Buscar

Comércio Exterior - Unidade I

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Comércio Exterior
Unidade I – Sistemática de Comércio Exterior
	Comércio Internacional
	Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro
	Estrutura atual do Comércio Exterior Brasileiro
Objetivo de Aprendizado
	Nesta unidade, o principal objetivo é que você se familiarize com o comércio internacional e visualize toda a estrutura organizacional que envolve o comércio exterior brasileiro, os sistemas operacionais e a habilitação das empresas para sua inserção no mercado internacional.
Nesta unidade, você encontrará uma visão fascinante dos aspectos estruturais e sistêmico do comércio exterior brasileiro.
Considerando que o comércio internacional seja uma atividade milenar, pode-se dizer 	que, no Brasil, é recente, tendo uma atuação de somente dois séculos.
Com a leitura da unidade, você terá conhecimentos gerais relativos ao comércio internacional e. também, a visão da estrutura organizacional e sistemática do comércio exterior brasileiro.
Não se esqueça de acessar os links desta unidade, nos quais encontrará material bastante interessante e complementar a seu estudo e aprendizagem.
Boa Leitura!
Contextualização
Vamos iniciar esta unidade discorrendo sobre o Comércio Internacional e sua importância e abrangência para o desenvolvimento de um país.
Abordaremos o cenário do Comércio Exterior Brasileiro destacando os organismos que interferem para o perfeito engajamento das operações, a habilitação para realizar operação de compra e venda internacional e os sistemas que possibilitam as interfaces entre todos os importantes agentes, órgãos gestores e anuentes no Comércio Exterior Brasileiro.
Com o intuito de entendimento da importância do comércio internacional para um país e sua inserção global, reflita sobre a matéria publicada no Estadão que traz o alerta contido no relatório anual da Organização Mundial do Comércio – OMC -, publicado em Genebra. Este artigo salienta que o Brasil tem uma das mais baixas taxas de integração no comércio internacional, segundo a OMC.
Comércio Internacional
No que se refere ao Comércio Internacional, podemos afirmar que é a troca de capitais, bens e serviços através de fronteiras internacionais ou territórios. Embora o comércio internacional esteja presente em parte da história, sua importância econômica, social e política tem aumentado nos últimos séculos.
Para satisfazer as necessidades internas, todos os países precisam de produtos e serviços. Para atender a demanda de produção de bens e serviços há a exigência de recursos, uma vez que nenhum país é autossuficiente e dispõe de todos os recursos de bens e serviços que necessita. Tem de recorrer a comprar de outros países o que não pode produzir ou que produz menos do que suas necessidades exigem. Da mesma maneira, ele vende a outros países os produtos excedentes.
O comércio internacional envolve diferentes moedas de diferentes países e é regulado por leis, regras e regulamentos internacionais e internos.
A industrialização, as empresas multinacionais, a terceirização e a globalização exercem um impacto significativo sobre o sistema de comércio internacional. O aumento do comércio internacional é de suma importância para o crescimento e a competitividade de um país.
Todos os países necessitam manter relações econômicas com o exterior. Ao manter relações internacionais entre países, as nações passam a depender umas das outras e, assim, passa a existir uma interdependência econômica entre elas.
Dentre vários fatores favoráveis à prática do comércio internacional, faz-se necessário apresentar algumas vantagens relevantes. Dentre elas, destacam-se:
	Ganhos monetários: os países passam a ter um fluxo maior de capital oriundo de suas operações de exportação (venda) e importação (compra);
	Variedade de produtos: uma maior oferta de produtos aos consumidores;
	Melhoria na qualidade das mercadorias: aumento na oferta de produtos com qualidade e preços competitivos.
	Concorrência tanto internacional como local;
	Fomento à competitividade: melhoria na produção local para concorrer com o produto importado;
	Troca de Knowhow técnico;
	Incremento na empregabilidade local.
