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Data Cabling System Introdução ao Cabeamento Estruturado e Certificação de Redes de Cobre O Grupo Furukawa Há mais de 130 anos ampliando os relacionamentos, encurtando as distâncias e se antecipando às necessidades tecnológicas da sociedade. TELECOMUNICAÇÕES METAIS ENERGIA E PRODUTOS INDUSTRIAIS ELETRÔNICA E SISTEMAS AUTOMOTIVOS METAIS LEVES SERVIÇOS E OUTROS 1974 1984 Furukawa inicia atividades no Brasil 1977 Fábrica de Cabos para Telecomunicação em Curitiba Produção de Cabos Ópticos 19911995 Fabricação de Cabos LAN 19971998 Fabricação de Fibras Ópticas em Curitiba Programa Furukawa Certified Professional - FCP 1999 Loja Eletrônica - Canal com o Distribuidor 2010 Projeto de Rede Óptica (FTTx) para Cidade Digital para o Brasil e Exterior 20082007 Cabos Ópticos Premisses Primeiro Projeto FTTx no Brasil Fábrica de Cabos Ópticos na Argentina 2006 Soluções para Data Centers e Indústrias 20122013 Produção de Cabos OPGW no Brasil Planta de Fibra Óptica Fábrica de Cabos Ópticos na Colômbia Furukawa Cabos e Acessórios no Brasil Lançamentos dos Cabos Ópticos Totalmente Secos 2015 Produção de Cabos Premisses na Argentina Indústria de Acessórios na Colômbia Aquisição de Tecnologias e Portfólio - Rádio e Equipamentos 2016 Operação Global E-commerce FBS 2017 Agora somos um, com uma única marca. Por que Furukawa? Centros de P&D Globais Garantia Estendida de 10 e 25 anos Fabricante do 1º Cabo Óptico do Mundo Fabricação de Fibras Ópticas Líder de mercado na América Latina Presença Global Oferta Integrada de Soluções Treinamentos – IFT. Mais de 70.000 profissionais treinados. Desenvolvimento Socioambiental Programa Green IT Soluções Completas para Redes Internas e Externas Interação com a Sociedade e Apoio à Cultura Soluções Furukawa • seo.furukawa.com.br Acesso ao SEO http://seo.furukawa.com.br/login/auth Introdução a redes de dados Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos e características da rede de comunicação de dados Mainframes Processamento e armazenamento centralizado Rede Distribuída Processamento e armazenamento distribuído Organização da rede Nuvem Disponibilidade da informação Evolução do modelo de comunicação Cabeamento Estruturado A comunicação de dados passou a ser uma parte fundamental da computação a partir da década de 70, quando a integração de recursos de processamento, memória e periféricos potencializou o uso de computadores de forma integrada, até então, nunca vista. A partir disso, a tecnologia vem evoluindo em ritmo acelerado, principalmente nas últimas décadas. Com tendências, tais como hiper conectividade, o BigData, acesso em nuvem, mobilidade e Internet das coisas , a infraestrutura deve estar preparada para suportar esse tráfego nas empresas, nas residências, e em qualquer lugar. Os sistemas e seus componentes, agora tem que ser mais rápido e mais eficiente. A “Internet das Coisas” é uma revolução tecnológica, que vem conectando a internet aparelhos eletrônicos do dia-a- dia, tais como aparelhos eletrodomésticos, máquinas industriais e meios de transporte, cujo desenvolvimento depende da inovação técnica dinâmica em campos tão importantes como os sensores wireless e a nanotecnologia. O ambiente de Mainframe possuía processamento local e com grande capacidade de armazenagem. Na computação centralizada o mainframe fornece todo o armazenamento de dados e os recursos de processamento, enquanto o terminal é apenas um dispositivo de entrada/saída remoto. Quando as organizações começaram a ter necessidade de que os mainframes compartilhassem informações e serviços com outros mainframes, as redes de computadores foram criadas. À medida que o setor de informática se desenvolveu, computadores pessoais menores foram criados, permitindo às pessoas controle total sobre seus próprios equipamentos. Esse poder da computação pessoal resultou em uma nova estrutura, chamada de rede distribuída. Ao invés de centralizar todo o processamento dos computadores em um único mainframe, a rede distribuída utiliza vários computadores menores para obter os mesmos resultados de processamento. A medida que as redes evoluíram a organização da rede tornou-se imprescindível, exigindo mais do cabeamento. O cabeamento estruturado define um conjunto de padronizações para a infraestrutura de rede, meios de transmissão, além de técnicas e regras de boas praticas de instalação e manutenção, com o objetivo de organizar a infraestrutura de rede, promovendo um sistema de cabeamento flexível e confiável, capaz de ser utilizado por diferentes equipamentos produzidos por diversos fabricantes, oferecendo facilidades de remanejamento de pontos de trabalho, bem como a substituição de equipamentos ativos, sem que seja necessário um novo lançamento de cabos. A operação em nuvem, utiliza o processamento de serviços virtualizados em aplicações de alto desempenho e grandes volumes de dados, resultando na disponibilidade em qualquer lugar utilizando sistemas paralelos e distribuídos para alto desempenho em sistemas multiprocessados. Nuvem Disponibilidade da informação – Alta capacidade de armazenamento e processamento Laserway Alta velocidade na rede corporativa Solução Residencial Conectividade de confiabilidade FTTx Conexão externa em alta velocidade Evolução do modelo de comunicação Velocidade de conexão, velocidade de processamento e armazenamento de dados, é uma necessidade em todos os segmentos. Tanto as redes residenciais quanto as redes corporativas acessam as informações em nuvem e necessitam de alta disponibilidade. A demanda por serviços em banda larga aumenta dia a dia e a Furukawa antecipa tecnologias aplicadas às mais modernas soluções para infraestrutura de comunicação. Está sempre pronta para atender as tendências de mercado e oferece diversificado portfólio para construção de redes à prova de futuro, com custo total de propriedade (TCO) reduzido e soluções dedicadas à geração de receita. Por isso surgem tecnologias cada vez mais rápidas no acesso a nuvem. Uma dessas tecnologias que tem revolucionado o mercado de Telecomunicações é a tecnologia PON – Passive Optical Lan. As soluções PON são consideradas à prova de futuro! Por serem totalmente passivas, não necessitam de repetidores ou fontes de energia intermediárias para transmitir dados. Desta forma, se torna uma solução mais simples, eficiente, econômica e sustentável. A Furukawa possui um completo portfólio de Soluções de Infraestrutura de Comunicação para redes internas e externas, desenvolvidas com inovações sustentáveis para fornecer aos seus clientes o que há de mais inovador em conectividade, através de três sistemas de soluções: FCS – Furukawa Connectivity System, FBS – Furukawa Broadband System e FIS – Furukawa Industrial System. Com a sua linha de produtos FBS – Furukawa Broadband System – disponibiliza equipamentos, cabos, acessórios e mais recentemente adquiriu um portfólio de tecnologias em Rádios Digitais. Todos esses produtos com a mais alta tecnologia em transporte, distribuição e processamento de dados, para implementar serviços sobre redes ópticas nas tecnologias DWDM (Dense Wavelength Division Multiplexing) e PON (Passive Optical Network) que garantem os serviços de triple play (dados, voz e vídeo) apropriados a cada necessidade e provendo o melhor custo-benefício em qualquer arquitetura de rede (Centralizada, Convergente e Distribuída), seja ela por fusão, conectorizada e pré- conectorizada. A Furukawa possui engenharias de produtos, aplicação e suporte voltadas exclusivamente para analisar e atender as necessidades de seus clientes nos segmentos de operadoras de telecomunicações, ISPs (Internet Service Providers), construtoras e operadoras de condomínios horizontais e verticais de alto padrão, superando as mais diferentes necessidades de topologias como FTTH (Fiber-To-The-Home) e MDU/FTTA (Multi-Dwelling Units).Já a solução Laserway da Furukawa foi criada para atender o segmento de mercado Enterprise com uma solução inovadora de infraestrutura de Redes de Áreas Locais (LAN). A solução é baseada na tecnologia GPON (Gigabit Passive Optical Network), que conceitualmente é uma rede baseada em fibras monomodo com topologia ponto- multiponto, sendo que entre um único equipamento de agregação da rede (Core) e os equipamentos presentes nas áreas de trabalho (work areas) existem apenas elementos ópticos passivos. • O canal é o meio físico por onde o sinal é transmitido e cada um deles (cobre, fibra óptica ou wireless) possui características de transmissão e suscetibilidade a interferências que necessitam ser adequadas para que a informação possa ser transportada. O desempenho do canal é diretamente afetado pelo ruído e como resultado a informação recebida sempre será afetada por ele. Sistema genérico de comunicação Fonte da Informação Transmissor CANAL Receptor Destino da Informação • Fonte da Informação: equipamento onde a informação se origina; • Transmissor: como a informação precisa, em geral, ser convertida antes da transmissão, isso é feito no transmissor, que pode ser a placa de rede do microcomputador; • Canal (Meio): meio físico utilizado para transportar a informação, podendo ser cabo de par trançado (blindado ou não – sinal elétrico), cabo coaxial, cabo óptico (sinal óptico) e rede sem fio (sinal eletromagnético); • Receptor: onde, a informação é convertida para o formato aceito pelo equipamento de destino; • Destino da informação: ponto final do processo de comunicação. Extensão geográficaPAN WAN LAN CAN Classificação das redes Uma rede é um sistema composto por um arranjo de componentes, que são: cabeamento, hardware e software. Como todo sistema, para uma rede operar de modo eficiente, deve haver uma correta integração entre os diversos componentes envolvidos na sua implantação. As redes de comunicação podem ser classificadas por diferentes