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FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
Instituto Educacional Cândida de Souza - IECS 
 
 
Disciplina – Empreendedorismo e Liderança Prof.(a): Tálita Rodrigues O. Martins 
 
1 – Estilo de Liderança 
Existem várias teorias sobre os estilos de liderança. A finalidade desses estudos é compreender a 
relação do líder com seus liderados e observar de que maneira o líder orienta sua conduta e seu estilo 
de liderança. Tem a finalidade também de expor as características e personalidades dos estilos de 
liderança. Bernard Bass (2007) argumenta que “desde sua infância, o estudo da história tem sido o 
estudo dos líderes – o quê e por que eles fizeram o que fizeram”. 
 
Houve tempos em que se acreditava que um líder já nascia líder; hoje em dia, está mais que 
comprovado que isso não acontece, pois não há uma relação direta entre um traço de personalidade e o 
ser líder. 
 
A forma como cada profissional lidera seu grupo, tem um impacto direto na geração de resultados pelo 
maior ou menor engajamento dos seus membros, pelo clima motivado para a ação, pela inovação e 
produtividade gerada na unidade sob sua responsabilidade. 
 
- Os principais estilos de liderança 
 
Os profissionais que exercem cargos dentro da hierarquia organizacional o fazem por terem recebido 
uma delegação de poder. Eles passam a representar os interesses da organização e para tal, fazem a 
gestão dos recursos que lhe estão disponíveis. É consenso que o recurso mais valioso é o recurso 
humano e podemos observar que diferentes gestores exercem diferentes estilos no momento de 
liderar. 
 
Liderar é ser capaz de influenciar pessoas a fazerem de boa vontade o que tem que ser feito em favor do 
coletivo. Significa, incentivar os membros de um grupo para agirem em torno de um objetivo comum e 
que todos possam crescer como resultado dos esforços de seus membros. 
 
Dos estudos sobre a teoria dos estilos desde o início do século 20, destacam-se três. São eles: 
LIDERANÇA AUTOCRÁTICA, DEMOCRÁTICA e LIBERAL. Também sabemos que não existe um estilo 
correto, os três estão certos, porém, o grande desafio do líder é saber quando aplicar cada estilo. 
Além destes três estilos, mais recentemente reconhecemos os estilos de LIDERANÇA SITUACIONAL e 
LIDERANÇA COACHING com grande poder para influenciar as equipes ao melhor desempenho. 
 
- Liderança autocrática (ênfase no líder) 
Liderança autocrática é aquela em que o “chefe” é o centro de decisões e é bastante centralizador. O 
subordinado deve se contentar com ordens, com pouco espaço para questionamento ou sugestões. É 
um estilo que costuma causar insatisfação entre os colaboradores, desmotivando-os e deixando o 
ambiente mais sensível a conflitos. 
 
Subordinados sujeitos à liderança autocrática, tendem a desenvolver entre si, forte tensão, frustração e 
agressividade e em geral, manifestam também, comportamentos de autoproteção. Na execução das 
tarefas, não demonstram satisfação e só trabalham mais intensamente na presença do “chefe”. Na 
ausência do mesmo, as pessoas tendem a extravasar sentimentos e frustrações. Pesquisas de clima 
fatalmente captam esses sentimentos. 
 
- Liderança liberal (ênfase no liderado) 
Diante de uma liderança liberal, as pessoas tendem a atividades mais intensas no início dos trabalhos 
pela liberdade observada, porém, com o passar do tempo, sem a necessidade de prestar contas, o grupo 
tende a oferecer baixa produtividade. Embora os subordinados possam estar bem-intencionados, a falta 
do líder tende a gerar muitas discussões pela ausência de direção. 
FACULDADE DE ENGENHARIA DE MINAS GERAIS – FEAMIG 
Instituto Educacional Cândida de Souza - IECS 
 
 
A liderança liberal segue o pressuposto de que os colaboradores já são maduros o suficiente e não 
necessitam de um acompanhamento constante. Nesse estilo, o gestor se ausenta com frequência, não 
fornecendo tantas orientações nem feedbacks ao grupo. Ele acredita que deixar o grupo a vontade para 
a condução das tarefas, estimula a autonomia de seus membros. No entanto, a ausência do líder faz 
com que o grupo fique com poucas referências da qualidade do trabalho realizado, o que prejudica o 
desempenho geral. 
 
