Buscar

AVD Filosofia REVISAO A

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 13 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

2
AVD AVDS REVISÃO FILOSOFIA TEMA 04 IDEALISMO ALEMÃO
Introdução
A disciplina de Filosofia foi construída através do tempo desde a antiguidade até os dias atuais, perpassando por muitos autores e autoras, cada qual formulando teorias que respondia a desafios do seu tempo. Todas as teorias filosóficas buscam trazer reflexões sobre as grandes questões propostas na sociedade em que viviam.
Iluminismo, o Ceticismo de Hume e O Idealismo Alemão: 
 O iluminismo francês pode ser identificado como formulador de dois cânones da filosofia moderna: a razão é atributo inerente ao ser humano e que o progresso decorre do impulsionamento feito pela razão no processo histórico. No entanto, o idealismo alemão, inspirando no ceticismo de Hume, se opõe a visão iluminista, desconfiando da divisão entre o espírito/inteligência e o objeto/natureza, já que natureza/objeto também seria capaz de condicionar o conhecimento produzido sobre ela mesma. Assim sendo existe entre elas uma ideia de oposição.
 O Iluminismo foi um período marcado pelo otimismo do uso da razão. Foi um momento de intenso desenvolvimento científico. Entretanto, esse ambiente cultural otimista encontrou também seus críticos, que desconfiavam do potencial emancipatório da razão. Entre esses, destaca-se o filósofo britânico David Hume (1711-1786). Em grande medida, o idealismo alemão foi inspirado no ceticismo de Hume. O iluminismo exibe um sentimento e um ato de ruptura na história. A corrente de pensamento contraposta às promessas iluministas é conhecida como Idealismo alemão.
 Ao entendermos o idealismo alemão, fica evidenciado que há diferentes filósofos, entre eles Hume. Nesse aspecto, Hume tem como objeto o sistema de crenças iluminista, baseado, no culto à razão. Nesse sentido, o grande projeto filosófico de Hume consiste em denunciar a ausência de fundamentos racionais na crença iluminista, defendendo que essa crença não deve ser seguida. Por conseguinte, a crítica de Hume não se limita ao plano da filosofia pura, mas tem pretensões políticas de enfraquecer o pensamento iluminista junto ao senso comum. O termo Espírito entendido como o intelecto em geral foi utilizado, entre outros pelo Idealismo Alemão.
 O idealismo alemão pode ser entendido como uma corrente de pensamento revolucionária que impactou o futuro da filosofia, conforme teoria de Josiah Royce, filósofo norte-americano. Segundo esse autor, o Idealismo Alemão se constituiu no espaço dos fatos históricos entre a publicação do livro Crítica à razão pura, obra de Kant em 1781, e a morte de Hegel, em 1831. O idealismo alemão via o esforço racional iluminista com pouco ânimo. Mais do que isso, consideravam aquele conjunto de novas crenças como Utopia iluminista.
 O idealismo alemão não é considerado uma corrente filosófica rígida, nem claramente delimitada. Seus conceitos fundamentais, principalmente apresentados por Kant e Hegel, podem ser interpretados como reposta aos dilemas colocados pela modernidade iluminista. O idealismo alemão se caracteriza pelo pessimismo com o qual encara as promessas epistemológicas e políticas feitas pela modernidade cartesiana/iluminista.
 O idealismo alemão é um conjunto de teorias idealistas que surgiram num contexto bem específico de produção de filósofos alemães, sendo que seu início preciso se deu pelo pensador do século XVIII Immanuel Kant. Segundo a teoria de Kant, é correto afirmar que o idealismo transcendental de Kant enxergava, entre outras coisas, a coexistência das ideias, da razão e da realidade prática na gênese do conhecimento. 
 Idealismo Alemão constitui-se num movimento muito específico para o desenvolvimento crítico epistemológico. Kant afirma que para existir conhecimento é fundamental a relação entre sujeito e objeto. Portanto, o "eu" é o princípio da consciência.
