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Gestão financeira

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Gestão Financeira
Unidade 01
1
Organização
	Firma Individual: o patrimônio do empresário pode ser utilizado para saldar dívidas da empresa, a responsabilidade é ilimitada;
	Sociedade por cotas: os sócios respondem na proporção de suas cotas. A responsabilidade é limitada conforme sua participação no capital; (EIRELI -100 salários mínimos e uma por pessoa, Unipessoal).
	Sociedade por ações: é formada por acionistas, que detêm quantidades de ações da entidade.
Formação do preço de venda
	
		
Análise Financeira
	Análise Vertical (Cross-Sectional): consiste numa forma de comparar os índices da sua empresa com a concorrência ou com o índice médio do mercado. Nesta comparação pode-se descobrir o quanto estamos melhores ou piores em cada um dos índices em relação ao mercado e identificar as ações que possam corrigir o valor destes índices.
	Análise Temporal ou de Série Temporal: consiste numa análise dos índices da empresa ao longo do tempo, de um passado até o momento presente, com a finalidade de avaliar o desempenho no período. A análise temporal permite ainda estabelecer uma tendência futura de desempenho.
	Análise Combinada: combina a análise vertical e a temporal, trazendo a possibilidade de comparar o desempenho da empresa com o mercado no decorrer do tempo.	
Índices de Liquidez
	Demostra qual valor a empresa tem disponível para quitar cada real devedor.
Liquidez Corrente: capacidade de quitar as obrigações de curto prazo.
Liquidez Seca: capacidade de quitar as obrigações de curto prazo, desconsiderando os estoques.
Índices de Atividade
Giro do Estoque (demonstra quantas vezes o estoque girou no período):
Prazo médio de recebimento:
Prazo médio de Pagamento:
Outros Índices
Endividamento geral: demonstra o percentual do ativo comprometido com o endividamento, se for superior a 1, a empresa tem um passivo maior que o ativo. 
Cobertura de Juros: mede a capacidade da empresa de pagar os juros dos empréstimos, e, quanto maior, melhor a capacidade de pagar os juros sobre o capital de terceiros.
Margem de Lucro: demonstra o percentual de lucro conforme cada base de receita.
Retorno do Ativo Total: também conhecido por retorno do investimento, mede a eficácia geral da empresa em obter lucros com os seus ativos. Quanto maior, melhor o retorno.
 
	
D.F.C.
Ao elaborar a demonstração do fluxo de caixa, consideramos:
 •Fluxos operacionais: consideram todas as entradas e saídas diretamente relacionadas à produção e comercialização dos produtos e/ou serviços. 
•Fluxos de investimentos: expressam as aquisições de imobilizado (terrenos, edificações, máquinas, equipamentos, móveis, utensílios e veículos) e participações societárias. 
•Fluxos de financiamentos: demonstram os recebimentos e pagamentos de capital próprio (dinheiro do s sócios) e ainda do capital de terceiros (dinheiro emprestado de não sócios).
Orçamento
	
• Pessimista: onde muitas coisas podem dar errado, poucas vendas, inadimplência alta e muitos pagamentos a serem realizados. 
• Mais provável: geralmente é reproduzido dentro daquilo que vem ocorrendo nos últimos períodos.
 
• Otimista: geralmente consideramos altas vendas, além do pagamento de todos os compromissos.
O dinheiro no tempo
	
• Valor Presente (VP): corresponde ao montante de dinheiro que temos neste exato momento (valor presente) - hoje. Em algumas literaturas e calculadoras, também podemos encontrar, do inglês, a sigla PV (Present Value). 
• Valor Futuro (VF): corresponde ao montante de dinheiro que teremos em data futura. Do inglês, temos a sigla FV (Future Value).
Risco X Retorno
	
• Indiferente ao risco: é uma atitude que não faz sentido em nenhuma situação empresarial. O administrador indiferente ao risco entende que o retorno não varia em relação ao risco – independente do risco, o retorno é o mesmo. Sabe-se que o risco afeta o retorno. 
• Avesso ao risco: o administrador tem medo do risco e, por isso, quanto mais alto o risco, mais alto o retorno exigido. Geralmente, este administrador procura retorno em investimentos conservadores.
 • Propenso ao risco: o administrador está disposto a abrir mão de algum retorno para assumir riscos maiores, onde este comportamento não beneficiaria a empresa. O retorno cai se o risco aumenta.