Como o passar do tempo, as tarefas se desenvolvem ao acaso, com muitas oscilações perdendo-se 
muito tempo com discussões mais voltadas para motivos pessoais do que relacionadas com o trabalho 
em si. Esse estilo tende a desenvolver um certo individualismo entre os membros e pouco respeito pelo 
líder. 
 
- Liderança democrática (ênfase no líder e liderado) 
A liderança democrática encoraja os colaboradores a participarem, incentiva-os a darem sugestões e 
opiniões. Além disso, o líder democrático busca ser um facilitador dos processos, ajudando a equipe a 
desenvolver soluções. Ele se preocupa com a execução do trabalho, mas também com a qualidade de 
vida e satisfação do time. 
 
Neste estilo, o líder se mostra bastante participativo, ouvindo, oferecendo dicas e ideias quando 
necessário, esclarecendo dúvidas, dando feedbacks e auxiliando os membros do grupo a se 
desenvolverem e melhorarem no desempenho das tarefas. Esse estilo favorece um melhor 
relacionamento entre todos, uma vez que a comunicação flui com liberdade e as pessoas são 
incentivadas a se exporem sem críticas ou censura, o que leva os membros a serem mais responsáveis 
uns pelos outros. Esse ambiente favorece a maior produtividade com qualidade nas tarefas executadas. 
 
- Liderança coaching (ênfase na performance) 
Na liderança coaching, o líder trabalha para identificar as habilidades e age de forma a ajudar seus 
subordinados a liberarem seu potencial de desenvolvimento. O líder busca motivar os 
profissionais, criando um clima de cooperação, confiança e crescimento. 
 
O líder estimula a visão positiva de futuro no grupo e trabalha para que cada liderado reconheça suas 
expectativas, se auto avaliem em relação ao desempenho atual e busquem capitalizar os pontos fortes e 
estimula-os para que trabalhem seus pontos a desenvolver. 
 
Neste processo, o líder exibe um interesse verdadeiro pelo aumento de performance de seus 
subordinados, incentivando a cada membro no estabelecimento de planos de ação para assegurar a 
melhoria no desempenho. O líder acompanha a evolução individual e dá feedback para manter o 
liderado alinhado em relação aos resultados projetados. 
 
Liderança situacional (ênfase na maturidade e situação) 
Na liderança situacional, segundo estudos desenvolvidos por Hersey & Blanchard, há quatro níveis (D) 
de desenvolvimento do liderado (que expressam competência x empenho) e isso exige diferentes estilos 
pelo líder (E) em função da maturidade demonstrada pelo liderado. 
 
Os líderes bem-sucedidos são aqueles que conseguem adaptar seu comportamento para atender às 
necessidades de seus liderados. Neste caso, reconhecer a maturidade do liderado em relação a situação, 
é fundamental. Maturidade aqui é expressa pela capacidade de execução do trabalho versus a 
motivação do subordinado em relação à situação/ tarefa a executar. No dia a dia, o líder tende a 
enfrentar situações em que há variação tanto na capacidade quanto no empenho pelos liderados para 
realizar as tarefas. 
 
