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Direito do Trabalho I - Contrato de Trabalho - Gabriela Curi

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SUMÁRIO 
 
1. Contrato de emprego: definição/denominação, classificação 
2. Modalidades Contratuais de Emprego 
3. Distinção entre contrato de emprego e alguns contratos afins 
4. Nulidade e Anulabilidade: particularidades no âmbito do direito do 
trabalho 
5.  Tempo de Duração dos Contratos de Emprego 
Contrato de Trabalho 
Denominação: 
 
Contrato de emprego: espécie do gênero Contrato de trabalho que, por sua vez, está 
inserido no conceito âmplo de atividade lato sensu. 
 
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à 
relação de emprego. 
 
Definição: 
É o negócio jurídico pelo qual uma pessoa física (o empregado) obriga-se, de modo 
pessoal e intransferível, mediante o pagamento de uma contraprestação (remuneração), 
a prestar trabalho não eventual em proveiro de outra pessoa, física ou jurídica (o 
empregador), que assume os riscos da atividade desenvolvida e que subordina 
juridicamente o prestador 
Classificação: 
a)  Típico ou Nominado: expressamente previsto em lei 
b)  Comutativo: obrigações equivalentes 
c)  Sinalagmático: obrigações contrárias 
d)  Oneroso 
e)  Personalíssimo: intuitu personae 
f)  Não solene (em regra) 
g)  Trato sucessivo 
h)  Principal 
Defeitos e Invalidade no Contrato de Emprego 
•  Defeitos 
•  Vícios de Consentimento 
•  Erro 
•  Dolo 
•  Coação 
•  Estado de Perigo 
•  Lesão 
•  Estado de Perigo 
•  Vícios Sociais 
•  Simulação 
•  Fraude Contra Credores 
 
Defeitos e Invalidade no Contrato de Emprego 
•  Invalidação 
•  Nulidades e Anulabilidade: 
•  Nulidade: Impossibilidade de confirmação (art. 166 e 170 CC) 
•  Anulabilidade: possibilidade de confirmação por vontade expressa. (arts. 171 a 184) 
•  Situações de Anulabilidade e Efeitos da Declaração 
•  Anulável: Agente relativamente incapaz e vício resultante de erro, dolo, coação, estado 
de perigo, lesão ou fraude contra credores. 
•  Situações de Nulidade e Efeitos da Declaração 
Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto; 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 
Modalidades Contratuais de Emprego 
 
•  Quanto ao Ajuste 
•  Contrato de Emprego Tácito 
•  Contrato de Emprego Expresso 
•  Expresso X Formal 
Art. 442 - Contrato individual de trabalho é o acordo tácito ou expresso, correspondente à relação 
de emprego. 
 Parágrafo único - Qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe 
vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre estes e os tomadores de serviços 
daquela.                 (Incluído pela Lei nº 8.949, de 9.12.1994) 
 
  Art. 442-B.  A contratação do autônomo, cumpridas por este todas as formalidades legais, com 
ou sem exclusividade, de forma contínua ou não, afasta a qualidade de empregado prevista 
no art. 3o desta Consolidação.              (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
 
•  Quanto ao Tempo de Duração 
•  Contrato de Emprego por Tempo Indeterminado 
•  Contrato de Emprego por Tempo Determinado 
•  Termo Prefixado (Contrato de Experiência) 
•  Execução de Serviços Especificados (obra certa) 
•  Realização de certos acontecimentos suscetíveis de previsão aproximada 
(contrato de safra) 
Art. 443.  O contrato individual de trabalho poderá ser acordado tácita ou expressamente, 
verbalmente ou por escrito, por prazo determinado ou indeterminado, ou para prestação de trabalho 
intermitente.                 (Redação dada pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 1º - Considera-se como de prazo determinado o contrato de trabalho cuja vigência dependa de 
termo prefixado ou da execução de serviços especificados ou ainda da realização de certo 
acontecimento suscetível de previsão aproximada.              
(Parágrafo único renumerado pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
 
