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POLITICAS DE ATENÇÃO A SAUDE DA MULHER UNIDADE 3

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Curso POLITICAS DE ATENÇÃO A SAUDE DA MULHER 
Teste QUESTIONÁRIO UNIDADE III 
Iniciado 23/05/22 15:25 
Enviado 23/05/22 15:29 
Status Completada 
Resultado da 
tentativa 
4 em 4 pontos 
Tempo 
decorrido 
3 minutos 
Resultados 
exibidos 
Todas as respostas, Respostas enviadas, Respostas corretas, 
Comentários, Perguntas respondidas incorretamente 
 Pergunta 1 
0,4 em 0,4 pontos 
 
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define a violência como o uso de 
força física ou do poder, em ameaça ou na prática, contra si próprio, outra 
pessoa ou contra um grupo ou comunidade que resulte ou que possa resultar em 
sofrimento, morte, dano psicológico, desenvolvimento prejudicado ou privação. 
Essa violência contribui para problemas de saúde ao longo da vida, sobretudo 
entre as mulheres e as crianças. Assinale a alternativa que não 
representa uma consequência da violência: 
 
Resposta Selecionada: c. 
Esquizofrenia e síndrome de burnout. 
Respostas: a. 
Lesões abdominais e incapacitações. 
 
b. 
Consumo de álcool e drogas. 
 
c. 
Esquizofrenia e síndrome de burnout. 
 
d. 
Depressão e ansiedade. 
 
e. 
Dor pélvica crônica e comportamento suicida. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: Atualmente, a esquizofrenia não foi associada a 
uma consequência da violência. Suas causas não são bem 
esclarecidas na literatura, no entanto, a combinação de alguns 
fatores genéticos, cerebrais e do ambiente podem desencadear 
a doença. Já em relação à síndrome de burnout, é causada por 
exaustão extrema (física ou mental) e estresse, e a principal 
causa da doença é o esgotamento profissional, ou seja, o 
excesso de trabalho. 
 
 
 Pergunta 2 
0,4 em 0,4 pontos 
 
A violência é um importante problema para a saúde pública, pois além de ser 
um substancial fator de risco para o desenvolvimento de problemas de saúde ao 
longo da vida, também é responsável por um leque de problemas sociais e 
econômicos. Acerca do tema, analise as afirmações a seguir e assinale a 
alternativa correta: 
 
I – As vítimas de violência são mais propensas a vivenciar períodos de 
desemprego e absenteísmo e a sofrer problemas de saúde que afetam o seu 
desempenho no trabalho. 
II – De acordo com a OMS, a violência contra a mulher está enraizada na 
desigualdade entre os gêneros masculino e feminino, fundamentada na cultura 
patriarcal existente em todo o mundo. 
III – A violência pode ocorrer em diferentes estágios da vida das mulheres e 
inclui diferentes tipos, como, por exemplo, o tráfico, inclusive para exploração 
sexual e econômica. 
 
Resposta Selecionada: e. 
I, II e III estão corretas. 
Respostas: a. 
Apenas I está correta. 
 
b. 
Apenas II está correta. 
 
c. 
Apenas III está correta. 
 
d. 
Apenas I e II estão corretas. 
 
e. 
I, II e III estão corretas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: A violência de gênero consiste em qualquer ação 
ou conduta, baseada no gênero, que cause morte, dano ou 
sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto no 
âmbito público como no privado. A violência de gênero é uma 
manifestação de relações de poder historicamente desiguais 
entre homens e mulheres, em que a subordinação não implica a 
ausência absoluta de poder. De acordo com a OMS, as 
consequências sociais dos atos de violência geram um custo 
econômico importante para os países. Entre os custos diretos 
associados à violência citam-se a necessidade de tratamento, 
serviços de saúde mental, cuidados emergenciais e respostas da 
justiça criminal. Existe também uma ampla gama de custos 
indiretos. As vítimas de violência são mais propensas a 
vivenciar períodos de desemprego e absenteísmo e a sofrer 
 
