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UNIVERSIDADE PAULISTA - UNIP THAINÁ SOUZA LABORATÓRIO IV- JAR TEST SANTANA DE PARNAÍBA, 2022 THAINÁ RODRIGUES DE SOUZA- N624JB5 LABORATÓRIO IV- JAR TEST Relatório da aula laboratorial ao Curso de Engenharia Civil da Universidade Paulista como requisito parcial para obtenção do crédito do 5º semestre. Prof. Bruno Valente. SANTANA DE PARNAÍBA, 2022 3 LISTA DE FIGURAS Figura 1- Conjunto de bureta e Erlenmeyer....................................................................7 Figura 2- Resultado da amostra.....................................................................................11 Figura 3- Amostra da água bruta...................................................................................14 Figura 4- Resultado da amostra....................................................................................14 3 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – Quantidade de Ca(𝑂𝐻2) em cada tanque....................................................11 Tabela 2 – Resultado Quantidade de 𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3) em cada tanque.................................14 SUMÁRIO 1. OBJETIVO............................................................................................6 2. INTRODUÇÃO......................................................................................7 3. JAR TEST- PH ÓTIMO.......................................................................10 3.1 Objetivo.........................................................................................10 3.2 Materiais utilizados.......................................................................10 3.3 Procedimentos e resultados........................................................10 3.4Conclusão......................................................................................11 4. JAR TEST – FLOCULANTE...............................................................13 4.1Objetivo.........................................................................................13 4.2Materiais utilizados.......................................................................13 4.3Procedimentos e resultados........................................................13 4.4Conclusão......................................................................................15 5. CONCLUSÃO......................................................................................16 6. REFERÊNCIAS...................................................................................17 6 1. OBJETIVO A partir do Jar test determinar a quantidade de coagulantes utilizados no tratamento da água. 7 2. INTRODUÇÃO A água tem uma importância imensa para o planeta, sendo o elemento essencial para a sobrevivência de animais e vegetação, além disso faz parte de diversas atividades humanas, por exemplo; na agricultura, nas indústrias e consumo (limpeza, higiene, cozimento de alimentos). Por isso foi criada a estação de tratamento de água (ETA), que tem como objetivo principal a limpeza da água para eliminação de materiais orgânicos e micro-orgânicos patogênicos para consumo, para que a água não apresente riscos a saúde pública. Então foi desenvolvido o Jar test que é o procedimento laboratorial empregado na ETA para a determinação das dosagens dos coagulantes a serem empregados, realizando ensaios de simulação da mesma água bruta, variando a dosagem de alcalinidade e do coagulante. Para que esse teste seja feito, antes deve ser realizado a titulação. Titulação é um método utilizado para determinar a concentração de uma solução por meio da reação química, feita através da bureta graduada para aumento de precisão, após o sinal físico ser percebido, conhecido como ponto de viragem fecha-se a bureta, e é observado o volume da solução na bureta e a partir disso e feito o cálculo de concentração. Para este método ser preciso é necessário que se mantenha em constante agitação, como pode ser observado na figura abaixo: Figura 1- Conjunto de bureta e Erlenmeyer Fonte: Nilton Roberto Fiorotto (2014, p.39) 8 Com esse método é possível determinar a quantidade de coagulantes para realizar o jar test, coagulantes tem a finalidade de reduzir as forças eletrostáticas de repulsão, que as deixam separadas para assim acontecer a sedimentação da água. Os fatores mais importantes para o tratamento de água é o pH é a turbidez, o pH é a sigla que representa o percentual hidrogeniônico, e a escala ou medida da acidez de uma solução sendo possível classificar uma solução como ácida, neutra