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TCC LICENCIATURA EM QUIMICA

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
 
 
 
 
 
 
 
 
DROGAS ILÍCITAS: 
UM PROBLEMA MAIOR E MAIS PRÓXIMO DO QUE 
PENSAMOS 
 
 
 
 
FLÁVIA CRISTINA DE SOUZA SANTOS 
RA: 0508337 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OURO FINO 
2022 
 
 
 FLÁVIA CRISTINA DE SOUZA SANTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DROGAS ILÍCITAS: 
UM PROBLEMA MAIOR E MAIS PRÓXIMO DO QUE PENSAMOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho de conclusão de curso para 
obtenção do título de Graduação em 
Licenciatura em Química apresentado à 
Universidade Paulista - UNIP 
 
Orientador: Prof. Me. Rosineide Miranda Leão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 OURO FINO 
 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CIP - Catalogação na Publicação 
 
Elaborada pelo Sistema de Geração Automática de Ficha Catalográfica da Universidade Paulista com os dados 
fornecidos pelo(a) autor(a). 
 
CRISTINA DE SOUZA SANTOS, FLAVIA 
DROGAS ILÍCITAS: UM PROBLEMA E MAIS 
PRÓXIMO DO QUEPENSAMOS / FLAVIA CRISTINA DE 
SOUZA SANTOS. - 2022. 
40 f. : il. color 
 
Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) apresentado ao 
Institutode Ciência Jurídicas da Universidade Paulista, POUSO 
ALEGRE, 2022. 
Área de Concentração: SAÚDE PÚBLICA. 
Orientador: Drª. Rosineide Miranda Leão. 
1. CLASSIFICAÇÃO E SUAS AÇÕES NO SISTEMA 
NERVOSO. 2. DROGAS DEPRESSORAS OU 
PSICOLÉPTICAS. 3. DROGAS ESTIMULADAS. I. Miranda 
Leão, Rosineide (orientador). II.Título. 
DEDICATÓRIA 
 
Dedico este Trabalho de Conclusão de Curso primeiramente à Deus, por me 
sustentar nos momentos de dificuldade. 
Aos meus filhos, Pedro Henrique e Ana Laura, que me acompanharam durante 
todo o processo e me incentivaram para obter mais essa conquista. 
Aos meus mestres e amigos, pela caminhada na vida acadêmica durante esses 
anos. 
AGRADECIMENTOS 
 
Agradeço à UNIP, por todo suporte e oportunidade de aprendizado. 
Aos mestres e doutores, por todo conhecimento compartilhado. 
À minha orientadora Prof. Rosineide Miranda Leão, e á minha coordenadora Sabrina 
Martins Boto por toda orientação e auxílio prestados. 
Aos meus colegas, pelo companheirismo e convivência. 
Enfim, a todos que torceram e contribuiram para que eu conseguisse vencer 
mais esta etapa da minha vida. 
 
LISTA DE IMAGENS 
IMAGEM I: Estrutura química dos principais agentes farmacológicos da 
maconha 14 
IMAGEM II: Perfil epidemiológico dos casos confirmados de Covid-19 que não 
evoluíram para óbito, MG, 2021-2021 21 
IMAGEM III: Perfil Geográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre 22 
IMAGEM IV: Perfil Demográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre 23 
IMAGEM V: Efeitos psicológicos do distanciamento social 26 
IMAGEM VI: Profissionais de medicina perceberam o aumento na maioria dos 
países do uso de cannabis e drogas não farmacêuticas durante os estágios 
iniciais da pandemia 30 
IMAGEM VII: A pandemia Covid-19 acelerou os fatores que alimentam o ciclo 
vicioso da vulnerabilidade socio-econômica e dos transtornos causados pelo uso 
de drogas 32 
IMAGEM VIII: Aumento de venda de drogas pela Dark Web 33 
IMAGEM IX: A Internet: Clear Web (rede limpa), Deep Web (rede profunda) e 
Dark Web (rede escura) 34 
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS 
 
 
 
TABELA I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira 17 
 
TABELA II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira 18 
 
TABELA III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil 
habitantes 19 
 
TABELA IV: Número de mortalidade de causada pela Covid-19 por 100 mil 
habitantes 20 
 
GRÁFICO I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira 17 
 
GRÁFICO II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira 18 
 
GRÁFICO III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil 
habitantes 19 
 
GRÁFICO IV: Número de mortalidade de causada pela Covid-19 por 100 mil 
habitantes 20 
 
GRÁFICO V: Relação de número de casos, recuperados, em 
acompanhamento e óbitos pela Covid-19 em Pouso Alegre 22 
SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO 11 
CAPÍTULO I – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 13 
1.1 DROGAS NATURAIS, SINTÉTICAS E SEMI-SINTÉTICAS 13 
1.2 MACONHA 13 
1.3 HEROÍNA 14 
1.4 COCAÍNA 15 
1.5 PAPEL DA FAMÍLIA COMO APOIO AO DEPENDENTE QUÍMICO 15 
1.6 PANDEMIA 16 
CAPÍTULO II – METODOLOGIA 25 
CAPÍTULO III – RESULTADOS E DISCUSSÃO 26 
CONSIDERAÇÕES FINAIS 36 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 37 
RESUMO 
 
O consumo de drogas ilícitas vem aumentando consideravelmente no decorrer 
do tempo, gerando danos à familia e a saúde pública. Este trabalho de 
conclusão de curso tem como tema central drogas ilícitas e objetiva realizar 
suas definições e correlacionar a importância da família no tratamento dos 
dependentes químicos, abordando também o panorama mundial atual, a 
pandemia. A metodologia utilizada baseia-se na revisão bibliográfica através de 
livros, cartilhas, sites e artigos científicos. No desenvolver do trabalho foram 
abordadas a heroína, maconha e cocaína, pontuando principalmente seus 
efeitos e malefícios. Além de mostrar que a família e um lar estruturado tem 
suma importância para o usuário. Com o distanciamento social causado pela 
pandemia da Covid-19, o consumo de drogas de abuso aumentou e faz-se 
necessário uma avaliação crítica sobre a relação destes. Com a telemedicina 
foi possível estreitar a lacuna causada pelo isolamento social, garantindo ao 
dependente químico, o suporte e acompanhamento necessários para seu 
tratamento. 
 
