Buscar

3-MEDORRHINUM

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 115 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 115 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 115 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MEDORRHINUM
O NOSÓDIO
Medorrhinum é o nosódio da blenorragia e um complexo de gonococos, toxinas, elementos orgânicos e celulares do pus, cuja ação, após diluição e dinamização, é mais comple- xa do que o Gonococcinum (somente gonococos).
Foi introduzido há mais ou menos 100 anos pelo Dr. Swan (EUA), o grande pioneiro no uso de nosódios para a preven- ção e cura de doenças. “O lixo mais desprezível, preparado à maneira homeopática, pode não ser somente inócuo, mas o mais puro ouro, aplicado homeopaticamente” (Burnet).
As experiências foram feitas por Swan, Ren Dell, C. H. Allen, Finch, Norton, Frost, Farrington, Cleveland, Laura
Blenorragia: doença sexualmente transmissível, provocada pela bactéria Gram negativa Neisseria gonorrhea. No homem, geralmente caracterizada por uretrite. Na mulher, por corrimento mucoso e nos recém-nascidos por oftalmia gonocócica. Pode ser assintomática. Se não tratada, pode causar infertilidade.
Sin.: Gonorreia; blenorragia ou uretrite gonocócica, etc.
No H: Infecta especialmente a uretra (canal que liga a bexiga ao meio externo)
Na M: infecta o revestimento do colo do útero.
Prática de sexo oral e anal: pode levar o germe para o reto e a garganta.
Nosódio da blenorragia e um complexo de gonococos, toxinas, elementos orgânicos e celulares do pus.
MEDORRHINUM
Infecção gonocócica disseminada (menos comum): causa pequenas manchas vermelhas doloridas na pele, dor e inchaço em grandes articulações, pulsos, cotovelos, joelhos e tornozelos.
Transmissão vertical: da mãe para a criança momento do parto: conjuntivite (oftalmia nenonatal).
Período de incubação: de 24h a até 14 dias após a infecção (Manual MSD).
Nosódio da blenorragia e um complexo de gonococos, toxinas, elementos orgânicos e celulares do pus.
Morgan, Berridge, Wilder, Higgins, Ostrom, Nichols, Peace, Sawyer, Carr, Bigler. Macdonald, na Inglaterra e Noegerath e Lydston, na América, publicaram casos fatais e os efeitos do veneno.
PATOGENESIA EVOLUI EM DUAS FASES
PRIMEIRA FASE: Infecções subagudas tenazes e recidivantes no pólo genital (adultos) e no pólo nasofaríngeo (crianças).
SEGUNDA FASE: Esclerose e deformações de tecidos de sustentação (artroses); escleroses neurológicas (medulares com espasmos convulsivos, cerebrais difusas tipo Alzhei- mer); anemia. (Zissu).
GOTA: Muito utilizado em distúrbios sobre um terreno go- toso. (Zissu).
SISTEMA NERVOSO: Medorrhinum é caracterizado por grandes distúrbios e irritabilidade do sistema nervoso, do centro para a periferia. Suas dores são intoleráveis, tensas, atiradoras, nevrálgicas. Produzem tensão involuntária, a qual não pode ser relaxada, exceto por esforço de vontade volun- tário. Seus nervos são facilmente abalados, são facilmente alarmados com o menor barulho. Seu desassossego é maior ao agarrar as mãos muito apertadas. Seus nervos agitam-se, latejam, tremem e produzem espasmos. É também frio, mes- mo assim, tira as cobertas e quer ser ventilado. Piora com o aquecimento, mesmo quando está muito frio para ser ventila- do. Piora ao ser tocado, como em colapsos. Também piora com umidade, correntes de ar e tempestades. Quanto ao tempo, piora do dia para o anoitecer; piora de manhã e em
noites claras. Seus distúrbios funcionais cobrem um longo período antes da destruição orgânica começar. Sua condição geral melhora na beira da praia e piora no interior de casa.
SINTOMAS DE MEDORRHINUM CONFORME CANDEGABE
Ansiedade como se tivesse chegado o momento final.
Ansiedade de consciência como culpado por crime. (r068).
Choro falando de suas enfermidades. (r004).
Choro quando lhe falam. (r009).
Como em um sonho. (r013).
Desespero por sua recuperação. (r040).
Desespero por sua salvação religiosa. (r030).
Embotamento, pesadez, dificuldade para pensar e compre- ender. (r322).
Escrupuloso por	bagatelas,	consciencioso,	meticuloso. (r055).
Humor alternante. (r075).
Ilusões de pessoas atrás.
Ilusões, pessoas dizem: “vêm...”, olham, assobiam.
Inquietude à noite. (r243).
Medo da escuridão. (r036).
Medo da loucura, de perder a razão. (r067).
Medo de enfermidade eminente. (r065).
Medo, algo vai ocorrer. (r053).
Paranoia.
Pensar em males piora. (r065).
Perda da confiança em si mesmo.
Pressa, urgência. (r106).
Suicídio, disposição ao suicídio. (r093).
Tempo passa demasiado lentamente, parece maior. (r027).
Trabalho mental, aversão ao trabalho mental. (r0140).
Transtornos por antecipação. (r065).
Transtornos por más notícias. (r031).
TEORIA
CRÔNICO. A ação de Medorrhinum é essencialmente crônica. (Zissu).
NOSÓDIO. “O veneno da gonorreia é indubitavelmente um grande remédio, principalmente em intratáveis casos de reu- matismo crônico’.
REMÉDIO de grande poder, de ampla ação, com indicações
muito definidas. (Tyler).
SINTOMAS PRODUZIDOS PELO GERME: Se os sintomas do paciente indicarem esse remédio, ele deverá ser receitado com a mesma confiança que terá em qualquer outro da Matéria Médica, totalmente independente da história sicótica do caso.
CAUSAS DO ADOECIMENTO
 CONTATO SEXUAL GERANDO GONORREIA.
A gonorreia é geralmente adquirida pelo contato sexual. É a infecção da membrana mucosa da uretra e do trato ge- nital, causada pela Neisseria gonorrhoeae, – este é o coco gram-negativo descrito por Neissser em 1879). A contami- nação: conjuntivite gonocócica, lactentes - canal do parto e a vulvovaginite de lactentes ou pré-adolescentes ocorre também pelo contato de toalhas ou roupas de cama com gonococos. PERÍODO DE INCUBAÇÃO: no homem ou na mulher varia de dois a até 14 dias (Manual MSD), mas a pessoa já está doente, após o primeiro minuto do contacto sexual. 
Sintomas: disúria, urgência e frequência urinária associada à secreção uretral mucoide que se transformará em purulenta e profusa. 
Uretrite, comprometimento do ducto de Skene ou das glândulas de Bartholin, salpingites.
‘Caso obstinado de reumatismo poderia ser devido a uma gonorreia latente e Medorrhinum curou. Em muitos casos onde a melhora chega a um certo estágio e então pára, Me- dorrhinum remove a obstrução e o caso progride em direção à cura; isto também em casos onde a gonorreia parecia ser a causa mais improvável’. (Allen); (Tyler). Este caso citado por Allen e Tyler é mais um indicador que as doenças são de origem multifatorial, e necessitam, além do Simillimum, o tratamento com os nosódios ou homeopatias dos miasmas. 
A pessoa nasceu com classificação num Simillimum, mas ao adquirir a gonorreia, houve uma alteração no seu Simillimum, por isto, ela tem se ser tratada com o medicamento de fundo e com o Nosódio. O livro “Doenças Crônicas” de Hahnemann sugere-nos trabalhar sempre com os medicamentos miasmáticos e associados ao simillimum. (Moreno).
CORAÇÃO
Estados cardíacos após infecção estreptocóccica. (Allen).
REUMATISMO CRÔNICO. GOTA
A diferença mais característica é que Medorrhinum apre- senta as dores são piores durante o dia, e com Syphillinum elas são piores à noite. (Nash). (Tyler).
Experimentos com os chamados nosódios com muito bons resultados a partir desse remédio, bem como Syphillinum, em intratáveis casos de reumatismo crônico.
Transtornos crônicos, considerados sem cura na alopatia, mas gerados pela gonorreia. 
Diatése sicótica e acessoriamente estados gotosos crônicos. 
Síndrome de Reiter em conjunção com artrite. (Rad). 
SUPRESSÃO	DA	GONORREIA	OU	BLENORRAGIA POR MÉTODOS ALOPÁTICOS
A blenorragia encontrada nos antecedentes pessoais (hereditários no caso de uma criança), sobretudo se ela foi suprimida ou tratada alopaticamente. Blenorragia tratada com medicamento supressor. (Zissu). (Moreno).
Artigos científicos: Nosódios
Há dois tipos de indicação etiológica: adquirida e herdada. Doenças com antecedentes blenorrágicos, doenças sicóticas, quando há antecedentes pessoais ou hereditários de blenor- ragia; em crianças pálidas, pequenas de tamanho, raquíticos, mentalmente deficientes, com pais que tiveram blenorragia, sicose. 
Efeitos constitucionais da blenorragia mal tratada e suprimida com medicamentos químicos;em afecções crô- nicas femininas (ovarites, salpingites, cistos, fibromas, etc.) (Allen). (Lath). (Vij). (Zissu).
Estados crônicos, a blenorragia antiga, adquirida suprimida alopaticamente, SEUS MAUS EFEITOS PODEM SE MANIFESTAR 40 OU 50 ANOS APÓS A CONTAMINAÇÃO; manifesta-se por transtornos nervosos psíquicos ou sensoriais ou de alterações profundas, orgânicas, medulares, genitais ou cutâneas. (Vannier).
Impotência, não há ereções. Condiloma na glande e pre- púcio. O testículo e o epidídimo estão duros depois de uma blenorragia, e inchados; orquites por supressão de uma ble- norragia; epididimites. (Allen).
Próstata. Prostatite por blenorragia suprimida. Hipertro-
fia de próstata com jato débil. (Allen).
Queimação das solas dos pés. Hering apresenta um caso onde, depois de suprimida a gonorreia, os pés estavam tão sensíveis que o homem tinha que andar de joelhos. (Tyler).
Transtornos reumáticos; após gonorreia suprimida. Go- norreia adquirida por contato sexual que foi suprimida alo- paticamente e os sintomas transmitidos hereditariamente aos seus descendentes. (Allen). (Rad).