A variação na capacidade ou na motivação do liderado em realizar, vai exigir diferentes estilos pelo líder. 
Cabe a ele, portanto, identificar, em razão do nível de maturidade do liderado se deve dar ênfase na 
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direção (orientação ao subordinado) ou ênfase no apoio (incentivo ao subordinado) na execução da 
tarefa. Assim: 
• Para subordinados com baixa competência e alto empenho, o líder deve fornecer direção para 
desenvolver suas habilidades. 
• Para subordinados com alguma competência mas baixo empenho, o líder deve fornecer direção 
e estímulo para continuar a desenvolver as habilidades e restabelecer o empenho. 
• Para subordinados com média a alta competência e empenhovariável, o líder deve fornecer 
apoio para estimular a motivação e a autoconfiança. 
• Para subordinados com alta competência e alto empenho, o líder deve delegar 
responsabilidades. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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2 - Motivação e Gestão de Competências 
 
A motivação é uma competência que deve ser cultivada no interior de cada pessoa e de cada 
profissional. A motivação nos move, nos dá energia, nos impulsiona a realizar. 
 
A motivação é a competência que faz com que as pessoas e as empresas cresçam, que torna o trabalho 
mais agradável, que dá sentido para o nosso deitar e levantar. 
 
A motivação quando ausente nos tira o vigor, mas quando presente nos faz ir adiante. A motivação vem 
de dentro de nós, por isso devemos dar combustível para que ela cresça e tome conta do nosso ser. 
 
Competências emocionais 
Em grande medida a performance do empreendedor está associada a características pessoais 
como a iniciativa, a empatia, a capacidade de adaptação e de persuasão. Daniel Goleman 
(2000) agrupou as competências emocionais em quatro grandes grupos cabendo dentro de 
cada um dos grupos um conjunto de competências específicas: 
 
1. Auto-consciência 
- Auto-consciência emocional – Esta competência permite reconhecer e compreender os 
diferentes estados de espírito e a forma como afetam o desempenho social e profissional bem 
como as relações com os outros. 
- Auto-avaliação rigorosa – Trata-se da capacidade de avaliar de forma realista as suas forças 
mas também as suas fraquezas. 
- Autoconfiança – Competência que permite valorizar devidamente os seus pontos fortes e 
capacidades mais distintivas. 
 
2. Autogestão 
- Autocontrole – Capacidade para manter as emoções sob controle. 
- Inspirar confiança – A confiança conquista-se através de comportamentos que revelem 
integridade, honestidade, fiabilidade e autenticidade. 
- Conscienciosidade - Capacidade para se autogerir de modo responsável (ser organizado e 
cuidadoso no trabalho). 
- Adaptabilidade – Competência revelada pela abertura a novas ideias e abordagens, 
flexibilidade na resposta à mudança, tolerância à ambiguidade. 
- Orientação para o êxito - Otimismo, necessidade de auto-aperfeiçoamento e de alcance de 
um padrão interno de excelência, persistência. 
- Iniciativa - Prontidão para aproveitar as oportunidades, inclinação para exceder objetivos, 
proatividade. 
 
3. Consciência social 
- Empatia – Capacidade para perceber os sentimentos e perspectivas dos outros, interesse 
activo pelas suas preocupações, sensibilidade às suas especificidades. 
- Consciência organizacional - Capacidade para ler a realidade organizacional, construir redes 
de decisão e ter consciência das correntes sociais e políticas da organização. 
- Orientação para o cliente - Capacidade para antecipar, reconhecer e ir ao encontro das 
necessidades dos clientes. 
4. Competências sociais 
- Liderança visionária - Capacidade para inspirar e guiar os indivíduos ou grupos em torno de 
uma visão convincente. 
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Influência - Capacidade para persuadir os outros através dos métodos mais adequados a cada 
situação. 
- Desenvolver os outros - Capacidade para identificar necessidades/oportunidades de 
desenvolvimento dos outros e para agir de forma a promover o alargamento das suas 
competências. 
- Comunicação - Ser bom ouvinte e ser capaz de comunicar de modo claro e convincente. 
- Catalisador da mudança – Capacidade para promover e incentivar a mudança dentro da 
organização contribuindo ativamente para a eliminação das resistências por parte da equipa 
que lidera. 
- Gestão de conflitos - Capacidade para gerir os conflitos emergentes na organização. 
Criar laços – Competência que permite a criação e desenvolvimento de redes de relações 
interpessoais. 
- Espírito de equipa e cooperação – Capacidade colaborar eficazmente com os outros 
conseguindo criar sinergias de grupo na prossecução de objetivos comuns. 
 