problemas de saúde que afetam o seu desempenho no trabalho. 
Pode ocorrer em diferentes estágios da vida das mulheres e 
inclui diferentes tipos, tais como: a violência perpetrada por 
parceiros íntimos e por membros da família; a violência sexual 
(incluindo estupro) por não parceiros (por exemplo, 
conhecidos, amigos, professores e estranhos); o tráfico, 
inclusive para exploração sexual e econômica; o feminicídio, 
incluindo o do parceiro íntimo (ou seja, o assassinato de uma 
mulher por um parceiro atual ou antigo); os assassinatos em 
nome de honra ou por dote, assassinatos especificamente 
dirigidos a mulheres, mas por alguém que não seja seu 
parceiro, ou assassinatos envolvendo violência sexual; o ato de 
atirar ácido no corpo da mulher; o assédio sexual em escolas, 
locais de trabalho e lugares públicos; a violência on- line por 
meio da internet ou das mídias sociais, que está cada vez mais 
frequente. 
 
 Pergunta 3 
0,4 em 0,4 pontos 
 
A violência contra a mulher é definida pelo Ministério da Saúde do Brasil como 
toda e qualquer conduta baseada no gênero, passível de causar morte, dano ou 
sofrimento nos âmbitos físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera 
pública quanto na privada. É considerada uma questão complexa e 
multifacetada, que viola os direitos humanos. Além disso, possui estreita 
relação com as categorias de gênero, classe, etnia e suas relações de poder. 
Sobre a violência contra a mulher, coloque V para verdadeiro e F para falso, em 
seguida, assinale a alternativa que represente a resposta correta de cima para 
baixo: 
 
( ) No Brasil, a partir das décadas de 1970 e 1980, o governo brasileiro propôs 
as primeiras políticas na área de enfrentamento da violência contra a mulher. 
( ) A Lei n. 11.340, de 7 de agosto de 2006, estabelece a notificação 
compulsória no território nacional, dos casos de violência contra a mulher 
atendida nos serviços de saúde, públicos ou privados. 
( ) A Lei n. 10.778, publicada em 24 de novembro de 2003, conhecida como 
Lei Maria da Penha, foi importante por criar mecanismos para coibir a violência 
doméstica e familiar contra a mulher, dispondo sobre a criação dos juizados de 
violência doméstica e familiar contra a mulher e também sobre o 
estabelecimento de medidas de assistência e proteção às mulheres em situação 
de violência doméstica e familiar. 
( ) Para fortalecer essas ações e monitorar os acidentes e violências ocorridos 
no Brasil, o Ministério da Saúde implantou o sistema de Vigilância de 
Violências e Acidentes (Viva). 
 
Resposta Selecionada: b. 
V, F, F e V. 
Respostas: a. 
 
V, V, V e V. 
 
b. 
V, F, F e V. 
 
c. 
F, V, F e V. 
 
d. 
F, F, F e F. 
 
e. 
F, V, V, e F. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: A Lei n. 10.778, publicada em 24 de novembro de 
2003, estabelece a notificação compulsória no território 
nacional, dos casos de violência contra a mulher atendida nos 
serviços de saúde, públicos ou privados. Já a Lei n. 11.340, de 
7 de agosto de 2006, corresponde à Lei Maria da Penha. Maria 
da Penha foi vítima de dupla tentativa de feminicídio por parte 
de seu marido Marco Antonio Heredia Viveros. Em 1983, ele 
deu um tiro em suas costas enquanto ela dormia. Como 
resultado dessa agressão, Maria da Penha ficou paraplégica 
devido a lesões irreversíveis na terceira e quarta vértebras 
torácicas, laceração na dura-máter e destruição de um terço da 
medula à esquerda, além de outras complicações físicas e 
traumas psicológicos. No entanto, Marco Antonio declarou à 
polícia que tudo não havia passado de uma tentativa de assalto, 
versão que foi posteriormente desmentida pela perícia. Quatro 
meses depois, quando Maria da Penha voltou para casa – após 
duas cirurgias, internações e tratamentos –, ele a manteve em 
cárcere privado durante 15 dias e tentou eletrocutá-la durante o 
banho. 
 
 Pergunta 4 
0,4 em 0,4 pontos 
 
A violência sexual compreende uma variedade de atos ou tentativas de relação 
sexual sob coação ou fisicamente forçada, no casamento ou em outros 
relacionamentos. É cometida, na maioria dasvezes, por autores conhecidos das 
mulheres envolvendo o vínculo conjugal (esposo e companheiro) no espaço 
doméstico, o que contribui para sua invisibilidade. Esse tipo de violência 
acontece nas várias classes sociais e nas diferentes culturas. Diversos atos 
sexualmente violentos podem ocorrer em diferentes circunstâncias e cenários. 
Dentre eles podemos citar, exceto: 
 
Resposta 
Selecionada: 
d. 
Humilhação, chantagem, desvalorização e insultos 
constantes. 
 
