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Aula 03 - Direito Administrativo.Text.Marked

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Direito Administrativo p/ Assistente Técnico 
Administrativo- MFAZ. Teoria e exercícios 
comentados 
ProfDaniel Mesquita – Aula 03 
 
 
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AULA 03: Servidores Públicos. 
 
 
SUMÁRIO 
1. INTRODUÇÃO À AULA 03 2 
2. BASE CONSTITUCIONAL E LEGAL 2 
3. REGIME JURÍDICO DOS SERVIDORES PÚBLICOS 3 
3.1. ESTABILIDADE, ESTÁGIO PROBATÓRIO E PERDA DO CARGO 5 
3.2. FORMAS DE PROVIMENTO DOS CARGOS PÚBLICOS 10 
3.3. VACÂNCIA 14 
3.4. REMOÇÃO 14 
3.5. REDISTRIBUIÇÃO 15 
3.6. SUBSTITUIÇÃO 16 
4. DIREITOS E VANTAGENS DOS SERVIDORES PÚBLICOS 17 
7.1. VENCIMENTO E REMUNERAÇÃO 18 
7.2. VANTAGENS 18 
7.3. INDENIZAÇÕES 19 
7.4. GRATIFICAÇÕESE ADICIONAIS 21 
7.5. FÉRIAS 22 
7.6. LICENÇAS 22 
7.7. AFASTAMENTOS E CONCESSÕES 25 
5. REGIME DISCIPLINAR 27 
8.1. DOS DEVERES: 27 
8.2. DAS PROIBIÇÕES 27 
8.3. DA ACUMULAÇÃO 29 
8.4. DAS PENALIDADES 31 
6. RESUMO DA AULA 34 
7. QUESTÕES 37 
8. REFERÊNCIAS 43 
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Administrativo- MFAZ. Teoria e exercícios 
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1. Introdução à aula 03 
 
Bem vindos à nossa aula 03 de Direito Administrativo, do curso 
preparatório para o concurso de Assistente Técnico Administrativo- 
Ministério da Fazenda. 
Nesta aula 03, abordaremos a matéria “1. Lei nº. 8.112/90: 
Provimento, Vacância, Direitos e Vantagens, Regime Disciplinar.” 
Para que você entenda melhor a matéria, lançarei uma aula 
específica sobre “Código de Ética Profissional do Servidor Público Civil 
do Poder Executivo Federal” ao final do curso. 
Como você pode observar, o conteúdo é bem extenso. Será que o 
examinador irá cobrar tudo isso? 
É, meus caros, se ele quiser ele pode cobrar! O pior é isso! 
Não se esqueça que, ao final, você terá um resumo da aula e as 
questões tratadas ao longo dela. Use esses dois pontos da aula na 
véspera da prova! 
Chega de papo, vamos a luta! 
 
2. Base constitucional e legal 
 
 O art. 37 da Constituição Federal contém algumas das mais 
importantes disposições constitucionais aplicáveis à administração 
pública em geral, em todas as esferas de governo. No art. 38, CF, estão 
previstas regras aplicáveis ao servidor público da administração direta, 
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Administrativo- MFAZ. Teoria e exercícios 
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autárquica e fundacional que esteja no exercício de mandato eletivo. O 
art. 39, CF, traz regras especificamente aplicáveis aos servidores 
públicos estatutários. No art. 40, CF, está disciplinado o regime 
previdenciário desses servidores públicos (Regime Próprio de 
Previdência Social – RPPS). Por fim, o art. 42, CF, trata dos militares. 
 A Lei nº 8.112/90 dispõe sobre o regime jurídico dos servidores 
públicos civis da União, das autarquias e das fundações públicas 
federais. 
Não pense que esse conceito inicial não é importante. Com o início 
da aula você já poderia acertar uma questão: 
 
 
1) (ESAF - 2010 - CVM - Analista) O regime jurídico da Lei n. 
8.112/90 é aplicável aos servidores: 
a) de autarquia federal. 
b) de órgão integrante da administração pública direta estadual. 
c) de empresa pública. 
d) de sociedade de economia mista. 
e) de entidade da administração pública indireta que desenvolva 
atividade econômica. 
Como a Lei nº 8.112/90 dispõe sobre o regime jurídico dos 
servidores públicos civis da União, das autarquias e das fundações 
públicas federais. A alternativa correta é a letra “a”. 
 
3. Regime Jurídico dos Servidores Públicos 
 
Questão de 
concurso 
 
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A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão 
instituir, no âmbito de sua competência, regime jurídico único e 
planos de carreira para os ser da Administração Pública direta, das 
autarquias e das fundações públicas. Veja o art. 39 da CF: 
 
 
 
 
Esse dispositivo havia sido alterado pela EC 19/98, para afirmar 
que não era obrigatório o regime jurídico único. O Supremo Tribunal 
Federal, contudo, suspendeu o novo dispositivo para manter a redação 
original da Constituição, conforme transcrito acima. 
As leis editadas no período compreendido entre a promulgação da 
EC 19/98 e a declaração de inconstitucionalidade pelo STF devem ser 
consideradas válidas, pois o Supremo Tribunal decidiu com efeitos ex 
nunc, ou seja, a decisão de inconstitucionalidade proferida pelo STF não 
anula as leis editadas anteriormente com fundamento na redação do 
art. 39 dada pela EC 19/98. 
O regime jurídico único dos servidores civis da União é regulado 
pela Lei n. 8.112/90. 
Já abordamos diversos assuntos dessa lei quando tratamos do 
regime constitucional dos servidores. Agora falaremos da 8.112/90 de 
forma específica. 
 
 
 
2) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Em relação ao vínculo 
existente entre o agente público e as entidades da Administração 
Art. 39. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios instituirão, no 
âmbito de sua competência, regime jurídico único e planos de carreira para 
os servidores da administração pública direta, das autarquias e das 
fundações públicas. 
Questão de 
concurso 
 
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Administrativo- MFAZ. Teoria e exercícios 
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Pública, e tendo em vista os direitos e obrigações dele decorrentes, 
assinale a assertiva incorreta. 
a) O vínculo de natureza estatutária decorre de imposição 
unilateral do Estado. 
b) O vínculo celetista tem natureza contratual, sendo regido pela 
Consolidação das Leis do Trabalho, mas, em relação aos empregos 
públicos, é temperado por normas de direito público. 
c) O regime da Lei n. 8.112/90, confere, de forma supletiva à 
Consolidação das Leis do Trabalho, direitos aos empregados das 
pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração 
pública federal. 
d) A Constituição da República assegura ao servidor ocupante de 
cargo público a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. 
e) Aos servidores ocupantes de cargo público em autarquia 
federal é garantido o direito à livre associação sindical. 
Por óbvio, a questão errada é a letra “c”, conforme falamos, o 
regime jurídico único dos servidores civis da União é regulado pela Lei 
n. 8.112/90. 
Gabarito: Letra “c”. 
 