Sendo certo que o desenvolvimento deste conjunto de competências é desejável em qualquer 
indivíduo, no caso do empreendedor será decisivo para o seu sucesso. Condição prévia ao bom 
desenvolvimento destas características é um profundo conhecimento de si próprio. 
auto conhecimento. 
 
Uma das características do empreendedor de sucesso é o conhecimento que tem de si próprio. 
Sabe que não é rentável desperdiçar esforços em áreas e/ou atividades nas quais não tem 
competências. A sua base de desenvolvimento pessoal e profissional é o conhecimento dos 
seus pontos fortes, dos seus valores e objetivos e das formas concretas de alcançar o que 
pretende. 
Criatividade 
De todas as características do empreendedor uma das essenciais e que mais facilmente 
podemos desenvolver é a criatividade. 
Embora todos tenhamos talentos criativos falta-nos muitas vezes confiança na nossa própria 
criatividade. O termo criatividade tem um significado que vai muito além de possuir um 
talento artístico. É sim, a capacidade de utilizar a imaginação para criar novas ideias. 
A criatividade é uma característica inata a todos os seres humanos. Cabe a cada um de nós 
desenvolver essa capacidade. 
 
Antes de mais deverá estar atento ao que se passa à sua volta: o desenvolvimento da 
capacidade criativa, tal como qualquer outra competência, exige concentração e atenção. 
Comece por ver o mundo que construiu à sua volta: a sua casa, o seu trabalho, as suas relações 
sociais são expressões criativas criadas por si. Compreender que a criatividade pode assumir 
muitas formas é um primeiro passo para desenvolver a sua capacidade de criar de forma 
consciente. 
 
- Características das pessoas criativas 
1. Inteligência 
2. Capacidade de adaptação 
3. Auto-estima elevada 
4. Orientação para desafios 
5. Curiosidade 
6. Interesse 
 
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- Atitudes recomendadas ao empreendedor 
1. Estar receptivo a novas ideias: pessoas que não valorizam o seu talento criativo perdem 
inúmeras oportunidades de criar algo de inovador. É frequente colocar de lado algumas ideias 
por desafiarem alguns valores e convicções nunca antes questionados. Antes de rejeitar uma 
ideia pense se o está a fazer por hábito ou preconceito. Se for o caso, volte a pensar nela. 
2. Ser realista na apreciação de novas ideias: uma ideia só por ser nova não é necessariamente 
boa. Deve ser feita uma análise cuidada e realista que permita avaliar o potencial dessa ideia 
no mercado. 
3. Não desistir antes do tempo: as novas ideias nem sempre são bem aceites de imediato. 
Pode ser necessário esperar algum tempo para ver o seu esforço criativo recompensado. 
(Thomas Edison realizou mais de 1000 experiências para desenvolver a lâmpada. Falhou mais 
de 1000 vezes até acertar…) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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3 - O que é ser líder 
 
Embora muitas competências possam ser aprendidas e desenvolvidas, existem pessoas que possuem 
tendência à liderança. Mas apenas ter essa vocação não basta, é preciso de motivação, persistência, 
determinação e vontade de aprimorar suas habilidades. 
 
Existem pessoas que têm o dom de influenciar outras, característica que pode ser percebida logo cedo, 
ainda na infância. 
 
Um bom líder é aquele capaz de extrair o melhor de cada indivíduo, é uma pessoa íntegra, entusiasmada 
e que sabe, ao mesmo tempo, demonstrar firmeza e motivar os colegas. Outras importantes qualidades 
de um líder são: iniciativa, flexibilidade, responsabilidade, determinação, garra, dinamismo, zelo e 
serenidade. 
 