Respostas: a. 
Estupro dentro do casamento, namoro ou cometido por 
estranhos. 
 
b. 
Investidas sexuais indesejadas ou assédio sexual. 
 
c. 
Negação do direito de usar anticoncepcionais ou de adotar 
medidas de proteção contra IST. 
 
d. 
Humilhação, chantagem, desvalorização e insultos 
constantes. 
 
e. 
Abuso sexual de pessoas mental ou fisicamente incapazes. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: Violência psicológica é toda ação ou omissão que 
causa ou visa causar dano à autoestima, à identidade ou ao 
desenvolvimento da pessoa. Inclui: humilhação, chantagem, 
desvalorização, insultos constantes, entre outros. 
 
 Pergunta 5 
0,4 em 0,4 pontos 
 
Desde o início da pandemia do novo coronavírus, mulheres passaram a ficar 24 
horas em casa, muitas vezes, com seus agressores. Tal fato elevou a 
preocupação com a violência doméstica e familiar contra a mulher. De acordo 
com dados do Ministério da Saúde, nos primeiros quatro meses de 2020, houve 
um crescimento médio de 14,1% no número de denúncias feitas ao Ligue 180. 
Considerando as normas gerais de atendimento em saúde às mulheres e 
adolescentes vítimas de violência doméstica e sexual, analise as afirmativas 
descritas a seguir e, em seguida, assinale a resposta correta: 
 
I – O atendimento às mulheres e adolescentes vítimas de violência doméstica e 
sexual deve incluir o acolhimento, a consulta e o acompanhamento psicológico. 
II – O acolhimento pressupõe que os profissionais de saúde devem receber e 
escutar a pessoa, com respeito e solidariedade, procurando maneiras de 
compreender suas demandas e expectativas. 
III – O atendimento psicológico e as medidas de fortalecimento devem ser 
oferecidos à vítima, com o objetivo de auxiliar no enfrentamento dos conflitos e 
os problemas inerentes à situação vivida. 
IV – Com o objetivo de preparar a equipe de saúde para identificar os sinais que 
sugerem violência, o Ministério da Saúde relacionou alguns sinais de alerta para 
as situações de violência, tais como: síndrome do intestino irritável, queixas 
crônicas, porém vagas, sem causa física óbvia, e vaginismo. 
 
Resposta Selecionada: e. 
 
I, II, III e IV estão corretas. 
Respostas: a. 
Apenas I e II estão corretas. 
 
b. 
Apenas II e III estão corretas. 
 
c. 
Apenas III e IV estão corretas. 
 
d. 
Apenas I, II e III estão corretas. 
 
e. 
I, II, III e IV estão corretas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: Considera-se fundamental que a equipe e os 
profissionais de saúde estejam preparados e capacitados para 
atuar nas situações de violência para garantir o atendimento 
integral e humanizado das vítimas, assim como os direitos 
estabelecidos por lei. 
 
 Pergunta 6 
0,4 em 0,4 pontos 
 
As conferências internacionais de saúde trouxeram muitos avanços no sentido 
de assegurar que as pessoas de todas as orientações sexuais e identidades de 
gênero possam viver com a mesma dignidade e respeito a que todas as pessoas 
têm direito. Em âmbito internacional, são considerados marcos fundamentais na 
luta pelo reconhecimento dos direitos sexuais e reprodutivos: 
 
Resposta 
Selecionada: 
c. 
IV Conferência Mundial sobre a Mulher (Pequim, 1995) e 
Conferência Internacional sobre População e 
Desenvolvimento (Cairo, 1994). 
Respostas: a. 
Conferência Mundial de População (Roma, 1954) e 
Conferência Mundial de População (Teerã, 1954). 
 
b. 
Conferência Mundial de População (Bucareste, 1974) e VI 
Conferência sobre Demografia e Planejamento Populacional 
(Bruxelas, 2003). 
 
c. 
IV Conferência Mundial sobre a Mulher (Pequim, 1995) e 
Conferência Internacional sobre População e 
Desenvolvimento (Cairo, 1994). 
 
d. 
 