Gestão Financeira
Unidade 02
Investimentos
12
Orçamento de Capital
	
	“O Orçamento de Capital é um processo que consiste em avaliar e selecionar investimentos em longo prazo, que sejam coerentes com o objetivo da empresa de maximizar a riqueza de seus proprietários” (GITMAN, 2004, p. 288).
Dispêndio corrente: quando há expectativa de retorno em curto prazo (inferior a um ano;
Dispêndio de Capital: expectativa de retorno superior a um ano.
Etapas para orçamento de capital
Geração de propostas: podem ser feitas por todas as pessoas da organização, sempre revisadas pelos superiores.
Avaliação e análise: consiste em assegurar que as propostas são apropriadas aos objetivos e planos da empresa, bem como uma avaliação da sua validade econômica. A série dos fluxos (receitas e despesas) vai aferir a possibilidade do investimento.
Tomada de decisão: quanto maior o dispêndio de capital, maior e mais alto será o nível hierárquico que irá decidir quanto a investimento e proposta.
Implementação: implementar a proposta aprovada.
Acompanhamento: monitorar os resultados, comparando-os com os projetados. Quando há divergências entre o projetado e realizado, são necessárias medidas que visam diminuir as saídas e melhorar os resultados. Há casos em que o projeto deve ser suspenso.
Séries de Fluxo de Caixa
Convencional: quando há uma saída de caixa e entradas fixas durante o período;
Não Convencional: quando é necessária mais de uma saída de caixa no decorrer do tempo e entradas fixas durante o período;
Mista: quando as entradas são variáveis.
No momento do orçamento, os fluxos de caixa precisam ser considerados, e servem também para a tomada de decisão.
Tipos de Projetos
Independente: quando um projeto (e seus fluxos de caixa), não interferem nem sofrem interferência de outro;
Mutuamente excludentes: são aqueles que competem entre si, logo, quando um é selecionado, os demais são descartados;
Fluxos de caixa Relevantes
Investimento Inicial: saída para investimento;
Entrada Operacional: retorno do investimento;
Fluxo terminal: entrada final, no caso de venda. 
Payback
É a quantidade de períodos necessários para recuperar o investimento realizado.
O resultado do Payback expressa a quantidade de períodos necessários para a empresa recuperar o investimento inicial a partir das entradas de caixa.
Ao utilizar o Payback com critério para investir num determinado projeto, o gestor financeiro:
Aceita: quando o Payback for menor que o número máximo de períodos aceitáveis.
Rejeita: quando o Payback for superior ao número máximo de períodos aceitáveis.
Payback
O Payback simples não considera o custo de capital da empresa no decorrer dos períodos, apenas a quantidade de períodos necessários para recuperar o investimento realizado a partir de seus fluxos de caixa. 
Pode ser calculado dividindo o investimento pelo valor previsto das entradas.
O projeto que dá o melhor retorno, no menor período, é selecionado.
Exemplo do livro: (22000 / 5000) = 4,40 anos (pouco menos de quatro anos e meio).
Exemplo do livro
Payback Descontado
Considera o custo do dinheiro no decorrer dos períodos de aceitação do retorno do investimento. Este custo pode ser representado através da acumulação do valor presente em cada período do projeto.
Exemplo do livro: vamos calcular cada uma das entradas de caixa anuais de R$ 5.000,00 ao seu valor presente, descontando-se 9% a.a. (custo do dinheiro). O quadro a seguir ilustra a composição do saldo a valor presente:
Exemplo
VPL
O VPL (Valor Presente Líquido) é uma das técnicas muito utilizadas ao realizar o orçamento de capital para avaliar os projetos de investimentos. O propósito é o de atualizar todas as entradas dos fluxos de caixa futurospara um valor presente, considerando o custo do dinheiro ao longo do tempo.
O cálculo do PayBack descontado e da VPL é o mesmo! A diferença está na análise: no payback vamos avaliar a quantidade de períodos necessários para o retorno e no VPL vamos encontrar o saldo dos fluxos em valor presente.
TIR
A TIR (Taxa Interna de Retorno) é uma técnica avançada para se calcular o orçamento de capital. É mais ampla do que o VPL, e muito utilizada na avaliação de alternativas de investimentos.
