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Disciplina: Engenharia da qualidade Aula 3: O programa 5S Apresentação Você já teve di�culdade para encontrar alguma peça da roupa no seu armário? Caso isso tenha acontecido, você deve ter se perguntado: “Mas eu havia arrumado todo o quarto mês passado e já está essa bagunça de novo”. Quantas vezes, na nossa rotina, precisamos de uma ferramenta e perdemos nosso tempo tentando encontrá-la? Nesta aula, estudaremos o Programa 5S para mostrar que pequenas mudanças no cotidiano praticadas de forma consistente podem melhorar os resultados de empresas e na vida pessoal. A proposta é compreender como implementar o programa, como realizar seu desdobramento operacional, como controlá-lo e, en�m, fazer parte da rotina perene na vida de pessoas e corporações. Objetivos Reconhecer o programa 5S; Aplicar e implementar o programa 5S; Elaborar auditorias em empresas que adotam 5S. Programa 5S Já vimos o quanto métodos como PDCA e SDCA são fundamentais para manter e melhorar processos. No entanto, os pro�ssionais que trabalham com melhoria contínua devem avaliar quais as ferramentas mais adequadas para cada tipo de situação. Muitas vezes, atitudes simples e sucessivas poderão trazer ótimos resultados. Nem sempre precisamos de “bazucas para combater formigas”. Com mudanças no contexto empresarial ocasionadas pela Segunda Guerra Mundial, o Japão, no pós-guerra, encontrava-se com grandes di�culdades econômicas e necessitava se reestruturar como nação. Suas matérias-primas eram escassas e existia demanda de um modelo para a minimização de desperdício de tal recursos. Com base nessa problemática, o Programa 5S foi concebido por Kaoru Ishikawa, na década de 1950 (POLLI, 2014). No Brasil, foi formalmente lançado em 1991 através da Fundação Christiano Ottoni. Kaoru Ishikawa. O Programa 5S é caracterizado por não ser um programa temporário com início, meio e �m, e sim um programa de constante melhoria de todos seus praticantes em busca de excelência. A seguir, você poderá visualizar os ideogramas dos 5 sensos: 1 SEIRI SEITON SEISO SEIKETSU SHITSUKE (Fonte: PDCA <//www.pdca.com.br/site/espanhol/fundamentos-del-5s/los-ideogramas-de-cada-s.html> ). Comentário Na tradução para português, uma readequação foi necessária, pois não foi possível usar palavras com o “S” em sua primeira letra e representar a mesma pujança e robustez necessária a cada um dos termos. Perceba que o brasileiro deu aquele “jeitinho” que já é conhecido, e inseriu a expressão “ senso de” antes de cada palavra que traduzia mais �elmente cada uma das expressões.2 O quadro relaciona os sensos nas línguas japonesa, inglesa e também portuguesa. https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0033/aula3.html https://www.pdca.com.br/site/espanhol/fundamentos-del-5s/los-ideogramas-de-cada-s.html https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0033/aula3.html Ordem Japonês Inglês Português 1º S SEIRI Sorting Senso de Identificação Arrumação Organização Seleção 2º S SEITON Systematyzing Senso de Ordenação Sistematização Classificação 3º S SEISO Sweeping Senso de Limpeza Zelo 4º S SEIKETSU Standardizing Senso de Padronização Integridade 5º S SHITSUKE Self-disciplining Senso de Autodisciplina Educação Compromisso (Fonte: Mendonça – Sumário da Disciplina Gestão pela Qualidade Total. Quadro: Programa 5S). Para a execução de cada um dos objetivos dos cinco sensos, é necessária a integração de todas as áreas da empresa, assim como mudança no comportamento dos envolvidos nos processos de acordo com a realidade da coorporativa, ou seja, deve-se adequar sua aplicação às características da empresa. Segundo Osada (1992), a sinergia é fundamental, pois: Os negócios são como esportes em equipes, alguns são gerentes, outros jogadores e alguns são pessoas de apoio – mas todos têm que cumprir suas tarefas se o time quiser ganhar. O método do 5S, quando devidamente entendido e apresentado, pode ser praticado por qualquer pessoa, em qualquer ambiente. Seus princípios são semelhantes aos princípios da vida e trazem benefícios tanto para os processos da empresa, como em custo, e segurança. Além disso, pode ser realizado em qualquer momento, eliminando desperdícios e aumentando a produtividade dos colaboradores. Gomes et al (1998) reforça esta ideia. Ele aborda o 5S como um estilo de vida e relata que, para que essa mudança ocorra, é necessário que todos estejam engajados e disseminem novos hábitos na empresa. Para Osada (1992), o programa 5S é caracterizado por suas premissas: Caráter participativo Ferramenta para educar Resultados imediatos e duradouros Ferramenta fácil, simples e efetiva Utilizado dentro e fora do local de trabalho Segundo Campos (1992), o Programa 5S não se aplica apenas em ambientes industriais, portanto os escritórios de grandes e pequenas empresas de diversos segmentos, também possuem grande potencial de melhoria com a metodologia do programa, são observadas as seguintes mudanças nestes ambientes: Otimização do espaço, provocada pela mudança de layout; Facilidade de localização de documentos; Atualização e fácil consulta dos arquivos, ocasionados pelo descarte do desnecessário e ordenação do necessário; Motivação visual, como colocação de quadros de gestão a vista. (Fonte: fotoinfot / Shutterstock). 5s x housekeeping. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Os 5 Sensos 1 SEIRI Conhecido como o primeiro senso do programa 5S, o Seiri ou Senso de Utilização ou Organização, tem como princípio: Manter no ambiente de trabalho somente o que é indispensável para execução do trabalho. Seiri Arrumação Utilização Seleção Classi�cação Organização Objetos e serviços De acordo com Lapa (1998), perpassa a necessidade de combater o hábito do indivíduo de armazenar e colecionar objetos desnecessários, identi�cando os porquês dos acúmulos de materiais. Desenvolver o sendo de utilização “implica em declarar guerra a todos os tipos de desperdício” (SILVA, 1994). E de acordo com o autor, este não corresponde somente a bens físicos, mas também, à eliminação de tarefas desnecessárias e à má utilização dos recursos. Identi�car esses objetos é um desa�o para as empresas. Gomes et al (1998) propõe esta classi�cação através do esquema exposto a seguir: Vamos pensar agora em um viés pessoal, assim como �zemos na introdução desta aula. Em nossa casa, por que colecionamos e acumulamos, guardando coisas que não nos servem mais? Doar ou vender coisas que não são mais serventia, além de nos gerar novos espaços, nos trará bons sentimentos e pode até gerar uma graninha extra. Pratique! Esquema para classificação de itens necessários e desnecessários. (Fonte: Gomes et al (1998).). A ferramenta busca eliminar os materiais não utilizáveis e adequar os estoques às necessidades da empresa conforme as características pré-de�nidas no esquema. Este senso pode ser entendido como a maneira como são utilizados todos os materiais de trabalho, com o objetivo de manter somente os itens essenciais para determinada função. O restante, que não estiver sendo utilizado, terá que ser descartado ou guardado, porém os itens que forem guardados terão que ser de fácil acesso para evitar perda de tempo nas buscas (OLIVEIRA, 2016). Atenção Não se esqueça que identi�car desperdícios é tão importante quanto entender quais são as causas, ou seja, os motivos que fazem os desperdícios ocorrerem. Já vimos na aula anterior que identi�car as causas-raízes é a chave para bloquear as ocorrências das anomalias. (Fonte: Makistock / Shutterstock). 2 SEITON O segundo conceito, também conhecido como senso de ordenação, popularmente conhecido pela expressão “cada coisa no seu devido lugar”, identi�ca os materiais relacionados ao trabalho e seleciona conforme a frequência de uso. O maior desa�o deste conceito é identi�car quais são os materiais principais e secundários do ambiente de trabalho. Cada equipamento precisa ter sua própria localização,determinando um layout que organize cada coisa para ser encontrada facilmente em qualquer momento (CAMPOS,1992). Desta forma, para atingir esse senso de organização, Osada (1992) relata que é necessário avaliar a disposição dos itens que são usados em nossa rotina: O que não usamos Jogamos fora (sucata ou leilão) O que não usamos, mas queremos ter à mão Mantermos como itens de reserva O que usamos apenas com pouca frequência Guardamos em algum lugar bem distante O que usamos às vezes Guardamos no local de trabalho O que usamos com frequência Guardamos no trabalho ou carregamos conosco (Fonte: Osada, 1992.). De�nir locais para os materiais e saber usar sem desperdício é fundamental, neste senso, para não só utilizar os equipamentos corretamente, mas também para aumentar sua vida útil (SILVA,1994). Vamos pensar nas tarefas que fazemos todos os dias. Cientistas já �zeram inúmeras pesquisas comprovando que nosso cérebro tenta automatizar ao máximo as tarefas rotineiras. Tudo isso para que gastemos menos energia no que é trivial. Você avalia criticamente tudo que faz pela manhã? Quantos minutos gasta no banho, que ordem e sequência usa para se lavar? Com qual mão gira a chave para abrir a porta de casa? Sabe responder todas as perguntas? Provavelmente, não, pois você faz essas tarefas sem pensar. Precisamos aplicar o senso de ordenação para ajudar nosso cérebro a automatizar tais tarefas. Sem correrias atrás de chaves, pastas ou documentos. Ordene, organize e dedique seu tempo para pensar em tarefas que realmente precisam da sua atenção. 