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Yanca Lopes e Camilla Lima TCC1

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13
FACULDADE UNINASSAU DE VITÓRIA DA CONQUISTA
COLEGIADO DE FARMÁCIA
YANCA LOPES MEIRA
CAMILLA LIMA DE JESUS
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE NOS PACIENTES EM TERAPIA RENAL.
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
2021
YANCA LOPES MEIRA
CAMILLA LIMA DE JESUS
DETERMINANTES SOCIAIS DA SAÚDE NOS PACIENTES EM TERAPIA RENAL.
Projeto de pesquisa caracterizado como pré-requisito obrigatório, para aprovação na disciplina Trabalho de Conclusão de Curso – TCC 1, apresentado para a professora da disciplina, Mestre Erlania do Carmo Freitas, do colegiado de Farmácia da Faculdade Uninassau de Vitória da Conquista – BA.
Orientador: Msc:
VITÓRIA DA CONQUISTA – BA
2021
RESUMO
A doença Renal é uma das patologias cujos índices vêm aumentando ao longo dos anos ocasionando demasiada elevação da quantidade de indivíduos jovens em tratamento dialítico. Caracteriza-se como uma doença progressiva que provoca a falência renal, que resulta na perda da filtração, excreção do excesso de líquidos e dos metabólitos integrados no sangue. A saúde esta relacionado com fatores socioeconômicos, culturais e subjetivos. Além disso, os indivíduos e os grupos estão submetidos de maneira desigual, a fatores protetores e de risco, gerando iniquidades na saúde da população. Nessa ótica entende-se que a saúde se torna uma expressão da questão social. Assim, a pesquisa buscou compreender e correlacionar as implicações sociais do tratamento hemodialítico na vida da população investida pela doença renal crônica. 
Palavras-chaves: Renal; Crônica; Patologia.
ABSTRACT
Kidney disease is one of the pathologies whose rates have been increasing over the years, causing an excessive increase in the number of young individuals undergoing dialysis treatment. It is characterized as a progressive disease that causes kidney failure, which results in loss of filtration, excretion of excess fluid and metabolites integrated into the blood. Health is related to socioeconomic, cultural and subjective factors. In addition, individuals and groups are unequally subjected to protective and risk factors, generating inequities in the population's health. From this perspective, it is understood that health becomes an expression of the social issue. Thus, the research sought to understand and correlate the social implications of hemodialysis treatment in the lives of the population affected by chronic kidney disease.
Keywords: Renal; Chronicle; Pathology. 
INTRODUÇÃO
Doença Renal Crônica (DRC), influência da personalidade é progressiva e irreversível, e causará uma série de anormalidades bioquímicas, clínicas e metabólicas, direta ou indiretamente levando a altas taxas de hospitalização, morbimortalidade. Com o diagnóstico observa um progressivo aumento na faixa etária que se dá devido ao tratamento aprimorado e progressivo, os consequentes impactos estão associados ao crescente número de comorbidades. O Brasil mantém como principal causa-base a hipertensão, seguida por doença renal do diabetes. Ocorreram alguns prejuízos nos domínios profissional, social, sexual e psicológico (J. Bras. Nefrol. 2020)
A condição clínica da DRC aumentou Influência psicossocial, constituída como o estressor do paciente e pode ter um impacto qualidade de vida. Complexidade e a extensão do problema levaram muitos autores o objetivo da realização de pesquisas é analisar o impacto dessa condição (DRC) na qualidade de vida dos sujeitos acometidos nos mais diversos aspectos (OLIVEIRA et al., 2016). 
	O termo qualidade de vida possui uma ampla gama de significados, incluindo aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais. Não apenas na ausência de doenças e enfermidades, também analisa a capacidade do indivíduo de viver com bem-estar físico, psicológico e social (SILVA et al., 2011).
A insuficiência renal crônica é considerada uma doença de alta morbidade e alta mortalidade. No Brasil, sua incidência e prevalência estão em estágio avançado, e a doença tornou-se epidemia em todo o mundo. O Unified Health é responsável por 87,2% do custo total da terapia renal substitutiva. De acordo com A Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN) possui 684 centros de tratamento dialítico no Brasil, dos quais 150 (21,9%) estão localizados na região Sul. A mortalidade anual desses pacientes é de 15,2%. As doenças que geralmente causam insuficiência renal crônica são hipertensão e diabetes (MORESCHI, 2018.)