Reumatismo originado de blenorragia suprimida e se agrava com os primeiros movimentos e melhora quando os movimentos prosseguem, piora durante as tormentas. Ciática esquerda. (Allen)
Supressão das manifestações externas da gonorreia pa- rece primeiro envolver o funcionamento do sistema nervo- so central e mais tarde ataca o organismo destrutivamente. Sintomas relatados no capítulo dos Mentais são gerados ou pela gonorreia adquirida ou pela hereditária ou ambos. (Moreno).
Transtornos nervosos psíquicos, medulares, genitais gera- dos por blenorragia antiga, adquirida ou hereditária; se manifesta por transtornos nervosos psíquicos ou sensoriais ou de alterações profundas, orgânicas, medulares, genitais ou cutâneas. (Vannier).
TRANSMISSÃO HEREDITÁRIA
ANTECEDENTES SOMÁTICOS pessoais e hereditários mostram a extrema frequência que eles têm, por diversas ra- zões, fraco equilíbrio dos pais, desentendimento conjugal, precariedade sócio-econômica e uma ambivalência educativa sem referências estáveis. 
Têm como consequências um sentimento precoce de mal-estar; a convicção de ser “incômodo”, temor de ser rejeitado, às vezes, após ameaças paternas de ser “mandado embora”. Daí os distúrbios do sono e as ilusões; um sentimento de “ser demais, aqui e agora”, daí a fuga para frente; uma dificuldade para construir sua identidade, com as angústias de despersonalização. (Barb).
Doenças do coração. Fatores genéticos herdados. Histó- ria médica de problemas cardíacos na juventude em ances- trais. (Allen). (Rad).
SEXTETO DE MEDORRHINUM
O sexteto de Thuya é a hipertrofia, minusvalia, culpa, te- mor, a irascibilidade e grande debilidade da memória. (Cand).
BIÓTIPOS
Adulto. Indivíduo muito agitado, notadamente movimento de tremor nas pernas e os pés; fazendo tudo apressadamente, mas não terminando nada. (Zissu).
Brigão frequentemente, duro de se lidar. Temperamento violento ou pode ser tímido e acanhado. (Rad).
Inteligente, muito - nota 10.
Pele brilhante e oleosa. (Allen).
KEYNOTE
KEYNOTE
ENERGÉTICOS
CABELOS
Ressecamento e eletricidade dos cabelos; eles não ficam
escovados. (Allen).
PERNAS. TREMORES CONSTANTES DAS PERNAS.
. Chega a incomodar pessoas próximas. Intensa inquietude nas pernas e pés, que o obriga a movê-los constantemente. Dor nos pés, não pode descansar tranquilo. 
Observe. Fácil de ser observado para o iniciante em Terapêutica homeopática. Indicado o Medorrinhum e o tremor das pernas desaparece em poucos dias. (Vannier). (Zissu). (Allen).
Tremores por todo o corpo, intenso nervosismo e exaustão profunda. (Allen).
Ardência terrível nas pernas e braços durante uma tormen- ta elétrica. (Allen).
SENSAÇÃO
Sensação de que o tempo passa muito lentamente. (Brun).
Sensação de que uma mão acaricia suavemente a cabeça , da frente para trás. (Hah).
ANIMAIS
Excessivo amor aos animais ou os maltrata. (Rad).
ANÃO
Crianças pálidas, raquíticas; anã, é impedida de crescer (Bar-c); mentalmente estúpida e fraca, filhas de pais que tiveram a gonorreia suprimida, quando jovens. 
Para crianças com nanismo, além do Medorrhinum, indica-se Bambu-açu CH12. (Moreno).
MENSTRUAÇÃO
Intensa cólica menstrual, causando puxação para os joe- lhos, com terríveis dores como se fossem de parto, com pres- são dos pés para suportar, como no parto. (Allen).
PELE
Pele fria e úmida com manchas amareladas sobre as mãos. (Zissu).
UNHAS
Rói unhas. (Allen).
SINTOMAS DE ALTA HIERARQUIA
Sobressalto por ruído. (r057).
ALTERNÂNCIA. BIPOLARIDADE ALTERNÂNCIA
Agressivo e duro, centrado em si mesmo, e outras vezes grande sensibilidade. (Allen).
•
Apresentam mal para os outros. Representam-se de uma
maneira diferente do que eles realmente são (Thuj). (Allen).
•
Caprichoso, trabalha muito bem por um curto período, de-pois malogra. (Allen).
EXCITAÇÃO E DEPRESSÃO
Depressão: piora de manhã, com sensação de enfraqueci- mento moral e físico, aborrecimento e tristeza. (Zissu).
Mistura de excitação e de depressão: a depressão é mais marcada de manhã; a excitação cresce a partir da tarde e vai num crescente até alta noite. Aborrecido e triste de manhã e durante o dia; menos moroso ao anoitecer, alegre e excitado
à noite. (Zissu).
LATERALIDADE
Esquerda. (Vannier). ( Allen).
FASES ETÁRIAS RECÉM-NASCIDOS. LACTENTE. BEBÊS
Pequeno. Reduzido na altura e volume, um reflexo leve- mente amarelo sobre a pele que, mesmo nova, não tem clare- za. Esta criança hipotrófica, – hipotrofia. estado ou processo de crescimento ou desenvolvimento subnormal do ser vivo,
– produz um efeito curioso nos braços de uma mãe normal- mente de forte corpulenta; o bebê nasceu medroso e seu peso permanece baixo. Mas, se o orgulho materno não pode exibir as bochechas arredondadas e brilhantes de seu bebê, este orgulho pode ser exercido pela voracidade impaciente e pela esperteza e vivacidade de suas reações. Vivacidade é um
eufemismo, pois frequentemente o pequeno Medorrhinum é um agitado, sobressaltado pelo menor ruído, gritando, pe- dalando no seu berço. É tão ávido como o pequeno Sulphur, tão impaciente quanto o pequeno Lycopodium, esse menini- nho ganha de Chamomilla na agitação. (Barb). (Houaiss).
BEBÊ
O bebê de Medorrhinum, ao contrário do bebê Thuja, é pequeno, pálido, raquítico, anêmico, fraco e frágil. Baixo desenvolvimento físico e mental, que progride com lentidão, oferecendo um quadro semelhante ao de Baryta carbonica. (Cand).
Cabeça grande, rosto suado, calorento: transpira na cabeça durante o sono. Afetado de catarros nasais frequentes, crôni- cos com adenopatias, branco-amarelados, fezes quentes, eri- tema perineal escoriante, assaduras, inquieto, ansioso, tími-
do. Medo do escuro (terror noturno).
HUMOR: Mau humor de dia e, de noite, está alegre e quer brincar.
O bebê Medorrhinum nos impressiona mais pelo seu as- pecto somático que por seu comportamento psíquico. Dorme em posição de prece maometana. A cabeça grande, a posi- ção genupeitoral, os catarros nasais e conjuntivais, a cara pálida amarelenta com um tom mais intenso na fronte mar- ginalizando o couro cabeludo, o rosto com suor, o eritema perineal escoriante definem claramente a imagem conhecida do medicamento. 
Os antecedentes sicóticos paternos, sejam ou não blenorrágicos, completam o quadro a nível somático. Mentalmente, é a inquietude a característica principal. É uma criança revoltada, insegura, em permanente atividade, difícil de aceitar ordens ou padrões de conduta, que se con- verte num “L’enfant terrible”. Sua permanente inquietude o põe de mau humor, sobretudo
nas horas do dia relativas à agravação do medicamento: desde a saída do sol até o crepúsculo, inverso de Syphillinum. Ao inverso, durante a noite, a criança está contente e alvoroçada, querendo brincar. Sua minusvalia primária se expressa na timidez e a culpa começa a projetar-se em seus temores (temor de escuro). Timidez, inquietude e temor noturno traduzema primeira característica mental desta criança pouco desenvolvida e de progresso lento, tanto mental como fisicamente, muito semelhante à Baryta carbonica. (Cand).
Crianças pálidas, pequenas de tamanho, raquíticas, cresci- mento físico lento (Bar-c), fracas; e por vezes, retardo mental, mentalmente embotadas e deficientes, sujas, colocam tudo na boca, dormem em posição genupeitoral e tiveram pais que contraíram blenorragia suprimida pela alopatia. Subdesen-
volvido - oligofrênico. (Lath). (Vij). (Min). (Allen). (Zissu).
INFÂNCIA
ALEGRE,	inquieto,	semelhante	a	Puls	por	reagir	ao	calor. (Min).
CALORENTAS que andam descalças, têm calor principal- mente nos pés, descobrem os pés quando dormem, brincam à noite, muito inquietas, alegres, se confundem com Pulsa- tilla; os dois choram muito. Muito sensível, melhoram à bei- ra do mar.
CHORO. Pranto, humor chorão. (r244). DENTES. Canto dos dentes como uma serra.
ESQUELÉTICO: Tendência ao marasmo. Coloração doentia da pele. Falta de apetite. (Rad).
EXTREMIDADES
Calor nos pés. (r070).
Descobrir pés. (r013).
GENITAIS
MASTURBAÇÃO precoce. (Rad).
PERÍNEO vermelho vivo, em toda região da fralda, não ape- nas manchas, mas tudo avermelhado; pele inflamada, mas intacta. (Rad).
MENTAL
Acalmado na hora de deitar, sujeito a temores que o fazem gritar. Os temores de Medorrhinum se produzem no início do adormecimento, na fase I do sono lento, devido a representa- ções visuais estranhas, pavorosas, deformadas, caracterís- ticas desse medicamento e de seu modo de funcionamento mental. Não são os terrores noturnos que aparecem no fim da primeira hora de sono, na fase IV do sono lento. (Barb).
Com as outras crianças, ele desenvolve a mesma agitação, a mesma falta de perseverança, como se a satisfação de qual-
quer atividade esgotasse rapidamente. (Barb).
Embotamento, pesadez, dificuldade para pensar e compre- ender. (r322). Imbecilidade. (r135).
Seus professores o acham simultaneamente “nervoso e mole”, “agitado e indolente”, “impaciente e molenga”. Acorda pouco disposto, emburrado, respirando mal, as narinas repletas, o cérebro mal oxigenado, os pensamentos ainda difu- sos. Ele brinca, mas o tédio chega logo, vem perguntar se a hora da refeição se aproxima, espalha seus brinquedos, resmunga e se impacienta. (Barb).