Kant
 O Iluminismo francês e o Idealismo alemão construíram suas teorias em sentidos opostos, o primeiro no procedimento dedutivo e o segundo no procedimento indutivo. As assertivas que se seguem explicitam essa oposição: Segundo Kant, o Iluminismo francês é exclusivamente dedutivo e, por isso, frágil. Dedução significa elaborar uma teoria do plano da imaginação e aplicá-la ao mundo fenomênico, ao plano das coisas concretas. Indução significa tratar o plano fenomênico como base apriorística incontornável para a teorização da realidade concreta. Kant se opõe a possibilidade de um conhecimento apriorístico produzido pela razão pura, completamente independente dos costumes.
 Segundo Kant, todo conhecimento logicamente válido inicia-se pela experiência, mas é construído internamente por meio das formas a priori da sensibilidade (espaço e tempo) e pelas categorias lógicas do entendimento. Dessa maneira, para Kant, não é o objeto que possui uma verdade a ser conhecida pelo sujeito cognoscente, mas sim o sujeito que, ao conhecer o objeto, nele inscreve suas próprias coordenadas sensíveis e intelectuais. De acordo com a filosofia kantiana, pode-se afirmar que para Kant, o centro do processo de conhecimento é o sujeito, não o objeto.
 Kant acreditava que existia uma diferença entre os conhecimentos. Desta forma, criou dois tipos de conhecimentos distintos. Um deles é essencial e é aplicado a tudo e a todos, não sendo necessário a experiência sensorial para ser adquirido. Um exemplo é o conhecimento de que o triângulo é formado por três lados, independentemente do tamanho, tipo e tempo. Sendo assim estamos falando do Conhecimento Puro. Para Kant o Estado está autorizado a cobrar impostos dos cidadãos ricos para suprir as necessidades dos cidadãos pobres. 
 Segundo Kant, o imperativo categórico Kant deduziu as três máximas morais que exprimem a incondicionalidade dos atos realizados por dever. Age como se a máxima de tua ação devesse ser erigida por vontade em lei universal da natureza. Age como se a máxima de tua ação devesse servir de lei universal para todos os seres racionais. Age de tal maneira que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na pessoa de outrem, sempre como um fim e nunca como meio. Esclarecimento, no sentido empregado por Kant, representa a reivindicação de autonomia da capacidade racional como expressão da maioridade.
 De acordo com a moral kantiana, quando ocorre uma "falsa promessa de pagamento" tal ação opõe-se ao princípio de que toda ação do homem possa valer como norma universal. Foi no ato de leitura e apropriação do ceticismo de Hume que Kant construiu as formulações que, mais tarde, inspirariam outros autores que passariam a ser reconhecidos como representantes do idealismo alemão. Kant é considerado fundador da filosofia crítica, o movimento que o inspirou e influenciou primeiro o seu pensamento foi o Iluminismo. Kant afirma que a experiência é o ponto de partida do conhecimento, mas essa, necessita das categorias fornecidas pela razão para ser realizado.
 Fitche
Kant e Fichte chamam atenção para o fato de que as ideias só existem a partir da ação subjetiva. Para Fitche uma cultura pode ser superior à outra isso seria expresso pelo uso do idioma, pela língua. Os seres humanos são suas culturas, as palavras que utilizam. Os seres humanos são mais propriamente forjados pela língua do que a língua pelos homens. Os alemães rejeitaram qualquer contaminação linguística, portanto seriam superiores culturalmente.
Schelling
O projeto da filosofia de Schelling era corrigir a dicotomia entre natureza e espírito, o que teria sido o principal erro da modernidade filosófica inaugurada por Descartes. O pensamento cartesiano partia da premissa de que o conhecimento era construído a partir de um corte vertical que separava sujeito e objeto, espírito e natureza. Na episteme cartesiana, a natureza, o objeto, é sempre passivo. É isso que Schelling critica. Nessa crítica, está a originalidade de sua obra. A partir do momento em que o ser humano coloca a si mesmo em oposição com o mundo exterior, é dado o primeiro passo para a filosofia. Com esta separação, começa pela primeira vez a racionalização; a partir daí, o ser humano separa aquilo que a natureza uniu parasempre, ele separa o objeto da intuição, os conceitos da imagem, e, por fim, ele mesmo de si mesmo. Esse foi o primeiro ato de decadência moral da humanidade, impulsionada pela tentativa pretenciosa de domesticar a natureza, como se houvesse nela razão própria e indomesticável. A natureza não é um mero produto de uma criação inconcebível, ela é, ao contrário, essa própria criação.
