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UNIVERSIDADE PAULISTA DROGAS ILÍCITAS: UM PROBLEMA MAIOR E MAIS PRÓXIMO DO QUE PENSAMOS FLÁVIA CRISTINA DE SOUZA SANTOS RA: 0508337 OURO FINO 2022 FLÁVIA CRISTINA DE SOUZA SANTOS DROGAS ILÍCITAS: UM PROBLEMA MAIOR E MAIS PRÓXIMO DO QUE PENSAMOS Trabalho de conclusão de curso para obtenção do título de Graduação em Licenciatura em Química apresentado à Universidade Paulista - UNIP Orientador: Prof. Me. Rosineide Miranda Leão OURO FINO 2022 CIP - Catalogação na Publicação Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade Paulista com os dados fornecidos pelo(a) autor(a). CRISTINA DE SOUZA SANTOS, FLAVIA DROGAS ILÍCITAS: UM PROBLEMA E MAIS PRÓXIMO DO QUEPENSAMOS / FLAVIA CRISTINA DE SOUZA SANTOS. - 2022. 40 f. : il. color Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao Institutode Ciência Jurídicas da Universidade Paulista, POUSO ALEGRE, 2022. Área de Concentração: SAÚDE PÚBLICA. Orientador: Drª. Rosineide Miranda Leão. 1. CLASSIFICAÇÃO E SUAS AÇÕES NO SISTEMA NERVOSO. 2. DROGAS DEPRESSORAS OU PSICOLÉPTICAS. 3. DROGAS ESTIMULADAS. I. Miranda Leão, Rosineide (orientador). II.Título. DEDICATÓRIA Dedico este Trabalho de Conclusão de Curso primeiramente à Deus, por me sustentar nos momentos de dificuldade. Aos meus filhos, Pedro Henrique e Ana Laura, que me acompanharam durante todo o processo e me incentivaram para obter mais essa conquista. Aos meus mestres e amigos, pela caminhada na vida acadêmica durante esses anos. AGRADECIMENTOS Agradeço à UNIP, por todo suporte e oportunidade de aprendizado. Aos mestres e doutores, por todo conhecimento compartilhado. À minha orientadora Prof. Rosineide Miranda Leão, e á minha coordenadora Sabrina Martins Boto por toda orientação e auxílio prestados. Aos meus colegas, pelo companheirismo e convivência. Enfim, a todos que torceram e contribuiram para que eu conseguisse vencer mais esta etapa da minha vida. LISTA DE IMAGENS IMAGEM I: Estrutura química dos principais agentes farmacológicos da maconha 14 IMAGEM II: Perfil epidemiológico dos casos confirmados de Covid-19 que não evoluíram para óbito, MG, 2021-2021 21 IMAGEM III: Perfil Geográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre 22 IMAGEM IV: Perfil Demográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre 23 IMAGEM V: Efeitos psicológicos do distanciamento social 26 IMAGEM VI: Profissionais de medicina perceberam o aumento na maioria dos países do uso de cannabis e drogas não farmacêuticas durante os estágios iniciais da pandemia 30 IMAGEM VII: A pandemia Covid-19 acelerou os fatores que alimentam o ciclo vicioso da vulnerabilidade socio-econômica e dos transtornos causados pelo uso de drogas 32 IMAGEM VIII: Aumento de venda de drogas pela Dark Web 33 IMAGEM IX: A Internet: Clear Web (rede limpa), Deep Web (rede profunda) e Dark Web (rede escura) 34 LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS TABELA I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira 17 TABELA II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira 18 TABELA III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil habitantes 19 TABELA IV: Número de mortalidade de causada pela Covid-19 por 100 mil habitantes 20 GRÁFICO I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira 17 GRÁFICO II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira 18 GRÁFICO III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil habitantes 19 GRÁFICO IV: Número de mortalidade de causada pela Covid-19 por 100 mil habitantes 20 GRÁFICO V: Relação de número de casos, recuperados, em acompanhamento e óbitos pela Covid-19 em Pouso Alegre 22 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 11 CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 13 1.1 DROGAS NATURAIS, SINTÉTICAS E SEMI-SINTÉTICAS 13 1.2 MACONHA 13 1.3 HEROÍNA 14 1.4 COCAÍNA 15 1.5 PAPEL DA FAMÍLIA COMO APOIO AO DEPENDENTE QUÍMICO 15 1.6 PANDEMIA 16 CAPÍTULO II – METODOLOGIA 25 CAPÍTULO III – RESULTADOS E DISCUSSÃO 26 CONSIDERAÇÕES FINAIS 36 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37 RESUMO O consumo de drogas ilícitas vem aumentando consideravelmente no decorrer do tempo, gerando danos à familia e a saúde pública. Este trabalho de conclusão de curso tem como tema central drogas ilícitas e objetiva realizar suas definições e correlacionar a importância da família no tratamento dos dependentes químicos, abordando também o panorama mundial atual, a pandemia. A metodologia utilizada baseia-se na revisão bibliográfica através de livros, cartilhas, sites e artigos científicos. No desenvolver do trabalho foram abordadas a heroína, maconha e cocaína, pontuando principalmente seus efeitos e malefícios. Além de mostrar que a família e um lar estruturado tem suma importância para o usuário. Com o distanciamento social causado pela pandemia da Covid-19, o consumo de drogas de abuso aumentou e faz-se necessário uma avaliação crítica sobre a relação destes. Com