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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP RELATÓRIO DE AULAS PRÁTICAS CURSO: Enfermagem DISCIPLINA: AVALIAÇÃO CLÍNICA PSICOSSOCIAL NOME DO ALUNO: Renata Barbosa Ferreira R.A: 0418635 POLO: Cidade Universitária DATA: 06/05/2022 / 07/05/2022. INTRODUÇÃO: Análises Clínicas é uma das mais importantes áreas da saúde. Dentre várias atuações dentro da Análise Clínica, está o diagnóstico de exames de doenças. É uma área muito ampla, que permite que cada indivíduo escolha a melhor para si. Também é uma disciplina fundamental para médicos, pois é a partir dos resultados das análises que eles iniciam tratamentos. Durante as aulas práticas, tivemos: sexta feira, 06/05/2022, no período da manhã e no período da tarde; sábado, 07/05/2022, período da manhã e da tarde. Conforme estudado em sala veremos a seguir como fazer higienização das mãos corretamente, como calçar luvas estéreis e de procedimentos, verificar sinais vitais, frequência respiratória, frequência cardíaca, temperatura, pressão arterial, anamnese, avaliação neurológica, exame físico e métodos propedêuticos. AULAS DOS DIAS 06/05/2022 E 07/05/2022. 1 - HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS/ TÉCNICAS DE CALÇAR LUVAS Aprendemos como o profissional de saúde deve higienizar as mãos na prática e como este método é muito importante para saúde do paciente e também do profissional. Dando preferência para uma pia com sensor para não tocar a torneira, água, sabão e papel toalha são necessários. O profissional deve possuir conhecimentos sobre a higiene, que pode ser definida como uma ciência que identificam quais são os riscos ambientais para a ocorrência de um agravo à saúde realizando medidas preventivas nos ambientes de trabalho. Com conhecimento de toda a legislação pertinente sobre a segurança e a saúde do trabalhador, a higiene tem como objetivo promover ambientes com maior qualidade, de maneira que estabeleça medidas de controle ideais. https://www.youtube.com/watch?v=Y4v1Gs2_sZ8 https://www.youtube.com/watch?v=Y4v1Gs2_sZ8 2- CALÇAR LUVAS ESTÉREIS E LUVAS PARA PROCEDIMENTOS. Aprendemos que pares de luvas estéreis são numeradas como 6.0, 6.5, 7.0, 7.5, 8.0, 8.5 e 9.0; podendo variar de acordo com o fabricante. São para manuseio de material esterilizado que precisa permanecer sem contaminação, ao realizar técnicas assépticas. As luvas de procedimento, são dos tamanhos P, M ou G. De uso único, a luva de procedimento e a luva estéril são EPI’s que protegem os profissionais de saúde e o paciente de infecções hospitalares durante a execução das atividades. Portanto, tais itens são indispensáveis no dia a dia de clínicas e hospitais e devem ser utilizados de acordo com o tipo de tarefa que é realizada. Aliás, a diferença entre as luvas está justamente na finalidade de cada uma delas. Enquanto a de procedimento é empregada em tarefas não cirúrgicas, nas quais há o contato direto ou indireto com sangue, excreções, secreções e objetos contaminados por fluidos corporais, a estéril é indicada para atividades cirúrgicas. Além disso, a luva estéril é usada em procedimentos radiológicos invasivos ou vasculares (linhas centrais), no parto vaginal, no preparo de agentes quimioterápicos e de nutrição parenteral total, entre outras situações. Por esse motivo, ela tem formato anatômico e seus punhos garantem o ajuste ao braço do profissional que a utiliza. Técnica de colocação de luva estéril: 1. Colocar as duas luvas com os dedos polegares para frente, segurando dentro do punho da luva; 2. Segurar os punhos com a mão esquerda; 3. Calçar a luva direita, conservando a dobra do punho; 4. Com a mão direita, segurar a mão esquerda da luva, pela parte externa da luva próximo ao punho (estéril). https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/luva-de-procedimento-e-luva-esteril/ https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/luva-de-procedimento-e-luva-esteril/ SINAIS VITAIS Quais são os sinais vitais? Os sinais vitais são: frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), pressão