aspectos, tais como: pela sua extensão geográfica, topologia de conexão, meio físico utilizado, tecnologia de comunicação, entre outros. PAN (Personal Area Network) A rede PAN cobre uma área próxima ao usuário, com distâncias inferiores a 10m. Entre os dispositivos a serem interconectados estão incluídos PDAs (Personal Digital Assistants), telefones celulares, outros computadores e dispositivos de controle. São utilizados sistemas de transmissão apropriados a essas pequenas distâncias, como Wireless PAN (WPAN), Bluetooth, infravermelho, Ultrawideband (UWB), USB (Universal Serial Bus) e FireWire. Também existe um sistema chamado de Skimplex, que utiliza as características capacitivas da pele humana como uma antena, com alcance de 1 m. Já está sendo utilizado para controle de acesso e funções de automação em carros, e como identificação no controle de acesso (abertura de portas). LAN (Local Area Network) Uma rede LAN, por definição, é um ambiente de rede resultante de uma combinação de hardware, software e mídia de transmissão, que conecta pontos dentro de um prédio, considerando pavimentos e salas. Dentro dos pavimentos e salas as distâncias não devem ultrapassar 100m entre os segmentos. O cabeamento de par trançado predomina neste tipo de rede, embora também sejam utilizados meios wireless e fibras ópticas. CAN (Campus Area Network) A rede CAN possibilita a interligação de redes locais (LAN) entre prédios próximos ou vizinhos, como ocorre, por exemplo, em campus universitários, bases militares e parques industriais. Cabos de fibra óptica e sistemas wireless são os meios mais empregados e a distância de referência não ultrapassa 3 km, que é a distância máxima permitida por norma para o cabeamento estruturado utilizando fibras SM, porém este conceito vem mudando no mercado devido as novas tecnologias empregadas, como por exemplo a tecnologia Laserway. WAN (Wide Area Network) O conceito de rede WAN, por sua abrangência, se mistura com os conceitos de MAN (Metropolitan Area Network) e GAN (Global Area Network). A rede MAN, por definição, é aquela que interliga diversas LAN e CAN dentro da região metropolitana de uma mesma cidade. O termo GAN, veio da iniciativa do Consórcio Inmarsat em criar o Broadband Global Area Network (BGAN), um sistema de comunicação via satélite que proporcionaria a conectividade em qualquer local da superfície da Terra. Uma WAN é uma rede que conecta LANs, CANs e MANs de diferentes localidades com enormes distâncias entre si, provendo conectividade em âmbito nacional ou mundial. É a mais complexa das redes, pois além das dificuldades em vencer longas distâncias, possui uma variedade muito grande de tecnologias de transmissão. A sua estrutura original é baseada nos meios de transmissão digital, instalados para atender as necessidades das concessionárias de telecomunicações. Assim, tecnologias ligadas à rede telefônica, como modems e Digital Subscriber Lines (DSL), bem como as redes de TV a Cabo, com cable modems, são enquadradas nesta categoria. Atualmente quase toda estrutura de backbone das redes WAN é baseada em aplicações em fibras ópticas, provendo redes de altíssimo velocidade. Estrela Barramento Anel Topologia de conexão Classificação das redes São as formas de interligação entre sistemas de computadores. Cabe ressaltar que podem ser: lógicas (a maneira pela qual os dados trafegam segue determinado arranjo) ou físicas (a forma como os cabos são conectados). Então, podemos ter um tipo de topologia associando os computadores fisicamente e, outra, logicamente. As topologias mais utilizadas são em barramento, em anel e em estrela. Barramento - A topologia em barramento é uma topologia de rede em que todos os equipamentos da Rede são ligados em um mesmo barramento físico de dados. Na rede em barramento, os terminais estão ligados à barra de transporte e os sinais são enviados por broadcasting (radiodifusão), sendo que a mensagem vai em todas as direções e o terminal de destino se encarrega de interpretá-la. Anel - Na topologia em anel, os computadores são ligados entre si formando um círculo, ou anel, onde os dados trafegam de forma unidirecional. Ao passar por cada nó, o sinal é regenerado, retransmitido e monitorado, e então, o terminal interessado apanha a sua informação. Essa topologia é comumente usada para obter caminhos redundantes. Estrela - Na topologia estrela, toda a informação deve passar obrigatoriamente por um ponto central. Neste ponto é colocada uma unidade controladora de comunicações. No início, eram utilizados os Hubs, que atualmente foram substituídos pelos Switches. O Hub também podia ser utilizado para a implementação de topologia em barramento, assim, era possível implementar uma ligação física em estrela, mas a ligação lógica era em barramento. A topologia em estrela é a topologia física mais utilizada na atualidade. Redes em Fibra Óptica Redes de cobre (Cabos de cobre Par Trançado) Meio físico (Canal) Redes Wireless (sem fio) Classificação das redes Como dito anteriormente, o canal é o meio físico por onde o sinal é transmitido e cada um deles possui características de transmissão e suscetibilidade a interferências que necessitam ser adequadas para que a informação possa ser transportada. O desempenho do canal é diretamente afetado pelo ruído e como resultado a informação recebida sempre será afetada por ele. Os meios físicos comumente utilizados são o ar para redes wireless (sem fio), cabos de cobre de par trançado e cabos de fibras ópticas. Algumas redes no mercado, principalmente voltadas a serviços de CATV (Circuito Aberto de TV) e CFTV (Circuito Fechado de TV), ainda utilizam cabos coaxiais. CORE SWITCH OLT Roseta Metálico Fibra Ótica WAN Roseta Rede Ethernet Rede PON Tecnologias para rede LAN ER ER TR TR Diversas tecnologias foram desenvolvidas para implementação das redes locais ao longo das últimas décadas. Cada uma refere-se a diferentes padrões, que especificam: • A estrutura das ligações dos elementos na rede(topologia da rede); • As características do meio físico (cabos) e dos sinais elétricos ou ópticos que nele se propagam; • Formato de codificação da informação; • Velocidade de comunicação; • Estrutura de endereçamento; • Recursos de controle e recuperação de situações de erro; • Procedimentos de controle de fluxos de informação, entre outros. IEEE 802.3 – Ethernet Working Group O padrão Ethernet foi desenvolvido pela Xerox, DEC e Intel em meados de 1972, com a largura de banda de 3 Mbps, utilizando cabos coaxiais e o controle de acesso Carrier Sense Multiple Access/Collision Detect (CSMA/CD), sendo, posteriormente, padronizado a 10 Mbps pelo IEEE. Foi baseado na topologia em barramento, utilizando como método de acesso ao meio físico o protocolo CSMA-CD e a sinalização digital Manchester. Nas redes locais, os dispositivos recebem duas denominações: Data Terminal Equipment (DTE) e Data Communication Equipment (DCE). O primeiro é a origem e o destino de dados para os computadores, servidores, impressoras, etc. O segundo representa os dispositivos que recebem e encaminham os dados ao longo da rede, formada pelos roteadores, switches, etc. Neste padrão, foi estabelecida uma nomenclatura específica para a definição da camada física, na qual são apresentados a velocidade de transmissão, o tipo de modulação e o meio físico. PON – Passive Optical Network Uma rede óptica passiva (PON) é uma rede ponto-multiponto, onde a fibra chega até a rede do usuário final. A rede PON é composta de divisores ópticos passivos (splitter) que permitem que uma única fibra, atenda a diversos usuários finais, variando entre 32 a 128. Uma configuração PON reduz a quantidade de fibras e equipamentos na central quando comparadas com as arquiteturas ponto a ponto, porque possui equipamentos ativos somente na central e em suas terminações. As redes ópticas passivas (PON) utilizam tecnologias padronizadas, pelos institutos ITU e IEEE. A implantação da rede PON resulta em salas de telecomunicações menores, consequentemente menor necessidade de refrigeração e consumo de energia, a tecnologia promove maior capacidade de pontos e controle centralizado da rede. Equipamentos de comunicação ➢ REPETIDOR ➢ HUB ➢ SWITCH ➢ OLT ➢ ROTEADOR REPETIDOR Um repetidor tem o papel de estender o sinal de transmissão de um devido equipamento por exemplo, redes wireless, WiMAX e telefonia móvel. O repetidor atua na camada física do modelo OSI, sendo assim ao receber o sinal ele não realiza qualquer tipo de verificação, apenas recebe os sinais das redes que interliga e os repete, sem realizar qualquer tipo de tratamento. HUB É um equipamento concentrador que tem o papel de interligar vários nós em uma rede. Este dispositivo trabalha na camada física do modelo OSI, sendo assim ele funciona de forma simples recebendo o sinal e encaminhando para todos os dispositivos conectados a ele, durante a transmissão do sinal nenhum outro dispositivo pode enviar sinal na rede podendo causar colisões acarretando em perda das informações. SWITCH Dispositivos da camada de enlace do modelo OSI, que operam em alta velocidade de transmissão, capazes de gerenciar e encaminhar o tráfego de informações através de suas portas. O Switch segmenta o tráfego da rede, onde cada placa de rede terá o seu caminho próprio e serão interligados através de um controle central (switch fabric) de acordo com as suas necessidades de transmissão. OLT (Optical Line Terminal) Equipamento utilizado na concentração e distribuição de uma rede óptica FTTx ou PON LAN. A transmissão neste equipamento é baseado em redes PON (Passive Optical Network) desta forma a rede de interligação dos nós é totalmente passiva, utilizando de elementos chamados Splitters para realizar a divisão do sinal que será entregue aos nós. ROTEADOR Os roteadores são equipamentos que pertencem a Camada de Rede do modelo OSI, capazes de