ou alcalina, o pH da água para consumo é de 5,4 até 6,4, que são as soluções neutras, contudo segundo o Ministério da Saúde, deve estar mantido na faixa de 6,0 a 9,5 para ser considerada propícia ao consumo, água abaixo dessa faixa é muito ácida e acima é muito alcalina, sendo assim as duas fazem mal a saúde humana. Segundo Tarrissa Petry endocrinologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, afirma que quando a pessoa bebê muita coisa, sendo ácida ou alcalina, o corpo irá regular o pH para o padrão normal presente no sangue. Já a turbidez é medida de a dificuldade de um feixe de luz atravessar uma certa quantidade de água, pode ser obtido seu valor através do turbidímetro em que ele lança um raio de luz é calcula o tanto que volta para ele, ou seja, quanto maior o número em sua tela mais limpo essa água se encontra, pois mais luz conseguiu passar pela água e voltar. A turbidez é um fator de grande importância pois sua elevação pode ocorrer devido à erosão do solo, exploração comercial de argila ou minerais, lançamentos de efluentes industriais e domésticos, não sendo então adequada para uso. De acordo com Saema araras, o controle desses fatores é feito com a solução de sulfato de alumínio 𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3 e solução de hidróxido de cálcio ca(oh)2. O Sulfato de Alumínio possui propriedades que ajudam a formar flocos gelatinosos e nesse momento são utilizados floculadores para agitar a mistura além de ser um coagulante mais barato ele não meche nas propriedades do pH, já Hidróxido de Cálcio atua como um regulador de pH. O pH do sulfato de alumínio está em torno de 2,0 a 3,5, significando que é ácido, então para facilitar a floculação adiciona-se Hidróxido de Cálcio para aumentar o pH, deixando-o em torno de 6,5 que é considerado ideal para uma boa floculação e ideal para consumo. Para que se tenha um padrão adequado e que ele seja seguido existe a CONAMA que oferece consultoria de natureza consultiva e deliberativa, permitindo que o governo avalie e adote ações que visam a preservação do meio ambiente. Esta tem o papel de propor ao governo estratégias regulamentadoras para ações de exploração e preservação de espaços ambientais. Ou seja, como uma espécie de assessoria, o órgão https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/quimica/o-que-e-uma-solucao-quimica.htm 9 funciona como uma ponte ao governo para que este venha prover estatutos adequados para preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. https://www.dinamicambiental.com.br/blog/sustentabilidade/meio-ambiente-desenvolvimento-sustentavel/ 10 3. JAR TEST- PH ÓTIMO 3.1 Objetivo A partir dos testes realizados determinar o pH ótimo de floculação de uma determinada amostra de água. 3.2 Materiais utilizados Para arealização desta experiência foram utilizados os seguintes materiais: • JarTest; • Água bruta; • Solução de sulfato de alumínio 𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3; • Solução de hidróxido de cálcio ca(oh)2 ; • Bureta com suporte; • Béqueres; • Pipeta; • Turbidímetro; • Medidor de pH; • Agitador magnético com “peixinho”. 3.3 Procedimentos e resultados Este procedimento de pesquisa é frequentemente usado nas estações de tratamento de água. Para a realização desta experiência em sala foi necessário ser divido em 2 etapas, na primeira etapa realizada no dia 19 de abril de 2022, em que no laboratório estava em uma das bancadas o jar test com seis recipientes com 2000ml de água bruta, água qual o professor já tinha realizado a titulação, foi verificado a turbidez que deu o valor de 1.000 NTU e o pH de 5,0 Nesta experiência o objetivo era determinar pH ótimo de floculação, e para isso foi adicionado nos seis recipientes a mesma quantidade de 𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3 (sulfato de alumínio) e assim tendo a concentração de 20ppm (partes por milão) sendo então colocados 4Ml de sulfato de aluminio em todos os fracos, e depois a partir da titulação 11 realizada pelo professor adicionamos quantidades diferentes de Ca(𝑂𝐻2) para conseguirmos identificar o pH, ficando da seguinte forma: Tabela 1 – Quantidade de Ca(𝑂𝐻2) em cada tanque Fonte: Autor Depois disso, foi realizada a agitação dos fracos em 3 velocidades; agitação rápida (160 rpm) por 1 minuto, agitação moderada (100 rpm) por 10 minutos, agitação lenta (30 rpm) por 5 minutos e depois ficou de repouso por 15 minutos. Figura 2- Resultado da amostra Fonte: Autor O recipiente que visualmente tinha sedimentado mais era o 5, nele foi medido sua turbidez final que chegou a 42,6 NTU, também foi medido a o pH ficou em 6,2 sendo o pH ótimo, então a quantidade de Ca(𝑂𝐻2)𝑀𝑙 que mostrou o melhor resultado foi de 14ml. 3.4 Conclusão Após a realização desta etapa foi possível observar que o pH da água, que para ser adequado para o consumo humano, não deve ser muito alcalina nem muito ácida, pois os dois jeitos fazem mal a saúde. Por isso deve ser feito o teste entre os pH Tanques 1 2 3 4 5 6 Volume Ca(𝑶𝑯𝟐)𝑴𝑳 3,2 5,9 8,6 11,3 14,0 16,8 pH 5,4 5,6 5,8 6,0 6,2 6,4 12 adequados e ver qual mostra melhor sedimentação e assim escolher como pH ótimo para a manancial que aquela amostra foi tirada. 