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Fundamentos de Enfermagem

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Fundament� d� Enfermage�
1) Noções básicas de saúde e doença:
Saúde: É um estado de completo bem-estar físico, mental e social, não meramente a ausência
de doença ou enfermidade.
Doença: É um processo anormal no qual o funcionamento do organismo de uma pessoa está
diminuído ou prejudicado em uma ou mais dimensões.
Infecção: É uma ação exercida no organismo decorrente da presença de agentes patogênicos,
podendo ser por bactérias, vírus, fungos ou protozoários.
Infecção hospitalar: É uma infecção adquirida durante a internação do paciente. Pode se
manifestar durante a internação ou mesmo após alta hospitalar. A infecção hospitalar está
associada com a hospitalização ou com procedimentos hospitalares.
Fatores de risco para ocorrer a infecção:
A. Idade;
B. Doenças de base;
C. Desnutrição;
D. Uso prolongado de medicamentos;
E. Tempo de hospitalização;
F. Procedimentos invasivos;
G. Técnica de uso e processamento de materiais inadequados.
Fontes ou reservatórios de microrganismos:
Os microrganismos apresentam muitas fontes ou reservatórios para desenvolver-se, entre eles
o próprio organismo, insetos, animais, objetos inanimados, alimentos.
Tipos de infecções:
A) Endógena: Pode ocorrer quando parte da flora natural do paciente sofre alterações,
convertendo-se em patógenos por modificação de sua estrutura. Exemplo: candidíase vaginal.
B) Exógena: resulta de microrganismos externos ao indivíduo que não fazem parte da flora
natural. Exemplo: bactérias, vírus, fungos, entre outros.
Modo de transmissão:
A) Contato: Exemplos de doenças que necessitam isolamento de contato: Infecções por
bactérias multirresistentes, Clostridium difficile, Difteria cutânea, Enterovirus, Hepatite A,
Herpes simples, herpes zoster, Impetigo, abcessos, celulite ou úlceras de decúbito, ou outras
infecções por Staphylococcus aureus cutâneo, Parainfluenza, VSR, Rotavirus, Escabíose,
Pediculose, Shigella, Febre hemorrágica (Ébola).
A transmissão por contato pode ser:
➢ Direta: Transferência física direta de um indivíduo infectado e um hospedeiro
suscetível. Exemplo: manusear um paciente infectado e logo em seguida manipular
outro sem lavar as mãos (infecção cruzada).
➢ Indireta: Contato pessoal do hospedeiro suscetível com objetos inanimados
contaminados. Exemplo: agulhas, roupas de camas, fômites ( comadres, papagaios),
entre outros.
B) Gotículas: O agente infeccioso entra em contato com mucosas nasal ou oral do
hospedeiro suscetível, através de tosse ou espirro. Exemplo: Adenovírus, Difteria faríngea,
Haemophilus influenza tipo b (meningite tipo b), Influenza (gripe), Parotidite, Mycoplasma
pneumoniae, Pertussis, rubéola, Faringite ou pneumonia estreptocócica .
C) Pelo ar: Núcleos secos de gotículas, ou seja, resíduos de gotículas evaporadas que
permanecem suspensas no ar, quando o indivíduo infectado espirra, fala, tosse, etc. Exemplo:
tuberculose, sarampo e varicela.
D) Por vetores: Insetos, mosquitos, pulgas, carrapatos, piolhos.
E) Por veículos: Itens contaminados. Exemplo: sangue, secreções, soluções, entre outros.
Terminologias básicas
➢ Limpeza: remoção mecânica da sujidade depositada em superfícies inanimadas.
➢ Desinfecção: processo aplicado à artigos, o qual elimina microrganismos na forma
vegetativa.
➢ Esterilização: processo de destruição total de microrganismos, inclusive esporulados.
➢ Assepsia: conjunto de práticas através das quais se evita a propagação de
microrganismos em objetos.
➢ Antissepsia: medidas propostas para inibir o crescimento de microrganismos em pele
e mucosas, através da aplicação de soluções antissépticas.
2) Ações de enfermagem com relação à aferição de sinais vitais:
Sinais vitais: As alterações funcionais do organismo são refletidas nos sinais vitais podendo
sugerir doenças logo, devemos verificar e anotar os sinais vitais (SSVV) com presteza e
atenção: Pulso, Respiração, Temperatura e Pressão Arterial.