encaminhar pacotes pela rede, compatibilizando protocolos e oferecendo conectividade entre LANs e WANs. DISTRIBUTION SWITCH ACCESS SWITCH ACCESS SWITCH DISTRIBUTION SWITCH ACCESS SWITCH ACCESS SWITCH CORE SWITCH Equipamentos de comunicação Cluster: Conjunto de servidores administrados por um software específico e interligados por um switch dedicado de alta-velocidade. Roteadores: Equipamentos que fornecem interconectividade entre redes locais e entre LAN e WAN, estendem os limites das LANs para MANs e WANs interligação entre redes com protocolos diferentes. Suportam vários dispositivos de redes locais e podem empregar uma variedade de protocolos entre redes; Switches: são dispositivos que segmentam o tráfego do sistema em Rede com base em endereços MAC (físicos), através de hardware (circuitos internos). Tranceiver: Um transceptor óptico é um circuito integrado (IC) que transmite e recebe dados por fibra óptica em vez de cabos elétricos. Um SFP (small form-factor pluggable) é um módulo de interface de rede compacto e hot-pluggable usado para aplicações de telecomunicações e comunicação de dados em redes ópticas. Evolução das Redes Fluxo de Dados Fluxo de Dados Redes Anteriores Gargalo Gargalo Gargal o Gargal o Gargalo Gargalo Gargal o Gargalo Gargalo Gargalo Gargalo Gargalo Redes Atuais Um data center suporta dois tipos de tráfego: o tráfego que entra e sai do data center e o tráfego que é gerado e flui apenas internamente ao data center. Normalmente, os dois tipos de tráfego são gerados pelas aplicações com algumas especificidades dependendo da aplicação. Por exemplo, em aplicações de busca (searching) o tráfego interno domina devido à necessidade de realizar indexações e sincronizações. Por outro lado, em aplicações de vídeo sob-demanda, o tráfego externo prevalece. Atualmente um rede de alta capacidade e alta velocidade é usada especialmente dentro do ambiente do Data Center. Este tipo de rede tem demanda crescente por causa da do grande uso de virtualização e também uso de “Cloud Computing”. Conceito de cabeamento estruturado Neste capítulo o treinando conhecerá os principais conceitos de cabeamento estruturado O cabeamento estruturado é um sistema único de cabeamento, capaz de transmitir dados, voz e imagem. Ao projetar um sistema de cabeamento estruturado, a flexibilidade é o ponto mais importante. • Simplificar a instalação e administração do sistema; • Flexibilidade de mudanças de layout; • Convergência de dados e sistemas multimídias. Cabeamento estruturado Sistemas integrados em um só cabeamento. O cabeamento em edifícios corporativos era constituído por vários tipos de cabos incompatíveis entre si, sendo cada um deles adequado a apenas uma aplicação específica, como: transmissão de voz, dados, imagem, sistemas de automação e controle, sistemas de segurança, etc. Cabeamento dedicado, sistemas proprietários, processamento centralizado e novas tecnologias de cabeamento estruturado levaram os fabricantes e órgãos internacionais a desenvolver normas e padrões para o setor, para que houvesse a adequação às novas e futuras aplicações. As normas nacionais e internacionais, como a TIA 568 e seus adendos – estabelecem os requisitos elétricos e mecânicos para os componentes presentes em toda a infraestrutura. De acordo com a norma ABNT14565 – Cabeamento estruturado para edifícios comerciais e data centers – “Entende-se por rede interna estruturada aquela que é projetada de modo a prover uma infraestrutura que permita a evolução e flexibilidade para serviços de telecomunicações, sejam de voz, dados, imagem, sonorização, controle de iluminação, sensores de fumaça, controle de acesso, sistemas de segurança, controles ambientais (ar condicionado e ventilação) entre outros”, ou seja, o sistema de cabeamento estruturado é responsável por ser a base da infraestrutura de rede local, encaminhando por todo empreendimento, pacotes de dados enviados pelos equipamentos ativos, conectados a este sistema. Para que a implantação do sistema de cabeamento em um edifício comercialseja feita de maneira adequada, é imprescindível analisar a integração dos sistemas e a definição das rotas. Quanto antes o planejamento inicial for feito, maior será a flexibilidade e a vida útil dos sistemas. Para escolher a melhor tecnologia a ser instalada, é preciso analisar os serviços oferecidos atualmente e a expansão futura, optando entre um cabeamento óptico, metálico ou misto (óptico + cobre). Os sistemas de cabeamento em edifícios corporativos são compostos por até três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. Os subsistemas são interconectados para formar um sistema de cabeamento. Sistema de cabeamento estruturado Work Area (WA) Equipament room (ER) Horizontal cabling (HC) Entrance Facilities (EF) Backbone cabling Telecommunication Room (TR) Entrance Facilities (EF) Local onde se dá a entrada dos cabos externos, metálicos ou ópticos, das concessionárias. A EF pode ser acomodada junto a ER. Equipment Room (ER) Sala que abriga os equipamentos principais de telecomunicações do prédio. A EF pode ser acomodada junto a ER. Telecommunication Room (TR) Sala que abriga os elementos de interconexão entre o backbone e o horizontal cabling. Work Area (WA) Local onde o equipamento terminal de telecomunicações é usado e contém as tomadas a que esses equipamentos serão conectados. Backbone Cabling Interliga os telecommunications rooms do prédio e dos prédios vizinhos. Horizontal Cabling (HC) É composto pelos cabos e caminhos que ligam do telecommunication room para a work área. TIA 942 TIA 570 TIA 1005 TIA 568 / TIA 569 / TIA 606 Toda esta infraestrutura foi padronizada através de normas, para: • permitir a interoperabilidade entre os diversos fabricantes desta solução; • orientar o projeto de novas instalação e adequação das já existentes; • fornecer subsidio para os fabricantes de equipamentos. Normas de cabeamento estruturado http://www.tiaonline.org/ http://www.tiaonline.org/ Há uma grande variedade de padrões definidos para cabeamento estruturado. As entidades americanas TIA (Telecommunications Industry Association) e ANSI (American National Standards Institute) definiram o padrão ANSI/TIA-568 que especifica como projetar, implementar e gerenciar um sistema de cabeamento estruturado (SCE), sendo na atualidade a norma mais difundida nessa área. Na Europa, Ásia e África, existe também padrões definidos pela ISO (International Organization for Standardization) e IEC (International Engineering Consortium). A norma ISO/IEC 11801, estabelece características genéricas de cabeamento para atender às necessidades dos consumidores. Os materiais de treinamento da Furukawa, estão geralmente baseados na ANSI/TIA e nos manuais de boas práticas da BICSI. ANSI/TIA-568 Define os principais conceitos do cabeamento estruturado, seus elementos, a topologia, tipos de cabos e tomadas, distâncias, testes de certificação. ANSI/TIA-569 Define a área ocupada pelos elementos do cabeamento estruturado, as dimensões e taxa de ocupação dos encaminhamentos e demais informações construtivas. ANSI/TIA-606 Especifica técnicas e métodos para identificar e gerenciar a infraestrutura de telecomunicações. ANSI/TIA-570 Aplica-se aos sistemas de cabeamento e respectivos espaço e caminhos para prédios residenciais multiusuários, bem como casas individuais. Ela especifica os sistemas de cabeamento na intenção de suportar uma larga faixa de aplicações de telecomunicações em ambiente residenciais. ANSI/TIA 1005 As normas ANSI/TIA 1005 – Telecommunication Infrastruture Standard for Industrial Premises e a norma europeia ISO/IEC 24702 Information Technology – Generic Cabling – Industrial Premises, especificam o cabeamento estruturado quanto a projeto e as práticas de construção para ambientes industriais abordando requisitos, distâncias, configurações e topologias que suplementam a norma geral de Edificações Comerciais (EIA-TIA 568, ISO/IEC 11801 ou NBR 14565). ANSI/TIA-942 Define a infraestrutura, a topologia e os elementos para o projeto de um data center, relacionado aos campos afins como o cabeamento estruturado, proteção contra incêndio, segurança, construção civil, requisitos de controle ambiental e de qualidade de energia. 1 MC Main Cross-connect 1 Horizontal Cable IC Intermediate Cross-connect HC Horizontal Cross-connect TO Telecommunications Outlet 2 Backbone Cable HCP Horizontal connection point connector EO Equipament Outlet CP Optional Consolidation Point HCP Optional horizontal connection point connector Optional Tie Cabling MC IC HC HC HC CP CP CP CP 1 1 111 1 1 1 222 2 2 TO TO TO EO TO TO TO TO TO IC 1 Elementos funcionais que compõem um sistema de cabeamento genérico. Nota - Os elementos apresentados em ambas as topologias representam os cabos e hardwares de conexão. DA Distributor A 1 Cabling Subsystem 1 Cable DB Distributor B 2 Cabling Subsystem 2 Cable DC Distributor C EO Equipment Outlet 3 Cabling Subsystem 3 Cable CP Optional Consolidation Point HCP Optional horizontal connection point connector Optional Tie Cabling DC DB DA DA DA CP CP CP 1 1 11111 1 1 1 222 3 3 EO EO EO EO EO EO EO EO DB Topologia do sistema de cabeamento estruturado em edifícios comerciais Topologia do sistema de cabeamento estruturado genérico Topologia do cabeamento estruturado HCP HCP HCP EO CPHCP As normas definem a topologia para o sistema de cabeamento estruturado sempre no modelo estrela. Uma topologia estrela de cabos pode ser rearranjada nos pontos de cross-connects (pacth panels) para se obter uma configuração de barramento ou anel, caso necessário. O Backbone ou cabeamento vertical deve ser instalado na configuração estrela com hierarquia, não sendo permitido mais de dois níveis hierárquicos de cross-connect no Backbone, para reduzir a degradação dos sinais e simplificar o gerenciamento do sistema de cabeamento estruturado instalado. O