A despeito de todas as vontades elencadas acima, importante também se faz apresentar algumas desvantagens que podem ser observadas no comércio internacional, destacando-se:
	A produção local pode sofrer oscilações.
	A concorrência internacional pode prejudicar a empresa local.
	Os países ricos podem influenciar os assuntos políticos em outros países e ganhar controle sobre as nações mais fracas.
Estrutura do Comércio Exterior Brasileiro
Um breve histórico
A estrutura do comércio exterior brasileiro, até o ano de 1990, era composta por alguns órgãos governamentais com poder de decisão que eram ligados diretamente ao Ministério da Fazenda.
A estrutura do comércio exterior nesta época era composta pelos seguintes órgãos de decisão:
	Conselho de Comércio Exterior – CONCEX;
	Banco Central do Brasil – BACEN;
	Carteira de Comércio Exterior – CACEX (era ligada ao Banco do Brasil S.A).;
	Conselho de Política Aduaneira – CPA;
	Conselho de Desenvolvimento Industrial – CDI
	Secretaria da Receita Federal – SRF
Estrutura atual do Comércio Exterior Brasileiro
Câmara de Comércio Exterior – Camex
A Câmara de Comércio Exterior – CAMEX – é um órgão vinculado ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior de grande importância ao comércio exterior brasileiro, sendo a Camex um órgão formulador da política de comércio exterior, propiciando, além de outras competências, a inserção do Brasil de maneia competitiva no cenário da economia mundial.
A Câmara de Comércio Exterior – CAMEX – é formada por um Conselho de Ministros composto pelos seguintes Ministros de Estado:
	do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, que o presidirá;
	Chefe da Casa Civil da Presidência da República
	das Relações Exteriores;
	da Fazenda;
	da Agricultura, Pecuária e Abastecimento;
	do Planejamento Orçamento e Gestão;
	do Desenvolvimento Agrário.
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC
A estrutura do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC – é composta pelos seguintes órgãos:
	Secretarias de Comércio Exterior – SECEX;
	Desenvolvimento da Produção – SDP;
	Secretaria de Inovação – SIN;
	Secretaria de Comércio e Serviços – SCS.
Secretaria de Comércio Exterior – SECEX
A Secretaria de Comércio Exterior – SECEX – é uma entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, e dentre suas várias funções pode-se destacar o controle, o planejamento, a normatização do comércio exterior, atuando de maneira significante no gerenciamento e controle comercial.
Medidas de Sanvaguardas
	Medida adotada na fronteira, em geral de natureza tarifária, que incide em caráter provisório sobre importações de bens que causem ou ameacem causar prejuízo grave a uma determinada indústria doméstica que produz bens iguais ou similares. Tem por objetivo proporcionar o tempo necessário para que a indústria afetada possa enfrentar um processo de ajustamento. Geralmente é imposta após a realização de investigação na Parte importadora para determinar se o prejuízo grave ou a ameaça de prejuízo grave afeta a indústria devido a importações súbitas.
Na SECEX, encontra-se uma estrutura administrativa subdivida em cinco departamentos:
	Departamento de Estatística e Apoio à Exportação (DEAX);
	Departamento de Competitividade no comércio Exterior (DECOE);
	Departamento de Operações de Comércio Exterior (DECEX);
	Departamento de Defesa Comercial (DECOM);
	Departamento de Negociações Internacionais (DEINT)
Departamento de Estatística e Apoio à Exportação – DEAX
O Departamento de Estatística e Apoio à Exportação – DEAX é um órgão vinculado à Secex e é responsável por divulgar informações de comércio
exterior, mais precisamente da área de exportação. Reportando às suas funções, pode-se destacar a promoção e qualificação de profissionais do setor público e privado na cultura exportadora no país, divulgar informações de comércio exterior, dentre outras.
