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Apostila 1 Contabilidade e Or_amento P_blico

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CONTABILIDADE E ORÇAMENTO PÚBLICO 
 (Parte 1) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PROFESSOR ZAGO 
 
 
 
 
 PORTO ALEGRE 
 2009 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
2 
 
 
 
 
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO DE CONTABILIDADE PÚBLICA I 
 
1- INTRODUÇÃO AO ESTUDO DE CONTABILIDADE PÚBLICA (pág. 4) 
 
Apresentação do Conceito, Legislação e Regime Contábil utililzado. Principais 
diferenças entre Contabidade Pública e Geral. 
 
2- ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (pág. 8) 
 
Considerações gerais. Organização Administrativa. Necessidades Públicas e 
Serviços Públicos. 
 
3 - AZIENDA PÚBLICA (pág. 12) 
 
Definições e considerações Gerais. Elementos, Classes, Momentos e 
Classificações das Aziendas. 
 
4 - GRUPO ECONÔMICO ESTATAL (pág. 14) 
 
Definição, Estrutura, Funcionamento e composição da Administração Direta, 
Indireta e Organismos Auxiliares. Organização dos serviços de Contabilidade. 
 
5 – ORÇAMENTO (pág. 18) 
 
Definição. Base Legal. Importância. Fases do Orçamento. Aspectos e 
Princípios Orçamentários. Plano Plurianual. Lei das Diretrizes Orçamentárias. 
Orçamento Anual. Fases da Receita e Despesa. Créditos Adicionais. Elenco e 
Plano de Contas do Sistema Orçamentário. Registro de Operações e Apuração 
no Sistema Orçamentário. 
 
6 – PATRIMÔNIO (pág. 48) 
 
Considerações sobre o Patrimônio Público. Bens Públicos. Patrimônio sob o 
Aspecto Qualitativo e Quantitativo. Estrutura e classificação das Contas do 
Sistema Patrimonial. 
 
7 – INVENTÁRIO (pág. 60) 
 
Definição. Objetivos. Normas Legais. Classificação. Avaliações dos 
componentes patrimoniais. 
 
8 - LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL (Material extra) 
 
Conceito, principais tópicos, aplicabilidade e penalidades. 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
3 
 
9 – REVISÃO DA MATÉRIA 
 
 
BIBLIOGRAFIA 
 
BÁSICA 
BRASIL - Decreto-Lei 200, de 25/02/1967. 
BRASIL - Lei 4.320, de 17/03/1964 
BRASIL - Lei Complementar 101, de 05/05/2000 (LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL) 
BRASIL – Constituição da República Federativa do Brasil , 05/12/1988. 
KOHAMA, Heilio. Contabilidade Pública: Teoria e Prática, 9ª Edição – Ed. Atlas 2003 
 
 
COMPLEMENTAR 
ANGÉLICO, João. Contabilidade Pública, 8ª Edição – Editora Atlas 1994 
KOHAMA, Heilio. Balanços Públicos: Teoria e Prática – 2ª Edição / Ed. Atlas 2000 
LIMA. Diana Vaz de. DE CASTRO. Róbison Gonçalves. Contabilidade Pública, 2ª 
Edição – Editora Atlas 2003 
SILVA, Lino Martins da. Contabilidade Governamental: Um enfoque administrativo, 6ª 
Edição – Atlas 2003 
 
 AVALIAÇÕES 
 
Provas Individuais com questões objetivas e dissertativas. 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
4 
 
 
 
 
1 - INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CONTABILIDADE PÚBLICA 
 
 
1.1 - CONCEITOS DE CONTABILIDADE PÚBLICA 
 
 
 
LINO MARTINS 
 
“Contabilidade Governamental é uma especialização da contabilidade ciência, voltada 
para o estudo e a análise dos atos e fatos que ocorrem na Administração Pública. “ 
 
 
JOÃO ANGÉLICO 
 
“Contabilidade Pública é a disciplina que aplica, na Administração Pública, as técnicas 
de registros e apurações contábeis em harmonia com as normas gerais do Direito 
Financeiro.” 
 
 
HEILIO KOHAMA 
 
“ Contabilidade Pública é o ramo da Contabilidade que estuda, orienta, controla e 
demonstra a organização e execução da Fazenda Pública, o Patrimônio Público e suas 
variações. “ 
 
 
JOÃO BATISTA FORTES DE SOUZA PIRES 
 
“ Contabilidade Pública é o ramo da contabilidade que coleta, registra e controla os atos 
e fatos da Fazenda Pública, mostra o Patrimônio Público e suas variações, bem como 
acompanha e demonstra a execução do orçamento. “ 
 
 
 
JOÃO EUDES BEZERRA FILHO 
 
“ Ramo da Ciência Contábil que controla o Patrimônio Público, evidenciando as 
variações e os conseqüentes resultados, inclusive sociais, decorrentes dos atos e fatos de 
natureza orçamentária, financeira e patrimonial nas entidades de Administração Pública.” 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
5 
 
 
 
1.2 - OBJETO DA CONTABILIDADE PUBLICA: 
 
 
 O objetivo de qualquer contabilidade é o patrimônio. O da contabilidade pública é o 
patrimônio público, exceto os bens de domínio público como praças, ruas, estradas; 
considerados no código civil como: bens de uso comum do povo. 
 
 
 
1.3 - OBJETIVO DA CONTABILIDADE PUBLICA: 
 
 
 É o de fornecer informações, atualizadas e exatas, à administração, para subsidiar as 
decisões dos gestores aos órgãos de controle interno e externo, para cumprimento da 
legislação, e às instituições governamentais e particulares para fins estatísticos ou de 
interesse dessas instituições. 
 
 
1.4 - CAMPO DE APLICAÇÃO DA CONTABILIDADE PUBLICA NO BRASIL: 
 
 
 
 
 
 
ADMINISTRAÇÃO INDIRETA 
OU 
DESCENTRALIZADA: 
 
. Autarquias 
 
 
. Empresas Públicas 
 
 
. Sociedade de Economia Mista 
 
 
. Fundações 
 
ADMINISTRAÇÃO DIRETA 
OU 
CENTRALIZADA: 
 
. Poder Executivo: 
 União (Ministérios) 
 Estados e Municípios (Secretárias) 
 
. Poder Legislativo: 
 União (Congresso Nacional) 
 Estados (Assembléias Legislativas) 
 Municípios (Câmaras Municipais) 
 (Tribun. Contas Munic.) 
 
. Poder Judiciário: 
 Federal e Estadual ( Ministério Público) 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
6 
 
 
 
1.5 - LEGISLAÇÃO PERTINENTE DA CONTABILIDADE PÚBLICA: 
 
 
 A contabilidade aplica à Administração pública, seja na área Federal, Estadual, 
Municipal ou no Distrito Federal, está normatizada na Lei nº 4320 de 17 de março de 1964 
que estatui normas gerais de Direito Financeiro para a elaboração e o controle dos 
orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. 
 
 Dentre os artigos que versam sobre a contabilidade pública, na Lei nº 4320/64, 
destaca-se: 
 
 Do exercício financeiro – arts. 34 e 35 
 
 Art. 34. O exercício financeiro coincidirá com o ano civil. 
 
 Art. 35. Pertencem ao exercício financeiro: 
 I - as receitas nele arrecadadas; 
 II – as despesas nele legalmente empenhadas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
7 
1.6 - PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE 
CONTABILIDADE GERAL E CONTABILIDADE PÚBLICA 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE 
GERAL 
 
 
CONTABILIDADE 
 PÚBLICA 
 
 
CAMPO 
DE 
INVESTIGAÇÃO 
 
 
Verifica todos os fatos administrativos e registra-
os segundo o princípio de competência tanto para 
as receita como para as despesa. 
 
 
 
Verifica todos os fatos administrativos e registra-os 
segundo o princípio da realização para as receitas e 
de competência para as despesas. 
 
 
 
 
OBJETIVOS 
 
 
 
 
 
 
Determinar o resultado do exercício (lucro ou 
prejuízo); 
 
Controle das operações; 
 
Prestação de contas ao Conselho administrativo e 
aos acionistas; 
 
 
Tomada de descisão da empresa. 
 
 
 
Determinar o resultado da Gestão (Superavit ou 
deficit); 
 
Controle das operações; 
 
Prestação de contas ao poder legislativo e à 
população (transparência para o controle social) 
 
 
Tomada de descisão do Governo. 
 
 
 
 
 
 
NATUREZA 
DOS 
DADOS 
RELEVADOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Controle orçamentário com metas estabelecidas; 
 
 
Releva custos e resultados mais de acordo com a 
natureza das despesas: 
(Aluguel, salários ...); 
 
 
Releva dados históricos, mas evidencia as 
demonstrações contábeis em valores de moeda 
constante; 
 
 
Contas financeiras e patrimoniais registradas em 
um só sistema; 
 
 
Todos ativos e passivos são evidenciados. 
 
 
 
 
Controle orçamentário apenas financeiro e de metas 
muito incipientes; 
 
Releva custo e resultados mais de acordo com a 
função das despesas: (Legislativo, Judiciário, 
Saúde...); 
 
 
Releva dados históricos e predeterminado 
(orçamento) mas não apresenta as demonstrações;Contas financeiras e patrimoniais registrados em 
dois sistemas durante o exercício, embora 
integrados no final do exercício; 
 
Os bens de uso comum do povo, alguns valores a 
receber e passivos sem dotação orçamentária não 
são usualmente evidenciados nas demonstrações. 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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2 - ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
2.1 – CONCEITO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
9 
 
 
2.2 - PRINCÍPIOS DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
O artigo 37 da Constituição Federal de 1988 define que a Administração Pública direta e 
indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos 
Municípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, 
publicidade e eficiência. Esse último inserido pela Emenda Constitucional nº 19 de 
04/06/1998. 
 
O princípio da Legalidade estabelece que diferentemente da vida privada, onde tudo é 
permitido, menos o proibido, na área pública nada é permitido, exceto o regulamentado 
legalmente. Ao assumir um cargo público, a pergunta correta do Administrador não pode 
ser onde está escrito que não posso agir desta ou daquela forma, mas como ter segurança de 
que o ato que vai praticar está definido em norma clara ou amparado por parecer de 
especialista em direito. 
 