a telemedicina foi possível estreitar a lacuna causada pelo isolamento social, garantindo ao dependente químico, o suporte e acompanhamento necessários para seu tratamento. Palavras-chave: Drogas ; Família; Pandemia ABSTRACT The illicit drugs consumption has increased considerably in the course of time, causing damage to families and public health. This research work has as its central theme illicit drugs and aims to carry out its definitions and correlate the importance of the family in the treatment of chemical dependents, also addressing the current world scenario, the pandemic. The methodology is based on the literature review through books, booklets, websites and scientific articles. In the development of the work, heroin, marijuana and cocaine were analyzed, mainly punctuating their effects and harm. In addition to showing that the family and a structured home are important to the user. With the social distance caused by the pandemic Covid-19, the consumption of drugs has increased and a critical assessment of their relationship is necessary. With telemedicine it was possible to narrow the gap caused by social isolation, guaranteeing the chemical dependente the support and follow-up necessary for their treatment. Keywords: Drugs; Family; Pandemic 11 INTRODUÇÃO Segundo a Organização Mundial de Saúde, droga é definida como “qualquer substância natural ou sintética que, quando administrada ou consumida por um ser vivo, modifica uma ou mais de suas funções, com exceção daquelas substâncias necessárias para a manutenção da saúde normal".(Ghodse). As drogas são classificadas conforme suas ações no sistema nervoso central (SNC), sendo elas depressoras, estimulantes ou perturbadoras. (Cartilha NAS, s.d.) Drogas depressoras ou psicolépticas é composta por substâncias que gera uma diminuição ou lentidão das atividades cerebrais. Podemos citar como exemplos o álcool, opióides (heroina), indutores de sono, entre outras substâncias (IMESC, s.d.). Já nas drogas estimulantes, encontramos o efeito contrário, gerando o aumento da atividade cerebral. Esse grupo é conhecido também como timolépticos, psicoanalépticos ou nooanalépticos. São alguns exemplos desse grupo a cafeina, anfetamina, cocaína (Cartilha NAS, s.d.) As drogas pertubardoras alteram as funções cerebrais gerando confusão de pensamento e emoções. Podem ser chamadas também de psicodélicos, psicoticomiméticos, psicodislépticos, psicometamórficos ou alucinógenos. Tendo como principais exemplos a maconha, LSD-25, ecstasy. (IMESC,s.d.) No presentetrabalho, abordaremos as drogas ilícitas, que tem por definição “que se opõe ao que é lícito; contrário a lei; ilegal; característica ou particularidade daquilo que não é legal; inaceitável de acordo com a moralidade” (Dicio, 2009- 2022). Sendo o foco deste, a heroína, cocaína e maconha. O consumo de drogas vem aumentando e com isso torna-se preocupante a relação relação indivíduo e sociedade, principalmente em adolescentes e adultos jovens. (CRIVES e DIMENSTEIN, 2003) Segundo Schenker e Minayo (2005), a família é uma das principais redes de apoio, principalmente no que diz respeito aos indivíduos dependentes químicos. Sendo que esta, desenvolve um papel fundamental na criação de fatores de cuidado e proteção. Com o propósito de ampliar o conhecimento sobre essas drogas e abrir uma 12 discussão quanto aos malefícios causados no organismo, veremos no decorrer deste, os mecanismos de ação, reações fisiológicas e dependência. Além de fazer um paralelo com o consumo durante a pandemia e as medidas tomadas como forma de prevenção e tratamento em época de isolamento. 13 1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA A partir desse momento, a pesquisa se concentrará nas questões que foram estudadas para elaboração deste trabalho. 1.1. DROGAS NATURAIS, SINTÉTICAS E SEMI-SINTÉTICAS: Drogas sintéticas são produzidas pelo homem a partir de reações químicas e seus principais elementos não estão disponíveis na natureza. Enquanto a natural, é proveniente da natureza. Além dessas, existem as semi-sintéticas, que correspondem a drogas naturais que foram quimicamente alteradas em laboratório. (Gomes, s.d.) 1.2. MACONHA: Trazida da África pelos escravos no período de colonização do Brasil, a maconha foi disseminada rapidamente entre os índios e negros, que continuaram seu cultivo. Segundo documento oficial do governo brasileiro (Ministério das Relações Exteriores, 1959): "A planta teria sido introduzida em nosso país, a partir de 1549, pelos negros escravos, como alude Pedro Corrêa, e as sementes de cânhamo eram trazidas em bonecas de pano, amarradas nas pontas das tangas" (Carlini, 2006) Posteriormente, tornou-se um produto ilegal, em todo território nacional, através do decreto Federal publicado em 25 de novembro 1938 pelo Decreto-Lei nº 891 do Governo Federal. (Brasil, 1938) Sua folha também é conhecida como marihuana, liamba, diamba e bangue. Trata-se de uma droga perturbadora do sistema