Departamento de Competitividade no Comércio Exterior – DECOE
O Departamento de Competitividade no Comércio Exterior – DECOE é um órgão vinculado à SECEX e tem como objetivo a promoção comercial do Brasil no exterior e também é responsável pela harmonia da normatização relacionadas ao comércio internacional.
Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX
O Departamento de Operações de Comércio Exterior – DECEX – é também um órgão vinculado à Secex e é responsável pela implementação, manutenção e aprimoramento de todas as informações dos sistemas de gerenciamento do comércio internacional.
Departamento de Defesa Comercial – DECOM
O Departamento de Defesa Comercial – DECOM – é um órgão vinculado à SECEX, responsável pela melhoria e controle da defesa comercial do Brasil e também atua na proteção e controle das práticas desleais do comércio.
Dumping
	Introdução de um bem no comércio de outra parte por preço inferior a seu valor normal se o preço de exportação do bem exportado de uma parte para outra for inferior ao preço comparável, no curso ordinário do comércio, do bem similar, quando destinado a consumo na parte exportadora. Venda de mercadoria em outra parte por preço inferior àquele pelo qual a mesma mercadoria é vendida no mercado doméstico, ou venda dessa mercadoria por preço inferior aos custos incorridos em sua produção e transporte. O dumping ocorre quando bens são exportados por preço inferior ao valor normal, o que em geral significa que são exportados por preço inferior àquele por que são vendidos no mercado doméstico, ou no mercado de outras terceiras partes ou por menos do que o custo de produção.
Departamento de Negociações Internacionais – DEINT
O Departamento de Negociações Internacionais – DEINT – é um órgão da SECEX e é responsável pela diminuição de barreiras comerciais dos produtos produzidos no país, bem como incrementar a exportação de bens e serviços.
Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP
A Secretaria de Desenvolvimento da Produção – SDP – é uma entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior, e dentre suas várias funções pode-se destacar como órgão regulador, apoiador e gerenciador da política industrial, exercendo um apoio ao desenvolvimento e promoção do setor produtivo brasileiro incluindo os problemas das cadeias produtivas relacionadas à concorrência internacional.
Secretaria de Inovação – SIN
A Secretaria de Inovação – SIN – é uma entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão que tem como meta a promoção e inovação das empresas nacionais, apoiando seu desenvolvimento e regulando as políticas de inovação, atuando também no desenvolvimento dos incentivos fiscais, financeiros, assegurando que os produtos e serviços das indústrias nacionais possam ser competitivos.
Secretaria de Comércio e Serviços – SCS
A Secretaria de Comércio e Serviços – SCS – é uma entidade vinculada ao Ministério do Desenvolvimento Indústria e Comércio Exterior. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão responsável por formular, coordenar, normatizar e implementar políticas públicas para que possa ocorrer o desenvolvimento necessário dos setores de comércio e serviços.
Integram ainda a estrutura do MDIC as entidades vinculadas:
	INMETRO;
	INPI
	BNDES.
I – Instituto Nacional de Metrologia, Normatização e Qualidade Industrial – Inmetro
O Inmetro é vinculado ao MDIC e é um órgão responsável pela execução da normatização das políticas nacionais de metrologia e qualidade.
II – Instituto Nacional de Propriedade Industrial – INPI
O INPI iniciou suas atividades no ano de 1970 e é vinculado ao MDIC. É uma autarquia federal atuando como importante órgão responsável pelos registros de marcas e patentes, assegurando em todo o território nacional a manutenção dos direitos de propriedade industrial para as empresas.
III – Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES
O BNDES é também uma empresa vinculada ao MDIC, sendo de grande relevância ao comércio exterior, atuando no financiamento às exportações brasileiras.
Ministério da Fazenda – MF
A estrutura do Ministério da Fazenda – MF – é composto por quatro secretarias:
	Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN;
	Secretaria de Política Econômica – SPE;
	Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE;
	Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB
Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN
A Secretaria de Assuntos Internacionais – SAIN – é uma entidade vinculada ao Ministério da Fazenda. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão responsável por participar em negociações internacionais frente a organismos internacionais, elaborar política nacional de comércio exterior.
