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A N A T O M I A A N I M A L O conteúdo presente não é de minha autoria. Sumário ● Planos e Eixos …………………….…………………….…………………….……………………………. ● Osteologia …………………….…………………….…………………….…………………………………. ● Artrologia …………………….…………………….…………………….…………………….……………… ● Tegumento Comum …………………….…………………….…………………….…………………….…... ● Angiologia …………………….…………………….…………………….…………………….……………… ● Miologia …………………….…………………….…………………….…………………….………………. ● Cavidade Torácica …………………….…………………….…………………….…………………….…… ● Sistema Circulatório …………………….…………………….…………………….…………………….…. ● Sistema Nervoso …………………….…………………….…………………….…………………….………. ● Esplancnologia geral …………………….…………………….…………………….…………………….… ● Sistema digestivo …………………….…………………….…………………….…………………….……… - Boca - Língua - Faringe - Glândulas Salivares - Esofago e estômago unicaviário - Estômago pluricavitário - Intestino ● Sistema digestório em aves …………………….…………………….…………………….………………… ● Fisiologia respiratória das Aves …………………….…………………….…………………….……………. ● Fígado …………………….…………………….…………………….…………………….………………….. ● Pâncreas …………………….…………………….…………………….…………………….……………….. ● Sistema respiratório …………………….…………………….…………………….…………………….….. ● Sistema Urinário …………………….…………………….…………………….…………………….……... ● Sistema Nervoso …………………….…………………….…………………….…………………….……… ● Olho …………………….…………………….…………………….…………………….……………………. ● Orelha …………………….…………………….…………………….…………………….…………………. ● Sistema Endócrino …………………….…………………….…………………….…………………….…… ● Sistema reprodutor feminino …………………….…………………….…………………….……………… ● Sistema reprodutor masculino …………………….…………………….…………………….…………….. PLANOS E EIXOS É a orientação do corpo animal Eixos: ● Crânio Caudal: do crânio à cauda ●Dorsoventral: do dorso ao ventre ● Latero Lateral: de um lado ao outro. Posições ●Medial: Onde passa o plano mediano ● Lateral: Em direção ao lado ●Ventral: Em direção ao abdômen ●Dorsal: Em direção ao dorso ●Rostral: Em direção à extremidade do nariz ● Caudal: Em direção à cauda ● Cranial: Em direção à cabeça Membros Locomotores ● Proximal: Mais próximo do esqueleto axial (coluna vertebral) ●Distal: Mais distante do esqueleto axial ● Palmar: Em direção à palma da mão ● Plantar: Em direção à sola do pé ● Abaxial: Afastando-se do eixo dos dedos ● Axial: Em direção ao eixo dos dedos OBS: As definições de proximal e distal servem a partir de cada parte do corpo. Planos: ●Meridiano ou Antimeria : Gera antímero direito e antímero esquerdo ● Transversal ou Metameral: Gera metâmero cranial e caudal. ●Horizontal ou Paquimeria: Gera paquímero dorsal e ventral ● Sagital: Plano paralelo ao plano mediano, porém localizado mais lateralmente. OBS: Utiliza-se dois eixos para formar o plano. Ex: no plano mediano é utilizado o crânio caudal e dorso ventral. DICA: Para saber qual parte do osso é lateral ou medial, deve-se observar a projeção óssea pois toda projeção óssea é programada para lateral/fora. Osteologia Um osso é uma estrutura somática que é constituída de tecido conectivo calcificado e formado por matéria orgânica e inorgânica. A matéria orgânica é representada principalmente pelo colágeno e confere elasticidade e flexibilidade, enquanto a matéria inorgânica proporciona dureza ao tecido ósseo e é representada por minerais como cálcio e fósforo. O conjunto de osso forma o esqueleto. O esqueleto é uma armação de ossos, cartilagens e ligamentos.. Tem como principais funções: 1 . Sustentação e conformação do corpo; 2 . Proteção de partes moles; 3 . Sistema de alavancas que, movimentadas pelos músculos, permite a movimentação e o deslocamento do corpo; 4 . Armazenamento de minerais como cálcio e fósforo, contribuindo consequentemente para manutenção da homeostase mineral; 5 . . Hematopoiese (produção de células sanguíneas). → Componentes dos tecidos ósseos Temos as células ósseas e a matriz óssea. Existem três tipos de células ósseas. São elas: ●Osteócitos: São células maduras, derivadas dos osteoblastos. Se localizam nas lacunas da matriz óssea e se caracterizam pela formação de prolongamentos celulares que permitem o compartilhamento de íons, nutrientes e fluidos extracelulares. São fundamentais na manutenção da integridade da matriz óssea. ●Osteoblastos: São células jovens provenientes de células osteoprogenitoras. Sintetizam a parte orgânica da matriz óssea (colágeno, proteoglicanos e glicoproteínas). São células formadoras de ossos que atuam no crescimento e na reparação óssea. ● Osteoclastos: São células gigantes, multinucleadas, originadas pela fusão de monócitos provenientes da medula óssea. Possuem ação enzimática que atuam localmente, digerindo a matriz orgânica e dissolvendo os sais de cálcio.. Participam dos processos de absorção e remodelação dos ossos e funcionam melhor quando auxiliados pelos osteoblastos. → Arquitetura óssea Os ossos são formados por dois tipos de tecido; O tecido ósseo compacto e o tecido ósseo esponjoso. O tecido ósseo compacto é formado por finas lâminas ósseas que se arranjam em formas de tubos ao redor do canal central de Havers. Esses canais são encontrados em todo comprimento do osso e se comunicam entre si por canais transversais, formando um sistema tubular denominado de sistema de Havers. Esses canais possuem vasos e nervos que irrigam e dão sensibilidade ao osso. O tecido ósseo esponjoso consiste em delicadas lâminas ósseas e espículas, dispostas aleatoriamente, com espaços entre si. OSSO LONGO → Vascularização e inervação A vascularização dos ossos é possível por meio de uma distribuição sistemática de vasos sanguíneos. As artérias nutrícias ramificam-se e penetram os ossos longos pelas aberturas (foramina nutritia) na diáfise. Elas alcançam a cavidade medular após atravessarem a camada compacta, onde se dividem em vários ramos ascendentes e descendentes que irrigam as epífises e metáfises proximais e distais. A partir da cavidade medular, os vasos sanguíneos irrigam a substância compacta do osso através dos canais de Volkmann. → Processo de ossificação 1. Ossificação intramembranosa: ocorre por transformação direta do tecido conjuntivo fibroso. As células tronco se transformam em osteoblastos. Esse processo é responsável pela formação dos ossos chatos do crânio, e contribui para o crescimento dos ossos longos, na espessura, e dos ossos curtos. 2. Ossificação endocondral: Cresce sobre molde cartilaginoso. Responsável pela formação de ossos longos, curtos e irregulares. A cartilagem se mineraliza e é gradualmente substituída por tecido ósseo. → Regeneração óssea As células osteoprogenitoras no periósteo e endósteo são responsáveis pelos processos de regeneração do tecido ósseo. ● Cicatrização óssea primária: Ocorre quando praticamente não há movimento entre as bordas da fratura e elas estão separadas por pequenas fendas. Ocorre a formação de osso lamelar diretamente sobre a fenda, reunindo as duas extremidades do osso. ● Cicatrização óssea secundária: Ocorre quando os limites estão muito distantes. O tecido conectivo fibroso inicialmente une a fratura formando um calo maleável. O calo se ossifica por meio de mineralização, até que, após um longo processo de reorganização, forma-se um osso compacto. → Classificação dos ossos: ● Longos: Possuem comprimento maior do que a espessura e a largura. Apresenta um corpo (diáfise) e duas extremidades (epífises). No interior da diáfise existe o canal medular que contém medula óssea. Entre a epífise e a diáfise, encontra-se o disco epifisário ou cartilagem epifisial. Funções: Servem de alavanca para locomoção e como elementos de sustentação. ● Alongados: São ossos longos, com comprimento maior que a largura e espessura, porém achatados e sem canal medular. Exemplos: Costelas. ● Chatos: Ossos finos, cujo comprimento e largura predominam sobre a espessura. Função: proteger os órgãos que cobrem. Devido sua grande superfície, servem como área de inserção para diversos músculos. Exemplos: Escápula e parietal. ● Curtos: Apresentam equivalência nas três dimensões. São ossos mais oumenos cúbicos. Funções: proteção contra choque mecânico, redução da fricção de tendões, estabilização de tendões e ligamentos e aumento da força de alavancagem dos músculos e tendões. ● Irregulares: Não possuem forma geométrica definida, apresentando morfologia complexa. Exemplo: Vértebras. ● Pneumáticos: Ossos ocos, com cavidade interior preenchida por ar. Exemplos: Frontal, maxilar, temporal, palatino, etmoide e esfenoide. ● Sesamóides: Ossos intratendíneos ou periarticulares. Exemplos: Patela e fabela. → Divisões do esqueleto: ● Esqueleto axial: composto pelos ossos do crânio, coluna vertebral, costelas e esterno; ● Esqueleto apendicular: composto pelos ossos dos membros pélvicos e torácicos; ● Esqueleto visceral: se desenvolve no parênquima de determinadas vísceras como, por exemplo, o osso peniano do cão e o osso cardíaco bovino. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. Artrologia A articulação é formada pela união de dois ou mais ossos, cartilagens ou outros tecidos, que se destinam a provar uma união móvel (diartrose - maior amplitude de movimento), semi-móvel (anfiartrose - movimentos cujo são limitados) e imóveis (sinartrose- sem mobilidade). CLASSIFICAÇÃO ● Articulações fibrosas: Articulações unidas por um tecido conjuntivo denso e fibroso. ● Articulações cartilaginosas: Articulações unidas por tecido cartilaginoso. ● Articulações sinoviais: Articulações formada por dois ou mais superfícies ósseas, interpostas por uma cavidade preenchida de líquido sinovial que lubrifica e facilita a movimentação. ● Sinsarcose: Articulação cujo meio de fixação é músculo. CLASSIFICAÇÃO FISIOLÓGICA ● Articulação imóvel: tecido fibroso ● Articulação semimóvel: tecido cartilaginoso ● Articulação móvel: membrana sinovial. Articulações Fibrosas (Sinartroses) ● Suturas 1. Serrátil ou denteada - as bordas apresentam irregularidades que se encaixam. 2. Plana - aplicada à união de superfícies planas. 3. Escamosa - bordas planas dispostas em bisel (corte oblíquo) que se sobrepõem. 4. Foliácea ●Gonfoses: Esse tipo de articulação possui num encaixe ósseo, um processo cônico. É conhecida como articulação de pino e encaixe. É encontrada entre as raízes dos dentes e entre os alvéolos da mandíbula e do maxilar. ● Sindesmoses: O tecido fibroso nessa articulação possui pouca densidade e permite que os ossos tenham apenas uma ligeira mobilidade entre eles. Meio de união é tecido fibroso branco e elástico. Articulações Cartilaginosas (Anfiartroses) ● Sincondrose: Uniões de cartilagem hialina (articulações temporárias). ● Sínfises: Uniões fibrocartilaginosas. Articulações Sinoviais (Diartroses) São uniões articuladas verdadeiras. Características estruturais e funcionais: ● Cápsula articular: Estrutura tubular que envolve a articulação. ● Cavidade articular: Espaço existente entre as superfícies articulares, estando preenchido pelo líquido sinovial ● Cartilagem articular hialina: Vascularização ausente, serve para reduzir atritos e impactos ●Membrana sinovial: Reveste a cavidade articular, atividade secretora (produz líquido sinovial), vascularização e inervação. ●Discos e meniscos: Placas de fibrocartilagem ou fibrosas que aumentam a amplitude e variedade dos movimentos e reduzem atrito. ● Ligamentos: Estrutura de contenção ●Vasos e nervos Tipos de articulações Classificação: Simples (formado por 2 ou mais superfícies articulares). e Composta (formada por mais de duas superfícies articulares). ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… Tegumento Comum "O tegumento comum constitui o manto contínuo que envolve todo o organismo, protegendo-o e adaptando-o ao meio ambiente. O tegumento comum é composto por pele/pêlos, glândulas sebáceas e sudoríparas e apêndices (unhas, garras, cornos, chifres) PELE A pele faz a cobertura de todo o corpo e é o maior órgão de um organismo. Ele é contínuo com as membranas mucosas e serve como proteção para o organismo e faz o serviço de termorregulação. É um importante órgão sensorial, nele estão as glândulas de secreção e excreção e estão os órgãos de preensão e defesa. A pele é formada por: ● Epiderme: camada superficial que sempre está em renovação, ela sempre se escama para surgir nova camada. Na epiderme há estratos, são eles: 1. Estrato córneo, (seca, dura e superficial) 2. Estrato lúcido 3. Estrato granuloso (grânulos querato hialinos) 4. Estrato espinhoso 5. Estrato germinativo (macia, úmida e profunda) 6. ● Derme: camada onde está os anexos da pele, ela é um ponto de fixação. Na derme há fibras de colágeno densamente agrupadas que dão flexibilidade. É também, uma região vascularizada e inervada e possui folículos pilosos e glândulas sebáceas. ● Tecido subcutâneo (Hipoderme): tecido conjuntivo frouxo entremeado de gordura. OBS: As camadas de pele mais espessas são geralmente aquelas que sofrem mais brasão que as demais ou seja: Quanto mais pressão, fricção, uso da pele mais ela fica espessa para proteger o local. NA Inervação cutânea tem receptores sensoriais e fibras autônomas que controlam a ereção do pelo. A pele arrepiada impede a passagem de ar mantendo a temperatura. PELOS Característica dos mamíferos em todo o corpo exceto boca E sola dos pés. É uma estrutura que tem função de fazer uma homeostase térmica no corpo do animal (debaixo do pelo há uma porção de ar quente). Os pelos crescem a partir de um orifício chamado de folículo piloso. As células epiteliais que formam a matriz pilosa, ou seja, é um acúmulo de células epiteliais queratinizadas mortas. COXINS É constituído por epiderme intensamente cornificada, é um tecido subcutâneo espesso ●Os plantígrados pisam com a região digital metacarpiana e cárpico (apoia toda planta do pé) Exemplo: urso. ● Os digitígrados pisam com os dígitos metacárpicos e cárpico sem uso (apoiam só os dedos) Exemplo: cachorro. ● Os Ungulados pisam com dígitos bulbo e ranilha. (apoiam com a unha/casco). Exemplo: eqüinos UNHAS, GARRAS E CASCOS São estruturas queratinizadas localizadas na extremidade distal da falange distal. Elas protegem tecidos adjacentes. ● Unhas: são células epiteliais que crescem a partir da epiderme cobrindo a prega da derme. ● Garra: são unhas comprimida lateralmente. Servem para a apreensão e laceração. ● Casco: cresce numa borda de pele coronada. Entre a solae casco existe a linha branca que é sensitiva e irrigada. Os cascos dos tatus são adaptados para proteção, ele tem uma capacidade articulável de se fechar inteiro. ● Bicos: servem para se alimentarem, transportarem materiais, construir ninhos, pentear as penas e proteger-se. CORNOS E CHIFRES ● Cornos: Tem base óssea (processo cornual). São permanentes e crescem sobre o osso frontal continuamente. Na girafa, são pequenos e cobertos de pele e nos rinocerontes, os cornos são de origem dérmica e estão colocados sobre os ossos nasal ou frontal, em posição média. . ● Chifres: É um conjunto de papilas dérmicas cimentadas que formam um filamento queratinizado, ele e não tem ligação co. crânio nem têm base óssea. Eles crescem e caem, são encontrados em cervídeos. GLÂNDULAS ●Glândulas Sebáceas: é uma substância oleosa que serve para a lubrificação, proteção e impermeabilização da pele e pelagem. ●Glândulas sudoríparas: faz a homeostase térmica, e serve como marcador territorial. ● Glândulas circum orais: glândula oral do gato que demarca o ambiente quanto estão à vontade. (ato de o gato se e esfregar nas pessoas e lugares) ● Glândula do corno ou glândulas de schietzel: presente em caprinos para marcar as fêmeas. Localiza-se na região do corno . ● Glândulas da bolsa infra-orbitárias: Está na face dos carnívoros e serve para marcar o território. ●Glândula do carpo: o gato lambe a passa no rosto para impermeabilizar. ● Glândula da bolsa interdigital: está nos membros torácicos e pélvicos dos ovinos. É um marcador de trilha e uma secreção muito oleosa . ●Glândula da bolsa inguinal: Está na base o úbere ou da bolsa escrotal, ajuda a encontrar o úbere para alimentar-se e realizar a identificação do grupo social. ● Glândula prepucial: se localiza no interior do prepúcio e liberam uma secreção sebácea combinada com células de descamação, tem odor característico do macho. ● Glândulas circum anais (perianal): Face interna do músculo que reveste a ampola retal. A medida que o animal faz força para defecar, esse conteúdo sebáceo para vai dentro do reto pra lubrificar e facilitar o reto para defecação. ● Glândulas dos sacos anais: Bolsa cutânea ao lado do ânus dos mamífero (gambá) que serve como proteção. ● Glândulas mamárias: são glândulas sudoríparas modificadas onde ocorre a secreção de leite. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ESTIMULAÇÃO DA PRODUÇÃO DE LEITE A ejeção do leite é ativada pela liberação de ocitocina pela hipófise, que induz a contração das células mioepiteliais que envolvem os alvéolos e pequenos dutos do úbere ● Os estímulos podem ser auditivos, visual e tátil. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… Angiologia → Conceito ● Artérias: vasos sanguíneos que garantem o transporte do sangue do coração para os diferentes tecidos do corpo. - circulação centrífuga - membranosa e elástica - contrátil (fc) ● Veias: vasos que garantem o retorno do sangue dos tecidos periféricos para o coração. - circulação centrípeta - membranosa, pouco elástica - “não contrátil” - “localização superficial” Classificação quanto ao calibre: Artérias: ● grande: condutoras ou de volume ex: artéria aorta ● médio: musculares ou distribuidoras ex: carótida ● arteríola: de resistência ● capilar arterial Veias: ● grande: ex: cava cranial, caudal. ● médio: ex: veia jugular externa. ● vênula: pequeno vaso que faz o sangue pobre em oxigênio retornar dos capilares para as veias. ● capilar venoso: apresentam parede delgada e pequeno calibre. Classificação quanto às diferenças estruturais dos vasos: Artérias de grande calibre: ● túnica média: fibras musculares lisas, colágenas e elásticas, dispostas circularmente. Artérias de médio calibre: ● túnica média: formada por uma espessa camada de músculo liso, com fibras musculares dispostas em várias camadas. Arteríolas: ● túnica íntima: sem lâmina subendotelial ● túnica média: camada muscular muito reduzida, presença de esfíncter pré-capilar na região de transição para capilar. Veias de grande calibre: ● túnica íntima: bem desenvolvida ● túnica média: reduzida quantidade de músculo liso ● túnica adventícia: camada mais desenvolvida e com feixes de músculo liso. Veias de médio calibre: ● túnica íntima: pouco desenvolvida ● túnica média: poucos feixes de músculo liso fibras colágenas e elásticas. ● túnica adventícia: mais desenvolvida Vênulas: ● túnica íntima: pouco desenvolvida ● túnica média: delgado estrato muscular ● túnica adventícia: mais desenvolvida Capilares São vasos muito finos localizados entre as arteríolas e as vênulas, tem membrana com permeabilidade seletiva e sua constituição é de endotélio e lâmina basal. Classificação dos capilares quanto a estrutura da parede: Capilar contínuo: - sem interrupções ou poros - trocas por pinocitose - lâmina basal completa - células endoteliais com capacidade fagocítica. Capilar fenestrado: - apresenta interrupções ou poros na parede. - células endoteliais com capacidade fagocítica. capilar sinusóide - calibre maior que os outros dois - apresenta grandes espaços no revestimento do endotélio que comunicam a luz capilar com o tecido adjacente. - sem lâmina basal - células endoteliais sem capacidade fagocitica - possui grande quantidade de poros no revestimento endotelial da parede capilar. Alterações dos vasos ● Aneurisma: enfraquecimento da túnica média da artéria. dilatação anormal de alguma artéria. ● Aterosclerose: degeneração gordurosa causada pelo acúmulo de lipídio e tecido fibroso entre a túnica íntima e média. Essa é a causa de arteriosclerose. ● Arteriosclerose: processo de espessamento e endurecimento da parede das artérias, reduzindo a elasticidade, causado pelo aumento da quantidade de tecido fibroso substituindo fibras elásticas.. ● Enfartes: obstrução de alguns vasos que irrigam áreas delimitadas causando necrose. Localização das válvulas nos vasos ● Artérias: ostiais ● Veias: ao longo do trajeto ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… Miologia Os músculos são tecidos do corpo responsáveis pela contração e distensão das células que originam os movimentos. Está ligado a locomoção, fixação… Classificação morfofisiológica ● Músculo involuntário: não tem ação sobre ele (músculo liso, vísceras). ● Músculo voluntário: há ação sobre ele (estriado esquelético, liga ao esqueleto). ● Músculo cardíaco: estriado cardíaco, apesar de ser estriado é involuntário porque o sistema cardíaco tem um sistema elétrico próprio e independente. Não pode-se controlar a contratilidade, a movimentação cardíaca. Componentes estruturais dos músculos esqueléticos ● Epimísio: camada de tecido conjuntivo fibroso denso que reveste o músculo por inteiro. ● Perimísio: reveste um conjunto de fibras. ● Endomísio: reveste uma única fibra. As células aumentam de volume e para suportar mais força há um envoltório de tecido conjuntivo que faz a contenção e movimentação da fibra. E, ao final do músculo há um tendão de fixação. que aumenta proporcionalmente ao músculo. Esse tendão precisa de capacidade fisiológica e adaptativa pois se exercer muita força sobre ele, pode romper o tendão e ligamentos. Fixação dos músculos São fixados ao esqueleto por meio de tecido conjuntivo fibroso formando:● tendão: estrutura de fixação do músculo padrão (ex:fusiforme) ● Aponeurose: tipo de tendão plana que forma uma lâmina na borda do músculo (ex:músculo do abdômen) ● Rafe: Ponto/Linha de fusão de bordas tendíneas (ex:linha alba) Linha alba: faixa de tecido conjuntivo formada pelas aponeuroses dos músculos abdominais (oblíquo abdominal externo, oblíquo abdominal interno e transverso do abdome). Origem e inserção do músculo ● Origem: é a extremidade do músculo que está fixada no esqueleto e não se desloca (ponto fixo) ● Inserção: é a extremidade do músculo que está fixada ao esqueleto e se desloca (ponto móvel). Classificação dos músculos 1 . Quanto a dimensão das suas fibras ● Longos: Predomina o comprimento ● Curtos: Fibras curtas ● Largos: Comprimento e largura se equivalem. 2 . Quanto a estruturas das fibras ● Fusiformes: as fibras convergem sobre um tendão nas duas extremidades do músculo ● Semipenado ou unipenado: quando as fibras se prendem a uma só borda do tendão. ● Penado: feixes se prendem às duas bordas do tendão ● Pluripenado: fibras se prendem às duas ou mais projeções tendinosas do músculo. 3. Quanto a direção das fibras musculares ● Retilíneos: Músculo reto do abdome ● Curvilíneos: Músculos Orbiculares, Esfíncter. 4. Quanto ao número de tendões de origem ● Bíceps: Apresenta dois pontos de origem. ● Tríceps: Três pontos de origem. ● Quadríceps: Quatro pontos de origem. 5. Quanto ao número de tendões na inserção ● Monocaudado: inserido por um tendão ● Bicaudado: inserido por dois tendões ● Pluricaldado: inserido por mais de dois tendões 6. Quanto ao número de ventres ● Monogástrico: um ventre ● Digástrico: dois ventres (se divide em duas porções) ● Poligástrico: vários ventres (M. Reto do Abdome) 7. Quanto a ação ● Flexores: divisão flexora ● Extensores: divisão extensora ● Adutores ● Abdutores ● Movimento de rotação: pronação (rotação para baixo) e supinação (rotação para cima) 8. Quanto à localização em relação à fáscia profunda ● Supra-Faciais: são cutâneos ● Sub Faciais: são profundos (não cutâneos) A Fáscia Profunda é uma camada que envolve e separa os músculos e os órgãos viscerais internos. É uma das estruturas responsáveis para a função e contorno corporal. 9. Quanto a função dos músculos ● Agonista: músculo que realiza a ação ● Antagonista: músculo que se opõe a ação ● Sinergista: Quando dois ou mais músculos se unem para realizar uma ação (Ex:M. Redondo maior) Antagonista X Sinergista Quando um determinado número de músculos realiza uma função e outros se distendem para que essa ação realize.. Anexos musculares ● Fascia: conjunto de tecido subcutânea, pode ser superficial ou profundo. ● Bolsa sinovial: São bolsas que auxiliam no deslizamento dos tendões junto à estrutura óssea. ● Banha fibrosa: Aparecem onde o tendão tende a se afastar do esqueleto durante o movimento. ● Bainha sinovial: É um conduite fibroso com líquido sinovial, onde desliza o tendão. ● Ossos sesamóides: estrutura óssea que funciona como uma alavanca. Ele aumenta a força de tração sobre o tendão e reduz a necessidade de gasto energético do músculo. CONSELHO: Não pode exagerar na performance do animal pois pode ocorrer L A M I N I T E ( inflamação das lâminas responsáveis por fixar o casco no osso mais distal da pata dos equinos), ela é caracterizada pelo comprometimento da dinâmica de sustentação e locomoção do animal. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………. CAVIDADE TORÁCICA O diafragma se fixa até a última vértebra torácica e ventralmente vai até a base da cartilagem xifóide. Ele está localizado na cavidade abdominal. cavidade torácica tem: ● Limite ventral: esterno/diafragma ● Limite caudal: vértebras torácicas ● Limites laterais: costelas ● Limite cranial: várias estruturas (1º par de costela, 1º vértebra cervical e numbre). Os órgãos da cavidade torácica são, todos revestidos por uma serosa, chamada pleura. Essa serosa é uma membrana unicelular com capacidade de produzir líquido, para que não ocorra atrito muito intenso entre as estruturas da cavidade. Na cavidade torácica tem o líquido pleural e a cavidade abdominal tem o peritônio, outra serosa. Hematose é a troca gasosas e ocorre nos alvéolos pulmonar, região terminal do pulmão. CORAÇÃO Localização: ●Dentro da cavidade torácica (entre o 3º e 4º espaço entre as costelas) ●Mediastino médio ● Tem base centralizada ● Ápice deslocado para esquerda Morfologia externa ● Face esquerda ou Face auricular: Observa-se a aurícula esquerda, Ramo descendente paraconal, Veia cava cranial ● Face direita: Observa-se a veia cava cranial, ramo descendente subsinuoso, artéria coronária direita... Estrutura de fixação ● Base do coração: pelos vasos da base ● Ápice do coração: pelos ligamentos esternopericárdico e freno pericárdico (cão). Estratos do saco pericárdio ● Pericárdio fibroso ● Pericárdio parietal (seroso) ● Pericárdio visceral ou epicárdio (seroso) Morfologia interna ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… …………………………………………………………….… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. SISTEMA CIRCULATÓRIO Circulação sistêmica ou grande circulação: é aquela em que o sangue rico em oxigênio sai do VE do coração pela aorta, artéria que se ramifica pelo corpo em artérias menores e mais finas, as arteríolas e os capilares, respectivamente. O sangue oxigenado ou sangue arterial é transportado para todo o corpo, onde ocorrem as trocas gasosas e, este retorna ao coração rico em gás carbônico (sangue venoso). As veias cava superior e inferior recolhem o sangue venoso, das regiões acima do coração e do resto do corpo, respectivamente, lançando-o diretamente ao AD. A circulação pulmonar ou pequena: consiste em levar o sangue rico em gás carbônico aos pulmões e devolve o sangue oxigenado para o coração. O sangue rico em gás carbônico vai do AD para o VD e é bombeado para o pulmão através da artéria pulmonar, que se bifurca em artéria pulmonar direita e esquerda que vão para os respectivos pulmões. Nos capilares, que são finos e permitem as trocas dos gases respiratórios, ocorre a hematose, onde o sangue perde gás carbônico e recebe o oxigênio dos alvéolos, transformando-se em sangue arterial, rico em oxigênio, que retorna ao coração pela veia pulmonar para o AE, reiniciando o trajeto. Obs: O ventrículo esquerdo tem uma espessura maior devido a grande pressão que ele gera para bombear sangue para todo corpo. Artéria ascendente leva sangue para região acima e descendente para região abaixo do coração. Veia cava caudal recolhe sangue da região abaixo e cranial da região acima do coração. CIRCULAÇÃO FETAL Existem três estruturas vasculares importantes na transição da circulação fetal para a neonatal: ducto venoso, forame oval e ducto arterial. OBS: O feto ainda não utiliza o pulmão para realizar as trocas gasosas, então, a placenta assume esse papel. Já que os seus pulmões ainda não são funcionais, eles apenas precisam de irrigação suficiente para garantir o desenvolvimento do órgão. O feto recebe o oxigênio pela placenta, chegando até ele através da veia umbilical, o qual flui para o fígado. No fígado há um ducto venoso,um vaso fetal que comunica a veia umbilical com a veia cava caudal. Nesse momento há uma mistura de desse sangue. O sangue entra no átrio direito e certa quantidade é levada para o átrio esquerdo pelo forame oval. O sangue que está no átrio direito então, vai para o ventrículo direito, sendo levado pela artéria pulmonar diretamente para os pulmões. Já , o sangue que está no átrio esquerdo vai para o ventrículo esquerdo. Daí, é bombeado para a aorta ascendente, a qual irá direcionar o sangue para o seu próprio coração, cabeça, tais como para seus membros anteriores. Todavia, há entre as artérias aorta e pulmonar um ducto arterioso, o qual desvia o volume de sangue que vai para o pulmão, protegendo os pulmões da sobrecarga. . ANEXOS EMBRIONÁRIOS ● Cório: membrana responsável pelas trocas gasosas entre o embrião e o ambiente externo. (recobre o embrião e outros anexos) ● Âmnio: protege contra dessecação e choques mecânicos. (reveste o embrião e é preenchido por líquido amniótico) ● Saco vitelínico : bolsa que armazena vitelo ● Alantóide: armazena excreta nitrogenada e faz trocas gasosas (anexo associado ao intestino do embrião). CASO: onfaloflebite é uma patologia que pode ocorrer no umbigo do bezerro recém-nascido. A onfaloflebite é uma inflamação da veia umbilical e é frequentemente acompanhada de trombose. CIRCULAÇÃO PORTA HEPÁTICA Estruturas que formam a circulação porta hepática: ●Veia mesentérica cranial: faz a drenagem do Intestino delgado. ●Veia mesentérica caudal: faz a drenagem do Intestino grosso. ● Veia gástrica: realiza a drenagem do Estômago ●Veia esplênica: drena o sangue do Baço. SISTEMA PORTA-HEPÁTICO A circulação porta hepática desvia o sangue venoso dos órgãos gastrointestinais e do baço para o fígado antes de retornar ao coração. Pois tudo que é ingerido entra no estômago e passa pelos intestinos. Assim, aquilo que é “bom” ou “ruim” vai ser digerido e enviado ao fígado que irá metabolizar a substância, transformando-a.. O que for importante e possa ser utilizado por alguma atividade metabólica, ele metaboliza para que fique em forma utilizável Aquilo que não presta ele transforma numa forma em que seja eliminado através da urina, sistema respiratório entre outros.. CIRCULAÇÃO E DRENAGEM LINFÁTICA O sistema que têm função da drenagem do líquido extracelular, ele nasce a partir dos tecidos, ou seja, não é um sistema fechado. A circulação linfática é responsável pela absorção de detritos e macromoléculas que as células produzem durante seu metabolismo, ou que não conseguem ser captadas pelo sistema sanguíneo. ● Linfonodos são filtros da linfa (principalmente imunológicos). Dentro do linfonodos há células de defesa para combater à possíveis microorganismos que tenham invadindo os tecidos antes que eles cheguem no sangue. → A drenagem da linfa é regionalizada, então faz com que o sistema linfático seja um sinalizador de lesões em determinados tecidos. → Formação da linfa: A linfa forma-se a partir da drenagem do líquido extracelular de todos os tecidos do corpo Funções: ● Drenagem dos metabólitos, catabólitos e água dos espaços intersticiais; ●Reintegrar as proteínas ao sangue; ● Absorção de substâncias não absorvidas pelos capilares venosos (como gordura); ●Defender organismos de agressões de microorganismos e agentes tóxicos do interstício; ● Conduzir as imunoglobulinas produzidas pelos linfonodos e os linfócitos para a corrente circulatória. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… SISTEMA NERVOSO 1- sistema nervoso embrionário: prosencéfalo, mesencéfalo, rombencéfalo. 2- sistema nervoso : telencéfalo, diencéfalo, mesencéfalo e mielencéfalo. Telencéfalo: Processamento de informação. Composto por ● Córtex cerebral - recebe impulsos de todas as vias da sensibilidade, sendo o responsável pela interpretação e resposta de todas essas informações. Faz o controle do movimento, da emoção, da sensibilidade, da visão, da audição, entre outras coisas. ●Núcleos basais - controle motor e aprendizado. O caudado é envolvido no controle motor e no aprendizado, em especial no processamento de feedback. Já, o subtalâmico implica nas ações impulsivas, incluindo a compulsão obsessiva. ● Sistema límbico - Responsável basicamente por controlar a emoções e as funções de aprendizado e da memória ●Ventrículos laterais - Proteger o SNC, agindo como um amortecedor de choques devido ao LCR presente nele. Diencéfalo: Composto por ● Epitálamo - Realiza a secreção de melatonina, regulação de vias motoras e a regulação emocional. ● Tálamo - Processamento dos órgãos dos sentidos (exceto olfato) ●Hipotálamo - Manter a homeostase principalmente por meio da coordenação entre o sistema nervoso e o sistema endócrino. ● Terceiro ventrículo - Passagem do LCR através do aqueduto de Sylvius Mesencéfalo: Composto por: ● Tecto - Relacionado com os órgãos da visão e audição. ● Tegmento - recebe informações proprioceptivas que entram pelo nervo trigêmeo. ● Pedúnculos cerebrais - função de ligar o córtex cerebral à medula espinhal, protuberância e cerebelo. ● Aqueduto cerebral - passagem do líquido cefalorraquidiano ●Rombencéfalo ● Ponte- Mastigação e audição ●Bulbo (Medula oblonga) - Controle cardiorrespiratório