Buscar

14591610-resolucoes-e-decretos-parte-ii

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 116 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
RESOLUÇÕES E DECRETOS – PARTE II
Livro Eletrônico
PRESIDENTE: Gabriel Granjeiro
VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado
COORDENADORA PEDAGÓGICA: Élica Lopes
ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho
SUPERVISORA DE PRODUÇÃO: Emanuelle Alves Melo
ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima
REVISOR: Equipe Gran Online
DIAGRAMADOR: Clenio Da Mata
CAPA: Washington Nunes Chaves
Gran Cursos Online
SBS Quadra 02, Bloco J, Lote 10, Edifício Carlton Tower, Sala 201, 2º Andar, Asa Sul, Brasília-DF
CEP: 70.070-120
Capitais e regiões metropolitanas: 4007 2501
Demais localidades: 0800 607 2500 Seg a sex (exceto feriados) / das 8h às 20h
www.grancursosonline.com.br/ouvidoria
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS – De acordo com a Lei n. 9.610, de 19.02.1998, nenhuma parte deste livro pode 
ser fotocopiada, gravada, reproduzida ou armazenada em um sistema de recupe ração de informações ou transmitida 
sob qualquer forma ou por qualquer meio eletrônico ou mecânico sem o prévio consentimento do detentor dos direitos 
autorais e do editor.
© 01/2019
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br/ouvidoria
ESTÊVÃO GONÇALO
Bacharel em Ciências Econômicas, Agente de 
Trânsito Rodoviário do DER/DF desde 2012 e 
Instrutor de Trânsito. Certificado em Identifica-
ção Veicular e Documental e Gestão de Trânsito. 
Ministra, dentro do DER/DF, capacitação para 
fiscalização de pesos e dimensões de veículos 
de transporte de carga.
4 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
Resoluções – Parte II ..................................................................................5
Resolução n. 356/2010 ................................................................................5
Resolução n. 360/2010 ................................................................................9
Resoluções n. 371/2010 e 561/2015 ...........................................................11
Resolução n. 396/2011 ..............................................................................22
Resolução n. 432/2013 ..............................................................................27
Resolução n. 441/2013 ..............................................................................30
Resolução n. 453/2013 ..............................................................................32
Resolução n. 471/2013 ..............................................................................32
Resolução n. 508/2014 ..............................................................................32
Resolução n. 520/2015 ..............................................................................33
Resolução n. 525/2015 ..............................................................................36
Resolução n. 552/2015 ..............................................................................36
Resolução n. 573/2015 ..............................................................................41
Resolução n. 598/2016 ..............................................................................43
Resolução n. 619/2016 ..............................................................................49
Resolução n. 624/2016 ..............................................................................60
Resolução n. 643/2016 ..............................................................................61
Resolução n. 720/2017 ..............................................................................64
Resolução n. 723/2018 ..............................................................................64
Resolução n. 735/2018 ..............................................................................73
Resumo ...................................................................................................78
Questões de Concurso ...............................................................................86
Gabarito ..................................................................................................97
Gabarito Comentado .................................................................................98
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
5 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
RESOLUÇÕES – PARTE II
Olá, aluno(a), esta é segunda aula sobre resoluções do CONTRAN. Vou seguir o 
mesmo padrão da aula anterior, então não tenho muito o que explicar.
Todas as resoluções estarão já com o texto mais atualizado possível. Lembran-
do que você pode acompanhar a “letra da lei” entrando em www.denatran.gov.br e 
encontrar na aba lateral esquerda a página de resoluções.
Mais uma vez vou trabalhar por tópicos, mas, dessa vez, vou reiniciar a conta-
gem a cada resolução, para termos uma ideia de final de assunto.
Então, vamos começar!
Resolução n. 356/2010
A Resolução n. 356/2010 trata de requisitos para transporte remunerado de 
passageiros e cargas em motocicletas e motonetas, respectivamente, mototáxi e 
motofrete.
1. Somente motocicletas e motonetas, quando autorizados pelo poder conce-
dente (poder público responsável pelo serviço), poderão ser utilizadas para esses 
serviços, devendo serem registradas na categoria aluguel junto aos órgãos execu-
tivos de trânsito estadual/distrital (DETRAN). O registro na categoria aluguel está 
previsto no art. 135 do CTB, para este fim, os veículos deverão ter:
• Dispositivo de proteção para pernas e motor em caso de tombamento, fixado 
na estrutura, conforme especificação do fabricante (popularmente, mata-ca-
chorro). O equipamento será em peça única, em aço tubular, resistente à cor-
rosão, sem arestas, com largura limitada ao guidom, sem interferir no curso 
do para-lama dianteiro;
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.denatran.gov.br
6 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
• Dispositivo aparador de linha fixado no guidom (antena corta-pipa). Este de-
verá ser em aço de seção (retrátil) redondo e resistente, anticorrosão, com 
sistema de corte de linha na parte superior e altura regulada com a parte 
superior da cabeça do condutor;
• Dispositivo de fixação permanente ou removível (neste caso, trata-se da 
adaptação para o transporte), o veículo deve ser registrado na espécie pró-
pria da atividade, carga ou passageiro, e é vedado o uso do mesmo veículo 
para ambas as atividades.
Os pontos de fixação dos equipamentos e a capacidade máxima admissível de 
carga serão comunicados ao DENATRAN pelos fabricantes no ato da obtenção do 
Certificado de Adequação à Legislação de Trânsito (CAT), para novos modelos ou 
quando houver complementação de informações (marca/modelo/versão), para fro-
ta em circulação. Estas informações deverão constar no manual do proprietário ou 
boletim técnico distribuído nas revendas e em sítios dos fabricantes, em texto de 
fácil compreensão e, sendo possível, auxiliado por imagens. A CMT também deverá 
constar no Certificado de Registro e no de Licenciamento (CRV e CRLV).
2. O veículo deverá submeter-se à inspeção semestral para verificação de equi-
pamentos e segurança.
3. O condutor, para exercício das atividades, deverá:
• Ter, no mínimo, 21 anos de idade;
• Possuir habilitação na categoria A por, pelo menos, dois anos;
• Ser aprovado em curso especializado na forma regulamentada;
• Estar vestido com colete de segurança dotado de retrorrefletivos.
4. O condutor de mototáxi deverá atender aos critérios do art. 329 do CTB, 
apresentar certidão negativa do registro criminal relativa a crimes de homicídio, 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
7 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITOResoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
roubo, estupro e corrupção de menores, renovável a cada cinco anos, junto ao ór-
gão concedente, renovável a cada 5 anos.
5. Nos casos dessa resolução, tanto o condutor quanto o passageiro deve-
rão estar com capacete, com viseira ou óculos de proteção, na forma da resolução 
vigente e com dispositivos retrorrefletivos. Muita atenção, os dispositivos re-
trorrefletivos aqui são diferentes, devem ter comprimento mínimo de 40 cm e 
altura mínima de 3,5 cm, neste formato:
6. Para o serviço de mototáxi, além dos equipamentos obrigatórios, serão 
exigidas alças metálicas traseira e laterais, destinadas ao apoio do passageiro.
7. O transporte de cargas, motofrete, somente poderá ser realizado com 
autorização emitida pelo órgão de trânsito estadual/DF (DETRAN). Os dispo-
sitivos de transporte poderão ser fechados (baú), aberto (grelha), ou, ainda, 
alforjes, bolsas e caixas laterais, respeitadas as dimensões máximas e especi-
ficações do fabricante:
7.1. Os alforjes, bolsas e caixas laterais deverão ter:
• Largura: não exceder as dimensões máximas, sendo considerados os extre-
mos do guidom ou das alavancas, o que for maior, conforme o fabricante;
• Comprimento: não exceder a extremidade traseira do veículo;
• Altura: não superior à altura do assento, na parte mais alta.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
8 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
7.2. O equipamento fechado (baú) deverá ter:
• Largura: 60 cm máximo, desde que não exceda a distância entre as extre-
midades internas dos retrovisores (não pode tampar a visão dos espelhos 
dos retrovisores);
• Comprimento: não exceder a extremidade traseira do veículo.
• Altura: não exceder a 70 cm da base central, medida a partir do assento;
• Faixa retrorrefletiva de maneira a favorecer a visualização diuturna do veí-
culo. A faixa deverá contornar todo o baú, com altura mínima de 5,0 cm, no 
mesmo padrão de cores da que vimos anteriormente no capacete.
7.3. O equipamento aberto (grelha) deverá ter:
• Largura: 60 cm máximo, desde que não exceda a distância entre as extre-
midades internas dos retrovisores (não pode tampar a visão dos espelhos 
dos retrovisores);
• Comprimento: não exceder a extremidade traseira do veículo;
• Altura: a carga não poderá exceder a 40 cm da base central, medida a 
partir do assento;
• A carga também não poderá exceder a largura e o comprimento da grelha.
7.4. No uso combinado baú/grelha, a caixa não poderá exceder a largura e o 
comprimento da grelha, mas a altura máxima do conjunto fica em 70 cm da base 
do assento.
7.5. Caixas especialmente projetadas para acomodação de capacetes 
não estão sujeitas às limitações da resolução, podendo exceder a extremidade tra-
seira em até 15 cm.