cabeamento horizontal é especificado como uma topologia estrela, com que cada tomada de trabalho (ponto) é conectada ao TR (Telecommunication Room). MC IC HC HC HC CP CP CP CP TO TO TO EO TO TO TO TO TO IC Nota - Os elementos apresentados em ambas as topologias representam os cabos e hardwares de conexão. Topologia do cabeamento estruturado 2 2 2 2 2 1 1 1 1 11 HCP HCP MC Main Cross-connect 1 Horizontal Cable IC Intermediate Cross-connect HC Horizontal Cross-connect TO Telecommunications Outlet 2 Backbone Cable HCP Horizontal connection point connector EO Equipament Outlet CP Optional Consolidation Point HCP Optional horizontal connection point connector Optional Tie Cabling Pontos de Distribuição do Cabeamento As siglas MC, IC e HC representam pontos de distribuição do cabeamento da rede, ou seja, são os equipamentos passivos (patch panels). O MC (Main Cross-Connect), também denominado Distribuidor C, é utilizado na agregação do backbone de prédios distintos em ambientes de área campus (três níveis), conforme ilustrado na figura abaixo. O IC (Intermediate Cross-Connect), também denominado Distribuidor B, é utilizado na distribuição do cabeamento de backbone no mesmo edifício. Não deverá existir mais do que 2 níveis de hierarquia de cross connect dentro do Backbone. A partir do horizontal cross connect até o main cross connect não deverá existir mais do que um intermediate cross connect, formando assim dois níveis hierárquicos. Um nível hierárquico é o main cross connect e o outro é o intermediate cross connect. O horizontal cross connect nao é considerado parte integrante do Backbone. O ponto HC (Horizontal Cross-Connect), também denominado Distribuidor A, fica localizado nas Salas de Telecomunicações (TR) e é utilizado na distribuição do cabeamento horizontal lançado até as tomadas de rede. As tomadas são denominadas TO, do inglês Telecommunications Outlet. Uma observação importante é que em ambientes menores, por exemplo onde existe um único prédio, não é necessário que existam ambos os pontos MC e IC. Nesse caso,o MC fica responsável por distribuir o cabeamento de backbone diretamente até os pontos HC. Uma última observação é que as linhas pontilhadas (figura acima) representam ligações opcionais. Em um projeto de cabeamento estruturado zoneado consiste em cabos horizontais que vão da conexão cruzada horizontal na sala de telecomunicações (TR) para caixas de zona usadas para hospedar as conexões BAS (Building Automation System) em pontos de conexão horizontal (HCPs) e conexões de dados e voz em pontos de consolidação (CPs) . Os cabos são então continuados da caixa de zona para as saídas do equipamento e da área de trabalho. Subsistema de Cabeamento Genérico A) Distribuidor de Campus (CD) B) Backbone de Campus C) Distribuidor de Edifício (BD) D) Backbone de Edifício E) Distribuidor de Piso (FD) F) Cabeamento Horizontal G) Ponto de Conexão (CP) H) Cabo do Ponto de Conexão (Cabo do CP) I) Tomada de Telecomunicações Multiusuário (MUTOA) J) Tomada de Telecomunicações (TO) Elementos do cabeamento estruturado Estrutura do cabeamento em edifícios corporativos. Em edifícios comerciais, os elementos funcionais do cabeamento são: distribuidor de campus (CD); backbone de campus; distribuidor de edifício (BD); backbone de edifício; distribuidor de piso (FD); cabeamento horizontal; ponto de consolidação (CP); cabo do ponto de consolidação (cabo do CP); tomada de telecomunicações multiusuário (MUTO); tomada de telecomunicações (TO); equipamento terminal (TE). Os sistemas de cabeamento em edifícios comerciais contêm até três subsistemas: backbone de campus, backbone de edifício e cabeamento horizontal. Os distribuidores (CD, BD e FD) são peças de hardware de conexão de onde partem cabos de telecomunicações (cobre ou fibra ótica), que são neles fixados de maneira “permanente”, usualmente pela parte posterior. Tais peças também possuem entradas, geralmente frontais, para a conexão de cabos de manobras (patch cords), representados como “X” dentro dos distribuidores na Figura. Normalmente esses distribuidores são formados por patch panels ou distribuidores óticos (DIO) e fixados em racks ou sobre paredes recobertas com pranchas de madeira. As tomadas de telecomunicações (TO) são compostas por conectores modulares de oito posições, popularmente conhecidos como “jack RJ-45”. São fixadas em caixas embutidas ou de superfície, ou em mobiliário. Patch cords devem ser utilizados para a conexão com os equipamentos terminais, como computadores, telefones e impressoras Introdução ao cabeamento de cobre Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos, características e aplicações dos cabos de cobre. • Um cabo de par-trançado é formado por 4 pares de condutores de cobre, que podem ser constituídos por fios rígidos ou flexíveis, e quanto maior o número de torções (binagem) por centímetro de cada par, melhor a qualidade do cabo e menor a interferência entre os pares. • O diâmetro do condutor de cobre é especificado em AWG (American Wire Gauge), e representa quantas vezes o fio deve ser processado para atingir a sua bitola (diâmetro) final. Cat.5e Cat.6 Cat.6A AWG Diâmetro (mm) 19 0,91 22 0,64 23 0,57 24 0,51 26 0,41 28 0,32 Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) Condutor sólido de cobre de 23 AWG Rip Cord Spline ou Crossweb (Separador de pares) Par Trançado Capa de PVC UTP 1 - Condutor onde o sinal é transportado 2 - Rip Cord é o cordão de rasgamento utilizado para abertura do cabo 3 - Spline garante a separação entre pares e o trançado secundário durante a instalação 4 - Par trançado afim o efeito de interferência eletromagnética 5 - Capa PVC provê proteção aos condutores e os une formando um único cabo 1 2 3 4 5 Cabo par trançado de cobre O par-trançado consiste em dois fios de cobre isolados, que são trançados (binados) entre si para produzir a redução do acoplamento entre os pares devido à indutância mútua e ao desbalanceamento capacitivo, minimizando os efeitos da diafonia e do ruído. Este trançamento também aumenta o balanceamento entre os condutores, maximizando o efeito de cancelamento de correntes, o que protege o par de interferências externas. Os pares são agrupados e revestidos com camadas isolantes ou metálicas, em número que venha atender a aplicação a que se destina. Para comunicação de dados os cabos com 4 pares são os mais utilizados. Os cabos podem ser construídos com fio rígido (um condutor formado por um fio de cobre) ou flexível (um condutor formado por 7 filamentos de cobre). Os cabos construídos com fios rígidos, também chamados de cabos rígidos, são utilizados na conexão entre tomadas e patch panels e os cabos construídos com os fios flexíveis, também chamados de cabos flexíveis, são utilizados para a construção dos cordões de manobra (patch cords). Além da diferença de características mecânicas, a atenuação do cabo flexível é 20% maior do que a do cabo rígido. “Processo de Fabricação do Cabo de Rede (Par Trançado).”. Este vídeo, feito pela Discovery Channel e publicado no YouTube, demonstra como é fabricado o cabo de par trançado. Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) https://www.youtube.com/watch?v=yluIvfdHlsQ https://www.youtube.com/watch?v=yluIvfdHlsQ Cada condutor em um par de cobre é capaz de atuar como uma antena irradiando parte do sinal que transporta. Trançando os dois condutores que formam um par de cobre acontece o cancelamento de suas respectivas radiações evitando que o par cause interferência ao meio externo. De igual maneira o trançado diminui a possibilidade de que o par aceite interferência externa. Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) Os cabos de par trançados são compostos por 4 pares de fios de cobre que, como o nome sugere, são trançados entre si. Este sistema cria uma barreira eletromagnética, protegendo as transmissões de interferências externas, sem a necessidade de usar uma camada de blindagem. Este sistema sutil de proteção contrasta com a “força bruta” usada nos cabos coaxiais, onde o condutor central é protegido de interferências externas por uma malha metálica. Quanto mais apertado for o passo de trancamento mais próximos serão os valores das correntes induzidas nas duas espiras adjacentes, produzindo a neutralização da influência dos campos magnéticos. Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) Modelo de transmissão balanceado mostrando o ruído sendo absorvido no sinal e sendo anulado no receptor A técnica de transmissão utilizada em cabos de par trançado é chamada de transmissão balanceada, na qual o sinal é transmitido em cada condutor com polaridade invertida, fazendo com que o ruído absorvido ao longo do percurso seja anulado quando o sinal for recomposto. • O campo eletromagnético gerado por um fio é anulado pelo campo do outro fio. • Os dois fios são enrolados um ao outro, o que aumenta a proteção eletromagnética. • Os fios são agrupados de dois em dois e enrolados. • Trançamento Primário: É o trançamento VARIÁVEL entre cada par num cabo multipar. • Trançamento Secundário: Trançamento aplicado a todos os pares de um cabo. Além do tipo de material e técnicas de fabricação, diversos fatores influenciam na qualidade e desempenho do meio físico: • Quantidade de Passos • Comprimento • Espessura dos condutores • Passos diferentes implicam em comprimentos diferentes • Os cabos par trançado são geralmente classificados pela norma ANSI/TIA (American National Standards Institute / Telecommunications Industry Association) ou pela norma ISO/IEC (International Organization for Standardization and International Eletrotechnical Comission), de acordo com as suas características construtivas (blindagem), capacidade de transmissão e conforme sua resistência a flamabilidade. • Os cabos xTP são vendidos originalmente em caixas de 305 m, ou seja 1000 pés. • Além das características definidas