Já o princípio da Impessoalidade tem como característica principal o falto de que o ente em 
nome do qual o administrador age é o Estado. Portanto, é esta figura principal e não a 
pessoa de seu administrador. Como Conseqüência, este princípio veda a autopromoção, e a 
Constituição incorporou, no parágrafo 1º do artigo 37, proibição de que não constem 
nomes, símbolos ou imagens que caracterizem a promoção pessoal em publicidade de atos, 
serviços ou campanhas feitas com dinheiro público. O que está reconhecido neste princípio 
é que as realizações não são da autoridade pública, mas da entidade pública. 
 
O terceiro princípio da Moralidade apresenta controvérsias quanto a sua natureza. Alguns 
autores o consideram absorvido pelo da legalidade, já outros o consideram autônomo, 
defendendo que, em matéria administrativa, sempre que se verificar que o comportamento 
da Administração, mesmo em consonância com a Lei, ofende a moral, os bons costumes, as 
regras de boa administração, os princípios de justiça e eqüidade, a idéia comum de 
honestidade, estará havendo ofensa ao princípio da moralidade administrativa. O princípio 
refere-se, portanto, à disciplina interna da administração, enquanto o da legalidade alcança 
a moral institucional, no âmbito do Poder Judiciário 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
10
O princípio da Publicidade refere-se à divulgação oficial dos atos administrativos, 
ressalvadas as hipóteses de sigilo previstas na Constituição. A publicidade sempre 
reconhecida como um princípio administrativo, porque entende-se que o Poder Público, por 
ser público, deve agir com a maior transparência possível, a fim de que os administrados 
tenham a toda hora, conhecimento do que os administradores estão fazendo. 
 
Por fim, o princípio da Eficiência traz ao setor público a otimização dos meios, ou seja, 
buscar melhores resultados possíveis na administração do dinheiro público. Na primeira 
dimensão do princípio da Eficiência, insere-se a exigência de economicidade, sendo o 
desperdício a idéia o posto imediata. Trata-se da eficiência como qualidade da ação 
administrativa que maximiza recursos na obtenção de resultados previstos. O princípio da 
Eficiência pode ser equiparado ao princípio da boa administração. Na Administração 
Pública, esse princípio veio reforçar a tese de que não basta o administrador atuar apenas de 
forma legal e neutra, é fundamental que atue como alto rendimento, maximizando a relação 
benefícios/custo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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2.3 - SERVIÇO PÚBLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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3 - AZIENDA PÚBLICA 
 
3.1- Conceito 
É o instituto econômico que se forma e se desenvolve coordenadamente com a participação 
dinâmica de elementos pessoais e o emprego de bens através do qual a entidade pública 
procura obter meios indispensáveis a realização dos fins a que persegue mediante o 
atendimento das necessidades pela prestação de serviços públicos. 
 
3.2- Elementos de uma Azienda 
 
Pessoas: Próprias pessoas que trabalham numa Azienda. Exemplo: Pessoas voltadas para o 
serviço público 
Bens: Material utilizado na Aziendas. São os bens do Serviço Público. 
Exemplo: ambulância, computador, giz 
Operações: São os serviços. 
Interesse: Atender as necessidades públicas 
 
3.3- Classe das Aziendas 
Territórios: Aquela marcada ou considerada Azienda Central de poder maior: Município, 
Estado, União e os (DF) Territórios, isto é, a própria Azienda 
Institucional: São as Autarquias, Fundações, Empresas Públicas e Sociedades de Economia 
Mista. 
 
3.4- Caraterísticas das Aziendas: 
- Territoriais: Poder coercitivo, é o poder de mando, coordenam a Administração Pública; 
-Existência duradoura; 
-Consumo e distribuição 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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3.5- Momento da Azienda: 
 
3.5.1 - Organização: Quando começo a pensar sobre Azienda 
a) Organização Institucional: Quando eu defino, me organizo para resolver um problema 
b) Organização Funcional: É a organização da minha Azienda. Exemplo: Presidente, 
funcionários, chefes 
 
3.5.2 - Gestão: Voltada a administração da execução 
a) Gestão escolha: O que eu vou fazer, o que o meu município vai fazer 
b) Execução: Executar a minha escolha 
 
 
3.5.3 - Contabilidade: Registro todas as minhas atividades, orçamento, contabilidade, 
auditoria, inventário, perícia. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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4 - GRUPO ECONÔMICO ESTATAL 
 
 
 
4.1 – ORGANIZAÇÃO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
• Administração Direta ou Centralizada 
 
• Administração Indireta ou Descentralizada 
 
 
 
4.1.1 – ADMINISTRAÇÃO DIRETA OU CENTRALIZADA: É a constituída dos serviços 
integrados na estrutura administrativa da Presidência da República e dos Ministérios, no 
âmbito estadual e na administração municipal deve seguir estrutura semelhante. 
 
 
 
4.1.2 – ADMINISTRAÇÃO INDIRETA OU DESCENTRALIZADA: É aquela atividade 
administrativa caracterizada como serviço público ou de interesse público, transferida ou 
deslocada do Estado, para outra entidade por ele criada ou cuja criação é por ele autorizada. 
Estas entidades que desempenham a atividade pública são pessoas jurídicas de direito 
público ou privado, que, no caso, proporcionarão ao Estado a Satisfação de seus fins 
administrativos. 
 
 
 
 
DIREITO PÚBLICO AUTARQUIAS 
 
DIREITO PRIVADO EMPRESAS PÚBLICAS, 
SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA 
FUNDAÇÕES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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4.1.2.1 – AUTARQUIA 
 
 
CONCEITO: 
 
É o serviço autônomo, criado por Lei, com personalidade de direito público (interno), com 
patrimônio e receita própria para executar atividades típicas da administração pública, ou 
seja, atribuições estatais específicas. 
 
Por ser entidade com personalidade de direito público (interno), autarquia recebe a 
execução de serviço público por TRANSFERÊNCIA, não agindo por delegação, e sim por 
direito próprio e com autoridade pública, da competência que foi outorgada pela Lei que a 
cria. 
 
As autarquias podem ser classificadasem fundacional ou de regime especial. Ao primeiro 
tipo pertencem as com finalidade qualificadas pelo Estado como próprias, como por 
exemplo: as Universidades Federais. As de regime especial são aquelas a quem a lei 
confere privilégios específicos com maior autonomia que as fundacionais, sem infringir os 
preceitos constitucionais, como ao Banco Central do Brasil dentre outras. 
 
 
 
CARACTERÍSTICAS DA AUTARQUIA: 
 
 
a) Sua criação é feita por Lei, mas organização e regulamentação por Decreto 
b) O patrimônio inicial da autarquia é oriundo da entidade estatal a que se vincula 
c) Seus bens e rendas constituem patrimônio próprio (público) 
d) Orçamento é idêntico ao das entidades estatais 
e) Os atos dos seus dirigentes comparam-se aos atos administrativos e, portanto, sujeitos a 
mandado de segurança e ação popular 
f) Segue a Lei 8666 para compras/serviços e obras 
g) O pessoal sujeita-se a regime estatutário, próprio ou pode adotar o regime de 
funcionários ou servidores públicos, ou ainda a CLT. Porém para fins criminais, segue aos 
praticados por funcionários públicos. 
h) Esta sujeita ao controle e vigilância, orientação e correção que a entidade estatal a que 
esta vinculada exerce sobre atos e condutas dos dirigentes, bem como ao controle 
financeiro, que se opera nos mesmos moldes da administração Direta, inclusive Tribunal de 
Contas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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4.1.2.2 – ENTIDADES PARAESTATAIS 
 
 
Conceito de Entidades Paraestatais: 
 
São pessoas jurídicas de direito privado, cuja criação é autorizada por lei, com patrimônio 
público ou misto, para realização de atividades, obras ou serviços de interesse coletivo, sob 
norma e controle do Estado. 
 
 
PARAESTATAL Ente disposto paralelamente ao Estado ou ao lado do 
Estado para executar atividades de interesse do Estado 
mas não privativo do Estado. 
 
Observação: Desde que o Ente Paraestatal receba e passe a gerir dinheiro público deve ficar 
sujeito à prestação de contas ao Órgão competente da Entidade estatal a que esteja 
vinculado, à qual incumbe, também, cuidar do controle e supervisão de suas atividades. 
 
Regem-se por estatuto ou contrato social registrados na junta ou registro civil. São 
Entidades Paraestatais: 
Empresa pública, Sociedade Economia Mista e Fundações. 
 
 
 
4.1.2.2.1 – EMPRESA PÚBLICA 
 
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio e 
capital exclusivamente governamental, criação autorizada por lei, para exploração de 
atividade econômica ou industrial, que o governo seja levado a exercer por força de 
contigência ou conveniência administrativa. 
Exemplos: Caixa Econômica Federal (CAIXA), Empresa Brasileira de Correios e 
Telégrafos (EBCT), Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO), Empresa 
Pública de Transporte Coletivo (EPTC) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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4.1.2.2.2 – SOCIEDADE ECONOMIA MISTA 
 
Entidade dotada de personalidade jurídica de direito privado, com patrimônio próprio, 
criação autorizada por lei para exploração de atividade econômica ou serviço, com 
participação do poder público e de particulares no seu capital e na sua administração. 
 
Exemplo: Banco do Brasil, Petrobrás, Banespa, Banrisul 
 
É bom salientar por último, que estas entidades sujeitam-se às normas das sociedades 
mercantis, com as adaptações impostas pelas leis que autorizam sua formação. Além disso, 
apresentam: 
 
a) Maioria das ações com direito a voto pertencente à União ou à entidade da 
Administração Indireta; 
b) Penhorabilidade dos bens; 
c) Regime tributário idêntico ao das empresas privadas; 
d) Foro comum, muito embora seja obrigatória a interveniência da União nas causas em 
que figurar como autora ou ré, o que torna a justiça federal competente para os processos 
em que participe como interessada; 
e) Sujeição aos princípios e às normas falimentares. 
 