e peristáltico. ● Cerebelo - Coordenação motora, fala; ● Parte rostral do quarto ventrículo Mielencéfalo ●Medula Oblonga ● Parte caudal do quarto ventrículo MENINGES Tem como função proteger o encéfalo e a medula. Nas meninges há o LCS (líquido cerebroespinhal) que protege contra agentes químicos e absorve choques. No canal vertebral tem um espaço acima da dura-máter chama-se espaço epidural e abaixo da aracnóide entre ela e a pia-máter chama espaço subaracnóide. DIVISÃO Tronco Encefálico (mesencéfalo, ponte bulbo): transmite impulsos nervosos para o cerebelo, serve de passagem para as fibras nervosas que ligam o cérebro à medula. MEDULA Da medula espinhal saem nervos periféricos que formam o SNP. A intumescência cervical e lombar é um aumento de volume de nervos da região cervical e lombar na medula espinal. Essas duas estruturas são os pontos e onde emergem os nervos para formação do plexo braquial (grupo de nervos que será o responsável pela inervação da musculatura do membro torácico) e plexo lombossacro ( grupo de nervos que fará a inervação da musculatura do membro pélvico). Estas intumescências são de fundamental importância na inervação da musculatura e pode usar essa inervação como bloqueio na região de formação desses nervos quando você quiser fazer algum tipo de intervenção no membro. ANOTAÇÕES ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ………………………………………………………………. ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… ……………………………………………………………… Esplancnologia geral Esplancno = órgão interno Logia = estudo Órgão = organização tecidual Vários órgãos = sistema Classificação das vísceras: Víscera Compacta: São vísceras maciças e parenquimatosas, que são massas compactas de tecidos. Como exemplo: rins, ovários, fígado, pâncreas Víscera cavitária ou oca: São órgãos internos do corpo que possuem cavidade no seu interior (que podem servir para digestão, respiração, secreções..) e tem paredes que são formadas por diversas camadas - estratificação). Como exemplo: intestino, estômago, rúmen. Divisão do corpo em sistemas: ● Sistema digestório ● Sistema Respiratório ● Sistema urinário ● Sistema masculino ● Sistema feminino ● Sistema nervoso ● Sistema neuroendócrino ou endócrino ● Estesiologia (sistema dos sentidos) Descrição de uma víscera cavitária. Divisão estrutural da parede da víscera:● Túnica externa ou adventícia: serosa, para servir de proteção e fixação. ● Túnica média: muscular (músculo liso), responsável pelo peristaltismo. ● Túnica interna: mucosa, para secreção e absorção. No Esôfago há a porção extracavitária (pescoço) e intracavitário (cavidade torácica). Divisão do corpo em cavidades Cavidade Torácica Cavidade Abdominal Cavidade Pélvica Limites da cavidade torácica: ● Dorsal: vértebras torácicas ● Ventral: esterno ● Cranial: primeiro par de costelas, primeiras vértebras torácica, manúbrio ● Caudal: músculo diafragma ● Lateral: Costelas, músculos intercostais Limites da cavidade abdominal: ● Dorsal: vértebras lombares ● Ventral: músculo reto do abdome e as aponeuroses do músculo oblíquo abdominal interno, externo e transverso. ● Cranial: músculo diafragma ● Caudal: formado pelo arco ílio e púbis ● Lateral: músculos abdominais Limites da cavidade pélvica ● Dorsal: vértebras sacrais e algumas caudais ● Ventral: Púbis e ísquio ● Cranial: arco ílio e púbis na entrada da pelve ● Caudal: tuberosidade isquiática ● Lateral: ligamentos sacrotuberal, sacro ilíaco. Cavidades revestidas por serosa Cavidade torácica: pleura parietal, mediastínica, visceral e líquido pleural Cavidade abdominal: peritônio visceral e parietal, líquido peritoneal. Cavidade pélvica: não é revestida por serosa Omento: estrutura que pode servir de fixação (omento menor, forma ligamento hepatogástrico e o ligamento maior forma o ligamento gastroesplênico). Alterações da cavidade torácica ● Hidrotórax: amento do processo de produção de líquido (pressiona o diafragma e dificulta a respiração) ● Pneumotórax: perfuração e perda da pressão negativa dentro da cavidade, dificultando a respiração ● Hemotórax: derrame e acúmulo de sangue na cavidade. Alterações da cavidade ● Hidroperitônio: ascite ● Hemoperitônio ● Peritonite: inflamação por bactéria ou fungo na região do peritônio( membrana peritoneal) que provoca formação de tecido fibroso intenso. Cavidades / Revestimento ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… SISTEMA DIGESTIVO (boca) O trato digestório e os órgãos anexos constituem o sistema digestório. O trato digestório é um tubo muscular oco que se estende da cavidade oral (bucal) até o ânus, podendo ser chamado de canal alimentar ou trato gastrintestinal. As estruturas do trato digestório incluem: Boca, Faringe, Esôfago, Estômago, Intestino Delgado, Intestino Grosso, Reto e Ânus. O sistema digestório, é responsável por obter dos alimentos ingeridos os nutrientes necessários às diferentes funções do organismo, como crescimento, energia para reprodução, locomoção entre outras. FUNÇÕES: ● Destina-se a obtenção de nutrientes dos alimentos ingeridos, para atender as diferentes funções do organismo, e assegurar a manutenção de seus processos vitais. ● Transporte de alimentos digeridos, água e sais minerais da luz intestinal para os capilares sanguíneos da mucosa do intestino. ● Eliminação de resíduos alimentares não digeridos e não absorvidos juntamente com restos de células descamadas da parte do trato gastrointestinal e substâncias secretadas na luz do intestino. Processos empregados: ● Preensão ● Mastigação: Desintegração parcial dos alimentos, processo mecânico e químico. ● Salivação: Umedecer o alimento ● Deglutição: Condução dos alimentos através da faringe para o esôfago. ● Ingestão: Introdução do alimento no estômago. ● Digestão: Desdobramento do alimento em moléculas mais simples, por ação química ● Absorção: Processo realizado pelos intestinos. ● Excreção: Eliminação de substâncias não digeridas do trato gastrointestinal . BOCA ………………………... A boca ou cavidade oral / bucal, consiste em duas porções: o vestíbulo da boca e a cavidade própria da boca. O vestíbulo da boca é o espaço anterior entre os dentes e a gengiva e os lábios e as bochechas. Já a cavidade própria da boca é o espaço entre os arcos dentais superior e inferior. É limitada lateral e anteriormente pelos arcos alveolares maxilares e mandibulares que alojam os dentes. A cavidade própria da boca é completamente ocupada pela língua, quando a boca está fechada . O teto da cavidade da boca é formado pelo palato duro (parede superior) e palato mole (parede posterior). Na cavidade oral é onde o alimento é ingerido e preparado para a digestão no estômago e intestino delgado. O alimento sofre a ação dos dentes pelo processo mastigatório, juntando-se ao processo, a saliva, proveniente das diferentes glândulas salivares, facilita a formação de um bolo alimentar. É dividida em duas porções: ● Cavidade da boca propriamente dita: onde tem a porção da língua ● Vestíbulo da boca: cavidade lateral entre a bochecha e a face lateral dos dentes. Estruturas localizadas no interior da boca: ● Lábios (limite cranial do sistema digestório) . Faz a preensão dos alimentos e nele há presenças de receptores de pressão e temperatura. ● Língua Faz a movimentação do alimento, participa da deglutição, há papilas gustativas que dá o paladar, faz preensão do alimento. Serve também como higiene pessoal nos felinos e as fêmeas fazem a higiene do feto. ● Dentes Os dentes apresentam morfologia variada com estruturas cônicas, duras, sustentados pelos ligamentos periodontais nos alvéolos da mandíbula e maxila. Serve de defesa, realiza a mastigação, preensão e locomoção (ex: leão marinho). ● Glândulas salivares É um grupo de glândulas anexas que fazem a umidificação do alimento (mastigação e deglutição), há presença de enzimas (amilase salivar), faz o equilíbrio do Ph. Na saliva do bovino há presença de ureia ● Bovino: Plano nasolabial (pouca mobilidade). ● Suíno: Plano nasal rostral ● Equino/Canídeos/Felinos: Plano nasal Classificação quando a parede da boca: ● Parietal: Glândulas próximas à parede da cavidade. Ex: Sublingual. ● Extraparietal: Glândulas que não estão próximas à parede da cavidade. Ex: Mandibular, zigomática, parótida Os ruminantes ruminam pois no rúmen há muito ácido e na salivação, como há ureia, faz o equilíbrio ácido-básico. ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… LÍNGUA Estruturas de fixação da língua: Músculos ● mucosa (frênulo) - passa envolta da língua e reflete no osso da mandíbula. Ajuda na fixação, limitando a protração da língua. ● Mandíbula ● Osso esfenóide Divisão anatômica da língua:● Porção rostral: é no ápice, é uma porção livre para fazer os movimentos e protração. ● Porção média: é o corpo, é fixa fixa-corpo ● Porção caudal: é a base ou raiz, é fixa. Músculos da língua fazem a mobilidade da língua e podem-se separar em dois grupos. - Intrínsecos: Formados por vários fascículos de músculos distribuídos em várias direções Fibras entremeadas uma a outra, não dá para separar o que é Longitudinal; transversal; vertical. - Extrínsecos: Consegue separar o que é estiloglosso, hioglosso, genioglosso, milo-hióide, genio-hiloide. Localização Na cavidade da boca propriamente dita Fixação: a língua é apoiada na região ventral da cavidade da boca propriamente dita. Divisão anatômica da língua ● Superfície dorsal ● Superfície ventral ● Borda lateral (para língua fina) ● Superfície ou face lateral (para língua grossa) Os ruminantes têm uma raiz/base da língua mais grossa para auxiliar na mastigação, porque pressiona o alimento na boca. E impede que o alimento "mastigado" volte . O bovino usa a língua pra fazer preenção/ tração do alimento e com isso ele traumatiza as papilas que são queratinizadas. Quanto mais esfrega o alimento, mais ela queratiniza. Então, quanto pior for o alimento que vc der o animal, mais queratinizada a língua vai ficar . Movimentos executados pela língua ● Protração: fora ● Retração: dentro ● Elevação: cima ● Depressão: baixo ● Lateral: lados EQUINO/SUÍNO/CARNÍVORO …………………………… Nessas espécies a língua é mais espessa caudalmente e não apresenta toro e fossa Ápice livre: Mobilidade que garante a movimentação da língua colaborando em vários eventos - Articulação do som (fala) - Mamar (sucção) - Preensão do alimento (sólido) - Deglutição - Ingestão de água Papilas ● Circunvaladas (sensitivas) ● Fungiformes (sensitiva) ● Cônicas (mecânica) ● Lentiforme (mecânica) ● Filiformes (mecânica) ● Folheada (sensitiva) …….. Circunvalada (sensitiva) ………………………………… São arredondadas e cercadas por uma depressão. Todas as espécies têm. (equino) (Cão) (Bovino) …….. Cônica (mecânica) ……………………………………………… Formato cônico, pontiagudo, queratinizado, sempre voltado para a porção caudal da cavidade oral. Localização: Principalmente na raiz da língua, podendo ser encontrada na borda lateral das línguas dos bovinos. Equinos não tem. …….. Lentiforme ou lenticular (mecânica) …………… Localização: raíz da língua entre as papilas cônicas. São encontradas apenas em bovinos (localizado na superfície do toro lingual) …….. Filiforme (mecânica) …………………………………………….. São pequenos filamentos queratinizados que servem para fixação dos alimentos. Localização: encontra-se distribuída por toda superfície da língua. …….. Fungiformes (sensitivas) …….. … Localização: maior localização nos ápices e laterais, menor quantidade na raiz. Estão localizada entre as foliformes e está presente em toda as espécies. (Bovino) (equino) …….. Folheada ou foliácea (sensitiva) …… .. São ovaladas e com ranhuras na sua superfície. Localização: caudo/lateral: raiz (uma a cada lado) Bovino, ovino e caprino não possuem. (equino) . (cão) FARINGE É uma estrutura comum à dois sistemas, o respiratório e o digestório. É dividido pelo palato mole em duas porções (orofaringe (ventral) e nasofaríngea (dorsal) ). Estruturas que se comunicam com a faringe: ● Cavidade oral ● Cavidade nasal ● Esôfago ● Traqueia ● Tuba auditiva O palato mole divide a cavidade faríngea em duas porções (uma cavidade dorsal e ventral). A porção dorsal é o esôfago que forma a nasofaringe, e a porção ventral é a traqueia, forma orofaringe. ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..………………………………….………………..………………… …………………..……………………………………..………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..……………………………………..………………………………… …..………..……………………………………..………………………………… …..……………………………………..……………………………………..…… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..………………………………….………………..………………… …………………..……………………………………..…………………………… ………..……………………………………..…………………………………….. ……..……………………………………..………………………………….…… …………..……………………………………..…………………………………… ..……………………………………..……………………………………..……… ……..……………………………………..………………………………….…… …………..……………………………………..………………………… …………………………………………………………………………..…… ………………………………..……………………………………..……………… ……………………..……………………………………..………………………… …………..……………………………………..…………………………………… ..……………………………………..……………………………………..……… ……………………………..……………………………………..………………… …………………..………………………………….………………..…………… ………………………..……………………………………..……………………… ……………..……………………………………..………………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… Glândulas salivares São estruturas responsáveis pela produção de saliva e serão de extrema importância durante o processo de mastigação e facilitação da deglutição. Função: umidificação do alimento (mastigação e deglutição). Presença de enzima: amilase salivar ● Em bovino ela faz o equilíbrio do PH devido à presença de uréia na saliva. No processo de ruminação do bovino, ele libera uréia na saliva pois os ruminantes têm uma digestão diferente dos animais com estômago unicavitário. A digestão dos ruminantes é fermentativa e é realizada por microrganismos (bactérias, fungos, protozoários). Com isso, depende dessa microbiota ruminal para fazer a digestão. No final desse processo digestivo há a produção de ácido, gás. Assim, terá uma produção de ácido muito grande e, para manter a quantidade de ácido em equilíbrio, deve haver um elemento básico, a ureia. Classificação quanto sua localização em relação à parede da boca G. Salivar parietal: são glândulas que localizam na submucosa da parede da boca. G. Salivar extrapariteal: são glândulas que estão fixadas na submucosa da boca. Como exemplo glândula salivar parótida e glandular salivar mandibular, são glândulas afastadas. Quanto ao número de ductos para drenagem da glândula G. Salivar monostomática: são mais compactas e com apenas um ducto. Ex: glândula parótida G. Salivar polistomática: são mais alongadas e com vários ductos de drenagem. Ex: glândula sublingual. LOCALIZAÇÃO DE DRENAGEM Glândula parótida: Ventral a orelha, o ducto parotídeo faz a drenagem. No cão ele percorre a superfície do masseter formando uma papila parotídea entre 2 e 3 pré molares superiores (vestíbulo da boca). No equino o ducto parotídeo contorna o anglo da mandíbula, assim fica mais oculto do que nos carnívoros. Glândula salivar mandibular: ventral à parótida. Os ductos mandibulares se deslocam rostralmente entre os ramos da mandíbula. Desembocam junto ao frênulo lingual, formando as carúnculas mandibulares (cavidade da boca propriamente dita) Glândula Sublingual: ventro-lateral ao corpo da língua, é necessário dissecar o assoalho da boca, pois está colocada mais profundamente. Nos ruminantes e carnívoros divide-se em duas porções, a polistomática e monostomática. A porção polistomática é igual das outras espécies No equino e suíno há somente a porção plasmática, nestas espécies observa-se uma fileira de orifícios no assoalho da boca. É bem aparente no equino Glândula Salivar zigomática (carnívoro) Localizada profundamente ao arco zigomático., Seu ducto encontra-se profundamente e abre-se dorso-causal ao último dente molar (último dente da arcada superior). A porção polistomática se comunica com espaço alvéolo-linguale a porção monostomática, seus ductos se comunicam com a região da carúncula mandibular/sublingual. ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… Mostrar painel latera Esôfago e estômago unicavitário Divisão do esôfago: Cervical: porção que está em contato íntimo com a traquéia. Torácico: é a porção mais importante, passa por trás do brônquio esquerdo (mediastino superior, entre a traquéia e a coluna vertebral). Abdominal: É a parte que se liga ao estômago. Repousa sobre o diafragma e pressiona o fígado, formando nele a impressão esofágica. Divisão anatômica do esôfago Viscera cavitária Tûnica externa: serosa ou adventícia 1. Viscera intracavitária: Serosa - muscular - mucosa 2. Viseira extra cavitária: Adventícia- muscular- mucosa Tûnica média: muscular Tûnica interna: mucosa Relação de vizinhança do esôfago na região da faringe. ● Dorsal às cartilagens da laringe (óstio faringe do esôfago); ● Dorsal à traqueia; ● Nervos da região; ● Músculos da região; ● Artéria carótida comum. Relação de vizinhança do esôfago na região da cervical ● Ventral às vértebras cervicais ● Dorsal medial à traqueia, na sua porção cranial ● Dorsal lateral esquerdo à traquéia (a partir da 3 vértebra cervical). ● Artéria carótida comum ● Veia jugular interna ● Veia jugular externa ● Nervo vago Relação de vizinhança do esôfago na região torácica ● Relação lateral com o 1º par de costelas ● Relação lateral direita com o tronco aórtico ● Relação dorsal com a borda dorsal do pulmão direito ● Relação ventral com a veia Ázigos ● Relação dorsal com a veia cava caudal no ponto de formação do hiato esofágico ●Relação caudal com o diafragma no ponto de formação do hiato esofágico Trajeto do esôfago 1. Tem início na faringe (óstio faríngeo), posicionado dorsalmente às cartilagens da laringe. 