nervoso central, que acarreta em alucinações e delírios e seu efeito está diretamente ligado à concentração, via de administração, e organismo de cada indivíduo. Além desses sintomas, o usuário pode apresentar boca seca, aumento da apetite, dilatação da pupila, aumento da frequência cardíaca. A longo prazo, pode apresentar diminuição de defesa imunológica e possivelmente câncer de pulmão. (UNIFESP, s.d.) 14 Segundo Oga (2003), a maconha apresenta em sua composição mais de 360 constituintes naturais e 61 canabinóides, sendo tetraidrocanabinol o principal. Imagem I: Estrutura química dos principais agentes farmacológicos da maconha. (Ambiente Legal, 2019) Fonte: Ambiente Legal (2019) Apresenta como vias de absorção a pulmonar e oral, sendo a primeira mais comum. Em relação ao tempo de efeito no organismo, quando realizado pela via pulmonar, é em torno de 2 a 3 horas e quando ocorre por via oral é de 4 a 6 horas. (Oga, 2003) 1.3. HEROÍNA É uma droga depressora do sistema nervoso central, semi-sintética. (Yildirim, et al, 2019). Foi fabricada originalmente pela empresa farmacêutica alemã “Bayer”, em 1898, com a finalidade de realizar o tratamento da tuberculose e tratamento para dependentes da morfina. (Fundação para um Mundo sem Drogas, s.d.) Apresenta como principal reação adversa a dificuldade respiratória, além de edema pulmonar, lesão miocárdica, insuficiência renal aguda, choque, rabdomieólise e leucoencefalopatia. (Yildirim, et al, 2019) . Sua principal via de administração é a venosa, porém vem sendo substituida pela intranasal e inalatória. Por via inalada, sua ação é mais rápida, pois chega direto ao cérebro sem passar pelo fígado. E evita o risco de contrair doenças 15 oportunistas (Aids, HIV, Hepatie) por agulhas compartilhadas. (Oga, 2003). Por ser altamente lipossolúvel, é absorvida por todas as vias (mucosas, retal, nasal e pulmonar) e deixa rapidamente a corrente sanguínea, chegando ao sistema nervoso central. Esta entre as drogas mais perigosas quando se refere à dependência. (Oga, 2003) 1.4. COCAÍNA Extraida a partir das folhas da Erytroxylum cola, sendo um dos principais alcalóides presentes. Suas folhas, após a maceração são transformadas em pasta que posteriormente produzirão o cloridrato de cocaína. (Oga, 2003) É um potente anestésico local e estimulante do sistema nervoso central. É auto-adminstrada por via nasal, sendo esta a principal, oral ou intra-venosa. (Oga, et al, 2008). Segundo Seizi, et al (2008) seu consumo ocorre principalmente entre indivíduos jovens. Porém, mais estudos são necessários para obter melhores informações, tendo em vista a baixa quantidade de pesquisas realizadas que possibilite parametrizar. Segundo Ferreira e Martini (2001) o aumento de usuários pode ser consequência da maior disponibilidade e menor valor. Ainda assim, tem poucos relatos para comparações. É conhecida popularmente como farinha ou pó, sendo este hidrossolúvel. O usuário apresenta como sintoma euforia, pensamento acelerado, insônia, falta de apetite, distúrbios cardiovasculares, distúrbio do rítmo cardíaco e ataques do coração. Além de dificuldade respiratória, dores intestinais e náuseas. O uso crônico acarreta em rabdomiólise, que é a degeneração muscular esquelética. (UNIFESP, s.d.) 1.5. PAPEL DA FAMÍLIA COMO APOIO AO DEPENDENTE QUÍMICO Segundo Schenker e Minayo (2004), a família é uma das principais redes de apoio que o dependete químico tem. Principalmente com os adolescentes, quando a familia é bem estruturada, sem autoristarismo ou permissividade excessivos, a recuperação torna-se mais 16 fácil. Em contrapartida, aqueles que estão em lares desfeitos e ambientes conflituosos apresentam maior dificuldade. (Rappaport,1991-1992). Leonardo (2007) afirma que o combate ao uso de drogas deve ser inicado em casa, através da conscientização dos jovens, tendo em vista que a maioria dos depentes químicos são jovens criados sem assistência dos pais, oriundos de lares sem estrutura psiquica. 1.6. PANDEMIA Pandemia é um surto, disseminação de uma doença nova em carater mundial, em um curto espaço de tempo e alto nível de contaminação. Tendo em vista essas características, o Covid-19, enquadrou-se rapidamente nessa denominação. (Schueler, 2021). Anteriormente a Covid-19, tem registros de outras pandemias como a Peste do Egito (430 a.C.), Peste Antonina (165-180), Peste de Cipriano (250-271), Peste Justiniano (541-x), Peste Negra (1300), Gripe Espanhola (1918-1920) e H1N1 (2009-2010). (Schueler, 2021). COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e apresenta como principais sintomas tosse seca, cansaço e febre. Os pacientes também podem apresentar congestão nasal, conjutivite, dor muscular e nas juntas, perda de olfato e paladar, náusea e vômito, diarréia calafrios e tontura. (OPAS, s.d.) Devido a configuração genética do vírus e resistência às mudanças do clima, essa doença dissemina-se rapidamente. (Nomiyama, et al, 2021) Em 26 de fevereiro de 2020 o Brasil registrou o primeiro caso de Covid-19 e a partir de então, deu-se início a procura por profissionais capacitados, materiais e medicamentos, aparelhos, informações e estudos para auxiliar o tratamento (Costa, et.al., 2020) Segundo dados do Ministério da Saúde (2022), o Brasil registrou 30.418.920 casos confirmados e 663.225 óbitos referentes à Covid-19.A seguir será apresentado tabelas e gráficos feitos a partir dessas informações, aonde mostram o número de casos, de óbitos, a incidência e mortalidade, especificados pela região brasileira. 