7.6. É vedado o transporte de combustíveis inflamáveis ou tóxicos e de galões, 
salvo botijões de gás de capacidade máxima 13 kg e galões de água mineral 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
9 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
de até 20 litros, desde que em sidecar. O uso de sidecar ou semirreboque deverá 
obedecer às limitações do fabricante ou importador dos veículos homologados pelo 
DENATRAN, não podendo exceder o limite superior do assento da motocicleta em 
mais de 40 cm, sendo vedado o uso simultâneo de sidecar e semirreboque.
7.7. O transporte de carga não remunerado deve obedecer a todas as re-
gras dessa resolução, salvo a necessidade de autorização do DETRAN.
8. O descumprimento das normas desta resolução, sem prejuízo de responsabi-
lidades solidárias, contratuais, das sanções pelo Poder Concedente, o infrator está 
sujeito às penalidades do CTB, conforme:
• Art. 231, IV: dimensões excedentes;
• Art. 231, VIII: transporte remunerado de passageiros, não autorizado;
• Art. 244, VIII: carga incompatível com a motocicleta;
• Art. 244, IX: transporte remunerado de carga em motocicleta, não autorizado;
• Dentre outras (destaquei as principais).
9. Municípios podem regulamentar o exercício destas profissões em legislação 
própria, dentro, no mínimo, dos critérios desta resolução e podendo estabelecer 
normas complementares ao art. 107 do CTB, requisitos de higiene, conforto e se-
gurança no transporte remunerado de passageiros.
Há na resolução várias imagens demonstrativas dos acessórios mencionados aqui.
Terminamos esta, vamos para a próximo.
Resolução n. 360/2010
A Resolução n. 360/2010 dispõe sobre a habilitação de condutor estrangeiro em 
território nacional.
1. Caso o condutor seja oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, penal-
mente imputável no Brasil, quando amparado por convenções ou acordos 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
10 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
internacionais, ratificados e aprovados pela República Federativa do Brasil e pelo 
Princípio da Reciprocidade, poderá, no prazo máximo de 180 dias, a contar da 
data de entrada no Brasil, dirigir em território nacional, respeitada a validade da 
habilitação de origem.
1.1. O DENATRAN informará aos demais órgãos do SNT quais os países contemplados.
1.2. O condutor deverá portar a habilitação estrangeira dentro da validade e um 
documento de identificação.
1.3. Passados os 180 dias de estada regular no Brasil, caso o condutor de-
seje continuar a dirigir, deverá submeter-se a exames de aptidão física, mental e 
avaliação psicológica (nos termos do art. 147 do CTB, processo de habilitação), 
respeitada a sua categoria, com vistas à obtenção da CNH. Em caso de mudança 
de categoria, deverão ser realizados os exames complementares, conforme o art. 
146 do CTB.
1.4. Estas limitações não se aplicam como obrigatoriedade aos diplomatas, côn-
sules de carreira e equiparados.
2. Caso o condutor seja oriundo de país estrangeiro e nele habilitado, penal-
mente imputável no Brasil, em estada regular, mas cuja habilitação não seja 
reconhecida pelo Governo Brasileiro, para que possa dirigir em território nacional, 
deverá realizar a troca de sua habilitação pela equivalente nacional, junto a ór-
gão executivo do estado/DF, devendo ser aprovado nos exames de aptidão física e 
mental, avaliação psicológica e de direção veicular, respeitada a sua categoria, 
com vistas à obtenção da CNH.
3. O cidadão brasileiro habilitado no exterior deverá seguir as mesmas regras 
relativas ao condutor estrangeiro, dependendo da origem de sua habilitação (não 
reconhecida ou de país signatário de acordo), também deverá comprovar que residia 
no país de habilitação por, pelo menos, 6 meses quando da expedição do documento.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
11 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
3.1. No caso de comprovação de residência em país da América do Sul (frontei-
riços, Chile e Equador), esta será por meio de Atestado, Declaração ou Certidão da 
autoridade consular do Brasil no respectivo país.
4. O estrangeiro não habilitado, com estada regular no Brasil, deverá, para ha-
bilitar-se, satisfazer todas as exigências legais previstas no processo de habilitação.
5. Quando o condutor habilitado em país estrangeiro cometer infração que re-
sulte em penalidade de proibição do direito de dirigir, a autoridade competente 
deverá proceder conforme o art. 43 da Convenção de Viena Sobre Trânsito Viário:
• Recolher e reter o documento até o fim do prazo de suspensão ou até que o 
condutor saia do território nacional;
• Comunicar à autoridade que expediu o documento, a suspensão, solicitando 
que notifique ao interessado a decisão;
• Indicar do documento que este não é válido emterritório nacional quando for 
uma habilitação internacional para dirigir.
Quando se tratar de missão diplomática, consular ou equiparada, as medidas 
serão tomadas pelo Ministério das Relações Exteriores.
6. O Condutor com Habilitação Internacional para Dirigir, expedida no 
Brasil, que cometer infração com penalidade de suspensão ou cassação do direito 
de dirigir terá esta recolhida juntamente com a CNH pelo órgão competente. Esta 
habilitação internacional expedida por órgão brasileiro não substitui a CNH.
Concluímos mais uma resolução e já engatamos na próxima!
Resoluções n. 371/2010 e 561/2015
As Resoluções n. 371/2010 e 561/2015 são, respectivamente, os Manuais Brasi-
leiros de Fiscalização de Trânsito Volumes I e II. Como as fichas não serão cobradas 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
12 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
(previsão do edital), as duas ficam muito parecidas, portanto não compensa estu-
dá-las em separado. Vamos ver as duas juntas aqui e farei os destaques do que for 
diferente. De imediato adianto que a Resolução n. 561/2015, por ser a mais nova, 
prevalece quando houver uma divergência entre ambas.
1. A Resolução n. 371/2010 trata de infrações de competência municipal, 
incluindo as concorrentes dos órgãos estaduais de trânsito e rodoviários. Compe-
tindo ao DENATRAN atualizar o Manual em virtude de norma posterior que implique 
a necessidade de alteração de procedimentos. Bem como, estabelecer campos de 
informações mínimas que devem constar no Recibo de Recolhimento de Documen-
tos. A adequação dos órgãos ao volume 1 ocorreu até 31/07/2014.
2. A Resolução n. 561/2015, por sua vez, aborda as infrações de competência 
dos órgãos executivos estaduais de trânsito e rodoviários. Novamente, compete ao 
DENATRAN atualizar o Manual em virtude de norma posterior que implique altera-
ção de procedimentos. Os órgãos tiveram 90 dias da publicação (15/10/2015) para 
se adequarem a esta.
3. Apesar das fichas não serem cobradas, os campos de cada uma delas são 
apresentados em ponto distinto dos Manuais, portanto segue:
• Tipificação resumida: descreve a conduta infracional de acordo com Porta-
ria do Denatran;
• Código do enquadramento: indica o código da infração e seu desdobramento;
• Amparo Legal: indica o artigo, inciso e alínea do CTB;
• Tipificação do Enquadramento: descreve a conduta infracional de acordo 
com o CTB;
• Natureza: informa a classificação da infração de acordo com a sua gravidade;
• Penalidade: informa a sanção aplicada a cada conduta infracional;
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
13 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
• Medida Administrativa: indica o procedimento aplicável à conduta infracional;
• Infrator: informa o responsável pelo cometimento da infração;
• Competência: indica o órgão ou entidade de trânsito com competência para 
autuar;
• Pontuação: informa o número de pontos computados ao infrator;
• Pode configurar crime: informa a previsão de eventual ilícito criminal;
• Sinalização: informa a necessidade da sinalização para configurar a infração;
• Constatação da infração: indica as situações nas quais a abordagem é ne-
cessária para a constatação da infração;
• Quando Autuar: indica as situações que configuram a infração tipificada na 
respectiva ficha;
• Não Autuar: indica as situações que não configuram a infração tipificada na 
respectiva ficha ou remete a outros enquadramentos;
• Definições e Procedimentos: menciona dispositivos legais, estabelece de-
finições e indica procedimentos específicos;
• Campo ‘Observações’: indica ou sugere informações a serem registradas 
no campo ‘observações’ do auto de infração;
• Regulamentação: relaciona as normas aplicáveis.
A seguir veja uma imagem exemplo com alguns dos campos descritos:
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
14 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
Em seguida são apresentadas algumas abreviaturas que, apesar de ser impor-
tante você conhecê-las, não vou colocar aqui, pois são extensas e mera decoreba.
4. A introdução traz algumas informações relevantes. Coloca a fiscalização, con-
jugada às ações de operação, engenharia e educação, como ferramenta importante 
na busca de convivência pacífica entre pedestres e condutores. Ainda, coloca as 
ações de fiscalização como influentes na segurança e fluidez, para mudança de 
comportamento por meio de sanções.
O papel do agente de trânsito é desenvolver atividades de melhoria da quali-
dade de vida da população, atuando como facilitador da mobilidade, norteando-se 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
15 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
pelos princípios constitucionais (Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publici-
dade e Eficiência).
E, por fim, estabelece o objetivo dos manuais: uniformizar os procedimentos, 
de forma a orientar os agentes de trânsito nas ações de fiscalização.