Palavras-chave: Drogas ; Família; Pandemia 
 
 
ABSTRACT 
 
The illicit drugs consumption has increased considerably in the course of time, 
causing damage to families and public health. This research work has as its central 
theme illicit drugs and aims to carry out its definitions and correlate the importance of 
the family in the treatment of chemical dependents, also addressing the current world 
scenario, the pandemic. The methodology is based on the literature review through 
books, booklets, websites and scientific articles. In the development of the work, 
heroin, marijuana and cocaine were analyzed, mainly punctuating their effects and 
harm. In addition to showing that the family and a structured home are important to 
the user. With the social distance caused by the pandemic Covid-19, the 
consumption of drugs has increased and a critical assessment of their relationship is 
necessary. With telemedicine it was possible to narrow the gap caused by social 
isolation, guaranteeing the chemical dependente the support and follow-up 
necessary for their treatment. 
 
 
Keywords: Drugs; Family; Pandemic 
11 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Segundo a Organização Mundial de Saúde, droga é definida como “qualquer 
substância natural ou sintética que, quando administrada ou consumida por um ser 
vivo, modifica uma ou mais de suas funções, com exceção daquelas substâncias 
necessárias para a manutenção da saúde normal".(Ghodse). As drogas são 
classificadas conforme suas ações no sistema nervoso central (SNC), sendo elas 
depressoras, estimulantes ou perturbadoras. (Cartilha NAS, s.d.) 
Drogas depressoras ou psicolépticas é composta por substâncias que gera 
uma diminuição ou lentidão das atividades cerebrais. Podemos citar como 
exemplos o álcool, opióides (heroina), indutores de sono, entre outras substâncias 
(IMESC, s.d.). 
Já nas drogas estimulantes, encontramos o efeito contrário, gerando o 
aumento da atividade cerebral. Esse grupo é conhecido também como timolépticos, 
psicoanalépticos ou nooanalépticos. São alguns exemplos desse grupo a cafeina, 
anfetamina, cocaína (Cartilha NAS, s.d.) 
As drogas pertubardoras alteram as funções cerebrais gerando confusão de 
pensamento e emoções. Podem ser chamadas também de psicodélicos, 
psicoticomiméticos, psicodislépticos, psicometamórficos ou alucinógenos. Tendo 
como principais exemplos a maconha, LSD-25, ecstasy. (IMESC,s.d.) 
No presentetrabalho, abordaremos as drogas ilícitas, que tem por definição 
“que se opõe ao que é lícito; contrário a lei; ilegal; característica ou particularidade 
daquilo que não é legal; inaceitável de acordo com a moralidade” (Dicio, 2009- 
2022). Sendo o foco deste, a heroína, cocaína e maconha. 
O consumo de drogas vem aumentando e com isso torna-se preocupante a 
relação relação indivíduo e sociedade, principalmente em adolescentes e adultos 
jovens. (CRIVES e DIMENSTEIN, 2003) 
Segundo Schenker e Minayo (2005), a família é uma das principais redes de 
apoio, principalmente no que diz respeito aos indivíduos dependentes químicos. 
Sendo que esta, desenvolve um papel fundamental na criação de fatores de 
cuidado e proteção. 
Com o propósito de ampliar o conhecimento sobre essas drogas e abrir uma 
12 
 
discussão quanto aos malefícios causados no organismo, veremos no decorrer 
deste, os mecanismos de ação, reações fisiológicas e dependência. 
Além de fazer um paralelo com o consumo durante a pandemia e as medidas 
tomadas como forma de prevenção e tratamento em época de isolamento. 
13 
 
 
 
 
1 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A partir desse momento, a pesquisa se concentrará nas questões que 
foram estudadas para elaboração deste trabalho. 
 
 
1.1. DROGAS NATURAIS, SINTÉTICAS E SEMI-SINTÉTICAS: 
 
Drogas sintéticas são produzidas pelo homem a partir de reações químicas 
e seus principais elementos não estão disponíveis na natureza. Enquanto a 
natural, é proveniente da natureza. Além dessas, existem as semi-sintéticas, que 
correspondem a drogas naturais que foram quimicamente alteradas em 
laboratório. (Gomes, s.d.) 
 