3 SEISO O terceiro senso é o da limpeza, como o próprio nome diz tem como fundamento deixar o ambiente de trabalho (paredes, armários, pisos, mesas) limpo. Assim, deve-se acabar com a sujeira e retirar todos os objetos que não pertencem ao ambiente, fazendo os descartes necessários, de modo a impactar o mínimo possível no ambiente (OLIANI et al, 2006). Poeira, lama e lixo nos locais de trabalho podem in�uenciar negativamente na saúde e na integridade dos executantes, assim como causar danos, defeitos e falhas em equipamentos. O resultado são quebras inesperadas de equipamentos, ferramentas não disponíveis, deterioração de peças e materiais (LAPA, 1998). (Fonte: Elnur / Shutterstock). O mais importante neste conceito não é o ato de limpar, mas a prática de “não sujar”. Isto signi�ca que, além de limpar, é preciso identi�car a fonte de sujeira e as respectivas causas para efetivamente executar o devido bloqueio. No conceito amplo, ter senso de limpeza pode representar, ainda, demonstração de honestidade ao expressar ideias, transparência, sem segundas intenções com os amigos, com a família e com os subordinantes e subordinados em geral. 4 SEIKETSU O Senso de Padronização tem como característica a qualidade que a empresa quer atingir em seu âmbito de trabalho. Consiste em garantir um local não agressivo, mantendo boas condições sanitárias em áreas comuns, como banheiros e refeitórios. Este conceito é atingido através da aplicação dos sensos até aqui expostos, mudando a postura dos colaboradores e de todos os envolvidos no processo (CARVALHO, 2011). O ambiente de trabalho nada mais é do que o re�exo do funcionário, sendo fundamental higiene pessoal e saúde para um convívio social satisfatório, mantendo as relações interpessoais saudáveis e evitando desvios de padrões pré-estabelecidos. (Fonte: Nomad_Soul, Flamingo Images, Nemanja Cosovic / Shutterstock). À medida que os três primeiros sensos são praticados, as tarefas tendem a se tornar padronizadas, sendo executadas sem di�culdades. Todavia, quando se chega a essa etapa do processo de implantação do programa 5S, existe o obstáculo de mudar a mentalidade dos envolvidos no processo, o que signi�ca que é um conceito baseado na paciência e insistência. O senso em pauta signi�ca ainda, assumir e manter um comportamento ético, envidar esforços para promover um ambiente saudável nas relações interpessoais, sejam elas: sociais, familiares ou pro�ssionais, cultivando assim, um clima de respeito mútuo nos relacionamentos existentes em diversos níveis. (Fonte: fizkes / Shutterstock). 5 SHITSUKE O último conceito aplicado no programa, chamado Shitsuke ou Senso de disciplina, tem como base todos os outros quatros sensos. Caracteriza-se por esforços mentais, físicos e morais. Segundo Silva (1994) vale destacar que: A disciplina representa o coroamento dos esforços persistentes de educação e treinamento que levam em consideração a complexidade do ser humano. (Fonte: Rawpixel.com / Shutterstock). Este senso é a última etapa do 5S e tem como função conservar todos as questões estabelecidas nos outros quatro, de maneira que “quando a disciplina se consolida, pode se dizer que o 5S como um todo também se consolida”. Não se trata simplesmente de uma obediência cega ou submissa, é importante que seu desenvolvimento seja resultante da disciplina inteligente, que é a demonstração de respeito a si próprio e aos outros. Portanto, o estímulo à autodisciplina signi�ca desenvolver o autocontrole, ter paciência e persistência na busca por aspirações. Implantação do programa 5S O programa 5S é, na realidade, uma maneira simples de envolver toda a força de trabalho para o processo de melhoria contínua da organização, adotando, para tanto, a �loso�a da Gestão pela Qualidade Total (GQT). Sua prática pressupõe o engajamento das pessoas em primeira instância e, em segunda, busca-se o envolvimento com a análise de situações-problema. Durante a implantação e implementação