realizados pelo MEC em cumprimento à execução do orçamento aprovado na LOA. Já as independentes da execução orçamentária estão relacionadas a transferências destinadas ao pagamento das despesas inscritas em restos a pagar.
No tocante aos dispêndios, as despesas orçamentárias representaram 77,60% do total do exercício, sendo 66,14% de despesas vinculadas e 33,86% de ordinárias. A despesas ordinárias são aquelas livre de alocação entre a origem e a aplicação de recursos, para atender a quaisquer finalidades. Já as vinculadas, como próprio nome diz, têm a sua aplicação definida em lei, de acordo com sua origem.
4. DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL 
Sustentabilidade indica uma busca pelo equilíbrio entre a melhora da qualidade de vida dos homens e o limite ambiental do planeta, buscando alternativas viáveis, ambientalmente corretas e socialmente justas para a sociedade. (BIRDMAN, 2008, p.19)
Desenvolvimento sustentável, expressão que foi apropriada por áreas como educação, política e propaganda, apresenta a junção do termo sustentável à palavra desenvolvimento, visando harmonizar o desenvolvimento econômico e a produção capitalista, ou seja, aliar os aspectos financeiro e econômico, garantindo a manutenção do meio ambiente e suas variáveis, como a preocupação social e com a qualidade de vida das pessoas.
Assim como em anos anteriores, os critérios de sustentabilidade nas atividades administrativas da UFRN foram igualmente perseguidos, sobretudo quanto às contratações e às aquisições, e ao que se refere a qualidade de vida no trabalho, tratamento e manejo de resíduos sólidos, tratamento e reuso dos efluentes, uso racional da água, arborização urbana e obras com critérios de sustentabilidade. 
Com relação especificamente a contra-tações e aquisições, merecem realce a aquisição de equipamentos de refrigeração com melhor eficiência energética, a exigência de comprovação de procedência da madeira nas aquisições de mobiliário e a otimização dos serviços de telefonia móvel.
4.1. Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS)
A Universidade tem como importante guia para sua atuação o Plano de Gestão de Logística Sustentável (PLS), iniciado em 2018, que estabeleceu, entre outras medidas, práticas de sustentabilidade e racionalização do uso de materiais e serviços. Ressalta-se que o Plano contém nove planos de ação:
· materiais de consumo;
· energia elétrica;
· água e esgoto;
· coleta seletiva;
· qualidade de vida no trabalho;
· compras e contratações sustentáveis;
· deslocamento de pessoal;
· arborização;
· obras públicas sustentáveis
Entre esses planos de ação, se distribuem 30 objetivos e, inseridos nesses objetivos, 89 metas.
Em 2020, o PLS continuou em vigência e tinha previsão de alcançar 19 metas distribuídas em nove objetivos. Vale destacar que foram atingidas 100% de realização em seis das metas. Entretanto, sete metas tiveram impedimentos, sobretudo em virtude da paralisação das atividades presenciais, que impossibilitaram qualquer execução. 
As demais variaram entre 20% e 75% de alcance, sendo o percentual médio simples de êxito para as metas de 2020 de 53%. Em relação às metas que atingiram 100% de execução e representam, portanto, os principais êxitos do PLS no ano em questão, cabe apresentá-las em seus respectivos objetivos e planos de ação.
Fonte: PROPLAN
4.2. Ações para redução do consumo de recursos naturais
Através das metas e diretrizes consignadas no PLS, o qual definiu mais controle sobre a distribuição e o consumo de alguns itens com impacto ambiental significativo, obtiveram-se os seguintes resultados em 2020 emcomparação à média dos exercícios de 2015, 2016 e 2017:
· redução do consumo de copos plásticos em 84% para a meta de 50%;
· redução do consumo de papel para impressão em 87% para a meta de 30%;
· aumento de 44% para 65% na proporção do uso do papel reciclado em relação ao papel branco para uma meta de 70%.
Além da redução do consumo de plástico e papel, houve diminuição nos gastos de combustível e nas despesas de manutenção de frota, com a implantação de roteiros porta a porta para distribuição de garrafões de água mineral, o que reforça o compromisso da Instituição com uma atuação pautada na sustentabilidade.
4.3. Redução de resíduos poluentes
Além das ações diretamente relacionadas à redução de resíduos poluentes, com a diminuição dos gastos de combustível e com a despesa de manutenção da frota, relacionadas no Plano de Ação de Deslocamento de Pessoal do PLS-UFRN, cabe reforçar que, com a utilização do Reuse.Gov, para as destinações externas e do Reuse UFRN, parte integrante do sistema SIPAC, também se contribuiu para o alcance da redução de resíduos poluentes e descartes.
Obedecendo ao Decreto nº 9.373/2018, no ano de 2020, foram realizados dois leilões para alienação de bens inservíveis. Um dos leilões foi para a venda de bovinos, o que trouxe mais racionalização para a manutenção do rebanho na Escola Agrícolade Jundiaí e o outro foi de bens e insumos recolhidos e inservíveis.