 
1.2. MACONHA: 
 
Trazida da África pelos escravos no período de colonização do Brasil, a 
maconha foi disseminada rapidamente entre os índios e negros, que continuaram 
seu cultivo. Segundo documento oficial do governo brasileiro (Ministério das 
Relações Exteriores, 1959): "A planta teria sido introduzida em nosso país, a partir 
de 1549, pelos negros escravos, como alude Pedro Corrêa, e as sementes de 
cânhamo eram trazidas em bonecas de pano, amarradas nas pontas das tangas" 
(Carlini, 2006) 
Posteriormente, tornou-se um produto ilegal, em todo território nacional, 
através do decreto Federal publicado em 25 de novembro 1938 pelo Decreto-Lei nº 
891 do Governo Federal. (Brasil, 1938) 
Sua folha também é conhecida como marihuana, liamba, diamba e bangue. 
Trata-se de uma droga perturbadora do sistema nervoso central, que acarreta em 
alucinações e delírios e seu efeito está diretamente ligado à concentração, via de 
administração, e organismo de cada indivíduo. Além desses sintomas, o usuário 
pode apresentar boca seca, aumento da apetite, dilatação da pupila, aumento da 
frequência cardíaca. A longo prazo, pode apresentar diminuição de defesa 
imunológica e possivelmente câncer de pulmão. (UNIFESP, s.d.) 
14 
 
Segundo Oga (2003), a maconha apresenta em sua composição mais de 360 
constituintes naturais e 61 canabinóides, sendo tetraidrocanabinol o principal. 
 
 
 
Imagem I: Estrutura química dos principais agentes farmacológicos da maconha. (Ambiente Legal, 
2019) 
Fonte: Ambiente Legal (2019) 
 
Apresenta como vias de absorção a pulmonar e oral, sendo a primeira mais 
comum. Em relação ao tempo de efeito no organismo, quando realizado pela via 
pulmonar, é em torno de 2 a 3 horas e quando ocorre por via oral é de 4 a 6 horas. 
(Oga, 2003) 
 
 
1.3. HEROÍNA 
 
É uma droga depressora do sistema nervoso central, semi-sintética. (Yildirim, 
et al, 2019). Foi fabricada originalmente pela empresa farmacêutica alemã “Bayer”, 
em 1898, com a finalidade de realizar o tratamento da tuberculose e tratamento 
para dependentes da morfina. (Fundação para um Mundo sem Drogas, s.d.) 
Apresenta como principal reação adversa a dificuldade respiratória, além de 
edema pulmonar, lesão miocárdica, insuficiência renal aguda, choque, 
rabdomieólise e leucoencefalopatia. (Yildirim, et al, 2019) . 
Sua principal via de administração é a venosa, porém vem sendo substituida 
pela intranasal e inalatória. Por via inalada, sua ação é mais rápida, pois chega 
direto ao cérebro sem passar pelo fígado. E evita o risco de contrair doenças 
15 
 
oportunistas (Aids, HIV, Hepatie) por agulhas compartilhadas. (Oga, 2003). 
Por ser altamente lipossolúvel, é absorvida por todas as vias (mucosas, retal, 
nasal e pulmonar) e deixa rapidamente a corrente sanguínea, chegando ao sistema 
nervoso central. Esta entre as drogas mais perigosas quando se refere à 
dependência. (Oga, 2003) 
 
 
1.4. COCAÍNA 
 
Extraida a partir das folhas da Erytroxylum cola, sendo um dos principais 
alcalóides presentes. Suas folhas, após a maceração são transformadas em pasta 
que posteriormente produzirão o cloridrato de cocaína. (Oga, 2003) 
É um potente anestésico local e estimulante do sistema nervoso central. É 
auto-adminstrada por via nasal, sendo esta a principal, oral ou intra-venosa. (Oga, 
et al, 2008). 
Segundo Seizi, et al (2008) seu consumo ocorre principalmente entre 
indivíduos jovens. Porém, mais estudos são necessários para obter melhores 
informações, tendo em vista a baixa quantidade de pesquisas realizadas que 
possibilite parametrizar. 
Segundo Ferreira e Martini (2001) o aumento de usuários pode ser 
consequência da maior disponibilidade e menor valor. Ainda assim, tem poucos 
relatos para comparações. 
É conhecida popularmente como farinha ou pó, sendo este hidrossolúvel. O 
usuário apresenta como sintoma euforia, pensamento acelerado, insônia, falta de 
apetite, distúrbios cardiovasculares, distúrbio do rítmo cardíaco e ataques do 
coração. Além de dificuldade respiratória, dores intestinais e náuseas. O uso 
crônico acarreta em rabdomiólise, que é a degeneração muscular esquelética. 
(UNIFESP, s.d.) 
 
 
1.5. PAPEL DA FAMÍLIA COMO APOIO AO DEPENDENTE QUÍMICO 
Segundo Schenker e Minayo (2004), a família é uma das principais redes de 
apoio que o dependete químico tem. 
Principalmente com os adolescentes, quando a familia é bem estruturada, 
sem autoristarismo ou permissividade excessivos, a recuperação torna-se mais 
16 
 
fácil. Em contrapartida, aqueles que estão em lares desfeitos e ambientes 
conflituosos apresentam maior dificuldade. (Rappaport,1991-1992). 
Leonardo (2007) afirma que o combate ao uso de drogas deve ser inicado em 
casa, através da conscientização dos jovens, tendo em vista que a maioria dos 
depentes químicos são jovens criados sem assistência dos pais, oriundos de lares 
sem estrutura psiquica. 
 