O gestor financeiro também precisa saber qual é a TMA (Taxa Mínima de Atratividade). A TMA é uma taxa de juros mínima que o dono do capital espera ao investir no projeto (custo de capital), ou ainda, para quem pega dinheiro emprestado, o máximo que está disposto a pagar pelo capital de terceiros.
Ao decidir por uma das alternativas de projetos a partir da TIR, o projeto pode ser:
Aceito: quando a TIR for maior que o custo de capital.
Rejeitado: quando a TIR for menor que o custo de capital.
VPL X TIR
O método VPL apresenta o valor monetário ao final de um determinado período, considerando os fluxos futuros em seu valor presente, conforme uma taxa de desconto estabelecida pelos donos do capital. O VPL está associado ao conceito de maximização da riqueza, ou seja, os ganhos absolutos que geram valor aos acionistas – donos do capital.
Já o método TIR expressa a taxa interna de retorno (%) – retornos relativos, que estão associados ao conceito de maximização da lucratividade.
Como já foi estudado nesta segunda unidade, o orçamento de capital pode avaliar projetos mutuamente excludentes – são aqueles dentre os quais é preciso optar por um deles e rejeitar os demais. Estes projetos apresentam diferentes VPL e TIR.
Riscos
Ao abordarmos técnicas de orçamentos neste segundo tópico desta unidade, Payback, VPL e TIR, consideramos que o ambiente não apresenta incertezas, ou seja, o mesmo grau de risco. Isto é algo praticamente raro ou utópico. Precisamos compreender que cada um dos projetos de investimentos apresenta seus graus de riscos, que afetam o risco geral da empresa.
Custo de Capital e Financiamentos
O gestor financeiro poderá conseguir capital através de diferentes fontes com diferentes custos, e este custo de capital é um fator importante a ser considerado na tomada das decisões financeiras, quanto à estrutura de capital.
É importante saber que na busca de capital de terceiros, o montante emprestado é pago em diferentes modalidades. Nos primeiros períodos, podemos ter carência de juros e/ou valor emprestado, assim como as parcelas podem ser prefixadas (com juros embutidos) ou corrigidas por um índice.
Custo Médio Ponderado de Capital - CMPC
O custo do capital de uma organização representa a taxa de juros necessária para satisfazer esta estrutura de capital próprio e de terceiros.
Para isso se faz necessário determinar o Custo Médio Ponderado do Capital (CMPC). É muito simples! Calculamos a média ponderada entre o custo do capital próprio e o custo do capital de terceiros, após o Imposto de Renda.
Exemplo do Livro
Vamos calcular o CMPC considerando a seguinte situação: Para você investir na camisaria, necessita de R$ 10.000,00, dos quais:
Capital Próprio: dispõe de R$ 4.000,00 que estão aplicados na poupança, com rendimento de 9% a.a.
Capital de Terceiros: o banco emprestará R$ 4.000,00 a uma taxa de 20% a.a.
 Um amigo irá lhe emprestar os R$ 2.000,00 restantes, que para ele rendem 14% a.a. numa aplicação.
Ao final de um ano, você deverá devolver os valores tomados, acrescidos dos juros devidos:
- Você deverá resgatar os R$ 4.000,00, acrescidos dos 9% de juros, R$ 360,00.
- Ao banco deverá pagar R$ 4.000,00, acrescidos dos 20% de juros, R$ 800,00.
- Ao seu amigo deverá devolver R$ 2.000,00, acrescidos dos 14% de juros, R$ 280,00.
Exemplo do Livro
Resumidamente, ao final do ano a camisaria deverá, no mínimo, conseguir devolver os R$ 10.000,00 que você investiu, mais a soma dos juros no valor de R$ 1.440,00. Desta forma, a taxa mínima requerida para pagar os fornecedores do capital é de 14,40% (1.440,00/10.000,00).
Alavancagem
O gestor financeiro precisa lidar com a alavancagem da empresa, que pode ser:
● Operacional: quando o percentual aumento das operações é superior ao aumento de seus custos. Exemplo: a elevação da produção é percentualmente superior ao custo de produção; ou ainda, quando a elevação das vendas é percentualmente superior aos custos.
● Financeira: quando a empresa consegue usar os encargos financeiros fixos para aumentar o seu lucro (GITMAN, 2003).
● Combinada: a alavancagem é combinada entre operacional e financeira – é o efeito da variação percentual da receita operacional no lucro líquido.
