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LAYS RESUMO ENVELHECIMENTO

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RESUMO DO MÓDULO
ENVELHECIMENTO
4 ° SEMESTRE 
MEDICINA 
LAYS COPPIETERS
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A V A L I A Ç Ã O G E R I Á T R I C A A M P L A 
 Atualmente, a AGA é amplamente difundida no mundo e aplicada não só no 
contexto hospitalar, mas também em instituições de longa permanência (ILP), 
emergências, ambulatórios e atendimento domiciliar. Para facilitar a avaliação 
geriátrica, são usados instrumentos capazes de detectar sinais de demência, 
delirium, depressão, efeitos colaterais medicamentosos, fragilidade, déficits 
visuais e auditivos etc., bem como de grandes síndromes geriátricas e perda do 
equilíbrio e da capacidade funcional. Esses instrumentos também são úteis 
para predizer prognóstico, tolerabilidade ao tratamento e riscos de morte e 
incapacidade. O conjunto dos instrumentos de avaliação – procedimentos, 
regras e técnicas – tem como meta avaliar o idoso de forma global.
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A AGA é um processo diagnóstico multidimensional, geralmente 
interdisciplinar, para determinar as deficiências, incapacidades e desvantagens do 
idoso e planejar o seu cuidado e assistência a médio e longo prazos, tanto do 
ponto de vista médico como psicossocial e funcional. A diferença da AGA para um 
atendimento médico habitual é que ela prioriza o estado funcional e a qualidade 
de vida, utilizando instrumentos de avaliação (testes, índices e escalas);
 Os seus objetivos principais são realizar um diagnóstico global e desenvolver 
um plano de tratamento e reabilitação, gerenciando os recursos necessários para 
as intervenções terapêuticas e reabilitatórias. Ela é capaz de identificar 
diminuições da capacidade, limitações das atividades e mesmo restrições à 
participação (desvantagens) do paciente idoso, mas se utilizada isoladamente da 
avaliação clínica tradicional não identifica as condições de saúde (distúrbios ou 
doenças) responsáveis por elas. 
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• Equilíbrio, mobilidade e risco de quedas
• Função cognitiva 
• Condições emocionais 
• Deficiências sensoriais 
• Capacidade funcional
• Estado e risco nutricional 
• Condições socioambientais
• Polifarmácia e medicações inapropriadas
• Comorbidades e multimorbidade
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Os parâmetros avaliados pela AGA são:
• Equilíbrio, mobilidade e risco de quedas:
É importante que, dentro do exame clínico tradicional, uma avaliação neurológica 
básica seja realizada, inclusive a pesquisa do sinal de Romberg para avaliação do 
equilíbrio: o indivíduo em posição ereta, pés unidos e olhos fechados, sendo que a 
positividade do teste ocorre quando há oscilações corpóreas e risco de queda em 
qualquer direção
1. Get up and Go (teste de levanter e andar)
É realizado com o paciente levantando-se de uma cadeira reta e com encosto, 
caminhando três metros, voltando, após girar 180o, para o mesmo local e tornando a 
sentar-se. Com isso, é possível avaliar o equilíbrio do paciente sentado, o equilíbrio 
durante a marcha e a transferência. A interpretação deste teste é a seguinte: (1) 
normalidade; (2) anormalidade leve; (3) anormalidade média; (4) anormalidade 
moderada; (5) anormalidade grave. Sendo que escore de 3 e mais pontos indica risco 
aumentado de quedas
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2. Timed Get up ad Go (teste de levantar e andar cronometrado):
É uma variante do teste anterior, que além de avaliar os itens relacionados, 
mede o tempo de realização da tarefa. A interpretação é a seguinte: menor ou 
igual a 10 s – independente, sem alterações; entre 11 e 20 s – independente em 
transferências básicas, baixo risco de quedas; maior ou igual a 20 s – dependente 
em várias atividades de vida diária e na mobilidade, alto risco de quedas.
3.TESTE DE EQUILÍBRIO E MARCHA:
Interpretação: quanto menor o escore, maior é o problema; escore < 19 pontos: 
alto risco de quedas; 19 a 14 pontos, moderado risco de quedas.
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• Avaliação de sarcopenia :
A mensuração da massa muscular pode ser feita por meio de métodos antropométricos, 
e/ou da bioimpedância e/ou da densitometria corporal total. O desempenho muscular é 
avaliado principalmente pela velocidade da marcha e pelo teste do levantar e andar 
cronometrado (Timed Get up ad Go) e a força muscular é avaliada principalmente pela 
força de preensão palmar.
Velocidade de marcha:
É medida pelo tempo, em segundos e milésimos de segundo, que o indivíduo leva para 
percorrer 4 metros. O cálculo é feito pela média de três tentativas (normal > 0,8 m/s) e 
avalia o desempenho muscular. 
Circunferência da panturrilha :
É a medida mais sensível e mais utilizada para avaliação da massa muscular em idosos 
(normal ≥ 31 cm). 
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• Força de preensão palmar :
Está relacionada a força total do corpo. Utiliza-se o dinamômetro manual modelo 
Jamar e é realizada com o indivíduo sentado com ombro aduzido e neutramente
rodado, cotovelo flexionado a 90°, antebraço em posição neutra e o punho entre 
0° e 30° de extensão e 0° a 15° de desvio ulnar. O resultado é a média de três 
medidas realizadas no membro dominante com intervalo de 60 s entre cada 
medida. Os escores normais não apresentam consenso na literatura; podemos 
utilizar para mulheres ≥ 20 kg e para homens ≥ 30 kg segundo o EWGSOP e 16 e 
26 kg segundo o FNHI.
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AVALIAÇÃO COGNITIVA NA AGA
• MINI EXAME DO ESTADO MENTAL 
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ESCALAS DE AVALIAÇÃO 
ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA:
Escala de depressão geriátrica A GDS é utilizada para rastreio de quadros 
depressivos em idosos, pois nesta faixa etária as manifestações são muito 
atípicas. Ela é de fácil aplicação e o paciente tem que rreplicar questões com 
resposta dicotômica sim/não. A versão original é de 30 questões, mas há versões 
de 15 e menos. A versão de 15 itens é a mais utilizada em nosso meio, tendo sido 
validada em nosso país.
A despeito da realização dos testes tanto para detecção de demência quanto para 
depressão, é bom lembrar que eles têm caráter de rastreio e não de diagnóstico, 
devendo-se, então, utilizar os critérios do Código Internacional de Doenças (CID) 
e/ou do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM). É 
possível encaminhar o paciente para testes neuropsicológicos mais elaborados 
para confirmar um diagnóstico
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CAPACIDADE FUNCIONAL 
• ESCALA DE KATZ:
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A Miniavaliação Nutricional (MAN)
• A medida da circunferência do braço (CB) avalia gordura subcutânea e 
musculatura. Inicialmente é definida a linha média do braço entre o olécrano e 
o acrômio com o braço flexionado a 90°; neste local é feita a medida da 
circunferência do braço, que deve estar relaxado a longo do corpo, no membro 
não dominante, com a palma da mão voltada para a coxa.
• A circunferência da panturrilha (CP) é a medida mais sensível e mais utilizada 
para avaliação da massa muscular em idosos. Realizada na maior 
circunferência no espaço entre joelho e tornozelo, sendo considerado valor 
normal o ponto de corte de 31 cm, medido no membro não dominante
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POLIFARMÁCIA NO IDOSO
• UTILIZAÇÃO DE 5 OU > MEDICAMENTOS
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OSTEOPOROSE
A osteoporose (OP) é uma doença esquelética crônica caracterizada pela baixa 
massa óssea e deterioração da microarquitetura do tecido ósseo, afetando 
milhões de pessoas, causando alto risco de fraturas e perda da qualidade de vida.
O diagnóstico pode ser feito baseado na ocorrência de fraturas sem trauma 
significativo ou na baixa densidade mineral óssea medida pela densitometria 
óssea (DXA).
Esse método, considerado o exame padrão-ouro, diagnostica precocemente a OP. 
É de grande exatidão e precisão, exigindo conhecimento
técnico específico para 
sua realização. No estado pré-clínico, a OP é caracterizada, simplesmente, pela 
baixa massa óssea sem fraturas, e, geralmente, é assintomática, não levando o 
paciente ao médico, retardando o diagnóstico
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-A idade, a raça e o sexo são fatores de risco não modificáveis, mas a 
influência do estilo de vida de uma pessoa na estrutura e densidade 
óssea pode ser modificável. 
-A ingestão inadequada de cálcio e vitamina D, inatividade física, 
tabagismo e consumo excessivo de álcool são importantes fatores de 
risco negativos para a osteoporose
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Matriz extracelular óssea
• Representa 90% do volume total dos ossos. Consiste em elementos inorgânicos 
(calcificada) e orgânicos (não calcificada).
• Matriz óssea inorgânica: representa 99% do armazenamento corporal de cálcio, 
85% do fósforo e 40-60% do magnésio e sódio, principalmente na forma de 
hidroxiapatita [Ca10 (PO4)6(OH)2] para fornecer ao osso sua força, rigidez e 
resistência às forças compressivas.
• Matriz óssea orgânica: é secretada pelos osteoblastos, sendo 
predominantemente colágeno tipo I. Também contém glicoproteínas, 
proteoglicanos, fatores de crescimento, osteocalcina, osteonectina e 
sialoproteína óssea, que desempenham papéis importantes na formação do 
osteoide, na mineralização e remodelação óssea. A matriz orgânica dá ao osso 
sua forma e fornece resistência a forças de tração.
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REMODELAÇÃO ÓSSEA
A remodelação óssea é um processo pelo qual o osso antigo é substituído por osso novo 
(10%/ano), resultando na renovação do esqueleto aproximadamente a cada 10 anos. Os 
ossos estão em constante remodelação e modelação, envolvendo todos os seus 
componentes, sendo o processo coordenado pelos osteócitos. 