 
1.6. PANDEMIA 
 
Pandemia é um surto, disseminação de uma doença nova em carater mundial, 
em um curto espaço de tempo e alto nível de contaminação. Tendo em vista essas 
características, o Covid-19, enquadrou-se rapidamente nessa denominação. 
(Schueler, 2021). 
Anteriormente a Covid-19, tem registros de outras pandemias como a Peste 
do Egito (430 a.C.), Peste Antonina (165-180), Peste de Cipriano (250-271), Peste 
Justiniano (541-x), Peste Negra (1300), Gripe Espanhola (1918-1920) e H1N1 
(2009-2010). (Schueler, 2021). 
COVID-19 é uma doença infecciosa causada pelo coronavírus SARS-CoV-2 e 
apresenta como principais sintomas tosse seca, cansaço e febre. 
Os pacientes também podem apresentar congestão nasal, conjutivite, dor 
muscular e nas juntas, perda de olfato e paladar, náusea e vômito, diarréia calafrios 
e tontura. (OPAS, s.d.) 
Devido a configuração genética do vírus e resistência às mudanças do clima, 
essa doença dissemina-se rapidamente. (Nomiyama, et al, 2021) 
Em 26 de fevereiro de 2020 o Brasil registrou o primeiro caso de Covid-19 e a 
partir de então, deu-se início a procura por profissionais capacitados, materiais e 
medicamentos, aparelhos, informações e estudos para auxiliar o tratamento (Costa, 
et.al., 2020) 
Segundo dados do Ministério da Saúde (2022), o Brasil registrou 30.418.920 
casos confirmados e 663.225 óbitos referentes à Covid-19.A seguir será apresentado tabelas e gráficos feitos a partir dessas informações, 
aonde mostram o número de casos, de óbitos, a incidência e mortalidade, 
especificados pela região brasileira. 
17 
 
Número de casos de Covid-19 por região brasileira: 
 
 
 
Região Casos 
Sul 6.484.197 
Centro-oeste 3.280.433 
Norte 2.493.636 
Nordeste 6.238.843 
Sudeste 11.921.811 
 
Tabela I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
 
 
Gráfico I: Número de casos positivos de Covid-19 por região brasileira 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
 
Com esses dados, verificamos que a maior incidência de casos confirmado da 
Covid-19 no Brasil ocorreu na região Sudeste (região mais populosa do país), 
seguido pela região Sul, Nordeste, Centro-Oeste e Norte. 
CASOS 
14000000 
 
12000000 
 
10000000 
 
8000000 
 
6000000 
 
4000000 
 
2000000 
 
0 
SUL CENTRO-OESTE NORTE NORDESTE SUDESTE 
18 
 
 
 
 
Número de Óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira: 
 
 
 
Região Óbitos 
Sul 104.142 
Centro-oeste 63.239 
Norte 50.060 
Nordeste 128.600 
Sudeste 317.184 
 
Tabela II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
 
 
Gráfico II: Número de óbitos causados pela Covid-19 por região brasileira 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
Em relação aos óbitos causados pela Covid-19, verificamos que a região 
Sudeste apresentou maior índice, seguido pela região Nordeste, Sul, Centro-Oeste 
e Norte. 
ÓBITOS 
350,000 
 
300,000 
 
250,000 
 
200,000 
 
150,000 
 
100,000 
 
50,000 
 
0 
Sul Centro-oeste Norte Nordeste Sudeste 
19 
 
Incidência/100mil hab 
25000 
20000 
15000 
10000 
5000 
0 
Sul Centro-oeste Norte Nordeste Sudeste 
 
 
 
Incidência de casos causados pela Covid-19/ 100mil habitantes: 
 
 
Região Incidência/100mil hab 
Sul 21631,3 
Centro-oeste 20129 
Norte 13529,6 
Nordeste 10931,6 
Sudeste 13490,6 
 
 
Tabela III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil habitantes 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico III: Número de incidência de causados pela Covid-19 por 100 mil habitantes 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
 
Quando relacionado a incidência pela quantidade de habitantes, observamos 
que maior índice ocorreu na região Sul, seguido pela região Centro-Oeste, Norte, 
20 
 
Mortalidade/100 mil hab 
450 
400 
350 
300 
250 
200 
150 
100 
50 
0 
Sul Centro-oeste Norte Nordeste Sudeste 
Sudeste e Nordeste. 
 
Mortalidade causada pela Covid-19/ 100 mil habitates: 
 
 
 
Região Mortalidade/100 mil hab 
Sul 347,4 
Centro-oeste 388 
Norte 271,6 
Nordeste 225,3 
Sudeste 358,9 
 
Tabela IV: Número de mortalidade de causada pela Covid-19 por 100 mil habitantes 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Gráfico IV: Número de mortalidade causada pela Covid-19 por 100 mil habitantes 
Fonte: Ministério da Saúde. Dados atualizados no dia 28 de abril de 2022 
 
 
Ao relacionar a mortalidade cauda pela Covid-19 coma quantidade de 
21 
 
habitantes, observamos que maior índice ocorreu na Centro-Oeste, seguida pelas 
regiões Sudeste, Sul, Norte e Nordeste. 
O estado de Minas Gerais, registrou no decorrer da pandemia 3.355.667 casos 
confirmados e 61.269 óbitos. (Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais, 
2022). 
A imagem a seguir mostra o perfil epidemiológico de casos confirmados de 
Covid-19 no período de 2020 a 2021 em Minas Gerais. 
 
 
 
Imagem II: Perfil Epidemiológico dos Casos Confrimados de Covid-19 que não evoluiram para óbito, 
MG, 2020-2021 
Fonte: Ministério da Saúde de Minas Gerais 
 
Podemos concluir que a Covid-19 no estado de Minas Gerais afetou os 853 
municípios, acometeu mais mulheres (52% dos casos) com maior casos na faixa 
etária entre 30 a 39 anos. Mostrou maior número de casos em pessoas que se 
declaram “parda” (apesar de 35% dos casos onde não foi informado). Em relação 
aos fatores de risco, a análise ficou prejudicada, considerando a falta de dados 
22 
 
apresentados pelos Municípios (86% não foi informado). 
Já o município de Pouso Alegre, cidade do sul de Minas Gerais, apresentou 
36.701 casos confirmados e 493 óbitos, como mostra a imagem a seguir (Prefeitura 
de Pouso Alegre, 2022). 
 