 
 
 
 
4.1.2.2.3 – FUNDAÇÕES 
 
As fundações instituídas pelo poder público são entidades dotadas de personalidade jurídica 
de direito privado, com patrimônio próprio, criação autorizada por lei, escritura pública e 
estatuto registrado e inscrito no Registro Civil das Pessoas Jurídicas, com o objetivo de 
interesse coletivo, geralmente de educação, ensino, pesquisa, assistência social e com a 
personificação de bens públicos, sob o amparo e controle permanente do Estado. 
Exemplos: FUNAI, Fundação Universidade de Brasília, FAURGS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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ESTUDO DO ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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5 - ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
 
5.1- BREVE HISTÓRICO: 
 
 
5.1.1 – O ORÇAMENTO PUBLICO NO MUNDO E NO BRASIL 
 
 
Uma dos embriões do Orçamento Público é a Carta Magna imposta, em 1215 na 
Inglaterra medieval, ao rei João Sem-Terra (King John Lackland) pelos senhores feudais, 
objetivando limitar os poderes de arrecadação do rei, até então ilimitado em matéria 
tributária. 
 
No Brasil a Revolta de Felipe dos Santos, em 1720 e a Inconfidência Mineira, em 
1789 retratam o descontentamento do povo com a espoliação tributária pratica pela coroa 
portuguesa. 
 
Assim, verifica-se neste período, mesmo que ainda incipiente, a necessidade de 
limitar e controlar as despesas do governo, já que medidas discricionários e autoritárias de 
cobrança de impostos não estavam sendo mais aceitas pelo povo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
20
 
 
5.2 – INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO ORÇAMENTO PÚBLICO 
 
 
 Como pessoa física, pode-se receber dinheiro de várias fontes: salário, prestação de 
serviços, aluguel do apartamento, juros de aplicações financeiras, empréstimo bancário ou 
“cheque especial”, venda de carro usado, entre outros. 
 
 Com esse montante de dinheiro, são feitas compras e pagamentos: compra do carro 
novo, do material de construção da casa, pagamento do aluguel, da conta de luz, do 
telefone, do condomínio, do colégio e talvez, fazer um empréstimo para um amigo. 
 
 Há pelo menos duas regras básicas para se controlar gastos visando evitar déficit. É 
necessário que se tome nota de todos os itens e valores envolvidos, tanto de receita quanto 
de despesa. Somente à medida que os recebimentos vão ocorrendo é que se deve realizar as 
compras e os pagamentos. 
 
 Entretanto, nem sempre é possível esperar pelos recursos financeiros para se fazer 
compras; afinal, há a opção do cartão de crédito e, então, pode-se comprar sem ser 
necessário existir dinheiro em caixa. Ao final do mês, se não houver o recebimento no 
montante esperado, ocorrerá uma situação de déficit. Nesse caso, a solução mais simples no 
intuito de equilibrar essa equação seria lançar mão do “cheque especial” para financiar as 
contas a pagar. 
 
 Todavia, tanto o “cheque especial” como qualquer outra fonte de financiamento das 
contas a pagar trazem consequências nocivas, pois exigirão o pagamento de juros e outros 
encargos, além obviamente da devolução do valor do principal. 
 
 Isso também pode acontecer com os órgãos públicos. Para evitar esse tipo de 
descontrole é que se faz necessário o orçamento público, que além destas contempla outras 
inúmeras funções. 
 
 
 
 
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21
 
 
 Relacionar em um documento cada um desses itens com seus respectivos valores, 
significa prever os valores a receber (receita) e determinar as contas a pagar (despesa). Isso 
pode ser chamado de orçamento. Nessa visão financista, o enfoque se dá na movimentação 
de dinheiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Entretanto, o orçamento não pode ser compreendido apenas em função dofator 
financeiro. O orçamento moderno deve estar vinculado às atividades de planejamento. Na 
realidade, o orçamento é um modo de materializar um planejamento, ou seja, estabelecer de 
forma discriminada todas as fontes e aplicações de dinheiro públicos nos projetos e 
atividades previamente delimitadas. 
 
 Assim como uma pessoa delimita seus gastos tendo em vista atender a demanda de 
seus familiares, o governo tem como papel fundamental definir os gastos necessários à 
satisfação das necessidades da coletividade, além do custeio da própria máquina 
administrativa. 
 
A população deseja segurança, saúde, educação, transporte, justiça e muitos outros serviços 
públicos. A realização de todos esses serviços exige dispêndio financeiro. Quem deve 
financiar os gastos necessários ao oferecimento dessa gama de bens públicos de modo a 
satisfazer as necessidades de cada um de seus integrantes. Porém, isso exigirá que os gastos 
sejam rateados entre todos os beneficiados. 
 
 
 
 
 
PREVISÃO DOS VALORES A RECEBER RECEITAS 
 
 
FIXAÇÃO DOS VALORES A PAGAR DESPESAS 
 
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 De outra forma, poder-se-ia pensar num tipo de prestação de serviços públicos em 
que tudo se faça sem desembolsos financeiros. Para isso seria necessário que alguém 
fizesse a doação dos prédios e instalações e que outras pessoas gratuitamente se 
dispusessem a trabalhar. Uma escola poderia funcionar plenamente tendo todo o seu 
patrimônio oriundo de doações, bem como os materiais de consumo. O seu corpo de 
professores e pessoal administrativo dependeria do espírito de voluntariado. Isso é possível; 
entretanto é raro e não garante a prestação contínua dos serviços. 
 
 A sociedade organizada se reúne e decide escolher representantes aos quais delega 
poderes de cobrar e arrecadar recursos financeiros e de decidir onde aplicá-los. Estamos 
falando de um estado democrático, onde a população elege prefeitos, governadores e o 
Presidente da República, além de vereadores, deputados e senadores. 
 
 
 No Brasil, cabe ao chefe do Poder Executivo a iniciativa da lei de orçamento. 
Contudo, para oferecer a necessária legitimidade ao processo orçamentário, o Poder 
Legislativo deve apreciar e aprovar a proposta do Executivo, assim envolvendo todos os 
representantes eleitos, que de uma forma ou outra participam da definição da lei de 
orçamento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.2.1 - CONCEITO DE ORÇAMENTO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2.2 – IMPORTÂNCIA DO ORÇAMENTO: 
 
 
 
 
a) 
 
 
b) 
 
 
c) 
 
 
 
 
 
 
 
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5.3 - CICLO ORÇAMENTÁRIO: 
 
 
O orçamento, embora seja anual, não pode ser concebido ou executado isoladamente do 
período imediatamente anterior e do posterior, pois sofre inflências condicionantes daquele 
que o precede, assim como constitui uma base informativa para futuros exercícios. 
Daí a necessidade de compreensão do Ciclo Orçamentário, que é a sequência das etapas 
desenvolvidas pelo processo orçamentário, assim, consubstanciadas: 
 
 
a) Elaboração 
 
I - Mensagem, que conterá: exposição circunstanciada da situação econômico-financeira, 
documentada com demonstração da dívida fundada e flutuante, saldos de créditos especiais, 
restos a pagar e outros compromissos financeiros exigíveis. Exposição e justificação da 
política econômico-financeira do Governo, justificação da receita e despesa, 
particularmente no tocante ao orçamento de capital; 
 
II - Projeto de Lei de Orçamento; 
 
III - Tabelas Explicativas das quais, além das estimativas de receita e despesa, constarão, 
em colunas distintas para fins de comparação, a receita arrecadada nos últimos exercícios 
anteriores àquele em que se elabora a proposta; receita para o exercício em que se elabora 
a proposta; receita prevista para o exercício a que se refere a proposta; e a despesa 
realizada no exercício imediatamente anterior; a despesa fixada para o exercício em que se 
elabora a proposta; e a despesa prevista para o exercício a que se refere a proposta; 
 
IV - Especificação dos programas especiais de trabalho custeados por dotações globais, em 
termos de metas visadas, decompostas em estimativas de custos de obras a realizar e dos 
serviços a prestar, acompanhadas de justificação econômica, financeira, social e 
administrativa. 
 
 
 
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25
b) Estudo e aprovação; 
 
Esta fase é de competência do Poder Legislativo, e o seu significado está configurado na 
necessidade de que o povo, através de seus representantes, intervenha na decisão de suas 
próprias aspirações, bem como na maneira de alcançá-las. 
O Poder Executivo deverá enviar o projeto de lei orçamentária ao Poder Legislativo dentro 
dos prazos estabelecidos; entretanto, até o encerramento da sessão legislativa, o Poder 
Legislativo deverá devolvê-lo para sanção. Outrossim, se não receber a proposta 
orçamentária no prazo fixado, o Poder Legislativo considerará como proposta a Lei de 
Orçamento Vigente. 
 
c) Execução: 
 
Execução do orçamento constitui a concretização anual dos objetivos e metas determinados 
para o setor público, no processo de planejamento integrado, e implica a mobilização de 
recursos humanos, materiais e financeiros. Imediatamente após a promulgação da Lei de 
Orçamento e com base nos limites nela fixados, o Poder Executivo aprovará um quadro de 
cotas trimestrais da despesa que cada unidade orçamentária fica autorizada a utilizar (art. 
47 da Lei 4320/64). 
 
A fixação dessas cotas atende aos seguintes objetivos: 
 
a) Assegurar às Unidades orçamentárias, em tempo útil, a soma de recursos necessários e 
suficientes à melhor execução do seu programa anual de trabalho; 
b) Manter, durante o exercício, na medida do possível, o equilibrio entre receita arrecadada 
e a despesa realizada, para reduzir ao mínimo eventuais insuficiênciaas de tesouraria. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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26
d) Avaliação: 
 
A avaliação refere-se à organização, aos critérios e trabalhos destinados a julgar o nível dos 
objetivos fixados no orçamento e as modificações nele ocorridas durante a execução; à 
eficiência com que se realizam as ações empregadas para tais fins e o grau de racionalidade 
na utilização dos recursos correspondentes. 
 