13 4 JAR TEST – FLOCULANTE 4.1 Objetivo Determinar a quantidade econômica de floculante de uma determinada amostra de água. 4.2 Materiais utilizados Para a realização desta experiência foram utilizados os seguintes materiais: • JarTest; • Água bruta; • Solução de sulfato de alumínio 𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3; • Solução de hidróxido de cálcio ca(oh)2 ; • Bureta com suporte; • Béqueres; • Pipeta; • Turbidímetro; • Medidor de pH; • Agitador magnético com “peixinho”. 4.3 Procedimentos e resultados Já no segundo dia de experimento que aconteceu no dia 03 de maio de 2022, a experiência tinha como objetivo determinar a quantidade de floculante que teria que ser usado. Então foi ajustado o pH de todos os recipientes para o pH ótimo que foi descoberto na aula passada, sendo ele 6,2 e com o turpidimetro foi achado o valor de 1,62 NTU, variando então apenas a quantidade de sulfato de alumínio (𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3) que é o floculante, a variação ficou entre 10PPM e 20PPM. 14 Tabela 2 – Resultado da quantidade de 𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3) Ml em cada tanque Fonte: Autor Antes do procedimento as amostras se encontravam da seguinte maneira: Figura 3- Amostra da água bruta Fonte: Autor Então as amostras foram submetidas a agitação; agitação rápida (160 rpm) por 1 minuto, agitação moderada (100 rpm) por 10 minutos, agitação lenta (30 rpm) por 5 minutos e por fim repouso por 15 minutos. Figura 4- Resultado da amostra Fonte: Autor Tanques 1 2 3 4 5 6 Volume 𝑨𝑳𝟐(𝒔𝒐𝟒)𝟑 ML 2 2,4 2,8 3,2 3,6 4,00 15 Após análise foi observado que o tanque 4 estava com os sedimentos mais para o fundo, ou seja, a sedimentação aconteceu melhor, sendo o frasco com 3,2ml de 𝐴𝐿2(𝑠𝑜4)3, desse tanque foi retirado uma amostra e colocado no turbidímetro em que a turpidez final foi de 114, podendo concluir que a decantação aconteceu da maneira adequada, e no final dessa experiência foi possível averiguar a melhor quantidade de reagentes para o tratamento da água, na etapa de decantação. 4.4 Conclusão Já na etapa de decantação que é a parte que com os floculantes as partículas solidas presentes na água se juntam com uma velocidade maior e por ação da gravidade vão para o fundo, conhecido como sedimentação, a partir destes testes é possível saber a melhor quantidade dos reagentes para ser usado em cada lugar levando em consideração também o ponto de vista econômico. 16 5. CONCLUSÃO Após a realização desta experiência foi possível observar como é feito os testes para conseguir visualizar água do manancial que está sendo estudado e o que ela precisa para ficar adequado ao consumo humano, com ênfase no pH e na turbidez. E partir disto podemos entender que cada manancial precisa de quantidades diferentes de coagulante para ser adequado ao consumo humano e assim perceber a importância do Jar test na ETA. 17 6. REFERÊNCIAS FIOROTTO, Nilton Roberto. “Técnicas experimentais em química” 1° ed. São Paulo. Editora Érica/Saraiva, 2014. BITTENCOURT, Claudia e PAULA, Maria Aparecida Silva “Tratamento de Água e Efluentes”. “ 1° ed. São Paulo. Editora Érica/Saraiva, 2014. SAEMA. “Estação de Tratamento de Água – ETA”. Saema. Disponível em: http://saema.com.br/estacao-de-tratamento-de-agua-eta/. Acesso em: 10 de maio de 2022 OSWALDO CRUZ, “Alerta! Água alcalina não traz melhorias para seu corpo” Disponível em: https://centrodeobesidadeediabetes.org.br/noticias/alerta-agua-alcalina-nao-traz- melhorias-para-seu-corpo-clique-aqui-e-saiba-tudo/. Acesso em:11 de maio de 2022 http://saema.com.br/estacao-de-tratamento-de-agua-eta/ https://centrodeobesidadeediabetes.org.br/noticias/alerta-agua-alcalina-nao-traz-melhorias-para-seu-corpo-clique-aqui-e-saiba-tudo/ https://centrodeobesidadeediabetes.org.br/noticias/alerta-agua-alcalina-nao-traz-melhorias-para-seu-corpo-clique-aqui-e-saiba-tudo/
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