 
Imagem III: Perfil Geográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre 
Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre. Dados atualizados no dia 26 de abril de 2022 
23 
 
 
 
 
Gráfico V: Relação de número de casos, recuperados, em acompanhamento e óbitos pela 
Covid-19 em Pouso Alegre (2022) 
 
Sendo assim, observamos que 98,11% dos casos confirmados foram 
recuperados, 0,55% estão em acompanhamento e 1,34% vieram a óbito 
(porcentagem menor, quando comparada com as do estado de Minas Gerais- 1,82% 
e do país- 2,18%). 
A imagem a seguir mostra o Perfil Demográfico Covid-19 em Pouso Alegre. 
Relação de Número de Casos, Recuperados, Em 
Acompanhamento e óbitos da Covid-19 em Pouso Alegre 
40,000 
 
35,000 
 
30,000 
 
25,000 
 
20,000 
 
15,000 
 
10,000 
 
5,000 
 
0 
Casos Recuperados Acompanhamento Óbitos 
24 
 
 
 
 
Imagem IV: Perfil Demográfico Covid-19 do Município de Pouso Alegre 
Fonte: Prefeitura de Pouso Alegre. (Dados atualizados no dia 26 de abril de 2022) 
Através desta imagem, concluimos que a maior contaminação pela Covid-19 
em Pouso Alegre foi em pessoas do sexo masculino (51,58%), sendo que 13,54% 
necessitaram de hospitalização, que se declaram brancos e atingindo principalmente 
a faixa etária de 30 a 39 anos, seguida por 20 a 29 anos e 40 a 49 anos. Em relação 
ao fator de risco, a análise ficou prejudicada devido a falta de dados. 
O que mostra uma diferença de perfil quando comparada ao do Estado de 
Minas Gerais, tanto na relação da distribuição por sexo quanto na faixa etárea. 
Os menores índices de casos e óbitos no município pode ser resultado das 
políticas públicas que foram adotadas no decorrer da pandemia, juntamente com as 
medidas de prevenção e informação implantadas pela Secretaria de Saúde, além 
das solicitações feitas pelos prefeito e governador do Estado em relação às 
privações e monitoramento durante o auge da pandemia. 
25 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 METODOLOGIA 
 
 
A metodologia utilizada neste Trabalho de Conclusão de Curso consiste numa 
revisão crítica da literatura científica existente sobre o tema. 
Para Marconi e Lakatos (1992) a pesquisa bibliográfica é o levantamento de 
bibliografias já publicadas, seja em forma de revistas, artigos, livros publicações 
26 
 
avulsas ou impressa escrita. Tem por objetivo que o pesquisador fique em contato 
com material sobre o tema escolhido e auxilia a análise e manipulação das 
informações. 
Foi realizada revisão bibliográfica em sites e artigos científicos, além de livros, 
com a finalidade de reunir informações e contribuir com a comunidade científica. 
27 
 
 
3 RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
Visando diminuir a transmissão do vírus, a OMS recomendou a quarentena e 
o isolamento social, sendo adotados por vários países. No qual os próprios 
definiam quais medidadas seriam tomadas para freiar o contágio e 
consequentemente diminuir o número de casos e óbitos da Covid-19. (Nomiyama, 
et al, 2021) 
Com o estudo realizado pelos pesquisadores do Núcleo de Estudos em 
Neurociências e Comportamento e do Núcleo de Estudos em Práticas 
Psicossociais e Saúde, da Faculdade de Psicologia da Universidade Federal do Sul 
e Sudeste do Pará), mostrou queo isolamento social afetou a saúde mental das 
pessoas. A pesquisa foi feita a princípio com 440 pessoas através de questionário 
online sobre a rotina durante o isolamento, emoções e sentimentos e forma de 
enfrentamento nessa situação. Posteriormente 55 integrantes responderam como 
lidavam com o isolamento e a solidão. Através da imagem a seguir, 
acompanharemos os resultados. (UNIFESSPA, 2020) 
28 
 
 
 
Imagem V: Efeitos psicológicos do isolamento social 
Fonte: UNIFESSPA (2020) 
 
O estudo concluiu que 40,71% dos homens apresentaram sintomas 
psicológicos importantes, enquanto nas mulheres, esse índice aumenta para 
71,03%. Além de mostrar que quanto mais rigoroso o isolamento, maior o número de 
sintomas os pesquisados apresentavam. 
Diante de situações de ameaça, estresse, desconforto emocional e ansiedade, 
as pessoas se comportam de maneiras diferentes. Recorrendo muitas vezes ao 
álcool e drogas, sendo as sedativas mais utilizadas, como a maconha. (Malbergier, 
2020) 
Segundo a UNODC (2021), uma pesquisa realizada em 77 países mostrou 
que o consumo da cannabis aumentou 42% durante a pandemia, e 64% relataram 
o aumento no consumo não medicinal. Apesar de ainda ser precoce, o estudo 
revelou o aumento da desigualdade social, gerando grande impacto na saúde 
mental e consequentemente, mais pessoas passaram a consumir drogas. 
A convivência familiar forçada pelo isolamento social desencadeou distintos 
padrões de comportamento, principalmente em lares desarmoniosos, resultando 
29 
 