Pacto Internacional dos Direitos Civis e Sociais (1963) e 
Convenção de Belém do Pará sobre Violência contra a 
Mulher (1992). 
 
e. 
Fórum Internacional Mundial de Saúde Reprodutiva de 
Lisboa (1983) e XIX Conferência da Organização Mundial de 
Saúde sobre Doenças Sexualmente Transmissíveis (Genebra, 
1984). 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: C 
Comentário: A Conferência Internacional sobre População e 
Desenvolvimento (CIPD), realizada no Cairo, em 1994, e a IV 
Conferência Mundial sobre a Mulher, organizada em Pequim 
(Beijing), em 1995, promovidas pela Organização das Nações 
Unidas (ONU), foram marcos referenciais internacionais para 
essa definição, estabelecendo acordos internacionais que foram 
assumidos por quase duas centenas de países. A CIPD foi um 
marco importante, pois conferiu um papel primordial à saúde, 
aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos, abandonando a 
ênfase na necessidade de limitar o crescimento populacional 
como forma de combater a pobreza e as desigualdades, 
focalizando-se no desenvolvimento do ser humano. A IV 
Conferência Mundial sobre a Mulher avançou alguns passos no 
sentido de formular um conceito dos direitos sexuais como 
parte dos princípios dos direitos humanos. 
 
 Pergunta 7 
0,4 em 0,4 pontos 
 
No Brasil, a saúde da mulher foi incorporada às políticas nacionais de saúde nas 
primeiras décadas do século XX, sendo limitada, nesse período, às demandas 
relativas à gravidez e ao parto. Os programas materno-infantis, elaborados nas 
décadas de 30, 50 e 70, traduziam uma visão restrita sobre a mulher, baseada 
em sua especificidade biológica e no seu papel social de mãe e doméstica, 
responsável pela criação, pela educação e pelo cuidado com a saúde dos filhos e 
demais familiares. Com o movimento feminista, as mulheres organizadas 
reivindicaram, portanto, sua condição de sujeitos de direito, com necessidades 
que extrapolam o momento da gestação e parto. Sobre a criação do Programa de 
Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), todas as afirmações estão 
corretas, exceto: 
 
Resposta 
Selecionada: 
e. 
O PAISM incluía ações de atenção ao climatério/menopausa e 
a inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações 
desenvolvidas, bem como atenção às mulheres rurais, com 
deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas, e a 
participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher 
e meio ambiente. 
 
Respostas: a. 
O PAISM foi criado em 1984 pelo Ministério da Saúde e 
propôs uma abordagem global da saúde da mulher em todas as 
fases do seu ciclo vital, e não apenas no ciclo gravídico-
puerperal. 
 
b. 
O PAISM incorporou como princípios e diretrizes as propostas 
de descentralização, hierarquização e regionalização dos 
serviços, bem como a integralidade e a equidade da atenção, 
num período em que, paralelamente, no âmbito do Movimento 
Sanitário, ocorria o processo de construção do Sistema Único 
de Saúde (SUS) e, por isso, seguiu seus princípios e diretrizes. 
 
c. 
O PAISM incluía ações educativas, preventivas, de 
diagnóstico, tratamento e recuperação, englobando a 
assistência à mulher em clínica ginecológica, no pré-natal, 
parto e puerpério, no climatério, em planejamento familiar, em 
infecções sexualmente transmissíveis, em casos de câncer de 
colo de útero e de mama, além de outras necessidades 
identificadas a partir do perfil populacional das mulheres. 
 
d. 
O programa enfrentou dificuldades políticas, financeiras e 
operacionais para a sua implementação, que impediram que se 
concretizasse de forma efetiva no cotidiano da atenção à saúde 
da mulher. 
 
e. 
O PAISMincluía ações de atenção ao climatério/menopausa e 
a inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações 
desenvolvidas, bem como atenção às mulheres rurais, com 
deficiência, negras, indígenas, presidiárias e lésbicas, e a 
participação nas discussões e atividades sobre saúde da mulher 
e meio ambiente. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: E 
Comentário: O programa apresentou lacunas em relação à 
atenção ao climatério/menopausa; queixas ginecológicas; 
infertilidade e reprodução assistida; saúde da mulher na 
adolescência; doenças crônico-degenerativas; saúde 
ocupacional; saúde mental; doenças infectocontagiosas e a 
inclusão da perspectiva de gênero e raça nas ações a serem 
desenvolvidas. Também era necessária a proposição de novas 
ações de atenção às mulheres rurais, com deficiência, negras, 
indígenas, presidiárias e lésbicas e a participação nas 
discussões e atividades sobre saúde da mulher e meio ambiente. 
 