Secretaria de Política Econômica – SPE
A Secretaria de Política Econômica – SPE – é uma entidade vinculada ao Ministério da Fazenda. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão responsável pela formulação de projetos e propostas econômicas que vão de encontro à política adotada pelo Governo Federal.
Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE 
A Secretaria de Acompanhamento Econômico – SEAE – é uma entidade vinculada ao Ministério da Fazenda. Dentre suas várias funções, pode-se destacar como órgão responsável pelo gerenciamento de políticas que regulamentam os mercados de concorrência e de defesa econômica, dentre outras.
Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB
A Secretaria da Receita Federal do Brasil – SRFB – é uma entidade vinculada ao Ministério da Fazenda. Dentre suas várias funções pode-se destacar como órgão responsável pelo gerenciamento da cadeia tributária do país, incluindo os previdenciários, de comércio exterior e as contribuições sociais, dentre outras; fiscalização de arrecadação nacional, do controle das áreas alfandegárias, normatização das áreas tributárias e aduaneiras, dentre outras funções.
Banco Central do Brasil – Bacen
O Banco Central do Brasil é órgão vinculado ao Ministério da Fazenda, atuando como responsável por estabelecer e executar as diretrizes das políticas cambiais e monetárias, bem como as operações relacionadas ao comércio internacional, exercendo um papel importante como órgão controlador das operações cambiais. Responsável pela gestão do Siscomex juntamente com a RFB e a Secex.
Ministério das Relações Exteriores – MRE
O Ministério das Relações Exteriores é um órgão que tem como função manter as relações do Brasil com os países, bem como garantir que haja a representação brasileira em organismos internacionais. É formulador da política externa do Brasil, promovendo, divulgando o comércio exterior, a cultura na esfera internacional.
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA
O MAPA é responsável por estimular o desenvolvimento agrícola no Brasil, tanto no segmento nacional quanto no internacional. Atuando no incremento do agronegócio e na regulação e normatização dos serviços da área agrícola no país, incentiva o Brasil a se inserir de maneira efetiva no mercado nacional e internacional.
O MAPA é composto pelas seguintes Secretarias:
	Secretaria de Política Agrícola – SPA;
	Secretaria de Defesa Agropecuária – SDA;
	Secretaria de Desenvolvimento Agropecuário e Cooperativismo – SDC;
	Secretaria de Produção e Agroenergia – SPAE;
	Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio – SRI.
Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP
O Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão – MP – é um órgão responsável pelo planejamento estratégico nacional, coordenação e
gerenciamento da política da administração pública federal para o desenvolvimento nacional, bem como avalia os impactos socioeconômicos, dentre outras funções.
Agência de Promoção de Exportações do Brasil – APEX Brasileiro
A APEX é uma entidade que tem como objetivo a promoção dos produtos e serviços brasileiros no mercado externo, bem como tornar atrativo o investimento estrangeiro em diferentes áreas da economia brasileira. A proposta da APEX é fazer a prospecção e divulgação dos produtos nos mercados internacionais, utilizando-se de missões, feiras internacionais, rodadas de negócios. Ao fomentar as exportações brasileiras, contribui para o desenvolvimento do comércio internacional e torna o mercado exportador mais competitivo.
Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos – ECT
Os Correios criaram o programa Exporta Fácil, com o intuito de incrementar o ingresso das pequenas e médias empresas e também de pessoas físicas que querem realizar uma operação de pequeno porte relacionada a exportação. O Exporta Fácil é bastante simples e simplificou a exportação de pequenas encomendas, reduzindo custos de transporte, embalagem e despesas alfandegárias.