Diversas dificuldades que refletem na adesão do tratamento. Algumas dificuldades referem se ao “cumprimento do controle de peso Inter dialítico, obediência às restrições hídricas e dietéticas e por fim, adoção do tratamento medicamentoso controlador dos sintomas causados pelas doenças associadas”.
Portanto, o diagnóstico e o tratamento precoce de doenças crônicas que podem causar insuficiência renal, bem como a identificação de órgãos-alvo e / ou complicações crônicas, representam um verdadeiro desafio para o Sistema Único de Saúde (SUS) para os trabalhadores de saúde e a sociedade. O investimento na prevenção dessas doenças e de suas complicações é decisivo, não só porque reduz gastos com saúde (pelo alto grau de descoberta de tecnologias assistivas), mas também proporciona maior qualidade. (SILVA et al., 2011).
Nas várias definições de qualidade de vida, você pode citar as recomendações da Organização Mundial da Saúde, que entende este conceito como "a compreensão e um indivíduo de seu próprio status na vida em sua formação cultural e o sistema de valores em que vive. Com você expectativas seus padrões e preocupações.” (ROSENDO DA SILVA et. al., 2014). 
Por isso surge a seguinte a seguinte questão: fatores sociais interferem na qualidade de vida de pacientes com doenças renais crônicas em cuidados paliativos? 
O objetivo geral deste artigo é investigar determinantes sociais em saúde de pacientes e terapia renal de substituição de uma unidade no interior da Bahia. Os objetivos específicos do trabalho são: Traçar fatores sociais que interferem no tratamento desses pacientes; Compreender a importância da assistência de qualidade em pacientes renais diabéticos; Avaliar o gerenciamento e o planejamento para assim evitar agravamento da doença por meios sociais, culturais ou e religiosos; Intervenção com políticas publica, promoção da saúde e equidade. 
A Metodologia adotada é a pesquisa bibliográfica e documental por meio da revisão de literatura. O desenvolvimento se dá através da revisão de literatura relacionada à DRC e terapia renal. Além disso, foram realizadas buscas nas bases de informações Scielo, Google Acadêmico, Organização Mundial da Saúde, Anvisa e Nordisk.
5. REFERENCIAL TEÓRICO
5.1 DRC FISIOLÓGICA
DRC (Doença Renal Crônica) é uma lesão renal e perda gradativa e intornável da função dos rins, devido á deterioração e destruição dos Néfrons, que são unidades funcionais dos rins, em sua fase mais avançada IRC, os rins não conseguem funcionar em suas normalidades (perdem capacidade de realizar sua função, eliminar as toxinas que são liberadas pelo metabolismo) sendo necessário submeter o paciente a um tipo de tratamento que substitui a função renal. (MACEDO, 2010)
É um problema que a saúde pública do Brasil vem enfrentando, mais de 50 mil pessoas encontram-se em terapia cerca de 40 mil em hemodiálise e 5 mil em diálise peritoneal, número que cresce gradativamente no ano. Uma doença complexa que exige múltiplas abordagens de tratamento, a incidência e a prevalência de função renal estão aumentando; o prognostico ainda é ruim e os custos do tratamento da doença são altíssimos. Os principais desfechos em pacientes com DRC são complicações, como: anemia, acidose metabólica, desnutrição e alteração do metabolismo de cálcio e fósforo, perda de função renal e ate mesmo óbito decorrente de causas cardiovasculares. (VIEIRA et al, 2015)
O tratamento da DRC envolve métodos de substituição renal incluindo o transplante renal, a diálise peritoneal e a hemodiálise. (BUSATO, 2001)
O tratamento mais utilizado é a hemodiálise, que tema função de limpar e filtrar o sangue, retirando as substância, tóxico, água e sais minerais pelo auxílio de uma máquina, controlando a pressão arterial e ajudando o organismo a manter o equilíbrio de substâncias químicas como o sódio, o potássio e cloretos. (AGRIPINO, 2013)
O transplante renal é a substituição dos rins doentes por um rim saudável de um doador. É o método mais efetivo e de menor custo para a reabilitação de um paciente com insuficiência renal crônica terminal.
