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- Toxicodinâmica - | Toxicologia Clínica | Características Gerais • A toxicodinâmica é o estudo dos mecanismos de ação dos toxicantes nos organismos vivos, isto é, sua toxicidade. É responsável por descrever a interação dinâmica de um toxicante com as moléculas alvo e as consequências biológicas dessa interação. • A toxicodinâmica procura responder as seguintes perguntas: - “Como os agentes tóxicos interagem com as moléculas alvos?” - “Como os agentes tóxicos exercem seus efeitos tóxicos a nível molecular?” - “Quais as consequências biológicas dessa interação e como os organismos reagem?” • O estudo da toxicodinâmica é importante para estabelecer procedimentos para antagonizar os efeitos tóxicos, desenvolver fármacos ou produtos químicos mais seguros, elucidar mecanismos de toxicidade e avaliar a probabilidade de uma substância causar efeitos deletérios. Fases • Primeiro estágio: envolve fatores toxicocinéticos como absorção, distribuição, biotransformação e excreção. • Segundo estágio: interação com a molécula alvo através de ligação não covalente, ligação covalente, abstração de elétrons ou transferência de elétrons. • Terceiro estágio: alteração da função reguladora ou da manutenção da célula, ou seja, nesse estágio pode ocorrer uma desregulação da expressão gênica (p. ex., neoplasia, teratogênese, involução de um tecido, proliferação de peroxissomos), desregulação da função celular em andamento (p. ex., atividade muscular inapropriada), manutenção interna comprometida (p. ex., comprometimento da síntese de ATP, regulação do cálcio, síntese proteica, função microtubular, função de membrana que predispõem a morte celular) ou manutenção externa comprometida (p. ex., quebra da homeostase). Mecanismos de Adaptação • O processo de adaptação envolve respostas que atuam na preservação ou recuperação da homeostase biológica diante do aumento do perigo por um estímulo nocivo. • A adaptação da toxicidade pode resultar em alterações biológicas causando: menor disponibilidade do agente tóxico no alvo de ação, menor suscetibilidade do alvo, capacidade aumentada do organismo de se recuperar e mecanismos fortificados para compensar a disfunção causada pelo agente tóxico. • Quando o repara falha pode ocorrer necrose tecidual, fibrose ou processo de carcinogênese.
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