por normas, os cabos devem atender também a diretiva RoHS. Classificação dos Cabo par trançado (xTP– Twisted-Pair) Diretiva RoHS A diretiva RoHS (Restriction of Certain Hazardous Substances) é uma diretiva Europeia, em vigor desde 1º de Julho de 2006, que tem como objetivos principais reduzir a quantidade de resíduos industriais e a periculosidade dos componentes, ou seja, restringir a utilização de determinadas substâncias nocivas, fomentar a reutilização dos equipamentos e a valorização de seus resíduos e determinar uma gestão adequada, tratando de melhorar a eficácia da proteção ambiental. Esta diretiva divide em 10 categorias os tipos de aparelhos elétricos ou eletrônicos e todos os fabricantes de produtos eletrônicos que se enquadram nestas categorias tiveram que adaptar o projeto de seus produtos para restringir o uso de Chumbo, Mercúrio, Cádmio, Cromo Hexavalente, Polibromobifenilos ou Polibromobifeniléteres. • A norma ANSI/TIA, classifica os cabos de par trançado, tanto blindado como sem blindagem, por Categorias, de acordo com a sua capacidade de transmissão. Hoje no mercado encontramos os cabos Categoria 3, 5e, 6 , 6A e 8, atendendo taxas de transmissão de até 40 Gbps. TIA - Categoria CAT. 3 CAT. 5e CAT. 6 CAT. 6A CAT. 7* CAT. 7A* CAT 8 CAT 8.2* ISO - Classe C D E EA F FA I II Largura de Banda do Cabo 16 MHz 100 MHz 250 MHz 500 MHz 600 MHz 1.000 MHz 2000 MHz 2000 Mhz Uso Telefonia Padrão mínimo para cabeamento de dados Suporta 10 Gbps com restrições Soluções para Data Centers Não utiliza o padrão RJ-45 e não é normatizado pela TIA 568. Conectores possíveis: TERA GG45 Não utiliza o padrão RJ-45 e não é normatizado pela TIA 568. Conectores possíveis: TERA GG45 Solução para Data Centers até 40 Gbps, com limite de distância de 30 metros de canal Não utiliza o padrão RJ-45 e não é normatizado pela TIA 568. Conectores possíveis: TERA GG45 Norma IEEE 802.3i 802.3u 802.3y 802.3an 802.3bz 802.3bq Ano 1.990 1.995 1.997 2.006 2016 2016 Protocolo Ethernet 10Base-T 100Base-TX 1000Base-T 10GBase-T 2.5/5GBase-T 25/40GBase-T Pares Utilizados 2 pares 2 pares 4 pares 4 pares 4 pares 4 pares Banda Passante 7,5 MHz 31,25 MHz 62,5 MHz 450 MHz 100/200 MHz 2000 MHz Codificação Manchester MLT-3 PAM-5 9D-PAM10 16-level PAM 16-level PAM Classificação dos Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) x / xTP Blindagem dos Pares Blindagem Global F/UTPU/UTP U/FTPS/UTP SF/UTPS/FTP Classificação dos Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) F/FTP Nas aplicações de comunicação de dados os cabos xTP são classificados quanto a suas características construtiva, onde o x pode ser: • U – Unshielded – cabos sem blindagem; • F – Foilled – cabos com blindagem em folha metalizada; • S – Screened – cabos com blindagem em malha metálica; Os cabos U/UTP, normalmente com 4 ou 25 pares, possuem impedância de 100 ohms, tendo os seus condutores a bitola de 22 AWG a 28 AWG. São revestidos por uma camada protetora de material isolante e o passo de trancamento (binagem) dos condutores é diferente para reduzir o acoplamento. GIGALAN PREMIUM CAT.6 U/UTP CMR GIGALAN AUGMENTED CAT.6A F/UTP CM/CMR MULTILAN CAT.5e U/UTP CM GIGALAN AUGMENTED CAT.6A U/UTP CM/CMR Classificação dos Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) Cabos par trançado Blindados https://www.furukawalatam.com/pt-br/conexao-furukawa-detalhes/cabos-para-rede-local-lan-blindados • A diferença básica entre os cabos para rede local blindado e não blindado é a proteção contra a interferência eletromagnética (EMI) que os cabos blindados possuem. • A blindagem em fita é mais efetiva para altas frequências ou interferências eletromagnética por radio frequência (RFI). • Malha de fio cobre estanhado: É o tipo de blindagem mais efetivo para baixas frequências ou interferências eletromagnéticas (EMI). Neste caso, quanto maior a cobertura da malha, melhor a efetividade da blindagem. Cabos solid (rígidos) e stranded (flexíveis) Classificação dos Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) Cabos solid (rígidos) e stranded (flexíveis) Existem cabos de rede com fios sólidos – rígidos - e também cabos stranded – flexíveis - (de várias fibras, também chamados de patch), onde os 8 fios internos são compostos por fios mais finos. Os cabos sólidos são os mais comuns e são para uso geral, pois oferecem uma menor atenuação do sinal. Já os cabos flexíveis são usados em Patch Cord, que são cabos de manobra ou de interconexão usados em cabeamento estruturado no arranjo físico de conexão (crossconnect entre patch panels interconexão patch panel e switches) e/ou na área de trabalho para ligação entre equipamentos e tomada de rede. Nesse sentido, a Anatel regulamentou na resolução 242 que os Patch Cords comercializados a partir de 30 de novembro de 2007 devem ser flexíveis. CONECTOR FÊMEA GIGALAN CAT.6 90°/180° CONECTOR FÊMEA BLINDADO GIGALAN AUGMENTED CAT.6A CONECTOR FÊMEA MULTILAN CAT.5e 90°/180° CONECTOR FÊMEA GIGALAN AUGMENTED CAT.6A Conectores dos Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) Existe diferenças de qualidade entre os conectores RJ-45 destinados a cabos categoria 5e e os cabos Cat 6 e Cat 6A. No conector Cat 5e os 8 fios do cabo ficam lado a lado, formando uma linha reta. Conector Cat 6 são dispostos em zig-zag, uma medida para reduzir o cross-talk e a perda de sinal no conector. Conectores RJ-45 destinados a cabos Cat 6 e Cat 6A utilizam novos materiais, suportam frequências mais altas e introduzem muito menos ruído no sinal . Utilizando conectores RJ-45 Cat 5e, seu cabeamento é considerado Cat 5e, mesmo que sejam utilizados cabos Cat 6 ou 6A. Conectores RJ-45 blindados Para resultados corretos, os cabos blindados devem ser combinados com conectores RJ-45 blindados. Eles incluem uma proteção metálica que protege a parte destrançada do cabo que vai dentro do conector, evitando que ela se torne o elo mais fraco da cadeia. ATERRAMENTO: Não é simples aterrar cabos blindados de forma adequada, especialmente se quiser usar hubs de fiação antigos não projetados para STP. Neste caso, se a blindagem não for aterrada em uma das extremidades, ela se transformará em uma antena multiplicando os problemas de interferência. Um cabo blindado possui um fio de aço para aterramento, por isso o conector RJ45 a ser utilizado é diferente. Nele deve “vinculado” este fio, para que os equipamentos conectados possuam o mesmo potencial elétrico. Cabos LAN com alumínio cladeado em cobre (CCA) OXIDAÇÃO DO ALUMÍNIO Pontos de exposição do óxido de alumínio no ponto de crimpagem do condutor no RJ 45 Pontos de exposição do óxido de alumínio pela ponta externa no conector RJ 45 AVALIAÇÃO DO CONDUTOR NO TESTE DE NÉVOA SALINAS (SALT SPRAY) Condição anterior ao teste Condição posterior ao teste Cabo CCA Cabo de cobre sólido Aluminio Cobre https://www.furukawalatam.com/sfc/servlet.shepherd/version/download/06861000002pt0HAAQ?asPdf=false& De acordo com as normas internacionais aplicáveis e referenciadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL) nos Requisitos I e II, o cabo com condutores CCA não atende os parâmetros mínimos quanto as características do cobre e as características mecânicas e de performance elétrica do cabo para aplicação em cabeamento estruturado, estando este não conforme no mercado brasileiro. Em áreas litorâneas, a oxidação ocorre em um processo muito mais rápido e com maiores consequências, pois o alumínio sofre ação em maiores proporções e o cobre fragiliza por não ter massa o suficiente para inibir a ação da névoa salina causada pela maresia. Em instalações que exigem o reconhecimento ao atendimento das normas norte-americano TIA-568, a norma internacional ISO/IEC 11801 e a europeia BS EN 50173-1, seja por implicação direta às nomenclaturas das normas referenciadas ou por associação através dos órgãos locais, os cabos com condutores CCA também não podem ser utilizados. LINK - https://www.furukawalatam.com/sfc/servlet.shepherd/version/download/06861000002pt0HAAQ?asPdf=false& • Impedância; • Atenuação; • Paradiafonia(NEXT); • ACR-N (Atenuation to Crosstalk Ratio); • Power Sum NEXT; • Return Loss (RL); • Velocidade Nominal de Propragação (NVP); • FEXT/ PS-FEXT/ACR-F. Nos meios de transmissão metálicos xTP, as características elétricas estão diretamente relacionadas com o desempenho dos cabos de par-trançado e sua Categoria, pois a transmissão dos sinais de dados irá depender, basicamente, dos parâmetros elétricos dos cabos. Assim, a qualidade de um cabo é determinada pelos seguintes parâmetros: Classificação dos Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) • Impedância – É a influência da resistência, condutância, indutância, capacitância na sua transmissão, o valor padrão é de 100 Ohm.. • Atenuação (Perda de inserção - Insertion Loss) – perda de potência do sinal elétrico ao passar pelo cabo UTP. A atenuação é medida em decibéis (dB) e quanto menor for o valor da atenuação, melhor será o desempenho do cabo; • Paradiafonia (NEXT) – nível de interferência eletromagnética entre 2 pares de condutores de um mesmo cabo, medida em decibéis (dB). Quanto maior o seu valor, melhor o desempenho do cabo; • ACR-N (Atenuation to Crosstalk Ratio) – relação entre o valor da atenuação do cabo e a paradiafonia ou NEXT do mesmo, sendo expressa em dB’s. Quanto maior o seu valor, melhor será o desempenho do cabo; • Powersum NEXT – considera a soma da interferência dos demais pares do cabo sobre o par que está sendo avaliado, expressa em dBs. Quanto maior o seu valor, melhor o desempenho do cabo; • Perda de Retorno (Return Loss) – diferença entre a potência do sinal transmitido e a potência dos sinais refletidos, medida em dBs. Quanto maior o valor, melhor o desempenho do cabo; • Velocidade Nominal de Propragação (NVP)– tempo que o sinal elétrico leva para se propagar pelo condutor, dependente do tempo nominal de propagação