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Rota 4 Indicadores de rentabilidade

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TEMA 1 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE: GIRO DO ATIVO E MARGEM LÍQUIDA
1.1 GIRO DO ATIVO
relaciona as vendas de uma companhia ao montante do investimento e demonstra o valor vendido para cada real investido
A interpretação do índice indica que quanto mais a empresa conseguir girar o ativo, melhores serão os resultados.
Para mensurar o Giro do Ativo, o investimento refere-se ao ativo total após o passivo de funcionamento (todos os que não geram juros, como salários e fornecedores).
A finalidade do GA é demonstrar para a companhia como seu ativo tem sido empregado durante o período, pois a forma como ele é utilizado indica se a empresa tem potencial de geração máxima de capital e lucro possível para suas operações. Nesse caso, quanto maior o índice de GA, maior a eficiência da companhia em utilizar seus ativos.
1.2 MARGEM LÍQUIDA
consiste na porcentagem de lucro líquido associado às receitas líquidas e aponta a parte das vendas que foi revertida em lucro operacional ajustado (lucro bruto – despesas administrativas – despesas com vendas)
A ML também é conhecida como índice de lucratividade e é um relevante indicativo da rentabilidade do negócio.
TEMA 2 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE: RENTABILIDADE OU RETORNO DO ATIVO (ROA OU ROI)
Há duas terminologias para esse índice: rentabilidade do ativo ou retorno sobre o investimento.
Indica o montante referente ao resultado em relação aos investimentos feitos pelo negócio
O lucro operacional ajustado consiste naquele que ocorre antes das despesas financeiras, que se trata do lucro que os investimentos geraram com a atividade-fim da companhia.
TEMA 3 – ÍNDICES DE RENTABILIDADE: RENTABILIDADE DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO OU RETORNO DO CAPITAL PRÓPRIO (ROE)
indica o desempenho da administração da entidade com recursos próprios, em privilégio aos acionistas, e verifica o retorno obtido levando-se em consideração a estrutura de capital do período.
O lucro líquido refere-se ao ano fiscal completo, ou seja, antes dos dividendos distribuídos aos acionistas ordinários.
TEMA 4 – EBITDA (EARNINGS BEFORE INTEREST, TAXES, DEPRECIATION AND AMORTIZATION)
é um indicador de desempenho econômico-financeiro que pode ser conceituado como o lucro antes dos juros, impostos sobre os lucros, depreciações/exaustões e amortizações (LAJIDA).
O EBITDA pode ainda calcular a eficiência da produção
pode ser nomeado como uma medida de geração de caixa operacional > quanto a empresa lucra monetariamente com sua atividade principal.
 EBITDA pode ser equiparado ao conceito de fluxo de caixa operacional da sociedade, mensurado antes do imposto de renda. Entretanto, parte das receitas calculadas no EBITDA pode não ter sido efetivamente recebida, assim como as despesas podem não ter sido quitadas. Por isso, esse indicador pode ser interpretado como um potencial gerador de fluxo de caixa operacional.
A literatura costuma apontar as fraquezas desse indicador. Conforme Matarazzo (2010, p. 257), são elas:
· EBITDA é mensurado antes do imposto de renda, enquanto o caixa disponível para pagar dividendos ou recompra de ações, depois do imposto de renda; poderia ser excluído das despesas desembolsáveis apenas o IR diferido;
· EBITDA não considera as receitas e despesas não operacionais, tais como ganhos ou perdas na alienação de bens do Ativo fixo;
EBITDA não mensura a necessidade de reinvestimentos em bens do Ativo Permanente;
· EBITDA ignora as variações do capital de giro.
TEMA 5 – EVA® – ECONOMIC VALUE ADDED/agregado
é o lucro econômico de uma companhia em um dado período.
mensura a performance financeira da empresa e é apurado abatendo o custo de capital investido do lucro operacional.
A ideia por trás do EVA é de que todo investimento somente tem razão de existir quando gera o maior retorno possível para os investidores. Assim, o investimento se torna atrativo quando oportuniza uma taxa de retorno superior ao custo de capital.
O Valor Econômico Agregado, ao oportunizar alvo único, viabiliza que todas as decisões sejam tratadas em termos taxativamente iguais, de maneira a identificar a riqueza incremental que cada ação criará ou aniquilará. Esse indicador auxilia os administradores ao avaliar o desempenho de cada atividade e priorizar as que se mostram mais eficientes.
a metodologia do EVA não é empregada somente para mensuração da criação de valor, uma vez que pode ser útil para fins como: a) ferramenta para definição de metas da empresa; b) análise de resultados e na determinação de bônus dos executivos; c) mensuração da performance de empresas; d) definição do orçamento de capital das empresas; e e) avaliação de projetos.
O cálculo do EVA leva em consideração os seguintes elementos: i) lucro operacional: decorrente dos ativos da empresa (investimento); ii) custo de oportunidade do capital total: denominado custo médio ponderado de capital; e iii) capital total: soma das obrigações com o patrimônio líquido, a preço de mercado.
O custo de capital próprio não é contabilizado, e representa o mínimo que os sócios esperam receber com o investimento. Assim, se o mínimo não for potencial, os acionistas não investem no projeto. Por conta disso, o custo de capital próprio está sempre relacionado ao risco do projeto em questão e demonstra tanto a medida de valor de um empreendimento quanto seu desempenho.
Em que, NOPAT = resultado operacional líquido após impostos; C% = custo percentual do capital total (próprio e de terceiros); e CT = capital total investido. Há também uma fórmula alternativa, proposta por Lopo et al. (2001, p. 246):
Em que: LOLAI = lucro operacional líquido após os impostos
CCP% = custo de capital próprio (%)
PL = patrimônio líquido (inicial)
A metodologia do EVA pode envolver inúmeros ajustes, dentre os quais Iudícibus (2017, p. 248) apresenta: 
a) depreciação; 
b) provisões contábeis; 
c) provisão para impostos diferidos; 
f) gastos com pesquisas e desenvolvimentos; 
g) amortização do goodwill; 
h) participação de minoritários;
i) gastos com reestruturação.
O EVA não é muito complexo, porém administradores necessitam entender quais ações são necessárias para aumentar o EVA, ou seja, agregar maior valor à companhia. São medidas que aumentam o EVA da empresa:
· investimento em negócios cuja taxa de retorno seja superior ao custo de capital;
· aumento no lucro da entidade sem investimento de capital por meio do aumento da taxa de retorno;
· extinção de projetos, departamentos ou fábricas que não geram valor ou destroem valor;
· busca pela redução do custo de capital mediante negociações nas unidades financeiras, no período do empréstimo.

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