em maior consumo de drogas. (Malbergier, 2020) 
Segundo o artigo apresentado pelo CISA (2020) alguns países proibiram 
totalmente a venda de bebidas alcoólicas, como a África do Sul, Tailândia, Índia e 
México. A finalidade era diminuir os casos de violência doméstica, previnir a 
disseminação do vírus e evitar danos maiores à saúde. Porém, alguns países 
apresentaram maior número de casos de intoxicação por álcool ilegal contaminado 
por metanol, como no México, Azerbaijão e Turquia, sendo esses ultimos com a 
justificativa de estarem se protegendo do vírus através do consumo de álcool. 
Em contrapartida tiveram alguns países que defendiam seu consumo, como 
os Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia e Reino Unido. Que classificaram a 
venda de bebidas alcoólicas como serviço essencial. O que resultou no aumento da 
venda desses itens de 14 a 28%. Esse aumento levou impactos negativos à saúde 
e foi sugerido por alguns autores que o consumo de álcool seja feito em casos de 
desinfecção (CISA, 2020). 
No Brasil, essa determinação judicial ficou a critério dos Estados e Municipios 
baseado na classificação de estágio da pandemia (“onda”). 
Em Pouso Alegre, cidade do interior do estado de Minas Gerais, durante a 
Onda Roxa, essa proibição foi feita através do Decreto nº 5.283 de 25 de março de 
2021 no qual dizia que: 
“Art. 1º. O Decreto nº 5.277, de 16 de março de 2021, passa a vigorar com 
as seguintes alterações e acréscimos: 
Art. 1º. Torna-se obrigatório no Município de Pouso Alegre, até 4 de abril de 
2021, o “Protocolo Onda Roxa em Biossegurança Sanitário-Epidemiológico 
- Onda Roxa”, conforme instituído pela Deliberação do Comitê 
Extraordinário COVID-19 nº 130, de 3 de março de 2021, e suas alterações. 
(NR) 
Art. 1º-A. Fica proibida, durante o período de vigência do Protocolo Onda 
Roxa no Município de Pouso Alegre, a venda, a distribuição e o 
fornecimento de bebidas alcóolicas por quaisquer pessoas e 
estabelecimentos, inclusive supermercados e congêneres, e por qualquer 
sistema de vendas, inclusive entregas a domicílio (delivery). 
Art. 1º-B. A proibição de visitas sociais, eventos, encontros e reuniões de 
qualquer natureza, públicos ou privados, prevista no art. 7º, inciso V, da 
Deliberação nº 130/2021, estende-se também às chácaras, sítios e 
congêneres em todo o território do Município de Pouso Alegre, pelos quais 
estarão solidariamente responsáveis o proprietário e o possuidor a qualquer 
título. 
Art. 1º-C. O descumprimento do disposto neste Decreto implicará infração 
sanitária nos termos da Lei Municipal nº 5.118, de 8 de dezembro de 2011, 
que prevê, entre outras, as penalidades de multa, apreensão de produtos e 
interdição do estabelecimento, podendo ainda caracterizar infração das 
normas de defesa do consumidor, conforme art. 56 da Lei Federal nº 8.078, 
de 11 de setembro de 1990 - Código de Proteção e Defesa do Consumidor.” 
(Pouso Alegre (MG), 2021) 
30 
 
 
 
Segundo a UNIAD (2021), a pandemia gerou alterações no cenário mundial. 
Essas mudanças causadas pelo isolamento resultou em alterações emocionais, 
sociais e comportamentais. Afetando principalmente os dependentes químicos. 
Baseado nos dados apresentados pelo Ministério da Saúde, os hospitais 
conveniados com o SUS apresentaram aumento o atendimento desse grupo em 
54% no ano de 2020, tendo como comparação o ano anterior. 
A Organização Mundial de Saúde ressalta que o alto nível de stress 
associado à eventos trágicos, como a pandemia, gera o uso abusivo de drogas e 
álcool, podendo apresentar comportamento suicida. A restrição de social acarretou 
na diminuição do suporte aos dependentes químicos, o que acarretou em uma 
cresente de casos de usuários de drogas. (UNIAD, 2021) 
A OPAS, Organização Pan-Americana da Saúde (2021) solicitou maior 
atenção para a prevenção do suicído, já que durante a pandemia foram observados 
o aumento de comportamentos suicidas. Através das pesquisas realizada pelo 
Fórum Econômico Mundial no Brasil, Chile, Canadá e Peru, cerca de 50% dos 
participantes apresentaram piora no quadro saúde mental. 
Segundo dados da OMS, o suicídio é reponsável por uma em cada 100 
mortes e se apresenta em quarto lugar quando relacionado a morte de jovens entre 
15 a 29 anos. Em 2019, nas Américas morreram 97.339 pessoas e acredita-se que o 
número de tentativas seja 20 vezes maior, sendo que o sexo masculino representa 
77% dos casos. (OPAS, 2021). 
Apesar das campanhas e trabalhos feitos para o combate do suicídio, vários 
países ainda apresentam aumento dos casos. Por isso a importância de 
acompanhar as mudanças comportamentais, afastar o acesso aos meios que 
facilitem a execução do ato, como armas, medicamentos, drogas e por fim, 
aumentar a educação e conscientação quando se tratar de um problema tão sério. 
(OPAS, 2021) 
Ainda de acordo com a OPAS (2022), estudos realizados em 2020 com 
profissionais de saúde mostrou que entre 17 a 22% dos trabalhadores apresentaram 
sintomas depressivos e desses, de 5 a 15% relataram ter pensamentos suicidas. 
Esse relatório foi realizado em conjunto com acadêmicos e pesquisadores de 
dezenas de instituições do Brasil, Argentina, Bolívia, Colômbia, Chile, México, 
Guatemala, Peru, Venezuela, Porto Rico e Uruguai e foram entrevistados 14502 
31 
 