O processo ocorre em locais distintos denominados unidades de remodelação óssea, onde 
o recrutamento de osteoclastos é seguido pela reabsorção de osso mineralizado, uma fase 
de reversão na qual os osteoclastos sofrem apoptose e osteoblastos são recrutados para o 
local e, finalmente, a formação e mineralização de novo osso dentro da lacuna ou 
cavidade de reabsorção. Embora a modelação óssea seja mais evidente durante o período 
de crescimento, ela também ocorre no esqueleto adulto, particularmente (embora não 
exclusivamente) em resposta à carga mecânica. A sequência de eventos é sempre 
reabsorção óssea seguida de formação óssea, e esses dois processos são acoplados 
espacial e temporalmente. Esse fenômeno de remodelação/modelação envolve muitos 
fatores, endócrinos e imunes, mas fundamentalmente é balanceado pelas principais vias 
de comunicação intercelular, as vias de sinalização RANK, RANKL, OPG e Wnt. O 
conhecimento das células ósseas e suas funções, dessas vias e seus modos de atuação no 
metabolismo ósseo, são fundamentais para compreender a fisiopatogenia e as opções 
terapêuticas disponíveis até o momento para o tratamento da osteoporose
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A idade, a raça e o sexo são fatores de risco não modificáveis, mas a influência do estilo de vida de uma pessoa na 
estrutura e densidade óssea pode ser modificável. A ingestão inadequada de cálcio e vitamina D, inatividade física, 
tabagismo e consumo excessivo de álcool são importantes fatores de risco negativos para a osteoporose.
Entre os fatores correlacionados ao envelhecimento que contribuem para a patogênese da doença, podemos citar: 
deficiência de esteroide sexuais, InflammAging, aumento do estresse oxidativo, apoptose e macroautofagia.
FISIOPATOLOGIA
• RANKL é um membro da superfamília TNF, expressa pelos Ob e seus 
precursores imaturos. Essa citocina ativa seus receptores RANK, promovendo a 
formação e ativação dos Oc, prolongando sua sobrevivência por meio da 
supressão da apoptose. Os efeitos do RANKL são bloqueados pela 
osteoprotegerina (OPG), a qual atua como receptor solúvel, agindo como 
antagonista do RANKL. O equilíbrio entre RANKL e OPG é regulado pelas 
citocinas e hormônios e determina as funções dos Oc. Alterações da relação 
entre RANKL/OPG são críticas na patogênese das doenças ósseas reabsortivas; 
entretanto, seus papéis na osteoclastogênese são controversos, exigindo 
investigação mais aprofundada .
Deficiência de estrogênio, uso de corticosteroide, ativação das células T (artrite 
reumatoide e outras) e doenças malignas (mieloma e metástase) alteram a 
relação RANKL/OPG, promovendo a osteoclastogênese, acelerando a 
reabsorção óssea e induzindo a perda óssea
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• pico de massa óssea, o processo de remodelação torna-se a principal 
atividade metabólica do esqueleto. O resultado final é a reposição óssea em 
igual quantidade da absorvida, mantendo a massa constante. Após os 30 
anos, em vários locais do esqueleto, o processo de reabsorção e reposição 
não se faz na mesma proporção, predominando a fase de reabsorção, devido 
ao aumento da atividade Oc(OSTEOCLASTOS) ou por diminuição da 
Ob(OSTEOBLASTOS), sendo mais marcante na mulher pós-menopausa 
AÇÃO PROTETORA DO ESTROGÊNIO
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MECANISMOS DE PERDA ÓSSEA:
 DEFICIÊNCIA DOS HORMÔNIOS SEXUAIS
Os esteroides sexuais desempenham um papel protetor do metabolismo ósseo. 
O estrógeno inibe a formação e a atividade osteoclástica, aumentando a 
produção da osteoprotegerina (OPG), que bloqueia a ligação entre o receptor 
ativador do fator nuclear kappa-β (RANK) e seu ligante (RANKL). No climatério, 
a insuficiência ovariana, sobretudo nos primeiros 5 a 10 anos após a 
menopausa, leva a um estado fisiológico deficiente de estrógeno, o que 
ocasiona o aumento do RANKL, a produção de citocinas, I1-1, IL-6, TNF-α, M-
CSF e prostaglandinas, o que estimula a diferenciação de precursores de 
osteoclastos, a ativação e o aumento da sobrevida de osteoclastos maduros, o 
que leva a um AUMENTO DA REABSORÇÃO ÓSSEA.
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-No homem, as taxas adequadas de testosterona circulante contribuem para a redução 
do risco de fraturas, principalmente por meio de sua influência no aumento do 
tamanho dos ossos no período de crescimento. 
No entanto, o grande responsável pela perda de massa óssea masculina é também o 
estrógeno, sendo essa perda muito mais relacionada aos níveis de estrogênio 
biodisponíveis que aos níveis da testosterona circulantes.
 Hiperparatireoidismo secundário
• Com o envelhecimento geralmente ocorrem também imobilismo, redução da 
exposição ao sol, alimentação deficiente, as deficiências hormonais próprias da 
idade, até aceleradas por comorbidades, insuficiência renal relativa, uso de 
medicamentos etc. que levam à deficiência da absorção intestinal do cálcio e a 
queda na concentração sérica de vitamina D. Esses dois vetores levam a uma 
hiperfunção das glândulas paratireoides, com consequente aumento sérico das 
concentrações de hormônio da paratireoide (PTH), que estimula a atividade 
osteoclástica e consequentemente aumenta o turnover ósseo, o que favorece a 
reabsorção óssea. Esse desequilíbrio ocorre em ambos os sexos, acelerado 
por deficiências hormonais protetivas que também se perdem, como as do 
estrógeno e dos hormônios sexuais gonadais do homem.
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Envelhecimento e alterações de qualidade/massa óssea
O decréscimo das taxas circulantes de hormônio do crescimento, secretado pela 
hipófise com o envelhecimento (14% por década em mulheres e homens idosos), 
faz com que o fígado produza menos IGF-1 (fator de crescimento insulina-like) e 
IGF-2, estimulantes da formação óssea, favorecendo o desequilíbrio da 
remodelação óssea para o lado da ação reabsortiva osteoclástica. Com o 
envelhecimento, também há redução da capacidade das células mesenquimais
primárias (MSC) de se transformarem em osteoblastos, e os próprios osteoblastos 
adquirem um fenótipo de células senescentes, com secreção de citocinas, fatores
de crescimento e proteases que estimulam a ação reabsortiva dos osteoclastos. 
Os idosos também são mais sensíveis aos glicocorticoides exógenos e endógenos. 
De fato, a isoenzima 11-beta-hidroxiesteroide de-hidrogenase tem sua expressão 
aumentada com a idade, transformando muito mais cortisona em cortisol ativo, 
com consequente diminuição de formação óssea.
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O envelhecimento também é caracterizado por um estado inflamatório sistêmico crônico, de baixo
grau, chamado atualmente de InflammAging (ativação da imunidade inata e aumento da
autoreatividade do corpo), que modifica o sistema imunológico, daí surgir o novo termo Immuno-
InflammAging para caracterizar a senescência de nosso sistema imune (declínio da imunidade
adaptativa).
Ocorre o aumento do estresse oxidativo (aumento dos radicais livres produzidos principalmente
pelas mitocôndrias – reactive oxygen species – ROS, que provoca efeitos deletérios em todas as
células ósseas). Várias outras vias regulatórias de sinalização contribuem também para o
surgimento do InflammAging: NK-κB, TOR, RIG-I, Notch, Sirtuinas, TGF-β e Ras. Todas em conjunto
são capazes de favorecer a perda de massa e qualidade óssea por meio de sua influência sobre o
controle neuroendócrino do nosso organismo que é feito por um sem número de neuro-hormônios,
enzimas, serotonina, leptina, esclerostina, catepsina K, metaloproteinases etc.
As teorias que atualmente explicam o declínio de qualidade/massa óssea com o envelhecimento
são complementares: o estresse celular, os mecanismos de oxidação-inflamação, a formação de
citocinas pró-inflamatórias, os danos progressivos aos telômeros, a desregulação dos
inflamossomas, distúrbios dos mecanismos de autofagia e a senescência das células-tronco.
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• Destacamos a ação de doses suprafisiológicas de glicocorticoides sobre a 
microestrutura e massa ósseas, que contribui para sua deterioração por vários 
mecanismos: reduzindo a absorção intestinal e a reabsorção renal do cálcio, 
alterando o funcionamento de todas as células ósseas, inibindo a via 
osteoformadora (sinalização Wnt/β-catenina), aumentando os níveis de 
RANKL, aumentando a reabsorção óssea, impedindo a osteoblastogênese, 
reduzindo a função dos osteoblastos, inibindo a síntese de fatores de 
crescimento e induzindo a resistência à insulina. A corticoterapia é responsável 
por mais ou menos 25% de todos os casos de fraturas por fragilidade, com 
predominante risco de fraturas vertebrais
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CAUSAS SECUNDÁRIAS DE OSTEOPOROSE
As causas secundárias de osteoporose podem ser:
Endócrinas, medicamentosas, nutricioais/GI e outras..
CAUSAS ENDÓCRINAS:
DM,Acromegalia, Deficiência de 
GH,Hipercortisolismo,Hipertireoidismo,Hipogonadismo,Hiperparatireoidismo.
Medicações: 
Anticonvulsivantes,glicocorticoides,Omeprazol,Lítio,Heparina,Quimioterápicos/I
munossupressores etc.
Nutricionais: Anorexia nervosa, alcoolismo,deficiência de Vitamina D e ou 
Cálcio,doenças hepáticas crônicas, paciente pós –bariátrica, doença inflamatória 
intestinal;doença celíaca,fibrose cística,nutrição parenteral total
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FATORES DE RISCO DE FRATURAS E QUEDAS
Podem ser : 
AMBIENTAIS Ambientes pouco iluminado escadas,tapetes etc
MEDICAMENTOSAS  Sedativos.anti-
hipertensivos,analgésicos,narcóticos,anticonvulsivantes
NEUROLÓGICAS Doença de Parkinson, Epilepsia, Neuropatia periférica, Ataxia, 
Demência, AVE com sequela
MÉDICOS Sarcopenia, Idoso frágil, baixa acuidade visual, Hipoacusia, Arritmia.
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DENSIDOMETRIA ÓSSEA
• USA- SE O T SCORE E O Z- SCORE 
No T-SCORE compara-se o osso de uma idosa(o) ao de uma pessoa jovem,já no Z-
SCORE é comparado o osso de duas pessoas de mesma idade para ver se há uma 
doença a mais que possa indicar uma doença de base naquele osso ou em uma causa 
secundária de OSTEOPOROSE.
O T-SCORE é usado para avaliar os as mulheres na pós menopausa e os homens >50 
anos e crianças.
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BAIXA MASSA ÓSSEA PARA A IDADE!!