Hegel
 Para Hegel, a filosofia é inseparável da realização e expansão de potenciais de razão e de liberdade. Para o filósofo alemão George Hegel, cada momento da história é único porque a síntese dialética é irrepetível, pois, decorre de fatores históricos únicos (a tese e a antítese). De acordo com a reflexão de Hegel a razão governa o mundo e, portanto, a história universal é um processo racional, sendo assim, no processo histórico, o pensar está subordinado ao real existente.
 Para o pensamento de Hegel a dialética é interna nas coisas objetivas, que só podem crescer e perecer em virtude de contradições presentes nelas. Segundo Hegel, o processo de conhecimento é caracterizado pela tensão dialética entre o sujeito e o objeto, o espírito e a natureza. A ideia, para Hegel, deve ser submetida necessariamente a um processo de evolução dialética, regido pela marcha triádica da tese, antítese e síntese.
 A filosofia de Hegel constitui, assim, exemplo de um grandioso e radical investimento especulativo, qualificado como Ideia de liberdade. A liberdade para Hegel deve ser pensada em dois planos distintos: o primeiro, autorreferencial ou subjetivo, e o segundo, institucional ou objetivo. George W. F. Hegel é o autor de uma célebre filosofia da história, a dialética, que influenciou fortemente o pensamento filosófico até os dias atuais. De acordo com o pensamento de George Hegel é correto afirmar que a história tem um fim: ela ruma ao Absoluto.
 Para Hegel, a razão é a relação interna e necessária entre as leis do pensamento e as leis do real. Assim, ela é a unidade entre a razão subjetiva e a razão objetiva. Hegel denominou essa unidade de espírito absoluto. Dessa forma, um evento real pode expressar e ser resultado das ideias que o precedem. Um exemplo da objetivação dessas ideias é o seguinte evento: A ascensão de Napoleão Bonaparte ao poder, representando o ideal iluminista de igualdade social. Segundo a filosofia de Hegel as contradições são momentos da unidade orgânica, na qual, longe de se contradizerem, todos são igualmente.
Schopenhauer 
 Schopenhauer, filósofo tido como niilista, destacou-se pela sua fervorosa desconfiança na crença francesa do potencial emancipatório da razão. Na Filosofia de Schopenhauer não existe o sujeito cognoscente universal cartesiano; Todo conhecimento é o resultado das representações internalizadas no sujeito, para Schopenhauer.
 Schopenhauer é um dos expoentes do niilismo, resposta dos críticos alemães ao ideal, originário na França, de que a razão humana seria capaz de imperar e emancipar o homem, a partir das respostas para as questões trazidas pela modernidade. Sobre a expressão do niilismo em Schopenhauer é correto apontar que o conhecimento das coisas é sempre limitado e a realidade em si é impenetrável ao espírito humano.
Nietzsche
 Nietzsche é um dos filósofos mais controversos da modernidade, estabelecendo, em sua filosofia, uma forte crítica ao Iluminismo e ao idealismo alemão, ao mesmo tempo em que, de forma dialógica, por meia desta crítica mesma, se apropria de alguns conteúdos das referidas escolas filosóficas para cunhar o seu pensamento. Ele questiona a pretensão humana em torno de uma verdade intrínseca às coisas. Ele afirma que o que leva o homem em busca do conhecimento é a vontade de poder, ou seja, a visão de que o conhecimento é maior possibilidade de dominação da natureza.
 O pensamento filosófico de Nietzsche desenvolve-se, em grande medida, como uma crítica à lógica da razão moderna. Trata-se de uma espécie de recepção crítica do Idealismo Alemão. Para Nietzsche, o conhecimento e o desejo de poder ou a vontade de dominação estão interligados.