MOVIMENTO
Menino ou menina exprime-se no consultório: vai e vem, senta-se e levanta-se, amassa as revistas, esfrega os pés rit- micamente sobre o tapete, pede para ir ao banheiro, tosse de maneira rasgante. Em resumo, procura preencher da sua maneira um tempo que lhe parece demorado. É esse comporta-
mento que os pais reclamam: a criança não para quieta, ela quer sempre mudar de jogo, uma outra atividade. Dificulda- des com a noção de tempo: rapidamente cansado de qualquer ação, impaciente em passar a uma outra. O tempo real passa demasiado lentamente e não se encontra na exata medida de seu ritmo interior. (Barb).
BIÓTIPO. Pálido, com uma pele um pouco insana, o rosto um pouco enrugado, apresenta frequentemente a pequena ponta do nariz curta e engraçada, avermelhada por esfregar e pelos frequentes resfriados. (Barb).
SONO. Posição genupeitoral. (r009). Posição sobre abdome. (r030). Dorme ajoelhada para baixo em posição de prece ma- ometana, com a cara afundada no travesseiro. Essa posição alivia alguns de seus sintomas (dispneia, gastralgias, tosse, etc.). Posição genupeitoral até 2 anos é normal, se persistir
tir por mais anos, é indicador de simillimum Med. 
Agravam deitados do lado esquerdo, assim como todos os venenos de víboras, principalmente patologias do coração. Ex.: Bothrops, Lach. (Min). (Vij). (Rad). (Lath). (Zissu).
TÍMIDO e acanhado. (Rad).
IDADE ESCOLAR
DESAVANTAJADO pela sua instabilidade característica: ins- tabilidade psíquica – agitado, senta mal, fica de pé, circula na classe; instabilidade intelectual – não fixa a atenção, er- ros de ortografia, precipitado, apressado em chegar ao fim da tarefa, pula as linhas e as sílabas, engole as palavras ao falar rápido demais. (Barb).
PRESSA. Possui uma necessidade interior de engolir o tempo, de ser “mais tarde”. Evoca o conto de Grimm, onde uma criança, mordida pela curiosidade, desenrolava tão rapidamente o
 fio de ouro da bobina da vida, lhe confiada por um mágico, que, na sua saciedade do passado e sua impaciência do futuro, ela chegou rapidamente à velhice. A criança Me- dorrhinum tem esta fuga para frente no tempo. (Barb).
CRIANÇAS
Dorme ajoelhada para baixo, com a cara afundada no tra- vesseiro, em posição de prece maometana, posição esta que alivia alguns de seus sintomas como: dispneia, dores de es- tômago, tosse, etc. Até 2 anos, isto é normal, se persistir por mais anos, é sintoma adoecedor. (Allen).
Ama os animais ou os maltrata. (Allen).
Asma especialmente em crianças, piora pelo frio, melhora na borda do mar, durante o ataque pedem que o abanem, e a dispneia se alivia somente deitado sobre o ventre ou sobre o rosto e sacando a língua ou sobre os joelhos e cotovelos, ou ajoelhado. Tuberculose pulmonar aguda. (Allen).
Criança coloca tudo na boca. (Zissu).
Crianças calorentas, que andam descalças, têm calor prin- cipalmente nos pés, descobrem os pés quando dormem, brin- cam à noite, muito inquietas, alegres. Muito sensíveis, me- lhoram à beira do mar. Canto dos dentes como uma serra. Agravam deitados do lado esquerdo.
•
•
Embotamento em crianças. (r018). Inquietude em crianças. (r019). Pequenas, raquíticas, por vezes retardadas, sujas, colocam tudo na boca. (Zissu).
CRIANÇAS TÊM 2 BIÓTIPOS
A) O subdesenvolvido - oligofrênico, – embotamento, pesa- dez, dificuldade para pensar e compreender, deficiência do desenvolvimento mental, congênita ou adquirida em idade precoce, que abrange toda a personalidade, comprometendo sobretudo o comportamento intelectual.
B) O muito inteligente - nota 10, neste caso, e alegre, inquie- to, semelhante a Puls por reagir ao calor.
Com as outras crianças, ele desenvolve a mesma agitação, a mesma falta de perseverança, como se a satisfação de qualquer atividade esgotasse rapidamente. Acalmado na hora de deitar, ainda está sujeito a temores que o fazem gritar. 
Frequentemente brigão, duro de se lidar. Temperamento violento. (Allen).
Tímido e acanhado. (Allen).
ADOLESCENTE
PUBERDADE, sob o aspecto físico:
a menina logo vê suceder aos seus anteriores distúrbios (enu- rese rebelde com urina amoniacal), regras dolorosas, abundantes, escuras, com coágulos, durante as quais se queixa de nervosismo, de prurido vulvar e de frio nos seios com nevralgias nos mamilos.
o rapaz, a adolescência lhe traz bastante preocupação: ele se preocupa com sua normalidade sexual, o acne juvenil aumenta o aspecto insano e sujo do seu rosto, sua altura lhe parece insuficiente, ele se sente humilhado e pensa constantemente nas consequências deploráveis de seu futuro.
Começa umexercício para crescer, mas é impaciente demais, muito pouco perseverante para obter qualquer vantagem e abandona a prática. (Barb).
Ausência de motivação concreta a sua precipitação e dese- jo de realização. Ir tão rápido, agitar tanto para nada! 
É que toda pausa, toda solidão, toda espera o angustia, porque ela é vivida como um tempo morto... que é preciso ser preenchida de movimento para ser acalmada. 
Caso contrário, é um insuportável sentimento de vazio interior, podendo ir até uma forma de angústia de despersonalização com uma impressão de irrealidade de sua existência ou um sentimento de estar cortado do mundo. (Barb).
Imaturidade ligada à sua instabilidade, é facilmente in- fluenciável e no seu movimento de escapar para frente, age sem pensar, foge, inicia assim uma carreira de psicopata desequilibrado.
Muitos jovens homossexuais (que veiculam mais que os outros o contágio blenorrágico) correspondem ao quadro psicopatológico de Medorrhinum. (Barb).
Psiquicamente,	a	ansiedade	subjacente	desde	a	infância aumenta com preocupações de todos os tipos, sempre cen- tralizadas na preocupaçãode ir mais rápido, de fazer outra coisa, com incapacidade em ficar sozinho. (Barb). 
Mas o que se manifesta nesta psicologia juvenil é a ausência de motivação concreta, a sua precipitação e desejo de realização. 
IMAGENS DOS PAIS: Tanto temidas quanto inconsistentes, não trouxeram nem segurança afetiva nem modelo identifi- catório, permitindo o acesso à autonomia. (Barb).
ADULTO
Antecipação impaciente e ansiosa do futuro do indivíduo Medorrhinum, ávido do tempo futuro e desperdiçador do tempo presente, podendo se exprimir por uma projeção inconsciente com sonhos premonitórios ou pressentimentos súbitos. (Barb).
Distúrbios da linguagem e acometimento da memória de aquisição, está se deteriorando cada vez mais com os anos. (Barb).
ESTABILIDADE: Dificuldade para manter um estado neutro
e estável. (Rad).
EXCESSO: Tudo é tomado para o excesso. (Rad). EXTREMOS: Em patologia em todos os três graus. (Rad).
Indivíduo muito agitado, notadamente as pernas e os pés; fazendo tudo apressadamente, mas não terminando nada. Grande apetite alimentar e grande apetite sexual. Apresen- ta uma pele fria e úmida com manchas amareladas sobre as mãos. (Zissu).
Eeste nosódio produz um controle melhor de seus impulsos de fuga para frente; um desaperto progressivo de seus temores obsessivos e a possibilidade de “esperar”. (Barb).
Sinais contraditórios e cambiantes (agitação, instabilidade, versatilidade, mas também astenia, abulia, angústia, desgos- to de viver), evidenciando um mal-estar radical em algumas
organizações mentais obsessivas onde se encontram a noção de dificuldades identificatórias e a problemática do tempo. (Barb).
Síndrome do vazio de ser por ausência de sentido dado à vida. (Barb).
Sintomas físicos (cutâneos, digestivos, ginecológicos) e (cansaço ao acordar, maior que no fim do dia, melhoria à beira-mar, agitação irritável, dificuldade de memória, distúr- bios do sono) e pela noção etiológica. (Barb).
SINTOMAS CURATIVOS
Tranquilo. Paciente. Equilibrado. Lúcido. Realiza as tarefas no tempo adequado. Vive nas condições reais.
MIASMAS
PSORA
Ansiedade e culpa de consciência (como se tivesse come- tido um crime, um pecado imperdoável, estava indo para o inferno), com a sensação de estar condenado; se desespera por sua salvação religiosa (ansiedade por sua salvação reli- giosa), está cheio de remorsos.
SICOSE
Afecções sicóticas crônicas e inveteradas do SNC e sim- pático que Psorinum mantém com inveteradas afecções da pele e das membranas mucosas. (Allen).
Ansiedade de consciência expressa em Medorrhinum como em Thuja é o reclamo da consciência moral ante a perversão instintiva, porém, a minusvalia tuberculínica resolverá seu conflito no temor.
Antecipado,	meticuloso,	medo	de	empreender,	pospõe, adia tudo para o dia seguinte, ególatra, egoísta.
•
Asma. Esterilidade. Hemicranias. Hipertrofia da próstata. 
CÂNCER
Confiança. Falta de confiança em si a faz viver com anteci- pação os acontecimentos e com grande inquietude. Sintomas sicóticos com que tenta calar a sua falta de confiança são: a egolatria, o egoísmo e a obsessividade.
•
Convém particularmente aos estados Sicóticos e aos esta-
dos Cancerínicos. (Vannier).
•
Egolatria. Egoísmo: ele se torna um grande minucioso por
trivialidades, em detalhes.
•
•
Ilusões. Transtornos de percepção do tempo.
Medo de empreender (trabalhar, começa e não termina as
tarefas).
Impotência. (Vannier). 
Memória. Transtornos de memória.
Mulheres. Com ovaritis crônica, salpingitis, celulites pél- vicas, fibroides, cistos, e outros tumores do útero e ovários, especialmente se os sintomas apontam ser malignos, com ou sem origem sicótica.
Raciocínio. Quando está sicótico, o embotamento se vê com apuro, precipitação, inquietude, impaciência, começa muitas tarefas sem terminar nenhuma. Se predomina a sífilis, não será o embotamento o principal sintoma e sim a sensa- ção de irrealidade, como se estivesse vivendo um sonho, os objetos familiares agora lhe resultam estranhos, de pensar com dificuldade, resulta um vazio de pensamentos. (Bronf).
