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20 Tecido Vegetal

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Tecido Vegetal 
A origem dos tecidos. 
Os tecidos dos vegetais superiores podem originar-se a partir de meristemas 
primários e secundários (do grego, merizein = repartir, dividir-se). 
Os meristemas primários são aqueles originados a partir das células embrionárias e 
recebem nomes de acordo com os futuros tecidos a que darão origem: 
Meristemas primários: 
● Protoderme (dermatogênio) – origina a epiderme. 
● Meristema fundamental: pleroma, que será empregado para a formação do 
cilindro central. Da camada que fica entre o pleroma e o dermatogênio, isto é, 
o periblema, resultará, mais tarde, a casca. 
● Procâmbio – origina os tecidos condutores secundários. 
 
Meristemas secundários são: originados a partir da desdiferenciação de células 
adultas. 
● Felogênio – ocorre no córtex, originando o súber para fora e a feloderme para 
dentro. 
● Câmbio interfascicular – ocorre no cilindro central, originando o floema para 
fora e o xilema para dentro. 
 
Os meristemas. 
As células meristemáticas caracterizam-se por serem pequenas, de paredes 
finas, com vacúolos minúsculos ou ausentes, núcleos relativamente grandes e 
muito protoplasma. Elas têm a capacidade de efetuar mitoses. 
As novas células resultantes dessas mitoses aumentam em volume 
(elongamento ou distensão) e proporcionam o crescimento dos órgãos onde se 
encontram. 
 
Crescimento primário da planta. 
É o resultado da atividade dos meristemas primários localizados nas 
extremidades da planta (meristemas apicais). São eles: protoderme, meristema 
fundamental e procâmbio. 
Crescimento secundário da planta. 
Resulta da atividade do felogênio, do câmbio fascicular (que é meristema primário) 
e do câmbio interfascicular (que émeristema secundário). 
O crescimento secundário aumenta a espessura (diâmetro). Ocorre 
nas gimnospermas e na maioria das dicotiledôneas. 
 
 
Quando a expansão do caule em espessura é acentuada, as camadas 
suberificadas (cortiça), que ficam voltadas para fora, rompem-se e descamam. É 
o ritidoma. 
 
Caule com crescimento em espessura 
Os parênquimas. 
Nos vegetais, há vários tecidos funcionalmente comparáveis aos tecidos conjuntivos 
dos animais. Em todos os órgãos das plantas pode ser encontrado um tecido 
que desempenha as funções de preenchimento, conexão e reserva. É o 
chamado parênquima. 
Suas células têm normalmente forma poliédrica e são isodiamétricas, isto é, 
possuem o mesmo diâmetro nas várias direções. São vivas e têm paredes 
mais ou menos finas, sem reforços. Sabemos que essas paredes são formadas 
por umalamela média de pectatos de cálcio e magnésio, situada entre duas 
camadas de celulose. 
 
Tipos de parênquimas. 
● Com função de preenchimento: 
❍ parênquima cortical. 
❍ parênquima medular. 
● Com função de assimilação: 
❍ parênquima clorofiliano ou clorênquima: parênquima paliçádico e 
parênquima lacunoso. 
 
● Com função de reserva: 
❍ parênquimas com função de reservas nutritivas. Exemplos: parênquima 
amilífero; parênquima com função de reserva de água: aqüífero; parênquima 
com função de reserva de ar: aerífero ou aerênquima. 
 
 
Plasmodesmos (do latim plasmodesma – singular e plasmodesmata – plural). 
Graças aos plasmodesmos há uma continuidade de protoplasma entre as muitas 
células do parênquima, facilitando as trocas metabólicas e, portanto, a 
atividade do tecido. 
Esse protoplasma contínuo forma um conjunto só aparentemente interrompido 
por paredes celulares que constitui umaunidade funcional mais ampla do que a 
célula. É o chamado simplasto. 
 
Sistema tegumentar (dérmico ou de proteção) 
Epiderme: tecido primário, geralmente uniestratificado, formado por células 
justapostas, achatadas, sem cloroplastos e com grande vacúolo. As células da 
epiderme podem apresentar modificações, tais como pêlos, escamas, papilas, 
acúleos e estômatos. 
Periderme: formado pela atividade do felogênio, meristema secundário que produz 
para o exterior da planta o súber,tecido morto, e para o interior da 
planta o feloderme, tecido vivo. 
O conjunto súber-felogênio-feloderme é a periderme, que substitui a 
epiderme nos caules e raízes de plantas com crescimento secundário. É ausente 
nas folhas. 
As estruturas anexas mais comuns na epiderme são: 
● Papilas 
Pequenas saliências das células epidérmicas que dão um aspecto aveludado às 
pétalas. Por exemplo: 
violetas, amor-perfeito. 
 