Um líder também precisa ter habilidade para saber qual o momento certo para seguir a razão ou 
emoção, ser capaz deadapta-se às mudanças constantes e ter disposição para defender suas 
convicções, tudo isso sem desprezar o ponto de vista das outras pessoas. 
 
 
Além disso, o líder não pode ter medo de se expor, deve ter iniciativa, ser um bom comunicador, possuir 
um forte senso de justiça, estar sempre pronto para ajudar e à disposição para ouvir o que os outros 
têm a dizer. 
 
- Liderança pelo exemplo 
Mais do que obedecido, o líder deve ser seguido. Os colaboradores tem que ver nele a figura de alguém 
digno de admiração e que inspira todos a sua volta a se tornarem pessoas melhores e realizarem um 
trabalho que vise sempre a excelência. 
 
Para isso, o líder deve ser alguém que mais do que saber delegar funções, precisa estar a par de todo o 
andamento do trabalho e ser solícito para ajudar seus colaboradores em qualquer momento do 
processo. Além disso, é vital que ele possua capacidade tanto para ter ideias criativas para resolução de 
problemas quanto colocá-las em prática. 
 
Outra característica indispensável em um bom líder é seu comprometimento com o sucesso dos 
objetivos da organização, muitas vezes, colocando a “mão na massa” em momentos mais críticos. Com 
isso, ele consegue inspirar os seus colaboradores a terem uma atitude similar, sendo sempre um 
exemplo de comprometimento e pró-atividade para todos. 
 
- Saber lidar com a equipe 
Pessoas são diferentes e equipes são formadas por essa diversidade, que se complementa. Um grande 
líder é aquele que, além de enxergar isso, sabe como lidar com cada um, fazendo com que consigam 
sempre se desenvolverem da melhor forma possível, melhorando a produtividade e comprometimento 
com os objetivos da instituição. 
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Conhecer bem cada membro da equipe implica em, além de saber quais as principais qualidades de cada 
um, conhecer seus defeitos e principalmente suas limitações, sabendo quando cobrar e quando 
incentivar. Com isso, ele sempre mantém sua equipe motivada e disposta a dar tudo pela empresa. 
 
Um líder é alguém capaz de desenvolver talentos. Ele deve agir como uma pessoa em que todos possam 
confiar e a quem recorrerão quando houver qualquer problema. Além disso, ele precisa ter a habilidade 
de ouvir ideias dos colaboradores e, principalmente, saber reconhecer quando deve adotar uma delas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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4 - Líder Estratégico, Visionário e Gerencial 
 
Pinchot (1994) acredita que os líderes do passado, com a sua mentalidade de comando e controle, estão 
totalmente incapacitados de liderar a organização do futuro. Neste sentido, é importante ressaltar que 
esse pensamento funcionou bem na era industrial, porém ele é permeado de ideias estreitas e 
limitantes acerca do homem organizacional da época, produzindo um efeito desumanizante sobre os 
trabalhadores. 
 
O momento atual exige novas práticas que solicitam a aplicação da criatividade e flexibilidade nos 
negócios. Esses desafios, conforme Drucker (1999) podem ser enfrentados com maior facilidade, 
talento, responsabilidade, inovação e aprendizagem por gerentes e subordinados aos trabalhadores do 
conhecimento. 
 
Apesar das tarefas desafiadoras e da autonomia para executá-las, há ocasiões em que os membros da 
organização precisam de conselhos, incentivos e treinamentos na coordenação do trabalho. Em linhas 
gerais, há necessidade de um novo modelo de liderança nas organizações contemporâneas. Compete a 
ele liberar as energias e potencial das pessoas, visando adquirir talentos, inteligência e conhecimentos 
para enfrentar a complexidade das mudanças. Liderança hoje não significa mais pôr a mão na cintura e 
dizer: "Aqui mando eu, inteligente é quem obedece". Liderança é ter um poder de influência positiva em 
pessoas ou grupos, conquistando credibilidade, confiança, aceitação, consenso e ação na consecução de 
objetivos. 
 