arterial (PA) e temperatura (Tº). Eles descrevem a performance das funções corporais básicas, que podem ser influenciadas por uma série de doenças, anormalidades internas ou externas. Geralmente, a medição dos sinais vitais faz parte do primeiro atendimento na atenção básica, ajudando na triagem dos pacientes. Frequência Respiratória e Temperatura Este mecanismo envolve ventilação (a movimentação de gases para dentro e para fora dos pulmões) mudança de pressão dentro da caixa torácica. Difusão (a movimentação do oxigênio e do dióxido de carbono entre os alvéolos e hemácias) troca gasosa de menor concentração para maior, respiração externa. Perfusão (a distribuição das hemácias para os capilares sanguíneos e a partir deles) respiração interna e distribuição do sangue, Controle fisiológico: respiração é um processo passivo. O centro respiratório no tronco cerebral regula o controle involuntário das respirações (12-20X por m). O organismo regula a ventilação através dos níveis de CO2, O2 e da concentração de íons hidrogênio ph no sangue arterial. O fator mais importante no controle da ventilação é o nível de CO2 no sangue arterial, seu aumento faz com que o sistema de controle da respiração no cérebro aumente a frequência e a profundidade da respiração. O maior esforço de ventilação remove o excesso de CO2 (hipercardia) aumentando a expiração. A dor aguda altera a frequência e ritmo, profundidade diminui, ansiedade aumenta a frequência e a profundidade. O tabagismo altera as vias aéreas pulmonares, resultando no aumento da frequência em repouso. A posição corporal ereta proporciona uma completa expansão do tórax. As medicações analgésicas opióides (medicamentos para tratar a dor), anestésicos gerais, hipnóticos sedativos deprimem a frequência e a profundidade. Os bronco-dilatadores reduzem a frequência e a lesão neurológica inibe o centro respiratório. Função da hemoglobina: Reduz a capacidade transportadora de oxigênio do sangue, a qual aumenta a frequência respiratória. Variações aceitáveis da F.R: 1. Recém-nascido 30-60; 2. Lactente 30-50; 3. 2 anos 25-32; 4. Criança 20-30; 5. Adolescente 16-19; 6. Adulto 12-20. Deve-se observar o movimento completo de inspiração e expiração quando estiver contando a ventilação e frequência. Profundidade ventilatória: Na avaliação da profundidade da respiração deve ser observado o grau de desvio ou movimentação na parede torácica. Deve ser descrito os movimentos respiratórios como profundos, normais ou superficiais. Uma respiração profunda envolve a expansão completa dos pulmões com exalação total. Já a profundidade da respiração é rasa é quando uma pequena quantidade de ar passa pelos pulmões, e o movimento de ventilação é difícil de ver. Também deve-se verificar a frequência respiratória junto com os batimentos por minuto na artéria radial e a medição da temperatura. TEMPERATURA É o calor do corpo medido em graus. É a diferença entre a quantidade de calor produzido por processos corporais e a quantidade de calor perdido para o ambiente externo. Devemos passar álcool 70%no termômetro com um algodão, deixar paciente bem confortável, havendo necessidade enxugamos a axila do paciente e colocamos o termômetro, na região axilar com o bulbo em contato direto com a pele, posicionando o membro sobre o tórax, aguardamos o sinal sonoro e retiramos, verificamos a temperatura do paciente, anotamos, limpamos com álcool 70% novamente e guardamos o mesmo na caixinha especifica para ele. Fisiologia da Temperatura: O hipotálamo na sua área anterior é responsável pela perda de calor.Já a área posterior do hipotálamo é responsável pela conservação e produção do calor quando as suas células nervosas do se tornam aquecidas além da temperatura ideal, e impulsos são enviados para reduzir a temperatura. O Calor: é produzido em órgãos profundos como: coração, cérebro, fígado e musculo esquelético. O calor do interior do corpo vai para os vasos periféricos. O homem é homeotérmico. Em temperaturas muito elevadas, o hipotálamo perde a capacidade de funcionar. Perda de calor: Condução: é a transferência de calor de um objeto para outro onde ocorre o contato direto (ex: compressa na testa). Convecção: é a transferência de calor para outro lugar pelo movimento de ar, é a maneira básica pela qual o corpo transfere calor de uma área para outra (ex: ventilador). Dispositivos de aferição: 1. Termômetro de vidro; 2. Fita termossensível; 3. Termômetro eletrônico; 4. Termômetro descartável; 5. Termômetro timpânico. Valores padrões: 1. Temperatura axilar: 35,8-37ºC; 2. Temperatura oral 36,3-37,4ºC; 3. Temperatura retal 37-38ºC; Febrícula ou febril 1. Temperatura oral acima de 37,4 ºC; 2. Temperatura axilar acima de 37 ºC; 3. Temperatura retal acima de 38 ºC; 4. Febre ou pirexia >=37,5 ºC; 5. Hipertermia >= 37,8 ºC; 6. Hiperpirexia: acima de 41 ºC; 7. Hipotermia: Leve: 34-36 ºC; 8. Moderada: 30-34 ºC; 9. Grave: <30 ºC. 3 –PRESSÃO ARTERIAL Aprendemos como usar o esfigmomanômetro. Precisa estar do 0 ao 0 no manômetro porque de outra forma a aferição pode não sair correta. Também aprendemos como calcular o posicionamento da braçadeira de acordo com paciente. A determinação indireta da pressão arterial só se tornou possível a partir de 1880, quando Von Basch, na Alemanha, idealizou o primeiro aparelho, que nada mais era que uma bolsa de borracha cheia de água e ligada a uma coluna de mercúrio ou a um manômetro. Comprimindo-se a bolsa de borracha sobre a artéria até ao desaparecimento do pulso obtinha-se a pressão sistólica. Em 1896, o médico italiano, Riva-Rocci, substituiu a bolsa por um manguito de borracha e a água pelo ar. Nove anos mais tarde o jovem médico russo, Nikolai Korotkov, descobriu os sons produzidos durante a descompressão da artéria, tornando possível medir a pressão diastólica. Não existe uma combinação precisa de medidas para se dizer qual é a pressão normal, mas em termos gerais, os valores até 120/80 mmHg são valores considerados ideais no adulto jovem. Contudo, medidas até 139 mmHg para a pressão sistólica, e 89 mmHg para a diastólica, podem ser considerados alterados, mas não, necessariamente, definem doença hipertensiva. O local mais comum de verificação da pressão arterial é o braço, usando como ponto de auscultação a artéria braquial. O equipamento usado é o esfigmomanômetro ou tensiômetro, que possui uma braçadeira insuflável ou manguito, e para auscultar os batimentos, usa-se o estetoscópio. Quando se fala em dois valores de pressão arterial (145 por 90 mmHg, por exemplo), estamos falando de 145 no pico da sístole e 90 no final da diástole, portanto pressão sistólica e pressão diastólica. Pulso: É uma onda de pressão que pode ser palpada sobre uma artéria periférica percebido em vários pontos do corpo ou auscultada. Fisiologia e Regulação de Pulso: As pulsações são reguladas pelo SNA ( Sistema nervoso autônomo ), através de impulsos elétricos originados no nódulo sinoatrial. O SN é ligado ao coração por dois grupos distintos de nervos: simpáticos e parassimpáticos. As estimulações dos nervos simpáticos: aumenta a Frequência Cardíaca e as forças das contrações, aumenta a eficiência do coração como bomba. As estimulações dos nervos parassimpáticos: diminui a FC e a força de contração regulam a contração ventricular e volume de ejeção. Fatores químicos: cálcio, potássio, hormônios. Fatores mecânicos: próprio coração. Fatores neurais: Simpático e parassimpático. A expressão pressão arterial (PA) refere-se à pressão exercida pelo sangue contra a parede das artérias. A pressão arterial bem como a de todo o sistema circulatório encontra-se normalmente um pouco acima da pressão atmosférica, sendo a diferença de pressões responsável por manter as artérias e demais vasos não colapsados. Em uma pessoa saudável, o valor da pressão pode variar continuamente, dependendo do stress, a emotividade ou se está fazendo atividade física. Denomina-se ciclo cardíaco o conjunto de acontecimentos desde o fim de um batimento cardíaco até o fim do seguinte. No momento em que o coração bombeia seu conteúdo na aorta mediante contração do ventrículo esquerdo, encontrando- se a válvula