 
 
3.1. Estabilidade, estágio probatório e perda do cargo 
 A estabilidade tem como finalidade principal assegurar aos 
ocupantes de cargos públicos de provimento efetivo uma expectativa 
de permanência no serviço público, desde que adequadamente 
cumpridas suas atribuições. 
 A partir da EC nº 19/1998, a estabilidade passou a ser conferida 
somente após três anos de efetivo exercício. 
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 ATENÇÃO!!! Somente os servidores titulares de cargos de 
provimento efetivo nomeados em virtude de concurso público 
podem adquirir estabilidade. O exercício de cargos em comissão 
não gera direito a estabilidade. 
 A partir da EC nº 19/1998, passou a ser condição para a aquisição 
da estabilidade a aprovação do servidor em uma avaliação especial de 
desempenho feita por comissão instituída para esse fim (art. 42, §4º, 
CF). OBS: o STJ já teve oportunidade de decidir que é 
pressuposto dessa avaliação especial de desempenho o efetivo 
exercício do cargo, não se computando períodos de afastamento. 
 ATENÇÃO!!! A partir do acréscimo desse §4º ao art. 41, CF, 
pela EC nº 19/98, podemos afirmar que não existe mais no 
Brasil a possibilidade de aquisição de estabilidade por mero 
decurso de prazo, como anteriormente era a regra. 
 Em resumo, a partir da EC nº 19/98, passaram a ser requisitos 
concomitantes para aquisição de estabilidade: 
1. concurso público; 
2. cargo público de provimento específico; 
3. três anos de efetivo exercício; 
4. aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. 
A respeito da perda do cargo, a partir da EC nº 19/98, verifica-
se que passam a ser 4 as hipóteses de rompimento não voluntário do 
vínculo funcional do servidor já estável: 
1. sentença judicial transitada em julgado; 
2. processo administrativo com ampla defesa; 
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3. insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação 
periódica, na forma de lei complementar, assegurada ampla 
defesa; 
4. excesso de despesa com pessoal. 
A dispensa por excesso de despesa com pessoal pode ser feita 
indiscriminadamente? 
Não! Somente se as medidas de redução, em pelo menos 20%, 
das despesas com cargos em comissão e funções de confiança e de 
exoneração dos servidores não estáveis não forem suficientes para 
assegurar a adequação das despesas aos limites fixados na lei 
complementar poderá, então, o servidor estável perder o cargo, desde 
que ato normativo motivado de cada um dos Poderes especifique a 
atividade funcional, o órgão ou unidade administrativa objeto da 
redução de pessoal. 
Nesse caso, conceder-se-á ao servidor exonerado uma 
indenização correspondente a um mês de remuneração por ano de 
serviço e torna-se obrigatória a extinção do cargo por ele ocupado, 
vedando-se a criação de cargo, emprego ou função com atribuições 
iguais ou assemelhadas pelo prazo de 4 anos. 
O estágio probatórioe a estabilidade são institutos jurídicos 
distintos. A estabilidade é um direito constitucional para quem possui 
cargo público efetivo e será adquirida após três anos de efetivo 
exercício. A aprovação no estágio probatório é um dos requisitos para 
aquisição da estabilidade, não se confundindo os institutos. 
 No estágio probatório são realizadas avaliações periódicas para 
avaliar se o servidor se adaptou ao serviço público ou não. 
O Superior Tribunal de Justiça (MS 12.523) sedimentou o 
entendimento de que o período do estágio probatório deve ser o 
mesmo da estabilidade, ou seja, 3 (três) anos. 
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 Se o servidor for reprovado no estágio probatório (ou 
experimental), caberá exoneração de ofício, desde que assegurado ao 
interessado o direito de defesa, consoante entendimento consagrado 
pelo STF (AI 623854). 
 
 
3) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Tendo em vista o disposto na 
Lei n. 8.112/90, é correto afirmar que o servidor não estável, quando 
não satisfeitas as condições do estágio probatório, será: 
a) demitido. 
b) exonerado de ofício. 
c) aproveitado em outro cargo com atribuições de menor 
complexidade. 
d) posto em disponibilidade. 
e) removido. 
Vimos que se o servidor for reprovado no estágio probatório (ou 
experimental), caberá exoneração de ofício, desde que assegurado ao 
interessado o direito de defesa, consoante entendimento consagrado 
pelo STF (AI 623854). 
Gabarito: Letra “b”. 
 
4) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Conforme a Lei n. 8.112/90, 
não poderá ser concedido(a) ao servidor em estágio probatório: 
a) licença para atividade política. 
b) licença para participar de curso de formação decorrente de 
aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública 
Federal. 
Questões de 
concurso 
 
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c) afastamento para servir em organismo internacional de que o 
Brasil participe. 
d) licença para desempenho de mandato classista. 
e) afastamento para exercício de mandato eletivo. 
Trataremos das licenças logo adiante. Mas saiba que a licença 
para o mandato classista será concedida sem remuneração, devendo o 
cargo ser de direção ou representação e ainda que a entidade seja 
cadastrada no órgão competente. E não poderá fruir dessa licença o 
servidor em estágio probatório.Gabarito: Letra “d”. 
 
5) (ESAF - 2010 - CVM - Analista) Sobre a estabilidade do 
servidor público, assinale a opção correta. 
a) A estabilidade é sinônimo de efetividade, ou seja, é uma 
característica do provimento de determinados cargos públicos. 
b) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor 
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao 
tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
c) O servidor estável, ao ser investido em novo cargo, está 
dispensado de cumprir estágio probatório nesse novo cargo. 
d) O servidor estável só poderá ser demitido em virtude de 
sentença judicial transitada em julgado. 
e) A estabilidade é garantia constitucional outorgada apenas aos 
servidores públicos da administração pública direta. 
O servidor deverá ter 3 anos de efetivo exercício, dessa forma a 
letra “a” está errada, estabilidade não é sinônimo de efetividade. 
Letra “b”correta. 
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O novo cargo, não despensa o servidor de novo estágio 
probatório. Letra “c” errada. 
Não é a única forma, letra “d” errada. E a letra “e” nem 
precisamos comentar. 
Gabarito: Letra “b”. 
 
3.2. Formas de provimento dos cargos públicos 
 Provimento é o ato administrativo por meio do qual é preenchido 
o cargo público, com a designação de seu titular. Os cargos públicos 
podem ser de provimento efetivo ou de provimento em comissão. 
 O provimento pode ser originário ou derivado. 
1. Provimento ORIGINÁRIO: preenchimento de classe inicial 
de cargo não decorrente de qualquer vínculo anterior entre o 
servidor e a administração. Para os cargos efetivos, depende 
sempre de aprovação prévia em concurso público de provas ou 
de provas e títulos. Aúnica forma de provimento originário é a 
nomeação. 
2. Provimento DERIVADO: preenchimento de cargo decorrente 
de vínculo anterior entre o servidor e a administração. Nesse 
caso, não há concurso público ou nomeação. As formas de 
provimento derivado são: promoção, readaptação, reversão, 
aproveitamento, reintegração e recondução (cada uma delas 
será abordada abaixo). 
O provimento ainda pode ser classificado, quanto à sua 
durabilidade, em efetivo, vitalício e em comissão. 
1. Provimento EFETIVO: faz-se em cargo público, mediante 
nomeação por concurso público, assegurando ao servidor, após 
3 anos de exercício, o direito de permanência no cargo 
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(estabilidade), do qual só pode ser destituído por sentença 
judicial, por processo administrativo em que seja assegurada 
ampla defesa ou por procedimento de avaliação periódica de 
desempenho, também assegurado o direito de ampla defesa. 
2. Provimento VITALÍCIO: faz-se em cargo público, mediante 
nomeação, assegurando ao funcionário o direito à permanência 
no cargo, do qual só pode ser destituído por sentença judicial 
transitada em julgado. OBS: somente é possível com 
relação a cargos que a Constituição Federal define como 
de provimento vitalício, uma vez que a vitaliciedade 
constitui exceção à regra geral da estabilidade. 
Na CF/88, são vitalícios os cargos dos membros da 
Magistratura, do Tribunal de Contas e do Ministério Público. 
3. Provimento EM COMISSÃO: faz-se mediante nomeação para 
cargo público, independentemente de concurso e em caráter 
transitório. Somente é possível com relação aos cargos que a 
lei declara de provimento em comissão. 
Nesse ponto, importante a análise da Súmula nº 685 do STF: 
 
 
 
Diante da redação dessa súmula, duas outras formas de 
provimento derivado anteriormente previstas, a ascensão e a 
transferência, foram extintas. 
Hoje fala-se também na inconstitucionalidade da transposição 
(alteração de denominação do cargo para equiparar a outro cargo de 
categoria superior), por essa mesma razão. 
STF Súmula nº 685 É inconstitucional toda modalidade de provimento 
que propicie ao servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso 
público destinado ao seu provimento, em cargo que não integra a carreira 
na qual anteriormente investido. 
 