QUANDO OCORRE < OU IGUAL A MENOS 2 ALERTAR-SE PARA 
CAUSAS SECUNDÁRIAS DE OSTEOPOROSE
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS:
•Assintomática!!!! Até fraturar...
EXAMES A SE PEDIR:
DENSIDOMETRIA ÓSSEA: 
-Pedir a mulheres acima de 65 anos e todo homem com idade maior ou igual ao 70 anos.
-Mulheres na peri e pós menopausa precoce e para homens com idade maior ou igual a 
50 anos e todos eles com fatores de risco para fraturas:
1.IMC baixo
2.Presença de alguma fratura em alguma fratura prévia,uso de medc=icamentos que 
podem levar a perda óssea, ou alguma condição que leve a perda de massa óssea.
-Todo adulto com idade superior a 50 anos + fraturas por fragilidade prévia
-Qualquer pessoa com causa de OSTEOPOROSE SECUNDÁRIA
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INDICAÇÕES DENSIDOMETRIA ÓSSEA
-As medidas de DMO devem ser realizadas nas seguintes situações: 
-Todas as mulheres de 65 anos ou mais Mulheres na peri e pós-menopausa com fatores de 
risco 
-Mulheres com amenorreia secundária prolongada (por mais de 1 ano) 
-Todos os indivíduos que tenham sofrido fratura por trauma mínimo ou atraumática ;
-Indivíduos com evidências radiográficas de osteopenia ou fraturas vertebrais;
-Homens com idade superior a 70 anos;
-Homens com idade inferior a 70 anos com fatores de risco;
-Indivíduos que apresentem perda de estatura (2,5 cm) ao longo da vida ou hipercifose
torácica ;
-Indivíduos em uso de corticoides por 3 meses ou mais, independentemente da dose ;
-Indivíduos com índice de massa corporal baixo (IMC de 19 kg/m2 para jovens e, para 
indivíduos idosos, IMC de 22 kg/m2 ) ;
-Portadores de doenças crônicas ou em uso de outras medicações associadas à OP;
-Para monitoramento de mudanças de massa óssea decorrentes da evolução da doença e dos 
diferentes tratamentos disponíveis
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-HEMOGRAMA
-FUNÇÃO RENAL ( URÉIA E CREATININA) 
-HEPATOGRAMA 
-ELETRÓLITOS ( SOLICITAR CÁLCIO IÔNICO E O CÁLCIO NORMAL ASSOCIADO A 
ALBUMINA,25-HIDROCIVITAMINA D)
-URINA DE 24 HRS (ANALISAR A URÉIA DESSE PACIENTE) 
Na primeira consulta:
1.Excluir causas secundárias de osteoporose, fazer anamnese detalhada mais os exames.
2. Excluir fatores vertebrais;
3. Pedir radiografia AP e Perfil da coluna torácica e da coluna lombar.
As fraturas de coluna cervivais não estão associadas a osteoporose.
4. Considerar solicitas os marcados de Turn Over ósseo :
EX: CTX( Avaliam a reabsorção óssea), P1NP( Avaliam a formação óssea) 
 Ajudam a avaliar o risco de pacientes não tratados e o risco de novas fraturas em pacientes já 
tratados; Avaliam a adesão ao tratamento e não para adesão ao diagnóstico.
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TRATAMENTO DA OSTEOPOROSE
• CÁLCIO: 1000-1.2000 mg/dia + 25 ( OH) Vit D > ou igual 30 ng/Ml
• Evitar tabagismo e alcoolismo 
• Fazer exercícios físicos e musculação 
INDICAÇÃO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
PACIENTE COM:
Fratura por fragilidade (independente do T-Score) 
T-Score < ou igual -2,5 
Baixa massa óssea + aumento de fraturas
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SARCOPENIA
Sarcopenia é uma síndrome caracterizada por progressiva e generalizada perda 
de massa e função muscular com risco de eventos adversos como incapacidade 
física, perda da qualidade de vida e morte. A recomendação do EWGSOP é que 
se utilizem a diminuição da massa muscular e a diminuição da função muscular 
(força ou desempenho) como critérios para o diagnóstico da sarcopenia.
Entre os principais fatores de risco estão a falta de atividade física, a baixa 
ingesta calórica e proteica, assim como modificações hormonais e alterações 
nos níveis de citocinas que ocorrem a partir do envelhecimento. Alterações no 
remodelamento do tecido muscular, perda de neurônios motores-alfa, além de 
alterações no recrutamento de células musculares e apoptose são mecanismos 
que contribuem para a patogênese da sarcopenia. Fatores genéticos podem ter 
papel importante na explicação das diferenças entre força e desempenho 
muscular
de cada indivíduo
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• Idosos que fazem pouca atividade física apresentam fraqueza muscular 
e, consequentemente, redução maior na capacidade de realizá-la, além 
de perderem de massa e força nos músculos. Atividades aeróbicas, 
como caminhar, correr, pedalar ou nadar, aumentam o consumo 
máximo de oxigênio, melhoram a adaptação neuromuscular e a função 
muscular e estão associadas à diminuição da morbidade e mortalidade 
nessa população. Exercícios aeróbicos não contribuem tanto para 
hipertrofia muscular quanto os exercícios resistidos, mas estimulam a 
síntese proteica e ativam células satélites.
• Um aspecto importante dos exercícios aeróbicos é que, ao reduzirem a 
massa gordurosa, incluindo a gordura intramiocelular (mioesteatose), 
melhoram a força muscular. Em contrapartida, massa muscular, força e 
qualidade muscular (força ajustada para massa muscular) melhoram 
significativamente com treinamento de exercícios resistidos, mesmo 
quando realizado por idosos frágeis
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 BAIXA INGESTA CALÓRICA E PROTÉICA
Fatores nutricionais, doenças e inatividade são os principais fatores 
responsáveis por essa redução. Baixa ingesta calórica e proteica em pessoas 
idosas está associada ao desenvolvimento de fragilidade. Diversos 
mecanismos levam à diminuição da ingesta alimentar pelo idoso (anorexia do 
envelhecimento), como diminuição do apetite, redução da função de órgãos 
sensoriais como paladar e olfato, alteração na dentição e saciedade precoce 
(em decorrência do aumento da liberação de colecistocinina e elevação da 
leptina)
 MODIFICAÇÕES HORMONAIS
Insulina : A sarcopenia pode ser acompanhada por aumento progressivo da gordura 
corporal total e da gordura intramiocelular, as quais estão associadas a risco elevado de 
resistência à insulina
• Estrógeno : 
Há dados conflitantes dos efeitos do estrógeno na sarcopenia. Estudos 
epidemiológicos sugerem que o estrógeno previne a perda de massa muscular, já 
que, com o seu declínio associado à idade, aumentam os níveis de citocinas pró-
inflamatórias (fator de necrose tumoral [TNF-α] e interleucina 6 [IL-6]) envolvidas 
no processo da sarcopenia.
• Hormônio do crescimento e fator de crescimento insulina-símile :
Tanto o GH quanto o IGF-1 declinam com a idade e estão entre os prováveis 
contribuintes para o desenvolvimento da sarcopenia. Reposição de GH diminui a 
gordura corporal, aumenta a massa magra e melhora o perfil lipídico. O IGF-1 
ativa a proliferação e a diferenciação de células satélites, além de aumentar a 
síntese de proteína nas fibras existentes.
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• Queda de testosterona,deidroepiandrosterona,vitamina D e paratormônio
CLASSIFICAÇÃO
A pré-sarcopenia é caracterizada por diminuição da massa muscular, 
sem impacto na força muscular ou no desempenho físico. Esse estágio 
pode ser identificado somente por técnicas de medidas precisas da 
massa muscular em comparação a uma população padrão. O estágio de 
sarcopenia é caracterizado por diminuição da massa muscular além de 
diminuição na força muscular ou no desempenho físico. A sarcopenia
grave é identificada quando os três critérios estão presentes
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PARÂMETROS DE IDENTIFICAÇÃO DA SARCOPENIA 
• Métodos de imagem corporal:
Tomografia computadorizada, ressonância magnética nuclear e densitometria 
de corpo inteiro são os três métodos de imagem utilizados para estimar massa 
muscular. 
A tomografia e a ressonância são métodos de muita precisão e são considerados 
padrão-ouro para estimativa da massa muscular em pesquisa. Custo elevado, 
baixa disponibilidade e preocupação em relação à radiação limitam a utilização 
desses métodos de imagem de corpo inteiro na rotina da prática clínica. A 
densitometria é um método alternativo atrativo para diferenciar gordura, 
músculo e osso tanto na prática clínica como em pesquisa. Tem custo mais baixo 
que os anteriores e ainda expõe o paciente a pouca radiação. 
LAYS COPPIETERS 70
• Bioimpedância:
A bioimpedância estima o volume de gordura e a massa muscular do indivíduo
LAYS COPPIETERS 71
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QUESTIONÁRIO SARC-F 
• O objetivo do SARC-F é facilitar a identificação da sarcopenia na prática clínica. Os 
componentes avaliados pelo SARC-F são força, caminhada, levantar da cadeira, subir 
escada e quedas. O SARC-F tem pontuação que varia de 0 a 10. Pontuação ≥ 4 é preditiva 
de sarcopenia.
LAYS COPPIETERS 74
SARCOPENIA E OUTRAS CONDIÇÕES
• CAQUEXIA: 
Termo proveniente do grego cac (ruim) + hexis (condição), a caquexia é uma 
condição clínica em que o idoso com doenças sistêmicas graves, como câncer, 
insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva e doença renal em estágio 
terminal, apresenta intensa perda de peso. Tem sido definida como uma 
síndrome metabólica complexa associada a uma doença subjacente e 
caracterizada por perda muscular, com ou sem perda de gordura. A caquexia é 
frequentemente associada a inflamação, resistência à insulina, anorexia e quebra 
das proteínas musculares. Portanto, muitos indivíduos caquéticos são também 
sarcopênicos. Todavia, muitos indivíduos sarcopênicos não são considerados 
caquéticos. Dessa maneira, a sarcopenia é um dos elementos da definição 
proposta para a caquexia
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FRAGILIDADE: 
Fragilidade é uma síndrome biológica de diminuição da capacidade de reserva 
homeostática do organismo e de resistência aos estressores, que resulta em 
declínios cumulativos em múltiplos sistemas fisiológicos, causando aumento da 
vulnerabilidade e de eventos adversos como quedas, hospitalização, 
institucionalização e morte. A presença de três ou mais características é necessária 
para o diagnóstico de fragilidade. A fragilidade e a sarcopenia se sobrepõem. 