17 Número de casos de Covid-19 por região brasileira: Região Casos Sul 6.484.197 Centro-oeste 3.280.433 Norte 2.493.636 Nordeste 6.238.843 Sudeste 11.921.811 Tabela I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Gráfico I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Com esses dados, verificamos que a maior incidência de casos confirmado da Covid-19 no Brasil ocorreu na região Sudeste (região mais populosa do país), seguido pela região Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte. CASOS 14000000 12000000 10000000 8000000 6000000 4000000 2000000 0 SUL CENTRO-OESTE NORTE NORDESTE SUDESTE 18 Número de Óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira: Região Óbitos Sul 104.142 Centro-oeste 63.239 Norte 50.060 Nordeste 128.600 Sudeste 317.184 Tabela II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Gráfico II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Em relação aos óbitos causados pela Covid-19, verificamos que a região Sudeste apresentou maior índice, seguido pela região Nordeste, Sul, Centro-Oeste e Norte. ÓBITOS 350,000 300,000 250,000 200,000 150,000 100,000 50,000 0 Sul Centro-oeste Norte Nordeste Sudeste 19 Incidência/100mil hab 25000 20000 15000 10000 5000 0 Sul Centro-oeste Norte Nordeste Sudeste Incidência de casos causados pela Covid-19/ 100mil habitantes: Região Incidência/100mil hab Sul 21631,3 Centro-oeste 20129 Norte 13529,6 Nordeste 10931,6 Sudeste 13490,6 Tabela III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil habitantes Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Gráfico III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil habitantes Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Quando relacionado a incidência pela quantidade de habitantes, observamos que maior índice ocorreu na região Sul, seguido pela região Centro-Oeste, Norte, 20 Mortalidade/100 mil hab 450 400 350 300 250 200 150 100 50 0 Sul Centro-oeste Norte Nordeste Sudeste Sudeste e Nordeste. Mortalidade causada pela Covid-19/ 100 mil habitates: Região Mortalidade/100 mil hab Sul 347,4 Centro-oeste 388 Norte 271,6 Nordeste 225,3 Sudeste 358,9 Tabela IV: Número de mortalidade de causada pela Covid-19 por 100 mil habitantes Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Gráfico IV: Número de mortalidade causada pela Covid-19 por 100 mil habitantes Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 Ao relacionar a mortalidade cauda pela Covid-19 coma quantidade de 21 habitantes, observamos que maior índice ocorreu na Centro-Oeste, seguida pelas regiões Sudeste, Sul, Norte e Nordeste. O estado de Minas Gerais, registrou no decorrer da pandemia 3.355.667 casos confirmados e 61.269 óbitos. (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 2022). A imagem a seguir mostra o perfil epidemiológico de casos confirmados de Covid-19 no período de 2020 a 2021 em Minas Gerais. Imagem II: Perfil Epidemiológico dos Casos Confrimados de Covid-19 que não evoluiram para óbito, MG, 2020-2021 Fonte: Ministério da Saúde de Minas Gerais Podemos concluir que a Covid-19 no estado de Minas Gerais afetou os 853 municípios, acometeu mais mulheres (52% dos casos) com maior casos na faixa etária entre 30 a 39 anos. Mostrou maior número de casos em pessoas que se declaram “parda” (apesar de 35% dos casos onde não foi informado). Em relação aos fatores de risco, a análise ficou prejudicada, considerando a falta de dados 22 apresentados pelos Municípios (86% não foi informado). Já o município de Pouso Alegre, cidade do sul de Minas Gerais, apresentou 36.701 casos confirmados e 493 óbitos, como mostra a imagem a seguir (Prefeitura de Pouso Alegre, 2022). Imagem III: Perfil Geográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre. Dados atualizados no dia 26 de abril de 2022 23 Gráfico V: Relação de número de casos, recuperados, em acompanhamento e óbitos pela Covid-19 em Pouso Alegre (2022) Sendo assim, observamos que 98,11% dos casos confirmados foram recuperados, 0,55% estão em acompanhamento e 1,34% vieram a óbito (porcentagem menor, quando comparada com as do estado de Minas Gerais- 1,82% e do país- 2,18%). A imagem a seguir mostra o Perfil Demográfico Covid-19 em Pouso Alegre. Relação de Número de Casos, Recuperados, Em Acompanhamento e óbitos da Covid-19 em Pouso Alegre 40,000 35,000 30,000 25,000 20,000 15,000 10,000 5,000 0 Casos Recuperados Acompanhamento Óbitos 24 Imagem IV: Perfil Demográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre. (Dados atualizados no dia 26 de abril de 2022) Através desta imagem, concluimos que a maior contaminação pela Covid-19 em Pouso Alegre foi em pessoas do sexo masculino (51,58%), sendo que 13,54% necessitaram de hospitalização, que se declaram brancos e atingindo principalmente a faixa etária de 30 a 39 anos, seguida por 20 a 29 anos e 40 a 49 anos. Em relação ao fator de risco, a análise ficou prejudicada devido a falta de dados. O que mostra uma diferença de perfil quando comparada ao do Estado de Minas Gerais, tanto na relação da distribuição por sexo quanto na faixa etárea. Os menores índices de casos e óbitos no município pode ser resultado das políticas públicas que foram adotadas no decorrer da pandemia, juntamente com as medidas de prevenção e informação implantadas pela Secretaria de Saúde, além das solicitações feitas pelos prefeito e governador do Estado em relação às privações e monitoramento durante o auge da pandemia. 25 2 METODOLOGIA A metodologia utilizada neste Trabalho de Conclusão de Curso consiste numa revisão crítica da literatura científica existente sobre o tema. Para Marconi e Lakatos (1992) a pesquisa bibliográfica é o levantamento de bibliografias já publicadas, seja em forma de revistas, artigos, livros publicações 26 avulsas ou impressa escrita. Tem por objetivo que o pesquisador fique em contato com material sobre o tema escolhido e auxilia a análise e manipulação das informações. Foi realizada revisão bibliográfica em sites e artigos científicos, além de livros, com a finalidade de reunir informações e contribuir com a comunidade científica. 27 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO Visando diminuir a transmissão do vírus, a OMS recomendou a quarentena e o isolamento social, sendo adotados por vários países. No qual os próprios definiam quais medidadas seriam tomadas para freiar o contágio e consequentemente diminuir o número de casos e óbitos da Covid-19. (Nomiyama, et al, 2021) Com o estudo realizado pelos pesquisadores do Núcleo de Estudos em Neurociências e Comportamento e do Núcleo de Estudos em Práticas Psicossociais e Saúde, da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), mostrou queo isolamento social afetou a saúde mental das pessoas. A pesquisa foi feita a princípio com 440 pessoas através de questionário online sobre a rotina durante o isolamento, emoções e sentimentos e forma de enfrentamento nessa situação. Posteriormente 55 integrantes responderam como lidavam com o isolamento e a solidão. Através da imagem a seguir, acompanharemos os resultados. (UNIFESSPA, 2020) 28 Imagem V: Efeitos psicológicos do isolamento social Fonte: UNIFESSPA (2020) O estudo concluiu que 40,71% dos homens apresentaram sintomas psicológicos importantes, enquanto nas mulheres, esse índice aumenta para 71,03%. Além de mostrar que quanto mais rigoroso o isolamento, maior o número de sintomas os pesquisados apresentavam. Diante de situações de ameaça, estresse, desconforto emocional e ansiedade, as pessoas se comportam de maneiras diferentes. Recorrendo muitas vezes ao álcool e drogas, sendo as sedativas mais utilizadas, como a maconha. (Malbergier, 2020) Segundo a UNODC (2021), uma pesquisa realizada em 77 países mostrou que o consumo da cannabis aumentou 42% durante a pandemia, e 64% relataram o aumento no consumo não medicinal. Apesar de ainda ser precoce, o estudo revelou o aumento da desigualdade social, gerando grande impacto na saúde mental e consequentemente, mais pessoas passaram a consumir drogas. A convivência familiar forçada pelo isolamento social desencadeou distintos padrões de comportamento, principalmente em lares desarmoniosos, resultando 29 em maior consumo de drogas. (Malbergier, 2020) Segundo o artigo apresentado pelo CISA (2020) alguns países proibiram totalmente a venda de bebidas alcoólicas, como a África do Sul, Tailândia, Índia e México. A finalidade era diminuir os casos de violência doméstica, previnir a disseminação do vírus e evitar danos maiores à saúde. Porém, alguns países apresentaram maior número de casos de intoxicação por álcool ilegal contaminado por metanol, como no México, Azerbaijão e Turquia, sendo esses ultimos com a justificativa de estarem se protegendo do vírus através do consumo de álcool. Em contrapartida tiveram alguns países que defendiam seu consumo, como os Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido. Que classificaram a venda de bebidas alcoólicas como serviço essencial. O que resultou no aumento da venda desses itens de 14 a 28%. Esse aumento levou impactos negativos à saúde e foi sugerido por alguns autores que o consumo de álcool seja feito em casos de desinfecção (CISA, 2020). No Brasil, essa determinação judicial ficou a critério dos Estados e Municipios baseado na classificação de estágio da pandemia (“onda”). Em Pouso Alegre, cidade do interior do estado de Minas Gerais, durante a Onda Roxa, essa proibição