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Nos termos da jurisprudência do STF, é possível ao servidor 
estável aprovado para outro cargo, dentro do período de estágio 
probatório, optar pelo retorno ao antigo cargo, se assim desejar. 
Veja alguns tipos de provimento . Analisaremos cada um deles: 
 Nomeação: É a forma exclusiva de provimento originário. 
Podendo ser em caráter de comissão, tornando dispensável 
o concurso público. Ou pode ser por precedido de concurso, 
onde terá caráter efetivo. 
 Promoção: Refere-se ao progresso do servidor, 
ingressando numa posição mais elevada que a 
anteriormente ocupava. 
 Readaptação: Ocorrena situação em que o servidor ocupa 
cargo distinto do anterior, por ter adquirido alguma 
debilidade, necessitando de um novo cargo que se adeque a 
sua limitação. 
 Reintegração: Quando o servidor estável é demitido é 
comprova que a sua demissão não foi valida, retornando a 
sua atividade. 
 Aproveitamento: Quando o servidor estável retorna a sua 
atividade e recebe os seus vencimentos conforme o seu 
cargo anterior que por algum motivo foi considerado 
extinto, ou de atribuição inapropriada. 
 Recondução: A lei define de forma bem clara: 
 
 
 
 
 
Art. 29. Recondução é o retorno do servidor estável ao cargo 
anteriormente ocupado e decorrerá de: 
I - inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo; 
II - reintegração do anterior ocupante. 
 
Questão de 
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6) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Reintegração, segundo a Lei 
n. 8.112/90, é: 
a) a investidura do servidor em cargo de atribuições e 
responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em 
sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. 
b) o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, 
quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da 
aposentadoria. 
c) o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado 
em virtude de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo. 
d) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente 
ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando 
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial. 
e) o retorno à atividade de servidor em disponibilidade, mediante 
aproveitamento em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis 
com o anteriormente ocupado. 
A alternativa “a” nos traz as característica da readaptação. E o 
comando da questão nos pede reintegração. 
A lei 8.112/90 entende como reversão: 
 
 
 
 
 
 
Dessa forma podemos concluir que a alternativa “b” trata de 
reversão. 
Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os 
motivos da aposentadoria; 
II - no interesse da administração, desde que: 
a) tenha solicitado a reversão; 
b) a aposentadoria tenha sido voluntária; 
c) estável quando na atividade; 
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à 
solicitação; 
e) haja cargo vago. 
 
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A letra “c” refere-se a recondução. Por isso a letra “c” está errada. 
A letra “d” está correta. 
Vimos que quando o servidor estável retorna a sua atividade e 
recebe os seus vencimentos conforme o seu cargo anterior que por 
algum motivo foi considerado extinto, ou de atribuição inapropriada, 
ocorre o aproveitamento. Alternativa “e” errada. 
 
3.3. Vacância 
De acordo com a visão Di Pietro “É o fato administrativo-funcional 
que indica que determinado cargo público não está provido, ou em 
outras palavras está sem titular.” O servidor, por não ocupar mais o seu 
cargo, torna-o vago, colocando a disposição de outra pessoa. Exemplos 
de vacância seria a exoneração, a demissão, a 
promoção(considerando, por óbvio, o cargo anteriormente ocupado), 
readaptação, aposentadoria, posse em outro cargo não passível de 
acumulação e o falecimento. 
 
3.4. Remoção 
Nesse instituto o servidor permanece com o seu cargo, porém é 
deslocado para praticar os atos de sua função em outra unidade do 
mesmo quadro, podendo ser emlocal distinto ou não. Exemplo: O 
servidor da agência do INSS de Brasília pode ser removido para a 
agência do INSS de Chapecó em Santa Catarina. 
A remoção poderá ser de ofício ou a pedido. ATENÇÃO: NÃO 
CONFUNDA REMOÇÃO COM TRANSFERÊNCIA. 
Quando de ofício a AdministraçãoPública, com ou sem 
consentimento do servidor, remove o servidor tendo em vista o seu 
próprio interesse. Quando a pedido nem sempre a conveniência da 
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Administração Pública é observada, são os casos do art.36, III da lei 
8.112/90: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.5. Redistribuição 
É quando o cargo – seja ele efetivo, ocupado ou vago – é 
deslocado para outro órgão ou entidade do mesmo Poder. Podemos 
confirmar esse trecho do artigo 37 da Lei 8112/1990: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Art. 36. Remoção é o deslocamento do servidor, a pedido ou de ofício, 
no âmbito do mesmo quadro, com ou sem mudança de sede. 
 III - a pedido, para outra localidade, independentemente do interesse 
da Administração: 
a) para acompanhar cônjuge ou companheiro, também servidor público 
civil ou militar, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, que foi deslocado no interesse da 
Administração; 
b) por motivo de saúde do servidor, cônjuge, companheiro ou 
dependente que viva às suas expensas e conste do seu assentamento 
funcional, condicionada à comprovação por junta médica oficial; 
c) em virtude de processo seletivo promovido, na hipótese em que o 
número de interessados for superior ao número de vagas, de acordo 
com normas preestabelecidas pelo órgão ou entidade em que aqueles 
estejam lotados. 
 
Art. 37. Redistribuição é o deslocamento de cargo de provimento 
efetivo, ocupado ou vago no âmbito do quadro geral de pessoal, para 
outro órgão ou entidade do mesmo Poder, com prévia apreciação do 
órgão central do SIPEC, observados os seguintes preceitos: 
I - interesse da administração; 
II - equivalência de vencimentos; 
III - manutenção da essência das atribuições do cargo 
IV - vinculação entre os graus de responsabilidade e complexidade das 
atividades; 
V - mesmo nível de escolaridade, especialidade ou habilitação 
profissional; 
VI - compatibilidade entre as atribuições do cargo e as finalidades 
institucionais do órgão ou entidade. 
 
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A redistribuição é basicamente para que o serviço público seja 
prestado de forma adequada, de forma que a necessidade de serviços 
na Administração seja suprida. 
Atenção!!! A redistribuição não é forma de provimento e não é 
obrigatório que servidor ocupante seja estável. 
 
3.6. Substituição 
Veja o que nos diz a lei 8112/90: 
 
 
 
Assim a substituição é algo temporário. O substituto assumirá o 
cargo assim que ele estiver vago. Você está se perguntando, como fica 
o cargo do servidor que assumiu essa substituição? E ainda com qual 
renda ele ficará? 
Pode ficar tranquilo que o legislador pensou em tudo. Os cargos 
serão cumulativos, não haverá prejuízo para o cargo que ocupa. O §1º 
descreve: 
 
 
 
 
Nos casos acima marcados o servidor deverá optar qual 
remuneração será cabível. 
 