do cabo (NVP), da frequência e do seu comprimento. Quanto menor o seu valor, melhor o desempenho do cabo. A diferença entre o par com menor atraso e o par de maior atraso é definida como DELAY SKEW; • FEXT / PS-FEXT / ACR-F – o parâmetro FEXT (Far-End Crosstalk) determina a interferência de sinais a partir de transmissores operando na outra extremidade do link. Medido em dBs, quanto maior o seu valor, melhor o desempenho do cabo. A soma de todos os FEXT incidentes num cabo recebe o nome de PS-FEXT (Power Sum Far- End Crosstalk). Ao compararmos o FEXT com a atenuação incidentes (FEXT - Atenuação), nasce um novo parâmetro denominado ACR-F, muito útil em considerações com o ACR e relações SINAL-RUÍDO. • Os testes de certificação da rede, avaliam os parâmetros do sistema de cabeamento, e garantem que todas as características originais do produto, foram mantidas durante a instalação. Tais testes devem ser realizados antes da entrega da rede, pois necessitam que os equipamentos ativos estejam desconectados no trecho a ser medido. Os pontos que não forem aprovados na certificação da rede deverão ser refeitos. • O teste da rede tem o objetivo de garantir a conectividade da pinagem dos conectores e os parâmetros elétricos do cabo. Equipamentos utilizados nos testes de redes: • Mapeador de cabos (Cable mapper) - NÃO CERTIFICAM; • Testador de cabos (Scanners) - CERTIFICAM; • Analisadores de Rede - NÃO CERTIFICAM. Classificação dos Cabo par trançado (xTP – Twisted-Pair) MAPEADOR DE CABOS Efetua apenas o mapeamento dos condutores indicando falhas de mal contato, pares divididos, rompimento entre outros. Este equipamento não certifica a rede sendo utilizado apenas para verificação e troubleshooting. TESTADOR DE CABOS (SCANNER) Estes equipamentos portáteis realizam testes rigorosos baseado em normas para certificar que aquele segmento de rede está apto a trabalhar com determinado tipo de tráfego de dados. ANALISADOR DE REDE São equipamentos ou softwares que servem exclusivamente para interceptar e registrar tráfego de rede. Utilizado para monitoramento da rede, gerenciamento e diagnóstico de ambiente de rede. Este equipamento não certifica a rede. • um novo parâmetro denominado ACR-F, muito útil em considerações com o ACR e relações SINAL-RUÍDO. Cabo Extensão Metálica Patch Cord Patch Cord Patch Panel Conector Fêmea Conector Fêmea Componentes do cabeamento metálico Patch Panel São painéis de conexão utilizados para a manobra de interligação entre os pontos da rede e os equipamentos concentradores. São constituídos de um painel frontal (onde estão localizados os conectores fêmeas) e de uma parte traseira (onde estão localizados os conectores do tipo “110 IDC”). Os cabos de par trançado que chegam dos pontos da rede são ligados na parte traseira, enquanto na parte frontal são ligados os patch cord, que fazem a conexão entre os equipamentos da rede (switches, entre outros) e o patch panel. Conectores Fêmea - Tomada M8v Os conectores fêmea são empregados na conexões de terminações de cabos UTP de condutores sólidos com bitolas de 22 a 26 AWG, através de um sistema de travamento mecânico chamado 110 IDC que fixa o contato com os condutores do cabo. São comumente empregados nas áreas de trabalho e nos patch panels descarregados. Extensão Metálica A extensão metálica é constituída de cabo sólido, plugado em uma extremidade com conector tipo "RJ-45" e livre na outra extremidade para conexão em conectores fêmeas ou patch panel. É comumente utilizada em ponto de consolidação ou para configuração em cross conexão (espelhamento de equipamentos). Patch Cord Utilizados na interligação entre equipamentos e acessórios de rede, os Patch Cords proporcionam flexibilidade de alterações logicas de layout dos pontos de rede. Basicamente são constituídos de cabos U/UTP ou F/UTP com terminação em plug tipo “RJ-45”. Introdução a Fibras Ópticas Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos, características e tipos de fibras ópticas comumente utilizados no mercado • A Fibra Óptica é um filamento de vidro com alta capacidade de transmitir raios de luz. • Cada Fibra que constitui um cabo óptico é formada basicamente por um núcleo central de vidro, por onde ocorre a transmissão da luz e uma casca que reflete a luz de volta ao núcleo. Núcleo (core) • Conduz os sinais de luz • Composição: sílica e dopante Casca (cladding) • Mantém a luz confinada no núcleo • Composição: sílica pura Revestimento (coating) • Protege o vidro • Composição: acrilato Introdução a Fibra Óptica 245 µm 125 µm 8 – 62.5µm A combinação do laser e da fibra óptica deu origem a uma revolução no mundo das telecomunicações, que viu a luz ganhar cada vez mais terreno em relação aos meios tradicionais de transmissão de informação (correntes elétricas e ondas eletromagnéticas). A alta capacidade e a segurança na transmissão de dados por meio dos cabos de fibra óptica fazem dela um elemento de extrema importância no atual mundo das comunicações. A fibra óptica consiste em um fino fio de vidro flexível capaz de guiar a luz com baixíssimo índice de perda, graças ao fenômeno da reflexão total. A estrutura dos condutores de fibra óptica é formada por duas partes essenciais, o núcleo (core) e a casca (cladding). A relação entre os diâmetros de cada um deles e a dos seus índices de refração é de grande importância para o comportamento da fibra óptica. O núcleo deve ter um índice de refração maior que a casca para que se possa dar a reflexão total. Como proteção adicional, costuma-se cobrir o conjunto com um revestimento (coating). Desde o processo de fabricação, a casca nunca se separa do núcleo e o ato de decapar a fibra óptica, significa remover o revestimento. Por que usar Fibra Óptica? LARGURA DE BANDA INFRA- ESTRUTURA REDUZIDA IMUNIDADE MANUTENÇÃO REDUZIDA VIDA ÚTIL (DE PRODUTO E TECNOLÓGICA) DISTÂNCIAS MAIORES ECONOMIA DE ESPAÇO E ENERGIA SEGURANÇA Maior largura de banda – Por se tratar de uma transmissão através da luz a fibra óptica nos proporciona maior largura de banda do que o cabo de cobre, com velocidades que podem chegar até Tbps (Terabits por segundo). Imunidadea interferência eletromagnética – Como vimos no capitulo anterior os cabos de cobre são sensíveis a interferências eletromagnéticas, que podem ser causadas por diversos fatores, já a sinal da fibra óptica por sua vez, não se degrada ou desaparece com essas interferências, por que seus dados são transmitidos através da luz em um meio dielétrico como o vidro e não de correntes elétricas em meio a condutores de cobre. Vida útil – As redes ópticas são chamadas future-proof ou à prova de futuro. Todas as aplicações existentes ou em desenvolvimento no mundo são suportadas pelas redes de fibra óptica. A capacidade de transmissão de uma fibra está na ordem de Tbps (Terabits por segundo), portanto hoje o limitante das aplicações está no equipamento e não no meio. Economia de espaço e energia – Com a utilização das topologia passivas (PON) tivemos uma grande melhoria nas utilizações dos espaços, por não utilizarmos equipamento ativos no meio da rede, as salas técnicas puderam ser trocadas por pequenos distribuidores (DIO), sem necessidade de refrigeração ou qualquer tipo de alimentação elétrica. Infraestrutura reduzida – As fibras tem dimensões menores que as dos cabos de cobre, dessa forma podemos levar os mesmos serviços com uma redução significativa de volume de cabos, permitindo assim reduzir a infraestrutura que comporta as instalações. Manutenção reduzida – Soluções em fibra óptica permitem maiores distância e redução no número de ativos que é o elemento que mais causa manutenção em uma rede Distâncias Maiores – As aplicações em fibra óptica nos permite distâncias na casa de dezenas de quilômetros sem a necessidade de repetidores sinal isso ocorre pois o efeito da atenuação na fibra é muito menos em comparação com os outros canais de transmissão. Segurança – Para se capturar um sinal que está sendo transmitido por uma fibra óptica é necessário o rompimento da mesma, dessa forma a detecção da ação fica muito mais evidente, já nos cabos de cobre existem métodos menos invasivos para captura desta informação, como emendas através de conectores ou até mesmo captura do campo eletromagnético gerado pela transmissão. Monomodo (SMF) Diâmetro do núcleo: 9μm Multimodo (MMF) Diâmetro do núcleo: 50µm ou 62,5μm Existem dois tipos de fibras ópticas, Multimodo (MMF) e Monomodo (SMF). Tipos de Fibras Ópticas Fibras Monomodo (SMF) São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas pequenas (9 µm) em relação ao diâmetro da casca (125 µm), permitindo a incidência de raios de luz em um único ângulo, fazendo os raios luminosos percorrerem o núcleo da fibra em apenas um modo e se propagarem simultaneamente em seu interior. A fonte de luz utilizada nas fibras SMF é o ILD (LASER). Fibras Multimodo (MMF) São tipos de fibras ópticas com dimensões de núcleo consideradas grandes (50 ou 62,5 µm) em relação ao diâmetro da casca (125 µm), por isso permitem que raios de luz, em vários ângulos, percorram o núcleo da fibra em vários modos que se propagam simultaneamente em seu interior. As fontes de luz utilizadas nas fibras MMF são o LED em instalações de 10 e 100 Mbps (em Ethernet) e o VCSEL em instalações de 100 Mbps, 1 e 10 Gbps. “Discovery Channel – Segredo das Coisas Como se Fabrica Fibra Óptica”. Este vídeo, feito pela Discovery Channel e publicado no YouTube, demonstra como é fabricada a fibra óptica. https://www.youtube.com/watch?v=AS95A8pvclk https://www.youtube.com/watch?v=AS95A8pvclk Monomodo (SMF) Multimodo (MMF) Interno (Tight) Externo (Loose) Auto- Sustentado (AS) Espinado Em Dutos (DD) Diretamente Enterrado (DE) Totalmente Seco (TS) Geleado (G) Núcleo Seco (S) FIBRAS CABOS USO TIPO INSTALAÇÃONÚCLEO ou ou ou ou ou ou ou Cabos Cabo óptico é a união de várias fibras ópticas, revestidas de