Muitos idosos frágeis mostram-se sarcopênicos e alguns idosos com sarcopenia são 
também considerados frágeis. O conceito geral de fragilidade, contudo, deve 
considerar não somente o aspecto físico, mas também aspectos psicológicos, como 
a função cognitiva, e aspectos sociais e ambientais. 
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OSTEOARTRITE
• ETIOLOGIA:
Primária: Alterações da fisiologia da cartilagem hialina geneticamente 
determinadas e precipitam na degeneração articular.
Secundária: Quando o resulta de trauma ou de alterações biomecânicas da 
articulação
HISTOLOGIA: Constitução da cartilagem articular
MATRIZ: Colágeno tipo II 85% + PROTEOGLICANOS
CONDRÓCITOS:
Pró catalisadoras: Citocinas: IL -1,TNFAlfa e METALOPROTEINASES
Formadoras: Fatores de crescimento e inibidores das metaloproteinases
LAYS COPPIETERS 78
FISIOPATOLOGIA
Modificações qualitativas e quantitativas na rede de colágeno e 
proteoglicanos, que sustenta o tecido,e progressiva perda de condrócitos.
Essas alterações levam a uma modificação das propriedades biomecânicas 
da cartilagem,precipitando a degeneração progressiva com erosão e 
liberação de fragmentos de tecido no líquido sinovial;
STRESS  ALTERÃÇÕES DO COLÁGENO  DEGRADAÇÃO DOS 
PROTEOGLICANOS  DEGRADAÇÃOO DA CARTILAGEM 
OUTRAS CAUSAS  ALTERAÇÕES DOS CONDRÓCITOS  LIBERAÇÃO DE 
PROTEINASES E PROSTAGLANDINAS ACARRETA  DEGRADAÇÃO DA 
CARTILAGEM 
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1.MONOARTICULAR: Localizada em apenas 1 articulação;
2.OLIGOARTICULAR: 1 OU 2
3.POLIARTICULAR: Várias articulações
SUBTIPOS:
-Inflamatórias
-Erosivas ALTERAÇÕES ACENTUADAS NAS CARTILAGNES 
-Generalizadas
LAYS COPPIETERS 80
SINAIS E SINTOMAS
• DOR E SENSIBILIDADE Á MOBILIZAÇÃO,PALPAÇÃO E MANOBRAS;
• CREPITAÇÃO(ARTICULAÇÃO CHEIA DE AREIA) 
,PALPÁVEL,EXCEPCIONALMENTE AUDÍVEL;
• ESPASMOS E ATROFIA DA MUSCULATURA ARTICULAR;
• LIMITAÇÃO DA AMPLITUDE DE MOVIMENTO ARTICULAR
• SINAIS DISCRETOS DE INFLAMAÇÃO ARTICULAR,RARAMENTE 
ACENTUADOS;
• DERRAME ARTICULAR COMUMENTE ASSOCIADO COM TRAUMA OU 
USO EXCESSIVO DA ARTILAÇÃO
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FATORES DE RISCO
• Obesidade
• Estresse
mecânico 
• Trauma 
• Inflamação articular ( doenças reumáticas)
• Desordens congênitas 
• Doenças endócrinas
LAYS COPPIETERS 82
DIAGNÓSTICO
• LABORATORIAL: VHS normal ou pouco aumentado
DIAGNÓSTICO DE IMAGEM É O MAIS IMPORTANTE NA ARTROSE !!!
Radiogradia: Alterações específicas
-Diminuição da interlinha articular;
-Esclerose do osso subcondral ;
- Osteófitos;
- Cistos
-Rarefação óssea
O DIAGNÓSTICO É CONFIRMADO ATRAVÉS DE 
RADIOGRAFIAS
Existem outros exames como a cintilografia óssea ou 
Ressonância magnética
LAYS COPPIETERS 83
ARTRALGIA: DOR NA ARTICULAÇÃO 
RIGIDEZ PÓS –REPOUSO (AO ACORDAR)
ARTRITE: SINAIS INFLAMATÓRIOS 
CREPITAÇÃO ARTICULAR 
MANIFESTAÇÕES SISTÊMICAS
FAZER EXAMES COMPARATIVOS DE UM LADO COM O OUTRO !!
RECONHECER:
1. AUMENTO DE VOLUME ARTICULAR
2. SE EXISTE SINAIS INFLAMATÓRIOS,RUBOR OU DOR ACENTUADA
3. ATROFIA MUSCULAR
4. DESALINHAMENTO ARTICULAR 
5. AVALIAR SE EXISTE DEFORMIDADES(TUMORAÇÃO)
LAYS COPPIETERS 84
EXAME FÍSICO
OBSERVAR:
• PRESTAR ATENÇÃO AO IMC DO PACIENTE
-SOBRECARGA DO APARELHO LOCOMOTOR 
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LPI 
LAYS COPPIETERS 86
DOSAGEM DE CREATINA E CREATININA
• MARCADORES BIOQUÍMICOS DA FUNÇÃO RENAL :
Relembrar : Néfron é a unidade funcional do rim e divide-se em cápsula de 
Bawmon, túbulo contorcido proximal, alça de Henlen (ASCENDENTE E 
DESCENDENTE),túbulo contorcido distal, dúctos coletores.
GLOMÉRULO: FUNÇÃO DE FILTRAÇÃO 
Túbulo Contorcido PROXIMAL: 
• ABSORÇÃO de Glicose,Amnoácidos,ácido úrico,uréia,bicarbonato,cloretos,íons
H,drogas,fosfatos,água etc.
• SECREÇÃO: Amônia,íons H,drogas.
LAYS COPPIETERS 87
• ALÇA DE HENLE:
- DESCENDENTE: Permeável á água ( Reabsorção de água e Sódio) 
-ASCENDENTE: IMPERMEÁVEL á água ( Absorção de Na e Cl) 
*TÚBULO DISTAL:
-Reabsorção de Na, Cl,Água;
-Ação do ADH e Aldosterona
*DUCTOS COLETORES: 
Sofrem a ação do hormônio ADH (antidiurético ) e ALDOSTERONA 
LAYS COPPIETERS 88
FUNÇÕES DO RIM
• FORMAÇÃO DA URINA;
• REGUÇÃO DO FLUIDO E BALANÇO ELETROLÍTICO;
• REGULAÇÃO DO EQUILÍBRIO ÁCIDO- BASE;
• EXCREÇÃO DE TOXINAS E PRODUTOS DO METABOLISMO PROTÉICO;
• FUNÇÃO HORMONAL;
• CONSERVAÇÃO DE PROTEÍNAS
(RETENÇÃO DE PROTEÍNAS > 60 Kd , o rim consegue manter as proteínas 
plasmáticas fazendo com que haja retenção de água).
Indicação de problema renal: EDEMA 
LAYS COPPIETERS 89
FORMAÇÃO DA URINA
FILTRAÇÃO,REABSORÇÃO E SECREÇÃO
Cada rim filtra aproximadamente 170 a 200 L de sangue/dia.
Na filtração existe um limiar renal com base no peso molecular das substâncias.As
substâncias com peso molecular < 15mil D são livremente filtradas.Passam direto 
pelo glomérulo e caem no túbulo proximal e são reabsorvidos pela BOMBA DE NA+ E 
K+
EX: Íons, glicose. 
-Entre 15 Dal e 60 Dal parte podem ser reabsorvidas e os outros secretados 
Substâncias com Peso molecular maior que 60.000 Da normalmente não 
ultrapassam a barreira de filtração , nos glomérulos
Ex: Albumina, somente pequena fração da albumina é excretada pela 
proteinúria ou micralbuminúria..
O componente filtrado é chamado de ultrafiltrado, pois sua composição é 
essencialmente a mesma do plasma,exceto pela presença de moléculas com peso 
molecular superior a 15.000D.
LAYS COPPIETERS 90
REABSORÇÃO
• As moléculas presentes no ultrafiltrado podem ser totalmente ou 
parcialmente reabsorvidas ao longo do néfron, contudo isto é mais 
acentuado no túbulo proximal.
• As moléculas podem ser reabsorvidas de forma ativa( com gasto de 
energia) ou passiva( sem gasto de energia).
• Substâncias totalmente absorvidas: Glicose( Só é secretada se tiver 
em excesso ou problema no túbulo renal) , aminoácidos;
• Substâncias parcialmente absorvidas : Creatinina, sódio.
As moléculas importantes para o organismo são reabsorvidos.
LAYS COPPIETERS 91
SECREÇÃO 
• Algumas moléculas podem ser diretamente secretadas pelo túbulo 
proximal:
-Algumas drogas,fenosulftaleína e creatinina
O rim tem por função a regulação do equilíbrio ácido-base.
Através da reabsorção de bicarbonato e excreção de íons H+ 
dependendo da necessidade.Para equilibrar o Ph sanguíneo.
LAYS COPPIETERS 92
EXCREÇÃO
Excretam-se substâncias que já foram utilizadas pelo organismo ou são 
potencialmente tóxicas, por exemplo : 
Bilirrubina, na forma de bilirrubinogênio, drogas e produtos do metabolismo 
de proteínas.
Mas o papel de conservação das proteínas plasmáticas são importantes para 
a manutenção da pressão colodosmótica.
LAYS COPPIETERS 93
FUNÇÃO HORMONAL
• Principais hormônios:
1. Eritropoieteina(Síntese de hemácias)
2. Renina(Importante na manutenção da PA);
3. Prostaglandinas(PGI2) 
4. 1,25 dihidroxicolicalciferol ( precursor da Vit D)
LAYS COPPIETERS 94
TESTES DE FUNÇÃO RENAL 
• Os testes precisam examinar:
1.A taxa de filtração glomerular-
2.A capacidade secretória do rim;
3.A capacidade de reabsorção de componentes o que é válido por 
exemplo pela densidade urinária;
LAYS COPPIETERS 95
MÉTODOS PARA AVALIAR A FILTRAÇÃO GLOMERULAR 
1.DEPURAÇÃO DA INULINA:
2.DEPURAÇÃO DA CREATININA;
3.DOSAGEM DA CISTINA C ;
A TFG é a taxa ( mL/min) em que as substâncias são filtradas através dos 
glomérulos.
-Depende das pressões hidrostática e oncótica (EXERCIDA PELAS PROTEÍNAS) 
ao longo da arteríola aferente e através do filtro glomerular.