 
Art. 38. Os servidores investidos em cargo ou função de direção ou chefia 
e os ocupantes de cargo de Natureza Especial terão substitutos indicados 
no regimento interno ou, no caso de omissão, previamente designados 
pelo dirigente máximo do órgão ou entidade. 
§ 1o O substituto assumirá automática e cumulativamente, sem prejuízo 
do cargo que ocupa, o exercício do cargo ou função de direção ou chefia e 
os de Natureza Especial, nos afastamentos, impedimentos legais ou 
regulamentares do titular e na vacância do cargo, hipóteses em que 
deverá optar pela remuneração de um deles durante o respectivo período. 
Questões de 
concurso 
 
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7) (ESAF - 2010 - CVM – Analista) Nos termos da Lei n. 
8.112/90, são formas de provimento de cargo público, exceto: 
a) readaptação 
b) reversão 
c) progressão 
d) aproveitamento 
e) recondução 
Pessoal, a única alternativa que não citamos é a letra “c” 
progressão. 
Gabarito: Letra “c” 
 
8) (ESAF - 2004 - MPU - Técnico Administrativo)São causas de 
vacância dos cargos públicos, entre outros, 
a) aposentadoria, exoneração e promoção. 
b) aposentadoria, disponibilidade e reversão. 
c) exoneração, disponibilidade e reintegração. 
d) disponibilidade, reversão e reintegração. 
e) reversão, reintegração e morte do servidor. 
Pessoal, citamos como exemplos de vacância a exoneração, a 
demissão, a promoção(considerando, por óbvio, o cargo 
anteriormente ocupado), readaptação, aposentadoria, posse em 
outro cargo não passível de acumulação e o falecimento. Gabarito letra 
“a”. 
 
4. Direitos e vantagens dos Servidores Públicos 
 
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Além de estarem previstos na Constituição Federal, os direitos dos 
servidores públicos estão previstos também na lei de regimes jurídicos 
dos servidores públicos, a Lei 8.112/90. 
Dentre os direitos dos servidores públicos estão as férias, 
licenças, vencimento ou remuneração, a aposentadoria entre outros que 
falaremos adiante. 
 
4.1. Vencimento e remuneração 
Vencimento, nos termos do art. 40 da Lei 8112/90, é a retribuição 
pecuniária pelo exercício de cargo público. Muito cuidado meus 
caros!!!É vedada a prestação de serviços gratuitos, salvo os previstos 
em lei. Confira o dispositivo da Lei 8112/90: 
 
 
A Lei 8112/90 conceitua ainda, no art.41, a remuneração como o 
vencimento do cargo efetivo, acrescido das vantagens pecuniárias 
permanentes estabelecidas em lei. 
O destaque especial que o legislador faz sobre a remuneração 
está no §5º do dispositivo citado, vejamos: 
 
 
 
4.2. Vantagens 
Vejamos o que dizHely Lopes Meirelles em sua classificação: 
“Vantagens pecuniárias são acréscimos ao vencimento do servidor, 
concedidas a título definitivo ou transitório, pela decorrência do tempo 
de serviço (ex facto temporis), ou pelo desempenho de funções 
Art. 4o É proibida a prestação de serviços gratuitos, salvo os casos 
previstos em lei. 
 § 5o Nenhum servidor receberá remuneração inferior ao salário mínimo. 
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especiais (ex facto officii), ou em razão das condições anormais em que 
se realiza o serviço (propter laborem), ou, finalmente, em razão de 
condições pessoais do servidor (propterpersonam). As duas primeiras 
espécies constituem os adicionais (adicionais de vencimento e adicionais 
de função), as duas últimas formam a categoria das gratificações de 
serviço e gratificações pessoais).” 
Consideramos vantagens os acréscimos ao vencimento base por 
consequência de algum fato quedá direito ao servidor ao seu 
recebimento. 
De uma forma bem simplificada Marcelo Alexandrino e Vicente 
Paulo ainda classificam: “como qualquer valor recebido que não se 
enquadre na definição de vencimento.” 
E quais são essas vantagens? 
Vale a leitura do artigo 49: 
 
 
 
 
Seguiremos a ordem de classificação dada pela lei de regime 
jurídico dos servidores públicos: 
 
4.3. Indenizações 
As indenizações não fazem parte da remuneração e nem de 
nenhum provento. É o que diz a lei 8112/90. 
São espécies de indenizações: 
A. Ajuda de custo 
 
Art. 49. Além do vencimento, poderão ser pagas ao servidor as seguintes 
vantagens: 
I - indenizações; 
II - gratificações; 
III - adicionais. 
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O que podemos ter como lição? Primeiro que a Administração 
deverá ter interesse no serviço, e segundo que a mudança de 
domicílio deverá ser permanente. 
É englobado pela ajuda de custoas despesas de transporte do 
servidor e inclusive da sua família, compreendendo passagem, bagagem 
e bens pessoais. Não pense você que não há limite para a ajuda de 
custo. Esta não poderá exceder a importância correspondente a 3 
(três) meses da remuneração do servidor. 
E se o servidor não se apresentar na nova sede pelo prazo de 30 
dias, este ficará obrigado a restituir a ajuda de custo. 
Por fim se o servidor vier a falecer na nova sede, à sua família 
pelo prazo de 1 ano é assegurado a ajuda de custo e transporte para o 
retorno ao seu lar de origem. 
E àquele que não é servidor da União, mas acaba sendo nomeado 
para cargo em comissão, ele recebe ajuda de custo? 
Sim, meus caros, nos termos do seguinte dispositivo da Lei nº 
8.112/90: 
 
 
B. Diárias 
Confiram a redação do art. 58 da Lei n. 8.112/90: 
 
 
 Art. 53. A ajuda de custo destina-se a compensar as despesas de 
instalação do servidor que, no interesse do serviço, passar a ter exercício 
em nova sede, com mudança de domicílio em caráter permanente, vedado 
o duplo pagamento de indenização, a qualquer tempo, no caso de o 
cônjuge ou companheiro que detenha também a condição de servidor, vier 
a ter exercício na mesma sede. 
 Art. 56. Será concedida ajuda de custo àquele que, não sendo servidor da 
União, for nomeado para cargo em comissão, com mudança de domicílio. 
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Importante ressaltar que as diárias são de caráter eventual e 
transitório. 
Caso o servidor, por qualquer motivo, não se afaste da sede ou 
ainda retorne antes do previsto, deverá restituir as diárias no prazo de 
5 dias. 
C. Indenização de transporte 
 
 
 
Ressalta-se que o meio de transporte deverá ser próprio. 
D. Auxílio moradia 
 
 
 
Esta só será fornecidapor até 8 anos. O valor deste auxílio não 
pode ultrapassar os 25% (vinte e cinco por cento) da remuneração do 
Ministro do Estado. 
 
4.4. Gratificaçõese adicionais 
Ao tratarmos das gratificações e dos adicionais, vemos que 
eles podem fazer parte da remuneração e poderão incorpora-se aos 
proventos ou vencimentos. São eles: 
Art. 58. O servidor que, a serviço, afastar-se da sede em caráter eventual 
ou transitório para outro ponto do território nacional ou para o exterior, 
fará jus a passagens e diárias destinadas a indenizar as parcelas de 
despesas extraordinária com pousada, alimentação e locomoção urbana, 
conforme dispuser em regulamento. 
Art. 60. Conceder-se-á indenização de transporte ao servidor que realizar 
despesas com a utilização de meio próprio de locomoção para a execução 
de serviços externos, por força das atribuições próprias do cargo, 
conforme se dispuser em regulamento. 
Art. 60-A. O auxílio-moradia consiste no ressarcimento das despesas 
comprovadamente realizadas pelo servidor com aluguel de moradia ou com 
meio de hospedagem administrado por empresa hoteleira, no prazo de um 
mês após a comprovação da despesa pelo servidor. 
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Observe que não há mais o adicional por tempo de serviço no 
estatuto, ou seja, não existem mais os famosos “anuênios” e 
“quinquênios” na Lei nº 8.112/90. 
 