A avaliação deverá ser feita à vista de dados relativos à execução orçamentária que são 
apurados. Há uma obrigatoriedade constitucional (CF art. 165 parag. 3º ) que diz: 
 
“ O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, 
relatório resumido da execução orçamentária.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.4 - PRINCÍPIOS ORÇAMENTÁRIOS: 
 
 
Para que o orçamento seja de fato um programa de ação a seguir pelo governo, e não uma 
mera “lista de receitas e despesas” torna-se necessária a observância de certas regras ou 
princípios: 
 
UNIDADE: Por este princípio, deve haver um só orçamento. Isto é, um único orçamento 
para cada pessoa jurídica de direito público. Para a União, para cada Estado, Município ou 
Autarquia, um Único orçamento. 
 
UNIVERSALIDADE: Previsão de todas as despesas e todas as receitas pelos seus totais, 
vedadas quaisquer deduções. 
 
ANUALIDADE (OU PERIDIOCIDADE): Anualmente deve ser votado um novo 
orçamento. 
 
EXCLUSIVIDADE: Não pode tratar de matéria estranha a receita e despesa. 
Exceções: a) autorização para abertura de créditos suplementares; b) Contratação de 
Operações de Crédito, ainda que por Antecipação de Receita. 
 
CLAREZA: Deve revelar de maneira clara os objetivos do governo sem prestar-se a 
sofismas. Acessível a todos.ESPECIFICAÇÃO: A despesa deve ser discriminada, não devendo haver dotações 
globais, bem como rigorosa especificação da receita. 
 
EQUILIBRIO: O orçamento deverá manter o equilibrio, do ponto de vista financeiro, 
entre os valores de receita e despesa. (Procura-se evitar déficit espirais, que causam 
endividamento congênito, isto é, déficit que obriga a constituição de dívida que, por sua 
vez, causa o déficit. 
 
 
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NÃO AFETAÇÃO DA RECEITA: Não deve haver vinculação de receitas. Proibição da 
criação de fundos especiais. (É um dos princípios menos observados). Fundos Especiais: 
Vide art. 56 e art. 71 a 74 da Lei 4320/64 e art. 167 IV da Constituição Federal 
 
PUBLICIDADE: Deve ser publicado para que o povo tome conhecimento. A publicação é 
um requisito indispensável para a vigência de uma lei. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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5.5 – O PROCESSO DE PLANEJAMENTO-ORÇAMENTO: 
 
O sistema de Planejamento Integrado, no Brasil também conhecido como Processo de 
Planejamento-Orçamento, consubstancia-se nos seguintes instrumentos: (atendendo a 
mandamento constitucional). 
 
Art. 165 (CF) - Leis de Iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: 
 
 
 
PLANO PLURIANUAL: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LEI DE ORÇAMENTOS ANUAIS: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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32
 
 
 
5.6 - CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DOS CRÉDITOS ADICIONAIS 
 
 
 
ESPÉCIE 
 
 
FINALIDADE 
 
AUTORIZAÇÃO 
LEGISLATIVA 
 
FORMA DE 
ABERTURA 
 
RECURSOS 
DISPONÍVEIS 
 
LIMITE 
 
VIGÊNCIA 
 
PRORROGAÇÃO 
 
CLASSIFICAÇÃO 
DESPESA 
 
 
 
 
SUPLEMENTARES 
 
 
 
 
Reforço de 
dotação 
orçamentária já 
existente 
 
 
Prévia, podendo ser 
incluída na própria 
Lei de Orçamento 
ou em Lei Especial 
 
 
Decreto 
do Executivo 
 
 
Indicação 
Obrigatória 
 
 
Obrigatório, 
indicado na lei de 
autorização e no 
decreto de 
abertura 
 
 
No exercício em 
que foi aberto 
 
 
Jamais permitida 
 
 
Normalmente reforça 
grupos de despesas de 
um projeto ou 
atividade já existentes 
 
 
 
 
 
 
 
ESPECIAIS 
 
 
 
Atender a 
programas, 
projeto, 
atividade, 
operações 
especiais não 
contemplados 
no orçamento 
 
 
 
 
Prévia em Lei 
Especial 
 
 
 
 
Decreto 
do Executivo 
 
 
 
 
Indicação 
obrigatória 
 
 
 
Obrigatório, 
indicado na lei de 
autorização e no 
decreto de 
abertura 
 
 
 
 
No exercício 
 
 
Só para o exercício 
seguinte, se autorizado 
em um dos 4 últimos 
meses, e desde que a 
lei autorizativa assim o 
permita 
 
 
 
Para projetos, 
atividades e operações 
especiais novos com 
indicação dos 
elementos 
 
 
 
 
 
 
EXTRAORDINÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atender a 
despesas 
imprevisíveis e 
urgentes 
 
 
 
 
 
Independe 
 
 
 
Decreto do 
Executivo, com 
remessa 
imediata ao 
Legislativo 
(Estados e 
Municípios) 
Medida 
Provisória 
(União) 
 
 
 
 
 
 
Independe de 
Indicação 
 
 
 
Obrigatório 
indicado no 
decreto de 
abertura 
 
 
 
 
 
No exercício 
 
 
 
Só para o exercício 
seguinte, se autorizado 
em um dos 4 últimos 
meses, e desde que o 
decreto de abertura 
assim o permita 
 
 
 
Para reforçar dotações 
já existentes ou 
abertura de um novo 
programa, projeto 
atividade, ou operação 
especial. 
 
Adaptado de Machado & Reis (2002, p. 120) 
 
 
 
ESQUEMA DEMONSTRATIVO DOS RECURSOS DISPONÍVEIS PARA ABERTURA DE 
CRÉDITO ADICIONAL SUPLEMENTAR E ESPECIAL ( Lei 4320/64 art. 43) 
 (completar em aula) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RECURSOS 
DISPONÍVEIS 
 
 
 
 
 
 
 
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33
 
 
5.7- RECEITA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
Num sentido amplo, constitui Receita Pública qualquer entrada financeira que ocorrer numa 
entidade pública. 
Detalhando um pouco mais, a receita na Administração Pública representa as operações de 
ingressos de recursos financeiros nos cofres públicos que, de acordo com a sua natureza 
(origem), pode ser receita orçamentária e receita extra-orçamentária. 
 
Receita Orçamentária: Os recursos auferidos necessários à efetivação dos programas de governo 
estabelecidos na Lei de Orçamentos Anuais (LOA) são chamados de receita orçamentária ou receita 
pública, considerada como o conjunto dos ingressos de recursos enquadráveis nos diversos itens da 
tabela da receita codificada na legislação própria, previsíveis nos orçamentos públicos, como 
receitas correntes ou de capital. 
 
Receita Extra-Orçamentária: É aquela que não integra o Orçamento Público. É classificada em 
contas financeiras adequadas, existentes no plano de contas da entidade. Exemplificando: cauções, 
fianças, consignações em folha de pagamento em favor de terceiros, retenções na fonte, salários não 
reclamados, operações de crédito por antecipação da receita orçamentária (curto prazo) e outras 
assemelhadas. 
 A arrecadação das receitas extra-orçamentárias não depende de 
autorização legislativa. Sua realização não se vincula à execução do orçamento, nem constitui renda 
do Estado. Este é apenas depositário desses valores. É verdade que o dinheiro recebido, a título de 
receita extra-orçamentária, soma-se às disponibilidades financeiras, mas, em contrapartida, constitui 
um passivo exigível (divida flutuante) e, como tal, será restituido quando de direito for reclamado. 
 
 
Classificação da Receita Orçamentária: 
 
As receita compreende os seguintes grupos de contas, correspondentes às categorias econômicas: 
Receita Correntes e Receita de Capital 
 
 
a) Receitas Correntes: São receitas tributárias, de contribuições, patrimonial, industrial, 
agropecuária, de serviços e outras de natureza semelhante, e , ainda as 
provenientes de outras despesas de Direito Público ou Privado, quando 
destinadas a atender despesas classificáveis em Despesas Correntes. 
 
b) Receitas de Capital: São provenientes da realização de recursos financeiros oriundos de 
contituição de dívidas, de conversão em espécie de seus bens e direitos; 
os recursos recebidos de outras pessoas de Direito Público ou Privado, 
destinados a atender despesas classificáveis em Despesa de Capital. O 
superávit do orçamento corrente (diferença positiva entre Receita 
Corrente e Despesa Corrente) destina-se exclusivamente ao 
financiamento da Despesa de Capital, não constituindo item da Receita 
Orçamentária. 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
34
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.7.1 - CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
 
 RECEITA CORRENTE RECEITA DE CAPITAL 
As receitas correntes desdobram-
se nas seguintes fontes: 
 
TRIBUTÁRIAS 
 
CONTRIBUIÇÕES 
 
PATRIMONIAL 
 
AGROPECUÁRIA 
 
INDUSTRIAL 
 
SERVIÇOS 
 
TRANSFERÊNCIAS 
CORRENTES 
 
As receitas de capital desdobram-se 
nas seguintes fontes: 
 
TRANSFERÊNCIA DE 
CAPITAL 
 
ALIENAÇÃO DE BENS 
 
AMORTIZAÇÃO DE EMPRÉSTIMO 
CONCEDIDO 
 
OPERAÇÕES DE CRÉDITOS 
 
OUTRAS RECEITAS DE 
CAPITALContabilidade e Orçamento Público 
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35
 
 
 
 
 
 
 
Elencamos abaixo um exemplo da codificação da receita orçamentária (Plano de Contas) 
 
Vale salientar que o código de classificação econômico da Receita orçamentária é composto por 
oito (8) dígitos, que tem a seguinte distribuição: 
 
 A.B.C.D.EE.FF 
 
A = Categoria econômica; B = Fonte; C = Subfonte; D = Rubrica; EE = Alínea; FF = Subalínea 
Exemplo do código de uma classificação econômica: 1.1.1.2.04.10 
 
 
Categoria econômica 1. Receitas Correntes, (se fosse Receita de capital seria número 2) 
Fonte 1. Receita Tributária 
Subfonte 1. Impostos 
Rubrica 2. Impostos Sobre o Patrimônio e a Renda 
Alínea 04. Impostos Sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza 
Subalínea 10. Pessoas Físicas 
 
Obs: Item 5.7.2 é somente a título de conhecimento não será pedido em Prova. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.7.3 - ESTÁGIOS DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA 
 
 PREVISÃO 
 
 LANÇAMENTO 
 
 ARRECADAÇÃO 
 
 RECOLHIMENTO 
 
APROVAÇÃO 
DO ORÇAMENTO 
 
INSCRIÇÃO 
DO DÉBITO 
RECEBIMENTO 
DE NUMERÁRIO 
PELO AGENTE 
ARRECADOR 
RECOLHIMENTO 
NUMERÁRIO AOS 
COFRES PUBLICOS 
OBJETO 
DA 
RECEITA 
PÚBLICA 
 
5.7.2 – CÓDIGO DA RECEITA ORÇAMENTÁRIA (PLANO DE CONTAS) 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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36
 
5.8 - DESPESA NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA 
 
 
Num sentido amplo, entende-se por despesa pública a totalidade das saídas financeiras que 
ocorrem em entidades públicas. 
Detalhando um pouco mais, a despesa na Administração Pública é Constituída pela 
obrigação de desembolso financeiro por parte dos cofres do Estado, objetivando financiar 
as ações do governo (despesa orçamentária), bem como cumprir outras determinações 
impostas por leis, contratos (caução, fianças, entre outros) que são as despesas extra-
orçamentárias. 
 