Alavancagem Operacional
O quadro a seguir apresenta uma simulação da alavancagem operacional, no qual se apresenta uma situação inicial para avaliar o impacto no lucro considerando uma redução e um aumento de 10% na receita operacional bruta - vendas:
Alavancagem Operacional
A partir destas informações podemos determinar o GAO (Grau de Alavancagem Operacional), que vai demonstrar quantos pontos percentuais haverá de variação no lucro antes dos juros e IR (LAJIR) a cada variação de um ponto percentual na variação da receita operacional.
Interpretamos do seguinte modo: para cada ponto percentual que variar a receita da empresa, o lucro antes dos juros e IR (LAJIR) terá uma variação de dois pontos percentuais.
Alavancagem Financeira
Alavancagem Financeira
Vamos determinar o GAF (Grau de Alavancagem Financeira), que vai demonstrar quantos pontos percentuais haverá de variação no Resultado a cada variação de um ponto percentual no lucro antes dos Juros e IR (LAJIR).
Interpretamos do seguinte modo: para cada ponto percentual que variar o lucro antes dos juros e IR (LAJIR), teremos uma variação de 1,67 pontos percentuais no resultado.
Alavancagem Combinada
Alavancagem Combinada
Vamos determinar o GAC (Grau de Alavancagem Combinada), que vai demonstrar quantos pontos percentuais haverá de variação no resultado a cada variação de um ponto percentual na receita operacional.
Interpretamos do seguinte modo: para cada ponto percentual que variar a receita operacional, teremos uma variação de 3,33 pontos percentuais no resultado.
Gestão Financeira
Unidade 03
Curto Prazo e Tópicos Especiais
37
Criação de Valor e Custo de Oportunidade
É necessário elaborar um estudo que demonstre o fluxo de caixa necessário, uma vez que o regime de competência demonstra o lucro contábil, e não financeiro.
Criação de Valor e Custo de Oportunidade
Para fins fiscais, a empresa pode optar pelo regime de caixa ou competência no cálculo dos tributos.
Além disso, existe a necessidade da análise financeira sobre o retorno do investimento, uma vez que sempre existe mais de uma opção de investimento, devendo ser levado em conta o retorno real, conforme o fluxo de caixa, para decidir sobre o melhor investimento.
Resultado Operacional e Efeito do IR
A partir do lucro operacional é que deduzimos as despesas financeiras, que compreendem os juros sobre o passivo (empréstimos e financiamentos).
A legislação brasileira considera o lucro operacional após o desconto das despesas financeiras, ou seja, são consideradas despesas operacionais da empresa.
Desta forma, o resultado operacional ainda será impactado pelas despesas financeiras, e depois pela dedução do IR e CSLL, para somente aí chegar ao resultado líquido, ou seja, retorno liquido.
EVA – Valor Econômico Agregado
A sigla EVA, do inglês Economic Value Added – significa Valor Econômico Agregado: é uma metodologia de trabalho na qual a contabilidade financeira passou a reconhecer a rentabilidade sobre capitais próprios, a juros de TJLP (Taxa de Juros de Longo Prazo), de acordo com a Lei 9.249/95.
Ao utilizar a metodologia EVA, o gestor financeiro age como se fosse acionista, com o objetivo de obter mais retorno que o custo do capital.
Por se tratar de uma medida de desempenho, para mensurar o quantode valor está sendo criado ou destruído pela empresa, a fórmula de cálculo parte do princípio de que o capital investido no negócio deve ser remunerado acima do seu custo. 
EVA
	A implantação da metodologia EVA proporciona alguns benefícios para a empresa:
Os objetivos da empresa são definidos de forma clara, objetiva, consistente e, principalmente, quantificável.
Define uma taxa mínima de retorno a ser exigida nos atuais e em novos projetos.
Evidencia questões como estrutura de capital, custo de capital de terceiros, custo de capital próprio, política de dividendos, custo de manutenção de ativos não operacionais.
EVA
	Para elevar o valor econômico agregado (EVA) de uma empresa, quatro aspectos precisam ser considerados:
Eficiência Operacional: reduzir os custos para aumentar o resultado operacional líquido, operar de modo mais eficiente para garantir um retorno maior sobre o capital investido pelos donos.