da GQT, pode-se perceber que um dos principais desa�os reside na di�culdade de reverter comportamentos e atitudes incorporados e cristalizados pela força de trabalho. Portanto, com base nesta a�rmação, podemos presumir que a mudança comportamental tem papel preponderante na implementação da GQT. Atenção Tomando por base os pressupostos formulados pelo ciclo do PDCA que você estudou há pouco, podemos constatar que a fase de planejamento é indispensável e, através da sua ativação, se inicia a execução da ferramenta. Portanto, para que a implementação do programa 5S seja lastreada pelo giro no ciclo, cumpre que sejam estabelecidas as metas para cada senso em exame e, paralelamente, sejam delineados os meios e métodos que permitirão atingi-las. Atividade 1. Cronometre 10 segundos e veja, começando pelo número 1, quantos números conseguirá identi�car. Como seu posto de trabalho usa apenas os números de 1 a 30, seu objetivo será melhorar tal ambiente. 10 2. Tente novamente identi�car os números. Agora nós já separamos o que não utilizamos (1º S). Quantos números você consegue contar de 1 a 30 em 10 segundos? 10 3. Re�ita e faça anotações sobre os próximos passos e tente novamente, em 10 segundos, com a próxima �gura: 10 4. Vamos veri�car como �cará nosso posto de trabalho com todos os Sensos aplicados. Faremos diferente agora: cronometre o tempo necessário para achar os 30 números. 5. Veja esse teste com a mesma estação de trabalho. Agora a estação tem 5S. Quais números estão faltando? Aplicando 5S. Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Auditorias Assim como no Ciclo PDCA, em que C signi�ca checar, o programa 5S também é monitorado e controlado para mensuração de sua e�cácia. A auditoria do programa 5S é realizada com formulários descritivos, dos quais são feitas análises visuais e comportamentais do ambiente de trabalho, sendo executados anteriormente e posteriormente à implantação do Programa 5S. De tal modo que possa ser feita uma análise comparativa e veri�car o impacto do programa na empresa. Recomenda-se que sejam padronizados os formulários de avaliação das auditorias do Programa 5S. (Fonte: create jobs 51 / Shutterstock). Saiba mais Veja um modelo de auditoria do Programa 5S adaptado de Kretzer (2014) <galeria/aula3/anexo/a3_doc1.pdf> . https://stecine.azureedge.net/webaula/estacio/go0033/galeria/aula3/anexo/a3_doc1.pdf Como avaliar se estou usando bem o 5S? Atenção! Aqui existe uma videoaula, acesso pelo conteúdo online Atividade 6. O Programa 5S – Seire, Seiton, Seiso, Seiketsu e Shitsuke – surgiu no Japão, depois da Segunda Guerra Mundial, com intuito de reorganizar o país. Na tradução para a língua portuguesa, o 5S signi�ca respectivamente: a) Automatização, coordenação, padronização, limpeza e ordenação. b) Reorganização, numeração, ordenação, verificação e automatização. c) Organização, limpeza, codificação, verificação e implantação. d) Utilização, ordenação, limpeza, saúde e autodisciplina. e) Ordenação, autodisciplina, automatização, reordenação e implantação. 7. O conceito ou programa 5S é entendido como uma �loso�a voltada para a mobilização dos colaboradores, por meio da implantação de mudanças no ambiente de trabalho. Assinale a alternativa que NÃO corresponde ao modelo de resultados esperados no programa 5S. a) Eliminação de documentos sem utilização. b) Aumento de estoques intermediários. c) Melhoria no layout. d) Economia de tempo e esforço. e) Maior aproveitamento dos espaços. 8. Indique a opção que associa corretamente a medida com a implantação do 5S e sua concepção. a) Na área em que se acumula materiais não utilizados em outras áreas, como caixas vazias, tesouras, grampeadores, computadores e impressoras antigas será realizada a atividade de verificação do material que não tem mais serventia no órgão para posterior descarte. Essa medida tem como base o Seiton — senso de ordem. b) Um indicador de demandas de manutenção corretiva será estabelecido com o objetivo de estimular práticas de manutenção produtiva total; as ações do departamento mais produtivo nesse aspecto serão divulgadas em jornal interno. A adoção dessa medida tem como base o Seiso — senso de disciplina. c) A adoção de medidas que consistem em desenvolver programações mensais com ações de organização, ordem e limpeza do departamento e práticas de manutenção produtiva total na empresa têm como fundamento o Seiketsu — senso de padronização. d) A promoção, pela equipe de manutenção de informática, de