● Pêlos e tricomas. 
São formações epidermais largamente distribuídas nas folhas, caules, frutos, 
sementes e raízes. Mostram uma grande diversidade de formas, especialmente 
nas folhas. Os pêlos podem ser vivos ou mortos (com ou sem 
protoplasma);unicelulares ou pluricelulares; secretores ou não-
secretores; filamentares, estrelados, escamosos e capitados. 
Nas folhas a sua principal função é proteger contra o excesso de transpiração, daí 
serem abundantes nas plantas de climas quentes, como gerânio, tomate, fumo. 
Nesses vegetais, os pêlos elaboram secreções oleosas, voláteis. 
 
● Acúleos. 
São formações epidérmicas rígidas e pontiagudas. São os “espinhos” da roseira, 
do fruto da mamona, etc. 
● Hidatódios. 
São semelhantes aos estômatos e situados nas margens de certas folhas onde 
terminam algumas nervuras (feixes condutores de seiva). Através deles a 
planta elimina água na forma líquida, sob condições especiais de temperatura e 
umidade relativa do ar. É o fenômeno da gutação. 
 
Gotas de água - superfície da folha 
● Lenticelas. 
Ocorrem especialmente em certos caules, sob a forma de pequenas fendas no 
tecido suberificado. Sob essas fendas há células também suberificadas e células 
de preenchimento (parênquima), com grandes espaços entre elas. Isso garante a 
troca de gases com o meio. 
 
 
● Estômatos. 
São estruturas epidérmicas que garantem as trocas gasosas entre os tecidos 
internos das folhas e o meio. É também através deles que ocorre a transpiração. 
Normalmente, eles se distribuem na epiderme inferior das folhas, chegando até 
300 ou mais por mm2 de superfície. 
Cada estômato é formado por duas células estomáticas (células-guarda), alongadas 
e recurvadas, com um espaço ou fenda entre elas, chamado ostíolo. O ostíolo 
pode variar seu grau de abertura de acordo com o estado de turgescência celular. 
 
A planta pode regular o grau de abertura dos estômatos através de dois 
mecanismos: fotoativo e hídrico. 
O mecanismo fotoativo depende da fotossíntese realizada pelas células 
estomáticas (únicas, na epiderme, a apresentarem cloroplastos), que ao 
produzirem matéria orgânica, aumentam seu valor osmótico e absorvem água 
das células epidérmicas vizinhas. Tornando-se túrgidas, as células estomáticas 
abrem o ostíolo, permitindo as trocas gasosas. Na ausência de luz, o processo 
será inverso! 
O solo estando bem irrigado, a absorção de água pelas raízes e a eficiente condução 
através do caule, fornecem muita água às folhas. Os estômatos, que se encontram na 
epiderme das folhas, tornando-se túrgidos, abrem o ostíolo. 
● Pêlos absorventes. 
São modificações de células da epiderme da raiz. Aumentam muito a capacidade de 
absorção de água e sais minerais. 
Feita a absorção ao nível da epiderme da raiz, na zona pilífera ou não, as soluções 
com os solutos minerais podem seguirdois caminhos até chegar no lenho, onde 
iniciam um deslocamento vertical para chegar à copa: 
● Trajeto A: através de espaços intercelulares (meatos), as soluções atingem 
as células de passagem da endoderme e daí o lenho. Esse trajeto é mais rápido e 
direto. 
● Trajeto B: pela passagem de célula para célula até a endoderme e daíao 
lenho. Esse trajeto é mais demorado, dependendo de osmose e transporte ativo. 
 