Os Líderes Gerenciais buscam a estabilidade financeira da organização em curto prazo. 
Consequentemente mantêm o status que e não investem em inovações que possam mudar e aumentar 
os recursos da organização em longo prazo. Os líderes visionários procuram a viabilidade em longo 
prazo da organização, querem mudar e inovar, a fim de criar valor em longo prazo. A integração desses 
dois tipos de liderança pode criar uma equipe de dois ou mais indivíduos que possam exercer liderança 
estratégica e criar valor para a organização. Contudo, um só indivíduo que combine, em sinergia, as 
qualidades de um visionário e de um gerencial realizarão o máximo de criação de valor para a sua 
organização." 
 
O Líder Gerencial é por excelência, um gestor de pessoas, processos e ações. Seus conceitos estão mais 
ligados à área financeira da empresa, e seu principal objetivo é gerir custos. Muitas vezes o Líder 
Gerencial tem dificuldades em aceitar mudanças e de trabalhar com novos processos. Pessoas com esse 
perfil de liderança têm mais facilidade em elaborar projetos e soluções de longo prazo. 
 
O Líder Visionário, por sua vez, não se apega ao lado burocrático dos processos da empresa. Têm visão 
ampla de mercado, criativa e de iniciativa imediata. Percebe oportunidades onde a maioria das pessoas 
só consegue ver crises, obstáculos e dificuldades, transformando problemas em dificuldades. A liderança 
visionária envolve uma visão globalizada e ampla do ambiente empresarial: a empresa, seus produtos, 
serviços, metas, enfim, tudo que envolve seu core business. Através do alinhamento de metas e 
objetivos com a equipe, o profissional é capaz de visualizar as tarefas, dividir prioridades e 
responsabilidades e criar regras básicas de conduta de equipe que permitem maior integração, 
proatividade e desenvolvimento conjunto dos estágios de conclusão das tarefas. 
 
O Líder Visionário é capaz de compatibilizar atuação das rotinas diárias com estratégias da organização 
num processo contínuo de realização de etapas e resultados. Com isso, ele abrange o conhecimento e 
entendimento das estratégias de curto, médio e longos prazos e o entendimento do impacto de suas 
ações. Apesar de toda a visão de mercado e capacidade de ação, o líder visionário sozinho, dificilmente 
consegue bons resultados. Muitas vezes deixa de lado a parte financeira, ou seja, voa alto demais sem 
estudar a viabilidade econômica de seus projetos. 
 
ROWE (2002, p. 13) ao caracterizar as lideranças, esboça detalhadamente este perfil, e enfoca que os 
"líderes estratégicos diferem dos gerenciais e dos visionários. 
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Os estratégicos sonham e tentam concretizar seus sonhos, sendo uma combinação do líder gerencial, 
que nunca parara para sonhar, e do visionário, que apenas sonha. Um líder estratégico provavelmente 
criará mais valor que a combinação de um líder visionário e de um gerencial. 
 
Neste paradoxo entre o liderar e gerenciar, ROWE (2002, p. 18) menciona que "um líder estratégico cria 
a desordem, comete erros e, às vezes, é repreendido por seus chefes e subordinados, precisando até 
desculpar-se com os funcionários por ter criado muita desordem sem que eles estivessem preparados 
para isso. Entretanto, as recompensas valem a pena, visto que as pessoas que trabalham com esse líder 
apresentam um aumento em termos de energia e produtividade, realizando mais tarefas em um tempo 
menor. Eles têm mais prazer no trabalho, tornando-se mais criativos, inovadores e mais propensos a 
correr riscos, pois sabem que isso aumentará a viabilidade em longo prazo." 
 