trabalhadores da área da saúde. 
Muitos funcionários precisaram de apoio emocional para enfrentar a 
pandemia, principalmente em locais com maior índice de contaminação. Esses 
colaboradores apresentavam preocupação pelo contágio com os familiares, 
problemas com parentes de pessoas infectadas, mudança na rotina do trabalho, 
sobrecarga de horário, afastamento da família, entre outros. (OPAS, 2022) 
Através do levantamento de dados realizado pela FIOCRUZ (2019), com 
pessoas na faixa etária de 12 a 65 anos, sobre o consumo de drogas no Brasil, 
evidenciou que a maconha é a droga ilícita mais usada, sendo relatado uso por 3,2% 
dos brasileiros (4,9 milhões de pessoas) nos últimos 12 meses. Sendo consumida 
principalmente por homens, com 18 e 24 anos. Em segundo lugar fica a cocaína e 
aproximadamente 1,4 milhão de pessoas entre 12 a 65 anos relataram ter feito uso 
de crack. 
A pesquisa evidenciou também o consumo de álcool, onde mais da metade 
da população já consumiu bebida alcoólica pelo menos uma vez e 2,3% mostraram 
critérios de dependência e correlacionou com outros problemas também. Como no 
caso da direção veicular,onde 14% dos homens e 1,8% já relataram o ato após 
consumo de bebida e foram notificados 0,7% de pessoas envolvidas em acidente de 
trânsito. Além de apresentarem atitudes mais agressivas. (FIOCRUZ, 2019) 
Baseado no relatório da UNODC (Nações Unidas sobre Drogas e Crimes), o 
Comitê de Enfrentamento às Drogas e Projeto Estratégico Semear – Enfrentamento 
ao Álcool, Crack e Outras Drogas do Ministério Público do Estado do Paraná criaram 
um relatório a partir dos dados publicados em 24 de junho de 2021. 
Podemos observar que no início da pandemia, o consumo de álcool, 
maconha, medicamento a base de opióides e sedativos aumentaram, enquanto o 
uso de anfetamina, cocaína e opiáceas diminuiram. Conforme mostra a imagem a 
seguir. 
32 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: UNODC (2021) 
 
Segundo a UNODC (2021), por volta de 275 milhões de pessoas usaram 
drogas em 2020. Isso representa um aumento de 22% quando comparado à 2010. 
Quando relacionado a quantidade de pessoas que sofreram transtornos associados 
as drogas, os dados aproximaram de 36 milhões de pessoas, mostrando um 
aumento significativo comparado com as 27 milhões de pessoas no ano de 2010. 
Segundo o professor Frederico Garcia: “Dependência nunca é quantidade de 
uso, mas sim as consequências negativas que são produzidas, desde o descontrole 
emocional até a perda da carteira de habilitação, por exemplo”. Ainda diz que: “Esse 
consumo pode vir como um remédio assintomático que tem consequências no longo 
prazo”. Como mostra estudos já realizados previamente relacionando o aumento de 
consumo de drogas com guerras e pandemias. (UFMG, 2021) 
Com a pandemia, as formas de realizar a prevenção e tratamento do 
consumo de drogas tiveram que ser modificadas. A princípio, chegou a ser 
paralizadas, porém rapidamente foi implantado novos métodos, como a utilização da 
telemedicina, oferta de informações por profissionais de saúde via telefone e 
Imagem VI: profissionais de medicina perceberam o aumento na maioria dos países do uso de 
cannabis e drogas não farmacêuticas durante os estágios iniciais da pandemia 
33 
 
posterior aumento de alcance dos serviços à distância. (UNIAD, 2021) 
 
Regulamentada em março de 2020 pelo Ministério da Saúde, a telemedicina 
foi a maneira mais rápida para estreitar os atendimentos que foram interrompidos 
pelo isolamento social. Trata-se de consulta e acompanhamentos feitos através 
alternativas audiovisuais, com a finalidade de promover a saúde, prestar assistência 
e incentivar pesquisas. (FIOCRUZ, 2021). 
Antes da pandemia, o Conselho Federal de Medicina proibia esse tipo de 
atendimento levando em consideração que a consulta presencial possibilita melhor 
análise. Porém, foi necessário sua liberação para suprir a necessidade da população 
durante esse período. (FIOCRUZ, 2021) 
Com atendimento presencial, o profissional da saúde avalia de forma mais 
precisa as queixas, a expressão corporal, os odores, a maneira de falar e gesticular 
e ao fazer esse atendimento à distância, além de aumentar a atenção para os 
problemas, deve-se observar o modo que o paciente se comporta, tentando obter 
máximo de informações possíveis para obter um diagnóstico certeiro. (Nomiyama, et 
al, 2021) 
Acredita-se que o isolamento social contribuiu para o aumento do consumo de 
drogas em consequência da privação econômica associada à solidão. 
Em momentos trágicos, como a pandemia, os dependentes químicos ativaram 
gatilhos que já haviam sido superados, causando recaídas no consumo, 
agravamento de sintomas como depressão, medo excessivo, alteração de humor, 
entre outros. Os profissionais em atendimento, precisaram ter atenção redobrada 
para realizar as consultas, atentando-se para todos os detalhes e mantendo o 
cuidado e acolhimento. Com isso, os profissionais precisaram de maiores intervalos 
entre os atendimentos, para realizar todos os registros, além do descanso e 
necessidade de terapia. (Nomiyama, et al, 2021) 
Os transtornos causados pelo consumo de drogas, é reflexo da pobreza, 
desigualdade social, diminuição do poder econômico, agravando assim a saúde 
mental. (UNIAD, 2021) 
34 
 
 
 
 
 
 
Imagem VII: A pandemia Covid-19 acelerou os fatores que alimentam o ciclo vicioso da 
vulnerabilidade socio-econômica e dos transtornos causados pelo uso de drogas 
Fonte: UNODC (2021) 
 