O objetivo dessas ações no processo de desfazimento de bens é prolongar o uso e a vida útil dos bens e reduzir o acúmulo de materiais descartados pelos setores, evitando, assim, a proliferação de resíduos poluentes em “descartes”.
Destaca-se, no tocante à gestão dos resíduos sólidos, que a UFRN possui um Programa de Gestão Integrada de Resíduos denominado PROGIRES, pelo qual todos os resíduos produzidos nas atividades desenvolvidas na UFRN são monitorados. Em atendimento ao Decreto nº 5.940/2006, a UFRN possui a Coleta Seletiva Solidária, que segrega e encaminha anualmente dezenas de toneladas de resíduos sólidos recicláveis a uma cooperativa e a uma associação de catadores de materiais recicláveis do município de Natal, como ilustram as figuras a seguir.
Em 2020, foram doadas aproximadamente 73 toneladas de material reciclável da UFRN, gerando emprego e renda às famílias associadas. Já os resíduos não enquadrados como recicláveis são coletados e encaminhados ao aterro sanitário da BRASECO, o qual atende a região metropolitana de Natal. Foram coletados e encaminhados ao aterro sanitário aproximadamente 920 toneladas de resíduos sólidos comuns, conforme é possível visualizar na tabela a seguir.
4.4 Arborização
Outra questão de bastante relevância relacionada à temática de sustentabilidade a que a UFRN dedica atenção, sendo inclusive um plano de ação do PLS, é a arborização urbana. A UFRN monitora e atua sobre todos os aspectos que envolvem o sistema arbóreo existente na Universidade, desenvolvendo atividades de produção (coleta e estoque de sementes, produção de mudas etc.), manutenção (podas, transplantios etc.) e apoio no licenciamento ambiental (planos de compensação, planos arbóreos, levantamento florístico etc.).
5. CONCLUSÃO
A captação de recursos torna-se cada vez mais relevante para viabilizar demandas da população e possibilitar investimentos de maior vulto necessários à execução de obras e infraestrutura mais significativas, atualmente com um planejamento e sua concretização a partir de uma concepção de marketing, através de meios e modos de comunicação que permitam conquistar o maior número possível de doadores e apoiadores atuais ou potenciais. A função da captação de recursos nas organizações leva as pessoas, empresas, governos e outros atores a doar voluntariamente recursos financeiros. Há pouca prática e conhecimento por parte das entidades no estabelecimento de relações e parcerias capazes de minimizar custos e esforços. É de extrema importância à empresa conhecer qual o programa de créditos que possibilitará a melhor captação de recursos, diminuição de juros e desenvolvimento de seus projetos para o sucesso da empresa. 
O objetivo é permitir às entidades públicas, aos parlamentares e à sociedade em geral acesso fácil às informações sobre convênios, além de estimular o controle social dos atos do governo, ampliando, assim, sua transparência. Atualmente podemos verificar várias informações por meio da rede mundial de computadores. 
Para o êxito do controle interno no setor governamental é necessário, ainda, superar as dificuldades apontadas e promover os ajustes necessários na estrutura, favorecendo e conscientizando o comprometimento dos administradores públicos com o exercício efetivo da função de controle, em suas áreas de competência efetiva entre o órgão central de controle e o organismo público como um todo. 
O desenvolvimento sustentável é um conceito que corresponde ao desenvolvimento ambiental das sociedades, aliado aos desenvolvimentos econômico e social. O desenvolvimento local é uma saída ética, uma vez que leva em conta aspectos culturais e regionais, considerando a capacidade de carga dos sistemas utilizados para as questões desenvolvimentistas. 
Muitas atitudes devem ser tomadas, se quisermos que a nossa vida continue e mais, que as próximas gerações possam se desenvolver e construir um novo futuro, que possa ser melhor do que esse que até hoje nós trilhamos.
6. REFERÊNCIAS
Livro texto Unip Interativa. Captação e Gerenciamento de Recursos.
Livro texto Unip Interativa. Controle e Auditoria Pública.
Livro texto Unip Interativa. Desenvolvimento Sustentável.
CARMARGO, Fernando Aguiar. Captação de recursos: contexto, principais doadores, financiadores e estratégias. 1ª Edição. Curitiba: Editora Intersaberes, 2019.
WANDERLEY, C. A. N. Auditoria. Rio de Janeiro: Ferreira, 2011
PARDINI, Rubens. Controle e Auditoria Pública, São Paulo: Editora S ol, 2015.
SCHNEIDER, César; MIGUEL, Marcos Portela. Manual da Contabilidade Pública. São Paulo: IOB Folha matic, 2013.
BIDERMAN, Rachel. Et al. Guia de Compras Públicas Sustentáveis. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2011.
https://ufrn.br/institucional/documentos/
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