Concorda-se com a posição de Rowe (2002) quando se sugere que a viabilidade é possível desde que 
haja massa crítica nas organizações que mantêm o controle estratégico. Salientando que os respectivos 
"executivos dessas organizações devem começar a verem-se como líderesestratégicos que necessitam 
aceitar e unir líderes visionários e gerenciais. Devem combater as influências coercitivas do controle 
financeiro e lutar pelo exercício dos controles estratégicos e financeiros, com ênfase nos estratégicos. 
 
Devem entender os conceitos de conhecimento tácito e explícito, de pensamento linear e não linear e 
perceber como podem integrá-los para que a organização se beneficie. As recompensas 
frequentemente serão a criação de valor e a performance superior à média, tanto nas organizações 
recém-criadas como nas já estabelecidas." 
 
 
 
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5 - Papel do Líder na Organização 
 
O papel da liderança nas organizações sempre foi muito discutido no mundo corporativo, visto que 
existe a percepção da importância da figura do líder dentro da empresa. 
 
O líder é peça essencial dentro das equipes, pois ele é o responsável por fazer a mediação entre os 
liderados e os objetivos da organização. Dessa forma, o líder tem como principal atividade a gestão da 
execução do trabalho dos colaboradores. A fim de que sejam alcançadas as metas, além de otimizá-las e 
dinamizá-las. 
 
O papel da liderança nas organizações não está relacionado apenas ao profissional responsável pela 
mediação de performance de equipe. É, além de tudo, o profissional que estará presente no cotidiano 
dos colaboradores, bem como no acompanhamento de suas atividades. 
 
Portanto, seu principal papel é auxiliar os colaboradores através de exemplos, um profissional 
experiente e que deve ser levado como modelo. Talvez seja do seu interesse: liderança: aprenda a 
praticar e inspirar sua equipe. 
 
- A influência do líder na motivação da equipe 
 
A liderança é o principal medidor de sucesso dentro de uma empresa. O papel do líder nas organizações 
está diretamente ligado ao andamento dos processos internos. Assim como agente de estímulo dos 
colaboradores para realização de suas atividades. Portanto, se a empresa ficar sem uma liderança 
adequada à sua realidade, as consequências podem ser catastróficas. 
 
Os líderes são os protagonistas do sucesso, pois são eles quem têm o poder de motivar e auxiliar os 
colaboradores. Portanto, o líder pode ser comparado com um maestro de um concerto. Isso devido ao 
papel da liderança nas organizações, harmonizando o cotidiano, colocando em equilíbrio as atividades 
dos colaboradores, suas necessidades, dúvidas e as metas da empresa. Todo esse malabarismo para que 
os processos internos de cada área funcionem de forma assertiva a fim de atingir os melhores 
resultados. 
 
- Com a liderança pode influenciar os processos de uma empresa 
Ter um líder dentro das equipes faz com que o cotidiano seja mais fluido e beneficie tanto os 
colaboradores quanto a empresa. Veja alguns benefícios e qual o papel da liderança em uma 
organização de trabalho: 
 
- Aumento da produtividade individual e de equipe 
Quando o papel da liderança nas organizações é bem exercido, os colaboradores conseguem atingir um 
bom nível de produtividade. Isso faz com que a equipe como um todo consiga trabalhar por igual 
mantendo a qualidade da entrega. 
 
- Retenção de talentos 
Manter os colaboradores dentro do quadro de funcionários é um desafio para qualquer empresa. 
Quanto mais o colaborador se sentir pertencente, engajado e motivado, menores as chances dele se 
desligar da organização. É claro que a rotatividade de colaboradores depende de uma variedade de 
fatores. 
 
Contudo, importância da liderança nas organizações e a presença de um bom líder faz com que o 
cotidiano da equipe seja mais leve e harmonioso, tornando assim o processo de motivação mais fácil. 
 
- Tomada de decisão mais assertiva 
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Um papel do líder nas organizações é a tomada de decisão. Quanto mais bem treinado ele estiver, 
melhores serão as decisões que ele tomará, pois um líder tem conhecimento sobre o planejamento 
organizacional, bem como das estratégias e cotidiano dos colaboradores. 
 
 
 
 
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