 Pergunta 8 
0,4 em 0,4 pontos 
 
Em 12 de janeiro de 1996, foi promulgada no Brasil a Lei do Planejamento 
Familiar, Lei n. 9.263. Os cidadãos brasileiros passaram a ter assegurados 
legalmente os seus direitos sexuais e reprodutivos. Sobre o planejamento 
familiar, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e com F as 
falsas, em seguida, assinale a alternativa que apresente a sequência correta de 
cima para baixo: 
 
( ) O artigo 9º da referida Lei descreve que, para o exercício do direito ao 
planejamento familiar, devem ser oferecidos todos os métodos e técnicas de 
concepção e contracepção aceitos cientificamente e que não coloquem em risco 
a vida e a saúde das pessoas, garantida a liberdade de opção. 
( ) As instâncias gestoras do SUS, em todos os seus níveis, devem garantir, 
obrigatoriamente, a atenção integral à saúde que inclua a assistência à 
concepção e à contracepção. 
( ) As ações de planejamento familiar devem ser utilizadas para controle 
demográfico. 
( ) O planejamento familiar orienta-se por ações preventivas e educativas e 
pela garantia de acesso igualitário a informações, meios, métodos e técnicas 
disponíveis para a regulação da fecundidade. 
 
Resposta Selecionada: a. 
V, V, F e V. 
Respostas: a. 
V, V, F e V. 
 
b. 
V, F, F e V. 
 
c. 
F, V, V e F. 
 
d. 
F, V, F e V. 
 
e. 
V, F, V e F. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: A 
Comentário: O artigo 2º dessa Lei define o planejamento 
familiar como o conjunto de ações de regulação da fecundidade 
que garanta direitos iguais de constituição, limitação ou 
aumento da prole pela mulher, pelo homem ou pelo casal, 
sendo proibida a utilização das ações a que se refere para 
qualquer tipo de controle demográfico. 
 
 
 Pergunta 9 
0,4 em 0,4 pontos 
 
As mulheres são a maioria da população brasileira e as principais usuárias do 
Sistema Único de Saúde (SUS). Dessa forma, reconhecendo a relevância e as 
especificidades da população feminina, o Ministério da Saúde tornou a saúde da 
mulher uma prioridade no âmbito do SUS, através da Política Nacional de 
Atenção Integral à Saúde da Mulher (PNAISM). Considerando os objetivos 
específicos da PNAISM, analise as afirmações a seguir e assinale a alternativa 
correta: 
 
I – Promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da cidade. 
II – Promover a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, 
incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, para mulheres e 
adolescentes. 
III – Promover a atenção à saúde das mulheres em situação de prisão, incluindo 
a promoção das ações de prevenção e controle de doenças sexualmente 
transmissíveis e da infecção pelo HIV/Aids nessa população. 
Resposta Selecionada: d. 
Todas as afirmações estão corretas. 
Respostas: a. 
Somente I está correta. 
 
b. 
Somente II está correta. 
 
c. 
Somente III está correta. 
 
d. 
Todas as afirmações estão corretas. 
 
e. 
Todas as afirmações estão incorretas. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: D 
Comentário: A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde 
da Mulher – PNAISM foi elaborada em 2004, a partir de 
diagnóstico epidemiológico da situação da saúde da mulher no 
Brasil e do reconhecimento da importância de se contar com 
diretrizes que orientassem as políticas de saúde da mulher. A 
PNAISM teve como base o Programa de Atenção Integral à 
Saúde da Mulher – PAISM, elaborado em 1983, no contexto da 
redemocratização do país/Conferência de Alma-Ata (1978) e 
com a participação dos movimentos sociais e de mulheres, em 
especial o movimento feminista. Desse modo, a PNAISM 
procura consolidar os avanços no campo dos direitos sexuais e 
reprodutivos, com ênfase na melhoria da atenção obstétrica, no 
planejamento familiar, na atenção ao abortamento inseguro e 
no combate à violência doméstica e sexual. Incorpora, também, 
a prevenção e o tratamento de mulheres vivendo com HIV/Aids 
e as portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e de 
câncer ginecológico. Dessa forma, seus objetivos específicos 
são: ampliar e qualificar a atenção clínico-ginecológica, 
inclusive para as portadoras da infecção pelo HIV e outras 
ISTs; estimular a implantação e implementação da assistência 
 