5. O agente da autoridade de trânsito competente para lavrar o auto de infração 
de trânsito (AIT) poderá ser servidor civil, estatutário ou celetista ou, ainda, policial 
militar designado pela autoridade com circunscrição sobre a via, no âmbito de sua 
competência. Para exercer sua função, o agente deverá ser credenciado, estar uni-
formizado, conforme o padrão da instituição e no regular exercício de suas funções, 
seu veículo deverá ser caracterizado.
5.1. O agente, ao constatar o cometimento de infração, lavrará o respectivo 
auto e aplicará as medidas administrativas cabíveis, sendo vedada a lavratura 
do AIT por solicitação de terceiros, salvo quando, em operação de fiscalização 
(blitz), um agente constatar uma infração e informar ao agente respon-
sável pela abordagem. Neste caso, o agente que visualizou deverá convalidar 
a autuação no próprio auto ou em planilha da operação, que será arquivada para 
controle e consulta. (Aqui o texto mais recente que prevaleceu foi da Resolução n. 
561/2015).
5.2. A lavratura do AIT é ato vinculado, não cabendo qualquer discricionariedade.
5.3. O agente deve priorizar suas ações no sentido de coibir a prática das in-
frações, devendo tratar a todos com urbanidade e respeito, sem, contudo, 
omitir-se das providências que a lei determina.
6. As infrações são qualquer inobservância a preceito da legislação de trânsito, 
às normas do CTB, do CONTRAN e à regulamentação estabelecida pelos órgãos. As 
infrações se classificam por sua gravidade, computados os pontos: 7 para infrações 
gravíssimas, 5 para graves, 4 para médias e 3 para leves (exatamente como prevê 
o CTB).
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
16 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
6. A responsabilidade pela infração define a quem as penalidades serão im-
postas, nos seguintes moldes:
6.1. Proprietário: quando a infração for referente à prévia regularização do 
veículo, formalidade e condições para o trânsito na via, conservação e preservação 
das características e habilitação compatível dos seus condutores.
6.2. Condutor: responsável pelas infrações praticadas no ato de direção do 
veículo.
6.3. Pessoa Física ou Jurídica expressamente mencionada no CTB: são 
pessoas físicas ou jurídicas responsáveis por infrações sem vínculo com veículos 
(pedestres, promotores de eventos etc.).
6.4. Embarcador: infração de excesso de peso quando, sendo o único emitente 
da nota fiscal, o peso declarado em nota for inferior ao aferido na balança (neste 
caso é possível perceber que o embarcador “engana” o transportador).(Presente 
só na Resolução n. 371/2010).
6.5. Transportador: infração de excesso de peso quando, transportando car-
gas de mais de um embarcador, ultrapassar o PBT (aqui é possível identificar que o 
transportador “engana” os embarcadores). (Presente só na Resolução n. 371/2010).
6.6. Responsabilidade Solidária: ocorre em dois momentos, quando houver 
excesso de peso em nota fiscal emitida por um único embarcador (neste caso fica 
claro que tanto o embarcador quanto o transportador tinham condições de saber 
que havia excesso de peso).
A segunda situação será quando proprietário e condutor responderem, cada um 
pela sua falta, dentro de uma mesma conduta, por exemplo, condutor não possui 
habilitação, o condutor será autuado no art. 162 do CTB e o proprietário no art. 163 
ou 164 do CTB. (Presente só na Resolução n. 371/2010).
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
17 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
7. A autuação é o ato administrativo formalizado por meio da lavratura do AIT, 
é peça informativa que subsidia a Autoridade de Trânsito na aplicação de penalida-
des. Sua consistência está na perfeita caracterização da infração, ou seja, um AIT 
inconsistente, falha em caracterizar o cometimento da infração.
7.1. O preenchimento do AIT deve ser conforme o art. 280 do CTB (campos 
obrigatórios) e demais normas regulamentares, com registro dos fatos fundamen-
tadores.
7.2. Quando a infração depender de sinalização específica, esta deverá estar 
suficiente e correta, de forma legível e visível. Do contrário, o agente não pode 
autuar e deve comunicar à Autoridade. E as infrações que dependerem de in-
formações complementares, estas devem constar no campo de observações. (Es-
tas informações estão somente na Resolução n. 371).
7.3. O AIT não pode conter rasura, emenda, corretivo ou adulteração. Deverá 
ter letra legível, preferencialmente com caneta esferográfica azul. Pode-se utilizar 
talão eletrônico na forma regulamentada pelo CONTRAN.
7.4. Deve-se preencher somente uma infração por auto e, infrações com códi-
gos de mesma raiz, deve-se considerar apenas uma. Por exemplo, condutor sem 
cinto de segurança tem o código 518-51, já o passageiro sem cinto de segurança, 
518-52, veja que os três primeiros números, a raiz, são iguais, neste caso, um 
agente que aviste condutor e passageiro sem cinto de segurança, deverá preencher 
somente um auto de infração (relativo ao condutor).
7.5. Infrações simultâneas são classificadas de duas formas diferentes:
• Concorrentes: o cometimento de uma é pressuposto da outra, por exemplo: 
um veículo, para ultrapassar pelo acostamento, necessariamente vai transi-
tar pelo acostamento. Assim, o agente lavrará apenas um AIT, o da conduta 
principal do infrator;
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
18 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
• Concomitante: o cometimento de uma não implica o cometimento de outra, 
por exemplo: o condutor que dirige segurando o telefone celular e avança o 
sinal vermelho do semáforo, cada conduta não guarda relação com a outra. 
Neste caso, o agente vai lavrar todos os AIT de infrações constatadas, sendo 
aplicadas todas as penalidades cabíveis em conjunto.
7.6. Em caso de infrações acerca de estacionamento irregular, na impossibilida-
de da remoção, deve-se lavrar somente um AIT independentemente do tempo de 
estacionamento, desde que o veículo não se movimente. Ainda, sempre que possí-
vel, uma via do auto deverá ser colocada no para-brisa do veículo ou sobre o banco, 
em caso de motocicleta ou similar. (Informações somente na Resolução n. 371).
7.7. Deve-se, sempre que possível, realizar a abordagem para constatar a infra-
ção, ressalvados os casos em que é possível constatar sem abordagem, no Manual 
há três tipos de situação:
• Possível sem abordagem;
• Mediante abordagem;
• Vide procedimentos (aqui vai depender da forma que for estabelecida, por 
exemplo, dirigir veículo sem calçado que firme nos pés, em automóvel, a 
abordagem é obrigatória, em motocicletas, não).
7.8. O AIT deverá ser impresso em, no mínimo, duas vias, salvo o talão eletrô-
nico. Uma via será do órgão para dar prosseguimento às penalidades e a outra para 
o condutor, mesmo que este não a assine.
7.9. Infrações de combinações de veículos, deverá ser autuada, preferencial-
mente, a unidade tratora.
8. As medidas administrativas têm caráter complementar e são exigidas para 
a regularização da situação. São, em grande parte, de aplicação momentânea e o 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
19 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
objetivo prioritário é impedir a continuidade da conduta infracional, garantindo a 
proteção à vida e à incolumidade física das pessoas. Estas não se confundem com 
as penalidades e Autoridade ou seus agentes aplicam as medidas, observando a 
necessidade de segurança e fluidez. A impossibilidade de aplicação de uma medi-
da administrativa não invalidade a autuação e nem as penalidades. As medidas se 
classificam em:
8.1. Retenção do veículo: imobilização no local da abordagem para a solução 
imediata, o veículo será liberado tão logo seja regularizado. Na impossibilidade 
de sanar a retenção, havendo condutor habilitado, desde que não ofereça risco, o 
veículo será liberado com recolhimento do CLA/CRLV, com recibo e prazo de regu-
larização, após vistoria, o documento é devolvido. Não sendo observado o prazo, o 
documento é encaminhado ao órgão de registro do veículo (DETRAN).
Havendo comprometimento da segurança, ou se o condutor indicar que não 
irá regularizar o veículo, a retenção pode ser transferida para outro local ou 
para o depósito. Também irá para o depósito o veículo retido em que não hou-
ver condutor habilitado.
A critério do agente, veículo coletivo com passageiros, de produtos perigosos 
ou item perecível, guardada a segurança, poderá ser dispensada a retenção.
8.2. Remoção do veículo: consiste em deslocar o veículo para o de-
pósito, com o objetivo de restabelecer as condições de segurança, flui-
dez e garantir a boa ordem administrativa, dentre outras. Deve ser feita 
por meio de veículo apropriado, na falta deste, utilizando a própria ca-
pacidade de movimentação do veículo, desde que haja condições de se-
gurança. A remoção não ocorrerá se a irregularidade for sanada no local, 
desde que a operação de remoção não tenha sido iniciada, ou quando o 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
20 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
agente avaliar que a remoção trará ainda mais prejuízo à segurança/flui-
dez, esta condição só se aplica a veículo licenciado e com condições de 
segurança. A restituição do veículo ocorrerá após o pagamento de todos 
os débitos e despesas.