Pulso e Frequência cardíaca
O sangue é impulsionado do ventrículo esquerdo para a aorta e provoca oscilações
ritmadas em toda a extensão da parede arterial, que podem ser sentidas quando comprimimos
a artéria contra uma estrutura dura (osso), onde pode ser verificado a frequência, o ritmo e
força que o sangue exerce ao passar pela artéria. Podem interferir na medição do pulso as
emoções, os exercícios físicos e a alimentação, oscilando entre recém-nascidos, crianças e
adultos.
Faz-se a verificação do pulso sobre a artéria radial e, eventualmente, quando o pulso está
filiforme, sobre as artérias mais calibrosas como a carótida e a femoral. Outras artérias, como
a temporal, a facial, a braquial, a poplítea e a pedial também possibilitam a verificação do
pulso.
O pulso apresenta as seguintes denominações:
Normocardia: é regular, ou seja, o período entre os batimentos se mantém constante;
Bradicardia: freqüência cardíaca abaixo da normal;
Taquicardia: freqüência cardíaca acima da normal;
Taquisfigmia: pulso fino e taquicárdico;
Bradisfigmia: pulso fino e bradicárdico;
Filiforme: pulso fino.
Frequência respiratória
A frequência respiratória normalmente é realizada seguida ao controle do pulso, para evitar
que o paciente perceba e altere o resultado, deve-se contar o número de respirações no
período de um minuto, observando-se os movimentos torácicos. Cada respiração
compreende o movimento de inspiração e expiração.
É importante observar características que indicam normalidade da respiração, como
intervalos regulares entre a inspiração e expiração, movimento torácico simétrico,
ausência de esforço e ruído. O padrão respiratório de uma pessoa pode sofrer alterações
fisiológicas em algumas situações, como na realização de esforços físicos, estresse emocional
ou durante o choro.
Os principais tipos de alterações respiratórias são:
● Bradipnéia: freqüência respiratória abaixo da normal;
● Taquipnéia: freqüência respiratória acima da normal;
● Dispnéia: dificuldade respiratória;
● Ortopnéia: respiração facilitada em posição vertical;
● Apnéia: parada respiratória;
● Respiração de Cheyne Stokes: caracteriza-se por aumento gradual na profundidade
das respirações, seguido de decréscimo gradual dessa profundidade, com período de
apnéia subseqüente;
● Respiração estertorosa: respiração ruidosa.
Temperatura
A temperatura corporal pode elevar na maioria dos processos infecciosos e/ou inflamatórios.
Além de variações individuais e condições ambientais, em um mesmo indivíduo a
temperatura não se distribui uniformemente nas diversas regiões e superfícies do corpo.
Pressão Arterial
A tensão que o sangue exerce sobre as paredes das artérias, depende do débito cardíaco
relacionado à capacidade do coração impulsionar sangue para as artérias, do volume de
sangue circulante, da resistência vascular periférica, determinada pelo lúmen (calibre),
elasticidade dos vasos e viscosidade sangüínea, traduzindo uma força oposta ao fluxo
sangüíneo, da viscosidade do sangue, que significa, em outros termos, sua consistência
resultante das proteínas e células sangüíneas.
O controle compreende a verificação da pressão máxima ou sistólica e da pressão mínima
ou diastólica, registrada em forma de fração ou usando-se a letra x entre a máxima e a
mínima (120/70mmHg ou 120x70mmHg).
Para um resultado preciso, é ideal que, antes da verificação, o indivíduo esteja em repouso
por 10 minutos ou isento de fatores estimulantes (frio, tensão, uso de álcool, fumo).
Hipertensão arterial é o termo usado para indicar pressão arterial acima da normal.
Hipotensão arterial para indicar pressão arterial abaixo da normal. Pressão arterial que se
encontra normal, dizemos que está normotensa.
A verificação é feita nos braços, sobre a artéria braquial.
Crianças de quatro anos podem ter pressão em torno de 85/ 60mmHg; aos 10 anos,
100/65mmHg. Nos adultos, são considerados normais os parâmetros com pressão sistólica
variando de 90 a 140mmHg e pressão diastólica de 60 a 90mmHg.

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