campanha para que os usuários realizem limpeza frequente de seus computadores, com a exclusão de arquivos temporários e desfragmentação de disco, visando aumentar a disponibilidade de máquinas, é uma medida que tem como base o Shitzuke — senso de limpeza. e) A criação, para cada item de manutenção, como, por exemplo, energia elétrica e ar-condicionado, de uma área com quadro de ferramentas e armários para equipamentos de testes, constitui uma medida que tem como base o Seiri — senso de organização —, segundo o qual cada ferramenta deve ter o seu lugar, de acordo com o seu uso. 9. Um dos programas de qualidade utilizados globalmente é o 5S, desenvolvido no Japão, no século passado. Assinale a alternativa que apresenta um dos objetivos do programa 5S. a) Eliminação de rotinas e procedimentos padronizados. b) Preponderância do individualismo nas relações humanas. c) Incremento na incidência de acidentes de trabalho. d) Desenvolvimento do trabalho em equipe. e) Incentivo ao desperdício como fator criativo. 10. Na área da qualidade, o método 5S é uma �loso�a voltada para a mobilização dos empregados por meio da implementação de mudanças no ambiente de trabalho, que se traduzem em vários resultados. São eles: I. Eliminação de estoques intermediários; II. Padronização dos procedimentos; III. Redução do empowerment; IV. Fortalecimento da disciplina. É correto o que se a�rma em: a) I e II, apenas. b) III e IV, apenas. c) I e III, apenas. d) II e IV, apenas. e) I, lI e IV. 11. São considerados critérios para auditoria de 5S, exceto: a) Analisar o excesso de material desnecessário e a falta de material necessário. b) Organizar o material de uso constante longe do local de sua utilização. c) Analisar a existência de poeira ou sujeira nos equipamentos, móveis ou pisos. d) Verificar se o ambiente de trabalho está distribuído de modo visivelmente atraente. e) Verificar se os colaboradores do setor se preocupam em manter a boa aparência e a higiene. Notas Programa 5S 1 A origem do termo “5S” se faz com cinco palavras escritas no idioma japonês, com o “S” sendo a primeira letra. Ao traduzir os ideogramas que as representam para a língua inglesa, foi possível adequar palavras também iniciadas com a letra S de signi�cado aproximado. Senso 2 “Senso” signi�ca a qualidade do sensato, juízo, entendimento e percepção. Deste modo, em português, temos cinco sensos que representam o programa 5S. Referências ABRANTES, José. Programa 8S. Da alta administração à linha de produção: o que fazer para aumentar o lucro. Uma base para a �loso�a seis sigma. Rio de Janeiro: Interciência, 2001. CARVALHO, Pedro Carlos de. O programa 5S e a qualidade total. 5. ed. São Paulo: Alínea, 2011. GOMES, D. et al. Aplicando 5S na gestão da qualidade total. São Paulo: Pioneira, 1998. KRETZER, K. Checklist para auditoria do Programa 5S. Disponível em: // programa5s.com/ checklist- para- auditoria- programa- 5s/ <//programa5s.com/checklist-para-auditoria-programa-5s/> . Acesso em: 10 out. 2018. LAPA, Reginaldo. 5S: os cinco sensos. São Paulo: Qualitymark, 1997. OLIANI, L. H.; SILVA, E. C. C.; SACOMANO, J. B. Qualidade e meio ambiente: proposta para implantação do programa 5S+A. In: OLIANI; SILVA, E. C. C.; SACOMANO, J. B. (Org.). Cooperação entre empresas, qualidade, recursos humanos e ambiente: re�exões nas organizações empresariais. 1. ed. Itú: Ottoni, 2006. OSADA, Takashi. Housekeeping, 5S’s: seiri, seiton, seiso, seiketsu, shitsuke. São Paulo: Instituto IMAM, 1992. POLLI, M. Gestão da Qualidade. 1. Ed. Rio de Janeiro: SESES, 2014. RIBEIRO, H. de. 5S Barreiras e Soluções. Salvador: Casa da Qualidade, 1997. SILVA, João Martins da. 5S: O ambiente da qualidade. Belo Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1994. Próxima aula https://programa5s.com/checklist-para-auditoria-programa-5s/ Normatização; Auditorias; Desdobramento da Função Qualidade – QFD. Explore mais Pesquise na internet sites, vídeos e artigos relacionados ao conteúdo visto. Em caso de dúvidas, converse com seu professor online por meio dos recursos disponíveis no ambiente de aprendizagem. Leia os textos: Housekeeping e 5S: você conhece a diferença? <//www.venki.com.br/blog/housekeeping-5s/> Programa 5S e 8S: diferenças e aplicações <https://certi�cacaoiso.com.br/programas-5s-e-8s-diferencas-e-aplicacoes/> . https://www.venki.com.br/blog/housekeeping-5s/ https://certificacaoiso.com.br/programas-5s-e-8s-diferencas-e-aplicacoes/
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