8.3. Recolhimento da Habilitação: ocorrerá com o objetivo de impedir a 
condução de veículo enquanto perdurar a irregularidade. O recolhimento ocorrerá 
mediante recibo (que não autoriza a condução de veículo) e o documento perma-
necerá sob custódia do órgão até que o condutor comprove que a irregularidade foi 
sanada, o documento será restituído sem qualquer outra exigência. O não compa-
recimento em até 5 dias da data da infração resulta em encaminhamento do docu-
mento ao órgão de registro do condutor (DETRAN).
8.4. Recolhimento do CLA/CRLV: tem o objetivo de garantir que o proprietário 
promova a regularização da infração constatada. Será aplicada quando a irregula-
ridade não for sanada no local, pela retenção, quando houver fundada suspeita de 
inautenticidade/adulteração (sendo adotadas as medidas policiais). Orecolhimento 
ocorrerá mediante recibo entregue ao condutor e a Autoridade deverá adotar medidas 
para registro do fato no RENAVAM. (A Resolução n. 61/98 que passou a nomear o CLA 
como CRLV, não cai na sua prova, mas é mencionada na que estamos estudando).
8.5. Transbordo: consiste na retirada do excesso de carga de um veículo que 
exceda o peso ou a CMT, às expensas do proprietário. Não sendo possível o trans-
bordo, o veículo será removido, sendo liberado após sanadas a irregularidades e o 
pagamento das despesas. (Mencionada somente na Resolução n. 371).
8.6. Recolhimento de animais na via e faixa de domínio: consiste na re-
tirada de animais com o objetivo de garantir a segurança dos usuários diante de 
perigo potencial. O animal será encaminhado a depósito fixado pela Autoridade 
ou, excepcionalmente, para instalações públicas ou privadas, dedicadas à guarda e 
preservação de animais. Esta medida deixa de ocorrer se o proprietário estiver no 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
21 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
local e se dispuser à imediata retirada do animal. (Mencionada somente na Reso-
lução n. 371).
9. A habilitação é documento de porte obrigatório, no original, dentro da vali-
dade, sendo vedada sua plastificação para que a autenticidade possa ser verificada. 
São documentos de habilitação a Autorização para Conduzir Ciclomotor (ACC), a 
Permissão para Dirigir (PPD), nas categorias A e/ou B e a Carteira Nacional de Ha-
bilitação (CNH) nas categorias A, B, C, D e/ou E.
9.1. Cat. A: veículos automotores e elétricos de duas ou três rodas, com ou 
sem carro lateral e ciclomotor, caso o condutor não possua ACC.
9.2. Cat. B: veículos automotores ou elétricos, de quatro rodas, PBT ≤ 3.500 
kg e lotação ≤ 8 lugares, excluído o motorista. Estes valores contemplam unidade 
acoplada, se houver. Motor casa com peso ≤ 6.000 kg e lotação ≤ 8 lugares, ex-
cluído o motorista e trator de roda e equipamentos destinados a executar trabalhos 
agrícolas, quando em via pública.
9.3. Cat. C: todos da B e veículos automotores e elétricos de carga com PBT > 
3.500 kg. Tratores, máquinas agrícolas e de movimentação de carga, motor-casa e 
combinações em que a unidade acoplada tenha PBT < 6.000 kg.
9.4. Cat. D: todos da C, veículos automotores ou elétricos de passageiros com 
lotação > 8 lugares, excluído o motorista e escolares independente de lotação.
9.5. Cat. E: todos da D e combinações de veículos em que a unidade tratora se 
enquadre nas B, C ou D e a tracionada tenha PBT ≥ 6.000 kg e a lotação > 8 luga-
res ou qualquer combinação com mais de uma unidade tracionada.
10. Em suas partes finais, as resoluções ainda abordam os condutores estran-
geiros, valendo exatamente as mesmas regras acerca da Resolução n. 360/10. 
Informa que condutor de motocicleta e assemelhados, quando desembarcado, em-
purrando ou puxando o veículo não se equipara a pedestre e está sujeito a todas as 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
22 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
infrações do CTB. Ainda, o abandono de veículo em via pública, em estacionamento 
regular, não caracteriza infração, logo não há previsão de remoção. Por fim, a Reso-
lução n. 561/2015 se coloca como aplicável à Resolução n. 371/2010 no que couber 
e, mais uma vez, ambas reforçam o recepcionamento tácito de eventual alteração 
na legislação.
Fechamos os manuais! Vamos caminhando.
Resolução n. 396/2011
A Resolução n. 396/2011 trata da fiscalização de velocidade dos veículos.
1. A medição da velocidade desenvolvida será feita por meio de instrumento ou 
equipamento que registre ou indique a velocidade medida, com ou sem disposi-
tivo registrador de imagem. São tipos de equipamentos:
1.1. Fixo: equipamento COM registro de imagens, instalado em local definido 
e caráter permanente.
1.2. Estático: equipamento COM registro de imagens, instalado em veículo 
parado ou sobre suporte.
1.3. Móvel: equipamento instalado em veículo em movimento, procedendo a 
medição ao longo da via.
1.4. Portátil: equipamento direcionado manualmente para o veículo alvo.
2. A resolução estabelece alguns conceitos importantes:
2.1. Medidor de velocidade: os equipamentos mencionados anteriormente.
2.2. Controlador Eletrônico de Velocidade: medidor destinado a fiscalizar o 
limite máximo regulamentado para a via por meio de sinalização (R-19, código da 
placa regulamentar de velocidade máxima permitida, constante na Resolução n. 
160/2004) ou, na ausência, pelos limites do CBT no art. 61.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
23 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
2.3. Redutor Eletrônico de Velocidade: medidor de tipo fixo, destinado a 
fiscalizar a redução pontual de velocidade em trechos considerados críticos, 
cujo limite é diferenciado do máximo regulamentado para a via ou trecho, em pon-
to específico, indicado por meio de sinalização (R-19).
3. O medidor com registrador de imagem deve permitir a identificação do 
veículo e registrar a placa, a velocidade medida, a data e hora e a contagem volumé-
trica de tráfego (esta última somente equipamentos novos a partir de 01/01/2013). 
Além disso, deve conter a velocidade regulamentada, local da infração de forma 
descritiva ou codificada, identificação do instrumento, mediante numeração es-
tabelecida pelo órgão, data de verificação do INMETRO (neste último caso, somente 
equipamentos novos a partir de 01/01/2013).
No caso de medidor fixo, a autoridade com circunscrição deverá dar publicidade 
aos código e numeração destacados, podendo utilizar-se de site próprio na internet.
4. O medidor de velocidade deverá ter modelo aprovado pelo INMETRO e ser 
aprovado em verificação e verificado pelo INMETRO ou por entidade delegada, a 
verificação será com periodicidade máxima de 12 meses e, eventualmente, confor-
me legislação metrológica.
5. A autoridade com circunscrição sobre a via determinará o local, a sinalização, 
a instalação e a operação dos medidores, não sendo obrigatória a presença da au-
toridade ou seu agente no local quando o medidor possuir dispositivos registrador 
de imagem.
6. A necessidade de instalação de medidor fixo será mediante estudo técnico 
que contemple as variáveis mínimas do modelo A (modelo no anexo da resolução, 
por ser uma informação altamente técnica, não a considero relevante para a sua 
prova), comprovando a necessidade de controle ou redução de velocidade e ga-
rantindo a visibilidade do equipamento. Novo estudo técnico com este mesmo 
modelo será usado no remanejamento de equipamento existente.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
24 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
6.1. Para se medir a eficácia dos medidores em uso, ou sempre que ocorrer al-
teração de qualquer variável do estudo técnico, será feito novo estudo, agora com 
o modelo B (também presente no anexo), com periodicidade máxima de 12 meses. 
Quando estes estudos constatarem elevado índice de acidentes ou sua não 
redução, recomenda-se a adoção de outros procedimentos de engenharia 
em conjunto.
6.2. Os estudos técnicos deverão estar disponíveis ao público na sede o órgão 
e serão encaminhados às JARI. Também deverão ser encaminhados, quando solici-
tados, aos CETRAN, CONTRANDIFE e DENATRAN.
7. Em local que houver medidor fixo de velocidade, os demais medidores só 
poderão ser utilizados a uma distância mínima de:
• 500 m em vias urbanas e trechos de vias rurais com características urbanas;
• 2.000 m em vias rurais e de trânsito rápido.
8. Toda notificação de autuação/penalidade deverá conter,além do previsto 
no CTB (art. 280) e legislação complementar, velocidade medida, considerada 
e regulamentada, todas em km/h. A velocidade considerada consiste na velo-
cidade medida subtraída do erro máximo admitido.
8.1. Existe uma tabela no anexo da resolução, mas o cálculo do erro será o se-
guinte, a partir da velocidade medida:
• De 27 a 107 km/h, o erro é 7 km/h;
• De 108 km/h em diante, o erro é 7%, com arredondamento matemático (aci-
ma de 0,5 aumenta e abaixo desce. Exatamente 0,5 pode qualquer um, o 
legislador optou por descer), por exemplo:
108x7%= 7,56 (arredondando 8 km/h), logo 108 – 8 = VC: 100 km/h.
121x7%= 8,47 (arredondando 8 km/h), logo 121 – 8 = VC: 113 km/h.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
25 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
122x7%= 8,54 (arredondando 9 km/h), logo 122 – 9 = VC: 113 km/h.