Estime a TGF medindo a depuração de uma pequena molécula que:
1.É filtrada livremente pelos glomérulos 
2.Tem uma depuração dependente apenas da filtração glomerular;
3.Não é secretada ou reabsorvida pelos túbulos;
4.Tem uma taxa de produção estável;
LAYS COPPIETERS 96
• DEPURAÇÃO DE INULINA:
É um polissacarídeo exógeno ( não é produzida pelo nosso organismo) 
depurado por filtração renal 
Administrado ao paciente
Injeção de bolus
Meça a curva de desaparecimento do plasma
Infusão constante( para obter um estado estacionário concentração)
Colete uma amostra de sangue uma amostra de urina cronometradas.
Avaliar o quanto passou do plasma para a urina!
Desvantagens: Demorado, paciente internado, inconveniente!
LAYS COPPIETERS 97
DEPURAÇÃO DA CREATININA:
- CREATINA: Sintetizada a partir da glicina, arginina e S-adenosil-
metionina no fígado. Armazenada no músculo como parte da 
reserva de energia como fosfocreatina, que é usada na contração 
muscular.
- CREATININA:
- Sintetizada a partir da creatina!
- A liberação do músculo para a circulação é relativamente constante 
Em 1-2 % a acad dia do pool total de creatina.
-Relacionada á atividade muscular
LAYS COPPIETERS 98
• Por que fazer este exame?
Para detectar e avaliar disfunção renal ou diminuição do fluxo renal;
• Amostra:
Uma amostra de (urina de 24 horas) e uma amostra de sangue retirado de uma veia do braço.
• A creatinina é um resíduo produzido pelos músculos no metabolismo de uma substância chamada 
creatina. A creatina participa do ciclo que produz a energia necessária para a contração muscular. A 
quantidade de creatinina produzida pelo corpo depende da massa muscular e é relativamente 
constante em uma pessoa. Como quase toda a creatinina é removida do corpo pelos rins, os níveis 
sanguíneos de creatinina são uma indicação da capacidade de filtração dos glomérulos, que são as 
unidades de filtração dos rins. A quantidade de creatinina removida do sangue depende da 
capacidade de filtração dos glomérulos e do fluxo de sangue para os rins. A quantidade de sangue 
filtrada por minuto é chamada taxa de filtração glomerular. Quando há lesão dos glomérulos ou 
diminuição do fluxo sanguíneo para os rins, diminui a quantidade de creatinina removida do sangue e 
eliminada na urina, e diminui a taxa de filtração glomerular.
• Esse exame envolve a medida da creatinina em uma amostra de sangue e na urina produzida durante 
24 horas. Os resultados são usados para calcular a quantidade de creatinina retirada do sangue e 
eliminada na urina. O cálculo permite avaliar a quantidade de sangue filtrado em 24 horas.
• Há várias versões desse cálculo. Todas incluem a medida da creatinina no sangue logo antes ou após a 
colheita
de urina e a medida do volume de urina de 24 horas. Como a quantidade de creatinina 
produzida depende da massa muscular, alguns cálculos usam um fator de correção que leva em conta 
a área de superfície corporal, calculada a partir do peso corporal e da altura
LAYS COPPIETERS 99
https://labtestsonline.org.br/conditions/doencas-renais
https://labtestsonline.org.br/glossary/urine-24
https://labtestsonline.org.br/glossary/glomerulus
https://labtestsonline.org.br/glossary/urine-24
• Como o exame é usado?
O clearance de creatinina é usado para avaliar a velocidade e a eficiência da filtração renal. 
Ajuda a detectar e diagnosticar disfunção renal e/ou diminuição do fluxo sanguíneo renal.
Em pacientes com doença renal crônica ou com insuficiência cardíaca congestiva (que 
diminui o fluxo sanguíneo), o clearance de creatinina pode ser pedido para avaliar a evolução 
da doença e sua gravidade. O resultado também pode ser usado para determinar a 
necessidade de diálise.
• Quando o exame é pedido?
O clearance de creatinina pode ser pedido sempre que o médico quiser avaliar 
a capacidade de filtração dos rins. Pode ser pedido quando um paciente 
apresenta níveis altos de creatinina no sangue ou de proteína na urina em 
exames de rotina, ou quando apresenta sinais e sintomas de um distúrbio renal.
LAYS COPPIETERS 100
https://labtestsonline.org.br/tests/clearance-de-creatinina
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/creatinine
https://labtestsonline.org.br/glossary/sign
https://labtestsonline.org.br/glossary/symptom
• Sinais e sintomas que podem indicar problemas renais incluem:
• Inchaço ou edema, em especial em torno dos olhos ou na face, nos pulsos, 
no abdome, nas coxas ou nos tornozelos.
• Urina turva, com sangue ou cor de café.
• Diminuição do volume urinário.
• Problemas durante a micção, como queimação, secreção anormal ou 
alteração da frequência, especialmente à noite.
• Dor no meio das costas (flanco), abaixo das costelas, próximo da 
localização dos rins.
• Hipertensão arterial.
• Sangue e/ou proteínas na urina.
• O clearance de creatinina pode ser pedido periodicamente em pacientes 
com doença renal conhecida ou com diminuição do fluxo sanguíneo para 
os rins devido a problemas como insuficiência cardíaca congestiva.
LAYS COPPIETERS 101
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/hypertension
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/chf
• O que significa o resultado do exame?
Qualquer doença ou estado clínico que afete os glomérulos pode diminuir a capacidade 
dos rins de eliminar creatinina e outros resíduos do sangue. Quando isso ocorre, 
os níveis sanguíneos de creatinina aumentam e o clearance de creatinina diminui, 
porque reduz a capacidade de excreção de creatinina na urina. A função renal pode ser 
afetada em diversas situações.
Uma diminuição do clearance de creatinina pode ocorrer também quando há 
diminuição do fluxo sanguíneo para os rins, que pode acontecer com insuficiência 
cardíaca congestiva, obstrução intrarrenal ou insuficiência renal aguda ou crônica. A 
diminuição do clearance de creatinina é proporcional à diminuição da filtração 
glomerular.
OBS: Aumento do clearance de creatinina pode ser observado ocasionalmente durante 
a gravidez, após exercícios ou após a ingestão de grandes quantidades de carne, mas o 
exame em geral não é usado nesses casos.
LAYS COPPIETERS 102
https://labtestsonline.org.br/tests/clearance-de-creatinina
https://labtestsonline.org.br/glossary/glomerulus
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/creatinine
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/chf
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/kidney?start=1
https://labtestsonline.org.br/glossary/acute
https://labtestsonline.org.br/glossary/chronic
• Pacientes com um rim disfuncional e outro normal em geral têm clearance de 
creatinina normal, porque o rim funcional compensa a deficiência do outro;
• O clearance de creatinina diminui com a idade porque reduz a taxa de 
filtração glomerular;
• Alguns medicamentos, como aminoglicosídeos, cimetidina, cisplatina e 
cefalosporinas podem diminuir o clearance de creatinina. Diuréticos podem 
aumentar os resultados
LAYS COPPIETERS 103
https://labtestsonline.org.br/glossary/diuretic
•A creatinina é filtrada pelos glomérulos, sua depuração 
depende apenas da filtração glomerular.
•Pequena quantidade ( 7 – 10 %) é secretada,aumenta com 
os níveis plasmáticos.
• Tem uma taxa de produção estável.
O nível de creatinina sérica é diretamente proporcional á 
massa muscular.
O nível de creatinina sérica deve permanecer constante e 
normal com função excretora renal normal.
LAYS COPPIETERS 104
• Exame de urina:
É O CLEARENCE = DEPURAÇÃO = Volume de plasma no qual uma quantidade 
mensurável de uma determinada substância pode ser completamente eliminado na 
urina por unidade de tempo.
D = U.V X 1,73( ÁREA DE SUPERFÍCIAL CORPORAL)
P ÁREA CORPORAL (m2)
D= DEPURAÇÃO 
U=CONCENTRAÇÃO URINA (mg/dL)-concentração da creatinina na 
urina de 24 hrs do paciente;
V=FLUXO URINÁRIO (ml/min)-Quanto o indivíduo urinou em 
volume ml /min.
P=concentração plasmática(mg/dL)-Concentração da creatinina 
sérica
LAYS COPPIETERS 105
Os valores de depuração variam entre homens e mulheres
HOMENS: O valor normal varia entre 98- 160.
Se estiver diminuída já acusa diminuição da TFG, ou seja, problema 
de FG.RIM NÃO FUNCIONA BEM.
MULHERES E CRIANÇAS A TAXA DE DEPURAÇÃO É MENOR POR 
TER MENOS MÚSCULO.
Em uma glomerulonefrite aguda vai dar alterado,
LAYS COPPIETERS 106
•PROCEDIMENTO:
Hidratar o paciente com pelo menos 500 mL de água;
Paciente esvazia completamente a bexiga e anota a hora.
Recolher toda a urina por um período de tempo determina( 4,12,24 h)
Obter amostra de sangue(QUALQUER PERÍODO DA COLETA DE 
URINA) 
Medir o volume da urina e calcular o fluxo, por unidade de tempo;
Determinar a concentração de creatinina na urina e no soro 
Calcular o clearence utilizando a fórmula;
Valores de referência: Variam de 80- 140 Ml/Min dependendo do 
sexo e da idade
LAYS COPPIETERS 107
• PODEM INTERFERIR NA TÉCNICA DA CREATININA:
1.PROTEÍNAS
2.GLICOSE
3.PIRUVATO
4.ÁCIDO ASCÓRBICO
5.ACETONA
6.ACETOACETATO
7.ÁCIDO PURICO
8.BILIRRUBINA 
 Essas interferências podem ser minimizadas usando a cinética( taxa 
de formação vc. Tempo) em vez de apenas medir a absorvância do 
produto final;
LAYS COPPIETERS 108
CISTATINA C 
• Proteína de baixo peso molecular;
• Um inibidor potente e abundante de proteases de cisteína;
• Medido por imunoensaio,Imunoensaio turbidim´´etrico ou 
nefelométrico com partículas de latéx;
• A concentração sérica NÃO É INFLUENCIADA PELA MASSA 
MUSCULAR, DIETA OU APARENTEMENTE , POR GÊNERO.
MUITO CARO !!! Por isso não é usado em grande escala,apesar de ser 
melhor marcador do que a creatinina.
