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DIREITO CONSTITUCIONAL Direitos Sociais Com vistas a garantir a efetividade dos direitos sociais, é importante saber que nem sempre o Estado vai conseguir dar conta da demanda gigantesca que a sociedade possui em termos de lazer, saúde, educação, sendo importante levar em conta que apesar do Estado ter o dever de garantir o mínimo existencial, ele o fará observando a reserva do possível. Com base nisso, surgem duas teorias: 1. Teoria do Mínimo Existencial: É o mínimo possível para você ter uma existência digna (a dignidade da pessoa humana é pilar constitucional). Não é tão abrangente, posto que, por exemplo, nem tudo na saúde será abrangido (remédios muito caros para uma só pessoa), na educação a cobertura limita-se a educação infantil (pré escola e creches) e ao ensino de libras (inclusivo). As bancas costumam perguntar muito sobre a possibilidade de obras emergenciais em presídios, quando determinadas pelo Judiciário, se não violariam a repartição de competências. (O STF entende que não) 2. Teoria da Reserva do Possível/Limites dos limites/Restrições das restrições: Deve-se atender a todos na medida do possível. Ela se desdobra em reserva do possível fática (ter dinheiro em caixa - sempre vai haver!) e reserva do possível jurídica (ter previsão orçamentária); SE LIGA: O poder público não é obrigado (há exceções) a fornecer remédio experimental (sem registro na ANVISA) ou que não estiver na lista de dispensação (é a exceção) do SUS. AS AÇÕES QUE DEMANDEM O FORNECIMENTO DE MEDICAMENTOS SEM REGISTRO NA ANVISA DEVERÃO, NECESSARIAMENTE, SER PROPOSTAS EM FACE DA UNIÃO (ou seja, na Justiça Federal). Art. 6º, §u: Todo brasileiro em situação de vulnerabilidade social terá direito a uma renda básica familiar, garantida pelo poder público em programa permanente de transferência de renda, cujas normas e requisitos de acesso serão determinados em lei, observada a legislação fiscal e orçamentária. APOSENTADORIA: Com a reforma trabalhista, uma importante alteração foi trazida no que tange aos empregados públicos: i. SERVIDOR: O vínculo se rompe com a aposentadoria ii. EMPREGADO PRIVADO (CLT): O vínculo NÃO se rompe com a aposentadoria, tendo em vista que a relação é com o INSS. iii. EMPREGADO PÚBLICO (E.P, S.E.M e Consórcios): Com a reforma, o vínculo passou a se romper com a aposentadoria, inviabilizando que mesmo após aposentados os empregados públicos pudessem perceber proventos de aposentadoria e de exercício de trabalho. Art. 8º: É livre a associação profissional ou sindical, observado: I. A lei não poderá exigir autorização do Estado para a fundação do sindicato, ressalvado o registro no órgão competente, vedadas ao Poder Público a interferência e a intervenção na organização sindical; II. É vedada a criação de mais de uma organização sindical, em qualquer grau, representativa de categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial, que será definida pelos trabalhadores ou empregadores interessados, não podendo ser inferior a área de um município (não tem base máxima, só mínima). <PRINCÍPIO DA UNICIDADE SINDICAL> ** A contribuição que trata o inciso IV diz respeito ao custeio do sistema FEDERATIVO da representação sindical (confederação). Não sendo ninguém obrigado a se filiar ou permanecer filiado a sindicato. > O STF se manifestou acerca da necessidade de estar filiado a colônia de pescadores para poder receber o “seguro defeso”, e declarou a inconstitucionalidade da obrigatoriedade em razão de ninguém ser obrigado a se filiar a qualquer sindicato. Pela regra da reforma trabalhista, a contribuição sindical não pode mais ser obrigatória. Os sindicalistas tentaram reverter alegando a inconstitucionalidade do dispositivo, no entanto, a
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