150x7% = 10,5 (arredondando 10 km/h), logo 150 – 10 = VC: 140 km/h.
8.2. No caso de infração por velocidade abaixo da mínima, a velocidade regula-
mentada será 50% da velocidade máxima para a via.
9. A fiscalização deverá ocorrer em via sinalizada (R-19) conforme o Manual de 
Sinalização (resolução que não vem ao caso), de forma a garantir a segurança e 
informar a velocidade máxima, observados critérios a seguir. Em locais não sinali-
zados, também há alguns critérios, vou informar logo os dois:
9.1. A fiscalização com medidor móvel ocorrerá somente em vias rurais e de 
trânsito rápido, sem variação de velocidade em trecho menor que 5 km. O uso do 
medidor móvel em via não sinalizada será somente nas rurais.
9.2. O uso do medidor portátil ou móvel sem registro de imagens obriga 
o agente a informar o local de instalação da sinalização R-19 nas observações e a 
ausência desta também deve ser informada.
9.3. Os medidores fixo, portátil ou estático, em via sinalizada (R-19) devem 
obedecer a uma distância mínima entre a sinalização e o ponto de fiscalização:
• Com velocidade inferior a 80 km/h: em via urbana, de 100 a 300 metros. 
Via rural, de 300 a 1.000 metros;
• Com velocidade igual ou superior a 80 km/h: em via urbana, de 400 a 
500 metros. Via rural, de 1.000 a 2.000 metros.
É facultada a instalação de sinalização adicional entre estes intervalos e, 
sempre que houver, na via, acesso que impossibilite respeitar esta distância, 
deve ser acrescida outra placa R-19 para garantir o conhecimento do limite ao 
que vem deste acesso.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
26 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
9.4. Em caso de redução temporária e pontual de velocidade por conta de obras 
ou eventos, com o devido uso da sinalização, respeitadas as distâncias menciona-
das, pode-se utilizar medidor portátil ou estático para fiscalização. Deverá haver 
relatório descritivo da obra ou evento com indicação da sinalização, este será arqui-
vado junto ao órgão permanecendo à disposição das JARI, CETRAN, CONTRANDIFE 
e CONTRAN.
9.5. É vedado o uso de sinalização R-19 não fixa, exceto em caso de obras ou 
eventos.
9.6. Somente nas estradas e rodovias (vias rurais) poderá ser feita a fiscaliza-
ção sem a sinalização R-19 com uso de medidores móvel, estático ou portátil. Neste 
caso, a operação do equipamento deve estar visível aos condutores.
10. Quando houver velocidade máxima permitida por tipo de veículo, a sinaliza-
ção R-19 deve contar com informação complementar, conforme:
VEÍCULOS LEVES: ciclomotor, motoneta, motocicleta, triciclo, quadriciclo, au-
tomóvel, utilitário, caminhonete e camioneta, com PBT ≤ 3.500 kg.
VEÍCULOS PESADOS: ônibus, micro-ônibus, caminhão, caminhão-trator, tra-
tor de rodas, trator mista, chassi-plataforma, motor-casa, reboque e semirreboque 
e combinações.
VEÍCULO LEVE tracionando outro veículo será equiparado a VEÍCULO PESADO.
11. Admite-se o uso de sinalização horizontal de forma complementar e esta re-
solução não se aplica às infrações do art. 220 do CTB, que consistem, em deixar de 
reduzir a velocidade de forma compatível com a segurança em diversas situações 
distintas, nesse caso, o fator segurança é abstrato.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
27 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
Encerramos mais uma e avançamos!
Resolução n. 432/2013
A Resolução n. 432/2013 aborda procedimentos na fiscalização do consumo de 
álcool ou outra substância psicoativa que determine dependência. Esta fis-
calização deve ser procedimento operacional rotineiro nos órgãos de trânsito.
1. A confirmação da alteração da capacidade será por meio de, pelo menos, um 
dos seguintes:
• Exame de sangue;
• Exame realizado por laboratório especializado, indicado por pelo órgão de 
trânsito ou pela Polícia Judiciária, no caso de consumo de substâncias psico-
ativas que determinem dependência;
• Teste em aparelho medidor de teor alcoólico no ar alveolar (etilômetro);
• Verificação dos sinais que indiquem a alteração da capacidade psicomotora 
do condutor.
Também poderão ser utilizados: prova testemunhal, imagem, vídeo ou qualquer 
outro meio de prova admitido em direito.
1.1. Na fiscalização deve-se priorizar o uso do etilômetro.
1.2. Se o condutor apresentar sinais de alteração da capacidade ou houver 
comprovação por meio de etilômetro e este for encaminhado para exame de san-
gue ou clínico, não será necessário aguardar o resultado dos exames para a autu-
ação administrativa.
2. Para a realização do teste do etilômetro, o equipamento deverá ter modelo 
aprovado pelo INMETRO e também ser aprovado na verificação inicial, eventual, 
em serviço e anual, realizada pelo INMETRO ou por órgão da Rede Brasileira de 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
28 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
Metrologia Legal e Qualidade (RBMLQ). Do resultado, será considerada margem de 
tolerância, que é o erro máximo admissível, conforme legislação vigente (há uma 
tabela de referência no Anexo da resolução), o cálculo do erro será a partir da me-
dição realizada (MR) para se chegar ao valor considerado (VC), neste caso, a partir 
da segunda casa decimal, as demais serão desconsideradas:
• MR inferior a 0,40 mg/L: 0,032 (ex.: MR: 0,34 – 0,032 = 0,308, VC = 0,30 
mg/L);
• MR de 0,40 a 2,00 mg/L: 8% (ex.: MR: 0,51 – 8% = 0,4692, VC = 0,46 
mg/L);
• MR acima de 2,00 mg/L: 30% (ex.: MR: 2,01 – 30% = 1,407, VC = 1,40 
mg/L).
3. Os sinais da alteração da capacidade psicomotora serão verificados por 
meio de exame clínico com laudo conclusivo por médico perito ou constatação, 
pelo agente da autoridade (não confunda os dois!). A constatação será por 
meio de descrição no AIT ou do preenchimento de termo específico (Anexo II da 
resolução), devendo ser observado, não um sinal, mas um conjunto de sinais que 
comprovem a alteração, dos sinais tem-se o seguinte:
• Quanto à aparência (sonolência, olhos vermelhos, vômito, soluços, desordem 
nas vestes, odor etílico no hálito);
• Quanto à atitude (agressividade, arrogância, exaltação, ironia, falante, dispersão);
• Quanto à orientação (saber onde está, saber data e hora);
• Quanto à memória (sabe seu endereço, lembra dos atos cometidos);
• Quanto à capacidade motora e verbal (dificuldade no equilíbrio, fala alterada).
O termo de constatação também conta com algumas informações acerca de 
dados do condutor e do veículo.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
29 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
4. A infração administrativa será caracterizada por:
• Qualquer concentração de álcool por litro de sangue noexame de sangue;
• Teste do etilômetro, por qualquer medição realizada igual ou superior a 0,05 
mg/L de ar alveolar expirado, descontando o erro (neste caso, o valor consi-
derado será 0,01 mg/L);
• Sinais da alteração da capacidade psicomotora.
O condutor que se recusar a submeter-se a qualquer dos procedimentos previs-
tos, sem prejuízo do crime do art. 306 do CTB, está sujeito às penalidades e me-
didas administrativas do art. 165 do CTB (hoje já está tipificado o art. 165-A, que 
consiste justamente na recusa).
4.1. Além das exigências estabelecidas no CTB e regulamento específico, o auto 
de infração deverá conter:
• Encaminhamento para exame de sangue ou clínico ou laboratorial, se houver, 
com anexação dos documentos gerados;
• Sinais de alteração da capacidade ou referência ao preenchimento do termo 
de constatação;
• No caso de teste de etilômetro, marca, modelo, n. de série, n. de teste, me-
dição realizada, valor considerado e limite regulamentado em mg/L;
• Identificação das testemunhas, se houve foto, vídeo ou prova complementar, 
se houve recusa e qualquer outra informação disponível.
4.2. A medida administrativa de retenção deverá ser aplicada até que se apre-
sente condutor habilitado, este deverá ser submetido à fiscalização. Caso não se 
apresente condutor ou este se encontre sem condições de dirigir, o veículo será 
removido ao depósito do órgão responsável, mediante recibo.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
30 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
A habilitação será recolhida, mediante recibo, e ficará sob custódia do órgão 
responsável pela autuação até que o condutor comprove que não está mais com a 
capacidade alterada. Caso o condutor não compareça dentro de 5 dias do cometi-
mento da infração, o documento será encaminhado ao órgão de registro (DETRAN), 
esta informação deverá constar no recibo.
5. O crime previsto no art. 306 do CTB será caracterizado por:
• Exame de sangue que apresente resultado igual ou superior a 6 decigramas 
por litro de sangue (6 dg/L);
• Teste de etilômetro com medição realizada igual ou superior a 0,34 mg/L 
do ar alveolar, descontado o erro (neste caso o valor considerado será 0,30 
mg/L);
• Exames realizados por laboratório especializado;
• Sinais de alteração da capacidade. A ocorrência do crime não isenta o condu-
tor da aplicação do art. 165 (infração administrativa).