Reumatismo: Insuficiência hepática. Urticária. (Vannier).
Scirrhus, carcinoma desenvolvimento, quando os sintomas correspondem e a histó- ria de sicose pode construída.
Sexualidade. Exaltação da instintividade erótico-agressiva condicionada pela sicose, emerge sobre um fundo tuberculí- nico. E é justamente essa impregnação tuberculínica que pro- voca um “minus” em Medorrhinum, prevalecendo uma ativi- dade destrutiva sobre a hipertrofia. Esta minusvalia, chave de sua indefesa ante o mundo circunstancial, decreta a necessi- dade compulsiva de reprimir a agressividade, adequando-a a um comportamento integrativo para a qual não está harmo- nicamente preparado. (Cand). Profusão, extrovertido, impul- sivo, hiperexcitado, agressivo, vigoroso, alto desejo sexual. (Allen).
Verrugas, noevus, nevus, tumores, crescimentos de qual- quer espécie. (Allen). (Rad).
•
Tipo sicótico. Suprimido, tímido, reservado, perda do poder
mental e emocional, ausência mental, esquecimento. (Allen).
LUETISMO
Sinais sifilíticos: cor de cobre que permanece depois das erupções, tornam amareladas e amarronzadas e separadas como escamas, deixando a pele clara e livre.
•
•
Abandônico.
Ansiedade de consciência a leva a tentar suicídio com arma
de fogo ou atirando-se de uma janela. Vive esta falta de con- fiança com: cansaço da vida, indisposição para o trabalho. Está cansado de viver, indiferente a tudo e se suicida.
Confiança: Falta de confiança em si mesmo (com sensação de impotência). Compensa com falta de confiança, obsessi- vidade, egoísmo e egolatria.
Medos.
Misantropia.
Suicídio: disposição e medo de se suicidar-se. O miasma sifilítico que predomina, sente indiferença por tudo, com de- sejos e medo de cometer suicídio. (Bronf).
Tristeza: melancolia.
TUBERCULINISMO
Enfraquecimento tuberculoso; grande depressão geral de vitalidade.
Tuberculose: é a impregnação tuberculínica que provoca um “minus” em Medorrhinum, prevalecendo uma atividade destrutiva sobre a hipertrofia. 
SENSAÇÕES ENERGÉTICAS AGRAVAÇÕES. PIORAS
Durante o dia e sobretudo pela manhã, pelo calor, na mon- tanha e por pensar. (Vannier).
Piora durante o dia (o oposto de Syphillinum), desde o ama- nhecer ao ocaso, e vai melhorando após o anoitecer; piora antes das tormentas; piora pensando em seus males. (Allen). 
Logo no início da primeira chuva, após um longo período de seca, há muitos acidentes de trânsito em Belo Horizonte. (Moreno).
ALIMENTÍCIOS E BEBIDAS
Aversão: beringela, alimento pegajoso, feijão e ervilha. (Allen).
Desejo de doces, de salgados, de sal, alimentos gorduro- sos, ácidos, coisas azedas, peixe, carne, bebidas frias, gelo, frutas ácidas (verde) e laranjas. (Allen). (Tyler).
Desejo insaciável de bebidas alcoólicas para se animar, de- sejo de licor, que antes odiava, desejo de cerveja. (Vannier). (Zissu). (Tyler).
APETITE
Apetite alimentar grande. Vorazmente faminto, imediata- mente depois de comer; ou absoluta perda de apetite. (Allen). (Zissu). (Tyler).
CALOR
Sensação de calor queimante: ao longo da espinha dor- sal, das mãos e dos pés (que descobre e necessita de aeração), do peito. (Zissu).
FEBRE
Febre alta e sensação dolorida, com aumento de gânglios linfáticos por todo o corpo. (Allen).
GENERALIDADES
Excreções profusas, irritantes, pruriginosas, de odor de sal- moura. (Zissu).
MELHORAS
Melhora à noite, ao anoitecer. “Boêmio” (a excitação do- mina a depressão). (Allen).
•
Melhora na borda do mar; por tempo úmido. (Zissu). (Al-
len).
•
Posição. Estando deitado sobre o ventre e por tempo úmi-
do. (Vannier).
SEDE
Sede constante. Extremamente sedento; mesmo em sonhos, ele está bebendo. Chega a sonhar que está bebendo. (Allen). (Tyler).
SENSIBILIDADE. SOBRESSALTO
Hipersensível ao toquem (tem aversão), os ruídos (o so- bressaltam), às más notícias (produzem transtornos). (Allen).
Sobressalta por tudo, as notícias parecem tocar seu cora- ção antes de ouvi-las. (He,32).
•
Umapalavra ou um olhar que parecesse rude a coloca
em desespero por horas. (He,36).
“Medorrhinum é o tipo sensível” ao nível psicopatológico que pode apresentar: instabilidade de pensamento, do humor e dos comportamentos, com tendência a avançar no tempo e fuga
para frente; agitação precipitada e impaciente, falsa atividade com distúrbios evidentes da atenção, da concentração e da me- mória de aquisição; excitabilidade ansiosa desenvolvendo-se durante o dia uma astenia e tristeza irritável ao despertar, que melhora no fim da tarde até a hiperexcitação no sono. (Barb).
SINTOMAS GEOGRÁFICOS
LITORAL
Melhora no litoral, quando se desloca para a praia, me- lhora na orla marítima (todos seus sofrimentos melhoram e desaparecem); à noite. É reconhecido como sendo a grande característica desta substância. Melhora pelo mar, não apenas o adora, mas piora por ele em tempo prolongado. Neuralgias agudas erráticas, com início e fim bruscos, melhoradas pelo tempo úmido e na orla do mar. Homem de 60 anos, que se queixava de medo da morte; piora quando sozinho; piora à noite; 
UMIDADE. FRIO. TEMPESTADES: dores articulares com rigidez e debilidade, agravação pelo tempo frio e úmido e durante uma tempestade (antes da tempestade = Rhod). (Vannier).
e reumatismo que sumia completamente no litoral. (Zissu). (Allen). (Tyler). (Lath). (Vij). (Tyler).
Mulher de 38 anos: úlcera duodenal com os sintomas ha- bituais; todos os sintomas digestivos melhoraram no litoral. Mulher de 40 anos, emagrecida, com coceira no couro ca- beludo e queda de cabelo. Ela sempre melhorava no litoral. (Tyler).
Um senhor de 40 anos, vivendo muito infeliz com a sua es- posa, relatou: quando iam para a casa de praia, ao se apro- ximar do mar, sentindo e respirando o ar marinho, passava a sentir-se outra pessoa, feliz, exultante, alegre. (Moreno). 
Melhor em tempo úmido. (Caust, Nux-v). Piora com a luz do dia até o pôr-do-sol (inverso de Syphillinum). (Tyler).
Neuralgias agudas, erráticas, aparecem e desaparecem bruscamente, piorando durante o dia, sobretudo de manhã, melhora pelo tempo úmido e no bordo do mar. (Vannier).
POSIÇÃO
Deitando-se sobre o estômago, melhora deitado sobre o abdome; inclinado para trás. (Allen).
•
Posição: genupeitoral (posição com os joelhos no peito).
(Allen).
TOSSE
Tosse melhora deitado sobre o abdome. (Allen).
Tosse seca, incessante, violenta; dolorosa, como se a mem- brana mucosa fosse arrancada da laringe; profunda, caver- nosa, como se estivesse tossindo dentro de um barril; piora durante a madrugada, por doces, deitando-se; melhora por deitar-se sobre o estômago. (Allen).
SINTOMAS ENERGÉTICOS ABDOME
POSIÇÃO
Melhora deitado sobre o abdome. (Allen). FÍGADO
Dores terríveis no fígado. Dor apertada no fígado e no baço. (Tyler).
RINS
Palpitação e batidas na região da cápsula supra-renal; do- res repuxantes e relaxantes; como se causado por insetos com garras, frios como gelo. (Tyler).
ÂNUS. RETO.
Escorrimentos, gotejamento de umidade no ânus com odor fétido de salmoura de peixe. (Caust, Hep). (Allen)
•
 Dores agudas, pontadas (picantes), como produzidas poragulhas no reto (Ign). (Vannier).
Constipação, melhora recostando-se para trás. (Allen).
BEXIGA
Cistite recorrente. (Allen).
BOCA
Boca muito dolorida; úlceras na língua e na boca, como bolhas. (Tyler).
•
•
Gengivas pálidas. Lábios pálidos. (Tyler).
Gosto de cobre; língua com uma camada. Língua empo-
lada; vesículas na superfície interna dos lábios e bochechas; pele descamando em pedaços. (Tyler).
•
•
Herpes nos lábios. (Allen).
Língua. Em doenças nervosas: tremores, língua trêmula,
dormência, perda de força. (Tyler).
CABEÇA
Cefaleias frontais com náuseas e sensação de uma venda apertada ao redor da fronte, agravação por inclinar a cabeça para frente. A cabeça parece pesada e atirada para trás. He- micranias que melhoram no bordo do mar. (Vannier).
Dor de cabeça e diarreia pelo chocalhar do carro. (Allen).
Enxaqueca. Dor de cabeça e enxaqueca, por debilidade, esforço mental ou físico, melhora ao bordo do mar. (Zissu). (Allen).
Intensa dor ardente no cérebro, piora no cerebelo; irradia-
-se para baixo, pela coluna. Sente a cabeça pesada e repuxa- da para trás. (Allen).
Vertigem depois de haver dormido. Afunda a cabeça no travesseiro ou joga para trás ou a move de lado a lado para acalmar a dor. (Allen).
Vertigem que se agrava por agachar-se, pelo movimento e melhora estando deitado (o contrário de Conium). (Vannier).
COSTAS
Dores lombares queimantes, com rigidez, piora de manhã. Calor queimante ao redor das costas, como um carvão em brasa. (Tyler). (Zissu).
COLUNA
Coluna vertebral sensível e machucada, dores ao tato, so- bretudo nas vértebras lombares (vértebras dorsais = Chin-s).
Dor nas costas entre os omoplatas; toda a coluna vertebral é dolorida ao toque (Chin-s). (Allen).
Intenso calor ardente, que se inicia na nuca e se estende para baixo pela coluna vertebral, com uma rigidez, piora ao se estirar. (Allen).
Sensação de rigidez e contração; estende-se para baixo, por toda a extensão da coluna. (Allen).