foi feita através do Decreto nº 5.283 de 25 de março de 2021 no qual dizia que: “Art. 1º. O Decreto nº 5.277, de 16 de março de 2021, passa a vigorar com as seguintes alterações e acréscimos: Art. 1º. Torna-se obrigatório no Município de Pouso Alegre, até 4 de abril de 2021, o “Protocolo Onda Roxa em Biossegurança Sanitário-Epidemiológico - Onda Roxa”, conforme instituído pela Deliberação do Comitê Extraordinário COVID-19 nº 130, de 3 de março de 2021, e suas alterações. (NR) Art. 1º-A. Fica proibida, durante o período de vigência do Protocolo Onda Roxa no Município de Pouso Alegre, a venda, a distribuição e o fornecimento de bebidas alcóolicas por quaisquer pessoas e estabelecimentos, inclusive supermercados e congêneres, e por qualquer sistema de vendas, inclusive entregas a domicílio (delivery). Art. 1º-B. A proibição de visitas sociais, eventos, encontros e reuniões de qualquer natureza, públicos ou privados, prevista no art. 7º, inciso V, da Deliberação nº 130/2021, estende-se também às chácaras, sítios e congêneres em todo o território do Município de Pouso Alegre, pelos quais estarão solidariamente responsáveis o proprietário e o possuidor a qualquer título. Art. 1º-C. O descumprimento do disposto neste Decreto implicará infração sanitária nos termos da Lei Municipal nº 5.118, de 8 de dezembro de 2011, que prevê, entre outras, as penalidades de multa, apreensão de produtos e interdição do estabelecimento, podendo ainda caracterizar infração das normas de defesa do consumidor, conforme art. 56 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor.” (Pouso Alegre (MG), 2021) 30 Segundo a UNIAD (2021), a pandemia gerou alterações no cenário mundial. Essas mudanças causadas pelo isolamento resultou em alterações emocionais, sociais e comportamentais. Afetando principalmente os dependentes químicos. Baseado nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde, os hospitais conveniados com o SUS apresentaram aumento o atendimento desse grupo em 54% no ano de 2020, tendo como comparação o ano anterior. A Organização Mundial de Saúde ressalta que o alto nível de stress associado à eventos trágicos, como a pandemia, gera o uso abusivo de drogas e álcool, podendo apresentar comportamento suicida. A restrição de social acarretou na diminuição do suporte aos dependentes químicos, o que acarretou em uma cresente de casos de usuários de drogas. (UNIAD, 2021) A OPAS, Organização Pan-Americana da Saúde (2021) solicitou maior atenção para a prevenção do suicído, já que durante a pandemia foram observados o aumento de comportamentos suicidas. Através das pesquisas realizada pelo Fórum Econômico Mundial no Brasil, Chile, Canadá e Peru, cerca de 50% dos participantes apresentaram piora no quadro saúde mental. Segundo dados da OMS, o suicídio é reponsável por uma em cada 100 mortes e se apresenta em quarto lugar quando relacionado a morte de jovens entre 15 a 29 anos. Em 2019, nas Américas morreram 97.339 pessoas e acredita-se que o número de tentativas seja 20 vezes maior, sendo que o sexo masculino representa 77% dos casos. (OPAS, 2021). Apesar das campanhas e trabalhos feitos para o combate do suicídio, vários países ainda apresentam aumento dos casos. Por isso a importância de acompanhar as mudanças comportamentais, afastar o acesso aos meios que facilitem a execução do ato, como armas, medicamentos, drogas e por fim, aumentar a educação e conscientação quando se tratar de um problema tão sério. (OPAS, 2021) Ainda de acordo com a OPAS (2022), estudos realizados em 2020 com profissionais de saúde mostrou que entre 17 a 22% dos trabalhadores apresentaram sintomas depressivos e desses, de 5 a 15% relataram ter pensamentos suicidas. Esse relatório foi realizado em conjunto com acadêmicos e pesquisadores de dezenas de instituições do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, México, Guatemala, Peru, Venezuela, Porto Rico e Uruguai e foram entrevistados 14502 31 trabalhadores da área da saúde. Muitos funcionários precisaram de apoio emocional para enfrentar a pandemia, principalmente em locais com maior índice de contaminação. Esses colaboradores apresentavam preocupação pelo contágio com os familiares, problemas com parentes de pessoas infectadas, mudança na rotina do trabalho, sobrecarga de horário, afastamento da família, entre outros. (OPAS, 2022) Através do levantamento de dados realizado pela FIOCRUZ (2019), com pessoas na faixa etária de 12 a 65 anos, sobre o consumo de drogas no Brasil, evidenciou que a maconha é a droga ilícita mais usada, sendo relatado uso por 3,2% dos brasileiros (4,9 milhões de pessoas) nos últimos 12 meses. Sendo consumida principalmente por homens, com 18 e 24 anos. Em segundo lugar fica a cocaína e aproximadamente 1,4 milhão de pessoas entre 12 a 65 anos relataram ter feito uso de crack. A pesquisa evidenciou também o consumo de álcool, onde mais da metade da população já consumiu bebida alcoólica pelo menos uma vez e 2,3% mostraram