LAYS COPPIETERS 109
• É normal ter pouquíssima proteína na urina, mas geralmente nem é 
detectado PELA [] ser mt baixa
Essas proteínas em baixíssimas quantidades são a Albumina, pouquíssimos 
anticorpos, glicoproteina de tambosfaw(Dá forma aos cilindros ) e é a principal 
proteína presente na urina ;
QUANDO AS PROTEÍNAS APARECEM NA URINA ?
Quando há uma carga filtrada aumentada ou quando a capacidade de reabsorção 
tubular está diminuída. 
LAYS COPPIETERS 110
PROTEINÚRIA
• Proteinúria é definida com a presença anormal de proteína na urina;
• Uma pequena quantidade de proteína está presente no ultrafiltrado 
produzido pelo glomérulo;
• Grande parte dessa proteína é absorvida pelos túbulos ( e algumas proteínas 
adicionais são secretadas na urina) 
• Em última análise, muito pouca proteína esta presente na ruina que sai do 
rim. 
C A U S A S F I S I O L Ó G I C A S / n ã o p a t o l ó g i c a : 
Ex: 1. Proteinúria ortostática ( paciente fica muito tempo em pé) 
2.Casos febris( desenvolve uma certa proteinúria) 
3. Quando é induzido por exercícios físicos;
LAYS COPPIETERS 111
• CAUSAS DA PROTEINÚRIA CONSTANTEMENTE ELEVADA
NA URINA:
1. Síndrome nefrótica;
2. Glomeruloesclerose segmentar focal;
3. Nefropatia IgA
4. Nefropatia membranosa ;
5. Hipertensão essencial /
6. Diabetes
7. Lúpus
LAYS COPPIETERS 112
•Diagnóstico de proteinúria:
Padrão ouro para medir a proteinúria:
* COLETA DE UMA URINA DE 24 HRS!
- ADULTOS: Proteinúria >150 mg de proteína/dia
-CRIANÇAS: Proteinúria > 4 mg /m2/hr
Usando o ensaio da TIRA REAGENTE /FITA :
a) 1+ proteína já pode ser significativa em uma amostra diluída;
b) 2+proteína pode ser dignificativa em uma amostra concentrada;
ESSE TESTE DÁ O RESULTADO EM CRUZES +
EXISTE TBM O TESTE DO ÁCIDO SULFOSALICÍLICO 
LAYS COPPIETERS 113
LAYS COPPIETERS 114
BOM MARCADOR DE 
LESÃO RENAL 
E MAIS SENSÍVEL E 
PRECOCE
URÉIA
• A uréia é formado no fígado como produto final do catabolismo protéico;
• Está diretamente relacionado com a função metabólico do fígado e a função 
excretora do rim;
• >90 % da uréia excretada pelos rins;
Quando o rim perde a capacidade de excretar a uréia, essa uréia
aumenta no sangue, somente quando o rim está bastante lesado, 
então ele não serve como um marcador precoce de lesão renal.Mas
serve como marcador de causas pré renais como sanguramentos do 
TGI e desidratações.
LAYS COPPIETERS 115
• Esse exame mede a quantidade de ureia no sangue. O metabolismo de 
proteínas no fígado gera ureia, que é transportada pelo sangue e excretada na 
urina.
Doenças que afetam os rins ou o fígado podem alterar a quantidade de ureia no 
sangue. Se houver aumento de produção no fígado ou diminuição de excreção 
nos rins, os níveis sanguíneos aumentam.
A dosagem de ureia é usada, principalmente, com a dosagem de creatinina, para 
avaliar e monitorar pacientes com doenças renais. É feita, também, com 
frequência como parte de exames de rotina para avaliar a saúde de pacientes;
LAYS COPPIETERS 116
https://labtestsonline.org.br/glossary/metabolism
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/creatinine
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/kidney
Quando é pedido?
A ureia é usada como parte da avaliação de rotina:
• Em pacientes sem queixas específicas.
• Como parte de exames de rotina.
• Para verificar a função renal antes do início de certos tratamentos.
• Durante atendimentos de emergência ou hospitalizações
É pedida com frequência junto com a dosagem de creatinina quando há suspeita de problemas renais. Alguns sinais e sintomas de doenças renais incluem:
• Fadiga, incapacidade de concentração, perda do apetite e dificuldade de dormir.
• Inchação (edema) em torno dos olhos, na face, no tronco e nas pernas.
• Urina espumosa, com sangue ou cor de café.
• Volume urinário pequeno.
• Problemas urinários, como queimação, secreção anormal ou alteração de frequência urinária.
• Dor nas costas sobre a localização dos rins.
• Hipertensão arterial.
• É pedida também:
• Para monitorar a função renal em pacientes com doenças como diabetes, insuficiência cardíaca congestiva e infarto do 
miocárdio
• Para monitorar a evolução e o tratamento de pacientes com doenças renais
• Para monitorar a função renal antes e durante certos tratamentos
• Para avaliar a eficácia de diálise.
LAYS COPPIETERS 117
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/creatinine
https://labtestsonline.org.br/glossary/sign
https://labtestsonline.org.br/glossary/symptom
https://labtestsonline.org.br/glossary/edema
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/chf
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart-attack
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/kidney
https://labtestsonline.org.br/glossary/hemodialysis
E o resultado? 
• Níveis aumentados de ureia indicam diminuição da função renal, que pode ser 
resultante de doenças renais ou de diminuição do fluxo sanguíneo para os rins, 
que pode ocorrer com insuficiência cardíaca congestiva, choque, infarto do 
miocárdio, queimaduras graves, desidratação ou obstruções vasculares. Podem 
aumentar também quando aumenta o metabolismo de proteínas, com a 
ingestão excessiva de proteínas na dieta ou com sangramentos digestivos (por 
causa das proteínas presentes no sangue);
• Níveis diminuídos não são comuns nem preocupantes. Ocorrem em doenças 
hepáticas, desnutrição ou hidratação excessiva, mas o exame não é usado para 
diagnosticar ou monitorar esses problemas.
• Os níveis de ureia permanecem normais com apenas um rim em 
funcionamento, mesmo que o outro tenha lesões ou seja retirado
LAYS COPPIETERS 118
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/kidney
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/chf
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart-attack
https://labtestsonline.org.br/glossary/dehydration
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/liver-disease
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/malnutrition
TRIGLICERÍDEOS
• Por que fazer este exame?
Para avaliar o risco de doença cardíaca.
• Quando fazer este exame?
Como parte do perfil lipídico durante um exame de saúde de rotina. Em pessoas 
com fatores de risco de doença cardiovascular ou que estão sendo tratadas por 
causa de níveis altos de triglicerídeos.
• É necessária alguma preparação?
Os padrões atuais recomendam que a colheita seja feita com a pessoa em jejum 
de 9 a 12 horas. Só é permitida a ingestão de água. Além disso, não deve ser 
ingerido álcool durante 24 horas antes da colheita.
LAYS COPPIETERS 119
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
• Esse exame mede a quantidade de triglicerídeos no sangue, que são uma forma de 
gordura e uma fonte de energia importante para o corpo. A maior parte dos 
triglicerídeos se encontra no tecido gorduroso (adiposo) do corpo, mas uma 
quantidade circula no sangue para fornecer combustível para os músculos. Depois 
que a pessoa se alimenta, os níveis sanguíneos de triglicerídeos aumentam 
enquanto o corpo converte em gordura a energia que não vai ser usada 
imediatamente.
Os triglicerídeos são transportados pelo sangue do intestino para serem 
armazenados no tecido gorduroso. Entre as refeições, triglicerídeos são liberados do 
tecido gorduroso para serem usados como fonte de energia pelo corpo. A maior 
parte dos triglicerídeos é transportada no sangue por lipoproteínas chamadas 
lipoproteínas de densidade muito baixa (em inglês, VLDL, very low density
lipoproteins).
Níveis altos de triglicerídeos no sangue estão associados a um risco aumentado 
de doença cardiovascular, embora as razões para isso não sejam bem 
compreendidas. Alguns fatores podem contribuir para elevar os níveis de 
triglicerídeos e para o risco de doença cardiovascular, incluindo falta de exercício, 
excesso de peso, fumo, consumo excessivo de álcool e problemas clínicos 
como diabetes e doença renal.
LAYS COPPIETERS 120
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/cvd
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/kidney
• Como o exame é usado?
A medida dos triglicerídeos no sangue em geral é feita como parte de um perfil 
lipídico usado para avaliar o risco de doença cardíaca. Como parte do perfil lipídico, 
pode ser usada para monitorar pessoas com fatores de risco de doença cardíaca e 
aquelas que tiveram infarto do miocárdio ou que estão sendo tratadas por causa de 
níveis altos de triglicerídeos.
Alguns fatores de risco para doença cardíaca incluem:
• Fumo.
• Idade (homens com 45 anos de idade ou mais e mulheres com 55 anos de idade ou 
mais).
• Hipertensão arterial (pressão arterial de 140/90 ou mais ou pessoas em tratamento 
com medicamentos anti-hipertensivos).
• História familiar de doença cardíaca prematura (em parentes próximos – homens com 
menos de 55 anos de idade e mulheres com menos de 65 anos de idade).
• Diabetes melito.
• Em diabéticos,
é importante medir os triglicerídeos como parte de exame dos lipídios 
porque eles aumentam quando os níveis de glicemia não estão bem controlados
LAYS COPPIETERS 121
https://labtestsonline.org.br/tests/triglicerideos
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart-attack
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/hypertension
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/glucose
•Quando o exame é pedido?
• O perfil lipídico, incluindo triglicerídeos, é recomendado a cada 5 anos em 
adultos saudáveis para avaliar o risco de doença cardíaca. O exame em geral 
não é pedido isolado porque o risco de doença cardíaca se baseia também nos 
níveis de colesterol (veja colesterol total, colesterol HDL, colesterol LDL). Pode 
ser pedido com maior frequência para quem têm fatores de risco de doença 
cardíaca identificados ou para monitorar pessoas que têm níveis altos de 
triglicerídeos e estão sendo tratadas.
• Os triglicerídeos e o perfil lipídico em geral não são pedidos para crianças e 
adolescentes sem fatores de risco. Entretanto, é recomendada uma triagem 
com perfil lipídico de crianças e jovens com risco aumentado de 
desenvolvimento de doença cardíaca na vida adulta. Alguns desses fatores de 
risco são semelhantes aos de adultos e incluem uma história familiar de 
doença cardíaca ou problemas de saúde, como diabetes, hipertensão arterial 
ou excesso de peso. Crianças com fatores de risco devem fazer seu primeiro 
perfil lipídico com 2 a 10 anos de idade, de acordo com a American Academy
of Pediatrics, dos EUA. Crianças com menos de dois anos de idade são muito 
jovens para serem testadas
LAYS COPPIETERS 122
https://labtestsonline.org.br/tests/triglicerideos
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes
• O que significa o resultado do exame?