Vértebras lombares doloridas e sensíveis ao toque. (Allen).
DENTES
Dentes frágeis, amarelados, com bordos friáveis; facilmen- te cariados. Língua saburrosa, esbranquiçada na base, com aftas. Faringe dolorosa com aftas, cheia de mucosidades es- pessas e cinzas, retronasais (Hydr). (Vannier).
ESTÔMAGO
Alfinetes. Sensação na boca do estômago, como uma car- teira de alfinetes, que pareciam forçar através da carne, fazendo-a levantar, dobrar-se e gritar; os alfinetes parecem vir de todos os lados. (Tyler).
Ânsia de vômito violenta e vômito por 48 horas, primeiro muito claro, por fim, como borra de café, com intensa dor de cabeça, grande desespero e sensação de morte iminente; du- rante o paroxismo, estava constantemente rezando. (Tyler).
Dor piora às 2h (Kali-c), melhora posição joelho-cotovelo. Gastrite. Úlceras. (Allen).
•
Eructos ineficazes e incompletos. Gastralgias, mais às 2h
da madrugada, que melhoram depois de comer. (Allen).
Fome voraz, mesmo após alimentar-se, imediatamente de- pois de haver comido (Cina, Lyc, Psor). (Vannier). (Zissu). (Allen).
Náuseas, eructações, soluço. Cãibras no estômago, como por ar. Cãibras no estômago que obrigam a descansar deita- do sobre o ventre ou de levantar os joelhos sobre o abdômen. (Vannier). (Tyler).
Vômito de muco grosso e bile; geralmente sem náusea. (Tyler).
EXTREMIDADES
SUPERIORES. INFERIORES
Sente calor nas mãos e ardência nos pés, necessita desco- brir as mãos e os pés ou abaná-los. (Allen).
Perda quase total de impulso nervoso nas pernas e braços; exausto ao menor esforço. Rigidez dolorosa de todas as jun- tas do corpo. (Allen).
SUPERIORES
Reumatismo na parte superior do ombro e braço; as dores se estendem até os dedos, melhora ao movimento (lado direi- to = Sang; esquerdo = Ferr). (Allen).
MÃOS
Manchas amareladas sobre as mãos. Verrugas pequenas, pediculadas e pontiagudas. (Zissu).
INFERIORES DEDOS
Artritismo. Deformidade das juntas dos dedos; nós dos dedos aumentados, intumescidos; inchaço e rigidez doloro- sa dos tornozelos; grande sensibilidade nos calcanhares e de- dos dos pés; inchaço em todas as juntas, intumescidas como tumores. (Allen).
•
•
Dedos frios e os pés quentes. (Allen).
Dor	no	vértice	da	escápula,	–	anteriormente	denomina-
da omoplata, osso triangular, situado na face póstero-lateral com a clavícula e com o úmero, compondo a articulação do ombro, – que se agrava pelo movimento e se estende aos de- dos. Deformação dolorosa das articulações dos dedos com rigidez. (Vannier). (Aurélio).
PERNAS
Ao andar, os tornozelos se torcem facilmente (Carb-an,
Led). (Allen).
Dor nas pernas, dos quadris aos joelhos; somente quando caminha. (Allen).
Frialdade	nas	pernas	e	nos	pés;	nas	mãos	e	antebraços. (Allen).
•
•
Inchaço de tornozelos. (Allen).
Inquietude de membros inferiores na cama (Rhus-t, Zinc).
Sensação dolorida nas pernas, com incapacidade de mantê-
-las quietas na cama, piora quando desiste de seautocontro- lar, ao se relaxar, ao tentar dormir. (Allen).
Membros inferiores doem durante toda a madrugada, im- pedindo o sono. (Allen).
Sensação repuxante e contrativa nos tendões da perna e tornozelos; cãibras nas panturrilhas e solas dos pés (Cupr). (Allen).
Sensibilidade marcada dos calcanhares (Ant-c, Lyc). Ardor das mãos e dos pés que obriga a descobri-los (Lach, Phos, Sulph). (Vannier).
SACRO
Dor no sacro, cóccix e parte posterior dos quadris, percor- rendo os membros inferiores. (Allen).
PÉS
Peso nas pernas, sente-as como chumbo; caminha com muita dificuldade; após, as pernas estão pesadas; as pernas cedem. (Allen).
Pés ardentes de Sulphur e a agitação das pernas e pés de
Zincum são ambos encontrados ao mesmo tempo em Medor-
rhinum. (Allen).
Pés quentes, descobre-os (Fl-ac, Puls, Sulph), anda des- calço. (Allen).
Sola dos pés. Medorrhinum, Sulphur, Pulsatilla e Chamo- milla, para solas dos pés queimantes, que são empurradas para fora da cama à noite. (Tyler).
Solas dos pés sensíveis (Kali-c). (Allen).
FEZES
Constipação com fezes argilosas. Aderentes, difíceis de expulsar (Alum). (Zissu). (Vannier).
Constipação, constrição e inércia dos intestinos, com fezes como bolinhas. Umidade anal com odor muito fétido, de sal- moura. (Allen).
Diarreia depois da supressão de uma blenorragia. Diarreias infantis. (Allen).
Evacuações tenazes, argilosas, lentas, não conseguem for- çar por causa de uma sensação de prolapso no reto (Alum). (Allen).
Exsudação úmida do ânus, fétida como peixe em salmou- ra. (Tyler).
•
Fezes	dolorosas	seguidas	de	umedecimento	anal	fétido. (Zissu).
Hemorroidas. Dolorosos ataques de hemorroidas sem san- gramentos; inchaço quente no lado esquerdo do ânus. (Tyler).
Inclinar. Não pode defecar se não inclinar-se muito para trás (ficar em pé = Caust). Evacuação muito dolorosa, como se existisse uma massa na superfície posterior do esfíncter, como se houvesse um caroço na superfície posterior do esfíncter; tão doloroso que causa lacrimejamento. As defecaçõessão de tal maneira dolorosas que arrancam lágri- mas. 
Dores agudas, como agulhas, no reto. (Vannier). (Al- len). (Tyler). (Zissu).
Tenesmo retal estendido à bexiga ou enquanto urina. (Al- len).
FÍGADO
Dores muito vivas junto ao fígado, que irradiam à escápu- la direita com náuseas e vômitos. Evacuações diarreicas, es- branquiçadas e fétidas. Dores que se estendem ao baço. (Van- nier).
GARGANTA. LARINGE
Contínuo limpar de garganta. (Allen).
Dispneia e sensação de constrição; pode inspirar com faci- lidade, mas sem forças para expirar. (Allen).
Espasmo da glote, – abertura, em forma de pequena lín- gua, existente na laringe, entre as bordas livres das cordas vocais inferiores – , ar expelido com dificuldade, mas inala- do com facilidade. (Tyler). (Aurélio).
Garganta constantemente cheia de muco espesso, cinzento ou sanguinolento, vindo das coanas posteriores, – cada um dos orifícios posteriores das fossas nasais. (Allen). (Aurélio).
•
•
Inflamação, amigdalite, melhora no mar. (Allen).
Sensação de ter pegado um forte resfriado, com sensação
dolorida e aflitiva nos ossos; garganta dolorida e inchada, impossível deglutir alimentos líquidos ou sólidos (Merc). (Allen).
Sensação dolorida na laringe como se estivesse ulcerada. (Allen).
GENERALIDADES
ARTRITE
Síndrome de Reiter em conjunção com artrite. (Allen). CÂNCER
Para carcinomas de desenvolvimento agudo ou crônico, quando os sintomas correspondem e uma história de Sicose pode ser traçada. (Allen).
COLAPSO
Prostração, verdadeiro estado de colapso, desejo de estar aerado, abanado o tempo todo (Carb-v); vontade de ar fres- co; banhado com suores frios, pele fria, com frio, mas atira longe as cobertas, quer estar descoberto e quer que o abanem constantemente, deseja ar fresco. Falta de calor vital. (Allen). (Vannier).
CONSUMPÇÃO
Esquelético, tendência ao marasmo. Coloração doentia da pele. Falta de apetite. (Allen).
Este remédio é útil na consumpção incipiente, progressi- vo definhamento do organismo por doença. Languidez con- sumptiva; fadiga; intensa depressão geral da vitalidade, dores intensas nos lobos médios. (Allen). (Tyler). (Aurélio). REUMATISMO
Mostrou útil onde as juntas estão tensas com fluidos: ar- trite reumatoide.
SECREÇÕES profusas que melhoram (Lach). (Allen).
GENITAL FEMININO
Cólica	menstrual	intensa,	menstruações	copiosas,	regras abundantes, muito escuras, em coágulos; que repuxa os joe-
lhos para cima e dores como de trabalho de parto que repu- xam para baixo; obrigando a enferma a apoiar os pés sobre o bordo da cama, contra um suporte, deixando sobre a roupa manchas difíceis de lavar (pseudoparto). (Allen). (Vannier).
Comportamento sexual extremo (Plat). Desejos eróticos, sobretudo depois das regras, com ondas de calor e mamas frias. Glândulas mamárias como de gelo com mamilos dolo- rosos ao tato. Desejo sexual aumentado ou aversão ao coito na mulher, com ausência de orgasmo. Masturbação. Perver- são. (Allen). (Vannier).
Dismenorreia, menstruação dolorosa. Sensação de queda, dores como de parto, melhora içando os joelhos para cima. (Allen). (Aurélio).
Dor no ovário esquerdo. Leucorreia albuminosa, irritante, de odor de salmoura (San). Prurido vulvar e vaginal que se
agrava por pensar nele. (Vannier).
Dores de pseudotrabalho de parto durante as regras, obri- gando o doente a apoiar os pés sobre os bordos da cama. (Zissu).
•
Fluxo albuminoso, irritante, com olor de salmoura. (Al-
len).
Herpes. Condiloma. (Allen).
Menstruações copiosas, muito escuras, deixando na roupa manchas difíceis de lavar. (Allen).
Metrorragia no climatério abundante durante semanas, com fluxo escuro, coagulado, de mau odor; em jorros, ao se movimentar; com enfermidade maligna do útero. (Allen).
Mulheres com ovarite crônica, salpingite, inflamação de salpinge, trompa de Eustáquio, celulite pélvica, fibromas, cistos e outros crescimentos mórbidos do útero e ovários, especialmente se os sintomas indicam malignidade, com ou
sem origem sicótica. (Allen). (Aurélio).