Configurado o crime, o condutor e testemunhas (se houver) serão encaminha-
dos à Polícia Judiciária, juntamente com os elementos probatórios.
6. É obrigatório o exame de alcoolemia para as vítimas fatais de acidentes de 
trânsito. Os atos praticados sob vigência da Deliberação do CONTRAN n. 133/12 fi-
cam convalidados (esta deliberação considerava margem de tolerância para o para 
a infração, de 0,1 mg/L).
Fechamos mais uma! Próxima!
Resolução n. 441/2013
A Resolução n. 441/2013 trata do transpor de cargas de sólidos a granel, 
que consistem em carga sólida fracionada, fragmentada ou em grão, transfor-
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
31 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
mada ou in natura, transportada diretamente na carroceria, sem estar acondi-
cionada em embalagem.
1. O transporte de sólidos a granel em veículos de carroceria aberta deverá ser 
feito em veículo cuja carroceria tenha guardas laterais fechadas ou dotadas de tela 
metálica com malhas de dimensões que impeçam o derramamento de fragmentos.
1.1. As cargas deverão estar totalmente cobertas por lonas ou similares, com 
acionamento manual, mecânico ou automático, devidamente ancoradas, cobrindo 
totalmente a carga de forma eficaz e segura e em bom estado de conservação, 
além disso, a lona não poderá prejudicar a eficiência dos demais equipamentos 
obrigatórios.
1.2. A carga não poderá exceder os limites da carroceria.
2. Acerca do transporte de cana-de-açúcar é obrigatório o uso de lonas, cor-
das, ou dispositivo similar (a partir de 01/06/2017).
2.1. A utilização de cordas fica restrita à cana inteira, medindo entre 1,5 e 3,0 
metros, cada corda terá afastamento máximo de 1,5 metros, impedindo o derra-
mamento da carga.
3. Dentre as infrações previstas, há:
• Art. 235 do CTB (carga na parte externa do veículo) quando a carga ultra-
passar os limites da carroceria, mas sem ultrapassar os limites da Resolução 
n. 210/06;
• Art. 231, IV do CTB (dimensões excedentes às permitidas) quando a carga 
ultrapassar os limites da Resolução n. 210/2006.
Dentre outras possíveis.
4. Esta resolução não se aplica ao transporte de cargas com regulamentação 
específica.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
32 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
O uso de cordas em veículos de carga, em regra, é proibido pela Resolução n. 
552/2015, mas no caso da cana-de-açúcar, como vimos, é permitido.
Terminamos outra e, sem parar, avançamos!
Resolução n. 453/2013
Vimos esta na aula 01.
Resolução n. 471/2013
A Resolução n. 471/2013 trata da fiscalização por videomonitoramento.
1. É permitida a fiscalização por videomonitoramento, de acordo com o § 2º do 
art. 280 do CTB (que trata dos meios de constatação de infração). A autoridade ou 
o agente, por meio de fiscalização remota, poderá autuar condutores e veículos, 
cujas infrações sejam detectadas “online” (a constatação tem que ser no momen-
to do cometimento, não se admitindo assistir à gravação posteriormente). Ainda 
deverá ser informado no campo de observações do AIT esta forma de detecção e, 
para que a autuação seja válida, a via dotada do sistema de câmeras deverá pos-
suir sinalização informativa para este fim.
Resolução muito curta, e mais uma!
Resolução n. 508/2014
Vimos esta na aula 02.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
33 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
Resolução n. 520/2015
A Resolução n. 520/2015 aborda os requisitos mínimos para circulação de veícu-
los com dimensões excedentes às autorizadas (Resolução n. 210/2006). Veremos 
aqui alguns conflitos normativos com a Resolução n. 211/2006, então permaneça 
com bastante atenção.
1. A circulação somente poderá ser permitida com Autorização Especial de Trân-
sito (AET) da autoridade com circunscrição sobre a via. A AET, fornecida por órgão 
rodoviário, terá validade máxima de 1 ano e conterá:
• Identificação do órgão emissor;
• Número de identificação;
• Identificação e características dos veículos;
• Peso e dimensões autorizadas;
• Prazo de validade;
• Percurso;
• Identificação da carga quando esta for indivisível.
1.1. A autoridade concedente poderá exigir a indicação de um engenheiro como 
responsável técnico, bem como medidas preventivas de segurança a serem adota-
das pelo proprietário, incluindo escolta especializada conforme regulamenta-
ção de cada órgão. A AET não exime o condutor/proprietário de responsabilidade 
por danos causados à via ou a terceiros.
Aqui vemos o primeiro conflito de normas, na 211 o engenheiro é obrigatório 
e, necessariamente, engenheiro mecânico, em breve veremos mais e tentaremos 
solucionar tudo.
2. O veículo deverá, ainda, portar sinalização especial de advertência (na trasei-
ra), que terá condições de visibilidade e leitura, sendo proibida a adição de informa-
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
34 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
ções além das previstas (Anexo da resolução). Os veículos com rampa poderão 
ter a sinalização bipartida, com espaçamento máximo de 5 cm, sendo que as 
placas em desacordotiveram 90 dias para a regularização (a partir de 29/01/2015) 
e a secção não pode atrapalhar a leitura. Já os veículos com sistema de portas 
traseiras também poderão ter sinalização bipartida, mas o espaçamento será 
igual à largura da moldura das portas, sem comprometer a sinalização (aqui o 
espaçamento poderá ser tanto maior quanto menor. Veja a seguir imagens retira-
das do anexo da resolução:
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
35 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
2.1. Estas placas serão constituídas de madeira ou metal ou adesivo aplicado 
diretamente sobre o veículo e a inclinação das faixas é de 45º.
3. A sinalização e demais requisitos relativos às Combinações de Veículos de 
Carga (CVC), Combinações de Transporte de Veículos (CTV) e as Combinações de 
Transporte de Veículos e Cargas Paletizadas (CTVP) devem observar o previsto nas 
Resolução n. 211/06 e 305/09 (a última, atualmente foi substituída pela 735/2018).
Chegamos ao nosso conflito normativo. A sinalização especial da 211 restringe a 
adição de informações e lá só trata do comprimento do veículo na placa, diferente 
daqui que também aborda a largura. Além disso, veículos que não sejam CVC, CTV 
e CTVP com dimensões superiores às previstas na Resolução n. 211 e na 735/2018 
não me veem à cabeça.
Qual a conclusão:
• Se a banca fizer menção expressa à resolução, adote o que estiver nesta;
• Se a banca não fizer menção, tratando de CVC, CTV e CTVP, use a resolução 
própria como base;
• Se a banca fizer referência à largura do veículo como excedente, use esta 
aqui, a 520.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
36 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
4. Das infrações diretamente mencionadas na resolução, destaco:
• Art. 231, IV (dimensões excedentes), quando as dimensões forem superio-
res ao limite e o veículo não possuir AET ou quando a AET estiver em desa-
cordo com a resolução;
• Art. 231, VI (veículo em desacordo com AET), o enquadramento é autoex-
plicativo;
• Art. 232 (sem documento obrigatório), quando não portar a AET;
• Art. 237 (falta de inscrição ou simbologia necessárias), quando o veículo es-
tiver sem a sinalização especial ou em desacordo com a resolução.
Fechamos mais uma resolução e seguimos adiante!
Resolução n. 525/2015
Foi abordada na aula 02.
Resolução n. 552/2015
A Resolução n. 552/2015 trata dos requisitos de segurança para o transporte de 
cargas em veículo de cargas, incluídos os especiais e mistos no transporte de car-
gas. Esta não se aplica ao transporte de carga que tenha regulamentação específica 
ou sistema específico de contenção.
1. As cargas, conforme seu tipo, devem estar amarradas, ancoradas e acon-
dicionadas no compartimento de carga ou superfície de carregamento, de modo 
a prevenir movimentos relativos durante todas as condições esperadas de ope-
ração, como manobras bruscas, solavancos, curvas, frenagens ou desacelera-
ções repentinas.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
37 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
2. Devem ser usados dispositivos como cintas têxteis, correntes ou cabos de 
aço. Devem ter resistência à ruptura por tração de, no mínimo, 2 vezes o peso da 
carga (se a cinta foi feita para 3.000 kg, deve resistir até 6.000 kg, mínimo). Sendo 
necessários pontos de amarração adequados e em número suficiente.
2.1. Admite-se o uso de dispositivos adicionais, como barras de contenção, 
trilhos, malhas, redes, calços, mantas de atrito, separadores, bloqueadores, 
protetores etc.
2.2. Os dispositivos devem estar em bom estado, serem dotados de meca-
nismo de tensionamento, quando aplicável, que possa ser verificado e reaperta-
do manual ou automaticamente durante o trajeto. É responsabilidade do condu-
tor verificar, periodicamente, durante o percurso, os dispositivos e reapertá-los 
quando necessário.
2.3. É proibida a utilização de cordas como dispositivo de amarração, sendo o 
uso permitido exclusivamente para fixação de lona de cobertura, quando aplicável.