Despesa Orçamentária: Constituem o conjunto dos gastos públicos autorizados por 
intermédio do orçamento ou de créditos adicionais, devendo evidenciar a política 
econômico-financeira e o programa do Governo, destinado a satisfazer as necessidades da 
comunidade. 
 
Despesa Extra-Orçamentária: É a despesa que não consta na lei do orçamento, 
compreendendo as diversas saídas de numerário decorrentes do levantamento de depósitos, 
cauções, pagamento de restos a pagar, resgate de operações de créditos por antecipação de 
receita, bem como quaisquer valores que se revistam de características de simples 
transitoriedade, recebidos anteriormente e que, na oportunidade, constituíram receitas 
extra-orçamentárias. 
 
 
Classificação da Despesa Orçamentária: 
 
O artigo 12 da Lei 4320 classifica a despesa orçamentária nas seguintes categorias 
econômicas: 
 
 
a) Despesa Corrente: Classificam-se nesta categoria todas as despesas que não contribuem, 
diretamente, para formação ou aquisição de um bem de capital. 
Representam encargos que não produzem acréscimo no patrimônio, 
respondendo, assim, pela manutenção das atividades de cada 
órgão/entidade. (Despesa de Custeio e Transferência Correntes) 
 
b)Despesa de Capital: Classificam-se nesta categoria aquelas despesas que contribuem, 
diretamente, para formação ou aquisição de um bem de capital, 
resultando no acréscimo do patrimônio do órgão ou entidade que a 
realiza, aumentando, dessa forma, sua riqueza patrimonial. 
(Investimentos, Inversão Financeira e Transferência de Capital) 
 
À exceção das transferências de recursos financeiros repassados a outras instituições, 
para realizarem Despesas de Capital, os gastos desta natureza constituem fatos 
permutativos nos elementos patrimoniais (despesa por mutação). 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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 5.8.1 - CLASSIFICAÇÃO ECONÔMICA DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
 
 
DESPESA DE CUSTEIO 
 
Pessoal 
Material de Consumo 
Serviços de Terceiros e Encargos 
Diversas Despesas de Custeio 
 
TRANSFERÊNCIAS CORRENTES 
 
Transferências Intragovernamentais 
Transferências Intergovernamentais 
Transferências a Instituições Privadas 
Transferências ao Exterior 
Transferências a Pessoas 
Encargos da Dívida Interna 
Encargos da Dívida Externa 
Contrib. p/ PatrimServidor Púb (PASEP) 
Diversas Transferências Correntes 
 
 
INVESTIMENTOS 
 
Obras e Instalações 
Equipamentos e Material Permanente 
Investimento em Regime de Execução 
Especial 
 Constituição/Aumento Capital Empresas 
Industrial ou Agrícolas; Diversos 
Investimentos 
 
INVERSÕES FINANCEIRAS 
 
Aquisição de bens de capital já em 
utilização 
Aquisição de bens para revenda 
Aquisição de Títulos de Crédito 
Constituição ou Aumento do Capital de Empresa 
Comercial ou Financeira 
Concessão de Empréstimos 
Depósitos compulsórios 
Diversas Inversões Financeiras 
 
TRANSFERÊNCIA DE CAPITAL 
 
Transferência intragovernamental, 
Transferência intergovernamental 
Transferência ao Exterior 
Amortização Dívida Interna 
Amortização Dívida Externa 
Diferença de câmbio 
Diversas Transferência de Capital 
DESPESAS CORRENTES DESPESA DE CAPITAL 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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Elencamos abaixo a classificação funcional-programática da despesa orçamentária. 
 
 
Institucional 
 
 Funcional 
 
 Programática 
 
 Natureza da Despesa 
 
 
 
 
Institucional: Corresponde aos órgãos e às unidades orçamentárias que constituem 
o agrupamento de serviços subordinados ao mesmo órgão ou 
repartição a que serão consignadas dotações próprias. 
 
Exemplo: Governador do Estado 
 
- Gabinete do Governador 
- Gabinete do Vice-Governador 
- Gabinete Civil 
 
Funcional: Composto de um Rol de funções e subfunções pré-fixadas, servirá 
como agrupador dos gastos públicos por área de ação governamental, 
nas três esferas. Trata-se de classificação independente dos 
programas. 
Exemplo: Legislativo, Judiciário, Saúde, Trabalho, Educação 
 
Programática: Composta por programas que articulam um conjunto de ações que 
concocorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado 
no Plano Plurianual, visando à solução de um problema ou ao 
atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade. 
Exemplo: Programa de combate ao crime, saneamento básico, alimentação 
saudável, educação ambiental. 
 
 
Observação: O item 5.8.2 é somente para conhecimento dos alunos, não será pedido prova. 
 
 
 
 
 
 
5.8.2 - CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL-PROGRAMÁTICA DA 
DESPESA ORÇAMENTÁRIA 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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IMPORTANTE: Os projetos e atividades são instrumentos orçamentários de 
viabilização dos programas. Estão conceituados conforme abaixo: 
 
Atividade: Conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e 
permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção 
da ação governamental. 
 
Projeto: Conjunto de operações limitada no tempo, das quais resulta um 
produto que concorre para expansão ou aperfeiçoamento da ação 
governamental. 
 
Natureza da Despesa: 
 
Atualmente, a Portaria nº 163 / STN-SOF, de 04/05/2001, que revogou a Portaria 
nº 576/90, introduziu um novo ementário da despesa por natureza da despesa, que 
passou a ter uma nova estrutura de codificação para uso nos orçamentos das 
Administrações Públicas Federal, Estadual e Municipal, com o objetivo de 
consolidar as Contas Públicas Nacionais, em obediência ao disposto no art. 51 da 
Lei Complementar nº 101 de 04/05/2000 ( Lei de Responsabilidade Fiscal). 
 
De acordo com a supracitada Portaria, a nova classificação da despesa, segundo sua 
natureza, compõe-se de: 
 
I - Categoria Econômica; 
II - Grupo de natureza dadespesa; 
 III - Elemento de despesa 
 
 A estrutura da natureza da despesa deve ser observada na execução orçamentária de 
 todas as esferas de Governo será: 
 
 
 
 
Onde: 
 
“ c “ representa a categoria econômica 
“ g “ o grupo de natureza da despesa 
“mm” a modalidade de aplicação 
“ee” o elemento de despesa 
“dd” o desdobramento, facultativo, do elemento de despesa 
 
Exemplo: 3. 1.90.11.00 
 
 
 categoria econômica: Despesa Corrente 
 
 grupo natureza da despesa: Pessoal e Encargos
 
 modalidade de aplicação: Direta 
 
 elemento de despesa:Venc/vant.fixas Pes. Civil 
 
 desdobramento elem. desp: definir localmente 
c.g.mm.ee.dd 
 
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40
Portaria nº 163 / 2001 – STN / SOF 
 
I – Da Estrutura: 
 
A – Categorias Econômicas: 
 
3 – Despesa Corrente 
4 – Despesa de Capital 
 
 
B – Grupos de Natureza de Despesa 
 
1 – Pessoal e Encargos Sociais 
2 – Juros e Encargos da Dívida 
3 – Outras Despesas Correntes 
4 – Investimentos 
5 – Inversões Financeiras 
6 – Amortização da Dívida 
 
C – Modalidades de Aplicação 
 
10 – Transferências Intragovernamentais 
20 – Transferências á União 
30 – Transferências a Estados e ao Distrito Federal 
40 – Transferências a Municípios 
50 – Transferências a Instituições Privadas sem Fins Lucrativos 
60 – Transferências a Instituições Privadas com Fins Lucrativos 
70 – Transferências a Instituições Multigovernamentais 
80 – Transferências ao Exterior 
90 – Aplicações Diretas 
99 – A definir 
 
D – Elemento da Despesa 
 
01 – Aposentadorias e Reformas 
03 - Pensões 
04 – Contratação por Tempo Determinado 
05 – Outros Benefícios Previdenciários 
06 – Benefício Mensal ao Deficiente e ao Idoso 
07 – Contribuições a Entidades Fechadas de Previdência 
08 – Outros Benefícios Assistenciais 
09 – Salário-Família 
10 – Outros Beneficios de Natureza Social 
11 – Vencimento e Vantagens Fixas – Pessoal Civil 
12 – Vencimento e Vantagens Fixas – Pessoal Militar 
13 – Obrigações Patronais 
14 – Diárias Civil 
15 – Diárias Militar 
. 
. 
. 
até 96 – Ressarcimento de Despesa de Pessoal Requisitado 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
41
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 5.8.3 - FASES DA DESPESA ORÇAMENTÁRIA (Completa) 
FIXAÇÃO 
LICITAÇÃO 
PROGRAMAÇÃO 
Orçamentária e 
financeira 
Aprovação do orçamento 
ou Crédito adicional 
Comprometimento da 
dotação orçamentária 
LIQUIDAÇÃO 
EMPENHO 
Verificação do direito 
adquirido pelo credor 
Melhores condições para 
o Estado 
Entrega de numerário ao 
credor PAGAMENTO 
LOA 
Ato PE 
Objeto da 
Despesa 
Pública 
Ordinário, 
Estimativo 
ou Global 
Lei 
8666/93 
Ordem de 
Pagamento 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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42
 