critérios de dependência e correlacionou com outros problemas também. Como no caso da direção veicular,onde 14% dos homens e 1,8% já relataram o ato após consumo de bebida e foram notificados 0,7% de pessoas envolvidas em acidente de trânsito. Além de apresentarem atitudes mais agressivas. (FIOCRUZ, 2019) Baseado no relatório da UNODC (Nações Unidas sobre Drogas e Crimes), o Comitê de Enfrentamento às Drogas e Projeto Estratégico Semear – Enfrentamento ao Álcool, Crack e Outras Drogas do Ministério Público do Estado do Paraná criaram um relatório a partir dos dados publicados em 24 de junho de 2021. Podemos observar que no início da pandemia, o consumo de álcool, maconha, medicamento a base de opióides e sedativos aumentaram, enquanto o uso de anfetamina, cocaína e opiáceas diminuiram. Conforme mostra a imagem a seguir. 32 Fonte: UNODC (2021) Segundo a UNODC (2021), por volta de 275 milhões de pessoas usaram drogas em 2020. Isso representa um aumento de 22% quando comparado à 2010. Quando relacionado a quantidade de pessoas que sofreram transtornos associados as drogas, os dados aproximaram de 36 milhões de pessoas, mostrando um aumento significativo comparado com as 27 milhões de pessoas no ano de 2010. Segundo o professor Frederico Garcia: “Dependência nunca é quantidade de uso, mas sim as consequências negativas que são produzidas, desde o descontrole emocional até a perda da carteira de habilitação, por exemplo”. Ainda diz que: “Esse consumo pode vir como um remédio assintomático que tem consequências no longo prazo”. Como mostra estudos já realizados previamente relacionando o aumento de consumo de drogas com guerras e pandemias. (UFMG, 2021) Com a pandemia, as formas de realizar a prevenção e tratamento do consumo de drogas tiveram que ser modificadas. A princípio, chegou a ser paralizadas, porém rapidamente foi implantado novos métodos, como a utilização da telemedicina, oferta de informações por profissionais de saúde via telefone e Imagem VI: profissionais de medicina perceberam o aumento na maioria dos países do uso de cannabis e drogas não farmacêuticas durante os estágios iniciais da pandemia 33 posterior aumento de alcance dos serviços à distância. (UNIAD, 2021) Regulamentada em março de 2020 pelo Ministério da Saúde, a telemedicina foi a maneira mais rápida para estreitar os atendimentos que foram interrompidos pelo isolamento social. Trata-se de consulta e acompanhamentos feitos através alternativas audiovisuais, com a finalidade de promover a saúde, prestar assistência e incentivar pesquisas. (FIOCRUZ, 2021). Antes da pandemia, o Conselho Federal de Medicina proibia esse tipo de atendimento levando em consideração que a consulta presencial possibilita melhor análise. Porém, foi necessário sua liberação para suprir a necessidade da população durante esse período. (FIOCRUZ, 2021) Com atendimento presencial, o profissional da saúde avalia de forma mais precisa as queixas, a expressão corporal, os odores, a maneira de falar e gesticular e ao fazer esse atendimento à distância, além de aumentar a atenção para os problemas, deve-se observar o modo que o paciente se comporta, tentando obter máximo de informações possíveis para obter um diagnóstico certeiro. (Nomiyama, et al, 2021) Acredita-se que o isolamento social contribuiu para o aumento do consumo de drogas em consequência da privação econômica associada à solidão. Em momentos trágicos, como a pandemia, os dependentes químicos ativaram gatilhos que já haviam sido superados, causando recaídas no consumo, agravamento de sintomas como depressão, medo excessivo, alteração de humor, entre outros. Os profissionais em atendimento, precisaram ter atenção redobrada para realizar as consultas, atentando-se para todos os detalhes e mantendo o cuidado e acolhimento. Com isso, os profissionais precisaram de maiores intervalos entre os atendimentos, para realizar todos os registros, além do descanso e necessidade de terapia. (Nomiyama, et al, 2021) Os transtornos causados pelo consumo de drogas, é reflexo da pobreza, desigualdade social, diminuição do poder econômico, agravando assim a saúde mental. (UNIAD, 2021) 34 Imagem VII: A pandemia Covid-19 acelerou os fatores que alimentam o ciclo vicioso da vulnerabilidade socio-econômica e dos transtornos causados pelo uso de drogas Fonte: UNODC (2021) Podemos observar a partir da imagem acima que no círculo vicioso o indivíduo passa pelo conflito, enfrenta a pobreza (em 2020, entre 119 e 124 milhões de pessoas estavam na extrema pobreza), sofre com o transtorno causado pela droga, falta de emprego (em 2020, 255 milhões de pessoas estavam desempregadas) e por fim a educação limitada (em 2020, 1,6 bilhões de pessoas foram afetadas pelo fechamento das escolas). Com o isolamento social, a venda de drogas através da internet aumentou. Também chamada de Dark Web, estima-se que o faturamento está em torno de 315 milhões de dólares em vendas anuais, apresentando alta de quatro