2.4. As carrocerias de madeira novas devem ser feitas em madeira de alta den-
sidade e alta resistência, com fixadores metálicos de perfil U que comprovadamen-
te resistam às forças solicitadas (ensaios no Anexo da resolução, mais uma vez, 
informação técnica inviável para a prova). As que já estejam em circulação deverão 
ter adicionados perfis em L ou U nos pontos de fixação, fixados nas travessas por 
parafuso, permitindo a soldagem do gancho e a resistência necessária. A seguir 
uma imagem do que é o perfil em U com gancho (a peça cinza mais clara é o perfil 
já com o gancho):
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
38 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
Nas carrocerias de madeira, as guardas laterais e os pisos não podem ser consi-
derados pontos de fixação se estes pontos de amarração não estiverem em contato 
com as travessas ou o chassi (a travessa é a peça de madeira que prende o perfil 
que vimos, ela “atravessa” a carroceria de um lado a outro por baixo).
2.5. Na inexistência de pontos de amarração adequados, ou em número sufi-
ciente, fica permitida a fixação dos dispositivos no próprio chassi do veículo.
2.6. Veículos tipo prancha ou carroceria aberta, transportando equipamentos, 
máquinas, veículos ou qualquer outro tipo de carga fracionada deverão amarrar 
cada unidade de carga com os dispositivos previstos, podendo ser feita combinação 
entre os tipos, todos ancorados nos pontos de amarração da estrutura metálica da 
carroceria/chassi em, pelo menos, quatro terminais de amarração (a resolução não 
deixa claro se um terminal é cada ponta de um dispositivo ou se um terminal con-
siste em um único dispositivo, considerando as duas pontas de ancoragem).
2.7. Veículos de carroceria aberta, com guardas laterais rebatíveis, no caso de 
haver espaço entre a carga e as guardas, os dispositivos devem ser tensionados 
pelo lado interno da carroceria, sendo proibida a passagem dos dispositivos pelo 
lado externo. Excepcionalmente, nos casos da carga ocupar todo o espaço interno 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
39 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
da carroceria, estando apoiada ou próxima das guardas, impedindo a passagem 
dos dispositivos, estes poderão passar pelo lado externo e os pontos de amarração 
não podem estar fixados exclusivamente no piso de madeira, mas em parte metá-
lica da carroceria/chassi (a resolução tem algumas imagens que exemplificam bem 
essa situação).
2.8. Quando as cargas não ocuparem toda a carroceria no sentido longitudinal 
(de comprido), restando espaços vazios, nos painéis frontal e traseiro, o transpor-
tador deverá incluir dispositivos diagonais (redes, telas) que impeçam os movimen-
tos para frente e para trás (a resolução, novamente, tem boas imagens).
2.9. Nos veículos cujo painel frontal seja utilizado como batente dianteiro, este 
deve ter resistência suficiente para absorver os esforços previstos e adequados ao 
tipo de carga, sendo proibida a circulação de veículos cuja carga ultrapasse a altura 
do painel frontal e exista a possibilidade de deslizamento longitudinal (para 
frente) da parte acima do painel.
3. Veículos do tipo baú lonado (sider), as lonas laterais não podem ser conside-
radas como estrutura de contenção, devendo existir pontos de amarração suficien-
tes. Já nos de carroceria inteiramente fechada (furgão, baú isotérmico, frigorífico 
etc.), as paredes podem ser consideradas como estrutura de contenção,sendo 
opcional a existência de pontos de amarração internos.
4. Os pontos de amarração devem estar nos padrões desta resolução, para os 
veículos novos a partir de 01/01/2017 e para os veículos já licenciados anterior-
mente, até 01/01/2018 devem se adequar.
5. As informações relevantes dos anexos são:
5.1. Deve ser afixada, em local visível, placa ou adesivo de identificação com 
nome e CNPJ do fabricante, contendo a seguinte frase: “Veículo com pontos de 
ancoragem para amarração de carga de acordo com a Resolução do CONTRAN n.: 
552, de 17 de setembro de 2015.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
40 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
5.2. A quantidade de pontos de amarração vai depender de três fatores, o 
comprimento da área de carga, a distância entre os pontos e paredes e o PBT do 
veículo, nos seguintes moldes:
• Comprimento:
− Mínimo de 4 pontos (dois de cada lado) para comprimento efetivo da área 
de carga de até 2,2 metros;
− Mínimo de 6 pontos para comprimento efetivo da área de carga superior a 
2,2 metros.
• Distância entre os pontos:
− Distância de até 1,2 metros entre cada ponto e 50 cm entre as paredes 
frontal e traseira (na área sobre os eixos, deve ser o mais próximo de 1,2, 
podendo chegar até 1,5 metros). Veja a imagem a seguir;
− Distância da parede lateral menor possível, mas não superior a 25 cm.
• PBT do veículo: (sei que a informação a seguir pode parecer fútil, mas tem 
relação com a física que cai na prova, por isso trouxe aqui).
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
41 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
NOVAMENTE, não se desespere em decorar estas fórmulas, mas tenha co-
nhecimento acerca do que se trata, pois há uma mistura de física com legisla-
ção de trânsito.
E com essa física e matemática toda nos despedimos desta resolução e avançamos.
Resolução n. 573/2015
A Resolução n. 573/2015 estabelece os critérios para a circulação de quadrici-
clos nacionais ou importados.
1. Tanto os veículos novos quanto os fabricados antes dessa resolução deverão 
obter códigos marca/modelo/versão e Certificado de Adequação à Legislação de 
Trânsito (CAT), conforme procedimento do DENATRAN (portaria 190/09) para fins 
de registro e licenciamento.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
42 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
2. Quadriciclos podem ser de dois tipos, sendo que, em ambos os casos, de-
vem possuir eixo dianteiro e traseiro, dotado de quatro rodas, o peso em ordem de 
marcha não será superior a 400 kg ou 550 kg para veículos de transporte de carga, 
excluídas as baterias dos elétricos. A potência máxima do motor não deve ser su-
perior a 15 kW. Ambos devem atender aos requisitos de segurança para triciclos.
2.1. O primeiro tipo é de estrutura mecânica similar às motocicletas, estes de-
vem possuir:
• Comando de sistema acionado por meio de guidom;
• Assentos para condução e de passageiros na posição montada;
• Eixo de tração com dispositivo que permita suas duas rodas girarem em ve-
locidades angulares diferentes (diferencial);
• Pneus de alta pressão, com banda de rodagem para pavimento, certificados 
pelo INMETRO;
• Sistema de suspensão independente para cada roda;
• Freio em cada roda, de acordo com as normas vigentes;
• Equipamentos obrigatórios previstos na Resolução n. 14/98.
2.2. O segundo será obrigatoriamente elétrico e com cabine fechada e 
deve possuir:
• Comando de sistema acionado por meio de volante;
• Assentos para condução e de passageiros na posição sentada;
• Eixo de tração com dispositivo que permita suas duas rodas girarem em ve-
locidades angulares diferentes (diferencial);
• Pneus de alta pressão, com banda de rodagem para pavimento, certificados 
pelo INMETRO;
• Sistema de suspensão independente para cada roda;
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
43 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
• Freio em cada roda, de acordo com as normas vigentes;
• Equipamentos obrigatórios previstos na Resolução n. 14/1998;
• Cinto de segurança de três ou quatro pontos;
• Apoio de cabeça;
• Airbag frontal;
• Estes veículos estão isentos da exigência de ABS (sistema antitravamento de freios).
3. A circulação em via pública fica restrita às vias urbanas, sendo proibida a 
circulação em rodovias. Os veículos ainda devem possuir placa traseira, com di-
mensões idênticas às de motocicleta, no âmbito da legislação vigente, lanterna de 
marcha à ré, quando o veículo permitir este movimento e só poderá ser transpor-
tada criança maior de 7 anos.
4. O condutor deverá possuir habilitação na categoria B e, nos veículos sem 
cabine (operados por guidom) é obrigatório o uso de capacete de segurança com 
viseira ou óculos protetores, na forma do regulamento vigente, para o motorista e 
o passageiro.
5. Os veículos serão identificados por meio da gravação do VIN, na forma do 
regulamento vigente e é proibido:
• Uso de cabine fechada nos veículos de operação semelhante a motocicletas;
• Transformação de outros tipos de veículos em quadriciclos;
• Circulação em vias públicas de veículos sem homologação.
Encerramos outra resolução e seguimos firmes!
Resolução n. 598/2016
A Resolução n. 598/2016 regulamenta a produção e expedição da CNH, esta-
belecendo o leiaute e requisitos de segurança. O documento será expedido em 
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
44 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
modelo único, conforme especificações dos anexos desta resolução, podendo ser 
expedido em meio eletrônico.
1. A expedição da CNH obedecerá aos critérios do art. 159 do CTB e deverá 
conter papel com marca d’água, requisitos de segurança, dois números de identifi-
cação nacional e um número de identificação estadual, sendo:
• Registro Nacional: primeiro número nacional, gerado pelo sistema in-
formatizado da Base Índice Nacional de Condutores (BINCO), composto 
de 9 caracteres e 2 dígitos verificadores, sendo único para cada condutor 
e o acompanhando durante toda a sua existência como condutor, vedada 
a reutilização;
• Espelho da CNH: segundo número nacional, formado por 9 caracteres mais 
1 dígito verificador, autorizado e controlado pelo DENATRAN, identificará cada 
espelho de CNH expedida;
• Formulário RENACH: número estadual, documento de coleta de dados do 
candidato/condutor, gerado a cada serviço, composto por 11 caracteres, sen-
do a duas primeiras posições formadas pela sigla da UF expedidora, 
facultada a última posição ser dígito verificador.