Períneo vermelho vivo, em toda região da fralda, não ape- nas manchas, mas tudo avermelhado; pele inflamada, mas intacta. (Allen).
Prurido intenso dos lábios e da vagina, piora quando pensa nele. (Allen).
Tumores de ovário e útero. (Allen).
Vaginite crônica. (Allen).
Gota, reumatismo, nevralgia e doenças da medula espinhal e suas membranas - mesmo lesões orgânicas que acabam em paralisia - cuja origem sicótica pode ser reconhecida. (Al- len). (Vannier).
GENITAL MASCULINO
Apetite sexual grande. Desejo aumentado. Masturbação. Perversão. Comportamento sexual extremo. (Allen). (Zissu).
Masturbação precoce. (Allen).
Orquite. Epididimite. (Allen).
Perdas seminais noturnas seguidas de grande debilidade e se acompanham de impotência. (Vannier).
Próstata aumentada. Prostatite. (Allen).
Pus blenorrágico. Secreção uretral blenorrágica. Nosó- dio para os efeitos constitucionais de gonorreia mal tratada e suprimida, quando o remédio melhor selecionado falha em aliviar ou curar de modo permanente. (Allen). (Vannier). URETRA
Condilomas sangrantes. Verrugas pequenas e peduncu- ladas. (Allen).
Estreitamento da uretra. (Allen).
Uretrite crônica, não específica. (Allen).
NARIZ
Catarro. Sinusite. (Allen).
Fungação de crianças (Lyc, Nux-v, Samb). (Allen).
Pruridos intensos do nariz, especialmente intenso prurido interno da ponta do nariz; que o enfermo esfrega constante- mente (Cina). (Vannier). (Allen).
•
•
•
Rinite crônica com muco grosso. (Allen). Secressão pós-nasal ou obstrução. (Allen).
Sensação de frio na ponta do nariz (Apis). Perda passageira do olfato. Coriza aquosa com cefaleia frontal que se agrava às 10h da manhã (Nat-m). (Vannier).
OLHOS
Conjuntivite com secreção profusa. Olhos com as pálpe- bras aglutinadas, grudadas pelo pus, pela manhã. (Allen).
Contínuolacrimejar dos olhos com sensação de calor e de areia sob as pálpebras. Induração das bordas palpebrais (Staph), sobretudo nas pálpebras superiores. (Tyler). (Vannier).
Sensaçãocomo se os olhos estivessem projetados para frente com dores nos globos oculares ao fechar as pálpebras. Sensação de areia sob as pálpebras. (Tyler). (Vannier). (Zis- su).
•
•
Inchaço sob os olhos. (Allen).
Pálpebras pegadas pela manhã, secas, escoriantes e quen-
tes, com os bordos vermelhos. Dores nos olhos como se os tiraram ou arrancaram para fora. Paralisia palpebral superior. (Allen).
Sensação como se ela fitasse arregaladamente a tudo. (Tyler).
Ptose das pálpebras. (Tyler).
OUVIDO
Audição impedida, por inchaço de amígdalas e gânglios da garganta. (Allen).
•
•
Prurido no conduto auditivo externo. (Vannier).
Quase total surdez de ambos os ouvidos. Sensação de ser
surda indo de um ouvido para o outro; como se um tubo atra- vessasse sua cabeça. Surdez parcial ou passageira durante alguns dias com batimentos nas orelhas. (Vannier). (Tyler).
PEITO
APARELHO RESPIRATÓRIO
Asma: sufocação causada por um espasmo ou fraqueza da epiglote, – pequena cartilagem acima da laringe, válvula de forma triangular. Durante a deglutição, a epiglote abaixa-se como uma tampa, para que o alimento não penetre na larin-
ge e daí, através da glote, na traqueia, o que provocaria en- gasgo; laringe tão tapada que o ar não pode entrar, somente melhora deitando-se sobre o rosto e estirando a língua. (Al- len). (Houaiss, Aurélio).
Escarros: albuminosos, espumosos; pequenas bolas amar- gas, esverdeadas; viscosos, difíceis de serem expelidos. (Al- len).
ASMA. RESPIRAÇÃO
Expectorações difíceis, espumosas, viscosas, em pequenas bolas cinzas. (Vannier).
Respiração asmática, asma e tosse melhorada, aliviada na posição genu-peitoral, deitado sobre o rosto, com a posição dos joelhos no peito e ajoelhando-se sobre o ventre, e pondo a língua para fora. (Tyler). (Zissu). (Vannier). (Allen).
Transtornos	respiratórios	crônicos,	dificuldade	e	opres-
são para respirar; tem que encher os pulmões, mas sem força para expelir o ar, o enfermo não consegue respirar. Bronqui- te. Asma ao menor esforço. (Tyler). (Allen).
CORAÇÃO
Coração reumático. (Allen).
Doença cardíaca em pessoas com menos de 40 anos. (Al- len).
MAMAS
Frialdade nas	mamas	quando	o	resto	do	corpo	estava quente.
Medorrhinum afeta as mamas. Seios e mamilos dolorosos e sensíveis ao toque. Seios frios, com mamas frias como gelo ao tocar, especialmente os mamilos, sensíveis e inflamados e o resto do corpo aquecido, quente (durante as menstruações). ‘Sensibilidade peculiar das mamas’; até mesmo ‘inchaço ex-
tenso, mas não doloroso, da mama esquerda’. (Tyler). (Allen).
PELE
Eczema da infância, com problemas respiratórios. (Allen).
Pele fria, úmida e amarelada. Manchas amarelas sobre as mãos (Con). (Vannier).
•
Pruridos que se agravam por pensar neles. 
Eczemas com secreção e crostas. (Allen).
•
•
Tumores. (Allen).
Verrugas pequenas pedunculadas e pontiagudas. (Vannier)
.
PESCOÇO
Sensação de queimadura intensa na nuca e no cóccix com rigidez e dor que se agrava pela manhã.
RINS
Cólica renal intensa, com dores cortantes nos ureteres e nos rins, que melhoram depois de urinar, com a sensação de que passaram ou cálculos passando (Berb, Lyc); e com um desejo intenso de comer gelo (Allen).
•
•
Cólicas renais. Incontinência noturna de urina. (Vannier). Descarga uretral gonorreica, aguda ou crônica; ‘Gota mi-
•
Dores intensas na região renal que melhoram por uma micção abundante (Lyc). (Vannier).
ROSTO
Grande palidez; amarelamento da face, particularmente em volta dos olhos, como por uma contusão. Uma faixa amarela atravessa a testa perto do cabelo. (Tyler).
Neuralgia do lado direito das maxilas superior e inferior, estendendo-se para a têmpora. (Tyler).
URINA
Calafrios antes de urinar ou quando tem urgências. (Allen).
Enurese noturna: elimina cada noite enormes quantidades de urina, grande quantidade de urina amoniacal, bastante co- rada. Um dos mais importantes remédios da enurese, urina na cama; piora por excesso de trabalho ou lazer, extremos de calor ou frio, quando o remédio melhor selecionado falha; com uma história de Sicose. (Allen).
Urina de odor forte; coberta com uma película espessa e gordurosa. Diabetes. (Allen).
•
Órgãos urinários: dor violenta (dor nas costas) na região
renal, melhora por micção abundante (Lyc). (Allen).
Tenesmo doloroso da bexiga e intestinos durante a micção. (Allen).
Medorrhinum tem muitos sintomas urinários; dor nas su- pra-renais; borbulhas nos rins; urina com cheiro forte; urina sem cor; urina com película gordurosa; é curativo em alguns casos de enurese noturna; mesmo diabetes. (Tyler).
SINTOMAS MENTAIS AGRAVAÇÃO
Agrava quando pensa nos sintomas; no calor; cobrindo-se; estirando-se; tormenta; pelo menor movimento; por doces; entre o nascer e o pôr-do-sol (ao contrário de Syphillinum). (Allen).
ANSIEDADE
Ansioso, nervoso, extremamente sensível; sobressalta-se ao menor ruído. (Allen).
APURADO. PRESSA
Excitado, invadido por uma estranha atitude de inquieta- ção ansiosa, sobretudo à noite, como que escapando de si mesmo, pois acredita que cometeu um pecado imperdoável e que vai para o inferno, rogando a Deus pela salvação de sua alma. A religião é para ele sua única ponte de salvação, con- vertendo-se em mania religiosa, e o remorso não basta para pagar seus pecados. (Cand).
CASAMENTO
A ideia de casamento lhe é insuportável. (Allen).
CÉU. INFERNO
Sensação de desespero, não se importa se vai para o infer- no ou para o céu. (He,37).
COMPROMISSO. HORÁRIO
Sempre se levanta cansado de manhã; odeia executar qual- quer tarefa que deva ser feita, mesmo as boas; está nervoso e excitado por passear e dirigir tão logo um tempo é fixado. (Al,N-40).
COMUNICAÇÃO. FALA
Teme dizer a palavra errada, fala e sente dor de cabeça. (He,31).
CONTROLE. DESCONTROLE
Selvagem, disperso, sensação interior de descontrole (Lil-
-t). Como se uma tempestade ocorresse na mente. (Allen).
CRIME. CULPA. PECADO
Culpa expressa o reclamo da consciência moral ante a per- versão instintiva sicótica, porém, a minusvalia tuberculínica subjacente resolve seu conflito no temor. Em efeito, culpa e temor é a culpa determinativa de Medorrhinum. (Cand).
Ansiedade e culpa de consciência (como se tivesse come- tido um crime, um pecado imperdoável, estava indo para o inferno), com a sensação de estar condenado; se desespera por sua salvação religiosa (ansiedade por sua salvação reli- giosa), está cheio de remorsos. (He,35). (Allen). (Bronf). (Bronf). (Al,N-52).
DESGRAÇA
O castigo do além o desperta na escuridão, por isso a teme; e se irrita; não pode distinguir claramente os objetos. Se dor- me, ele vai se despertar logo com a sensação terrível de que alguma desgraça houvera sucedido. (Cand).
DOENÇA. ENFERMIDADE
Chora enquanto fala de sua enfermidade e conta seus sin- tomas, não pode falar sem chorar; sente melhor depois de chorar. (Allen).
Dificuldade grande de Medorrhinum em relatar seus sin- tomas. Enfermos a quem necessitam perguntar-lhe diversas vezes o mesmo para que continuem o que estavam explican- do. (Cand).