Eficiência Financeira: realizar investimentos nos quais o resultado líquido seja maior que o aumento de encargos de capital; ou seja, investir em projetos cujo valor presente seja positivo.
Crescimento Rentável: investir em ativos e atividades que estejam gerando retornos iguais ou maiores do que o custo do capital.
Racionalização do Capital: estruturar as finanças da empresa de forma que reduzam o custo do capital.
 “EVA é o Lucro após o Imposto de Renda (IR), menos o custo total do capital.”
Cálculo do EVA
	Para determinar o EVA é necessário apurar o custo total do capital empregado, sendo que o capital de terceiros aparece nas demonstrações de resultado como despesas financeiras e o capital próprio não aparece nos resultados. O EVA pode ser calculado com base em resultados realizados, bem como pode ser projetado.
	Para calcular o EVA com base no passado é necessário:
Ajustar a estrutura patrimonial pelos ativos não operacionais.
Calcular o lucro operacional.
Calcular o CMPC (Custo Médio Ponderado do Capital), estudado na Unidade 2.
Determinar o EVA (Lucro Operacional – Custo de Capital de Terceiros – Custo do Capital Próprio).
Cálculo do EVA
	Já para projetar o EVA projetado é necessário:
Calcular o ativo operacional líquido, ou seja, o capital aplicado no investimento.
Calcular o CMPC.
Calcular o lucro operacional projetado.
Determinar o EVA (subtraindo do lucro operacional projetado o custo de capital total).
 
Cálculo do EVA
 Fórmula: EVA = Lucro Líquido – Custo do Capital (Terceiro e Próprio)
Ativos Circulantes
Destas contas, as contas que compõem o ativo circulante são alimentadas pelos eventos de curto prazo e vão expressar a disponibilidade para o pagamento das contas de curto prazo.
Temos R$ 232,00 em caixa e R$ 1.050,00 nas aplicações, totalizando R$ 1.282,00, que podemos resgatar para o pagamento de alguma conta. Qualquer conta superior a R$ 1.282,00 nos obrigará a recorrer às contas a receber.
Ativos Circulantes
Nos ativos circulantes avalia-se o ciclo de conversão de caixa, ou seja, o prazo desde o início do processo de produção ao recebimento de caixa. Calcula-se CCC (Ciclo de Conversão de Caixa) = IME (Idade Média dos Estoques) + PMR (Prazo Médio de Recebimento) – PMP (Prazo Médio de Pagamento). 
 CCC = IME + PMR - PMP
Passivos Circulantes
Do mesmo modo que avaliamos anteriormente os ativos circulantes, vamos agora observar as contas do passivo, que expressam os nossos deveres e obrigações. As contas do passivo circulante destacam as obrigações que temos no curto prazo e necessitamos de capital para honrá-las, e, neste caso, totaliza R$ 15.859,00.
Passivos Circulantes
Do mesmo modo que avaliamos a variação do ativo circulante, também determinamos a variação do passivo circulante, dividindo o passivo circulante pelo ativo total, ilustrado no quadro a seguir que adiciona o efeito da variação deste quociente sobre o lucro e o risco.
A porcentagem dos ativos totais que está sendo financiada por passivos circulantes de: 15859 / 39612 = 0,4004 ou 40,04%.
Necessidade de Capital de Giro
O capital que se move entre as contas do ativo circulante compreende o capital de giro da empresa (ASSAF, 2009).
Este capital de giro irá pagar os empréstimos de curto prazo expressos no passivo circulante. Alguns autores também classificam o capital de giro como sendo os recursos que farão a manutenção do ativo e passivo circulante.
Nesta situação do capital de giro pagar o passivo circulante, surge o capital de giro líquido, que representa a diferença entre ativo e passivo circulante. Se o ativo circulante supera o passivo circulante, temos a indicação de que a empresa possui capital de giro; caso contrário, tem necessidade de capital de giro.
Necessidade de Capital de Giro
O Capital de Giro (CDG) também pode ser denominado de Capital Circulante Líquido (CCL) e, para determiná-lo, subtraímos o passivo circulante do ativo circulante: CDG = AC – PC.
Necessidade de Capital de Giro
Poderíamos ter uma situação inversa, com capital de giro líquido negativo, ou seja, passivo circulante maior que o ativo circulante. Neste caso, a empresa está usando recursos passivos correntes para financiar seus investimentos permanentes.