§ 2º - O contrato por prazo determinado só será válido em se tratando:                 
(Incluído pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
a) de serviço cuja natureza ou transitoriedade justifique a predeterminação do 
prazo;                    (Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
b) de atividades empresariais de caráter transitório;                  
(Incluída pelo Decreto-lei nº 229, de 28.2.1967) 
c) de contrato de experiência.         
Art. 445 - O contrato de trabalho por prazo determinado não poderá ser estipulado por mais 
de 2 (dois) anos, observada a regra do art. 451. (Redação dada pelo Decreto-lei nº 
229, de 28.2.1967) 
 
Parágrafo único. O contrato de experiência não poderá exceder de 90 (noventa) dias. 
 
Art. 451 - O contrato de trabalho por prazo determinado que, tácita ou expressamente, for 
prorrogado mais de uma vez passará a vigorar sem determinação de prazo.   
 
Art. 452 - Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de 6 
(seis) meses, a outro contrato por prazo determinado, salvo se a expiração deste dependeu 
da execução de serviços especializados ou da realização de certos acontecimentos. 
 
 
Modalidades Contratuais de Emprego 
 
•  Quanto ao Modo de Execução 
•  Contrato de emprego singular 
•  Contrato de emprego por equipe 
•  OBS: Art. 444 - As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre 
estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às 
disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam 
aplicáveis e às decisões das autoridades competentes. 
•  A Figura do Contrato de Trabalho Intermitente 
Art. 445 - § 3o Considera-se como intermitente o contrato de trabalho no qual a prestação de serviços, 
com subordinação, não é contínua, ocorrendo com alternância de períodos de prestação de serviços 
e de inatividade, determinados em horas, dias ou meses, independentemente do tipo de atividade do 
empregado e do empregador, exceto para os aeronautas, regidos por legislação própria. 
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
Art. 452-A.  O contrato de trabalho intermitente deve ser celebrado por escrito e deve conter 
especificamente o valor da hora de trabalho, que não pode ser inferior ao valor horário do salário 
mínimo ou àquele devido aos demais empregados do estabelecimento que exerçam a mesma função 
em contrato intermitente ou não.                    (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 1o  O empregador convocará, por qualquer meio de comunicação eficaz, para a prestação de 
serviços, informando qual será a jornada, com, pelo menos, três dias corridos de 
antecedência.                 (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
  
 
§ 2o Recebida a convocação, o empregado terá o prazo de um dia útil para responder ao 
chamado, presumindo-se, no silêncio, a recusa. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 3o A recusa da oferta não descaracteriza a subordinação para fins do contrato de trabalho 
intermitente. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 4o  Aceita a oferta para o comparecimento ao trabalho, a parte que descumprir, sem justo motivo, 
pagará à outra parte, no prazo de trinta dias, multa de 50% (cinquenta por cento) da remuneração 
que seria devida, permitida a compensação em igual prazo.           
(Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 5o  O período de inatividade não será considerado tempo à disposição do empregador, podendo o 
trabalhador prestar serviços a outros contratantes.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017)   
  
§ 6o  Ao final de cada período de prestação de serviço, o empregado receberá o pagamento 
imediato das seguintes parcelas:                  (Incluído pela Leinº 13.467, de 2017) 
I - remuneração;         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
II - férias proporcionais com acréscimo de um terço;         (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
III - décimo terceiro salário proporcional;      (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
IV - repouso semanal remunerado; e        (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
V - adicionais legais.       (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 7o O recibo de pagamento deverá conter a discriminação dos valores pagos relativos a cada 
uma das parcelas referidas no § 6o deste artigo. (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 8o  O empregador efetuará o recolhimento da contribuição previdenciária e o depósito do 
Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, na forma da lei, com base nos valores pagos no período 
mensal e fornecerá ao empregado comprovante do cumprimento dessas 
obrigações.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
 
§ 9o  A cada doze meses, o empregado adquire direito a usufruir, nos doze meses subsequentes, 
um mês de férias, período no qual não poderá ser convocado para prestar serviços pelo mesmo 
empregador.                   (Incluído pela Lei nº 13.467, de 2017) 
Distinção entre Contrato de Emprego e Alguns Contratos Afins 
 
•  Contrato de Estágio (Lei n. 11.788/2008) 
 
•  Ato educativo supervisionado 
 
Art. 1o  Estágio é ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à 
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam freqüentando o ensino regular em 
instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e 
dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos.  
  