5.2 FISIOLOGIA DA DIABETES E COMO ACARRETA EM DRC
Diabete melito é a desordem de múltipla etiologia, caracterizado por hiperglicemia crônica decorrente de defeitos na secreção e/ou ação da insulina. Ela é classificada em tipo 1 e 2, diabetes gestacional e a pré-diabetes. É uma doença que se caracteriza pelo aumento dos níveis de açúcar no sangue, o que pode provocar danos em vários órgãos, se não tratado. A principal causa é a ingestão excessiva de alimentos açucarados, a má alimentação, produtos industrializados e a falta de exercício físico. (BEZERRA, 2021)
O tratamento é antes de mais nada a melhoria na qualidade de vida, que evita o desenvolvimento e complicações da doença.
A diabetes tipo 1 o tratamento é o uso de insulina injetável, porque o corpo não produz hormônio, normalmente e aplicada pela manha, lentamente. É necessário medi a glicemia antes e após as refeições para avaliar se é necessário fazer injeção de uma doce maior. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019)
A diabetes tipo 2 o tratamento inicia-se com medicações, dependendo do nível de açucares no sangue, pois ela pode ser controlada apenas com uma alimentação regrada, com redução de carboidratos e alimentos açucarados e a prática regular de exercício físico. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019)
Diabetes gestacionais o tratamento mais adequado é a adaptação da dieta, reduzindo também o consumo de carboidratos e açucares e a prática de exercício físico. Dependendo dos níveis glicêmicos é orientado pelo médico o uso de antidiabéticos ou insulinas. (SOCIEDADE BRASILEIRA DE DIABETES, 2019)
O Diabetes mellitus é a causa mais frequente de DRC no mundo. Os diabéticos apresentam risco aumentado de desenvolverem problemas cardiovasculares. A hiperglicemia é um fator de risco independente para nefroesclerose diabética. A fisiopatologia da doença renal diabética é complexa, englobando fatores hemodinâmicos, concentração plasmática dos produtos finais de glicolisação avançada e disfunção endotelial. O controle da glicemia nesses pacientes é um desafio, pois envolve orientação dietética, introdução medicamentosa e cuidado no uso dos hipoglicemiantes orais, particularmente nos estágios mais avançados da DRC. Recomenda-se manter a hemoglobina glicosilada em níveis <7,0% e a glicemia pós-prandial <140 mg/dL. (BEZERRA, 2021)
Os pacientes com DRC frequentemente tem riscos em relação a doenças cardiovasculares e ao Diabetes mellitus. Por isso devem ser adotadas medidas para uma mudança no estilo de vida, praticar exercícios diariamente, por melo menos 30 minutos, controlar ingestão de sal, carboidratos e açucares manter sempre uma alimentação saudável. (BEZERRA, 2021)
5.3 RENAIS DIABETICOS
	Os rins têm várias funções, sendo a mais importante delas a de agir como filtros das impurezas do corpo. Quando eles não funcionam em perfeitas condições, o organismo tende a acumular essas substâncias. Em todo o mundo, uma em cada dez pessoas têm doença renal. No Brasil, 2,9 milhões de brasileiros têm apenas um terço da função renal dos indivíduos normais, 5% da população do país, têm doença renal crônica. Número que cresce cada vez mais. A questão é a maioria das doenças renais são assintomáticas e os pacientes, por desconhecerem a importância do órgão, não costumam buscar informações ao longo da vida sobre o funcionamento dele. Em função disso, acabam chegando já em estágio crônico ao nefrologista, quando não é possível recuperar as funções do órgão e a solução é hemodiálise ou transplante (CARVALHO et al, 2007). 
	A causa mais frequente de insuficiência renal crônica (IRC) nos pacientes iniciando tratamento dialítico nos países desenvolvidos é o diabetes mellitus (DM), com índices crescentes e que hoje se aproximam de 50%. No Brasil, os dados disponíveis indicam que essa prevalência é inferior, em torno de 27%, embora venha aumentando (SOARES, 2009). 