Necessidade de Capital de Giro
O quadro a seguir ilustra a variação da necessidade de capital de giro, onde NCG é necessidade de capital de giro, PMP, prazo médio de pagamento e PMR, prazo médio de recebimento.
Ciclo Operacional na indústria
Ciclo Operacional = PME (Mp) + PMF + PMV + PMC.
Ciclo Financeiro = Ciclo Operacional – PMPF – PMDD.
Ciclo Econômico = Ciclo Operacional – PMC.
	Onde:
PME (Mp): Prazo Médio de Estocagem de Matéria-prima.
PMF: Prazo Médio de Fabricação.
PMV: Prazo Médio de Venda, ou também, o prazo médio de estocagem dos
produtos acabados.
PMC: Prazo Médio de Cobrança, ou também, prazo médio de Recebimento.
PMPF: Prazo Médio de Pagamento aos Fornecedores.
PMDD: Prazo Médio de Desconto de Duplicatas.
Ciclo Operacional na indústria
Arrendamentos
O arrendamento é uma modalidade onde você pode se apropriar de uma empresa por um determinado período. Por meio de um contrato, as partes pactuam todas as condições de arrendamento entre si: arrendador e arrendatário.
Para simplificar o entendimento, poderíamos dizer que é uma espécie de aluguel de uma empresa. Você pode alugá-la, usufruir de seus ativos, receita, responsabilizar-se por eles e ainda pagar o aluguel, uma importância financeira, para o proprietário (arrendador).
Com esta simplificação da expressão “aluguel”, cabe a decisão de arrendar ou comprar, ou seja: arrendar os ativos, tomar dinheiro emprestado para comprá-los ou, ainda, adquiri-los com recursos líquidos disponíveis. Esta decisão compreende as técnicas de orçamento de capital, onde identificamos os fluxos de caixa relevantes e aplicamos técnicas de valor presente líquido.
Arrendamentos
	Conforme Gitman (2003), para isso é necessário:
Determinar as saídas de caixa depois do Imposto de Renda em cada ano da opção de arrendamento, compreendendo o ajuste fiscal simples dos pagamentos anuais de aluguel e o custo do exercício de uma opção de compra no último ano do prazo de arrendamento.
Encontrar as saídas de caixa depois do Imposto de Renda em cada um dos anos da alternativa de compra. É necessário ajustar a soma dos pagamentos programados de acordo com a despesa de manutenção pelos benefícios fiscais resultantes das deduções permitidas por custos de manutenção, depreciação e juros.
Arrendamentos
Calcular o valor presente das saídas de caixa associadas às alternativas de arrendamento e compra usando o custo de capital de terceiros depois do Imposto de Renda como taxa de desconto. Usa-se o custo de capital de terceiros depois do Imposto de Renda para avaliar a decisão entre arrendar e comprar. Isto envolve duas técnicas de financiamento: arrendamento e empréstimo.
Optar pela alternativa de menor valor presente líquido de saídas de caixa, sendo esta a alternativa de financiamento mais barata.
Fusões e Aquisições
As empresas buscam alternativas defusões e de aquisições para encontrar alternativas de manutenção e expansão no mercado. Pode nascer de uma parceria entre as partes, seguindo na união de seus ativos (aquisição), através do qual procuram rentabilizar os seus ativos.
Na fusão, as empresas se unem e normalmente resultam na criação de uma terceira, com nova identidade.
Na aquisição, uma empresa “compra” a outra, e suas atividades passam a integrar as operações da compradora.
Fusões e Aquisições
	As fusões e aquisições são movidas por uma série de motivos, dos quais se destacam:
Crescimento ou diversificação.
Sinergia.
Captação de fundos.
Aquisição de capacidade gerencial ou tecnologia.
Considerações fiscais.
Aumento da liquidez para os proprietários.
Defesa contra aquisição hostil.
Fusões e Aquisições
	As fusões podem ser classificadas em:
Fusão horizontal: quando duas empresas do mesmo ramo de atividade se unem.
Fusão vertical: quando uma empresa adquire um fornecedor ou cliente.
Fusão congenérica: quando é adquirida uma empresa do mesmo setor genérico, mas não do mesmo ramo específico.
Formação de um conglomerado: combinação de empresas em ramos não relacionados.