materiais que facilitam o manuseio e proporcionam proteção contra esforços mecânicos, umidade e ambientes extremos. Os cabos ópticos são classificados de acordo com seu uso, tipo e instalação. Quanto a construção, os cabos podem ser Tight (cabos para uso interno), Loose (cabos para uso externo), Groove (possui um elemento organizador em estrela) e/ou Ribbon (neste cabo as fibras estão organizadas em formato de fitas, como por exemplo nos cabos MPO utilizados comumente em data center). É importante esclarecer que alguns cabos Tight possuem proteções que permitem também o uso em lance externo. Capa Externa Rip Cord Elemento de Tração Tight Buffer ESTRUTURA DO CABO ÓPTICO – TIGHT Normalmente usado em rede interna CABOS ÓPTICOS TIPO LOOSE Normalmente usado em rede externa Construção do Cabo Óptico Elemento Central / Sustentação É um elemento dielétrico sob o qual os cabos são montados, que proporciona sustentação mecânica e estabilidade térmica do cabo. Unidade Básica UB A unidade básica é um tubo plástico tipo “loose tube”, que abriga fibras ópticas com revestimento primário. Código de cores segundo a TIA-568 Componentes dos cabos ópticos Depois de agrupadas as unidades básicas ao redor do elemento central, é incluso um revestimento para a junção do cabo que depende do tipo de cabo a ser produzido. A capa (revestimento) externa do cabo óptico tem a função de proporcionar resistência mecânica e proteção à agressividade do ambiente (umidade, chuva, calor, raios UV, entre outros). Construção do Cabo Óptico • Os conectores ópticos possuem a função de conectar a fibra óptica ao componente óptico dos equipamentos de modo rápido e eficiente. Conectores ópticos Conector MPO Conector SC Conector LC Carcaça Ferrolho Face polida Capa ou bota Conectores Ópticos Há vários tipos de conectores ópticos no mercado, cada um voltado a uma aplicação, variando no formato e no modelo de fixação. Geralmente os conectores são machos, ou seja, os ferrolhos são estruturas cilíndricas ou cônicas que são inseridos em adaptadores ópticos. Os principais conectores utilizados atualmente, são os conectores tipo SC, LC, MPO e FC. SC-APC (SMF/ MMF) SC-PC SC-SPC SC-UPC (SMF) SC-PC (MMF) • É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores. Conectores e adaptadores ópticos tipo SC • É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores. UPC - UPC APC - APC Conectores e adaptadores ópticos tipo SC CONECTORES com polimento UPC X APC Uma coisa que deve ser notada é que os conectores APC e UPC não podem e não devem ser acoplados. Isso não apenas causa um desempenho ruim, já que os núcleos de fibra não se tocam, mas também pode destruir os dois conectores. A última coisa que você quer fazer é causar danos permanentes ao transmissor, especialmente com equipamentos monomodo de custo mais alto. APC - UPC Conectores e adaptadores ópticos tipo SC • É importante lembrar que sempre devemos conectar os componentes de mesmas cores. Os conectores são conectados por meio de alinhadores, e a cor indica o tipo de polimento da face que é importante na hora de configurar os equipamentos. Sempre conecte os conectores de cores iguais por compatibilidade dos alinhamentos. Conectores de cores iguais devem ser conectados entre si. São conectores ópticos de face polida de modo a permitir o contato físico com outro conector. ▪ UPC é compatível com PC ▪ Perda típica de até 0,5 dB ▪ Usualmente na cor azul ▪ Em equipamentos OTDR o padrão em geral é UPC PC e UPC: SC - UPC São conectores ópticos de contato físico angular. ▪ Têm de 5º a 15º de inclinação de modo a minimizar o retorno de luz e diminuir a perda de inserção ▪ APC NÃO é compatível com PC/UPC (a conexão incorreta gera perda de 4 dB). ▪ Perda típica de 0,3 dB ▪ Usualmente na cor verde Tipos de polimento APC: SC - APC Conector BOM Conector com gordura das mãos Conector SUJO Os 4 inimigos da conexão óptica são: Poeira Sujeira Umidade Riscos ▪ Limpeza mista ▪ Lenços livres de fiapos + álcool isopropílico Limpeza dos Conectores Ópticos COMO? ▪ Apóie um lenço de papel em uma superfícielimpa e plana, mantendo-o dobrado. ▪ No início da superfície de limpeza, coloque algumas gotas de solvente. ▪ Posicione o conector com a face de modo perpendicular (PC) ao lenço, ou com ângulo de 8° (APC), e apóie sobre a superfície úmida. Limpeza dos Conectores Ópticos ▪ Gire o conector meia volta no sentido horário ▪ e meia volta em sentido anti-horário. ▪ Arraste a face do conector através do lenço, deslocando-o da região úmida para a região seca. ▪ Inspecione. ▪ Caso necessário, repita o processo de limpeza e inspeção. Limpeza dos Conectores Ópticos COMO? ✓ SC ✓ ST ✓ FC ✓ E2000 ✓ LC ✓ MPO/MTP ✓ MT-RJ Conector limpoConector sujo ▪ Desenho ergonômico. ▪ Permitem mais de 500 limpezas. ▪ Compatíveis com conectores machos e fêmeas. ▪ Compatíveis com polimentos PC e APC. Ferramentas de limpeza Vídeo: Ferramenta de Limpeza Óptica https://www.youtube.com/watch?v=BdQcqcNxaQY https://www.youtube.com/watch?v=BdQcqcNxaQY FCP Fibra Óptica https://www.furukawalatam.com/pt-br/ift-detalhes/fcp-fibra-optica https://www.furukawalatam.com/pt-br/ift-detalhes/fcp-fibra-optica Classificação de Flamabilidade dos cabos metálicos e ópticos Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos de características de flamabilidade • Em função da quantidade crescente de cabos internos utilizados em edifícios, aumentou a preocupação dos fabricantes, instaladores e usuários, quanto as características de retardância a chama destes cabos durante incêndios. • Uma das primeiras normas que tratou sobre este assunto foi o NFPA 70 (NEC - National Electrical Code), editado pela National Fire Protection Association (NFPA), nos Estados Unidos. Baseado no NEC a UL (Underwriters Laboratories) desenvolveu testes de flamabilidade e propagação a chamas. Critérios de segurança para cabeamento interno Em relação ao comportamento do cabo frente à chama, temos os seguintes parâmetros: Parâmetros Significado Flamabilidade Trata-se de como a chama se propaga no cabo Geração de Fumaça Refere-se à quantidade de fumaça gerada Gases Tóxicos Produzidos Refere-se ao grau de toxidade da fumaça Corrosividade da Fumaça Refere-se ao poder de corrosão da fumaça Critérios de segurança para cabeamento interno Informativo técnico: Classes de Queima Definições e classificação dos Cabos Internos quanto ao comportamento à chama https://www.furukawalatam.com/sfc/servlet.shepherd/version/download/06861000002pssrAAA?asPdf=false& CABOS “LSZH” São cabos que apresentam baixa emissão de fumaça e sem a presença de halogênios (por ex. cloro, bromo) em sua queima. CABOS “LEAD FREE” Atende a política ambiental – RoHS (Restriction of the use of certain hazardous substances) que restringe o uso de Chumbo; Cádmio; Cromo hexavalente; Mercúrio; PBB (Polibrominados bifenilos) e PBDE (Éteres difenílicos polibromados). Métodos de ensaio de comportamento de cabos frente a queima ou chama estão definidas principalmente pelas normas: • UL - Estados Unidos • IEC – Internacional Cabine IEC 60332-1-2 Câmara UL 1685 (UL 1581 Vertical tray) Câmara Teste Plenum – NFPA 272 Bandeja queima IEC 60332-3D Critérios de segurança para cabeamento interno Metálico Óptico Descrição CMX - Instalações residenciais com pouca concentração de cabos e sem fluxo de ar forçado. A área descoberta não deve ser superior a 3 m (instalações residenciais). CM COG (OFN) Aplicação genérica para instalações horizontais, em instalações com alta ocupação, em locais sem fluxo de ar forçado. CMR COR (OFNR) Indicados para instalações verticais em “shafts” prediais ou instalações que ultrapassem mais de um andar, em locais sem fluxo de ar forçado (RISER). CMP COP (OFNP) Para aplicação horizontal em locais (fechados, confinados) com ou sem fluxo de ar forçado (PLENUM). Classificação frente à chama para cabos Metálico Óptico Descrição LSZH-1 LSZH-1 LSZH-1: Indicados para serem instalados em locais com baixa concentração de cabos e em dutos protegidos. LSZH-3 LSZH-3 LSZH-3: Indicados para aplicações em caminhos e espaços horizontais e verticais com ou sem fluxo de ar forçado ou em locais com condições de propagação de fogo similares a estas, em áreas onde se constata grande afluência de público. COG - PVC Classificação frente à chama para cabos https://youtu.be/Z-AHgOe95hY https://youtu.be/Z-AHgOe95hY Cabos de Cobre Este capítulo apresenta as principais soluções de cabos de cobre da Furukawa Limite de desempenho 100 Mhz Taxa de transmissão 1Gbps → 100m Residências Pequenos comércios MultiLan CAT. 5e https://www.furukawalatam.com/pt-br/conexao-furukawa- detalhes/catalogo-de-solucoes-%7C-fcs https://www.furukawalatam.com/pt-br/conexao-furukawa-detalhes/catalogo-de-solucoes-|-fcs CAT. 5e Indoor/ Outdoor UV CAT. 5e Dupla Capa CAT. 5e Outdoor MultiLan CAT. 5e U/UTP F/UTP 25P CAT. 6 Limite de desempenho 250 Mhz Taxa de transmissão 1Gbps → 100m Cabeamento estruturado Empresas de grande porte Bancos GigaLan GigaLan GREEN GIGALAN GREEN LSZH Cabo para transmissão de dados GigaLan GREEN Categoria 6 sem blindagem, com crossfiller, com cobertura LSZH a base de cana de açúcar, para uso interno. Limite de desempenho 250 Mhz Taxa de transmissão 1Gbps → 100m Cabeamento estruturado Empresas de grande porte Bancos CAT. 6 U/UTP CAT. 6 Dupla Capa Indoor /Outdoor UV GigaLan CAT. 6 F/UTP com fita WB GIGALAN GREEN LSZH CAT. 6A Limite de desempenho 500 Mhz Taxa de transmissão 10Gbps → 100m Backbone Data Centers GigaLan Augmented CAT. 6A U/UTP CAT. 6A F/UTP Diâmetro 8,6 mm 7,5 mm Peso 80 kg/km 57 kg/km PS ANEXT 40 50 60 70 80 90 100 110 120 130 0 100 200 300 400 500 600 Freq MHz d B U/UTP F/UTP EIA/TIA GigaLan Augmented Desempenho AlienXtalk 10dB de margem • Os cabos GigaLan Augmented CAT.6A F/UTP (blindado), além de suportar os variados tipos de PoE no limite mais alto e rigoroso de número de feixe de cabos, também operam altas taxas de