 
 
CONCEITUAÇÃO DAS FASES DA DESPESA: 
 
 
1) EMPENHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PERGUNTA: É POSSÍVEL REALIZAR DESPESA SEM PRÉVIO EMPENHO? 
(JUSTIFIQUE COM O ARTIGO DA LEI 4320/64) 
 
 
 
 
 
 
2) LIQUIDAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3) PAGAMENTO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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43
5.9 - SISTEMAS DA CONTABILIDADE PÚBLICA 
 
 
A contabilidade pública utiliza-se de contas escrituradas nos seguintes sistemas: 
 
 
5.9.1 - SISTEMA ORÇAMENTÁRIO: 
 
 
 Evidencia o registro contábil da receita e da despesa, de acordo com as 
específicações constantes da Lei de Orçamento e dos Créditos Adicionais (Lei 4320/64 art. 
91), assim como o montante dos créditos orçamentários vigentes, a despesa empenhada e a 
despesa realizada, à conta dos mesmos créditos, e as dotações disponíveis (Lei 4320/64 art. 
90), ou seja, no final do exercício apresenta os resultados comparativos entre a previsão e a 
execução orçamentária, registrados. 
 
 Uma características do Sistema Orçamentário é que suas contas não se comunicam 
com os demais sistemas. 
 
 
5.9.2 - SISTEMA FINANCEIRO: 
 
 Engloba todas operações que resultem débitos e créditos de natureza financeira, não 
só das compreendidas, como também das não compreendidas na execução orçamentária, 
que serão objeto de registro e controle contábil (Lei 4320/64 art. 93), apresentando no final 
do exercício o resultado financeiro apurado. 
 
 
5.9.3 - SISTEMA PATRIMONIAL: 
 
 Registra analiticamente todos os bens de caráter permanente, com indicação dos 
elementos necessários para a perfeita caracterização de cada um deles e dos agentes 
responsáveis pela sua guarda e administração ( Lei 4320/64 art.94), bem como mantém 
registro sintético dos bens móveis e imóveis. (Lei 4320/64 art. 95). 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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44
 
 As alterações da situação liquida patrimonial que abrangem os resultados da 
execução orçamentária, assim como as variações independentes dessa execução e as 
superveniências e insubsistência ativas e passivas constituirão elementos do sistema patrimonial. 
 Deverá apresentar, no final do exercício, o resultado da gestão econômica. 
 
 
5.9.4 - SISTEMA DE COMPENSAÇÃO: 
 
 O Sistema de Compensação tem por finalidade evidenciar as garantias dadas ou 
recebidas, os valores nominais emitidos e as situações não compreendidas no patrimônio 
real, mas que mediata ou imediatamente podem vir afetá-lo. As contas funcionam em 
grupos, sem comunicação entre si. 
 A exemplo do sistema orçamentário, não se comunica com os demais grupos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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45
5.9.1.1 – CONTAS DO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO 
 (Anotar em aula) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DESCRIÇÃO DO ELENCO DE CONTAS DO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO 
 
Subsistema da Receita: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subsistema da Despesa: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Subsistema da Receita: 
 
 
 
 
Subsistema da despesa: 
 
 
 
 
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46
5.9.1.2 ESCRITURAÇÃO ORÇAMENTÁRIA: 
 
MODELO DE (REGISTRO DE OPERAÇÕES E APURAÇÃO NO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO 
 (Anotar em aula- parte prática) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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47
5.9.1.3 - BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (MODELO) 
 
 
 
 
BALANÇO ORÇAMENTÁRIO (ANEXO 12 DA LEI 4320 / 64) 
 
 
Título Previsão Execução Diferença Título Fixação Execução Diferença 
Receitas 
 Correntes 
 
 Capital 
 
 Créditos 
Orçamentários 
 
 Adicionais 
 
SOMA SOMA 
DÉFICITS SUPERÁVIT 
TOTAL TOTAL 
 
 
 
 
 
 
5.9.1.3.1 – ANALISE DO BALANÇO ORÇAMENTÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 RECEITA DESPESA 
 
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5.10 - SÍNTESE DA LEI 4320/64: 
 I - Normas gerais - art. 1o 
 II - Lei de orçamento 
 - disposições gerais - artigos 2o a 8o 
 - receita - artigos 9o a 11 
 - despesa - artigos 12 a 21 
 III - proposta orçamentária 
 - conteúdo e forma - artigo 22 
 - elaboração da proposta - artigos 23 a 31 
 - elaboração da lei de orçamento - artigos 32 e 33 
 IV - exercício financeiro 
 - normas gerais - artigos 34 e 35 
 - restos a pagar - artigo 36 
 - despesas de exercícios encerrados - artigo 37 
 - anulação de despesas - artigo 38 
 - dívida ativa - artigo 39 
 V- créditos adicionais - artigos 40 a 42 e 44 a 46 
 - recursos financeiros - artigo 43- vigência - artigo 45 
 VI - execução do orçamento 
 - programação da despesa - artigos 47 a 50 
 - normas de arrecadação da receita - artigos 51 a 57 
 - normas de realização da despesa - artigos 58 a 70 
 VII - fundos especiais 
 - caracterização - artigo 71 
 - normas de aplicação - artigos 72 a 74 
 VIII - controle da execução orçamentária 
 - disposições gerais - artigo 75 
 - controle interno - artigos 76 a 80 
 - controle externo - artigos 81 e 82 
 IX - contabilidade 
 - disposições gerais - artigos 83 a 89 
 - contabilidade orçamentária e financeira Arts. 90 a 93 
 - contabilidade patrimonial e industrial - Arts. 94 a 100 
 - balanços de exercício 
 - balanço orçamentário 
 - balanço financeiro 
 - demonstração das variações patrimoniais (balanço 
econômico) 
 - balanço patrimonial - artigos 101 a 105 
 - avaliação dos elementos patrimoniais - artigo 106 
 X - autarquias e outras entidades - Arts. 107 a 110 
 XI - disposições finais 
 - balanço consolidado - artigo 111 
 -remessas de orçamentos e balanços ao Conselho 
Técnico de Economia e Finanças - artigo 112 
 - preservação das normas e padrões - artigo 113 
 - vigência da lei - artigo 114 
 XII - utilização dos anexos - no 1 a 17 
 
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49
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESTUDO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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50
 
 6 - PATRIMÔNIO PÚBLICO 
 
 
 
6.1- BENS PÚBLICOS: 
 
O Código Civil Brasileiro distingue os bens públicos dos bens particulares, descrevendo o 
seguinte: 
 
 
"São públicos os bens do domínio nacional pertencentes à União, aos Estados ou aos 
Municípios. Todos os outros são particulares, seja qual for a pessoa a que pertencem." 
 
Por bens públicos entende-se, também, que é o conjunto de coisas sobre as quais o Estado 
exerce o direito de soberania em favor da coletividade ou o direito de propriedade privada. 
 
Os bens públicos desdobram-se: 
 
a) de uso comum do povo, tais como os mares, rios, estradas, ruas e praças; 
 
b) de uso especial, tais como os edifícios ou terrenos aplicados ao serviço público; 
 
c) dominicais ( ou dominiais ), os que constituem o patrimônio do Estado, como objeto de 
direito pessoal ou real. 
 
 
Os bens de uso comum do povo são inalienáveis por sua natureza. Em decorrência dessa 
condição são imprescritíveis. Não estão sujeitos a escrituração e a inventários avaliativos. 
 
Já os de uso especial são aqueles destinados ao “cumprimento das funções públicas”. Têm 
utilização restrita, não podem ser utilizados livremente pela população, sejam eles bens 
móveis ou imóveis, tais como repartições públicas, veículos oficiais, museus, cemitérios, 
entre outros. 
 
Por fim os dominicais (ou dominiais), são aqueles que integram o patrimônio da 
Administração Pública (federal, estadual, distrital ou municipal). Patrimônio esse utilizado 
com fins econômicos, como imóveis desocupados, que não possuem destinação pública. 
São bens que a Administração Pública utiliza como se fosse o seu “senhorio”, inclusive 
obtendo renda sobre eles. 
 
Os bens de uso especial e dominicais constituem os bens de domínio patrimonial do 
Estado. 
 
Os de uso especial são inalienáveis enquanto empregados no serviço público e os dominiais 
podem ser alienados, mediante autorização legislativa. 
 
Também os bens de domínio patrimonial podem ser transformados em bens de uso comum 
do povo. 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
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51
Transcreveremos, a seguir, disposições sobre bens públicos da Constituição Federal: 
 
Art. 20 - São bens da União : 
I - os que atualmente lhe pertencem e os que lhe vierem a ser atribuídos; 
II - as terras devolutas indispensáveis à defesa das fronteiras, das fortificações e 
construções militares, das vias federais de comunicação e à preservação ambiental, 
definidas em lei; 
III - os lagos, rios e quaisquer correntes de água em terrenos de seu domínio, ou que 
banhem mais de um Estado, sirvam de limites com outros países, ou se estendam a 
território estrangeiro ou dele provenham, bem como os terrenos marginais e as praias 
fluviais; 
IV - as ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros países; as praias 
marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras, excluídas destas, as áreas referidas no Art. 
26, II ; 
V - os recursos naturais da plataforma continental e da zona econômica exclusiva; 
VI - o mar territorial; 
VII - os terrenos de marinha e seus acrescidos; 
VIII - os potenciais de energia hidráulica; 
IX - os recursos minerais, inclusive os do subsolo; 
X - as cavidades naturais subterrâneas e os sítios arqueológicos e pré-históricos; 
XI - as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios. 
 
