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SER HUMANO NO DIREITO INTERNACIONAL Amanda Lemos, Beatriz Carvalho, Jessica Goulart, Lucca Vancim e Luísa Procópio Ser Humano no Direito Internacional Declaração Universal dos Direitos do Homem - 10 de dezembro de 1948. Antes da Segunda Guerra: Declaração inglesa (Bill of Rights) (1689), a Declaração da Independência dos Estados Unidos (1776) e a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (1789 e 1793). A proteção dos direitos era estipulada e regulada em instrumentos legais de natureza interna. Século XX: passagem para o regime internacional de proteção dos direitos fundamentais e a progressiva consolidação deste. Direitos Humanos e a Consolidação da Proteção Internacional O Pacto da Liga das Nações já fazia referência a alguns direitos do homem; Carta da Organização Internacional do Trabalho + acordos internacionais = consolidação de um sistema de proteção internacional dos Direitos Humanos; Aos trabalhadores e minorias étnicas se atribuem inovadores meios de comunicação e o direito de protesto, internacionalmente, em caso de violação dos seus direitos por parte do Estado; O assunto das minorias étnicas ainda é um problema relevante nas discussões do cenário internacional; Após a Segunda Guerra Mundial houve a emergência de novos sujeitos internacionais, sendo isso uma característica do Direito Internacional contemporâneo; A Declaração Universal dos Direitos Humanos (1948) como tentativa de retomar a dignidade humana; Mudança no enfoque estabelecimento de um sistema de proteção dos Direitos Fundamentais intrinsecamente internacional; Declaração e Programa da Ação de Direitos Humanos (1993) realça a universalidade, indivisibilidade e interdependência dos Direitos Humanos; Definição de Direitos Humanos no âmbito internacional; Na Organização Das Nações Unidas “Conseguir uma cooperação internacional para promover e estimular o respeito aos Direitos Humanos e às liberdades fundamentais para todos sem distinção de raça, sexo, língua ou religião”; Os Estados têm o dever de assegurar sua aplicação no plano interno; Elaboração da Comissão dos Direitos Humanos, esta possui três compromissos: Preparar a Declaração Universal; Elaborar o pacto ou convenção, em termos legais; Propor medidas para implementar os princípios da Declaração e os dispositivos da Convenção e para examinar as petições e reclamações de indivíduos e grupos; A Comissão foi substituída em 2006 pelo Conselho de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas, órgão esse que analisa a situação dos DH em diversos países e produz relatórios com recomendações para a melhoria. Na Organização Das Nações Unidas Declaração Universal dos Direitos dos Homens e Tratados sobre Direitos Humanos sob os Auspícios da ONU 10 de dezembro de 1948, Paris; Preocupação britânica com o combate às violações ao DH desde SF; Posição dos EUA sobressaiu: recomendações que não afetem a soberania; Inspiração: Bill of Rights e Constituição dos EUA; Reconhecimento unânime da não obrigatoriedade de implementação; Alguns princípios com status de DI costumeiro (Declaração Universal dos Direitos do Homem); Declaração Universal dos Direitos dos Homens e Tratados sobre Direitos Humanos sob os Auspícios da ONU Adesão de novos membros e modificação da organização e da filosofia em matéria de DH; Direitos políticos e civis v. Direitos econômicos e sociais; Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e Culturais e Pacto Internacional de Direitos Civis e Políticos; “todos os povos têm o direito à autodeterminação. Em virtude desse direito, determinam livremente o seu estatuto político e asseguram livremente o seu desenvolvimento econômico, social e cultural”; Declaração Universal dos Direitos dos Homens e Tratados sobre Direitos Humanos sob os Auspícios da ONU Pactos de cumprimento obrigatório; DUDH tem mais peso → normas cogentes de DI geral; CIJ (Pessoal Diplomático e Consular norte-americano em Teerã): detenção de reféns americanos viola os princípios fundamentais da DUDH; Direito Costumeiro com características de jus cogens, apesar do alinhamento voluntarista da Declaração; Declaração Universal dos Direitos dos Homens e Tratados sobre Direitos Humanos sob os Auspícios da ONU Produção normativa de temas específicos (ONU); Promoção e proteção de direitos pelo Estado; Tendência de proteção e implementação dos DH; Mecanismos de petição a Comitês Internacionais e relatórios de observância estatais; Brasil: petições para eliminação da discriminação racial, contra mulher e contra pessoas com deficiência; Direitos Humanos nos Sistemas Regionais Direitos Humanos no Sistema Europeu: Conselho da Europa Convenção Europeia para a proteção dos Direitos Humanos e das liberdades Fundamentais (Roma - 1950) Carta Social Europeia (1961) Corte Europeia de Direitos Humanos Protocolo n. 11 (1998), extinguiu a antiga Comissão Europeia de Direitos Humanos. Direitos Humanos nos Sistemas Regionais Direitos Humanos no Sistema Interamericano Carta da OEA e a Declaração Americana dos Direitos e deveres do Homem Inspirados nos trabalhos que mais tarde resultaria na Declaração Universal dos Direitos Humanos Convenção Americana sobre proteção de Direitos Humanos - Costa Rica 1969 Criação da Corte Interamericana de Direitos Humanos A principal diferença entre a Convenção americana e a europeia, é que a americana tem um enfoque maior na melhoria das condições de vida do seus habitantes. Direitos Humanos nos Sistemas Regionais Direitos Humanos no Sistema Interamericano Protocolo Relativo aos Direitos Sociais e Econômicos - San Salvador 1988; O Brasil incorporou plenamente o Pacto de San José em 1992 e em 1998, por meio de nota ao Secretário Geral da OEA, o país reconheceu a jurisdição obrigatória da Corte Interamericana de Direitos Humanos; Primeira condenação do Brasil, perante a Corte Interamericana de Direitos Humanos, foi em 2006 (Caso Ximenes Lopes). Direitos Humanos nos Sistemas Regionais Direitos Humanos no Sistema Africano União Africana, antiga Organização de Unidade Africana; Carta Africana dos Direitos do Homem e dos Povos (1981); Protocolo Adicional de 1998; Criação da primeira corte especializada em direitos humanos da África; Corte Africana de Direitos do Homem e dos Povos (2004); Carta dos Direitos Humanos e dos Povos do Mundo Árabe de 1971. Direitos Fundamentais do Ser Humano Duas espécies: direitos civis e políticos e os direitos econômicos, sociais e culturais. Primeira Geração: reafirmação do direito à liberdade. Segunda Geração: direitos econômicos, sociais e culturais. Terceira Geração: o direito a ambiente sadio, à paz, ao desenvolvimento e aos bens que constituem o patrimônio comum da humanidade. desfrutados de maneira coletiva (indivíduos, estados, entidades). direito a paz. Direitos Fundamentais do Ser Humano Liberdade individual. Proibição do tráfico de pessoas. Garantia de condições de trabalho equitativo e humano. Direito de asilo. Proteção do trabalho intelectual e industrial. Proteção da saúde e da vida. Evolução do sistema internacionalde proteção dos direitos das minorias. (inicialmente em relação às minorias religiosas e posteriormente as minorias étnicas). Princípios de Yogyakarta (2007). Proteção das minorias não étnicas. Liberdade Individual Direito à vida, à liberdade e à segurança individual; Ninguém será mantido em regime de servidão ou escravidão; Princípio aceito universalmente; Presente em todos os continentes; Principalmente na África e na Ásia; O tráfico de escravos é condenado internacionalmente. O tráfico de escravos é condenado internacionalmente: Congresso de Viena (1815); Ato Geral da Conferência Africana (1885) - Tráfico por terra; Conferência anti-escravista de Bruxelas (1890) - Amplia para África Oriental, Mar Vermelho e Golfo Pérsico; Convenção da Liga das Nações (1926); Protocolo de adaptação ao modelo ONU (1953); Trabalho forçado não remunerado é considerado condição análoga à escravidão. Tráfico de Pessoas A expressão se aplica à mulheres, crianças e homens; Confundia-se com escravidão; Ocorre para fins de: prostituição, extração de órgãos vitais, exploração do trabalho, etc. Discussão circunda o direito dos imigrantes também; Acordos e processo: Convenção Internacional Relativa à Repressão do Tráfico de Mulheres Brancas (1910); Retrocesso na Carta das Nações Unidas - Lacuna; Assembleia Geral passa à organização essas responsabilidades (1946); Covenção de 2 de dezembro de 1949 - Documento mais importante, mas não obteve maioria; Convenção das Nações Unidas sobre o Crime Organizado Transnacional (2000);
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