transmissão para aplicações até 10GBASE-T e HDBaseT. • Um ótimo exemplo de aplicação que exigirá mais do cabeamento é o tão falado Wifi-6 (802.11ax). Essa nova tecnologia de redes wireless irá demandar taxas de transmissão de 10Gbps no cabeamento horizontal e consequentemente os Access Points necessitarão um nível maior de alimentação PoE para garantir seu funcionamento. • Por isso o CAT.6A sempre é a melhor escolha para o cabeamento horizontal das novas redes, já que trata-se do único padrão de cabeamento que pode dar sustentação (tanto em taxa de transmissão quanto de alimentação) para aplicações que irão dominar cada vez mais o mercado Enterprise. Conectores GG45, TERA ou ARJ45 Não há norma definida Custo elevado Cabeamento Categoria 7/7A* Canal horizontal máx. 30 metros Link permanente máx. 24 metros Patch cord: 2, 3 ou 4 metros Limite de desempenho 2000 Mhz Taxa de transmissão 25/40 Gbps Data Centers TIA Category 8 (ANSI/TIA-568.2-D) RJ-45 ITMAX Categoria 8 CAT. 8 Linha GigaLan Augmented (CAT.6A) Este material é baseado no catálogo FCS. Cabo Extensão Metálica Patch Cord Patch Cord Patch Panel Conector Fêmea Conector Fêmea Componentes do canal metálico Patch cord CAT.6A F/UTP • Disponível nas versões LSZH e CM; • Certificado Component verified, channel verified; • Possui certificação ANATEL; • Possui lingueta de travamento; • Possui boot traseiro montado em duas partes para maior robustez. https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos- detalhes/patch-cord-futp-gigalan-augmented-cat6a2 https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/patch-cord-futp-gigalan-augmented-cat6a2 Conector fêmea CAT.6A FTP 90/180 • Permite saída do cabo em 180° ou 90° com o mesmo código; • Fornecido com tampa frontal (Dust Cover); • Permite a instalação de um ícone na tampa frontal; • Compatível com ferramenta de crimpagem rápida Premium. https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/conector-femea-blindado-gigalan-augmented-cat6a http://www.youtube.com/watch?v=N3Dqr9ZvB2U http://www.youtube.com/watch?v=N3Dqr9ZvB2U https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/conector-femea-blindado-gigalan-augmented-cat6a • Design padronizado (conectores UTP); • Permite saída do cabo em 90 e 180°; • Fornecido com tampa frontal (Dust Cover); • Fornecido com tampa traseira; • Disponível em 05 cores (Branco, Bege, Azul, Vermelho e preto); • Compatível com ferramenta de crimpagem rápida Premium. Conector fêmea CAT.6A UTP https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos- detalhes/conector-femea-gigalan-augmented-cat6a2601 - http://www.youtube.com/watch?v=V9l9ZgsXuaE http://www.youtube.com/watch?v=V9l9ZgsXuaE https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/conector-femea-gigalan-augmented-cat6a2601 • Tipo F/UTP ou U/UTP; • Certificado ANATEL, component e channel verified para 04 conexões; • Opções de fornecimento CM, CMR e LSZH; • Fornecido em bobina de 305 metros; • Disponível em varias cores. Cabo U/UTP Cabo F/UTP https://www.furukawalatam.com/pt-br/conexao-furukawa- detalhes/cabos-para-rede-local-lan-blindados Cabo eletônico par trançado 4 pares CAT.6A U/UTP ou F/UTP https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/gigalan-augmented-cat6a-uutp-cmcmr https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/gigalan-augmented-cat6a-futp-lszh LINK – https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/gigalan-augmented-cat6a-uutp-cmcmr LINK - https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/gigalan-augmented-cat6a-futp-lszh • Acessório para conexão em salas de telecomunicação (espelhamento de ativos) e para distribuição de serviços no cabeamento horizontal (Ponto de Consolidação); • Excede os limites estabelecidos na norma TIA/EIA-568-C.2 CAT6A; • Desempenho do canal garantido para 10 Gigabit Ethernet, para 4 conexões em canais de até 100 metros (F/UTP); • Conector RJ-45 Blindado com garras duplas que garantem uma melhor vinculação elétrica com as veias do cabo e proporcionam auto desempenho frente a ruídos externos e interligação ao sistema de aterramento; • Suporte a solução U/UTP e F/UTP com o mesmo produto; • Montado e testado em fábrica. Cabo pré-conectorizado CAT.6A F/UTP https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos- detalhes/extensao-solida-futp-gigalan-augmented-cat6a https://www.furukawalatam.com/pt-br/catalogo-de-produtos-detalhes/extensao-solida-futp-gigalan-augmented-cat6a • Cabo pré-conectorizado formado por 06 cabos montados com conectores Fêmea ou Macho; • Disponível na opção CM ou LSZH; • Montado e testado em fábrica; • Produto certificado ANATEL; • Instalação do tipo plug and play; • Compatível com toda a linha de patch panels descarregados; • Redução do tempo de montagem de um link em campo. Cabo pré-conectorizado CAT.6A F/UTP http://www.youtube.com/watch?v=2KGK1ht38Ck http://www.youtube.com/watch?v=2KGK1ht38Ck A linha GigaLan Augmented utiliza os patch panels descarregados com os conectores fêmea CAT.6A U/UTP e/ou F/UTP. Patch panel descarregado A linha GigaLan Augmented utiliza os patch panels descarregados com os conectores fêmea CAT.6A U/UTP e/ou F/UTP. Patch panel descarregado https://www.furukawalatam.com/pt-br/pesquisa- resultado?q=patch%20panel%20descarregado https://www.furukawalatam.com/pt-br/pesquisa-resultado?q=patch%20panel%20descarregado Novas Tecnologias Neste capítulo o treinando conhecerá os conceitos, características e novas tecnologias computacionais Mainframes Processamento e armazenamento centralizado Rede Distribuída Processamento e armazenamento distribuído Organização da rede Nuvem Disponibilidade da informação Evolução do modelo de comunicação Cabeamento Estruturado A comunicação de dados passou a ser uma parte fundamental da computação a partir da década de 70, quando a integração de recursos de processamento, memória e periféricos potencializou o uso de computadores de forma integrada, até então, nunca vista. A partir disso, a tecnologia vem evoluindo em ritmo acelerado, principalmente nas últimas décadas. Com tendências, tais como hiper conectividade, o BigData, acesso em nuvem, mobilidade e Internet das coisas , a infraestrutura deve estar preparada para suportar esse tráfego nas empresas, nas residências, e em qualquer lugar. Os sistemas e seus componentes, agora tem que ser mais rápido e mais eficiente. A “Internet das Coisas” é uma revolução tecnológica, que vem conectando a internet aparelhos eletrônicos do dia-a- dia, tais como aparelhos eletrodomésticos, máquinas industriais e meios de transporte, cujo desenvolvimento depende da inovação técnica dinâmica em campos tão importantes como os sensores wireless e a nanotecnologia. O ambiente de Mainframe possuía processamento local e com grande capacidade de armazenagem. Na computação centralizada o mainframe fornece todo o armazenamento de dados e os recursos de processamento, enquanto o terminal é apenas um dispositivo de entrada/saída remoto. Quando as organizações começaram a ter necessidade de que os mainframes compartilhassem informações e serviços com outros mainframes, as redes de computadores foram criadas. À medida que o setor de informática se desenvolveu, computadores pessoais menores foram criados, permitindo às pessoas controle total sobre seus próprios equipamentos. Esse poder da computação pessoal resultou em uma nova estrutura, chamada de rede distribuída. Ao invés de centralizar todo o processamento dos computadores em um único mainframe, a rede distribuída utiliza vários computadores menores para obter os mesmos resultados de processamento. A medida que as redes evoluíram a organização da rede tornou-se imprescindível, exigindo mais do cabeamento. O cabeamento estruturado define um conjunto de padronizações para a infraestrutura de rede, meios de transmissão, além de técnicas e regras de boas praticas de instalação e manutenção, com o objetivo de organizar a infraestrutura de rede, promovendo um sistema de cabeamento flexível e confiável, capaz de ser utilizado por diferentes equipamentos produzidos por diversos fabricantes, oferecendo facilidades de remanejamento de pontos de trabalho, bem como a substituição de equipamentos ativos, sem que seja necessário um novo lançamento de cabos. A operação em nuvem, utiliza o processamento de serviços virtualizados em aplicações de alto desempenho e grandes volumes de dados, resultando na disponibilidade em qualquer lugar utilizando sistemas paralelos e distribuídos para alto desempenho em sistemas multiprocessados. “A Internet das coisas, explicada pelo NIC.br”. Este vídeo, feito pelo Nic.br e publicado no YouTube, explica o conceito de Internet das coisas. ▪ Devido ao aumento significativo da geração de informações, aliado à velocidade de conexão com a nuvem, processamento e armazenamento, surgem novas tecnologias capazes de atender às novas demandas do mercado e o uso de recursos em data centers e redes baseadas em fibras ópticas se tornam cada vez mais comuns. Evolução do modelo de comunicação https://www.youtube.com/watch?v=jlkvzcG1UMk https://www.youtube.com/watch?v=jlkvzcG1UMk É um sistema de alta disponibilidade definido como um prédio ou parte de um prédio com a função principal de abrigar uma sala de equipamentos e suas áreas de suporte. Em abril de 2005 foi publicada a norma TIA-942 Telecommunications Infrastruture Standard for Data Center. O ambiente de Data Center pode ser considerado multidisciplinar e o seu projeto deve abranger as seguintes áreas: • Controle de acesso; • Prevenção de incêndio; • Energia e iluminação; • HVAC (heating, ventilating and air conditioning); • Arquitetura e infraestrutura; • Redundância; • Cabeamento estruturado. Data Center Segurança e confiabilidade onde você mais precisa Todos nós podemos citar algumas das maiores empresas de tecnologia
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