 
 
Podemos observar a partir da imagem acima que no círculo vicioso o 
indivíduo passa pelo conflito, enfrenta a pobreza (em 2020, entre 119 e 124 milhões 
de pessoas estavam na extrema pobreza), sofre com o transtorno causado pela 
droga, falta de emprego (em 2020, 255 milhões de pessoas estavam 
desempregadas) e por fim a educação limitada (em 2020, 1,6 bilhões de pessoas 
foram afetadas pelo fechamento das escolas). 
Com o isolamento social, a venda de drogas através da internet aumentou. 
Também chamada de Dark Web, estima-se que o faturamento está em torno de 315 
milhões de dólares em vendas anuais, apresentando alta de quatro vezes no 
período de 2011 e meados de 2017 e entre meados de 2017 até 2020. (UNIAD, 
35 
 
2021) 
 
 
 
 
Imagem VIII: Aumento de venda de drogas pela Dark Web 
Fonte: UNODC (2021) 
 
Essa imagem ilustra o que já foi referido, mostrando o salto de vendas de 80 
milhões de dólares para 315 milhões de dólares em 9 anos. 
Com o rápido desenvolvimento tecnológico associado à agilidade e fácil 
adaptação nesse mercado, as drogas estão mais acessíveis e disponíveis em todos 
os lugares e segundo o estudo, essas mudanças repentinas geram novos padrões 
de venda e consumo de drogas, que por sua vez geram todos os problemas 
relacionados as drogas. (UNIAD, 2021) 
Como forma de combater esse mercado de venda de drogas através da 
internet, os órgãos competentes deverão criar soluções rápidas, para acompanhar a 
evolução constante desse mercado. Além de desenvolver uma metodologia que 
possibilite investigar e derrubar essas formas de venda online. O trabalho deve ser 
desenvolvido em conjunto por diferentes países, cruzando os dados, 
correlacionando fatos, de maneira ágil e eficiente. (UNIAD, 2021) 
A imagem a seguir faz uma comparação da internet com um iceberg, 
mostrando que em sua ponta está a “clear web”, disponível para pesquisa de 
qualquer pessoa, sites abertos, páginas públicas e em sua parte mais profunda se 
encontram a “deep web” e “dark web” que só tem acesso aqueles que tem 
autorização, seja através de um protocolo, software. O que torna mais dificultoso o 
36 
 
trabalho de fiscalização, investigação e ação dos órgãos competentes. (UNIAD, 
2021) 
 
 
Imagem IX: A Internet: Clear Web (rede limpa), Deep Web (rede profunda) e Dark 
Web (rede escura) 
Fonte: UNODC (2021) 
 
De acordo com o Ministério da Justiça, a apreensão de drogas na fronteira 
brasileira aumentou doze vezes em 2020. E os traficantes se adapataram a toda 
situação, sendo registrado no Distrito Federal a venda de maconha e cocaína por 
drive-thru. (UNIAD, 2021) 
Através da pesquisa realizada em 2020 pela Fundação Oswaldo Cruz, 
mostrou que 18% dos participante aumentaram o consumo de bebida alcoólica e 
34% o uso de tabaco. De acordo com o último Relatório Global sobre Álcool e Saúde 
da OMS, o Brasil está em quinto lugar no ranking de países que mais consome 
bebida alcoólica e em relação ao tabaco, está entre os dez, conforme registro do 
Instituto Nacional de Câncer José de Alencar Gomes da Silva. (UFMG, 2021). 
Sugere-se que durante o isolamento social causado pela pandemia, as 
pessoas pratiquem atividades físicas, mantenham contato com amigos e parentes, 
37 
 
mesmo que remotamente, para diminuir a ansiedade e estresse e 
consequentemente o uso de cigarros e bebidas alcoólicas. 
Tendo em vista esse quadro sobre a pandemia, o relatório mostra ainda que 
será necessário o investimento pós-pandemia focado na prevenção e tratamento do 
consumo das drogas, objetivando retardar os danos causados pelas drogas. 
(UNODC,2021) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
 
Com a realização desta revisão bibliográfica sobre as drogas, o papel da 
família para tratamento dos dependentes químicos e a pandemia, foi possível 
38 
 
observar que quanto mais consolidado e harmoniozo for o ambiente de 
convívio, mais fácil será o processo de recuperação desses usuários. 
As drogas ilícitas agem de diferentes formas no organismo e cada 
indivíduo responde de uma maneira, considerando seu histórico genético, 
concentração da droga, via de administração e doenças pré-existentes. 
O isolamento social causado pela pandemia da Covid-19 gerou 
transtornos psicológios e as pessoas responderam a essa situação de 
diversas maneiras, e um dos resultados foi o aumento no uso de drogas de 
abuso e álcool. Mostrou também que os danos psicológicos afetaram os 
profissionais de saúde, principalmente os que trabalharam na linha de frente, 
nas regiões mais acometidas. 
Como forma de auxiliar no acompanhamento e tratamento dos pacientes, o 
Conselho Federal de Medicina autorizou a utilização da telemedicina através de 
recursos áudio-visuais. Que possibilitou aproximação do profissional de saúde com 
os pacientes em tempos de isolamento social. 
Por fim, sugerimos uma análise futura objetivando o cenário pós pandemia, 
fazendo uma comparação de dados por período, a fim de observar o comportamento 
quanto ao consumo das drogas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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	UM PROBLEMA MAIOR E MAIS PRÓXIMO DO QUE PENSAMOS
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	GOMES, Celi. Saúde oferece tratamento para vício em droga sintética.

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