Estado se agrava na consulta médica, pois seus problemas se agravam ao pensar na enfermidade, somados à antecipa- ção e à apreensão pela enfermidade. (Cand). Todas essas im- pressões ou enfermidades estão piores quando mais pensa nelas. (Allen). Grande dificuldade em informar seus sintomas, a pergunta tem que ser repetida, pois ela se perde. (Allen).
ESTABILIDADE
Dificuldade para manter um estado neutro e estável. (Allen).
EXCESSO
Há uma profusão ou inversão. Ocorre na mesma pessoa, ou em diferentes indivíduos. Tudo é tomado para o excesso. (Allen).
IMPACIÊNCIA
Muito impaciente; rabugento. (Allen).
IRRITAÇÃO
Irrita-se por ninharias, por bagatelas. Mal-humorado e tris- te de dia; pouco menos ao anoitecer; e de noite está sereno ou alegre e mesmo hilariante. (crianças querem brincar à noite). (Allen).
LEITURA
Lê uma carta e pensa que as palavras parecem estranhas, inadequadas e com erros de ortografia. (He,7).
LIMITES
Recusa aceitar limites, por ideologia ou despreocupação,leva à ausência de referenciais. A patogenesia de Medorrhi- num reflete a psicopatologia deste desvio juvenil, atualmente muito frequente. (Barb).
Loucura. Demência. Insânia, demência. Cliente que usou na 
cinquenta milesimal, antes dos partos, nunca mais teve psi-
coses puerperais. (Min).
LUCIDEZ. RACIOCÍNIO. RAZÃO. INSANIDADE
Ele está sempre antecipando, temendo que o mal aconteça, com perda da razão ou suicídio. (Al,N-50).
Impaciência, excitação, sentimento de descontrole; estado de torpor e ilusão; tristeza e medo de escuro;... são evidências marcantes de desorganização do sistema nervoso. (Al,N-44).
Parece fazer afirmações erradas, porque ela não sabe o que dizer depois, inicia certo, mas não sabe como terminar...
Sensação desesperada de descontrole, como se por uma insanidade incipiente. (Al,N-23). Desejo de descanso e temor a mudanças. Sensação de descontrole insano no cérebro. (Al-N, 38). Sensação turbulenta e desesperada, como de uma loucura incipiente. (He,22).
MEMÓRIA
Déficit de memória aparece em forma seletiva sobre coisas abstratas, nomes, pensamentos, palavras, porém, não para fatos ocorridos (coisas abstratas). (Cand).
Esquecido, não consegue se lembrar da mínima ocorrência em qualquer tempo; escreve tudo sem qualquer importância; não consegue confiar em si mesmo em relação à memória; grande irritabilidade e desgosto por sua vida. (Al,N-43).
Esquecido. Esquece tudo. Debilidade de memória. Não pode recordar os nomes próprios, esquece algumas vezes seu nome. Não encontra as palavras usuais e principalmente as letras iniciais das palavras, não consegue recordar nomes, palavras comuns, não recorda dos amigos, o que acaba de dizer, o que acaba de fa- zer. Não recorda o que acaba de ouvir, de ler ou de pensar,
de fatos imediatos, do que acabou de ouvir. Perda constan- te do fio da conversação, esquece as palavras, o que acaba de dizer ou o que vai dizer. Esquece as letras ao escrever, tem que perguntar o nome de amigos íntimos; (Vannier). (Allen). (Zissu). (Bronf). 
Acidentes na cabeça e, se a pessoa é Medorrhinum então o déficit de memória é muito maior. (Moreno).
Falta de memória é agravada pela falta da capacidade de concentração, especialmente para coisas abstratas.
Medorrhinum é um grande medicamento para a perda da memória. (Cand).
Transtornos intelectuais. Medorrhinum se apresenta como uma pessoa com memória débil, sem capacidade de concen- tração, sem possibilidade de uma conversa elaborada, muito inquieta e apurada. 
Se tentarmos reduzir Medorrhinum em duas palavras: embotamento - inquietude. Pela mesma razão tem dificuldade para pensar, temor a enlouquecer, embotamento quando cansado ou quando apurado ou por sentir um peso no vértex. Também em relação a esse embotamento, aparecem todos o erros de apreciação do tempo, lhe parece que transcorre lentamente, lhe parece que os acontecimentos do dia transcorreram faz muito tempo. (Bronf).
METICULOSIDADE
Meticuloso porque não confia em sua memória, assim como
Silicea, porque não confia em si mesma. (Bronf).
MORTE
Antecipa a morte. (He,30). Teme que esteja para morrer. (Al,N-20). Está certa que está pior, sabe que não vai viver, não consegue ver alguma melhora, mesmo quando ela lhe é mostrada; não teme a morte, fala calmamente a respeito dela, e dá orientação para organizar seus compromissos. (He,20). Medo de que irá morrer. (Tyler).
PACIÊNCIA
Muito impaciente, muito egoísta. (Tyler).
PENSAMENTOS
Muitos sintomas, impressões e sofrimentos são agravados, piorados quando pensa neles (as dores retornam assim que pensa nelas. Ox-ac). (Helon). (Vannier). (Zissu). (Allen).
Piora pensando em seu estado; durante o dia (sobretudo de manhã); pelo calor; na montanha. (Zissu).
PRESSA. TEMPO
Apurado, excitado, invadido por uma estranha atitude de inquietação ansiosa, sobretudo à noite, como que escapando de si mesmo, pois acredita que cometeu um pecado imperdo- ável e que vai para o inferno, rogando a Deus pela salvação de sua alma. A religião é para ele sua única ponte de salva- ção, convertendo-se em mania religiosa e o remorso não bas- ta para pagar seus pecados. (Cand).
Curiosas confusões com o sentido do tempo, como se coi- sas feitas hoje tivessem ocorrido há uma semana.
Ele é, ao mesmo tempo, introspectivo, “auto-acusativo”, e arrependido. O tempo transcorre lentamente, por isso, ele é apressado. (Al,48). (He,8). (Alum, Arg-n, Cann-i).
 Tempo passa muito rapidamente. (Allen). Busca fazer as coisas o mais rapidamente possível. Sempre agitado, precipitado e preocupado; executa qualquer empreendimento com tanta pressa que se cansa, (He,25). Allen). (Tyler). De tal maneira oprimido que perde a respiração. (Al- len). (Tyler). (Vannier).
Perguntado a hora do dia, e no período de cinco minutos, insiste em dizer que meia hora transcorreu e não pode acreditar no contrário até que ela olhe o relógio. (Al,59). 
Confusão, perde contato com a realidade (Alum)
Excitação: Piora ao anoitecer e à noite. Agitado, precipitado, o tempo passa muito lentamente. Irritabilidade excessiva, por bagatelas. (Zissu).
Sensação de embotamento; uma sensação distante, como se ocorrências de dois dias parecessem de uma semana. (He,9).
Vive excitadamente e com muita antecipação de qualquer acontecimento futuro e pode produzir-lhe ansiedade e ter pressentimentos, inclusive de morte, por uma especial sensi- bilidade que lhe permite captar fatos antes de que ocorram e que geralmente são corretos (Allen); é como uma espécie de clarividência. (Allen).
POSPÕE. PROCRASTINAÇÃO.
Pospõe. Adia toda a tarefa. Pospõe tudo por indolência. Fascinação, ao mesmo tempo temor e atração por um “de- pois”. (Barb).
Esgotado mentalmente, em permanente apuro, empreenden- do coisas que nunca termina, deixando acumular suas tarefas, deprimido, facilmente cansado, porém, impedido de ficar quieto por causa de sua ansiedade. Pospõe, adia, deixa para continuar
no dia seguinte (pospõe), um dia que nunca chega.
Fraqueza de memória, embotamento da memória e desejo de protelar, desejo de adiar, porque o trabalho, o negócio parece não terminar, parece durar demais ou como se ele nunca pudesse ser concluído ou cumprido. (He,2). (Tyler).
Tem aversão ao trabalho mental, que é impossível, porque não pode concentrar-se, por essa razão, pospõe tudo para o dia seguinte.
Sempre o plano intelectual em apuro, como expressão de sua permanente atitude de impaciência pela mínima bagatela, precipitação e inquietude, que tudo começa e nada termina.
Irresoluto. Não empreende nada. Pospõe tudo. (Drai).
PROJEÇÕES DESARMONIZADAS
ALUCINAÇÕES
Crê sentir alguém atrás dele, vê vultos que a olham; sen- sação de irrealidade; pressentimentos. Ilusões de alguém de- trás dela, sussurrando, que alguém cochicha em suas cos- tas. À noite, imagina ver figuras que o miram (Phos). Ima- gina rostos que surgem para ela detrás da mobília; pessoas
entram, olham para ela, sussurram e dizem: “venha”. Vê pessoas grandes na sala; ratos grandes correndo; sente uma mão delicada acariciando a cabeça dela. Pensa tornar-se louco. Parece-lhe que o que vê em seus pesadelos e sua própria existência é irreal, tem pressentimentos. (Vannier). (Zissu). (Tyler).
Uma noite, viu muitas pessoas no quarto; muitos ratos correndo; sentiu uma mão delicada afagando sua cabeça da fronte para trás. (He,19). Crê que as pessoas são ratos ou insetos; pensa que há alguém detrás dele, vê caras que o espiam, que alguém o persegue e tem medo. Tudo lhe parece irreal, como num sonho. (Allen).
Sensação como se a vida fosse irreal, como um sonho. (He,21); (Al,22); (Tyler)..
PERSEGUIÇÃO
Ilusões que configuram um quadro de evidente delírio persecutório: vê animais, grandes ratos correndo, lhe parece que pessoas são bichos, vê caras, vê pessoas, tem a sensação temerosa de que há alguém detrás dele. Ilusão de ser perseguido. O símbolo dos sonhos se identifica com as ideias perse- cutórias que acompanham as sensações e as ilusões. (Cand). Pensa que alguém estáatrás dela sussurrando; vê faces que a observam por trás da cama e do armário. (He,17).Pessoas entram, olham para ela, sussurram, e dizem “vem”. (He,18).
Estranha clarividência. Ela sente o mal chegando, e as más notícias antes de chegar, é claro que ele está absorto em si mesmo, e é facilmente ofendido por uma palavra rude. (Al,47). Prevê a morte; pressentimentos constantes, sente os fatos antes que eles ocorram e geralmente de modo correto. (Allen).
Está sempre antecipando; sente a maior parte dos problemas antes deles ocorrerem e geralmente está correto. (He,29).