Holding
Das fusões e aquisições surgem as denominadas “holding´s”, uma sociedade de investimentos de capitais que teoricamente tem por objetivo a gestão de uma carteira de empresas.
A holding é comumente utilizada para a proteção de capital, sendo criada para gerir o capital de grupos econômicos não necessariamente fundidos ou com empresas adquiridas pelas outras.
Falência de Empresas
	O fechamento ou a falência das empresas vai se delineando no decorrer de sua gestão, que pode estar motivado por:
Resultados baixos: podem não expressar o retorno esperado pelos donos do capital, não alcançando a TMA (taxa mínima de atratividade) do negócio.
Insolvência: tem dificuldade de liquidez, de transformar seus ativos em caixa. A partir deste momento, pode-se agravar a situação, partindo-se para resultados negativos.
Resultados negativos: a empresa não tem como se manter ao longo do tempo com resultados negativos, vai aumentando o seu prejuízo e alcança níveis nos quais não tem mais credibilidade ou, ainda, seu ativo não cobre o passivo.
Falência de Empresas
As causas de quebra das empresas, levando-as à situação de falência, podem ser movidas pela má administração, pelo nível de atividade econômica ou, ainda, pelo seu envelhecimento.
Inicialmente, tratando da má administração, percebemos que muitas fontes relatam que boa parte das empresas tem dificuldades e quebram pela má administração, falta de gestão. Na gestão da empresa, precisamos compreender que ela precisa ter uma perfeita integração interna e estar alinhada com o mercado.
Tratando da má administração, associamos a ela mais aos elementos de gestão interna da empresa, onde o seu gestor não consegue coordenar, integrar e sincronizar todas as ações externas, que levam a resultados baixos ou até negativos.
Falência de Empresas
Em caso de falência, caso exista condição da empresa falida ainda gerar algum lucro, o juiz pode nomear um “administrador da massa falida”, para gerir as atividades tendo em vista a quitação das obrigações.
Caso a empresa não possa mais gerar lucro, que é o mais comum, os bens existentes serão liquidados a fim de quitar ao máximo as obrigações.
Conforme o ingresso de recursos para quitação das dívidas, serão pagas primeiramente os débitos trabalhistas, incluindo a remuneração do administrador judicial, depois os fornecedores, e por fim, os débitos tributários. 
Sistema Financeiro Nacional - SFN
Abrange todos os órgãos do sistema financeiro, desde os normativos, supervisores, até os operadores de fato (ex. bancos)
A evolução de todo o sistema financeiro nacional brasileiro torna-se um dos mais eficientes e regulamentados do mundo, a partir da sua estruturação através da Constituição de 1988, que promove o desenvolvimento e equilíbrio do país buscando a estabilidade econômica. No quadro a seguir você pode observar a divisão do SFN:
Sistema Financeiro Nacional - SFN
Sistema Financeiro Nacional - SFN
	O SFN – Sistema Financeiro Nacional está dividido em três níveis:
Órgãos normativos: responsáveis por criar todas as normas e regras a serem cumpridas.
Entidades supervisoras: trabalham para verificar se as regras criadas pelos órgãos normativos são cumpridas.
Operadores: são todos os agentes que realizam as operações financeiras no dia a dia.
Gestão Financeira Internacional
O crescimento, a expansão dos mercados e a evolução das tecnologias retratam um ambiente altamente globalizado, no qual podemos ter empresas instaladas em nossa cidade, em que parte do seu capital social pode ser externo ou totalmente internacional.
Uma parcela significativa destas empresas tem sua forma jurídica de Sociedades Anônimas (S.A.). Além desta modalidade, também destacamos as joint-ventures, uma parceria contratual entre as partes de investimentos, trocas e participação de resultados em determinados projetos, mantendo a independência das partes.
Gestão Financeira Internacional
As empresas internacionais, além dos impostos, taxas e alíquotas locais, também assumem responsabilidades de tributação internacional. Há que se considerar no orçamento de capital destas empresas que, além do Imposto de Renda local, também há a incidência de imposto estrangeiro sobre as remessas.
Para melhorar a relação comercial entre os países e as empresas internacionais, os governos de determinados países se unem para criar e manter blocos econômicos, tais como: Nafta, União Europeia e Mercosul.
Além das demonstrações que estudamos, as empresas de caráter internacional também precisam ter as suas demonstrações financeiras, que, geralmente, envolvem questões de consolidação, tradução de contas individuais, unificação das moedas e divulgação de lucros internacionais.