em planejamento familiar, para homens e mulheres, adultos e 
adolescentes, no âmbito da atenção integral à saúde; promover 
a atenção obstétrica e neonatal, qualificada e humanizada, 
incluindo a assistência ao abortamento em condições inseguras, 
para mulheres e adolescentes; promover a atenção às mulheres 
e adolescentes em situação de violência doméstica e sexual; 
promover, conjuntamente com o PN-DST/AIDS, a prevenção e 
o controle das doenças sexualmente transmissíveis e da 
infecção pelo HIV/Aids na população feminina; reduzir a 
morbimortalidade por câncer na população feminina; implantar 
um modelo de atenção à saúde mental das mulheres sob o 
enfoque de gênero; implantar e implementar a atenção à saúde 
da mulher no climatério; promover a atenção à saúde da mulher 
na terceira idade; promover a atenção à saúde da mulher negra; 
promover a atenção à saúde das trabalhadoras do campo e da 
cidade; promover a atenção à saúde da mulher indígena; 
promover a atenção à saúde das mulheres em situação de 
prisão, incluindo a promoção das ações de prevenção e controle 
de doenças sexualmente transmissíveis e da infecção pelo 
HIV/Aids nessa população; fortalecer a participação e o 
controle social na definição e implementação das políticas de 
atenção integral à saúde das mulheres. 
 
 Pergunta 10 
0,4 em 0,4 pontos 
 
Humanizar é ofertar atendimento de qualidade articulando os avanços 
tecnológicos com acolhimento, com melhoria dos ambientes de cuidado e das 
condições de trabalho dos profissionais. A humanização deve ser uma política 
que opera transversalmente em toda a rede do SUS e pode ser entendida como 
um conjunto de princípios e diretrizes que se traduzem em ações nas diversas 
práticas de saúde, caracterizando uma construção da coletividade. Dessa forma, 
em relação à Política Nacional de Humanização (PNH), lançada em 2003 pelo 
Ministério da Saúde, analise as assertivas e identifique com V as verdadeiras e 
com F as falsas, em seguida, assinale a resposta que apresenta a sequência 
correta de cima para baixo: 
 
( ) Os princípios norteadores da PNH são a transversalidade; a inseparabilidade 
entre a atenção e a gestão dos processos de produção de saúde; e o 
protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos. 
( ) O protagonismo, corresponsabilidade e autonomia dos sujeitos e coletivos 
reconhecem cada pessoa como cidadã de direitos e valorizam e incentivam sua 
atuação na produção de saúde. 
( ) A “inseparabilidade entre atenção e gestão” propõe que clínica e política 
sejam inseparáveis, bem como a produção de saúde e a produção de sujeitos. 
( ) Uma proposta de “transversalidade”pela PNH sugere a necessidade de 
uma redução no grau de comunicação intra e intergrupos, considerando os 
saberes específicos de cada sujeito. 
 
Resposta Selecionada: b. 
V, V, V e F. 
Respostas: a. 
V, V, F e F. 
 
b. 
V, V, V e F. 
 
c. 
F, F, F e V. 
 
d. 
F, F, V e V. 
 
e. 
V, F, V e F. 
Comentário 
da resposta: 
Resposta: B 
Comentário: Transversalidade refere-se ao fato de que a PNH 
deve estar presente e inserida em todas as políticas e programas 
do SUS. Deve transformar as relações de trabalho a partir da 
ampliação do grau de contato e da comunicação entre as 
pessoas e grupos, tirando-os do isolamento e das relações de 
poder hierarquizadas. Transversalizar significa reconhecer que 
as diferentes especialidades e práticas de saúde podem 
conversar com a experiência daquele que é assistido. Juntos, 
esses saberes podem produzir saúde de forma mais 
corresponsável. 
 
 
Segunda-feira, 23 de Maio de 2022 15h29min20s BRT

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