Instabilidade de pensamento, do humor e dos comporta- mentos, com tendência a avançar no tempo e fuga para frente; agitação precipitada e impaciente, falsa atividade com distúr- bios evidentes da atenção, da concentração e da memória de aquisição; excitabilidade ansiosa desenvolvendo-se durante o dia uma astenia e tristeza irritável ao despertar, que melho- ra no fim da tarde até a hiperexcitação no sono. (Barb).
Não consegue soletrar corretamente; quer saber como se soletra um nome bem conhecido. (Allen).
•
Obtusão mental tem em Medorrhinum duas tendências co- existentes: a antecipação e o apuro. A antecipação surge da perda de confiança em si mesmo, que nasce em Medorrhinum como consequência de sua evidente debilidade intelectual. O
apuro é o sintoma mais típico e melhor conhecido de Medor- rhinum. (Cand).
Perda de raciocínio: dificuldades de emitir declarações cor- retas. Começa bem, e então não, sabe como terminar. (Tyler).
Perde constantemente o fio da conversa. (Allen).
Procura por novas experiências, coisas ilegais. (Allen).
•
Afecções religiosas, crê estar condenado e que vai ao in-
ferno. (Allen).
Nervosismo excessivo com esgotamento profundo, agravação pela manhã, ao despertar.
RELIGIÃO
Fanáticos religiosos ao se aposentar. Culpa acerca de sua vida passada. (Allen).
REPRIMENDA
Medorrihnum fica triste só com uma olhada mais séria do professor, maus tratos fisicamente ou verbalmente, ficam do- entes depois, pode ser uma carta também. Sensível a gros- seria. Transtornos por grosseria dos outros. (r008). Adoece profundamente por uma crítica dura da sua amada.
SAÚDE. DOENÇA
Quando se trata de sua saúde, quando sente algum sinto- ma, exagera sua importância. Está seguro que sua enfermida- de sempre piora. (Cand).
SUICÍDIO
Tendência ao suicídio, levanta à noite e toma sua arma, seu revólver, mas sua esposa o impede. (He,24). (Al,25).
TEMORES
Medorrhinum está com a cabeça no outro lado, e como não mudo de lado, fica cheio de temores e pressentimentos. Te- mores que chegam como ondas de pressentimentos que lhe surgem do estômago; teme que passe algo, que suceda uma desgraça iminente, teme enlouquecer, a escuridão, a morte, a morte estando só, a noite, a pobreza, empreender tarefas. Por todos estes temores e presságios, tem antecipação e falta de confiança em si mesmo, incluindo a sensação de desvalido e impotência, de abandono e de nostalgia. (Bronf).
SINTOMAS EMOCIONAIS AFETOS
Apaixonado, necessita expressá-lo. (Allen).
Há sintomas que exprimem claramente sua dificuldade com os afetos: sente vazio no coração ou frieza nas mamas e mamilos frios (exclusivo). (Bronf).
Muito afetuoso com os animais ou cruel para com eles. (Allen).
ANGÚSTIA
Estado de angústia constante. Uma sensação de perigo constante que o ameaça, mas não sabe o que é. Não existe motivo para tal sentimento, como se ela não estivesse obri- gada a fazer algo que tenha aversão; isto estava tão fixado que nenhuma necessidade lhe causa problema. (Al,41).
CHORO
Não consegue falar sem chorar. (Allen).
DEPRESSÃO
Espírito deprimido, oprimido por um peso, melancolia, melhora quando chora. (He,28).
•
•
Escuro, fantasmas, insanidade, claustrofobia. (Allen). Medo da morte, do escuro, da desgraça ou infortúnio, de
fantasmas, quando se desperta, da loucura. (Allen).
•
•
Medo do escuro. (He,34).
Quando teme, Medorrhinum está em permanente estado
de antecipação (exame, compromissos, etc), como se preve- nisse que os fatos pudessem resultar em “magicamente des-
MEDO. TEMOR
Acorda cedo com uma sensação aterrorizante, como se algo terrível houvesse acontecido;... como se devesse ter uma ati- tude para livrar sua mente dessa tortura. (He,33).
trutivos”. É que Medorrhinum pressente os fatos antes que se produzam e, muitas vezes, suas previsões são corretas (cla- rividência). Quando chegam as más notícias, elas perturbam profundamente, como a expressão de um castigo divino. E este castigo é justamente o motivo da tensão permanente, como que esperando que algo suceda, ou que algum dano ou coisa perversa lhe ocorra. (Cand).
TRISTEZA
Humor tem uma mescla de alegria e tristeza, está irritado e zangado de dia e alegre de noite. Em geral, é uma pessoa triste e sua tristeza se agrava com a companhia, logo ao dor- mir ou ao escutar música. É bastante chorão, pensa em coisas tristes do passado e cavila sobre coisas tristes. (Bronf).
SINTOMAS FÍSICOS
Amídalas. Hipertrofia das amídalas. Asma. Dores solares. 
Esterilidade. Gonorreia crônica; Inflamações pélvicas. 
Hemicranias. Impotência. Insuficiência hepática. Neuralgia e neurites; Ciática esquerda; 
Prurido anal. Dermatoses nas nádegas do lactente. 
Próstata. Hipertrofia da próstata. 
Psoríases palmares. Pólipos. Reumatismo crônico. 
Urticária. Verrugas; Condilomas. Vômitos, sem náuseas, na gravidez. (Zissu). (Vannier).
Neuroses.
CASO CLÍNICO RELATADO POR BARBANCEY
Cristina, 13 meses, queixa da mãe: criança vive numa agi- tação constante. Menina de pequenas proporções, rosto páli- do, cabelos escuros, expressão bastante desperta, mas muito envelhecida. Os pais estão preocupados com o nervosismo de Cristina, ela grita, berra, se debate, projeta-se para frente. Nada a acalma e essa excitação é acompanhada de abundante transpiração.
Deixada na maca, ela se posicionou sobre o abdômen e seus gritos foram quando ela colocou seus dedos na boca, expondo nas suas costas uma zona trans-escapular com microverrugas, nevus e uma assadura nas nádegas e perineal indiscutível. Se acrescentarmos a essas constatações as rino- faringites de repetição, principalmente após a vacinação antivariólica, temos o quadro mais ou menos completo de Medorrhinum na idade do lactente. A prescrição desse nosódio em diluições crescentes acalmou a excitabilidade da criança.
Alguns podem manifestar, já pelos 18 meses, um esboço de tendências neuróticas que só serão observadas mais tarde: agitação e expressão ansiosa ao acordar, lembrando o mau humor de Lycopodium; hipersensibilidade temerosa pela presença de pessoas desconhecidas, principalmente se quiserem tocá-lo ou pegá-lo nos braços, medo de escuro.
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
COMPLEMENTARES:	Cann-i,	Nat-s,	Psor,	Puls,	Sulph, Syph, Thuj, Tub. (Allen). (Vannier).
DD: Carc, Lach, Nat-s, Nux-v, Plat, Puls, Sulph, Thuj, Tub. (Allen).
REMÉDIOS A COMPARAR:
Comportamento apressado, precipitado: Arg-n, Bry, Lil-t, Merc, Nux-v, Sul-ac. (Zissu). 
Sofrimentos agravados pensando neles: Bar-c, Gels, Calc-p, Hell, Ox-ac. (Zissu).
Verrugas. Ant-c, Staph, Thuj, Dulc, Nit-ac. (Zissu).
Nota: “Particular importância é atribuída à campanha de erradicação da varíola no Brasil que vacinou e revacinou mais de 80 milhões de pessoas (1966-1973). Esta se deu no âmbito do Programa de Erradicação da Varíola da Organização Mundial da Saúde (OMS) entre 1967 e 1980, ano em que a varíola foi declarada erradicada”. (HOCHMAN Gilberto. Vacinação, varíola e uma cultura da imunização no Brasil. Ciênc. saúde coletiva vol.16 no.2 Rio de Janeiro Feb. 2011. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-81232011000200002. Acessado em 18/09/2019, às12:30h.
BIBLIOGRAFIA
(Allen) - Henry C. Allen. “Allens´s keynotes”. Sintomas-cha- ve de matéria médica homeopática. Dynamis Editorial. São Paulo. 1966.
(Aurélio) - Aurélio. Dicionário Eletrônico da Língua Portu- guesa.
(Barbancey) - Jaqueline Barbancey. Prática homeopáticaem psicopatologia. 2 volumes. Organização Andrei Editora Ltda. São Paulo. 1995.
(Bronfman) - Dr. Z. J. Bronfman. El dinero em la matéria medica homeopática. Editorial Albatros, Saci. Buenos Aires. 1990.
(Candegabe) - Eugenio Federico Candegabe. Matéria médi- ca comparada. Editorial Albatros. Editorial Kier. Argentina. Buenos Aires. 1982 e 2003.
(Est1) - Matéria Médica. (Est1). in Sihoremax. Dr. Favila. (Hahnemann)	-	Frederico	Cristiano	Samuel,	Hahnemann. Matéria Médica Pura. 5 volumes. Editora Hipocrática Hah- nemanianna. Belo Horizonte. 2003.
(Hering) - Hering. Matéria médica. He.
(Houaiss) - Houaiss, Antônio. Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Instituto Antônio Houaiss. Editora Objetiva. Rio de Janeiro. RJ. 2001 - 1ª Edição.
(KE) - Francisco Xavier, Eizayaga. El moderno repertório de Kent. Ediciones Merecel. Buenos Aires. 1979.
(Lathoud) - J. A., Lathoud. Estudos de matéria médica home- opática. Tradução Heloisa Helena de Macedo. Editora Orga- non. São Paulo. 2001.
(Minotti) - Matéria Médica. Estudo Dr. Minotti in Sihore- max. Dr. Favila.
(Nash) - E. B. (Nash) - Fundamentos de terapêutica homeo- pática- El Ateneo . 2ª Edición. - Buenos Aires. 1984.
(Tyler) - Margareth L. Tyller. Retratos de medicamentos ho- meopáticos. 2 volumes. Livraria Santos Editora. São Paulo. 1992.
(Vannier) - León Vannier e Jean Poirier. Tratado de matéria médica homeopática. 9ª Edição. Organização Andrei Editora Ltda. São Paulo. 1987.
(Vijnovsky) - Bernardo Vijnovsky. Estudo. Matéria médica in Sihoremax. Dr. Favila.
(Zissu) - Matéria médica - (Zissu). in Sihoremax. Dr. Favila.

Continue navegando