§ 2o O estágio visa ao aprendizado de competências próprias da atividade profissional e à 
contextualização curricular, objetivando o desenvolvimento do educando para a vida cidadã e para o 
trabalho. 
 
Art. 2o O estágio poderá ser obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes 
curriculares da etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso. 
 
•  Requisitos 
Art. 3o O estágio, tanto na hipótese do § 1o do art. 2o desta Lei quanto na prevista no § 2o do mesmo 
dispositivo, não cria vínculo empregatício de qualquer natureza, observados os seguintes requisitos: 
 
I – matrícula e freqüência regular do educando em curso de educação superior, de educação 
profissional, de ensino médio, da educação especial e nos anos finais do ensino fundamental, na 
modalidade profissional da educação de jovens e adultos e atestados pela instituição de ensino; 
II – celebração de termo de compromisso entre o educando, a parte concedente do estágio e a 
instituição de ensino; 
III – compatibilidade entre as atividades desenvolvidas no estágio e aquelas previstas no termo de 
compromisso. 
 
§ 2o  O descumprimento de qualquer dos incisos deste artigo ou de qualquer obrigação contida no 
termo de compromisso caracteriza vínculo de emprego do educando com a parte concedente do 
estágio para todos os fins da legislação trabalhista e previdenciária.  
 
•  Obrigações da Instituição de ensino 
 
Art. 7o São obrigações das instituições de ensino, em relação aos estágios de seus educandos: 
 
I – celebrar termo de compromisso com o educando ou com seu representante ou assistente legal, 
quando ele for absoluta ou relativamente incapaz, e com a parte concedente, indicando as condições 
de adequação do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e modalidade da formação 
escolar do estudante e ao horário e calendário escolar; 
 
II – avaliar as instalações da parte concedente do estágio e sua adequação à formação cultural e 
profissional do educando; 
 
III – indicar professor orientador, da área a ser desenvolvida no estágio, como responsável pelo 
acompanhamento e avaliação das atividades do estagiário; 
 
IV – exigir do educando a apresentação periódica, em prazo não superior a 6 (seis) meses, de relatório 
das atividades; 
 
V – zelar pelo cumprimento do termo de compromisso, reorientando o estagiário para outro local em caso 
de descumprimento de suas normas; 
 
VI – elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios de seus educandos; 
 
VII – comunicar à parte concedente do estágio, no início do período letivo, as datas de realização de 
avaliações escolares ou acadêmicas. 
 
•  Obrigações da Parte Concedente de Estágio 
 
Art. 9o As pessoas jurídicas de direito privado e os órgãos da administração pública direta, 
autárquica e fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e 
dos Municípios, bem como profissionais liberais de nível superior devidamente registrados em 
seus respectivos conselhos de fiscalização profissional, podem oferecer estágio, observadas as 
seguintes obrigações: 
 
I – celebrar termo de compromisso com a instituição de ensino e o educando, zelando por seu 
cumprimento; 
 
II – ofertar instalações que tenham condições de proporcionar ao educando atividades de 
aprendizagem social, profissional e cultural; 
 
III – indicar funcionário de seu quadro de pessoal, com formação ou experiência profissional na 
área de conhecimento desenvolvida no curso do estagiário, para orientar e supervisionar até 
10 (dez) estagiários simultaneamente; 
 
IV – contratar em favor do estagiário seguro contra acidentes pessoais, cuja apólice seja 
compatível com valores de mercado, conforme fique estabelecido no termo de compromisso; 
 
V – por ocasião do desligamento do estagiário, entregar termo de realização do estágio 
com indicação resumida das atividades desenvolvidas, dos períodos e da avaliação de 
desempenho; 
 
VI – manter à disposição da fiscalização documentos que comprovem a relação de 
estágio; 
 
VII – enviar à instituição de ensino, com periodicidade mínima de 6 (seis) meses, relatório de 
atividades, com vista obrigatória ao estagiário. 
 