Art. 26 - Incluem-se entre os bens dos Estados: 
I - as águas superficiais ou subterrâneas, fluentes, emergentes e em depósito, ressalvadas, 
neste caso, na forma da lei, as decorrentes de obras da União; 
II - as áreas, nas ilhas oceânicas e costeiras, que estiverem no seu domínio, excluídas 
aquelas sob domínio da União, Municípios ou terceiros; 
III - as ilhas fluviais e lacustres não pertencentes à União; 
IV - as terras devolutas não compreendidas entre as da União; 
Note: 
Vale salientar, por último, que cabe ao Congresso Nacional (artigo 48 CF) com a sanção do 
Presidente da República, dispor sobre todas as matérias de competência da União, 
especialmente sobre: 
I - ...... 
V – “ limites do território nacional, espaço aéreo e marítimo e bens do domínio da União." 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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52
6.2– PATRIMÔNIO PÚBLICO 
 
 
Conceito: 
 
É o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculados a uma pessoa física ou jurídica. 
Entretanto, os estudos sobre o patrimônio revelam que qualquer conjunto de bens, direitos e 
obrigações somente constitui um patrimônio quando forem observados dois requisitos 
básicos: 
 
• Sejam componentes de um conjunto que possua conteúdo econômico avaliável em 
moeda; 
• Exista interdependência dos elementos componentes do patrimônio e vinculação do 
conjunto a uma entidade que vise alcançar determinados fins. 
 
6.2.1 - PATRIMÔNIO SOB O ASPECTO QUALITATIVO 
 
Sob o aspecto qualitativo ou funcional, o patrimônio deve ser apreciado: por um lado, 
quanto às origens, isto é, quanto às fontes de que provém e, por outro lado, quanto à forma 
pela qual estão aplicados os recursos. 
O aspecto qualitativo não indaga o valor dos bens, mas sua qualidade funcional, isto é, as 
formas e composições qualitativas que podem adquirir na instituição. 
 
SUBSTÂNCIA PATRIMONIAL 
 
Os bens formam a substância patrimonial do Estado e, obstante as diversas formas e 
finalidades de que se revestem, podem ser distribuídos em dois grupos distintos: Financeiro 
(bens númerário e créditos de tesouraria) e Permanente (bens de uso, renda, créditos de 
financiamento, funcionamento e bens de consumo) 
 
CONTRA-SUBSTÂNCIA PATRIMONIAL 
 
A Contra-substância patrimonial da Fazenda Pública é formada pelos seguintes grupos: 
Financeiro (Restos a pagar; Depósitos; Empréstimos a curto prazo (débitos de tesouraria) 
 
A denominada dívida pública pode ser desdobrada em: 
 
• Flutuante (Restos a pagar, Serviço da dívida a pagar; Depósitos e Débitos de 
tesouraria) 
 
• Fundada (Consolidada: Apólices, obrigações, cédulas ou títulos nominativos ou ao 
portador) e (Não Consolidada: Os títulos da dívida são o próprio contrato ou NF a 
ele vinculada) 
 
 
 
 
 
 
 
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53
 
 
6.2.2 - PATRIMÔNIO SOB O ASPECTO QUANTITATIVO 
 
O patrimônio so o aspecto quantitativo é conceituado como um fundo de valores à 
disposição de uma entidade, em determinado momento e cujos elementos são avaliados 
com a mesma unidadede medida, a fim de que possam ser reduzidos a uma única 
expressão numérica. 
 
Sob o aspecto quantitativo o patrimônio é constituído pelos seguintes elementos: Ativo; 
Passivo e Patrimônio Líquido. 
 
O Ativo evidencia a expressão monetária do total dos componentes positivos do 
patrimônio: bens, créditos e valores. 
 
O Passivo possibilita o conhecimento da expressão monetária do total dos componentes 
negativos do patrimônio: Dívida Flutuante e Dívida Fundada. 
 
O Patrimônio Líquido (ou situação líquida) é a diferença entre as expressões monetárias 
componentes do Ativo e do Passivo 
 
 
A Situação Líquida pode apresentar três situações distintas: (anotar em aula) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6. 3 - BALANÇO PATRIMONIAL (LEI 4320/64 – ANEXO 14) 
 
 
“Art. 105. O Balanço Patrimonial demonstrará: 
 
I. Ativo Financeiro; 
II. Ativo Permanente; 
III. Passivo Financeiro; 
IV. Passivo Permanente; 
V. Saldo Patrimonial; e 
VI. As Contas de Compensação 
 
 
 
 
 
 
§ 1º. O Ativo Financeiro compreenderá os créditos e valores realizáveis 
independentemente de autorização orçamentária e os valores numerários. 
§ 2º. O Ativo Permanente compreenderá os bens, créditos e valores cuja mobilização ou 
alienação dependa de autorização legislativa. 
§ 3º. O Passivo Financeiro compreenderá os compromissos exigíveis cujo pagamento 
independa de autorização orçamentária. 
§ 4º. O Passivo Permanente compreenderá as dívidas fundadas e outras que dependam de 
autorização legislativa para amortização ou resgate. 
§ 5º. Nas contas de compensação serão registrados os bens, valores, obrigações e 
situações não compreendidas nos parágrafos anteriores e que, mediata ou indiretamente, 
possam vir a afetar o patrimônio.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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55
6.4 - ESTRUTURA E CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS DO SISTEMA 
PATRIMONIAL 
 
 
 
ATIVO FINANCEIRO: 
 
Disponível: É o grupo que representa, através de contas específicas, o numerário disponível 
em poder da tesouraria, de estações arrecadadoras, e/ou pagadoras, ou sob a forma de 
depósitos de livre movimentação em estabelecimentos de crédito. 
 
Caixa: É a conta que registra a movimentação de numerário decorrente de recebimentos ou 
pagamentos em moeda corrente, ou em valores que a substituem temporariamente. 
 
Bancos Conta Disposição: Registra as relações de débito e crédito das entidades 
financeiras, em razão da movimentação de fundos que a Prefeitura mantém em 
disponibilidade sob a forma de depósitos em estabelecimente de crédito. 
 
Vinculado em C/C Bancária: 
 
Bancos Conta Vinculada: Registra o movimento de depósitos efetuados em 
estabelecimentos de crédito, vinculados à realização de determinadas despesas. 
 
Realizável: Neste grupo são classificados os créditos do ente público junto a terceiros e os 
valores realizáveis, isto é, valores e créditos suscetíveis de serem convertidos em 
disponibilidades mediata ou imediatamente. 
 
 
ATIVO PERMANENTE 
 
 
Bens Móveis: Registra o valor dos bens móveis pertencentes ao ente público, obtidos por 
compra, doação ou reversão ao Patrimônio do ente público, pelo custo de aquisição, de 
produção ou fabricação ou pelo valor histórico. 
 
Bens Imóveis: Registra o valor dos bens imóveis pertencentes ao Município, obtidos por 
compra, construção, doação, entre outros. Seja pelo valor histórico de aquisição ou 
avaliação. 
 
Bens de Natureza Industrial: Registra o valor dos bens móveis, imóveis, semoventes e 
outros pertencentes ao ente público, destinados aos serviços industriais (pelo custo de 
aquisição, de produção ou fabricação, custo de construção ou pelo valor histórico. 
 
Créditos: 
Os valores registrados referem-se aos créditos por fornecimentos e serviços prestados, 
provenientes de responsabilidades não financeiras e não inscritos ou não registrados em 
contas financeiras. Aqui, também estarão representados os créditos fiscais inscritos, ou seja, 
o valor da dívida ativa que é o montante dos créditos de contribuintes originados de 
receitas lançadas e não arrecadadas até o final do exercício financeiro (impostos, taxas, 
contribuições de melhoria, receitas patrimoniais, entre outros) 
 
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56
 
Valores: Neste grupo de contas, encontraremos os valores relativos a ações, outros títulos e 
documentos representativos de valores, jóias, moedas e outros recolhidos à caixa de 
valores. Vamos verificar aqui, também, jóias, moedas e outros objetos que se encontram em 
poder de caixa de valores. Também neste caso, geralmente, são provenientes de apreensões 
feitas por ocasião de contrabando ou sonegação fiscal, de subornos de funcionários e outras 
assemelhadas. 
 
Diversos: O grupo designado por Diversos deve ser composto dos valores das contas 
especifícas que, não podendo ser identificados nos grupos anteriores, deverão ser agrupados 
nas contas aqui detalhadas. 
 
 
ATIVO COMPENSADO 
 
 
Valores em poder de Terceiros: É o grupo no qual são registrados os bens e/ou valores 
pertencentes ao ente público, que por qualquer razão se encontrem em poder de terceiros 
(sob guarda ou responsabilidade. ) 
 
Valores de Terceiros: Neste grupo de contas, vamos encontrar os registros que identificam 
o montante dos valores de terceiros representados por títulos da dívida pública , Apólice de 
seguro-fidelidade, cartas fianças bancárias, apólices de seguro-garantia e outros valores, 
que são entregues para guarda, caução ou fiança. 
 
Valores Nominais Emitidos: Neste grupo de contas, registra-se todo o movimento 
representativo de título, estampilhas e outros valores emitidos, para colocação, distribuição 
ou renda e que se encontram depositados na caixa de títulos ou de outros valores nominais 
emitidos. 
 
Diversos: Neste grupo vamos encontrar outros direitos adquiridos por meio de contratos, 
convênios ou ajustes, e que não estão identificados nos grupos de contas anteriores. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PASSIVO FINANCEIRO: 
 
Restos a pagar: É o grupo que representa o montante das despesas empenhadas e não 
pagas até o final do exercício a que se referem, excluídas as relativas à dívida pública 
fundada (art. 36 e 92 da Lei Federal 4320/64). 
 
Art 36 . “ Consideram-se Restos a pagar as despesas empenhadas mas não pagas até o dia 
31 de dezembro, distinguindo-se as processadas das não processadas” . 
 
Entende-se por Restos a pagar de despesas processadas aqueles cujo empenho foi entregue 
ao credor, que por sua vez forneceu o material, prestou o serviço ou ainda executou a obra. 
Porém ainda não recebeu o pagamento. 
Entende-se por Restos a pagar de despesa não processada aquela cujo empenho foi 
legalmente emitido, mas depende, ainda, da fase de liquidação, isto é, o empenho foi 
emitido, porém o objeto adquirido ainda não foi entregue e depende de algum fator para sua 
liquidação. 
 