 
Poderia parecer vantajoso que a planta tivesse apenas tecidos mortos 
superficiais para absorver mais rapidamente. No entanto, o trajeto B garante 
uma melhor filtragem e, portanto, maior seletividade em relação às substâncias 
que podem chegar aos demais tecidos da planta. 
Além de O2, CO2 e temperatura, outros fatores também influem na absorção de água e 
sais. O excesso de fertilizantes no solo, aumentando-lhe os valores osmóticos, ou 
ainda substâncias tóxicas, dificultam ou impedem a absorção. 
Em orquídeas epífitas, há finas raízes brancas ou esverdeadas, as raízes aéreas, 
que ficam pendentes no ar. A camada mais externa dela é o velame, tecido morto, 
com grande capacidade de absorção de água. Quando é alta a umidade 
relativa do ar, o velame funciona como uma espécie de mata-borrão, garantindo o 
suprimento de água para a planta. 
Como essas raízes não penetram na planta-suporte, esta não é prejudicada, e não 
se pode falar em parasitismo. 
Muitas bromeliáceas, também epífitas, têm em suas folhas estruturas mortas, 
permeáveis e em forma de escamas microscópicas, para a absorção da água da 
chuva. 
As escamas são modificações de pêlos. São geralmente discóides e unidas à 
epiderme por um pedúnculo. Sua função é principalmente a proteção contra a perda 
de água. Nas plantas epífitas, essas escamas funcionam como elementos de 
absorção de água e de nutrientes minerais, recebendo o nome de escamas 
absorventes. 
Os tecidos secretores. 
Os tecidos secretores dos animais originam-se dos epitélios. Nos vegetais há 
também estruturas secretoras, embora apenas algumas sejam de origem epidermal, 
como por exemplo, os pêlos secretores. 
É comum nas plantas a ocorrência de várias estruturas secretoras localizadas em 
regiões internas das folhas ou emtecidos periféricos de caules e raízes. 
O termo secreção é usado para produtos que possuem uma determinada importância 
fisiológica no organismo. Já a palavra excreção é usada para designar a 
eliminação de resíduos do metabolismo. Nos animais, podemos dizer, então, 
que o produto de uma glândula sudorípara, o suor, é uma “excreção” e que as 
lágrimas, os sucos digestivos e os hormônios são secreções. Nos vegetais, no 
entanto, nem sempre é fácil a distinção entre secreções e excreções. 
É verdade que uma forma de as plantas neutralizarem o efeito de determinadas 
substâncias de excreção, tóxicas, étransformá-las em produtos insolúveis, 
como cristais e granulações, que permanecem inertes nos vacúolos. 
Certos produtos finais do metabolismo, solúveis ou não, podem ter 
importante papel de proteção de determinadas espécies de plantas. É o caso 
de resinas, taninos, alcalóides e cristais de oxalato de cálcio que tornam desagradável 
o sabor do vegetal, dificultando o seu consumo pelos herbívoros. 
Além dos pêlos, as estruturas secretoras mais comuns são: 
a) Nectários. 
Formações glandulares, abertas, geralmente associadas às flores, que elaboram 
uma solução açucarada, o néctar. As aves que buscam o néctar podem efetuar 
a polinização de tais flores (ornitofilia). No maracujá, os nectários são extraflorais, 
localizando-se nos pecíolos das folhas. 
b) Tubos laticíferos. 
Conjuntos de canais ramificados por onde circula uma secreção branco-leitosa, 
o látex. Em contato com o ar, o látex coagula rapidamente, facilitando 
o fechamento e a cicatrização de ferimentos no corpo da planta. 
Os tubos laticíferos ocorrem em várias famílias de plantas, 
como Euforbiáceas (Hevea brasiliensis = seringueira),Moráceas (figueiras) 
e Apocináceas (Nerium oleander = espirradeira). 
 
c) Canais resiníferos. 
Tubos longos, cujas células parietais eliminam resinas para o seu interior. 
Estas substâncias resinosas têm função semelhante ao látex e são típicas dos 
pinheiros, sendo responsáveis pelo odor característico destas plantas. 
As resinas também protegem os tecidos contra o ataque de bactérias e fungos nos 
locais de ferimentos em cicatrização. 
 
d) Bolsas secretoras. 
Formações globosas que acumulam secreções, geralmente oleosas ou perfumadas, 
num espaço central. Se este espaço se origina por afastamento das células 
secretoras, fala-se em bolsa esquizógena (esquizo = fender). Elas ocorrem nas 
folhas de Mirtáceas, como os eucaliptos. 
Se o espaço resulta de dissolução das membranas celulares e, portanto, da fusão das 
células secretoras centrais, fala-se em bolsa lisígena (lise = destruição). São 
encontradas no fruto (pericarpo) de plantas cítricas, como laranjas e limões. 
 
e) Cristais. 
Os cristais podem se apresentar sob diferentes formas e composições 
químicas. Os mais comuns são os de carbonato de cálcio (CaCO3) e oxalato de 
cálcio (CaC2O4). 
Nas folhas de certas figueiras (Ficus), sob a epiderme, há grandes cristais de 
carbonato de cálcio (CaCO3), os cistólitos. Muito difundidos são os cristais de 
oxalato de cálcio (CaC2O4), dos tipodsrusas e ráfides. Estas últimas são 
conjuntos de cristais aciculares (em forma de agulha), dispostos em feixes. 
 
a- cristal isolado 
b- drusas 
c- granulações 
r-pacotes de ráfides 
Tecidos de sustentação (mecânicos). 
● Colênquima. 
Células vivas e alongadas, geralmente com cloroplastos. As paredes são 
espessas, sem lignina. Ocorreespessamento característico: angular ou 
lamelar. Aparece logo abaixo da epiderme. 
 
