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AVI – Psicopatologia geral Diretrizes: Caro aluno, Essa avaliação é individual e deve ser respondida e devolvida hoje, no tempo da aula. A avaliação consta de 6 questões, 5 objetivas (a alternativa escolhida deve ser marcada no quadro de resposta, realçada em cor ou em negrito, de forma destacada) e 1 discursiva que deve ser respondida com um texto de forma objetiva e clara, com o máximo de 10-15 linhas. (valor de 7,0 pontos. Questões objetivas valem 1.0. Questão discursiva vale 2.0). Boa avaliação! QUADRO DE RESPOSTAS QUESTÃO 1. a b c d 2. a b c d 3. a b c d 4. a b c d 5. a b c d Questões objetivas: 1. Como base no que foi estudado na aula de História da Psiquiatria, sabemos que, com a Modernidade, ocorre uma importante mudança na interpretação sobre os problemas da saúde mental, isso por quê: (assinale a alternativa correta) a. A doença e a saúde serão tratadas como a representação da luta de Deus contra Satanás. A alma humana revelaria o resultado dessas lutas, e sua sanidade mental dependeria da vitória das forças benignas. b. O diagnóstico passa a ser feito pela observação dos quatro humores, baseado no conceito dos quatro fluidos essenciais: bile, fleugma, sangue e bile negra, correspon- dendo aos quatro elementos naturais: fogo, água, ar e terra. c. As explicações de etiológica religiosa vão sendo substituídas pelo paradigma orgânico e biológico e, com base no racionalismo, sabedoria e loucura serão cindidas, mas do que isso, o louco passa a ser objeto do saber científico. d. A doença mental passa a ser o objeto do saber científico e o louco é inserido na comunidade, já que o avanço da ciência e da tecnologia possibilitaram o progresso social, a prosperidade, o controle e a cura das doenças mentais. Unidade: Dorival Caymmi Aluno (a): Manuella Sobral Matrícula:202001607161 Avaliação Ano/Semestre Horário Data 2022.1 Disciplina: Psicopatologia Geral Código: ARA 0911 Turma: 2. (ENADE 2018) Toda atividade mental humana organizada possui certo grau de direção e seletividade, ou seja, muitos estímulos nos atingem, mas respondemos àqueles que nos parecem mais importantes e que correspondem aos nossos interesses, intenções ou tarefas imediatas. Essa seleção de informação, o asseguramento dos programas seletivos de ação, o caráter direcional e a seletividade dos processos mentais bem como a manutenção de um controle permanente sobre eles denominam-se atenção em Psicologia. LURIA, A. R. Curso de Psicologia Geral: Atenção e memória. v. III. Trad. Paulo Bezerra. 2. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1991 (adaptado). Pergunta: A partir do fragmento do texto, e dos conhecimentos sobre a atenção, podemos afirmar: (assinale a alternativa correta) a. Que a tenacidade é a qualidade que permite um indivíduo fixar a atenção sobre algum objeto, situação, pensamento, etc. b. Que a atenção seletiva designa a capacidade de reter uma ilimitada quantidade de informações ao mesmo tempo. c. Que a vigilância é a qualidade que permite a um indivíduo se manter vígil e lúcido em relação a um objeto, situação, pensamento, etc. d. Que a atenção interna se refere a qualidade de projetar no exterior os conteúdos internos. 3. São alterações patológicas da atenção: a. Turvação, hipoprosexia e hiperprosexia. b. Hipoprosexia, estado hipnótico e distraibilidade. c. Aprosexia, distração e hiperprosexia. d. Hipoprosexia, hiperprosexia e distraibilidade. 4. O que é Delirium¿ a. É uma perturbação da consciência e do juízo de realidade que implica na formação de ideias falseadas que não se modificam por meio de argumentação lógica e, por isso mesmo, o indivíduo pode apresentar um estado confusional. b. É uma perturbação da consciência e da atenção onde uma imagem representativa ou imagem fantástica adquire os caracteres de sensorialidade necessários para ser aceita pelo juízo de realidade como proveniente do mundo exterior. c. É um estreitamento transitório de consciência com a conservação de uma atividade mais ou menos coordenada. O indivíduo demonstra um sistema limitado de afetos e ideias em discordância com a personalidade habitual e, com isso, ele pode executar uma série de atos coordenados e com certa finalidade, embora inconscientes. d. É uma flutuação do nível de consciência que pode ser produzida por doença, abuso de substância (intoxicação ou abstinência), medicamento, cirurgia etc. Associada a flutuação do nível de consciência é possível verificar desorientação, alterações perceptuais, alucinações e ideias paranoicas. 5. Kant, nas páginas da crítica a razão pura, define o espaço e o tempo como condições transcendentais da sensibilidade, na forma de intuições a priori da percepção, desta maneira, essas duas dimensões determinam a possibilidade objetiva de nossa experiência sensível já que, tudo que percebemos, percebemos no espaço e no tempo. Pergunta: Considerando os estados depressivos, como verificamos a relação do sujeito com a vivência do tempo¿ (assinale a alternativa correta) a. O tempo é sentido como uma extensão temporal do passado. Se as vivências passadas são muito vivas, o tempo percorrido após suas ocorrências parecerá curto, e se o número de vivências é grande, o dia parecerá longo. b. Nesse comprometimento afetivo a consciência do tempo é reduzida, há um sentimento de cessação da vivência temporal ou lentificação, podendo ocorrer, por isso mesmo, a perda da realidade do tempo e vivência de sua imobilização. c. Nesse comprometimento afetivo a presença de novos estímulos é vivida como uma dilatação do tempo, ao passo que toda experiência repetitiva e habitual é apagada da recordação, denunciando uma alteração importante da memória. d. O tempo é sentido em uma relação continua entre presente, passado e futuro, como nos casos de vivência de dejá-vu, que promove um efeito perceptivo de que aquela situação já foi vivida. Questão discursiva: 6. A tal normalidade é um conceito enganoso. Em português comum, ser "normal" significa ser saudável, perfeito. Matematicamente, contudo, "normal" é apenas aquele que cai no centro da distribuição estatística de um parâmetro. E, dada a complexidade do ser humano, dificilmente alguém matematicamente normal é também perfeitamente saudável. Assim como a pessoa "média" não existe, a chance de alguém ser normal a vida toda, sem qualquer transtorno, é ínfima. De perto, ninguém é normal. Nem deveria ser: porque normal, afinal, é não ser normal. HERCULANO-HOUZEL, S. De perto ninguém é normal. Folha de São Paulo; 21/07/2015. Disponível em: . Acesso em: 20 jul. 2015 (adaptado). Pergunta: Com base no texto e considerando os critérios de normalidade apresentados (normalidade estatística, normalidade ideal, normalidade como ausência de doenças) reflita sobre a dificuldade de estabelecer parâmetros rígidos de normalidade e anormalidade na saúde mental. R: A dificuldade de definir parêmetros existe. Aquilo que se define como psicopatológico não é algo que existe a princípio, mas é resultante de uma construção social e histórica que estabelece os critérios de normalidade/anormalidade. O conceito de normalidade/anormalidade apresenta diferentes nuances e definições de autores da epistemologia do conhecimento em saúde. Uma das críticas apresentadas ao critério de normalidade subjetiva em psicopatologia é o fato de que po r ser definido como a percepção subjetiva do próprio sujeito em relação a seu estado de saúde e às suas vivências subjetivas, pode ser experimentado por ele como positivo.
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