	Órgãos Anuentes na Importação
Para controle administrativo da entrada de produtos específicos em território aduaneiro brasileiro, operam no Brasil diversos órgãos anuentes, que tem, entre suas atribuições, a função de analisar licenças de importação – L.I. - registradas pelos importadores no Siscomex, respeitadas suas respectivas competências.
Tais órgãos atuam na anuência de importações de produtos/operações a eles pertinentes, podendo haver a atuação simultânea e independente de mais de um órgão em uma mesma licença de importação – L.I.
Os órgãos anuentes são todos aqueles que efetuam análise complementar de uma operação de exportação ou importação, dentro de uma área de competência, com eventual estabelecimento de normas específicas (exigências) para fins de desembaraço da mercadoria ou licenciamento da operação.
São exemplos de órgãos anuentes:
	Banco do Brasil, responsável, por delegação da SECEX, pela Emissão de Certificados de Origem – FORM “A” e Têxteis para a União Europeia e pela emissão da Licença de Exportação de Têxteis para a União Europeia e Canadá.
	Departamento da Política Federal – DPF -, autorização prévia de substâncias entorpecentes.
	Ibama – fornecimento de autorização exigida no despacho de exportação de madeira em bruto.
	Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, certificado de Padronização para produtos hortícolas, frutas, fumos, mármores, algodão, arroz, cacau etc.
	Ministério da Defesa – certificação e licenciamento para a entrada de bens bélicos.
	Ministério da Saúde – MS – autorização prévia para plantas das quais se possa extrair substâncias entorpecentes, glândulas e outros órgãos humanos.
	Conselho Nacional de Energia Nuclear – CNEN – autoriza a importação e exportação de produtos e minerais radioativos.
	Ministério da Cultura – licenciamento da importação de filmes e vídeos do comércio exterior de obras de arte
Habilitação da Empresa para operar em Comércio Exterior
Sistema Radar
A empresa que deseja ingressar suas operações no comércio exterior deverá providenciar sua habilitação junto à Receita Federal do Brasil – RFB.
A RFB instituiu em 2002 um sistema que possibilita o acesso às informações dos agentes envolvidos no comércio exterior denominado Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros – RADAR.
	Radar – É um poderoso sistema que integra todos os outros existentes e efetua interposição automática de dados, capaz de comparar volume de importações e exportações, faturamento, patrimônio da empresa e dos sócios, movimento financeiro, entre outros dados, com vistas a munir, em tempo real, todas as unidades aduaneiras da SRF de informações que permitam uma fiscalização cada vez mais eficaz no combate às fraudes.
Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex
A primeira fase de implementação ocorreu no ano de 1993 na modalidade exportação com uma interface entre exportadores e os diversos órgãos governamentais que interferem no comércio exterior.
A habilitação ao sistema é realizada com utilização de senha por pessoas autorizadas e em caráter pessoal e intransferível. O agente habilitado ao acesso ao sistema terá condições de realizar as operações de importação e exportação.
	Dentro as principais vantagens do Siscomex, encontramos:
	Harmonização de conceitos e uniformização de códigos e nomenclaturas.
	Ampliação dos pontos do atendimento.
	Eliminação de coexistências de controles e sistemas paralelos de coleta de dados, simplificação e padronização de documentos.
	Diminuição significativa do volume de documentos.
	Agilidade na coleta e processamento de informações por meio eletrônico.
	Redução de custos administrativos para todos os envolvidos no Sistema.
	Crítica de dados utilizados na elaboração das estatísticas de comércio exterior.
Ao registrar uma operação de exportação ou importação pela primeira vez na Siscomex, a inscrição no Registro de Exportadores e Importadores – REI – da Secretaria de Comércio Exterior – SECEX – ocorrerá de maneira automática, não necessitando de nenhuma ação por parte dos importadores ou exportadores. Uma vez inscrito no REI, não será necessária qualquer providência adicional do importador exportador, para manutenção do registro.