mitral fechada e a válvula aórtica aberta, quando a pressão ventricular esquerda é máxima, a pressão calculada a nível das artérias também é máxima. Como esta fase do ciclo cardíaco se chama sístole, a pressão calculada neste momento é chamada de pressão arterial sistólica. Imediatamente antes do próximo batimento cardíaco, com a válvula aórtica fechada e a mitral aberta, o ventrículo esquerdo está em relaxamento e a receber o sangue das aurículas. Neste momento a pressão arterial nas artérias é baixa, e, como este período do ciclo cardíaco se chama diástole, é denominada pressão arterial diastólica. No entanto, esta pressão mínima ainda é consideravelmente superior à pressão presente do lado exterior da aorta e de todo o sistema arterial, sendo esta certamente maior do que a pressão atmosférica razão pela qual as artérias não colapsam nesta fase do ciclo. https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_arterial Referências: Hall, E., Guyton,John. Textbook of Medical Physiology (em inglês) 12 ed. [S.l.]: Saunders Elsevier. ISBN 978-1416045748 Fishman, em Circulation of the Blood Men & Ideas, Alfred P. Fishman & Dckinson W. Richards. [S.l.]: New York Oxford University Press. 1964 MOREIRA, Marcel (2020). Manual Prático de Habilidades e Procedimentos Médicos. Salvador: Sanar. p. 67. ISBN 9786586246063 ANAMNESE: (do grego ana, trazer de novo e mnesis, memória) é uma entrevista realizada pelo profissional de saúde ao seu doente, que tem a intenção de ser um ponto inicial no diagnóstico de uma doença, ou uma resposta humana aos processos vitais no caso do profissional Enfermeiro. Em outras palavras, é uma entrevista em que o profissional de saúde ajuda o paciente a relembrar todos os fatos que se relacionam com a doença e à pessoa doente. A anamnese é também referenciada como Anamnese Corporal, Ficha de Anamnese ou Anamnese Corporal Completa. Uma Anamnese, como qualquer outro tipo de entrevista, tem formas ou técnicas corretas de serem aplicadas. Ao seguir as técnicas, pode-se aproveitar ao máximo o tempo disponível para o atendimento, o que produz um diagnóstico seguro e um tratamento correto. Sabe-se hoje que a anamnese, quando bem conduzida, é responsável por 85% do diagnóstico na clínica médica, liberando 10% para o exame clínico (físico) e apenas 5% para os exames laboratoriais ou complementares. Após a anamnese é realizado o exame físico, onde se procuram os sinais da doença. Identificação: A identificação é o início do relacionamento com o paciente. Adquire-se o nome, idade, sexo, etnia, estado civil, grau de escolaridade, profissão, ocupação atual, naturalidade, procedência, residência, nome da mãe, nome do cuidador, religião e plano de saúde. Queixa principal (QP): Em poucas palavras, o profissional registra a queixa principal, o motivo que levou o paciente a procurar ajuda. https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_arterial História da doença atual (HDA): No histórico da doença atual é registrado tudo que se relaciona quanto à doença: sintomatologia, época de início, história da evolução da doença, entre outros. A clássica tríade: Quando, como e onde isto é quando começou, onde começou e como começou. Em casode dor, deve-se caracterizá-la por completo. Antecedentes pessoais (HMP): Adquire-se informações sobre toda a história médica do paciente, mesmo das condições que não estejam relacionadas com a doença atual. Histórico familiar (HF): Neste histórico é perguntado ao paciente sobre sua família e suas condições de trabalho e vida. Procura-se alguma relação de hereditariedade das doenças. Hábitos de vida (HPS): Procura-se a informação sobre a ocupação do paciente, como: onde trabalha, onde reside, se é tabagista, alcoolista ou faz uso de outras drogas. Se viajou recentemente, se possui animais de estimação (para se determinar a exposição a agentes patogênicos ambientais). Suas atividades recreativas, se faz uso de algum tipo de medicamentos (inclusive os da medicina alternativa), pois estas informações são muito valiosas para o médico levantar hipóteses de diagnóstico. Revisão