Serviço da Dívida a Pagar: É o grupo no qual são registrados os compromissos do ente 
público, relativo a serviços de amortização, juros e demais encargos da dívida pública do 
ente público, empenhados e não pagos até o final do exercício . 
 
Depósitos: É o grupo que registra a movimentação de depósitos em moeda corrente ou 
valores que a substituem temporariamente, isto é, depósitos que devem ser recolhidos (ou 
devolvidos) a terceiros. 
 
Débitos de Tesouraria: Este grupo reúne os débitos de financiamento do ente público, 
oriundos de operações de crédito contraídas a curto prazo, por meio de contratos com 
estabelecimentos de crédito, ou em face da emissão de títulos representativos da dívida 
pública flutuante (são os empréstimos por antecipação de receita orçamentária – ARO) 
 
PASSIVO PERMANENTE 
 
Artigo 98 da Lei 4320 / 64 “A dívidafundada compreende os compromissos de 
exigibilidade superior a 12 meses, contraídos para atender a desequilíbrio orçamentário 
ou a financiamento de obras e serviços públicos” 
 
Dívida Fundada Interna, em títulos, compreende os empréstimos contraídos por títulos do 
governo (Obrigações do Tesouro, Letras do Tesouro, Apólices, entre outros) dentro do país. 
Dívida Fundada Interna, por contratos, compreende os empréstimos contraídos por 
contratos de financiamento, dentro do país. 
 
Dívida Fundada Externa, em títulos, é aquela cujos empréstimos são contraídos ou 
lançados no estrangeiro, por intermédio geralmente de banqueiros, incumbidos não só da 
colocação dos títulos, mas também do pagamento dos juros e amortizações. 
Dívida Fundada Externa, por contratos, compreende os empréstimos contraídos por 
contrato de financiamentos, fora do país. 
Diversos: Neste grupo são apresentados os saldos das contas passivas das entidades 
autárquicas e oficiais, que são incorporados para integrarem o resultado patrimonial global 
de toda a administração. 
 
 
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PASSIVO COMPENSADO 
 
Contrapartidas: Nas contas de compensação, a escrituração faz-se por meio do método 
das partidas dobradas e, portanto, todas as contas que forem registradas no ativo 
compensado terão nesse grupo as contas de contrapartida correspondentes, para comporem 
os valores compensados. (Contrapartida de Valores em poder de Terceiros; Valores de 
Terceiros; Valores Nominais Emitidos e Diversos ) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
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ANEXO Nº 14 (LEI Nº 4320/64) 
 
 
 
 BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 
 ATIVO 
 
 
 PASSIVO 
TÍTULOS R$ R$ R$ TÍTULOS R$ R$ R$ 
 
ATIVO FINANCEIRO 
 
Disponível 
 Caixa 
 Bancos 
 
Vinculados em C/C 
Bancária 
 Bancos Conta Vinculada 
 
Realizável 
 
 
 
 
ATIVO PERMANENTE 
 
Bens Móveis 
Bens Imóveis 
Bens de Natureza Industrial 
Créditos 
Valores 
Diversos 
 
 
 
 
SOMA DO ATIVO REAL 
 
 
SALDO PATRIMONIAL 
 Passivo Real Descoberto 
 
 
SOMA 
 
 
ATIVO COMPENSADO 
 
 
Valores em poder de Terceiros 
Valores de Terceiros 
Valores Nominais Emitidos 
Diversos 
 
 
 
 
 
PASSIVO FINANCEIRO 
 
Restos a Pagar 
 
Serviço da Dívida a pagar 
 
Depósitos 
 
Débitos de Tesouraria 
 
 
 
 
 
 
PASSIVO PERMANENTE 
 
Dívida Fundada Interna 
 Em Títulos 
 Em Contratos 
Dívida Fundada Externa 
 Em Títulos 
 Em Contratos 
Diversos 
 
 
 
SOMA DO PASSIVO REAL 
 
 
SALDO PATRIMONIAL 
 Ativo Real Líquido 
 
 
SOMA 
 
 
PASSIVO COMPENSADO 
 
 
Contrapartida de: 
Valores em poder de Terceiros 
Valores de Terceiro 
Valores Nominais Emitidos 
Diversos 
 
 
 TOTAL GERAL 
 
 
TOTAL GERAL 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
60
 
 
 
 
 
 
EQUAÇÕES PARA APURAR OS RESULTADOS DO BALANÇO PATRIMONIAL 
 
 
SLF = AF – PF 
 
SLP = AP – PP 
 
SD PATR = AR (AF+AP) – PR (PF + PP) 
 
 
 
SIGLAS UTILIZADAS 
 
 
SLF SITUAÇÃO LIQUIDA FINANCEIRA 
SLP SITUAÇÃO LIQUIDA PATRIMONIAL 
SD PATR SALDO PATRIMONIAL 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 ATIVO 
 
PASSIVO 
 
 
ATIVO FINANCEIRO (AF) 
 
ATIVO PERMANENTE (AP) 
 
ATIVO REAL ( AR = AF + AP) 
 
SALDO PATRIMONIAL: 
 PASSIVO REAL DESCOBERTO ( PRD = PR > AR ) 
 
ATIVO COMPENSADO (AC) 
 
 
$ 
 
$ 
 
$ 
 
 
$ 
 
$ 
 
 
PASSIVO FINANCEIRO (PF) 
 
PASSIVO PERMANENTE (PP) 
 
PASSIVO REAL ( PR = PF + PP) 
 
SALDO PATRIMONIAL: 
 ATIVO REAL LÍQUIDO ( ARL = AR > PR ) 
 
PASSIVO COMPENSADO (PC) 
 
$ 
 
$ 
 
$ 
 
$ 
 
$ 
 
 ATIVO TOTAL ( AR + PRD + AC ) 
 
 
$ 
 
PASSIVO TOTAL ( PR + ARL +PC) 
 
$ 
 6.5 - ESQUEMÃO DO PROFESSOR PARA BALANÇO PATRIMONIAL 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
61
 7 - INVENTÁRIO 
 
 
7.1 - CONCEITO 
 
 
É a relação (lista, rol, arrolamento) de todos os elementos ativos e passivos componentes do 
patrimônio com a indicação do valor desses elementos. 
O inventário, assim definido, permite conhecer a composição qualitativa do patrimônio em 
determinado instante, bem como fornecer informações para que se estabeleça sua expressão 
quantitativa. 
 
 
7.2 – FASES DO INVENTÁRIO 
 
O inventário do patrimônio compreende as seguintes fases ou operações: 
 
a) Levantamento 
b) Arrolamento 
c) Avaliação 
 
 
a) Levantamento: Compreende a coleta de dados sobre todos os elementos ativos e 
passivos do patrimônio e é subdividido nas seguintes etapas: 
 
- Identificação: Consiste na verificação das características dos bens, direitos e 
obrigações. Na identificação, procura-se separar os bens, direitos e obrigações por 
classes segundo a analogia de seus caracteres. 
 
- Grupamento: é a reunião dos elementos que possuem as mesmas características 
(móveis, imóveis, entre outros). 
 
 
- Mensuração: Resulta da contagem das unidades componentes da massa patrimonial 
(peso, comprimento, número absoluto) 
 
 
b) Arrolamento: É o registro das características e quantidades obtidas no levantamento. O 
arrolamento pode apresentar os componentes patrimoniais de forma resumida e recebe a 
denominação sintético. Quando tais componentes são relacionados individualmente, o 
arrolamento é analítico. 
 
 
c) Avaliação: Na avaliação, é atribuída uma unidade de valor ao elemento patrimonial. Os 
critérios de avaliação dos componentes patrimoniais devem ter sempre por base o custo. 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
62
 
 
7.3 - AVALIAÇÃO DOS COMPONENTES PATRIMONIAIS 
 
 
(Lei 4320 / 64 - Art. 106) “ A avaliação dos elementos patrimoniais obedecerá às normas 
seguintes: 
 
I. Os débitos e créditos, bem como os títulos de renda, pelo seu valor nominal, 
feita a conversão, quando em moeda estrangeira, à taxa de câmbio vigente na 
data do balanço; 
II. Os bens móveis e imóveis, pelo valor de aquisição ou pelo custo de produção ou 
de construção; 
III. Os bens de almoxarifado, pelo preço médio ponderado das compras; 
 
 
 
§ 1º Os valores em espécie, assim como os débitos e créditos, quando em moeda 
estrangeira, deverão figurar ao lado das correspondentes importâncias 
em moeda nacional. 
 
§2º As variações resultantes da conversão dos débitos, créditos e valores em 
espécie serão levadas à conta patrimonial. 
 
 §3º Poderão ser feitas reavaliações dos bens móveis e imóveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
63
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 CADERNO DE EXERCÍCIOS 
 
 
 DE 
 
 
CONTABILIDADE PUBLICA I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FACULDADE DE CIÊNCIAS 
CONTÁBEIS E ADMINISTRATIVAS 
 
 
Contabilidade e Orçamento Público 
Professor Zago 
64
 
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO 1 
 
 (INTRODUÇÃO AO ESTUDO DA CONTABILIDADE PÚBLICA) 
 
 Responder o questionário abaixo conforme o conteúdo visto até o momento na 
disciplina: 
 
1- Conceitue Contabilidade Pública. 
2- Qual o objeto da Pública? 
3- Qual o regime contábil adotador pela Contabidade Pública? Como são apropriados 
as receitas e despesas? 
4- Cite 3 diferenças entre Contabilidade Pública (Lei 4320/64) e Contabilidade 
Comercial (Lei 6404/76). 
5- Conceitue Administração Pública. 
6- Cite os princípios da Administração Pública e faça um breve comentário sobre cada 
um deles. 
7- Conceitue Serviço Público. 
8- Conceitue Permissão e Concessão. Faça uma relação entre sua diferenças. 
9- Conceitue Azienda e diga

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