Joint Venture
Joint Venture é uma associação econômica (um acordo comercial) entre duas ou mais empresas, de ramos iguais ou diferentes, que decidem reunir seus recursos para realizar uma tarefa específica, durante um período determinado e, portanto, limitado.
Se difere do consórcio pelo fato deste criar uma nova empresa, enquanto a primeira não cria uma nova entidade.
Riscos
Não podemos descartar o risco das empresas internacionais, que do ponto de vista de alguns analistas financeiros, este risco torna-se mais amplo e complexo. Um dos riscos de maior destaque é o risco de câmbio, ou seja, a diferença de valor entre as moedas dos países. A sua variação poderá, em determinados momentos, favorecer a empresa estabelecida num dos países e, noutro momento, a outro. É necessário encontrar um ponto de equilíbrio entre estas possíveis variações cambiais.
Para que possamos compreender um pouco sobre a variação cambial, voltamos ao exemplo da nossa camisaria. Vamos comprar uma máquina empacotadora que custa no mercado externo US$ 2.000,00. Hipoteticamente, vamos considerando que todos os impostos, taxas e alíquotas de importação representem 50% do seu valor; assim, esta máquina vai custar o total de US$ 3.000,00.
Riscos
Como estamos no Brasil, precisamos pagar o investimento na nossa moeda corrente, o Real (R$); mas, quem está nos vendendo – de quem estamos importando, quer receber em sua moeda, onde vamos pressupor Dólares (US$). Para resolver este impasse, diariamente o Bacen tem o valor das moedas, e basta realizarmos a conversão. Supondo que US$ 1,00 esteja valendo R$ 1,55, basta calcular o valor devido em R$ - moeda nacional:
US$ 3.000,00 x R$ 1,55 = R$ 4.650,00.
Supondo que destes US$ 3.000,00 tenhamos dado um sinal de US$ 1.000,00 e o saldo para 30 dias, tivemos uma saída de capital de US$ 1.000,00 ou R$ 1.550,00. Ficamos devendo US$ 2.000,00 e a quantos reais (R$)? A resposta a esta pergunta vai depender da variação cambial.
Riscos
Aumento do câmbio: se aumentar o valor do US$ em relação ao R$, este saldo vai nos custar mais caro do que o previsto. Ex.: 1 US$ = R$ 1,70; logo US$ 2.000,00 x R$ 1,70 = R$ 3.400,00.Manutenção do câmbio: se considerarmos que em 30 dias o câmbio manteve-se estável (1 US$ = R$ 1,55), vamos ter uma saída de caixa apenas do saldo de R$ 3.100,00 (4650-1550).
Baixa do câmbio: supondo que o dólar tenha tido uma queda e passou a valor R$ 1,40 ao final destes 30 dias, nosso valor devido passa a ser de R$ 2.800,00 (US$ 2.000,00 x R$ 1,40).
Contratos de Hedge
Visam a proteção do capital diante da variação cambial.
A estratégia do Hedge consiste em assumir uma posição comprada ou vendida em um derivativo (Contratos Futuros, Opções, Termo) ou investimento, visando minimizar ou eliminar o risco de outros ativos como commodities, moedas e ações.
Geralmente essas operações são realizadas através da BM&F (Bolsa de Mercadorias & Futuros) e como já mostrado o objetivo do investidor que realiza essas operações é se proteger contra a oscilação dos preços. Ou seja, ele não se preocupa com a obtenção de lucros ao fim da operação, mas sim com a garantia do preço de compra ou venda de determinada mercadoria em data futura.
Contratos de Hedge
A busca de hedge, ou proteção contra oscilações inesperadas nos preços, é uma prática antiga. Ela começou em meados do século XIX no mercado de commodities agrícolas de Chicago. Agricultores e pecuaristas que traziam seus produtos à cidade para vender queriam reduzir o risco de quedas súbitas nas cotações. Se muita gente levasse sua produção ao mercado no mesmo dia, a oferta seria muito superior à demanda e os preços desabariam. Para evitar esse risco, compradores e vendedores passaram a negociar os preços antes da entrega. Essa foi a origem das operações a termo. Posteriormente, essas operações foram aperfeiçoadas e deram origem aos modernos derivativos, hoje comuns no mercado financeiro.

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