5.4 DETERMINANTES SOCIAIS
As diversas definições de determinantes sociais de saúde expressam, com maior ou menor nível de detalhe, o conceito atualmente bastante generalizado de que as condições de vida e trabalho dos indivíduos e de grupos da população estão relacionadas com sua situação de saúde (BUSS, PELLEGRINI, 2007)
Nancy Krieger (2001) introduz um elemento de intervenção, ao defini-los como os fatores e mecanismos através dos quais as condições sociais afetam a saúde e que potencialmente podem ser alterados através de ações baseadas em informação.
Entre os diversos paradigmas explicativos para os problemas de saúde, em meados do século XIX predominava a teoria miasmática, que conseguia responder às importantes mudanças sociais e práticas de saúde observadas no âmbito dos novos processos de urbanização e industrialização ocorridos naquele momento histórico. 
5.5 DETERMINANTES SOCIAIS DE SAÚDE E COMO REFLETE NO ACESSO A SAÚDE
Alguns princípios podem ajudar a diminuir as chances da doença renal crônica, dentre eles pode-se citar o controle da dieta, regularmente fazer exercícios, além disso o controle sobre as medicações é de suma importância, uma vez que o uso adequado de remédios que não agravem o estado dos rins, ingestão de água regular, além de controle do uso de sal; Visto que um dos fatores de risco de pacientes com doenças renais entra pacientes com hipertensão arterial, além de diabetes e histórico de doença renal (BUSS, PELLEGRINI, 2007).
Alguns medicamentos são nefrotóxicos, podem causar lesões nos rins quando são usados de forma inapropriada. Dentre os medicamentos estão: Anti-inflamatórios (AINES), visto que estes diminuem a filtração renal, bem como este é contra indicado em pacientes que já tem doença renal crônica, porque podem levar a falência dos órgãos, levando assim ao tratamento de hemodiálise; Além de causar a nefrite intersticial, reação alérgica dos rins.
Antibióticos podem assim causar a nefrite intersticial, bem como os analgésicos.
A diabetes, além de controle medicamentoso os pacientes devem manter um hábito de vida saudável, alimentação balanceada, além da pratica de exercícios físicos. Um portador de diabetes mellitus tem em torno de 30% de chance de desenvolver nefropatia diabética, o que pode levar a uma terapia renal como a dialise ou transplante de renal. No paciente portador de DRC, o rim não faz a adequada eliminação dos restos dos alimentos que foram metabolizados, logo este necessita de uma alimentação com um acompanhamento para assim não agravar.
Os vasos sanguíneos são lesionados com o passar do tempo por conta da pressão sanguínea, assim a pressão arterial aumentada afeta, podendo levar a diminuição do suprimento de sangue para os órgão, bem como os rins.
5.6 PREVENÇÃO DA DOENÇA RENAL QUE MUITAS VEZES NÃO CHEGA A TODOS
Alguns princípios podem ajudar a diminuir as chances da doença renal crônica, dentre eles pode-se citar o controle da dieta, regularmente fazer exercícios, além disso o controle sobre as medicações é de suma importância, uma vez que o uso adequado de remédios que não agravem o estado dos rins, ingestão de água regular, além de controle do uso de sal; Visto que um dos fatores de risco de pacientes com doenças renais entra pacientes com hipertensão arterial, além de diabetes e histórico de doença renal (PINHEIRO, 2020)
Alguns medicamentos são nefrotóxicos, podem causar lesões nos rins quando são usados de forma inapropriada. Dentre os medicamentos estão: Anti-inflamatórios (AINES), visto que estes diminuem a filtração renal, bem como este é contra indicado em pacientes que já tem doença renal crônica, porque podem levar a falência dos órgãos, levando assim ao tratamentode hemodiálise; Além de causar a nefrite intersticial, reação alérgica dos rins (PINHEIRO, 2020).
Antibióticos podem assim causar a nefrite intersticial, bem como os analgésicos.
A diabetes, além de controle medicamentoso os pacientes devem manter um hábito de vida saudável, alimentação balanceada, além da prática de exercícios físicos. Um portador de diabetes mellitus tem em torno de 30% de chance de desenvolver nefropatia diabética, o que pode levar a uma terapia renal como a dialise ou transplante de renal. No paciente portador de DRC, o rim não faz a adequada eliminação dos restos dos alimentos que foram metabolizados, logo este necessita de uma alimentação com um acompanhamento para assim não agravar (PINHEIRO, 2020).