Kafka
‌Franz Kafka, literato inserido no cenário intelectual do idealismo alemão, cujas ideias serão amplamente conhecidas posteriormente, no contexto da primeira metade do século XX, marcado por guerras, o nazifascismo e desencantamento com o papel da ciência e da tecnologia. Sintetizam as características de A metamorfose a ideia do Ceticismo e o sentimento de melancolia.
 No futuro imaginado pelo Iluminismo no século XVIII, o século XX seria o momento da apoteose, da realização da utopia possibilitada pela razão e pelo desenvolvimento científico. O pensamento de Kafka sobre essa ideia demonstra que a História, no século XX, contrariou a previsão otimista feita pelos iluministas. No livro "A metamorfose", Kafka não apenas questiona a busca pela felicidade, mas sugere que o próprio movimento, entendido como transformação, caminha sempre no sentido da tragédia, do exato oposto à felicidade. A aproximação que seria possível entre a literatura de Kafka e a filosofia de Schopenhauer seria a de que os dois pensadores partem da mesma concepção de humano, enquanto um ser melancólico, infeliz, angustiado, limitado, irracional.
Freud
No livro “O mal-estar da civilização”, publicado em 1930, momento em que começa a escalada nazista na Alemanha, Freud combina com clareza sua interpretação da modernidade com suas discussões médicas sobre a psicanálise.
O avanço técnico, o desenvolvimento industrial que a ilustração monumentalizou como molas propulsoras do desenvolvimento humano, para Freud, eram incapazes de cumprir sua promessa. Ecoando Schopenhauer, Freud denuncia que a Revolução Industrial não tornou o homem mais feliz. Pelo contrário, fomentou frustração e mal-estar, pois a civilização industrial aprimorou as práticas de controle do pensamento e do desejo, transformando o superego em potência ainda mais censora e geradora de neurose. Freud já tinha explorado os desdobramentos psicanalíticos da frustração com as promessas emancipatórias do Iluminismo no livro sugestivamente intitulado O futuro de uma ilusão, de 1927.
Para Freud, a culpa, entendida como resultado da superação do superego, da potência racional/moral, cuja função é reprimir os desejos primários, pré-racionais, é o resultado da vida social. A partir do momento em que os primeiros homens se organizaram em sociedade e passaram a dividir um espaço social comum, o superego já começou a desempenhar seu papel, funcionando como uma espécie de polícia internalizada, cuja função é não permitir que as pessoas façam o que querem, que deem livre vazão aos seus desejos, o que fatalmente inviabilizaria a vida social. Com o desenvolvimento das sociedades modernas de massa, a moral se tornou tribunal ainda mais poderoso e vigilante. O superego em Freud, como já vimos, é a razão, entendida como consciência.
Para a tradição racionalista, que deita suas raízes nos gregos, a razão é a natureza humana. Para a modernidade cartesiana/iluminista, a razão é natureza humana e vocação para o progresso e para a felicidade. Para Freud, a razão é uma invenção da civilização. Mais do que isso: é o preço a ser pago pela civilização, fardo pesado, causa primeira de doenças da mente.
O homem moderno pintado por Freud está longe de ser aquele projetado pela imaginação iluminista. É melancólico, angustiado, carrega sobre os ombros o fardo de uma racionalidade que, ao invés de ser emancipatória, é policialesca. Porém, Freud não abre mão totalmente da possibilidade de emancipação pela razão, não chegando ao limite de um niilismo radical. Freud quis fazer da psicanálise uma ciência natural.
O homem moderno freudiano, angustiado, tem uma chance de libertação: a terapia, a intervenção psicanalítica, em que o médico o ajuda a tomar consciência do recalque, a lançar luz sobre aquilo que estava nas sombras, perdido no id, no mundo da inconsciência. Essa é a felicidade possível para Freud: a libertação terapêutica, que é bastante diferente da apoteose coletiva tão alardeada pelo pensamento iluminista.
ExercíciosVERIFICANDO O APRENDIZADO Módulo 01
1. A modernidade iluminista é marcada por um sentimento hegemônico que pode ser encontrado nos escritos de autores como Marquês de Condorcet, Voltaire e Diderot. Assinale, entre as alternativas abaixo, aquela que melhor define esse sentimento hegemônico.