• Os triglicerídeos devem ser medidos como parte do perfil lipídico e o médico levará em consideração o 
resultado de cada componente do perfil.
• Em adultos, os resultados de triglicerídeos são classificados como:
• Desejável: menos de 150 mg/dL.
• Limítrofe: 150-199 mg/dL.
• Alto: 200-499 mg/dL
• Muito alto: acima de 500 mg/dL
• Nota: Esses valores se baseiam nos níveis de triglicerídeos em jejum.
Níveis altos de triglicerídeos estão associados a um aumento do risco de doença cardíaca. Níveis elevados 
podem ser devido a diversas causas, incluindo:
• Inatividade física, excesso de peso ou obesidade.
• Fumo.
• Consumo excessivo de álcool.
• Problemas como diabetes do tipo 2 e/ou doença renal.
• Hipotireoidismo.
• Fatores genéticos.
• Quando os triglicerídeos estão muito altos (mais de 1.000 mg/dL) há risco de desenvolver pancreatite. O 
tratamento para diminuir os triglicerídeos deve ser iniciado o mais cedo possível
LAYS COPPIETERS 123
https://labtestsonline.org.br/tests/triglicerideos
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes?start=1
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/kidney
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/thyroid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/pancreatitis
• Há mais alguma coisa que eu devo saber?
Os triglicerídeos podem ficar muito altos se a pessoa for diabética e 
sua glicemia estiver fora de controle.
Os triglicerídeos aumentam muito após as refeições, chegando a 
valores 5 a 10 vezes maiores que os de jejum algumas horas após a 
pessoa se alimentar. Mesmo os níveis em jejum variam bastante de um 
dia para o outro. Assim, variações modestas entre exames feitos em 
dias diferentes não são consideradas anormais.
• Alguns medicamentos, como corticoesteroides, inibidores de 
proteases usados no tratamento de HIV, beta bloqueadores e 
estrogênios podem aumentar os níveis de triglicerídeos.
LAYS COPPIETERS 124
https://labtestsonline.org.br/tests/triglicerideos
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/glucose
https://labtestsonline.org.br/glossary/beta-blocker
Que tratamentos podem ser usados para diminuir os níveis de 
triglicerídeos?
• Em muitas pessoas, níveis altos de triglicerídeos são causados por distúrbios 
como diabetes, obesidade, doença renal ou alcoolismo. Nesses casos, o 
tratamento é o da causa principal. Quando a elevação dos níveis de 
triglicerídeos não é causada por outro distúrbio, ela em geral acompanha uma 
elevação do colesterol, e o tratamento tem o objetivo de diminuir os níveis de 
colesterol e de triglicerídeos.
• O primeiro passo para diminuirs esses niveis é fazer mudanças de estilo de 
vida, como uma dieta saudável e aumento de atividade física. Se não forem 
suficientes, em geral são recomendados medicamentos para baixar os níveis de 
lipídios, como estatinas
LAYS COPPIETERS 125
https://labtestsonline.org.br/tests/triglicerideos
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/alcoholism
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/glossary/statins
COLESTEROL
• O colesterol é uma substância (um esteroide) essencial para a vida. Faz parte das membranas 
de todas as células do corpo. É usado para fabricar hormônios essenciais para o 
desenvolvimento, o crescimento e a reprodução. Forma ácidos biliares necessários para a 
absorção de nutrientes dos alimentos. Uma pequena parte do colesterol do corpo circula no 
sangue em partículas complexas chamadas lipoproteínas. Estas incluem partículas que 
transportam o excesso de colesterol dos tecidos para serem eliminadas no fígado (colesterol 
HDL, colesterol “bom”) e partículas que depositam o colesterol nos tecidos e órgãos 
(colesterol LDL, colesterol “mau”). O exame de colesterol mede o colesterol total (bom e 
mau) no sangue.
• O corpo produz o colesterol necessário para seu funcionamento, mas ele também é 
absorvido da dieta. Quem apresenta predisposição hereditária para níveis altos de colesterol 
ou ingere muitos alimentos ricos em colesterol, gorduras saturadas e gorduras insaturadas 
trans, os níveis no sangue podem aumentar até serem prejudiciais à saúde. O excesso de 
colesterol pode se depositar em placas nas paredes dos vasos sanguíneos. Elas endurecem as 
paredes das artérias (aterosclerose) e estreitam ou bloqueiam o fluxo de sangue, 
aumentando o risco de numerosos problemas de saúde, incluindo doença cardíaca e acidente 
vascular cerebral.
• É importante para a saúde monitorar e manter níveis normais de colesterol.
LAYS COPPIETERS 126
https://labtestsonline.org.br/glossary/hormone
https://labtestsonline.org.br/glossary/bile
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/glossary/plaque
https://labtestsonline.org.br/glossary/atherosclerosis
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/stroke
Não há necessidade de jejum se o único exame a ser feito for de colesterol. Entretanto, se fizer parte de um perfil 
lipídico, o que é mais comum, é necessário jejum de 9 a 12 horas antes da colheita. Só é permitida a ingestão de 
água.
Quando o exame é pedido?
• É recomendado como exame de triagem em todos os adultos a cada 5 anos. Com frequência é feito em um 
exame de saúde de rotina. Em geral, é pedido em combinação com outros testes, incluindo colesterol 
HDL, colesterol LDL, e triglicerídeos. Esse grupo é
chamado perfil lipídico.
• O colesterol é feito com mais frequência, diversas vezes por ano, em pacientes em tratamento com dieta e/ou 
medicamentos para reduzir seus níveis. O exame é usado para acompanhar a eficácia do tratamento para reduzir 
o risco de doença cardíaca.
• Também pode ser pedido com mais frequência para pessoas com fatores de risco de doença cardíaca, que 
incluem:
• Fumo.
• Idade (homens com 45 anos de idade ou mais e mulheres com 55 anos de idade ou mais).
• Hipertensão arterial (pressão arterial 140/90 ou mais, ou pacientes em uso de medicamentos anti-
hipertensivos).
• História familiar de doença cardíaca prematura (doença cardíaca em parente próximo – homem com menos de 
55 anos de idade ou mulher com menos de 65 anos de idade).
• Doença cardíaca preexistente ou infarto do miocárdio no passado.
• Diabetes melito
LAYS COPPIETERS 127
http://www.labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/tests/colesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/hypertension
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart-attack
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes
RESULTADOS:
Para adultos, em um ambiente de rotina de avaliação de risco, os resultados podem 
ser grupados em três categorias de risco:
• Desejável: resultado abaixo de 200 mg/dL é considerado desejável e reflete baixo 
risco de doença cardíaca.
• Limítrofe: resultado entre 200 e 239 mg/dL é considerado de risco moderado. O 
médico pode pedir um perfil lipídico para verificar se é devido a aumento do “mau” 
colesterol (colesterol LDL) ou do “bom” colesterol (colesterol HDL) A conduta médica 
vai depender dos resultados do perfil.
• Alto risco: resultado igual ou maior que 240 mg/dL é considerado de alto risco. O 
médico pode pedir um perfil lipídico (e outros exames) para determinar a causa do 
aumento do colesterol e, ao descobri-la, prescreverá o tratamento adequado.
LAYS COPPIETERS 128
O que causa aumento do colesterol?
O aumento do colesterol pode resultar de uma 
tendência herdada ou de uma dieta 
inadequada. Em muitas pessoas, é causado 
por uma combinação de tendência hereditária 
e uma dieta rica em colesterol, gorduras 
saturadas e gorduras insaturadas trans
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/tests/colesterol
• O colesterol não deve ser medido quando a pessoa está doente. 
Valores temporariamente baixos ocorrem durante doenças agudas, logo 
após infarto do miocárdio ou em situações de estresse, como cirurgia ou acidente. 
Deve-se aguardar pelo menos seis semanas após qualquer doença para medir o 
colesterol.
Há debates sobre o significado de valores muito baixos de colesterol. Abaixo de 
100 mg/dL é encontrado em pessoas com problemas como desnutrição, doença 
hepática, ou câncer. Entretanto, não há evidências de que níveis baixos de 
colesterol causem problemas.
Obs : O colesterol se eleva durante a gravidez. É recomendado esperar pelo 
menos seis semanas após o parto antes de medi-lo.
• Alguns medicamentos causam aumento dos níveis de colesterol, incluindo 
esteroides anabolizantes, beta bloqueadores, adrenalina, anticoncepcionais 
orais e vitamina D
LAYS COPPIETERS 129
https://labtestsonline.org.br/glossary/acute
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart-attack
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/malnutrition
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/liver-disease
https://labtestsonline.org.br/glossary/beta-blocker
COLESTEROL HDL
Quando fazer este exame?
• Como parte de um exame de saúde de rotina, com a dosagem 
de colesterol ou um perfil lipídico; pelo menos uma vez a cada 5 anos em 
adultos.
• Amostra:
Uma amostra de sangue obtida de uma veia do braço ou de um picada em um 
dedo.
• É necessária alguma preparação?
Como o exame é, em geral, feito como parte de um perfil lipídico, é necessário 
jejum de 9 a 12 horas antes da colheita. Só é permitida a ingestão de água.
LAYS COPPIETERS 130
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
Como o exame é usado?
• O exame do colesterol HDL é usado com outros exames de lipídios para 
pesquisar níveis nocivos de lipídios e avaliar o risco de doença cardíaca.
• Os níveis de colesterol HDL podem também ser monitorados regularmente pelo 
médico se exames anteriores mostraram risco aumentado de doença cardíaca 
ou se a pessoa teve um infarto do miocárdio ou está em tratamento por causa 
de níveis altos de colesterol.
LAYS COPPIETERS 131
https://labtestsonline.org.br/tests/hdl-colesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart-attack
LAYS COPPIETERS 132
Q u a n d o o e x a m e é p e d i d o ?
O colesterol HDL pode ser pedido como acompanhamento após um resultado alto de colesterol. Em 
geral isso é feito com outros exames relacionados, incluindo colesterol, colesterol LDL, e triglicerídeos, 
como parte de um perfil lipídico durante uma revisão de saúde de rotina. É recomendado o exame de 
todos os adultos pelo menos uma vez a cada cinco anos.