Os vasos sanguíneos são lesionados com o passar do tempo por conta da pressão sanguínea, assim a pressão arterial aumentada afeta, podendo levar a diminuição do suprimento de sangue para os órgão, bem como os rins.
5.7 GASTOS PÚBLICOS COM CENTROS DE HEMODIALISE 
Em 1988, foi criado o Sistema Único de Saúde, tem papel importante no atendimento de pacientes com DRC, financiando 90% do tratamento de pacientes que utilizam terapia substitutiva. Atualmente, o Sistema Único de Saúde (SUS) paga R$ 194,20 por uma sessão de hemodiálise em um adulto, este valor foi reajustado em outubro de 2016 e equivaleu a um aumento de 8,4% em relação ao que era pago em 2013 (R$ 179,03). Visto que esses gastos aumentaram desde 2014, quando a Agencia nacional de vigilância sanitária (Anvisa) determinou o descarte após o uso, de todas as linhas arteriais e venosas usadas nos procedimentos, que esta decisão foi tomada com base em experiências internacionais (ALCADE, KIRSZTAJN, 2018)
“A Sociedade Brasileira de Nefrologia estima que existam hoje no Brasil 122,8 mil pacientes em tratamento dialítico, em quase 750 clínicas em todo o País. Já os números do Ministério da Saúde apontam para 707 serviços habilitados no SUS em 2017, sendo 89 públicos, 439 privados e 176 sem fins lucrativos.” (BRASIL, 2017).
REFERÊNCIA 
AGRIPINO, AS, Sá AKG.Perfil de pacientes que realizam hemodiálise no Sertão Central Pernambucano.Disponível em: <http://www.fachusc.com.br/artigos_tecnicos/Perfil_de_pacientes_que_realizam_hemodialise_no _sertao_central_PE.pdf>.
ALCADE, Paulo Roberto; KIRSZTAJN, Gianna Mastroianni. Gastos do Sistema Único de Saúde brasileiro com doença renal crônica. J. Bras. Nefrol. vol.40 no.2 São Paulo abr./jun. 2018 Epub 04-Jun-2018. Disponivel em: <https://www.scielo.br/j/jbn/a/7VzNY7GR8FvFHHvw3bKBRQx/?lang=en>
BRASIL, Câmara dos deputados. Custo alto de hemodiálise preocupa médicos e pacientes. Agência Câmara Notícias, 2017. Brasília, DF.
BEZERRA, Clarisse. Tudo sobre Diabetes. Tua saúde. 2021. Dsponivel em: <https://www.tuasaude.com/diabetes/>
BUSATO Olivia. Transplante Renal, 2001. Disponível em < http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?418> 
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CARVALHO, I.M.P.; MELO, R.L.; ANDRAUS, L.M.S. Produção científica de enfermagem em nefrologia, no Brasil, no período de 1989 até 1999. Revista Eletrônica de Enfermagem (on line). Goiânia, v. 3, n. 2, p. 1-8, jul-dez, 2001. Disponível em: <http://www.fen.ufg.br/revista/revista3_2/nefron.html> 
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MACEDO, Lucas; et al. Indicadores de qualidade de vida em pacientes renais crônicos submetidos à hemodiálise. Rev Eletr Enferm 2010. Disponível a partir de: http://www.ceen.com.br/revista eletronica. 
MORESCHI, Claudete. Qualidade de vida de pessoas com Diabetes Mellitus: Ações desenvolvidas pelas Estratégias Saúde da Família. 2018.Disponível em:< https://www.gnuteca.univates.br/bdu/handle/10737/2167>. Acesso em: 06.mai.21.
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SOARES, C. B. et al. Relação da temperatura da solução de diálise e hipotensão arterial sintomática observada durante sessões de hemodiálise em pacientes com insuficiente renal crônica. Revista da Escola de Enfermagem da USP. São Paulo, v.35, n.4, p.346-353, 2001. Disponível em. <http://www.lilacs.com.br>.
VIEIRA Walber Pinto, et al. Manifestações musculoesqueléticas em pacientes submetidos à hemodiálise. Rev Bras Reumatol. 2005; 45(6):357. http://dx.doi.org/10.1590/S0482-50042005000600005

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