de sistemas: Esta revisão, também conhecida como interrogatório sintomatológico, anamnese especial/específica ou Interrogatório Sobre os Diversos Aparelhos (ISDA), consiste num interrogatório de todos os sistemas do paciente, permitindo ao médico levantar hipóteses de diagnósticos. Caracterização da dor: As principais perguntas que se referem à dor, nos dão bons indicativos para continuação da anamnese. São elas: Onde dói? (o paciente deve mostrar o local); Quando começou?; Como começou? (súbito ou progressivo); Como evoluiu? (como estava antes e como está agora); Qual o tipo da dor? (queimação, pontada, pulsátil, cólica, constritiva, contínua, cíclica, profunda, superficial); Qual a duração da crise? (se a dor for cíclica); É uma dor que se espalha ou não?; Qual a intensidade da dor? (forte, fraca ou usar escala de 1 a 10); A dor impede a realização de alguma tarefa?; Em que hora do dia ela é mais forte?; Existe alguma coisa que o sr. faça que a dor melhore?; E que piora?; A dor é acompanhada de mais algum sintoma?. Questionário: As perguntas a serem feitas ao pacientes dividem-se em 3 tipos: abertas, focadas e fechadas. Perguntas Abertas - As do tipo abertas devem ser feitas de tal maneira que o paciente se sinta livre para expressar-se, sem que haja nenhum tipo de restrição. Ex: "O que o sr. está sentindo?". Perguntas Focadas - As focadas são tipos de perguntas abertas, porém sobre um assunto específico, ou seja, o paciente deve sentir-se à vontade para falar, porém agora sob um determinado tema ou sintoma apenas. Ex: "Qual parte dói mais? ". Perguntas Fechadas - As perguntas fechadas servem para que o entrevistador complemente o que o paciente ainda não falou, com questões diretas de interesse específico. Ex: "A perna dói quando o sr. anda ou quando o sr. está parado?". ISDA (Interrogatório Sobre os Diversos Aparelhos) Sintomas Gerais: Emagrecimento, astenia, anorexia, mialgias, febre, cabeça, pescoço, queda de cabelo, dor, tumorações em couro cabeludo, ETC... Formas de registro: Sendo o registro da anamnese requerido para o bom tratamento dos pacientes, a anamnese, via de regra, é anotada por escrito utilizando-se papel e caneta. Normalmente a anotação torna-se parte do prontuário médico do paciente, estando disponível para consulta futura. Com a utilização de computadores nos consultórios e hospitais muitos profissionais utilizam estes equipamentos para fazerem o registro das anamneses de seus pacientes. Os sistemas de registro de anamnese computadorizados contam com fichas especiais personalizadas para a especialidade que melhoram a precisão da informação e a clareza do registro médico. AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA Quando houver suspeita de um transtorno neurológico, o médico avalia, por exame físico todos os sistemas do organismo, concentrando-se no sistema nervoso. Inspeção: Observar posição, expressões e movimentos, do paciente. Conteúdo de consciência: Soma funções cognitivas e afetivas ( Memória, linguagem, humor, crítica ). Nível de consciência: Grau de alerta comportamental, reação de despertar e ciclo vigília/sono, percepção do indivíduo de si mesmo e do ambiente em que se vive, se tem edemas (inchaço), cianose (coloração da pele), hiperemia (alterações na circulação sanguínea), alterações de temperatura, escaras. Verificar se o paciente está alerta, se entende ou responde adequadamente, se ele cai em silêncio ou adormece ou se não responde as questões. SNC: Análise das Pupilas Aprendemos também a verificar as pupilas. Este exame consiste em analisar o tamanho, a simetria e a presença de reflexo fotomotor da pupila. Seu tamanho é controlado pelo sistema nervoso simpático e parassimpático. Por essa razão, este teste é feito por meio de um estímulo luminoso para obter resposta pupilar bilateral e simétrica. A avaliação das pupilas constitui parte importante do exame neurológico. Iris é a parte colorida (castanha, preta, azul, verde) que funciona como o diafragma de uma máquina fotográfica. Pupila é a abertura existente na íris, através da qual passam