O RENACH identifica a Unidade da Federação em que o condutor foi habilitado 
ou realizou alteração de dados do cadastro a última vez. O formulário RENACH tam-
bém dá origem às informações na BINCO e autorização para a impressão da CNH e 
deverá ficar arquivado em segurança no órgão ou entidade de trânsito (DETRAN).
2. A CNH deverá possuir código de barras bidimensional (Quick Response Code 
– QR Code) de dimensão 5x5 cm, gerado a partir de algoritmo específico de pro-
priedade do DENATRAN, que deverá armazenar todas as informações contidas nos 
dados variáveis do respectivo documento, exceto assinaturas (do condutor e emis-
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
45 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
sor), contendo também fotografia do condutor. O QR Code será fornecido pelo sis-
tema central do RENACH e permitirá a validação do documento. O sistema eletrô-
nicode validação por meio de código numérico específico (Anexo IV, item 18) ou o 
QR Code será disponibilizado pelo DENATRAN.
3. A inscrição “PERMISSÃO” será impressa em caixeta específica, usando as 
mesmas fontes dos demais campos, na cor preta. Na CNH definitiva o campo será 
hachurado. O mesmo vale para a caixeta com inscrição “ACC”, sendo hachurada 
quando não houver essa autorização, sendo que a categoria A excludente da ACC, 
não existindo ambas simultaneamente para o mesmo condutor.
3.1. A PERMISSÃO para a ACC poderá ser simultânea à da categoria B, com 
validade de 1 ano.
3.2. Quando houver apenas o preenchimento da caixeta ACC, a caixeta “Cat. 
Hab” deverá ser hachurada.
4. Dentro do campo observações da CNH deverão constar as restrições médi-
cas, a informação do exercício de atividade remunerada e os cursos especializados 
que tenham certificação expedida, todos em formatos e abreviações padronizadas, 
conforme anexo.
5. A expedição do documento em modelo único será obrigatória quando:
• Da obtenção da PPD na ACC e nas categorias A, B ou AB, com validade de 1 
ano;
• Da substituição da PPD pela CNH definitiva, após a validade de 1 ano;
• Da adição ou mudança de categoria;
• Da perda, dano ou extravio;
• Da renovação dos exames para a CNH, exceto o toxicológico;
• Houver reabilitação do condutor;
• Ocorrer alteração de dados do condutor;
• Da substituição de habilitação estrangeira.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
46 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
5.1. A CNH eletrônica (CNH-e) deverá ser implantada pelos órgãos executivos 
de trânsito dos Estados/DF até 01/07/2018.
6. A CNH será expedida pelos órgãos estaduais/DF (DETRAN). O documento 
físico poderá ser produzido por empresa homologada pelos DETRAN e credenciada 
pelo DENATRAN na forma de portaria específica. As imagens de fotografia e deca-
dactilar e assinatura do condutor deverão ser obtidas pelos DETRAN, podendo ser 
coletadas por entidades contratadas pelos DETRAN e credenciadas pelo DENATRAN, 
sendo inseridas no RENACH na forma estabelecida por portaria específica.
6.1. As mencionadas imagens serão usadas nos documentos físico e digital, 
estas, assim como as impressões digitais dos do polegar ou indicador da mão direi-
ta deverão ser coletadas a cada adição de categoria ou renovação da CNH, sendo 
atualizadas nos bancos de imagem do DENATRAN.
6.2. Na impossibilidade de coleta das impressões do polegar ou do indicador da 
mão direita, deverá ser enviada a imagem do respectivo dedo da mão esquerda. Na 
impossibilidade de coleta das impressões, deverá ser feita justificativa para cada 
dedo.
A partir daqui entramos nas informações essenciais dos Anexos, antecipo que, 
como a todo momento, a leitura da lei, neste caso, dos anexos é essencial. Não 
vou mencionar todos os dispositivos de segurança, apenas os principais, não vou 
incluir a tabela de abreviaturas do campo observações (só destaco que o código V 
– “Obrigatório o uso de capacete de segurança com viseira protetora sem limitação 
de campo visual”, foi excluído) e também não vou falar das especificações do papel, 
qualidade de impressão e película protetora.
7. Os principais dispositivos de segurança são:
• Mapa do Estado emissor em guilhoche negativo em calcografia, na parte su-
perior direita;
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
47 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
• Sigla dos estados em tinta prata fluorescente, ao longo da lateral direita, de 
baixo para cima;
• See-through da bandeira do Brasil, na parte direita inferior;
• Holografia na parte inferior com os dizeres DENATRAN e CONTRAN;
• Numeração tipográfica fluorescente, no número do registro nacional, na parte 
inferior esquerda;
• Guilhoche negativo com imagem latente e microletras positivas e negativas 
com falha técnica em calcografia, na parte esquerda, um pouco abaixo do 
centro (esta é uma zona escura que, olhando de frente é possível ler CNH e, 
colocando o documento “deitado” contra a luz, é possível ler ORIGINAL);
• Diversas informações visíveis com luz fluorescente.
Todas as informações de segurança estão no Anexo I.
8. A CNH e a PPD possuem os seguintes dados variáveis, dotados de 
película protetora:
8.1. Fotografia: mais recente possível, que garanta o reconhecimento fisionô-
mico do candidato/condutor, impressa no documento obtida da original aposta no 
RENACH ou outro mecanismo de captura, sendo colorida, 3x4, com fundo branco, 
visão completa da cabeça e ombros, face centralizada ocupando mais de 50% da 
foto, sem óculos, bonés, gorros, chapéus ou acessório que cubra parte do rosto/
cabeça. A imagem não poderá ter inclinação, com o condutor olhando para frente 
e sem piscar, ainda, não poderá ter retoques, manchas, alterações, deformações 
ou correções.
8.2. Assinatura do condutor: impressa no documento, obtida da original 
aposta no RENACH, com tinta preta de ponta grossa, ou por meio de outro meca-
nismo eletrônico de captura.
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
48 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
8.3. Assinatura do emissor: impressa do documento, obtida da original em 
papel, com tinta de cor preta e ponta grossa, ou por meio de mecanismo de captura 
eletrônico.
8.4. Nome: sempre que possível, o nome completo.
8.5. Número do documento de identidade: número com sigla da entidade 
expedidora e UF.
8.6. Número do CPF.
8.7. Data de Nascimento: dia, mês e ano, obtidos do documento de identidade.
8.8. Filiação: nomes completos do pai e da mãe, nessa sequência.
8.9. Permissão: em caixeta específica ou hachurada.
8.10. ACC: em caixeta específica ou hachurada.
8.11. Categoria: indicar as letras correspondentes ou hachurada se for apenas 
ACC. A impressão será na cor vermelha.
8.12. N. de registro: impresso na cor vermelha.
8.13. Validade: dia, mês e ano, prescrevendo a validade do exame de aptidão 
física e mental. Impressa na cor vermelha.
8.14. Data da 1ª habilitação: dia, mês e ano.
8.15. Observações: restrições, exercício da atividade remunerada, cursos es-
pecializados no formato das abreviaturas.
8.16. Local: nome da cidade e estado de emissão.
8.17. Data de Emissão: dia, mês e ano.
8.18. Código Numérico de Validação: 11 dígitos gerados a partir de algorit-
mo do DENATRAN, permitindo a validação do documento (encontra-se logo acima 
do RENACH, na parte inferior direita do documento).
8.19. Número do RENACH.
8.20. QR Code.
E com esta lista fechamos mais uma e bola pra frente!
http://www.grancursosonline.com.br
http://www.grancursosonline.com.br
49 de 116www.grancursosonline.com.br
LEGISLAÇÃO DE TRÂNSITO
Resoluções e Decretos – Parte II
Prof. Estevão Gonçalo 
Resolução n. 619/2016
A Resolução n. 619/2016 estabelece os procedimentos de aplicação das multas 
e arrecadação e repasse dos valores. Dos conceitos inicialmente apresentados, os 
únicos que não vimos claramente são o autuador, órgão de trânsito e rodoviário 
competente para julgar a defesa da autuação e aplicar penalidade de multa. E ar-
recadador órgão de trânsito e rodoviário que efetue a cobrança e recebimento da 
multa (de sua competência ou de terceiros), sendo responsável pelo repasse de 
5% do valor da multa à conta do Fundo Nacional de Segurança e Educação 
de Trânsito (FUNSET).
1. Constatada ou comprovada a infração por qualquer meio hábil regulamen-
tado, será lavrado o Auto de Infração de Trânsito (AIT), com os dados mínimos do 
art. 280 do CTB e de regulamentação específica. O AIT poderá ser lavrado pela Au-
toridade de Trânsito ou seu agente, por anotação em documento próprio, registro 
em talão eletrônico isolado ou acoplado a equipamento de detecção (regulamenta-

Outros materiais