O colesterol HDL, como parte do perfil lipídico, pode ser pedido com maior frequência em pessoas com 
fatores de risco de doença cardíaca. 
Fatores de risco importantes incluem:
•Fumo.
•Idade (homens com 45 anos de idade ou mais e mulheres com 55 anos de idade ou mais).
•Hipertensão arterial (pressão arterial acima de 140/90 ou mais, ou pessoa em uso de medicamentos 
anti-hipertensivos).
•História familiar de doença cardíaca prematura (doença cardíaca em parentes próximos – homens com 
menos de 55 anos de idade e mulheres com menos de 65 anos de idade).
•Doença cardíaca preexistente ou infarto do miocárdio no passado.
•Diabetes melito.
https://labtestsonline.org.br/tests/hdl-colesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/hypertension
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart-attack
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/diabetes
• O q u e s i g n i f i c a o r e s u l t a d o d o e x a m e ?
Para adultos:
• Se o colesterol HDL for menor que 40 mg/dL, em homens, e 50 mg/dL, 
em mulheres, há um risco aumentado de doença 
cardíaca independente de outros fatores de risco, incluindo o nível 
de colesterol LDL.
• Um nível de colesterol HDL de 40-50 mg/dL, em homens, e de 50-59 
mg/dL, em mulheres, está associado a um risco médio de doença 
cardíaca.
• Com base em estudos epidemiológicos, níveis de colesterol HDL de 60 
mg/dL ou mais estão associados a um risco menor que a média para 
desenvolver doença cardíaca. As recomendações de tratamento de 
adultos do National Cholesterol Education Panel, dos EUA, sugerem 
que um valor de colesterol HDL maior que 60 mg/dL é protetor e deve 
ser considerado um fator de risco negativo
LAYS COPPIETERS 133
https://labtestsonline.org.br/tests/hdl-colesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/ldl
Que tratamentos são recomendados
para níveis baixos de colesterol HDL?
• Níveis baixos de colesterol HDL em geral não são tratados com medicamentos. 
Alguns remédios usados para diminuir os níveis de colesterol LDL podem 
aumentar os de HDL, mas não costumam ser prescritos com base nos 
resultados de colesterol HDL. Entretanto, são recomendadas mudanças de 
estilo de vida para elevar o colesterol HDL. 
Parar de fumar é uma boa indicação porque o fumo pode diminuir os níveis. 
Outra recomendação é praticar exercícios. 
LAYS COPPIETERS 134
https://labtestsonline.org.br/tests/hdl-colesterol
C O L E S T E R O L L D L 
• As lipoproteínas de baixa densidade (em inglês, LDL – low density lipoproteins) são um tipo 
de lipoproteínas que transportam as gorduras no sangue. As LDL são consideradas 
indesejáveis porque depositam excessos de colesterol nas paredes vasculares e contribuem 
assim para o endurecimento das artérias (aterosclerose) e para doenças cardíacas. Por isso, 
o colesterol ligado a LDL, chamado simplesmente colesterol LDL, é com frequência chamado 
de "mau" colesterol.
• Em geral, a quantidade de colesterol LDL é calculada usando os resultados do perfil lipídico, 
que consiste em colesterol total, HDL colesterol, e triglicerídeos. Aplicando uma fórmula, é 
calculada a quantidade de colesterol em lipoproteínas de baixa densidade, e o resultado é 
relatado junto com os outros. Na maioria dos casos, essa é uma boa avaliação do colesterol 
LDL, mas é menos precisa quando o nível de triglicerídeos está alto, como, por exemplo, 
quando a amostra é colhida sem a pessoa estar em jejum. Nesses casos, o único modo de 
determinar com precisão o nível do colesterol LDL é por medida direta. A medida direta do 
colesterol LDL é menos afetada pelo nível de triglicerídeos e pode ser feita em amostras 
colhidas sem jejum ou quando os níveis de triglicerídeos estão elevados (acima de 400 
mg/dL).
LAYS COPPIETERS 135
https://labtestsonline.org.br/glossary/lipoprotein
https://labtestsonline.org.br/glossary/atherosclerosis
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/dldl
Na maioria dos casos, é colhida uma amostra de sangue de uma veia do braço. 
Algumas vezes, o colesterol LDL é determinado usando uma gota de sangue 
obtida por punção de um dedo.
É necessário algum preparo para garantir a qualidade da amostra?
• O resultado calculado do colesterol LDL exige jejum de 12 horas. Apenas é 
permitida a ingestão de água.
• Q u a n d o o e x a m e é p e d i d o ?
A dosagem de colesterol LDL é solicitada como parte do perfil lipídico, junto 
com colesterol total, Colesterol HDL e triglicerídeos. Esse perfil pode ser pedido 
para pessoas saudáveis como parte de um exame de saúde de rotina. 
Recomenda-se que todos os adultos sejam testados pelo menos uma vez a cada 
cinco anos. O perfil lipídico pode ser pedido com mais frequência em pessoas 
com um ou mais fatores de risco de doença cardíaca (veja abaixo). O colesterol 
LDL pode ser pedido também para pessoas com um resultado de triagem de 
colesterol alto, para determinar se o aumento é devido a um excesso de 
colesterol LDL
LAYS COPPIETERS 136
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/lipid
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/cholesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/hdl
https://labtestsonline.org.br/understanding/analytes/triglycerides
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
A quantificação de colesterol LDL pode ser pedida 
também em intervalos regulares para avaliar o 
resultado de mudanças de estilo de vida para 
diminuir os níveis de lipídios, como dieta e 
exercícios, e para determinar a eficácia do 
tratamento com substâncias como as estatinas
LAYS COPPIETERS 137
https://labtestsonline.org.br/glossary/statins
O q u e s i g n i f i c a o r e s u l t a d o d o e x a m e ?
• Como níveis elevados de colesterol LDL podem indicar risco de doença 
cardíaca, os resultados são avaliados em termos de limites superiores 
desejáveis. De acordo com o National Cholesterol Education Program, dos 
EUA,, se a pessoa não tem outros fatores de risco, os níveis de colesterol 
LDL podem ser avaliados como se segue abaixo:
• Menos de 100 mg/dL – nível ideal
• 100-129 mg/dL – acima do ideal
• 130-159 mg/dL – nível limítrofe
• 160-189 mg/dL – nível alto
• GMais de 189 mg/dL – muito alto
LAYS COPPIETERS 138
https://labtestsonline.org.br/tests/ldl-colesterol
https://labtestsonline.org.br/understanding/conditions/heart
Fatores de risco importantes (veja abaixo) alteram os objetivos 
desejados de níveis de colesterol LDL. O tratamento (com dieta, 
exercícios e medicamentos, como estatinas) tem o objetivo de diminuir 
esses níveis até valores baseados no risco total de doença cardíaca, que 
são:
• Colesterol LDL menor que 100 mg/dL, se a pessoa tem doença 
cardíaca ou diabetes.*
• Colesterol LDL menor que 130 mg/dL, se a pessoa tem dois ou mais 
fatores de risco (risco intermediário de doença cardíaca).
• Colesterol LDL menor que 160 mg/dL, se a pessoa tem nenhum ou 
um fator de risco de doença cardíaca (risco baixo de doença cardíaca)
LAYS COPPIETERS 139
https://labtestsonline.org.br/glossary/statins
LAYS COPPIETERS 140
LAYS COPPIETERS 141
LAYS COPPIETERS 142
LAYS COPPIETERS 143
LAYS COPPIETERS 144
DIETAS RICAS EM 
PROTEÍNAS
AUMENTAM O 
ÁCIDO ÚRICO!!!!
LAYS COPPIETERS 145
LAYS COPPIETERS 146
LAYS COPPIETERS 147
LAYS COPPIETERS 148
LAYS COPPIETERS 149
LAYS COPPIETERS 150
LAYS COPPIETERS 151
LAYS COPPIETERS 152
D O S A G E M D E C O L E S T E R O L
• LIPIDROGRAMA CONHECIDO COMO PERFIL LIPÍDICO;
Dosagem de colesterol total medido pelo LIPIDROGRAMA
OU COLESTEROL TOTAL OU FRAÇÕES;
É um grupo de exames pedidos em conjunto para avaliar o risco de doença 
cardíaca coronariana. São bons indicadores de infarto do miocárdio ou AVC 
causados por bloqueio de vasos sanguíneo ou endurecimentos das 
artérias(aterosclerose).
Paciente geralmente não apresentam sintomas;
LAYS COPPIETERS 153
LAYS COPPIETERS 154
FISIOLOGIA DA EREÇÃO PENIANA
A ereção peniana ocorre por estímulo nitrérgico
parassimpático. Receptores associados a proteínas G são 
estimulados pelo óxido nítrico (NO) e ativam a enzima 
guanilato ciclase. Essa enzima é responsável por 
transformar trifosfato de guanosina (GTP) em monofosfato
cíclico de guanosina (GMPc), um importante mensageiro 
intracelular para o relaxamento da musculatura lisa das 
artérias helicinais, presentes nos corpos cavernosos. Com 
as artérias relaxadas, aumenta-se o fluxo sanguíneo para o 
órgão sexual masculino, ocorrendo tumefação e 
enrijecimento peniano.
LAYS COPPIETERS 155
LAYS COPPIETERS 156
LAYS COPPIETERS 157
VIAGRA
Mais conhecido como VIAGRA, o SILDENAFIL possui mecanismo de ação 
promovendo a liberação do Ca+ intracelular promovendo a ereção 
peniana.
Inibidores da Fosfodiesterase tipo V
A fosfodiesterase tipo V (PDE5) é uma isoforma, de um grupo de onze 
fosfodiesterases, responsável por diminuir os níveis citoplasmáticos de 
GMPc nas células musculares lisas de arteríolas do pênis. Estudos 
atuais tentam encontrar outros sítios de ação da PDE5. A PDE5 inativa o 
GMPc transformando-o em GMP. Devido à inativação de um dos 
principais mediadores do relaxamento da musculatura lisa vascular, 
observa-se que a PDE5 tem ação contrária à função erétil.
LAYS COPPIETERS 158
Inibição da PDE5
Sildenafila, tadalatil e vardenatil são importantes fármacos 
inibidores seletivos da fosfodiesterase tipo V.
Inibindo a atividade dessa enzima, a degradação de GMPc é combatida e, 
dessa forma, a função erétil é potencializada devido ao aumento dos 
níveis

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