Parágrafo único. No caso de estágio obrigatório, a responsabilidade pela contratação do 
seguro de que trata o inciso IV do caput deste artigo poderá, alternativamente, ser 
assumida pela instituição de ensino. 
 
•  O Estágiário 
Art. 10. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre a instituição de 
ensino, a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante legal, devendo constar do 
termo de compromisso ser compatível com as atividades escolares e não ultrapassar: 
 
I – 4 (quatro) horas diárias e 20 (vinte) horas semanais, no caso de estudantes de educação especial 
e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade profissional de educação de jovens e 
adultos; 
 
II – 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso de estudantes do ensino superior, da 
educação profissional de nível médio e do ensino médio regular. 
 
§ 1o O estágio relativo a cursos que alternam teoria e prática, nos períodos em que não estão 
programadas aulas presenciais, poderá ter jornada de até 40 (quarenta) horas semanais, desde que 
isso esteja previsto no projeto pedagógico do curso e da instituição de ensino. 
 
§ 2o Se a instituição de ensino adotar verificações de aprendizagem periódicas ou finais, nos 
períodos de avaliação, a carga horária do estágio será reduzida pelo menos à metade, segundo 
estipulado no termo de compromisso, para garantir o bom desempenho do estudante. 
 
Art. 11. A duração do estágio, na mesma parte concedente, não poderá exceder 2 (dois) anos, exceto 
quando se tratar de estagiário portador de deficiência. 
 
Art. 12. O estagiário poderá receber bolsa ou outra forma de contraprestação que venha a ser 
acordada, sendo compulsória a sua concessão, bem como a do auxílio-transporte, na hipótese de 
estágio não obrigatório. 
 
§ 1o A eventual concessão de benefícios relacionados a transporte, alimentação e saúde, entre outros, 
não caracteriza vínculo empregatício. 
 
§ 2o Poderáo educando inscrever-se e contribuir como segurado facultativo do Regime Geral de 
Previdência Social. 
 
Art. 13. É assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um) ano, 
período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente durante suas férias escolares. 
 
§ 1o O recesso de que trata este artigo deverá ser remunerado quando o estagiário receber bolsa ou 
outra forma de contraprestação. 
 
§ 2o Os dias de recesso previstos neste artigo serão concedidos de maneira proporcional, nos casos de 
o estágio ter duração inferior a 1 (um) ano. 
 
Art. 14. Aplica-se ao estagiário a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho, sendo sua 
implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio. 
•  Contrato de Prestação de Serviço Voluntário (Lei n. 9.608/1998) 
 
Art. 1o Considera-se serviço voluntário, para os fins desta Lei, a atividade não remunerada prestada 
por pessoa física a entidade pública de qualquer natureza ou a instituição privada de fins não 
lucrativos que tenha objetivos cívicos, culturais, educacionais, científicos, recreativos ou de assistência 
à pessoa. (Redação dada pela Lei nº 13.297, de 2016) 
 
Parágrafo único. O serviço voluntário não gera vínculo empregatício, nem obrigação de natureza 
trabalhista previdenciária ou afim. 
Art. 3º O prestador do serviço voluntário poderá ser ressarcido pelas despesas que comprovadamente 
realizar no desempenho das atividades voluntárias. 
 
Parágrafo único. As despesas a serem ressarcidas deverão estar expressamente autorizadas pela 
entidade a que for prestado o serviço voluntário.

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