2. Continua dorsalmente à traqueia seguindo caudalmente até a terceira/ quarta vértebra cervical quando sofre desvio à esquerda e segue a esquerda da traquéia 3. Quando entra na cavidade torácica vai sofrer um desvio à esquerda pela presença do tronco aórtico 4. Segue caso-dorsalmente margeando a borda dorsal do pulmão direito 5. Passa pelo diafragma dando origem ao “Hiato esofágico” 6. Ultrapassando o diafragma vai se ligar ao estômago, na óstio cárdia ( com músculos formando o esfíncter cárdico) Estômago unicavitário Localização: lado esquerdo da cavidade abdominal Divisão estrutural: - Serosa (peritônio visceral) - Muscular - Mucosa (especializada para as condições encontradas no PH ácido do estômago) Estrtura do esofago Presença de glândula esofágica na submucosa. Maior concentração na porção cranial e a porção caudal praticamente não tem ● Adaptação da mucosa com o tipo de alimento (queratinização) ESTÔMAGO UNICAVITÁRIO Classificação quanto à quantidade de cavidades: Unicavitário (uma cavidade) e Pluricavitário (+) Aglandulares: rúmen, retículo e omaso. Localização: Lado esquerdo do plano mediano Classificação quanto à divisão da sua mucosa Simples: totalmente glandular. Ex: carnívoros Composto: parte glandular e parte aglandular. Ex: Bovinos, equino, suíno. Divisão do estômago em duas superfícies ou faces Face parietal: Face voltada para parede da cavidade Face visceral: face voltada para a cavidade, as vísceras Divisão do estômago: boras ou curvaturas Curvatura maior do estômago: Omento maior (ligamento gastroesplênico) Curvatura menor do estômago: Omento menor (ligamento hepatogástrico) ANOTAÇÕES: …………………………………………………………………………..………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… ………………………..……………………………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..……………………………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………… …………………………..……………………………………..…………………… ………………..……………………………………..…………………… ESTÔMAGO PLURICAVITÁRIO Divisão 1. Rúmen: pré-estômago (aglandular) 2. Retículo: pré-estômago (aglandular) 3. Omaso: pré-estômago (aglandular) 4. Abomaso: estômago verdadeiro (glandular). Na sua submucosa há grande quantidade de glândulas que secretam enzimas para digestão. É considerado o estômago químico do ruminante pois faz o processo digestivo químico através das enzimas digestivas. Essas enzimas digestivas matam a microbiota ruminal e utilizam como alimento do próprio animal. ● Rúmen, retículo, omaso: digestão fermentativa (microbióticos) ● Abomaso: digestão química (enzimas) O produto final da digestão é ácidos graxos voláteis e para ter o equilíbrio ácido-base têm a ureia (base) que está presente na saliva do ruminante. Localização (todos dentro da cavidade abdominal) ● Rúmen: antímero esquerdo, caudal ao retículo, vizinho ventro lateral esquerdo do amaso. No rúmen há o saco dorsal e ventral e o saco caudo dorsal e saco caudo ventral ● Retículo: relação de vizinhança caudal com o diafragma e cranial ao rúmen/omaso/ abomaso. ● Omaso: pode-se observar no antímero direito, caudal ao retículo, dorsal ao abomaso. ● Abomaso: caudal ao rúmen, caudo ventral ao retículo e ventral ao abomaso. O rúmen aumenta de volume de acordo com o gás produzido, então, os ruminantes sempre deitam em decúbito externo lateral. Se não o sólido do rúmen faz a obstrução do esôfago e não ocorre a eructação. Pilar ruminal: prega de contenção/resistência na expansão do órgão devido ao gás produzido. Como ocorre a digestão? 1. Na boca ocorre a mastigação do alimento e uma vez deglutido, esse alimento vai para o rúmen onde é amassado e sofre ação de micróbios que degradam a celulose do alimento. Depois de fermentados, os carboidratos dos vegetais (amido, celulose, açucares) produzirão ácidos orgânicos que serão absorvidos pelas papilas ruminais, fornecendo energia ao animal, além de vitamina, metano e gás carbônico. 2. Depois que esse alimento é processado no rúmen, ele segue para o retículo e terminam de degradar a célula. No retículo, esse alimento misturado à saliva volta para boca para ser mastigado novamente. 3. Depois de mastigar o alimento regurgitado, o alimento vai para o omaso onde absorve água, sais minerais, ácidos graxos e redução das partículas alimentares. 4. Depois do omaso vai para abomaso, onde há glândulas que secretam, enzimas. É no abomaso que ocorre a digestão das proteínas e também de bactérias oriundas do retículo. Ruminotomia: cirurgia utilizada na forma de diagnóstico e no tratamento de alguns problemas, como timpanismo, ácido rumina, através de uma canulação do rúmen. Retículo pericardite traumática bovina: penetração no retículo de corpos estranhos metálicos que podem acometer órgãos vizinhos provocando uma inflamação ou até mesmo uma ruptura. ANOTAÇÕES …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...……………………….... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...……………………….....…...…...….. …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………….…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………….…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...………………………....…... …...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...… ...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…...…... ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… . INTESTINO Delgado ●Duodeno: porção mais curta, fixado pelo mesoduodeno. ● Jejuno: porção maior, encaracolado ● Íleo: porção mais curta terminal. Sofre alterações de tamanho e tipo de ligação com a estrutura posterior. Meso: estrutura de ligação/fixação e caminho para passagem de vasos, artérias, veias, vasos linfáticos Função: - Digestão enzimática - Glândulas anexas ao sistema digestivo (fígado e pâncreas- bile e suco pancreático). Grosso ● Ceco: primeira câmara de fermentação. Bovino e suíno (são retos contínuos com o íleo). Pouco desenvolvido em carnívoros, são considerados apêndices, assim, o íleo se junta diretamente com o cólon e não com o ceco. ● Cólon ● Reto Função: - Digestão fermentativa - Grau de digestão no IG (menor para maior): Carnívoros - ruminantes - suínos - equinos. Nos carnívoros ID e Grosso são relativamente da mesma espessura pois nos carnívoros não tem uma grande produção de gás. SISTEMA DIGESTÓRIO DAS AVES Nos lábios há um diferença morfológica dos demais, há uma estrutura queratinizada, o bico, que é uma estrutura com diferença de adaptação funcional de cada ave para sua fisiologia nutricional. Dentro da boca não tem divisão entre vestíbulo e cavidade própria pois ave não tem arcada dentária, há apenas a cavidade da boca propriamente dita. Sua língua é bastante queratinizada com movimentação restrita, em algumas aves há uma maior flexibilidade de tecido elástico e muscular. É presa por um frênulo lingual. O palato duro não está totalmente fusionado, há uma fenda palatina no palato duro que comunica a cavidade da boca com a cavidade nasal Em aves só há a cavidade celomática, não tem cavidade torácica e abdominal. Porém, pode falar para identificar melhor. Na entrada da cavidade torácica há o inglúvio (papo). E depois a porção final do esofago. Logo, vem o proventrículo, onde ocorre a digestão propriamente dita. É um estômago químico que ocorre digestão enzimática, nele há pequenas papilas que são projeções dos ductos das glândulas que estão na submucosa e secretam na luz as secreções. Na Moela ocorre a digestão mecânica, onde o alimento é fraturado Na cloaca há a conexão do sistema digestório, urinário e reprodutivo O sistema digestivo de mamíferos em comparação com as aves é caracterizado por ser relativamente curto e bem adaptado para converter alimentos em nutrientes assimiláveis para animais. No que diz respeito aos mamíferos