4.5. Férias 
Como já falamos é o período descanso remunerado concedido ao 
funcionário público. O servidor tem direito a 30 dias de férias anuais, 
podendo ser divididas em até três etapas se o servidor assim requerer. 
A regra é que as férias sejam gozadas, porém, se houver necessidade 
de serviço,as férias poderão ser acumuladas em até dois 
períodos. 
 
4.6. Licenças 
 Nas licenças o servidor poderá receber os seus vencimentos ou 
não, dependerá da licença. O art. 81 da Lei 8112/90 elenca as 
possibilidades de concessão das férias. Vejamos: 
 
Art. 61. Além do vencimento e das vantagens previstas nesta Lei, serão 
deferidos aos servidores as seguintes retribuições, gratificações e 
adicionais: 
I - retribuição pelo exercício de função de direção, chefia e 
assessoramento; 
II - gratificação natalina; 
III - adicional por tempo de serviço; (revogado) 
IV - adicional pelo exercício de atividades insalubres, perigosas ou 
penosas; 
 V - adicional pela prestação de serviço extraordinário; 
 VI - adicional noturno; 
 VII - adicional de férias; 
 VIII - outros, relativos ao local ou à natureza do trabalho. 
 IX - gratificação por encargo de curso ou concurso. 
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ATENÇÃO! Observe que não há mais a licença-prêmio por 
assiduidade! 
Comentaremos as principais para que você não erre na sua prova. 
a. Licença por motivo de doença em pessoa da família 
Professor, quem afinal pertence a família? 
A lei dispõe que poderá ser cônjuge ou companheiro, os pais, os 
filhos, o padrasto ou madrasta e enteado, ou dependente que viva a 
suas expensas e conste do seu assentamento funcional, mediante 
comprovação por perícia médica oficial. 
Essa licença deverá ser concedida quando indispensável a 
assistência direta e ainda essa não puder ser substituída por mais 
ninguém. Para que não tenha prejuízo na remuneração a licença poderá 
ser concedida, a cada período de 12 meses, desde que não ultrapasse 
60 dias (consecutivos ou não). Ou sem remuneração pelo período de 90 
dias (consecutivos ou não). 
CUIDADO!!A licença para tratamento de saúde de pessoa da 
família do servidor, com remuneração, que exceder a 30 (trinta) dias 
em período de 12 (doze) meses, será contada tão somente para efeito 
de aposentadoria e disponibilidade. 
b. Licença por motivo de afastamento do cônjuge 
Art. 81. Conceder-se-á ao servidor licença: 
I - por motivo de doença em pessoa da família; 
II - por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro; 
III - para o serviço militar; 
IV - para atividade política; 
V - para capacitaçãoVI - para tratar de interesses particulares; 
VII - para desempenho de mandato classista. 
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Nessa espécie de licença o período não terá nenhum efeito. A 
licença não terá prazo pré-determinado e ainda será sem 
remuneração. 
Trata-se do afastamento para acompanhar cônjuge ou 
companheiro que foi deslocado para outro ponto do território nacional, 
para o exterior ou para o exercício de mandato eletivo dos Poderes 
Executivo e Legislativo. 
c. Licença para o serviço Militar 
Quem irá condicionar será a legislação específica. Porém, mesmo 
após o término desta licença o servidor terá 30 dias para retornar ao 
cargo.Durante esses 30 dias não receberá remuneração. Esse período 
será contado como efetivo exercício. 
d. Licença para atividade política 
Essa licença pode ser concedida com e sem remuneração. 
Será concedida sem remuneraçãono período que mediar entre a 
sua escolha em convenção partidária, como candidato a cargo eletivo, e 
a véspera do registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral. 
Será concedidacom remuneração apartir do registro da 
candidatura e até o décimo dia seguinte ao da eleição.Somente pelo 
período de três meses será paga a remuneração. 
ATENÇÃO!!! Poderá ser concedida a servidor em estágio 
probatório. 
e. Licença para capacitação 
Assim nos diz a Lei 8112/90: 
 
 
 
Art. 87. Após cada qüinqüênio de efetivo exercício, o servidor poderá, no 
interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, com a 
respectiva remuneração, por até três meses, para participar de curso de 
capacitação profissional. 
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Ou seja, a cada cinco anos essa licença poderá ser concedida. 
Esse período não será acumulável. Será contado como efetivo exercício 
para efeito na contagem do tempo de serviço. 
f. Licença para tratar de interesses particulares 
O destaque dessa licença é que o servidor efetivo não poderá 
estar em estágio probatório.Será concedida por discricionariedade 
da Administração, podendo ser interrompida se assim for interesse do 
Estado. A temporariedade será de até três anos. 
g. Licença para desempenho de mandato classista 
Será concedida sem remuneração, devendo o cargo ser de 
direção ou representação e ainda que a entidade seja cadastrada no 
órgão competente. Terá a mesma duração do mandato podendo ser 
prorrogado uma única vez. Não poderá fruir dessa licença o servidor em 
estágio probatório. 
 
4.7. Afastamentos e concessões 
 Observando da mesma forma que exposta na Lei 8112/90 (art.93 
a 96) temos: 
O afastamento poderá ser, conforme a lei: 
a) Art.93-Afastamento para servir a outro órgão ou entidade ; 
b) Art.94-Afastamento para exercício de mandato eletivo 
c) Arts.95 e 96-Afastamento para estudo ou missão no exterior; 
d) Art. 96-A- Afastamento para participação em programa de pós- 
graduação stricto sensu no País 
Por fim, a lei regulamenta as seguintes concessões aos 
servidores públicos civis no âmbito da União: 
 
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Art. 97. Sem qualquer prejuízo, poderá o servidor ausentar-se do 
serviço: 
I - por 1 (um) dia, para doação de sangue; 
II - por 2 (dois) dias, para se alistar como eleitor; 
III - por 8 (oito) dias consecutivos em razão de : 
a) casamento; 
b) falecimento do cônjuge, companheiro, pais, madrasta ou padrasto, 
filhos, enteados, menor sob guarda ou tutela e irmãos. 
Art. 98. Será concedido horário especial ao servidor estudante, quando 
comprovada a incompatibilidade entre o horário escolar e o da 
repartição, sem prejuízo do exercício do cargo. 
§ 1o Para efeito do disposto neste artigo, será exigida a compensação 
de horário no órgão ou entidade que tiver exercício, respeitada a 
duração semanal do trabalho 
§ 2o Também será concedido horário especial ao servidor portador de 
deficiência, quando comprovada a necessidade por junta médica oficial, 
independentemente de compensação de horário. 
§ 3o As disposições do parágrafo anterior são extensivas ao servidor 
que tenha cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência física, 
exigindo-se, porém, neste caso, compensação de horário na forma do 
inciso II do art. 44 
§ 4o Será igualmente concedido horário especial, vinculado à 
compensação de horário a ser efetivada no prazo de até 1 (um) ano, ao 
servidor que desempenhe atividade prevista nos incisos I e II do caput 
do art. 76-A desta Lei. 
 
 
Art. 99. Ao servidor estudante que mudar de sede no interesse da 
administração é assegurada, na localidade da nova residência ou na mais 
próxima, matrícula em instituição de ensino congênere, em qualquer 
época, independentemente de vaga. 
Parágrafo único. O disposto neste artigo estende-se ao cônjuge ou 
companheiro, aos filhos, ou enteados do servidor que vivam na sua 
companhia, bem como aos menores sob sua guarda, com autorização 
judicial. 
 
 
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5. Regime Disciplinar 
 
Vimos na aula relativa aos poderes que a Administração goza do 
poder disciplinar, de forma a punir os agentes públicos que 
descumprem as regras e princípios do direito administrativo. 
A Lei 8.112/90 dispõe, em linhas gerais, como deve ser exercido 
esse poder disciplinar. 
O regime disciplinar encontra previsão no título IV da Lei 8.112. 
Os seus capítulos dispõem: Capítulo I- Dos Deveres; II- Das Proibições; 
III- Da acumulação; IV- Das Responsabilidades; V- Das Penalidades. 
Veremos a seguir cada um desses capítulos: 
 
5.1. Dos Deveres: 
Já citamos todos os deveres dispostos no art.116 da lei. Agora 
nos cabe ressaltar que, caso não sejam observados os deveres legais, o 
servidor sofrerá sanções disciplinares. 
Cada um dos deveres violados terá uma sanção. 
 
5.2. Das Proibições 
Além dos deveres, a Lei n. 8.112/90 arrola várias proibições. 
Estas são específicase a lei comina a sanção que deverá ser aplicada 
caso o agente incorra em uma delas. 
Vejamos a classificação com modelo semelhante ao proposto por 
Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo: 
1. Proibições que acarretam advertência (a numeração foi 
feita de acordo com a posição dos incisos): 
 
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2. Proibições que se infringidas têm por consequência a 
suspensão: 
 
 
 
 
Lembre-se que, nos casos de reincidência em que o servidor já 
foi penalizadocom a advertência, a suspenção poderá ser aplicada. 
3. Poderá ocasionar a demissão 
 
 
 
 
 Art. 117. Ao servidor é proibido: 
I - ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização do 
chefe imediato; 
II - retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer 
documento ou objeto da repartição; 
III - recusar fé a documentos públicos; 
IV - opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou 
execução de serviço; 
V - promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição; 
VI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o 
desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de seu 
subordinado; 
VII - coagir ou aliciar subordinados no sentido de filiarem-se a associação 
profissional ou sindical, ou a partido político; 
VIII - manter sob sua chefia imediata, em cargo ou função de confiança, 
cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil; 
XIX - recusar-se a atualizar seus dados cadastrais quando solicitado. 
Art. 117. Ao servidor é proibido: 
 XVII - cometer a outro servidor atribuições estranhas ao cargo que ocupa, 
exceto em situações de emergência e transitórias; 
XVIII - exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o 
exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho; 
 Art. 117. Ao servidor é proibido: 
X - participar de gerência ou administração de sociedade privada, 
personificada ou não personificada, exercer o comércio, exceto na 
qualidade de acionista, cotista ou comanditário; 
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5.3. Da acumulação 
A regra geral é a vedação à acumulação. Assim, somente nas 
hipóteses expressamente previstas no texto constitucional será ela 
lícita, mesmo assim, quando houver compatibilidade de horários. 
 A vedação só existe quando ambos os cargos, empregos ou 
funções forem remunerados. As exceções somente admitem dois 
cargos, empregos ou funções, inexistindo qualquer hipótese de tríplice 
acumulação, a não ser que uma das funções não seja remunerada. 
 A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e 
abrange autarquias, fundações, empresas públicas, sociedades de 
economia mista, suas subsidiárias, e sociedades controladas, direta ou 
indiretamente, pelo poder público. 
 Quando houver compatibilidade de horários, é possível 
acumular: 
1. Dois cargos de PROFESSOR; 
2. Um cargo de PROFESSOR com outro, TÉCNICO OU 
CIENTÍFICO; 
3. Dois cargos ou empregos PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS 
DE SAÚDE, com profissões regulamentadas. 
O servidor que acumular licitamente dois cargos efetivos, quando 
investido em cargo de provimento em comissão, ficará afastado de 
ambos os cargos efetivos, salvo na hipótese em que houver 
compatibilidade de horário e local com o exercício de um deles, 
declarada pelas autoridades máximas dos órgãos ou entidades 
envolvidos. 
Importante notar a existência, no texto constitucional, de outras 
hipóteses em que é lícita a acumulação remunerada, a saber: 
1. Permissão de acumulação para os VEREADORES; 
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2. Permissão para os JUÍZES exercerem o MAGISTÉRIO; 
3. Permissão para os MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
exercerem o MAGISTÉRIO. 
A proibição de acumular é a mais ampla possível, abrangendo, 
salvo as exceções constitucionalmente previstas, qualquer agente 
público remunerado em qualquer poder ou esfera da Federação. 
Quanto ao tratamento dado à percepção simultânea de 
remuneração e de proventos de aposentadoria, o art. 37, §10, da 
Constituição Federal, prevê que é vedada a percepção simultânea 
de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos 
arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função 
pública, RESSALVADOS (ou seja, nas hipótese a seguir será possível 
a acumulação de aposentadorias): 
 os cargos acumuláveis na forma desta Constituição; 
 os cargos eletivos; e 
 os cargos em comissão declarados em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
Como se vê, um juiz pode ter a aposentadoria de seu cargo de 
juiz e uma de magistério, pois são cargos acumuláveis na atividade. 
Além disso, entende-se que a soma dessas aposentadorias não pode ser 
superior ao TETO. 
ATENÇÃO!!! Não se enquadram na proibição de acumulação 
de proventos com remuneração os proventos recebidos em 
decorrência de aposentadoria obtida pelo regime geral de 
previdência (RGPS), de que trata o art. 201 da Constituição. 
 
 
Questão de 
concurso 
 
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9) (ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos)É 
vedada a acumulação remunerada de cargo público de professor de 
universidade estadual com: 
a) cargo público de professor da rede de ensino municipal. 
b) cargo técnico ou científico em órgão público federal. 
c) cargo público em autarquia estadual, para o qual se exige 
formação específica de nível superior e cujas atribuições são de 
elevadas responsabilidade e complexidade. 
d) cargo público em órgão integrante da Administração Pública 
Direta, de nível médio, para o qual não se exige formação específica e 
cujas atribuições são de natureza eminentemente burocrática. 
e) cargo de professor em universidade federal. 
Como vimos, todas as possibilidades são permitidas, exceto a 
alternativa “d”, pois o cargo indicado é de nível médio e não exige 
formação específica, por isso não pode ser considerado como “cargo 
técnico” para efeito de cumulação. 
Gabarito: Letra “d”. 
 
5.4. Das Penalidades 
O servidor estará sujeito às penalidades sempre que descumprir 
suas obrigações e faltar com seus deveres. Devendo ser observado o 
processo disciplinar cabível. 
O artigo 127 prevê as penalidades disciplinares: 
 
 
 
 
Art. 127. São penalidades disciplinares: 
I - advertência; 
II - suspensão; 
III - demissão; 
IV - cassação de aposentadoria ou disponibilidade; 
V - destituição de cargo em comissão; 
VI - destituição de função comissionada. 
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O direito ao contraditório e ampla defesa deverá sempre ser 
observado. E ainda o administrador não poderá inovar em sanções a 
serem aplicadas no servidor, tal dispositivo é numerusclausus. 
Você deve ter observado que há uma discricionariedade no grau 
de aplicação da pena, por isso sempre será analisado a natureza e a 
gravidade da infração cometida. Bem como o princípio da 
proporcionalidade. 
A advertência será aplicada nos casos que já citamos, em 
situações que são incabíveis penalidades mais graves. Destacamos 
ainda que a advertência será por escrito, e ficará no banco de dados do 
servidor sendo cancelada após 3 anos de efetivo exercício. 
A suspensão será cabível nos casos de reincidência nos casos em 
que a advertência foi aplicada, alémdas situações já tratadas. O 
servidor poderá ser suspenso por no máximo 90 dias. E o cancelamento 
do registro da suspensão só se dará após 5 anos de efetivo exercício. 
 
 
10) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Analise os itens a seguir e 
marque com V se a assertiva for verdadeira e com F se for falsa, de 
acordo com o regime disciplinar da Lei n. 8.112/90. Ao final, assinale a 
opção correspondente. 
( ) Caso infração funcional punível com demissão tenha sido 
cometida por servidor inativo antes de sua aposentadoria, enquanto 
estava na atividade, a penalidade aplicável ao infrator será a cassação 
de aposentadoria. 
( ) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante 
de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às 
penalidades de suspensão e de demissão. 
Questão de 
concurso 
 
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( ) A penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, 
na base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou 
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. 
( ) Quando a conduta do servidor for punível com advertência ou 
suspensão, poderá a penalidade ser relevada caso o servidor infrator 
opte por firmar termo de ajustamento de conduta perante a Comissão 
de processo administrativo disciplinar. 
a) V, V, V, F 
b) F, F, F, V 
c) V, V, V, V 
d) V, F, F, V 
e) V, V, F, F 
A primeira alternativa está verdadeira, conforme: 
 
 
A lei informa, em seu artigo 135, que a destituição de cargo em 
comissão exercido por não ocupante de cargo efetivo será aplicada nos 
casos de infração sujeita às penalidades de suspensão e de demissão. 
Dessa forma a segunda alternativa está correta. 
Segundo a Lei 8.112/90, quando for conveniente para o serviço, a 
penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na base de 
50% (cinqüenta por cento) por dia de vencimento ou remuneração, 
ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço, art. 132, §2º. 
Terceira alternativa correta. 
Não há possibilidade da penalidade ser relevada. A última 
alternativa está totalmente confusa! 
Gabarito: Letra “a”. 
Art. 134. Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo que 
houver praticado, na atividade, falta punível com a demissão. 
 
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6. Resumo da aula 
 
Quais são os requisitos para aquisição de estabilidade? 
 concurso público; 
 cargo público de provimento específico; 
 três anos de efetivo exercício; 
 aprovação em avaliação especial de desempenho por comissão 
instituída para essa finalidade. 
A respeito da perda do cargo, a partir da EC nº 19/98, verifica-se 
que passam a ser 4 as hipóteses de rompimento não voluntário do 
vínculo funcional do servidor já estável: 
 sentença judicial transitada em julgado; 
 processo administrativo com ampla defesa; 
 insuficiência de desempenho, verificada mediante avaliação 
periódica, na forma de lei complementar, assegurada ampla 
defesa; 
 excesso de despesa com pessoal. 
As licenças permitidas ao servidor público: 
1. Por motivo de doença em pessoa da família 
2. Por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro 
3. Para o serviço militar 
4. Para atividade política 
5. Para capacitação 
6. Para tratar de interesses particulares 
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7. Para desempenho de mandato classista 
Da acumulação:Atente-se para a cumulação de cargos. É possível 
acumular: 
1. Dois cargos de PROFESSOR; 
2. Um cargo de PROFESSOR com outro, TÉCNICO OU 
CIENTÍFICO; 
3. Dois cargos ou empregos PRIVATIVOS DE PROFISSIONAIS 
DE SAÚDE, com profissões regulamentadas. 
Importante notar a existência, no texto constitucional, de outras 
hipóteses em que é lícita a acumulação remunerada, a saber: 
4. Permissão de acumulação para os VEREADORES; 
5. Permissão para os JUÍZES exercerem o MAGISTÉRIO; 
6. Permissão para os MEMBROS DO MINISTÉRIO PÚBLICO 
exercerem o MAGISTÉRIO. 
Quanto ao tratamento dado à percepção simultânea de 
remuneração e de proventos de aposentadoria, o art. 37, §10, da 
Constituição Federal, prevê que é vedada a percepção simultânea 
de proventos de aposentadoria decorrentes do art. 40 ou dos 
arts. 42 e 142 com a remuneração de cargo, emprego ou função 
pública, RESSALVADOS (ou seja, nas hipótese a seguir será possível 
a acumulação de aposentadorias): 
 os cargos acumuláveis na forma desta Constituição; 
 os cargos eletivos; e 
 os cargos em comissão declarados em lei de livre 
nomeação e exoneração. 
E com relação aos cargos eletivos? Em quais hipóteses é possível 
a cumulação? 
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1. Servidor público eleito para QUALQUER CARGO, do Executivo ou do 
Legislativo, federal, estadual ou distrital (Presidente da 
República, governador de estado ou do DF, senador, deputado 
federal, deputado estadual ou distrital): afastamento obrigatório 
do seu cargo, efetivo ou em comissão, função ou emprego público. A 
remuneração percebida será, obrigatoriamente, a do cargo eletivo. 
2. Servidor público eleito para PREFEITO: afastamento obrigatório 
de seu cargo, emprego ou função pública. Nesse caso, o servidor 
poderá optar entre a remuneração do cargo de prefeito e a 
remuneração do cargo, emprego ou função de que foi afastado. 
3. Servidor público eleito para VEREADOR: faculdade de acumulação 
do exercício da vereança com o de seu cargo, função ou em prego 
público, caso haja compatibilidade de horários. Na hipótese de 
acumulação, o servidor receberá as duas remunerações, a de 
vereador e a de seu outro cargo, emprego ou função pública, 
obedecidos os limites constitucionais. OBS: não existindo 
compatibilidade de horários, o servidor será afastado de seu 
cargo, exercendo apenas o de vereador; poderá, entretanto, 
optar entre a remuneração de vereador e a remuneração do 
cargo, emprego ou função de que foi afastado. 
Das Penalidades: O servidor estará sujeito às penalidades 
sempre que descumprir suas obrigações e faltar com seus deveres. 
Devendo ser observado o processo disciplinar cabível. 
O direito ao contraditório e ampla defesa deverá sempre ser 
observado. E ainda o administrador não poderá inovar em sanções a 
serem aplicadas no servidor, tal dispositivo é numerusclausus. 
A advertência será aplicada nos em situações que são incabíveis 
penalidades mais graves. Destacamos ainda que a advertência será por 
escrito, e ficará no banco de dados do servidor sendo cancelada após 3 
anos de efetivo exercício. 
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A suspensão será cabível nos casos de reincidência nos casos em 
que a advertência foi aplicada, além das situações já tratadas. O 
servidor poderá ser suspenso por no máximo 90 dias. E o cancelamento 
do registro da suspensão só se dará após 5 anos de efetivo exercício. 
O servidor público responde pelo exercício irregular de suas 
atribuições na esfera civil, penal e também administrativamente. 
As apurações ocorrem de forma independente seja na esfera 
penal, administrativa ou penal. Apuração de infração administrativa 
disciplinar por meio da sindicância ou do Processo administrativo 
disciplinar (PAD), e essas apurações ocorrem formalmente. 
 
7. Questões 
 
1) (ESAF - 2010 - CVM - Analista) O regime jurídico da Lei n. 
8.112/90 é aplicável aos servidores: 
a) de autarquia federal. 
b) de órgão integrante da administração pública direta estadual. 
c) de empresa pública. 
d) de sociedade de economia mista. 
e) de entidade da administração pública indireta que desenvolva 
atividade econômica. 
 
2) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Em relação ao vínculo 
existente entre o agente público e as entidades da Administração 
Pública, e tendo em vista os direitos e obrigações dele decorrentes, 
assinale a assertiva incorreta. 
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a) O vínculo de natureza estatutária decorre de imposição 
unilateral do Estado. 
b) O vínculo celetista tem natureza contratual, sendo regido pela 
Consolidação das Leis do Trabalho, mas, em relação aos empregos 
públicos, é temperado por normas de direito público. 
c) O regime da Lei n. 8.112/90, confere, de forma supletiva à 
Consolidação das Leis do Trabalho, direitos aos empregados das 
pessoas jurídicas de direito privado integrantes da administração 
pública federal. 
d) A Constituição da República assegura ao servidor ocupante de 
cargo público a remuneração do trabalho noturno superior à do diurno. 
e) Aos servidores ocupantes de cargo público em autarquia federal 
é garantido o direito à livre associação sindical. 
 
3) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Tendo em vista o disposto na 
Lei n. 8.112/90, é correto afirmar que o servidor não estável, quando 
não satisfeitas as condições do estágio probatório, será: 
a) demitido. 
b) exonerado de ofício. 
c) aproveitado em outro cargo com atribuições de menor 
complexidade. 
d) posto em disponibilidade. 
e) removido. 
 
4) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Conforme a Lei n. 8.112/90, 
não poderá ser concedido(a) ao servidor em estágio probatório: 
a) licença para atividade política. 
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b) licença para participar de curso de formação decorrente de 
aprovação em concurso para outro cargo na Administração Pública 
Federal. 
c) afastamento para servir em organismo internacional de que o 
Brasil participe. 
d) licença para desempenho de mandato classista. 
e) afastamento para exercício de mandato eletivo. 
 
5) (ESAF - 2010 - CVM - Analista) Sobre a estabilidade do 
servidor público, assinale a opção correta. 
a) A estabilidade é sinônimo de efetividade, ou seja, é uma 
característica do provimento de determinados cargos públicos. 
b) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor 
estável ficará em disponibilidade, com remuneração proporcional ao 
tempo de serviço, até seu adequado aproveitamento em outro cargo. 
c) O servidor estável, ao ser investido em novo cargo, está 
dispensado de cumprir estágio probatório nesse novo cargo. 
d) O servidor estável só poderá ser demitido em virtude de 
sentença judicial transitada em julgado. 
e) A estabilidade é garantia constitucional outorgada apenas aos 
servidores públicos da administração pública direta. 
 
6) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Reintegração, segundo a Lei 
n. 8.112/90, é: 
a) a investidura do servidor em cargo de atribuições e 
responsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em 
sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica. 
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b) o retorno à atividade de servidor aposentado por invalidez, 
quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da 
aposentadoria. 
c) o retorno do servidor estável ao cargo anteriormente ocupado 
em virtude de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo. 
d) a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente 
ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando 
invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial. 
e) o retorno à atividade de servidor em disponibilidade, mediante 
aproveitamento em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis 
com o anteriormente ocupado. 
 
7) (ESAF - 2010 - CVM – Analista) Nos termos da Lei n. 
8.112/90, são formas de provimento de cargo público, exceto: 
a) readaptação 
b) reversão 
c) progressão 
d) aproveitamento 
e) recondução 
 
8) (ESAF - 2004 - MPU - Técnico Administrativo)São causas de 
vacância dos cargos públicos, entre outros, 
a) aposentadoria, exoneração e promoção. 
b) aposentadoria, disponibilidade e reversão. 
c) exoneração, disponibilidade e reintegração. 
d) disponibilidade, reversão e reintegração. 
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e) reversão, reintegração e morte do servidor. 
 
9) (ESAF - 2010 - CVM - Analista - Recursos Humanos)É 
vedada a acumulação remunerada de cargo público de professor de 
universidade estadual com: 
a) cargo público de professor da rede de ensino municipal. 
b) cargo técnico ou científico em órgão público federal. 
c) cargo público em autarquia estadual, para o qual se exige 
formação específica de nível superior e cujas atribuições são de 
elevadas responsabilidade e complexidade. 
d) cargo público em órgão integrante da Administração Pública 
Direta, de nível médio, para o qual não se exige formação específica e 
cujas atribuições são de natureza eminentemente burocrática. 
e) cargo de professor em universidade federal. 
 
10) (ESAF - 2010 - CVM - Analista)Analise os itens a seguir e 
marque com V se a assertiva for verdadeira e com F se for falsa, de 
acordo com o regime disciplinar da Lei n. 8.112/90. Ao final, assinale a 
opção correspondente. 
( ) Caso infração funcional punível com demissão tenha sido 
cometida por servidor inativo antes de sua aposentadoria, enquanto 
estava na atividade, a penalidade aplicável ao infrator será a cassação 
de aposentadoria. 
( ) A destituição de cargo em comissão exercido por não ocupante 
de cargo efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às 
penalidades de suspensão e de demissão. 
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( ) A penalidade de suspensão poderá ser convertida em multa, na 
base de 50% (cinquenta por cento) por dia de vencimento ou 
remuneração, ficando o servidor obrigado a permanecer em serviço. 
( ) Quando a conduta do servidor for punível com advertência ou 
suspensão, poderá a penalidade ser relevada caso o servidor infrator 
opte por firmar termo de ajustamento de conduta perante a Comissão 
de processo administrativo disciplinar. 
a) V, V, V, F 
b) F, F, F, V 
c) V, V, V, V 
d) V, F, F, V 
e) V, V, F, F 
 
 
Gabarito 
1. A 
2. C 
3. B 
4. D 
5. B 
6. D 
7. C 
8. A 
9. D 
10. A 
 
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8. Referências 
 
ALEXANDRINO, Marcelo e PAULO, Vicente. Direito Administrativo 
descomplicado. 18ª ed. São Paulo: Método, 2010. 
BANDEIRA DE MELLO, Celso Antônio. Curso de Direito 
Administrativo. 27ª ed. São Paulo: Malheiros, 2010. 
CARVALHO FILHO, José dos Santos. Manual de Direito 
Administrativo. 13ª ed. Rio de Janeiro: Lumen Juris, 2005. 
DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Direito Administrativo. 22ª ed. 
São Paulo: Editora Atlas, 2009. 
GASPARINI, Diogenes. Direito Administrativo. 13ª ed. São Paulo: 
Saraiva, 2008. 
MARINELA, Fernanda. Direito Administrativo - tomo I. 3ª ed. 
Salvador: Jus Podivm, 2007. 
MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo brasileiro. São 
Paulo: Malheiros, 2003. 
MESQUITA, Daniel. Direito Administrativo – Série Advocacia 
Pública, Vol. 3, Ed. Forense, Rio de Janeiro, Ed. Método, São Paulo, 
2011. 
STOCO, Rui. Responsabilidade civil e sua interpretação 
jurisprudencial: doutrina e jurisprudência. 4ª ed. São Paulo: Revista dos 
Tribunais, 1999. 
Informativos de jurisprudência do Supremo Tribunal Federal, em 
www.stf.jus.br, e do Superior Tribunal de Justiça, em www.stj.jus.br.

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