● Esclerênquima. 
Composto por células mortas. As paredes são espessas, apresentanto lignina. 
Destacam-se dois tipos de células:esclereídeos e fibras. Ocorre logo abaixo do 
colênquima e/ou ao redor de feixes vasculares. 
 
 
Vg- bainha esclerenquimatosa 
V- floema 
C- câmbio 
M- traquéia 
S- traquéia do protoxilema 
Sistema vascular. 
O sistema vascular das plantas é formado pelo xilema e pelo floema, tecidos 
cuja função é o transporte de seiva. Oxilema ou lenho é um tecido responsável 
pelo transporte de seiva bruta (água e sais minerais), enquanto o floema ou líberé 
um tecido condutor da seiva elaborada (rica em substâncias orgânicas derivadas 
da fotossíntese). 
O xilema tem, além da função de transporte, a função de sustentação nas plantas 
com crescimento secundário. 
Tanto no xilema como no floema existem vários tipos de células, que podem ter 
origem de meristemas primários ou secundários. 
Considerando o xilema e floema secundários já formados, as células que ocorrem 
nesses tecidos são dos seguintes tipos: 
 
 
 
 
 
No floema, as únicas células condutoras são os vasos liberianos ou vasos crivados. 
Eles se formam pela superposição de células vivas, alongadas, de paredes 
finas, sem lignificação. Os septos ou membranas transversais, entre essas 
células,não são completamente dissolvidos, ficando com um aspecto característico 
de crivos (placas crivadas). Uma placa crivada permite a total continuidade de matéria 
viva entre duas células superpostas, uma vez que, pelos seus poros, o 
protoplasma emite filamentos de ligação entre elas. 
 
Enquanto a planta cresce em diâmetro, os vasos liberianos que sofrerem depósito 
do açúcar calose, terão as placas crivadas obliteradas. Em conseqüência disso, a 
condução de seiva elaborada deixa de ocorrer nesses vasos, que passam a ter 
função de sustentação mecânica. 
 
 
 
As células do parênquima que ocorrem no xilema, além de atuar como células de 
reserva de nutrientes, podem emitirexpansões protoplasmáticas que penetram nos 
vasos xilemáticos velhos ou que sofreram ferimentos, provocandoobstrução desses 
vasos. Essas expansões são denominadas tilas ou tilos e inativam os vasos quanto 
à função de transporte, que passam a atuarapenas como elementos de sustentação 
mecânica. 
 
A parte central de um caule de árvores velhas pode apresentar morte das células, que 
antes de morrer, formam as tilas e também secretam substâncias corantes. 
Essa parte central, morta, é mais escura, sendo denominada cerne. A parte mais 
externa desse caule apresenta lenho e xilema ativos e células vivas de parênquimas, 
apresentando coloração mais clara. Essa região é denominada alburno. 
Apsontuações que existem nas paredes celulares dos elementos traqueais podem 
ser simples ou areoladas, sendo que esta última é característica desse tecido 
condutor e muito desenvolvida nos traqueídeos das gimnospermas. 
As pontuações simples correspondem a locais onde não ocorre deposição de 
celulose. As pontuações areoladasdistinguem-se das simples por apresentar 
uma saliência da parede celular secundária que se curva sobre a cavidade da 
pontuação, formando uma aréola. A abertura deixada por essa aréola é 
denominada poro. Na membrana de pontuação forma-se um espessamento na 
altura do poro, denominado toro. 
 
 
 
Nos vasos já velhos ou temporariamente não-funcionais (durante o inverno 
rigoroso), a seiva elaborada não pode circular, uma vez que os poros das placas 
crivadas são obturados pelo acúmulo de um carboidrato especial, a calose. 
Cada vaso liberiano tem, em toda a sua extensão, uma ou mais células 
companheiras, vivas, que de alguma forma estão relacionadas à função 
condutora. 
Convém ainda lembrar que a seiva elaborada é o próprio conteúdo dos vacúolos dos 
vasos liberianos. Trata-se de umasolução orgânica, onde predominam açúcares 
solúveis.

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