e ruminantes, o sistema digestivo de aves distingue-se por vários factores: a) presença de um bico córneo, substituindo lábios. não contém dentes b) Presença da colheita, que é uma dilatação do esófago. c) A adoção de dois estômagos sucessivas e diferentes, proventrículo ou estômago glandular e moela ou estômago muscular. d) Presença de dois cegos. e) A presença da cloaca, que é a parte terminal do aparelho digestivo, onde eles fluem no reto, ureteres e do trato genital. PROCESSOS FUNDAMENTAIS ● Motilidade: contrações dos músculos lisos, tritura, mistura e move o conteúdo ●Secreção: liberação de enzimas e hormônios. ● Digestão: alimento quebrado em partículas menores pelos movimentos, secreções e microorganismos ●Absorção: transporte de água, íons e nutrientes do lúmen através do epitélio ao sangue Como são controlados? Combinação de mensagens elétricas e hormonais que se originan tanto no TGI como no SNC e SE ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… FISIOLOGIA RESPIRATÓRIA DAS AVES Aves As aves têm um sistema respiratório adaptado, consistido em sistema pulmonar, que permite o voo, com dois componentes funcionais distintos. O pulmão parabronquial (troca gasosa) e vias aéreas, sacos aéreos, esqueleto torácico (ventilação). Assim, há uma maior eficiência no intercâmbio gasoso comparado aos mamíferos. Anatomia respiratória • Não tem diferença nasal e oral ( o nariz é um buraco no bico); • Anéis fechados na traqueia (diferente dos mamíferos que são incompletos); • Siringe faz a bifurcação das traqueias pros brônquios e funciona como órgão fonador (vibração do ar que dá o som); • Há 3 níveis de brônquios - primários: conduzir o ar para entrar nos pulmões; - secundário: direciona o ar para os sacos aéreos e/ou para os brônquios terciários; - terciário/paleobrônquios: rede de tubos estreitos e longos que ligam uns aos outros (anastomose) onde ocorre a hematose. • Sacos aéreos: são apenas estruturas ventiladoras, não contribui como intercâmbio gasoso. Nas aves é nos brônquios terciários que há os elementos fundamentais para troca gasosa: células adaptadas, alta vascularização, mucosa revestido essas células de troca. Inspiração • A musculatura do abdômen e do tórax vai fazer expandir a cavidade. • Os sacos aéreos puxam o ar e ele passa pela traquéia, siringe, vai passar pelos brônquios primários e em seguida os secundários. • Os brônquios secundários faz a distribuição (enche os sacos aéreos e passa para o brônquio terciário, ondeocorre a hematose). Expiração Na hora que os sacos aéreos estão sendo esvaziados, o ar passa pelos brônquios terciários, ocorrendo a hematose novamente. • As aves fazem reservatório de ar maior do que dos mamíferos devido aos sacos aéreos, e, diferente dos mamíferos, as aves fazem hematose tanto na inspiração quanto na expiração. ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… …………………………………..……………………………………..…………… ……..……………………………………..……………………………………..… …………………………………..……………………………………..…………… FÍGADO É uma glândula anexa do sistema digestivo. Entre suas funções estão a produção de bile, responsável pela circulação porta-hepática e detoxificação de moléculas para serem eliminadas. Está localizado na cavidade abdominal onde sua maior porção está no hipocôndrio direito. O mesmo tem relação de vizinhança com o rim, apenas com exceção dos suínos. Tem ligamento com diafragma, ligamento redondo do fígado, omento maior e ligamento triangular. Seu lobo lateral esquerdo é localizado mais ventralmente e seu lobo lateral direito é mais dorsalmente com a impressão renal dos rins Carnívoros ... - Lobo lateral direito - Lobo medial direito - Lobo quadrado - Lobo lateral esquerdo - Lobo medial esquerdo - Lobo caudado processo caudado - Lobo caudado processo papilar - Ruminantes - - Lobo lateral direito - Lobo lateral esquerdo - Lobo quadrado - Lobo caudado processo caudal - Lobo caudado processo papilar - Não tem lobos mediais - Equino . . - Lobo lateral esquerdo - Lobo medial esquerdo - Lobo lateral direito - Lobo quadrado - Lobo caudado (não é dividido em caudado e papilar) - Sem lobo medial esquerdo Suíno …. - Lobo lateral direito - Lobo medial direito - Lobo quadrado - Lobo lateral esquerdo - Lobo medial esquerdo - Lobo caudado PÂNCREAS Também é considerado uma glândula anexa do sistema digestório e está ligado na porção inicial do duodeno e através do ducto pancreático. Tem função endócrina que produz insulina e glucagon para corrente sanguínea e função exócrina que faz a produção de suco pancreático e é liberada para luz intestinal, no suco pancreático há enzimas na forma de zimogênios . ANOTAÇÕES: …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..………………………………….. …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..………………………………….. …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………...…………………………… ……..…………………………………..………………………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………...…………...…………...…………...…………...…………...…… ……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………...…………...…………...…………...…………...…………...…… ……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ………...…………...…………...…………...…………...…………...…… ……...…………...…………...…………...…………...…………...……… …...…………...…………...…………...………….………………………. .. …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… …...…………...…………...…………...…………...…………...…………... …………...…………...…………...…………...…………...…………...… ……………………..…………………………………..……………………… …………..…………………………………..………………………………… ..…………………………………..…………………………………..……… …………………………..…………………………………..………………… ………………..…………………………………..…………………………… ……..…………………………………..…………………………………..… ………………………………..…………………………………..…………… ……………………..…………………………………..……………………… …………..…………………………………..………………………………… ..…………………………………..…………………………………..……… SISTEMA RESPIRATÓRIO Divisão ●Parte condutora: começa na narina, faringe, laringe, traqueia, carina, brônquios, bronquíolos. Não realiza a hematose, apenas a passagem, limpeza, umidificação e aquecimento do ar. ● Parte respiratória: Alvéolos, é onde ocorre a hematose por diferença de pressão, nele há uma grande rede de capilares envolvendo-o ● Aparelho de bombeamento: sacos pleurais, caixa torácica e seus músculos e diafragma. Órgãos vomeronasal auxiliam o sistema olfatório e estão localizados no fundo da cavidade nasal. Ele detecta a presença de feromônio. Planos ● Nasolabial: lábio fixo, como bovino. ● Nasal: maior movimentação dos lábios, como carnívoros e equino. ●Rostral: pouco movimento, como suíno. Partes do sistema respiratório ● Concha nasal: revestida por mucosa, bem irrigada e úmida para que o ar seja filtrado e aquecido pois o ar frio resseca a parte condutora e gera um processo infeccioso, também uma umidade baixa pode desidratar, provocando microfissuras e ter uma reação inflamatória, surge uma porta de entrada para bactérias,. , ●Traqueia: contém anéis de cartilagens aberto, é ciliada para expulsar as impurezas. É necessário não fundir a ponta da cartilagem da traqueia é essencial para que a tranquencia se amplie e entre mais ar no pulmão. ● Músculo intrínseco da laringe: mexe a cartilagem uma em relação a outra ●Músculo extrínsecos da laringe: movimento todo o grupo de cartilagem M-plesia laríngea: só mexe um lado da corda vocal, síndrome do cavalo roncador. Um antibiótico por via inalatório quando tiver uma infecção respiratória é uma ótima opção. Inspiração: aumenta a pressão negativa, aumenta a cavidade e a expiração é o contrário. O palato mole do equino se projeta caudalmente, formando uma estrutura que impede a introdução da sonda pela boca. Essa estrutura chega até a epiglote, assim tendo que passar a sonda pela cavidade nasal (nasofaringe) Equino ……. . - Lobo cranial direito e esquerdo - Lobo acessório - Lobo caudal/diafragmático direito e esquerdo Ruminante … .. - Lobo cranial dividido em porção cranial e caudal - Lobo direito surge a partir de um brônquio traqueal - Lobo médio direito - Lobo diafragmático - Lobo acessório ou cardíaco Suíno … … - Lobo cranial direito proveniente da traqueia Carnívoro … .. - Lobo cranial direito não é dividido mas o esquerdo sim - Lobo médio apenas no direito - Lobo diafragmático ANOTAÇÕES: …………………………………..…………………………………..………… ………………………..…………………………………..…………………… ……………..…………………………………..……………………………… …..…………………………………..…………………………………..…… ……………………………..…………………………………..……………… …………………..…………………………………..………………………… ………..…………………………………..…………………………………..
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