os raios luminosos que penetram no interior do olho. A pupila parece ser preta pois o interior do olho é uma câmara escura. Num ambiente escuro, a pupila dilata-se, permitindo entrada de maior quantidade de luz. Num ambiente bem iluminado, a pupila contrai-se. Essas reações são chamadas de adaptação à luz ou reflexos pupilares fotomotores. A abertura da pupila é realizada pela contração do músculo dilatador da pupila, cujas fibras são dispostas radialmente, com sua origem na periferia da iris e a inserção no bordo da pupila. O fechamento da pupila é realizado pela contração do músculo constritor da pupila, cujas fibras são dispostas circularmente em torno da abertura pupilar. A musculatura dilatadora é inervada pelo sistema simpático e a constritora é inervada pelo sistema parassimpático. Inervada pelo sistema autônomo, a abertura e fechamento da pupila independe da vontade da pessoa. A pupila também contrai quando olhamos para um objeto muito próximo dos olhos, reflexo chamado de acomodação à distância. Isocoria: Pupilas normais sem sinais de trauma cerebral. Anisocoria: Provável lesão no cérebro (no lado inverso da pupila dilatada). Midríase: Provável lesão em ambos os lados do cérebro – Morte cerebral. Miose: Provável choque Anafilático (Overdose, intoxicação grave, etc.). DOENÇAS: Síndrome de Horner: (um conjunto de anormalidades no suprimento nervoso da face devido a lesões no sistema nervoso simpático). Tumor de Pancoast: (um tumor do ápice do pulmão), devido a lesões no trato simpático ascendente que normalmente faria com que a pupila dilatasse. Hemorragia na ponte: (hemorragia intracraniana) Fonte:http://www.mmcuidadosintensivos.com.br/neurointensivismo/monitora%C3%A7%C 3%A3o%20do%20paciente%20neurologico%20grave/ EXAME FÍSICO Quatro etapas para realizar exames físicos 1. Inspeção: A inspeção consiste na avaliação minuciosa e sistemática da superfície externa. 2. Palpação: “O toque no corpo é o que confirma a existência de dor local”. Na palpação, verifica-se o estado das estruturas externas por pressão: a parte superficial do corpo com pressão de 1 cm; a parte profunda com pressão de 4 cm. 3. Ausculta: Para ser realizado, o procedimento exige ambiente livre de ruídos externos permitindo, assim, ouvir sons inaudíveis produzidos pelo corpo. A técnica é feita com auxílio de instrumentos, o estetoscópio é um deles. “É quando se verifica a respiração e os batimentos cardíacos, por exemplo”. 4. Percussão: Variante da palpação, aplica pequenos golpes no organismo e analisa as vibrações quanto à intensidade, tonalidade e timbre. A interpretação do exame físico pode mudar conforme as etapas do ciclo vital do paciente, cada uma das etapas tem peculiaridades específicas. O ciclo vital varia de acordo com a literatura científica, mas geralmente abrange quatro fases: nascimento; pediatria(variando até 15 anos ou 18 anos); adulto; e idoso (a partir dos 60 anos). https://secad.artmed.com.br/blog/enfermagem/etapas-para-realizar-exames-fisicos/ https://secad.artmed.com.br/blog/enfermagem/etapas-para-realizar-exames-fisicos/ RESULTADOS Conseguimos absorver bastante o aprendizado na aula presencial, treinando nos colegas, tirando dúvidas com as professoras, conseguimos entender como é importante cada detalhe aprendido, cada pesquisa, cada dúvida tirada, para que possamos exercer nossa profissão corretamente. REFERÊNCIAS https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/luva-de-procedimento-e-luva-esteril/ Hall, E., Guyton,John. Textbook of Medical Physiology (em inglês) 12 ed. [S.l.]: Saunders Elsevier. ISBN 978-1416045748 Fishman, em Circulation of the Blood Men & Ideas, Alfred P. Fishman & Dckinson W. Richards. [S.l.]: New York Oxford University Press. 1964 MOREIRA, Marcel (2020). Manual Prático de Habilidades e Procedimentos Médicos. Salvador: Sanar. p. 67. ISBN 9786586246063 https://www.youtube.com/watch?v=Y4v1Gs2_sZ8 https://pt.wikipedia.org/wiki/Press%C3%A3o_arterial https://blogsaude.volkdobrasil.com.br/luva-de-procedimento-e-luva-esteril/
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