Sistema de Informações Banco Central – Sisbacen
Sisbacen – Sistema de Informações Banco Central é um sistema eletrônico de coleta, armazenagem e troca de informações que liga o Banco Central aos agentes do sistema financeiro nacional, sendo então, um conjunto de recursos de tecnologia da informação, interligados em rede, utilizado pelo Banco Central na condução de seus processos de trabalho. Visto ser obrigatório e registro de todas as operações de câmbio realizadas no País, o Sisbacen é o principal elemento de que dispõe o Banco Central para monitorar e fiscalizar o mercado.
O Siscomex e o Sisbacen possuem uma interface de comunicação finalizando as operações de comércio exterior, isto é, concluídas as operações de importação ou exportações pelo Siscomex é por meio do Sisbacen que oficializa o recebimento ou envio de divisas, finalizando processo operacional de comércio exterior.
Material Complementar
Sites: Assista à apresentação disponível no link abaixo. Trata-se de uma apresentação bem interessantes sobre os 200 anos do Comércio Exterior no Brasil, apresentando os fatos mais importantes da história do Comércio Exterior Brasileiro.
http://www.aprendendoaexportar.gov.br/200anos/html/index.html
Sites interessantes:
http://www.desenvolvimento.gov.br
http:www.camex.gov.br/
http://www.investexportabrasil.gov.br/
http://portal.sicomex.gov.br/informativos/noticias-orgaos/secex
http://www.receita.fazenda.gov.br/
Questões
1- São competências da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX):
Formular propostas de políticas e programas de comércio exterior e estabelecer normas necessárias à sua implementação; propor diretrizes que articulem o emprego do instrumento aduaneiro com os objetivos gerais de política de comércio exterior; implementar os mecanismos de defesa comercial.
2 – Faça a relação da competência ao órgão mencionado:
I – Compete padronizar e disseminar informações que visando o desenvolvimento dos setores industrial, comercial e de serviços.
II – Responsável pela instauração e a condução de investigações para a apuração de dumping ou subsídios nas importações, de dano à produção doméstica causado por tais práticas.
III – Responsável por examinar e apurar prática de fraudes no comércio exterior e propor aplicação de penalidades.
IV – Compete coletar, analisar, sistematizar e disseminar dados e informações estatísticas de comércio exterior, bem como elaborar e divulgar a balança comercial brasileira.
I – SDP; II – DECOM; III – DECOE; IV
– DEAX.
3 - Reportando ao Comércio Internacional, podemos entender que:
I – As operações realizadas entre nações cambiando mercadorias, capitais bens e serviços podem ser entendidas como operações de transações internacionais.
II – As empresas ao optarem pela pratica de suas operações internacionais elas poderão ter uma melhoria significativa em seu parque industrial e consequentemente um aumento em seus recebimentos.
III – Se não houver um controle por parte do governo para proteção do mercado local, poderá ocorrer oscilações e prejudicar o mercado local.
IV – Como todos os países não são autossuficientes, é de suma importância que realizam operações de compra e venda internacional para suprirem sua necessidade local e enviar ao exterior o excesso de produção.
Todas estão corretas.
4 – Analise os itens a seguir, classificando-os como verdadeiros (V) ou falsos (F). Em seguida, escolha a opção adequada às suas respostas.
I – A empresa que deseja ingressar suas operações no comércio exterior devem providenciar sua habilitação no Radar junto a Secretaria de Comércio Exterior – Secex.
II – Podemos afirmar que a Receita Federal do Brasil e o Banco Central do Brasil são órgãos gestores do comércio exterior do Brasil.
III – O Sistema Integrado de Comércio Exterior – Siscomex foi implantado primeiramente o módulo importação e posteriormente ocorreu a implantação do módulo importação.
IV - A Secretaria de Comércio e Serviços – SCS tem como competência contribuir para a formulação da Política de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior nos aspectos relacionados à inovação e à política tecnológica.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando