Buscar

Riscos Ocupacionas 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 174 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 174 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 174 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2: 
Saúde e Segurança em Pandemia / COVID-19 
Curso de Extensão FAGRO / UFRGS 
 
junho/2020 
Aula 8. Riscos Ambientais 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 2 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
Perigo 
 uma ou mais condições de uma variável 
com potencial necessário para causar 
danos, como: lesões pessoais, danos a 
equipamentos e instalações físicas, danos 
ao meio-ambiente, perda de material em 
processos, perda da capacidade produtiva 
 é a fonte (agente físico, fator humano, 
situação ou condição) que tem o potencial 
para contribuir ou causar um efeito 
indesejado (lesão, morte ou dano material) 
quando não controlado 
 
Perigo 
 é uma propriedade inerente de um agente 
físico, químico, biológico, ou conjunto de 
condições que apresentam potencial para 
um acidente 
 Ex: o transporte rodoviário de uma carga 
inflamável é uma atividade inerentemente 
perigosa. O risco envolvido é expresso em 
termos de Probabilidade x Severidade 
 Um perigo, assim, pode ser uma causa ou 
um fator que contribui para um risco 
Risco 
 probabilidade de possíveis danos dentro de 
um período específico de tempo, em um 
cenário específico 
 probabilidade x gravidade 
 
 é a combinação da probabilidade e das 
consequências de ocorrer um evento 
perigoso 
 o termo risco deve ser entendido como sendo um 
adjetivo que caracteriza o perigo, podendo este 
ter um risco alto ou baixo por exemplo 
F:/materiais novos/+ NBR 31000 - Risco.pdf
O QUE É PERIGO: 
PERIGO 
Situação ou fonte 
potencial de dano 
em termos de 
acidentes pessoais, 
doenças, danos 
materiais e ao meio 
ambiente de 
trabalho, ou a 
combinação dos 
mesmos 
PERIGO 
Situação ou fonte 
potencial de dano 
em termos de 
acidentes pessoais, 
doenças, danos 
materiais e ao meio 
ambiente de 
trabalho, ou a 
combinação dos 
mesmos 
RISCO 
Combinação da 
probabilidade e 
gravidade 
(Conseqüência) de 
um determinado 
evento (perigo) 
ocorrer. 
O QUE É PERIGO E O QUE É RISCO: 
https://www.youtube.com/watch?v=aIjwdWgxbXo
• Antecipação – identificar os potenciais de riscos e perigos à 
saúde, antes que um determinado processo 
industrial/administrativo seja implementado ou modificado, ou que 
novos agentes geradores de riscos sejam introduzidos no ambiente 
de trabalho. 
• Reconhecimento – análise e observação do ambiente de trabalho 
a fim de identificarmos os agentes existentes, os potenciais de 
riscos a eles associados e qual a prioridade de avaliação e a 
política existente neste ambiente. 
• Avaliação – Designa principalmente as medições e 
monitorizações que serão conduzidas no ambiente de trabalho. 
• Controle – Está associado a minimização ou eliminação dos 
potenciais de exposição, antecipados, reconhecidos e avaliados no 
ambiente de trabalho. 
Princípios/Método para Tratamento de Riscos à Saúde 
RISCOS AMBIENTAIS 
A verificação das condições ambientais 
tem como objetivo antecipar, 
reconhecer, avaliar e controlar todos os 
fatores ou agentes de RISCO do 
ambiente de trabalho, que podem 
causar danos à saúde do trabalhador. 
RISCOS AMBIENTAIS 
 Riscos ambientais são 
fatores ou agentes que, 
dependendo da 
atividade que é 
desenvolvida nos 
ambientes de trabalho e 
dentro de certas 
condições irão causar 
danos à saúde do 
trabalhador. 
E não tem nada a ver com 
riscos ao meio ambiente. 
Fatores Desencadeantes de Doenças ou de danos à Saúde 
 Tempo de exposição 
 Susceptibilidade do indivíduo 
 Concentração ou intensidade 
 Forma do agente 
 Falta de manutenção nas máquinas e equipamentos 
 Falta de sinalização 
 Falta de treinamento 
 Desconhecimento dos riscos 
 Falta de equipamentos de proteção 
 Inobservância das normas de segurança. 
RISCOS AMBIENTAIS 
Classificação do Riscos 
 Agentes Físicos 
 Agentes Químicos 
 Agentes Biológicos 
 Agentes Ergonômicos 
 Agentes de Acidentes 
Agentes Agressivos à Saúde e suas Consequências 
https://www.youtube.com/watch?v=-qiA-5dp6CQ
Riscos Físicos 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
 Agentes Físicos – Conceitos e Consequências 
Ruído: Barulho ou som indesejável produzidos por máquinas, 
equipamentos ou processos. 
Efeitos à Audição 
 Sensação de Zumbido 
Surdez Temporária 
Ruptura do Tímpano 
Surdez Permanente 
 Ruído 
Efeitos no Trabalho 
 Problemas na comunicação 
Baixa concentração 
Desconforto 
Cansaço 
Nervosismo 
Diminuição da produtividade 
 Ruído 
Efeitos ao Organismo 
Aumento da pressão 
arterial 
Ansiedade e tensão 
Insônia 
Alterações menstruais 
Impotência sexual 
Desequilíbrio emocional 
 Contração dos músculos 
Estreitamento dos vasos 
sangüíneos 
 Vibrações 
Vibrações Mecânicas: São oscilações, tremores, balanços, 
movimentos vibratórios e trepidações produzidas por 
máquinas e equipamentos. 
Vibrações Localizadas 
Alterações Neuro-Vasculares 
Problemas nas Articulações 
Osteoporose 
 Vibrações 
Vibrações de Corpo Inteiro 
Problemas na coluna vertebral 
Dores lombares 
Lesões nos rins 
Agentes Agressivos à Saúde e suas Conseqüências 
 Temperaturas Extremas 
São condições térmicas rigorosas 
bastante diferentes daquelas a que o 
organismo humano está 
habitualmente submetido, onde o 
trabalhador realiza suas atividades 
profissionais. 
 Temperaturas Extremas 
Calor Intenso 
Insolação 
Prostração Térmica 
Desidratação 
Queimaduras 
Câimbras do calor 
Fadiga 
Frio Intenso 
Enregelamento dos 
membros 
Hipotermia 
Ulcerações do frio 
 Pressões Anormais 
Pressões Anormais: são as pressões a que estão 
expostos trabalhadores que realizam suas atividades 
abaixo ou acima do nível do mar. 
Intoxicação pelo gás carbônico (CO2) 
Embolia 
 Radiações Ionizantes 
Radiações Ionizantes: energia produzida por materiais 
artificiais ou naturais que afetam gravemente o 
organismo humano como: césio, cobalto, aparelhos de 
RX, ultra-sonografia, irídio, etc.. 
Anemia 
Câncer 
Leucemia 
Alterações Genéticas 
Queda de Cabelo 
Etc. 
Radiações não ionizantes 
Energia eletromagnética encontrada em diversas 
formas: 
Radiação Infravermelha - 
também chamada de 
calor radiante, é bastante 
comum em indústrias 
siderúrgicas e 
metalúrgicas. 
Radiação Ultravioleta - são encontradas em operações de 
solda elétrica, fusão de metais, calor radiante do sol. 
Radiações não ionizantes 
Radiação a laser - - Encontradas nas atividades de 
levantamento topográficos, medicinas, 
comunicações. Radiação de microondas - são bastante utilizadas nas 
comunicações sendo produzida em instalações de 
radar e rádio transmissores. 
Queimaduras 
Conjuntivite 
Catarata 
Câncer de pele 
Alterações no SNC 
Sistema Nervoso Central 
Riscos Físicos 
https://www.youtube.com/watch?v=shSqBTJeBe8
Riscos Químicos 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
Conceitos 
Agentes Químicos 
Conceitos 
Agentes Químicos 
São agentes ambientais causadores em potencial de 
doenças profissionais devido a sua ação química 
sobre o organismo do trabalhador. 
Gases 
Substâncias que nas CNTP (Condições Normais de 
Temperatura e Pressão) estão no estado gasoso 
como: metano, monóxido de carbono, etc. 
Agentes Químicos 
Poeira 
Partículas sólidas 
em suspensão no 
ar derivadas de 
esmerilhamento, 
trituração, 
impacto, manejo 
de materiais, etc. 
Fumos 
Partículas sólidas 
suspensas no ar 
geradas pelo processo 
de condensação de 
vapores metálicos 
como: chumbo, 
antimônio, manganês, 
ferro, etc. 
Agentes Químicos 
Névoas 
Agentes Químicos 
Partículas em 
suspensão 
derivadas de: 
pintura por pistola, 
spray, processo de 
lubrificação, etc. 
Neblina São gotículasem suspensão formadas pela condensação de 
gás ou vapor, pela dispersão de 
líquido por formação de espuma, 
ou ainda, por atomização. 
Agentes Químicos 
Vapores 
Fase gasosa de uma 
substancia que nas 
Condições Normais de 
Temperatura e Pressão 
é sólida ou líquida 
como: vapor de 
gasolina, álcool, 
benzeno, etc. 
Agentes Químicos 
Agentes Químicos 
SUBST. COMPOSTOS OU 
PRODUTOS QUÍMICOS EM GERAL 
Podem englobar qualquer uma das 
formas de riscos químicos 
apresentadas anteriormente como: 
soda cáustica, ácidos, cálcio, etc. 
Agentes Químicos 
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS 
VIA RESPIRATÓRIA 
Bronquites 
Pneumoconioses 
Asma 
Agentes Químicos 
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS 
VIA CUTÂNEA 
Dermatoses 
Anemia 
Alterações na circulação 
e oxigenação do sangue 
Agentes Químicos 
VIAS DE PENETRAÇÃO - CONSEQÜÊNCIAS 
VIA DIGESTIVA 
Intoxicação acidental 
Riscos Químicos 
https://www.youtube.com/watch?v=OpbVg-Y7gPQ
Riscos Biológicos 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
Agentes Biológicos 
São microorganismos presentes no ambiente de 
trabalho, causadores de doenças com as quais pode 
o trabalhador entrar em contato no exercício de 
suas atividades profissionais. 
Principais agentes biológicos: 
Bactérias 
Parasitas 
Vírus 
Bacilos 
Protozoários 
Fungos 
Agentes Biológicos 
Conseqüências à saúde do trabalhador: 
Tuberculose 
Tétano 
Brucelose 
Febre tifóide 
Gripe 
Malária 
Leptospirose 
Febre amarela 
AIDS 
Cólera 
COVID - 19 
Riscos Biológicos 
https://www.youtube.com/watch?v=Of-Cn7jWNSc
Riscos Ergonômicos 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
Agentes de Riscos Ergonômicos 
São os agentes ergonômicos caracterizados pela falta de adaptação das 
condições de trabalho às características psicofisiológicas do 
trabalhador. 
 
Os riscos ergonômicos estão ligados também a fatores externos (do 
ambiente) e internos (do plano emocional), em síntese, quando há 
disfunção entre o indivíduo e seu posto de trabalho. 
 
Entre os agentes ergonômicos mais comuns estão: 
trabalho físico pesado; posturas incorretas; posições incômodas; 
repetitividade, monotonia; ritmo excessivo; trabalho em turnos e trabalho 
noturno; jornada de trabalho. 
Ergonomia - NR 17 
Portaria 3214/78 MTE 
 
 
Condição de trabalho: carga física, mobiliário, 
postura, exigêncial sensorial e equipamentos. 
 
Condições ambientais de trabalho: (conforto) 
ruído, temperatura, velocidade do ar, umidade 
 
Organização do trabalho: norma de produção, 
modo operatório, exigência de tempo, 
determinação do conteúdo-tempo, ritmo de 
trabalho e o conteúdo das tarefas. 
Agentes de Riscos Ergonômicos e Repercussão na Saúde 
Trabalho físico pesado, esforço físico, posturas incorretas e 
posições incômodas: 
Provoca cansaço, dores musculares e fraqueza, além de doenças como 
hipertensão arterial, diabetes, úlceras, moléstias nervosas, alterações no sono, 
acidentes, problemas de coluna, etc. 
 
Ritmo excessivo, monotonia e repetitividade, trabalho em turnos, 
jornada prolongada, controle rígido da produtividade, excesso de 
responsabilidade, outras situações (conflitos, ansiedade, 
responsabilidade): 
provocam desconforto, cansaço, ansiedade, doenças no aparelho 
digestivo (gastrite, úlcera), dores musculares, fraqueza, alterações no sono e na 
vida social (com reflexos na saúde e no comportamento), hipertensão arterial, 
taquicardia, cardiopatias (angina, infarto), diabetes, asmas, doenças nervosas, 
tensão, medo, ansiedade e comportamentos estereotipados. 
Principais Fatores Individuais de Riscos Ergonômicos 
Esforço físico intenso 
Imposição de ritmos excessivos 
Levantamento e transporte manual de peso 
Exigência de postura inadequada 
Controle rígido de produtividade 
Jornada de trabalho prolongada 
Trabalho em turno e noturno 
Monotonia e repetitividade 
Equação ligando os diferentes fatores de 
Riscos Ergonômicos(Claudon e Cnocaert, 1994) 
 REPETITIVIDADE 
DURAÇÃO 
ENVELHECIMENTO ESTRESSE 
 POSTURA 
FUNCIONAL CAPACIDADE 
SOLICITAÇÃO 
RISCO = 
 ESFORÇO 
ORGANIZAÇÃO 
SER HUMANO 
CONDIÇÃO 
FISICA 
EQUAÇÃO 
PESSOAL 
Conseqüências à saúde o trabalhador 
Cansaço 
Hipertensão arterial Fraqueza 
Alterações do sono 
Alterações da libido e da vida social 
Dores musculares 
Taquicardia 
Doenças do aparelho digestivo (gastrite, úlcera, etc.) 
Angina Infarto 
Diabetes DORT 
Ergonomia: Multidiciplinariedade no 
Tratamento dos Riscos 
 Interdisciplinaridade da Ergonomia (Hubault, 1992, modificado por Vidal, 1998) 
Ergonomia: Diferentes Dimensões 
 
 * Posto de trabalho 
 ** Situação de trabalho 
 *** Contexto da atividade 
(Processo) 
Estresse Físico/Psíquico: 
Meio Ambiente do Trabalho 
Condição de trabalho 
Organização do trabalho 
Ambiente de trabalho 
 Sofrimento 
 Adoecimento 
Carga de trabalho 
Fatores F + P 
Capacidade de 
Adaptação 
+ 
Suscetibilidade 
 
Individual 
 
Ergonomia: 
Condições e Organização do Trabalho 
Manter o topo da tela ao nível dos olhos e 
distante cerca de um comprimento de braço 
Manter a cabeça e pescoço em posição reta, 
ombros relaxados ; 
Manter a r egião lombar (as costas) apoiada no 
encosto da cadeira ou em um suporte para as 
costas; 
Manter o antebraço, punhos e mãos em linha 
teclado; 
Manter o c otovelo junto ao corpo; 
Manter um e spaço entre a dobra do joelho e a 
extremidade final da cadeira; 
Manter â ngulo igual ou superior a 90 o para as 
dobras dos joelhos e do quadril; 
M anter os pés apoiados no chão ou quando 
recomendado, usar descanso para os pés. 
 
 
 
 
 
45 cm ~ 70 cm 
Ergonomia: condições de trabalho 
 Carga Física 
Ergonomia: organização do trabalho – 
Carga Psíquica 
Situação: - alta rotatividade - faltas de Pessoal - falta de condições - profissionais estressados ... 
56 
Ergonomia: organização do trabalho – 
Estresse 
Soma de respostas físicas 
e mentais causadas por 
determinados estímulos 
externos e processos que 
provocam no indivíduo o 
desgaste físico e mental. 
Fatores e co-fatores de risco de 
Problemas Músculo Esqueléticos - PME 
(Aptel 1993) 
Indivíduo 
Estresse 
Organização 
do trabalho 
(clima social) 
Equação pessoal 
(sexo, idade, antecedentes 
médicos ...) 
Fatores biomecânicos 
e outros fatores 
(repetitividade, esforço, 
posturas, frio, vibrações) 
Problemas músculo-esqueléticos 
Co-fatores 
de risco 
Empresa 
Fatores 
de risco 
58 
Ergonomia: organização do trabalho – 
Transtorno mental 
3ª causa de afastamento 
do trabalho de 2008 para 
cá, é a completa exaustão 
emocional. 
 
O acometido pela doença 
não consegue mais 
exercer o trabalho a que 
antes se dedicava 
arduamente 
59 Desconfortável 
Confortável 
Rotinas de Trabalho 
Ergonomia: condições de trabalho 
Atividade Insegura 
Condições 
Inseguras 
Riscos Inerentes ao 
Trabalho 
POTENCIALIZAÇÃO DOS RISCOS 
Atividade Insegura 
 Falhas, defeitos, irregularidades, carência de 
dispositivos de segurança que põe em risco 
a integridade física e/ou a saúde das 
pessoas ou das instalações e dos 
equipamentos. 
Ergonomia: condições de trabalho 
Condição insegura leva à perda do 
CONTROLE da situação de risco. 
 
Exemplo: 
 Corrente elétrica ->risco inerente 
 Condições inseguras -> instalações mal 
feitas ou improvisadas. 
 
Ergonomia: condições de trabalho 
Atividade Insegura 
 Falta de proteção em máquinas e 
equipamentos 
 Proteções inadequadas ou defeituosas 
 Deficiência de maquinaria e ferramental 
 Passagens perigosas 
 Defeitos nas edificações 
 Instalações elétricas inadequadas ou 
defeituosas. 
 Iluminação inadequada 
 
Atividade Insegura 
Ergonomia: condições de trabalho Ventilação inadequada 
 Falta de EPI 
 Falhas de projetos 
 Erros ou desvios em instalações 
 Falta ou falha de manutenção 
 Desvios ou improvisação nos processos 
 Desorganização e indisciplina 
 Falta de verbas 
Atividade Insegura 
Ergonomia: condições de trabalho 
 Maneira como as pessoas se expõe ao 
perigo. 
 Conscientes 
 Inconscientes 
 Circunstanciais: algo mais forte leva a 
prática do ato inseguro. 
 
EX: Evitar prejuízos se expondo ao risco. 
Ergonomia: condições de trabalho 
Atividade Insegura 
 Ficar junto ou sob cargas suspensas 
 Colocar parte do corpo em lugar perigoso 
 Usar máquinas sem habilitação ou 
autorização 
 Imprimir excesso de velocidade ou 
sobrecarga 
 Lubrificar, Ajustar e limpar máquinas em 
movimento 
Ergonomia: condições de trabalho 
Atividade Insegura 
 Improvisação ou mau emprego de 
ferramentas manuais 
 Uso de dispositivos desegurança inutilizados 
 Não usar proteções individuais 
 Uso de roupas inadequadas ou acessórios 
desnecessários 
 Manipulação insegura de produtos químicos 
Ergonomia: condições de trabalho 
Atividade Insegura 
 Transportar ou empilhar inseguramente 
 Fumar ou usar chamas em lugares indevidos 
 Tentativa de ganhar tempo 
 Brincadeiras e exibicionismo 
 
Ergonomia: condições de trabalho 
Atividade Insegura 
Riscos Ergonômicos 
https://www.youtube.com/watch?v=E_6ZmQlajz0
Riscos de Acidentes 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
Agentes de Acidentes 
Agentes de Acidentes 
Alguns riscos de acidentes 
Arranjo físico inadequado 
Máquinas e equipamentos sem proteção 
Ferramentas inadequadas ou defeituosas 
Iluminação inadequada 
Eletricidade 
Probabilidade de incêndio ou explosão 
Animais peçonhentos 
Armazenamento inadequado 
Outras situações de risco. 
Agentes de Acidentes 
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde 
Relativas ao Ambiente 
Substituição do produto tóxico 
Mudança do processo ou equipamentos 
Enclausuramento ou confinamento 
Ventilação 
Umectação 
Segregação 
Manutenção e conservação 
Ordem e limpeza. 
Agentes de Acidentes 
Medidas de Controle dos Agentes Agressivos à Saúde 
Relativas ao Trabalhador 
Equipamento de proteção individual 
Limite de tolerância 
Vacinação 
Controle médico permanente. 
Riscos Acidentes 
https://www.youtube.com/watch?v=Rt4FUC5buT4
Riscos Toxicológicos 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
• Relação Dose-Resposta – Produto da concentração (C) do agente 
pela duração de tempo (T) da exposição ao mesmo. 
• Vias de Penetração – As principais vias de penetração dos 
agentes químicos no organismo são: 
 - Respiratórias; 
 - Cutânea; 
 - Digestiva. 
• Tipos de Intoxicações – As intoxicações podem ser: 
• Agudas: podem provocar alterações profundas no organismo em 
curto espaço de tempo, por exposição a altas concentrações. 
• Crônicas: podem produzir danos consideráveis ao organismo, 
porém a longo prazo, por exposições contínuas a baixos níveis de 
concentração. 
Riscos Toxicológicos 
Tipos de Agentes Tóxicos: 
A classificação dos agentes tóxicos segundo a ação sobre o organismo. 
Irritantes: devido a uma ação química ou corrosiva, têm a 
propriedade de produzir inflamação nos tecidos com os quais 
entram em contato. Atuam principalmente nas mucosas das vias 
respiratórias, conjuntiva ocular, etc. Ex.: amoniaco, cloro, ácido 
sulfúrico. 
Asfixiantes: estas podem ser de dois tipos: 
- Simples: não interferem nas funções do organismo, mas 
reduzem a concentração de oxigênio no ar. Ex.: nitrogênio. 
- Químicos: interferem no processo de absorção de oxigênio no 
sangue ou nos tecidos. Ex.: monóxido de carbono. 
Riscos Toxicológicos 
Tipos de Agentes Tóxicos: 
Classificação dos agentes tóxicos segundo a ação 
sobre o organismo. 
Narcóticos: ação depressiva sobre o sistema 
nervoso central, produzindo efeito anestésico, 
após terem sido absorvidos pelo sangue. Ex.: éter 
etílico, acetona. 
Intoxicantes Sistêmicos: são compostos que 
podem causar tanto intoxicações agudas quanto 
crônicas em sistemas do organismo. 
Riscos Toxicológicos 
Tipos de Agentes Tóxicos: 
Riscos Toxicológicos 
Material Particulado: são compostos sólidos que se 
mantêm em suspensão e podem causar efeitos nocivos. 
 Poeiras produtoras de fibrose; 
 Poeiras Inertes 
 Partículas 
alergizantes e 
irritantes. 
Toxicologia Ocupacional 
Agrotóxicos 
https://www.youtube.com/watch?v=cf6PIyfLmsA
https://www.youtube.com/watch?v=-qiA-5dp6CQ
Estudos de Casos: 
Exposição a Riscos 
 
Saúde para Trabalhadoras(es) e Segurança nos Processos 
Curso de Extensão / UFRGS 
 
Exposição a Riscos: Estudos de Casos 
 
 
Fadiga Visual 
 
Proteção Respiratória 
 
Vibrações 
 
Ruídos 
 
Pressões 
 
MELO, Carlos Haddad de.AVALIAÇÃO DE RISCOS PARA PRIORIZAÇÃO DO PLANO DE SEGURANÇA. Universidade Estadual do Norte 
Fluminense Darcy Ribeiro - Uenf 
http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf - acesso em: 16 out. 2013). 
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf - acesso em 16 out. 2013 
http://www1.pucminas.br/imagedb/documento/DOC_DSC_NOME_ARQUI20081104143622.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
http://www.sgc.goias.gov.br/upload/arquivos/2012 - 11/manual-de-elaboracao-de-mapa-risco.pdf
Matriz de Risco: 
Modelo MORGADO, 2000 
Tabela de avaliação de frequências 
Matriz de Risco: 
Modelo MORGADO, 2000 
Categorias de Severidade das Consequências 
Matriz de Risco: 
Modelo MORGADO, 2000 
Gradação de Risco 
Matriz de Risco: 
Modelo MORGADO, 2000 
Matriz de Risco – Frequência x Consequência 
Que Estratégia Adotar? 
Levantamento de Riscos 
COSAT/ICBS 
C:/Users/Rui Muniz/Desktop/ASSUFRGS 15-18/+ Coordenação de Saúde e Ambiente/Cosat ICBS/Relatório FARMACO/Relatório Farmaco ICBS - Final.doc
GESTÃO ESTRATÉGICA 
GRAU 1 GRAU 2 GRAU 3 
G R A D A Ç Ã O 
A falha provoca graves efeitos 
sobre o homem, o meio 
ambiente ou instalações. 
A falha acarreta riscos para o 
homem, o meio ambiente ou 
instalações. 
A falha não produz 
conseqüências. 
A falha afeta muito a qualidade, 
gerando produtos fora da 
especificação. 
A falha faz variar a qualidade do 
produto. 
A falha não produz efeito sobre 
a qualidade do produto. 
É exigido em tempo integral. 
É exigido aproximadamente a 
metade do período. 
Uso ocasional. 
A falha provoca interrupção total 
do processo produtivo. 
A falha provoca interrupção 
parcial na produção ou cria 
restrições operacionais. 
A falha não provoca interrupções 
do processo produtivo ou existe 
componentereserva. 
Muitas paradas devido as falhas 
(mais de 1por semestre). 
Paradas ocasionais 
( 1 a cada ano). 
Paradas pouco frequentes 
(menos de 1por ano). 
O tempo de reparo e custos são 
muito elevados. 
O tempo de reparo e custos são 
elevados. 
O tempo de reparo e custo não 
são relevantes. 
FATORES DE 
AVALIAÇÃO 
SEGURANÇA 
Riscos potenciais para as 
pessoas, meio ambiente e 
instalações. 
QUALIDADE 
Efeito da falha dos equip. 
sobre a qualidade dos 
produtos. 
REGIME DE TRABALHO 
Tempo de operação do 
equipamento quando 
programado. 
ATENDIMENTO 
Efeito da falha sobre as 
interrupções do processo 
produtivo. 
FREQUÊNCIA 
Quantidade de falhas por 
período de utilização 
(taxa de falha). 
CUSTO 
Mão de obra e materiais 
envolvidos no reparo 
ALGORÍTIMO DE PRIORIZAÇÃO 
F
1 - 2
Q
A
C
A
RT
S
C
F
EQUIPAMENTO 
CLASSE “A”
EQUIPAMENTO 
CLASSE “B”
EQUIPAMENTO 
CLASSE “C”
3
1 - 2
3
1 - 2
3
1
2 - 3
1
2 - 3
1
2 - 3
3
1 - 2
2 - 3
1
2 - 3
1
F
1 - 2
Q
A
C
A
RT
S
C
F
EQUIPAMENTO 
CLASSE “A”
EQUIPAMENTO 
CLASSE “B”
EQUIPAMENTO 
CLASSE “C”
3
1 - 2
3
1 - 2
3
1
2 - 3
1
2 - 3
1
2 - 3
3
1 - 2
2 - 3
1
2 - 3
1
S - SEGURANÇA
Q - QUALIDADE
RT - REGIME DE 
TRABALHO
A - ATENDIMENTO
F - FREQUÊNCIA
C - CUSTO
S - SEGURANÇA
Q - QUALIDADE
RT - REGIME DE 
TRABALHO
A - ATENDIMENTO
F - FREQUÊNCIA
C - CUSTO
A - CONFIABILIDADE MÁXIMA
B - DISPONIBILIDADE MÁXIMA
C - CUSTO MÍNIMO
CLASSES DE EQUIPAMENTOS:
A - CONFIABILIDADE MÁXIMA
B - DISPONIBILIDADE MÁXIMA
C - CUSTO MÍNIMO
CLASSES DE EQUIPAMENTOS:
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME 
 
Não é difícil hoje em dia passar mais de duas horas em 
frente ao computador. O uso da informática é cada vez 
mais comum, seja no ambiente de trabalho ou doméstico. 
 
Este hábito tem exigido cada vez mais dos olhos 
humanos, gerando conseqüências como a Síndrome 
Visual do Usuário de Computador ou CVS (Computer 
Vision Syndrome). 
 
A síndrome, também conhecida como fadiga visual, 
atinge entre 70% e 90% dos usuários de informática. Os 
sintomas são: 
 
 Dor de cabeça 
 Olhos vermelhos 
 Lacrimejamento em excesso ou olho seco 
 Sonolência 
 Vista cansada 
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME 
Pesquisa realizada recentemente com 2 mil pacientes que usam o computador de 
12 a 14 horas por dia revelou uma relação direta entre o mau uso do PC e o 
aumento da cefaléia, olho seco e até da miopia entre crianças. 
Causas: 
 
 Quando usamos o micro movimentamos 
pouco o globo ocular e piscamos, em 
média, cinco vezes menos que o normal. 
Isso prejudica a troca do filme lacrimal, uma 
película responsável pela umidade na 
superfície do globo ocular. 
 
 A situação piora para usuários de lentes 
de contato, que é hidrofílica. "É como se ela 
bebesse água do olho". 
 
 Os ambientes refrigerados 
também agravam o ressecamento. 
CVS – COMPUTER VISION SYNDROME 
 
 Outro fator importante são as 16,7 milhões de 
cores geradas pelo monitor de vídeo, que 
sobrecarregam a musculatura responsável por 
regular a entrada de luz até a retina. As imagens 
em pixels exigem ajuste de foco milhares de vezes 
por dia. 
 
 Também se relacionam a esse fato a iluminação 
do ambiente e a posição do monitor. Ambientes 
excessivamente claros que geram reflexos e o 
monitor em uma posição muito alta exigem mais 
da visão do usuário. 
Os tratamentos variam conforme o caso e os sintomas. Os 
problemas mais comuns são a miopia transitória em crianças e a 
presbiopia, ou vista cansada, nos adultos, principalmente acima dos 
40 anos. 
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS 
 O monitor deve ficar 10° a 20° abaixo do nível dos olhos; 
 
 A distância entre a tela do monitor e os olhos deve ser de 
60 cm; 
 
 O monitor não deve ficar de frente para a janela, pois a 
luminosidade causa ofuscamento, nem de costas porque 
forma sombras e reflexos que usam desconforto; 
Leôncio Queiroz ressalta que projetos desenvolvidos no Alabama para 
reduzir a CVS demonstram que o conforto visual aumenta a produtividade 
em 20%. As principais dicas do médico para eliminar a fadiga visual são: 
 Evite excesso de luminosidade das lâmpadas e 
luz natural pois as pupilas se contraem e geram 
cansaço visual; 
 
 Regule sempre a tela com o máximo de 
contraste e não de luminosidade; 
 
 Mantenha a tela do monitor sempre limpa; 
 
 A cada hora, descanse de 5 a 10 minutos, 
saindo de frente do computador; 
 
 Lembre-se de piscar voluntariamente quando 
estiver usando o micro. 
DICAS PARA REDUÇÃO DOS SINTOMAS DO CVS 
CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES 
ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E 
AMBIENTES INFORMATIZADOS 
 
 
F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/CHECK-LIST PARA AVALIAÇÃO DAS CONDIÇÕES ERGONÔMICAS EM POSTOS DE TRABALHO E AMBIENTES INFORMATIZADOS.doc
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
Controle dos perigos respiratórios 
 
 Num bom programa de proteção respiratória, é essencial a 
avaliação correta do perigo. Isso requer que se conheça o processo, as 
matérias primas empregadas, os produtos finais, derivados e outros. 
 Com esse conhecimento deve-se recolher uma quantidade 
suficiente de amostras apropriadas, que mostrem, durante todas as 
condições de operação, atmosferas que por seu conteúdo de oxigênio e 
níveis de concentração, sejam suficientemente conhecidas para avaliar 
a que exposição uma pessoa estará exposta durante o trabalho. 
 
Conhecimento dos perigos respiratórios 
 
 Pelas características da formação do corpo humano, os 
materiais tóxicos podem penetrar no corpo por 3 (três) diferentes 
caminhos: 
Sistema Respiratório 
Gastro- intestinal 
(boca) 
Pele 
(Poros) 
Classificação dos riscos 
 Os riscos respiratórios classificam-se normalmente, por: 
• Deficiência de oxigênio; 
• Contaminação por gases: Imediatamente perigosos à vida, ou 
não. 
• Contaminação por aerodispersóides (poeiras, fumos, etc...); 
• Contaminação por gases e aerodispersóides: imediatamente 
 perigosos à vida, ou não. 
O conteúdo normal de oxigênio no ar atmosférico é de 
aproximadamente 21% em volume. 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
 As concentrações de oxigênio abaixo de 19,5% são 
consideradas inseguras para as exposições humanas devido aos efeitos 
nocivos nas funções do organismo, processos mentais e coordenação 
muscular. 
 
Gases imediatamente perigosos à vida 
 
 São contaminantes que podem estar presentes em 
concentrações perigosas, mesmo quando a exposição for por um 
período curto. 
 
Gases não imediatamente perigosos à vida 
 
 São contaminantes que podem ser respirados por um período 
curto, sem que ofereçam risco de vida, porém podem causar 
desconforto e possivelmente danos quando respirados por um período 
longo ou em períodos curtos, mas repetidos muitas vezes. 
 
 
 
Classes de contaminantes gasosos 
 
 Quimicamente os contaminantes gasosos podem ser 
classificados como: 
 
 Inertes 
Não são metabolizados pelo organismo 
Ex: Nitrogênio, Hélio, Argônio, Neônio, Dióxido De Carbono. 
• Ácidos 
Podem causar irritações no sistema respiratório e provocar o 
aparecimento de edemas pulmonares 
Ex: Dióxido De Enxofre, Gás Sulfídrico, Ácido Clorídrico. 
 
Classes de contaminantes gasosos 
 
 
•Alcalinos 
Idem ao Ácidos - Ex: Amônia E Aminas. 
• Orgânicos 
Podem existir como gases ou vapores de composto líquido orgânico. 
Ex: Acetona, Cloreto De Vinila, Etc... 
• Organo Metálicos 
Compostos metálicos combinados a grupos orgânicos. 
Ex: Chumbo Tretaetile e Fósforo Orgânico. 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
Efeitos biológicos 
Os gases e vapores podem ser classificados segundo a sua ação 
sobre o organismo. 
 
• Irritante 
Produzem inflamação nos tecidos com que entra em contato direto: 
pele, olhos, via respiratória. 
Ex: ácido clorídrico, sulfúrico, amônia, soda cáustica. o ponto de ação 
dos gases e vapores irritantes é determinado pela solubilidade.• Anestésico 
A maioria dos solventes pertencem a este grupo, uma propriedade 
comum a todos é o efeito anestésico, devido a ação depressiva 
sobre o sistema nervoso central. 
Ex: clorofórmio, éter; os quais podem provocar perda da 
sensibilidade, inconsciência e a morte. 
 
Efeitos biológicos 
 
 
•Asfixiantes 
Simples = Nitrogênio. 
Químico = “CO “ - Monóxido de carbono. 
 
• Venenos sistêmicos 
Podem causar danos aos órgãos e sistemas vitais do corpo humano. 
Ex: vapores metálicos de Mercúrio, Arsênio, etc... 
Aerodispersóides 
 
• Formação: dispersão de partículas no ar de tamanho 
reduzido. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Podem ser classificados em três grupos, de acordo com sua 
ação nociva: 
• Partículas Tóxicas 
Podem passar dos pulmões para a corrente sangüínea e levadas para 
as diversas partes do corpo, onde vão exercer ação nociva à saúde 
(Irritação química, envenenamento sistêmico, tumores, etc...) 
Ex: Antimônio, Arsênio, Cádmio, Ácido Fosfórico, Fósforo, ácido 
Crômio, etc... 
 
 
 
 
•Poeiras causadoras de fibroses ou pneumoconioses 
As quais não sendo absorvidas pela corrente sangüínea 
permanecem nos pulmões podendo causar lesões sérias neste 
órgão. 
Ex: Asbesto, Carvão, Bauxita, Sílica livre, etc... 
 
• Partículas não tóxicas 
Chamadas também de poeiras não agressivas, não causam 
fibroses, podem ser dissolvidas e passar diretamente para a 
corrente sangüínea ou que podem permanecer nos pulmões, sem 
causar efeitos nocivos locais ou sistêmicos. 
Ex: Algodão, Lã, Farinhas, Poeiras de Couro, Pó de Madeira, etc... 
 
“ Altas concentrações destes aerodispersóides devem ser 
considerados sempre com muita atenção”. 
 
 
 
Os aerodispersóides segundo suas propriedades físicas classificam-se em: 
• Névoas ou neblinas 
Partículas líquidas em suspensão no ar, com dimensões que vão desde 5 a 100 
mícrons. 
• Fumos 
Partículas sólidas de origem orgânica. São encontradas em dimensões que vão de 
0,01 a 0,3 mícrons. 
• Poeiras 
Partículas sólidas geradas mecanicamente por manuseio, moagem, raspagem, 
esmerilhamento, etc... São encontradas em dimensões perigosas que vão desde 
0,5 a 10 mícrons. 
• Vapores Metálicos 
Partículas sólidas condensadas. São encontradas em dimensões de 0,1 a 1 mícron. 
• Organismos vivos 
Bactérias em suspensão no ar, com dimensões de 0,001 a 15 mícrons. 
 
* mícron - Unidade de comprimento igual a uma milionésima parte do metro padrão. 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
 Perigos das partículas 
 
 As dimensões das partículas expressas em mícrons, são de 
suma importância. 
 As partículas menores de 10 mícrons de diâmetro tem mais 
facilidade para penetrar no sistema respiratório. 
 As partículas menores de 5 mícrons de diâmetro são mais 
fáceis de alcançar os pulmões. 
 Formas de expressão de quantidades de poluentes no ar 
 
• PPM - (partes por milhão) 
 1 ppm de poluente corresponde a 1 cm3 de poluente por metro 
cúbico de ar respirado. Assim, ao constatarmos que determinado 
ambiente tem 30 ppm de cloro, estamos respirando 30 cm3 desse gás 
por metro cúbico de ar que respiramos. 
1 metro cúbico de ar 
1 PPM = 1 centímetro 
 cúbico de ar respirado 
• Mg/m3 - Miligramas de poluente por metro cúbico de ar respirado. 
 
• Mg/L - Miligramas de poluente por litro de ar respirado. 
 
• MPPC - Milhões de partículas por pé cúbico de ar. 
 
• outras de menor uso, entre elas a “porcentagem por volume” por 
abranger grandes quantidades. 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
Trabalhos com proteção respiratória 
 
 Apesar de todo o esforço realizado, nem sempre será possível 
conseguir que certos locais de trabalho estejam livres de contaminantes 
que vez e outra ou continuamente excedem os limites de tolerância 
previstos. Nestes casos será inevitável um controle contínuo dos 
contaminantes. 
TRABALHOS 
COM 
PROTEÇÃO 
RESPIRATÓRIA 
ÁREAS 
DE 
TRABALHO 
CONTAMINADAS 
ATUAÇÕES 
IMPREVISÍVEIS 
ABANDONO 
EM 
PERIGO 
EMINENTE 
SALVAMENTOS 
E 
AÇÃO 
DE SOCORRO 
Sistemas de equipamentos de proteção respiratória 
 
 A variedade de tarefas que são realizadas com proteção 
respiratória é demasiadamente grande para um único tipo universal de 
equipamento. Desenvolveu-se portanto, para atender às inúmeras 
tarefas distintas, várias espécies diferentes de proteção respiratória. 
 Pelo efeito de sua proteção os equipamentos de proteção 
respiratória são divididos em 2 grupos principais, assim temos “os 
dependentes” que dependem do efeito do ar atmosférico e “os 
independentes”, aqueles que independem do efeito ao ar atmosférico 
ambiental. 
DEPENDE 
DE AR 
DEPENDENTE 
AUTÔNOMA AR MANDADO 
INDEPENDENTES 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
Filtros 
 Os filtros de respiração retêm os 
poluentes do ar respirado, porém não fornecem 
oxigênio. 
 Em decorrência deste fato só poderão 
ser usados em atmosferas que contenham no mínimo 19,5% em 
volume de oxigênio. 
 Os filtros de respiração aparecem nas mais variadas formas 
construtivas. 
 São concebidos como: 
 - Filtros de encaixe; 
 - Filtros de rosca; 
 - Filtros de cartucho. 
 Em lugares com deficiência de oxigênio ou com elevadas 
concentrações de contaminantes, é obrigatório o uso de 
equipamentos que independem do meio atmosférico ambiental, tais 
como: 
- Equipamento de respiração com linha de ar; 
- Equipamentos autônomos de respiração a ar comprimido; 
- Equipamentos autônomos de respiração com oxigênio. 
 
DEPENDE 
DE AR 
Espécies de filtros 
 Filtros contra gases 
Os filtros contra gases são recheados com carvão ativo, cuja 
estrutura porosa oferece uma grande superfície. 
Enquanto o ar respirado flui através da carga de carvão ativo do 
filtro, as moléculas do contaminante são retidas na grande 
superfície do carvão ativo granulado. 
Para muitos outros gases (por exemplo: amônia, cloro, dióxido de 
enxofre), o efeito de retenção no filtro poderá ser melhorado com a 
impregnação do carvão com produtos químicos de retenção, 
utilizando-se para tanto sais minerais e elementos alcalinos. 
 
• Filtros contra aerodispersóides 
Os filtros contra aerodispersóides consistem de material fibroso 
microscopicamente fino. Partículas sólidas e líquidas são retidas na 
superfície dessas fibras com grande eficiência. 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
• Filtros combinados 
Os filtros combinados formam a união de filtro contra gases e de filtro 
contra aerodispersóides numa mesma unidade filtrante. 
Oferecem proteção quando gases e aerodispersóides aparecem 
simultaneamente no ambiente. 
 
O ar inalado atravessa inicialmente o filtro contra aerodispersóides que 
retêm todas as partículas em suspensão no ar. 
 
 
• Tempo de uso e saturação 
Dependendo de suas dimensões e das condições de uso, os filtros de 
respiração são capazes de reter uma certa quantidade de 
contaminantes. Os filtros contra aerodispersóides em geral tendem a se 
fechar mais com o uso. A resistência respiratória aumenta. 
 
Observações Necessárias 
 
Quando os filtros contra gases são usados até o limite, 
atingindo sua saturação, o usuário nota-o em geral pela 
percepção do cheiro característico de um gás ou pela irritação 
da mucosa. 
 
No uso de filtros combinados, dependendo da composição dos 
contaminantes, o filtro poderá saturar pelo entupimento dos 
aerodispersóides e assim se notaria uma elevada resistência 
respiratória ou o filtro se satura pelo elemento contaminante 
gasoso e a troca se fará quando notado o primeiro cheiro de 
gás. 
Armazenamento 
 
O armazenamento de filtro contra gases ou combinados, novos, 
na embalagem original de fabricação, e acondicionados 
convenientemente à vácuo, é de 3 anos após sua fabricação. 
Após o vencimento desse prazo os filtros não devem ser usados. 
Filtros contra aerodispersóides podem ser armazenados por 
tempo praticamente ilimitado. 
Os filtros uma vez abertos,mesmo que nunca usados, devem ser 
substituídos dentro de um prazo de 6 meses. 
 
 
• Capacitação e Treinamento 
Para usar com segurança qualquer equipamento de proteção 
respiratória, é essencial que o usuário tenha sido instruído 
corretamente sobre a seleção, uso e manutenção. 
O treinamento deverá, no mínimo, incluir o seguinte: 
- Instrução sobre a natureza dos perigos, bem como, uma 
apreciação do que poderia suceder se não se usasse o 
equipamento correto. 
- Comentários sobre o porque esse é o modelo indicado para o 
fim específico. 
- Comentários sobre a capacidade e limitações dos dispositivos 
ou equipamentos. 
- Instrução e treinamento sobre o seu uso. 
- Instrução teórica e pratica para reconhecer e saber enfrentar 
situações de emergência. 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
 
• Inspeção 
Todos os equipamentos deverão ser inspecionados periodicamente, 
antes e depois do seu uso. 
 
• Manutenção 
Todos os equipamentos de proteção respiratória deverão ser limpos 
e higienizados depois de cada uso. 
 
• Reparos 
A substituição de peças que não sejam aproveitáveis, qualquer 
reparo e a manutenção dos equipamentos de proteção respiratória, 
deverá ser feita pela Segurança do Trabalho que providenciará o 
contato com o órgão especializado e competente para tal. 
 
 
•Método correto de uso 
 
Para uso com segurança das máscaras faciais, existe um método 
padronizado e seguro cujos passos passamos a mostrar: 
-Carregue-a sempre pendurada pela alça de borracha, pois estará 
sempre pronta para o uso; 
- Segure a parte superior da máscara com as duas mãos, tendo antes o 
cuidado de “soltar” totalmente todos os tirantes; 
- Coloque primeiramente o queixo, “vestindo” a máscara totalmente, 
posicionando-a no lugar certo; 
- Aperte os tirantes inferiores, puxando as tiras de borracha 
autotravantes; 
- Faça a mesma operação com os tirantes superiores; 
- Da mesma forma ajuste o tirante posicionado sobre o couro cabeludo. 
PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA 
• Importante 
 
- Faça o teste de vedação tampando seu bocal ou apertando a 
traquéia da mascara. 
- Se a máscara estiver bem ajustada, o contorno do equipamento 
aderirá fortemente ao rosto, impedindo possíveis infiltrações de gases 
para dentro da mascara. 
- Se isso não ocorrer aperte novamente os tirantes, fazendo novo 
teste. 
 
Obs.: Nas mascaras autônomas (faciais) este teste deverá ser feito 
com o suprimento de ar fechado . Em seguida deverá ser colocado o 
filtro e/ou aberto o suprimento de ar. 
 
 Para retirar a máscara, aperte a parte interna da fivela dos tirantes de 
fixação de borracha, fazendo a operação ao inverso: 
• Tirante do couro cabeludo; 
• Tirantes superiores; 
• Tirantes inferiores. 
Check List do Programa de Proteção Respiratória 
F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/Check List do Programa de Proteção Respiratória.pdf
123 
RUÍDO 
É uma sensação sonora desagradável, pode ser 
mensurado, não desejado ou inútil. 
 
SOM 
É uma variação de pressão sonora capaz de 
sensibilizar os ouvidos. 
124 
Efeitos indesejados causados pelo ruído: 
 
Psicológicos: nervosismo, neuroses, prejudica 
a concentração, causa irritabilidade e prejudica 
o sono. 
Deficiências de comunicação: altera o estado 
emocional dos interlocutores, prejudica a 
qualidade de trabalho. 
Fisiológicos: perda de audição, dor de cabeça, 
vômitos, diminuição do controle muscular. 
RUÍDO 
125 
 
Ruídos suportáveis: 
•Rádios e televisores em alto volume; 
•Várias pessoas falando ao mesmo tempo; e 
•Ruídos provenientes das ruas. 
 
Ruídos que causam perturbações nervosas: 
•Buzinas estridentes; 
•Alto-falantes; 
•Descargas livres de automóveis; e 
•Máquinas e motores de indústrias em 
funcionamento permanente. 
RUÍDO - FONTES 
126 
RUÍDO - PREVENÇÃO 
 
Incentivo e conscientização da utilização dos 
protetores auriculares. 
 
Programa de manutenção periódica do maquinário, 
pois peças gastas, soltas, falta de lubrificação e de 
ajustes, e disfunções mecânicas implicam na 
geração desnecessária de ruído. 
 
Instalação de barreiras, que são colocadas entre as 
fontes de ruído e os trabalhadores, podendo ser 
formadas por painéis fixos ou móveis, constituídos 
com materiais isolantes, podem minimizar o ruído. 
127 
Limites de tolerância para ruído contínuo 
ou intermitente – NR-15 
Nível de 
Ruído – dB 
(A) 
 
Máxima exposição diária 
permissível 
 
85 
 
8 horas 
 
90 
 
4 horas 
 
100 
 
1 hora 
 
110 
 
15 minutos 
 
115 
 
8 minutos 
 
Procedimento para a elaboração do Documento-base do PCA 
F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/Procedimento para a elaboração do Documento.doc
129 
PRESSÕES ANORMAIS 
 
EXISTEM DOIS TIPOS DE PRESSÕES 
ANORMAIS, CAUSADAS PELA VARIAÇÃO DA 
PRESSÃO ATMOSFÉRICA: 
 
•PRESSÃO HIPERBÁRICA 
 
•PRESSÃO HIPOBÁRICA. 
 
 
130 
 Riscos físicos 
Pressões Anormais 
 Hipobárica: quando o homem está sujeito a 
pressões menores que a pressão atmosférica. 
Estas situações ocorrem a elevadas altitudes. 
 (coceira na pele, dores musculares, vômitos, 
hemorragias pelo ouvido e ruptura do tímpano) 
 Hiperbárica: quando o homem fica sujeito a 
pressões maiores que a atmosférica. 
 (mergulho e uso de ar comprimido). 
http://www.stockphotos.com.br/grandes/grande.cfm?codigo=3490&catalogo=stock26
http://www.stockphotos.com.br/grandes/grande.cfm?codigo=3297&catalogo=stock26
http://www.stockphotos.com.br/grandes/grande.cfm?codigo=3490&catalogo=stock26
131 
MODELO DE CÂMARA HIPERBÁRICA, QUE PERMITE EQUILIBRAR A 
ADEQUAÇÃO DO CORPO HUMANO À PRESSÃO. 
132 
OS SISTEMAS DE OXIGENIOTERAPIA 
HIPERBÁRICA PODEM SER CLASSIFICADOS 
EM DOIS GRUPOS: 
 
•SISTEMAS MONOPACIENTE 
 
•SISTEMAS MULTIPACIENTES 
PRESSÕES ANORMAIS 
133 
- SISTEMAS MONOPACIENTE 
 
CÂMARAS HIPERBÁRICAS COM CAPACIDADE PARA APENAS 
UM PACIENTE, TEM FORMATO CILÍNDRICO, FABRICADO EM 
ACRÍLICO TRANSPARENTE PARA PERMITIR AO PACIENTE 
UMA VISÃO DESIMPEDIDA DO EXTERIOR, O QUE REDUZ 
UMA POSSÍVEL ANSIEDADE MOTIVADA PELO 
CONFINAMENTO EM ESPAÇO TOTALMENTE FECHADO. 
 
POSSUEM UM SISTEMA DE COMUNICAÇÃO QUE CONTRIBUI 
PARA DAR AO PACIENTE SENSAÇÃO DE SEGURANÇA, 
POSSIBILIDADE DE OUVIR MÚSICA, ASSISTIR TELEVISÃO 
OU SIMPLESMENTE CONVERSAR DURANTE O SEU 
TRATAMENTO. 
PRESSÕES ANORMAIS 
134 
PRESSÕES ANORMAIS 
135 
- SISTEMAS MULTIPACIENTES 
 
CÂMARAS HIPERBÁRICAS TÊM CAPACIDADE PARA O 
TRATAMENTO DE DIVERSOS PACIENTES 
SIMULTANEAMENTE, E ADICIONALMENTE PERMITEM 
QUE O PESSOAL MÉDICO ESTEJA PRESENTE DENTRO 
DA CÂMARA. 
 
POR TEREM DOIS COMPARTIMENTOS, ESSAS 
CÂMARAS PERMITEM A ENTRADA E SAÍDA DE 
PESSOAL ADICIONAL SEM QUE SEJA NECESSÁRIO A 
INTERRUPÇÃO DO TRATAMENTO. 
 
PRESSÕES ANORMAIS 
136 
 MERGULHO: Condições Perigosas 
 
Situações em que uma operação de mergulho 
envolva riscos adicionais ou condições 
adversas, tais como: 
 
a) uso e manuseio de explosivos; 
 
b) trabalhos submersos de corte e solda; 
 
c) trabalhos em mar aberto; 
 
Condições Perigosas 
 
 
d) correntezas superiores a 2 (dois) nós; 
e) estado de mar superior a "mar de pequenas 
vagas" (altura máxima das ondas de 2,00 (dois 
metros); 
f) manobras de peso ou trabalhos com 
ferramentas que impossibilitem o controle da 
flutuabilidade do mergulhador; 
g) trabalhos noturnos; 
h) trabalhos em ambientes confinados.; 
 
Obrigações do Empregador 
a) garantir que todas as operações de mergulho 
obedeçam a este item; 
 
b) manter disponível, para as equipes de 
mergulho, nos locais de trabalho, manuais de 
operação completos,equipamentos e tabelas de 
descompressão adequadas; 
 
Obrigações do Empregador 
c) indicar por escrito os integrantes da equipe e 
suas funções; 
 
d) comunicar, imediatamente, à Delegacia do 
Trabalho Marítimo da região, através de relatório 
circunstanciado, os acidentes ou situações derisco ocorridos durante a operação de mergulho; 
 
Obrigações do Empregador 
e) exigir que os atestados médicos dos 
mergulhadores estejam atualizados; 
 
f) garantir que as inspeções de saúde e 
propiciar condições adequadas à realização dos 
exames médico-ocupacionais;; 
 
Obrigações do Empregador 
g) garantir a aplicação do programa médico aos 
seus mergulhadores, bem como assegurar 
comunicações eficientes e meios para, em caso 
de acidente, prover o transporte rápido de 
médico qualificado para o local da operação; 
 
h) fornecer à equipe de mergulho as provisões, 
roupas de trabalho e equipamentos, inclusive os 
de proteção individual, necessários à condução 
segura das operações planejadas; 
 
Obrigações do Empregador 
i) assegurar que os equipamentos estejam em 
perfeitas condições de funcionamento e tenham 
os seus certificados de garantia dentro do prazo 
de validade; 
 
j) prover os meios para assegurar o umprimento 
dos procedimentos normais e de emergência, 
necessários à segurança da operação de 
mergulho, bem como à integridade física das 
pessoas nela envolvida; 
 
Obrigações do Empregador 
l) fornecer, imediatamente, aos órgãos 
competentes, todas as informações a respeito 
das operações, equipamentos de mergulho e 
pessoal envolvidos, quando solicitadas; 
 
m) timbrar e assinar os livros de registro dos 
mergulhadores, referentes às operações de 
mergulho em que os mesmos tenham 
participado; 
 
Obrigações do Empregador 
n) guardar os Registros das Operações de 
Mergulho - ROM e outros julgados necessários, 
por um período mínimo de 5 (cinco) anos, a 
contar da data de sua realização; 
 
o) providenciar, para as equipes, condições 
adequadas de alojamento, alimentação e 
transporte. 
 
Exames Médicos 
a) por ocasião da admissão; 
b) a cada 6 seis meses, para todo o pessoal em 
efetiva atividade de mergulho; 
c) imediatamente, após acidente ocorrido no 
desempenho de atividade de mergulho ou 
moléstia grave; 
d) após o término de incapacidade temporária; 
e) em situações especiais, por solicitação do 
mergulhador ao empregador. 
 
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 
 
Folha de Registro 
 
TRABALHO SOB CONDIÇÕES HIPERBÁRICAS 
 
Tabela de Descompressão, Período de 2 a 2,5 horas 
 
149 
A vibração é um movimento oscilatório 
de um corpo, devido a forças 
desequilibradas de componentes rotativos 
e movimentos alternados de uma 
máquina ou equipamento. 
 
 Como todo corpo com movimento 
 oscilatório, um corpo que vibra, 
 descreve um movimento periódico, que 
 envolve um deslocamento num certo 
 tempo. Daí resulta a velocidade, bem 
 como a aceleração do movimento em 
 questão. 
 
Vibração 
150 
Outro fator importante é a frequência desse movimento, 
isto é, o número de ciclos (movimentos completos) 
realizado num período de tempo. 
No caso de ciclos por segundo, utiliza-se a unidade Hertz 
(Hz). 
 
Vibração 
151 
Ao contrário de muitos agentes ambientais, a vibração 
somente será problema quando houver efetivo contato 
físico entre um indivíduo e a fonte, o que auxilia no 
reconhecimento da exposição. 
Vibração 
152 
VIBRAÇÕES NO CORPO INTEIRO 
Todo o corpo pode ser interpretado como um 
sistema mecânico (massa e mola, por exemplo), 
lembrando-se que, na prática, existe também o 
amortecimento. Assim, todo corpo possui uma 
frequência natural de oscilação, podendo ser 
quantificada com um pequeno estimulo no 
sistema. 
No entanto, este corpo poderá estar sujeito a 
forças externas, vibrações de outras fontes que 
podem entrar em contato com o mesmo. 
153 
Para uma melhor compreensão de como o 
corpo humano é mais sensível a 
determinadas faixas de freqüências de 
acordo com os segmentos corporais, utiliza-
se um modelo mecânico simplificado, que 
mostra as faixas de freqüências naturais de 
partes importantes do corpo, conforme 
ilustrado a seguir: 
 
Vibração no corpo humano 
154 
Vibração 
155 
Os antecedentes legais e técnicos da exposição 
a vibrações se contemplados na Legislação 
Brasileira no Anexo 12/83: 
 
As atividades e operações que exponham os 
trabalhadores, sem a proteção adequada às 
vibrações localizadas ou de corpo inteiro, serão 
caracterizadas como insalubres, através de 
perícia realizada no local de trabalho. 
Vibração 
VIBRAÇÕES DE CORPO INTEIRO (VCI): Trabalho com veículos, 
máquinas,... 
 
Posição sentado (reclinado ou não), em pé... 
 
Fatores: tipo de piso, assento, operação e velocidades, 
amortecedores (projeto e manutenção), susceptibilidades individuais, 
aspectos ergonômicos... 
157 
 EFEITOS AO ORGANISMO 
 
 
Os motoristas de ônibus estão mais predispostos ou 
propensos ao desenvolvimento de síndromes dolorosas 
de origem vertebral, deformações da espinha, 
estiramento e maus-jeitos, apendicites, problemas 
estomacais e hemorróidas. Todavia, posturas forçadas, 
manuseio de cargas e maus hábitos alimentares não 
podem ser descartados como desordens. 
VCI 
Efeitos à saúde devido a exposição às vibrações de 
corpo inteiro 
 
• Lombalgias 
 
• Efeitos em grupos expostos a condições severas 
citados em literatura: 
– Gastrintestinais 
– Sistema reprodutivo 
– Sistemas visual e vestibular 
– Discos intervertebrais 
– Degenerações na coluna vertebral 
 
VIBRAÇÃO EM MÃOS E BRAÇOS: 
 
Ferramentas elétricas e pneumáticas ⇒ marteletes; 
britadores; rebitadeiras; compactadores; politrizes; 
motosserras; lixadeiras, etc. 
160 
Sistema gastrointestinal 
 
Outros estudos em laboratórios, mostraram 
grande relação causal com desordens 
gastrintestinais e uma cadeira vibratória, usada 
como simulador em testes com motoristas 
revelou que a vibração causa desconforto e 
pode interferir com a destreza de comando 
manual e acuidade visual. 
Vibração 
161 
Atividade muscular/ postura 
Na faixa de 1 a 30 Hz, dificuldades para manter a 
postura, bem como o aumento de balanço postural. 
Há uma tendência à lentidão de reflexos na faixa de 
frequência entre 10 a 200 Hz. 
 
Efeito no sistema cardiovascular 
Em frequência inferior a 20 Hz, ocorre um aumento 
da frequência cardíaca, durante a exposição à 
vibração. 
Vibração e os efeitos ao organismo 
162 
Efeitos cardiopulmonares 
Aparentemente existem alterações nas condições 
de ventilação pulmonar e taxa respiratória com 
vibrações de 4,9 mls2 (134 dB), na faixa de 1 a 
10 Hz. 
 
Efeitos metabólicos e endocrinológicos 
Foram observados alterações na bioquímica 
urinária e sanguínea, como uma reação genérica. 
Vibração 
163 
Um estudo polonês sobre trabalhadores agrícolas e 
florestais descreveu os efeitos do que se chamou 
“vibration sickness”: 
1) o primeiro estágio evidenciou: distensões, 
náuseas, perda de peso, redução visual, cólicas no 
cólon etc; e 
2) num segundo estágio as dores se intensificam, 
mais concentradas no sistema muscular e exames 
em trabalhadores revelaram atrofia muscular e 
lesões na pele. 
Vibração efeitos ao organismo 
164 
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS 
 Os primeiros sintomas da síndrome são: formigamentos ou 
adormecimentos leves, sendo, intermitente ou ambos, que 
são usualmente ignorados por não interferirem no trabalho e 
outras atividades. 
 
Mais tarde, o paciente pode experimentar ataques de 
branqueamento de dedos confinados, primeiramente às 
pontas. Entretanto, com a continuidade da exposição, os 
ataques podem se estender à base do dedo. 
165 
O frio frequente provoca os ataques, mas há outros 
fatores envolvidos, como o mecanismo de disparo: a 
temperatura central do corpo, taxa metabólica, tônus 
vascular (especialmente na manhã) e estado emocional. 
Os ataques usualmente duram 15 a 60 minutos, mas nos 
caso avançados podem durar 1 ou 2 horas. A 
recuperação se inicia com um rubor, uma hipertemia 
reativa, usualmente vista napalma da mão, avançando 
do pulso para os dedos. 
 
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS 
166 
Nos casos avançados, devido aos repetidos 
ataques isquêmicos, o tato e a sensibilidade à 
temperatura ficam comprometidos. Há perda de 
destreza e incapacidade para a realização de 
trabalhos finos. Prosseguindo a exposição, o 
número de ataques de branqueamento reduz, 
sendo substituído por uma aparência cianótica dos 
dedos (acrocianose). 
VIBRAÇÕES LOCALIZADAS: EFEITOS NOS DEDOS 
167 
Estágio 
 
Grau 
 
Descrição 
 
0 
 
-- 
 
Sem ataques 
 
1 
 
Leve 
 
Ataques ocasionais, afetando apenas a ponta 
de um ou mais dedos 
 
2 
 
Moderado 
 
Ataques ocasionais, afetando as falanges 
dos dedos 
 
3 
 
Severo 
 
Ataques freqüentes afetando todas as 
falanges de um ou mais dedos 
 
4 
 
Muito severo 
 
Idem estágio 3, com alterações de tróficas, 
na pele e na ponta dos dedos 
 
168 
•Melhora do equipamento, reduzindo a 
intensidade das vibrações, 
 
•Instituir períodos de repouso e rotatividade, 
evitando exposições contínuas, e 
 
•Após identificar as lesões iniciais deve-se 
proceder o rodízio no posto de trabalho. 
Vibração - prevenção 
Lista de Inspeção em Máquinas 
Vibrações 
F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/checklist máquinas.pdf
F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/vibrações.doc
“Critério Legal - Anexo 8 / NR15 (Portaria nº 12/83)* 
Válido até 13/08/2014 
 
As atividades e operações que exponham os trabalhadores sem proteção 
adequada às vibrações localizadas ou de corpo inteiro serão caracterizadas 
como insalubres através de perícia realizada no local de trabalho. 
 
A perícia visando à comprovação ou não da exposição deve tomar por base 
os limites de exposição definidos pela Organização Internacional para a 
Normalização - ISO em suas normas ISO 2631 e ISO/DIS 5349 ou suas 
substitutas. 
 
A Insalubridade, quando constatada, será de grau médio. Constarão 
obrigatoriamente do Laudo de perícia : 
• O Critério Adotado; 
• O Instrumental Utilizado; 
• A metodologia de Avaliação; 
• A descrição das condições de trabalho e do tempo de exposição as vibrações; 
• O resultado da avaliação quantitativa; 
• As medidas para eliminação e/ou neutralização da insalubridade quando 
houver. 
*Alterado pela Portaria N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014 
MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO 
PORTARIA N.º 1.297 DE 13 DE AGOSTO DE 2014 (DOU de 14/08/ 
2014 - Seção 1) 
ANEXO 8 da NR 15 - ATIVIDADES E OPERAÇÕES INSALUBRES 
Sumário: 
1. Objetivos 
2. Caracterização e classificação da 
insalubridade 
1. Objetivos 
1.1 Estabelecer critérios para caracterização 
da condição de trabalho insalubre 
decorrente da exposição às Vibrações de 
Mãos e Braços (VMB) e Vibrações de Corpo 
Inteiro (VCI). 
1.2 Os procedimentos técnicos para a 
avaliação quantitativa das VCI e VMB são os 
estabelecidos nas Normas de Higiene 
Ocupacional da FUNDACENTRO 
RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990 
 
Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes 
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o 
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos 
materiais e ao meio ambiente em geral. 
 
Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos: 
 
I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes 
que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. 
 
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de 
poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais 
e ao meio ambiente em geral. 
 
Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à 
estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a 
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar. 
RESOLUÇÃO/conama/N.º 003 de 28 de junho de 1990 
 
Determina padrões de qualidade do ar as concentrações de poluentes 
atmosféricos que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde, a segurança e o 
bem-estar da população, bem como ocasionar danos à flora e à fauna, aos 
materiais e ao meio ambiente em geral. 
 
Para os efeitos desta Resolução ficam estabelecidos os seguintes conceitos: 
 
I - Padrões Primários de Qualidade do Ar são as concentrações de poluentes 
que, ultrapassadas, poderão afetar a saúde da população. 
 
II - Padrões Secundários de Qualidade do Ar são as concentrações de 
poluentes abaixo das quais se prevê o mínimo efeito adverso sobre o bem-
estar da população, assim como o mínimo dano à fauna, à flora, aos materiais 
e ao meio ambiente em geral. 
 
Os padrões de qualidade do ar serão o objetivo a ser atingido mediante à 
estratégia de controle fixada pelos padrões de emissão e deverão orientar a 
elaboração de Planos Regionais de Controle de Poluição do Ar. 
F:/Curso SST Extensão/Curso 3 - Riscos Ambientais/RESOLUÇÃO conama N.docx
 Relatório SST, Ambiente e Sanitário Rus 
 Método: Listas de Verificação I - II - III 
 
C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/+ Relatório RU FINAL - 04_04_16.docx
C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/Lista de Verificação SST.pdf
C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/Lista de Verificação Edificações.pdf
C:/Users/Rui Muniz/Desktop/Cursos SST para COSAT/Curso 0 - Apresentação/Lista de Verificação - PPCI.pdf

Continue navegando