vezes no período de 2011 e meados de 2017 e entre meados de 2017 até 2020. (UNIAD, 35 2021) Imagem VIII: Aumento de venda de drogas pela Dark Web Fonte: UNODC (2021) Essa imagem ilustra o que já foi referido, mostrando o salto de vendas de 80 milhões de dólares para 315 milhões de dólares em 9 anos. Com o rápido desenvolvimento tecnológico associado à agilidade e fácil adaptação nesse mercado, as drogas estão mais acessíveis e disponíveis em todos os lugares e segundo o estudo, essas mudanças repentinas geram novos padrões de venda e consumo de drogas, que por sua vez geram todos os problemas relacionados as drogas. (UNIAD, 2021) Como forma de combater esse mercado de venda de drogas através da internet, os órgãos competentes deverão criar soluções rápidas, para acompanhar a evolução constante desse mercado. Além de desenvolver uma metodologia que possibilite investigar e derrubar essas formas de venda online. O trabalho deve ser desenvolvido em conjunto por diferentes países, cruzando os dados, correlacionando fatos, de maneira ágil e eficiente. (UNIAD, 2021) A imagem a seguir faz uma comparação da internet com um iceberg, mostrando que em sua ponta está a “clear web”, disponível para pesquisa de qualquer pessoa, sites abertos, páginas públicas e em sua parte mais profunda se encontram a “deep web” e “dark web” que só tem acesso aqueles que tem autorização, seja através de um protocolo, software. O que torna mais dificultoso o 36 trabalho de fiscalização, investigação e ação dos órgãos competentes. (UNIAD, 2021) Imagem IX: A Internet: Clear Web (rede limpa), Deep Web (rede profunda) e Dark Web (rede escura) Fonte: UNODC (2021) De acordo com o Ministério da Justiça, a apreensão de drogas na fronteira brasileira aumentou doze vezes em 2020. E os traficantes se adapataram a toda situação, sendo registrado no Distrito Federal a venda de maconha e cocaína por drive-thru. (UNIAD, 2021) Através da pesquisa realizada em 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz, mostrou que 18% dos participante aumentaram o consumo de bebida alcoólica e 34% o uso de tabaco. De acordo com o último Relatório Global sobre Álcool e Saúde da OMS, o Brasil está em quinto lugar no ranking de países que mais consome bebida alcoólica e em relação ao tabaco, está entre os dez, conforme registro do Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. (UFMG, 2021). Sugere-se que durante o isolamento social causado pela pandemia, as pessoas pratiquem atividades físicas, mantenham contato com amigos e parentes, 37 mesmo que remotamente, para diminuir a ansiedade e estresse e consequentemente o uso de cigarros e bebidas alcoólicas. Tendo em vista esse quadro sobre a pandemia, o relatório mostra ainda que será necessário o investimento pós-pandemia focado na prevenção e tratamento do consumo das drogas, objetivando retardar os danos causados pelas drogas. (UNODC,2021) 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Com a realização desta revisão bibliográfica sobre as drogas, o papel da família para tratamento dos dependentes químicos e a pandemia, foi possível 38 observar que quanto mais consolidado e harmoniozo for o ambiente de convívio, mais fácil será o processo de recuperação desses usuários. As drogas ilícitas agem de diferentes formas no organismo e cada indivíduo responde de uma maneira, considerando seu histórico genético, concentração da droga, via de administração e doenças pré-existentes. O isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 gerou transtornos psicológios e as pessoas responderam a essa situação de diversas maneiras, e um dos resultados foi o aumento no uso de drogas de abuso e álcool. Mostrou também que os danos psicológicos afetaram os profissionais de saúde, principalmente os que trabalharam na linha de frente, nas regiões mais acometidas. Como forma de auxiliar no acompanhamento e tratamento dos pacientes, o Conselho Federal de Medicina autorizou a utilização da telemedicina através de recursos áudio-visuais. Que possibilitou aproximação do profissional de saúde com os pacientes em tempos de isolamento social. Por fim, sugerimos uma análise futura objetivando o cenário pós pandemia, fazendo uma comparação de dados por período, a fim de observar o comportamento quanto ao consumo das drogas. 5 REFERÊNCIAS AMBIENTE LEGAL, Cannabis Sativa: a cura rotulada de vilã. Dispovível em : <https://www.ambientelegal.com.br/cannabis-sativa-a-cura-rotulada-como-vila/>. Acesso em: 06 de abril de 2022. https://www.ambientelegal.com.br/cannabis-sativa-a-cura-rotulada-como-vila/ 39 BRASIL, [Constituição (1938)]. Constituição Federativa do Brasilde 1938. Brasília, DF: Presidência da República. Disponível em <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/1937-1946/del0891.htm>. Acesso em: 02 de abril de 2022. 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Saúde oferece tratamento para vício em droga sintética.
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