A O sentimento hegemônico no Iluminismo foi a melancolia, pois os pensadores iluministas estavam convencidos de que a Idade Média havia sido o apogeu do progresso humano.
B O sentimento hegemônico no Iluminismo foi a nostalgia, pois os pensadores iluministas estavam convencidos de que a Antiguidade havia sido o apogeu do progresso humano, um legado considerado irrecuperável.
C O sentimento hegemônico do Iluminismo foi a religião, pois os pensadores iluministas estavam convencidos de que o catolicismo medieval era o apogeu da cultura humana e, por isso, deveria ser preservado.
D O sentimento hegemônico no Iluminismo foi o otimismo, pois os pensadores iluministas estavam convencidos de que viviam um momento de aceleração a história rumo ao progresso.
Comentário
Parabéns! A alternativa "D" está correta. O Iluminismo foi marcado por um ambiente de intenso desenvolvimento tecnológico e ampliação das fronteiras europeias, o que fez com que a intelectualidade da época tendesse a verbalizar um sentimento de otimismo e crença no potencial da razão científica em conduzir o progresso da humanidade.
2. O pensamento filosófico de David Hume é marcado pelo ceticismo. Assinale a alternativa que melhor define o ceticismo de Hume.
A O ceticismo de Hume tinha a religião católica como alvo, o que nos permite dizer que se relaciona ao ateísmo do autor.
B O ceticismo de Hume tinha a crença iluminista no potencial emancipatório da razão como algo, o que nos permite dizer que se relaciona a um projeto filosófico e político de esvaziamento da hegemonia iluminista.
C O ceticismo de Hume tinha dimensão política e defendia a ideia de que a monarquia era incapaz de garantir a paz social, devendo, por isso, ser substituída pela democracia.
D O ceticismo de Hume tinha dimensão cultural e questionava a capacidade da civilização ocidental em instaurar a paz universal.
Comentário Parabéns! A alternativa "B" está correta. Hume questionou a ambição cognitiva característica do pensamento iluminista, afirmando a dimensão de probabilidade que caracteriza todo saber.
VERIFICANDO O APRENDIZADO Módulo 2
1. No livro O mundo como vontade e representação, Schopenhauer radicaliza a crítica que Kant, Fichte, Schelling e Hegel fizeram à metafísica moderna. Assinale a alternativa que melhor define essa crítica radicalizada.
A Schopenhauer radicaliza a crítica quando defende as tradições católicas medievais e rejeita o projeto de laicização idealizado pelos iluministas.
B Schopenhauer radicaliza a crítica quando transforma a representação e a vontade como os afetos humanos elementares, negando, assim, a ontologia iluminista fundada no conceito de homo sapiens.
C Schopenhauer radicaliza a crítica quando defende a laicidade moderna e rejeita o iluminista, que era conservador e propunha o resgate dos valores medievais.
D Schopenhauer radicaliza a crítica quando define a república presidencialista como a melhor forma de governo, enquanto o Iluminismo defendia a monarquia absolutista.
Comentário
Parabéns! A alternativa "B" está correta. Schopenhauer rejeitava a promessa iluminista da emancipação humana pela razão, questionando também a ontologia iluminista, definida pelo termo homo sapiens. Sua perspectiva partia do rompimento com a perspectiva do século das ciências, destituindo a formulação da razão como central e partindo para a condição do homem em sua percepção de sujeito.
2. Nietzsche estabeleceu uma relação ambígua com o idealismo alemão. Assinale entre as alternativas a seguir aquela que melhor apresenta tal ambiguidade.
A Ao radicalizar a crítica do idealismo alemão ao catolicismo medieval, Nietzsche defendeu o ateísmo, afastando-se também do catolicismo moderado, que era defendido pelos idealistas alemães.
B Ao radicalizar a crítica do idealismo alemão ao pensamento iluminista/cartesiano, Nietzsche negou a existência da verdade como dado substantivo da realidade, afastando-se, assim, da racionalidade subjetiva defendida pelos idealistas alemães.
C Ao radicalizar a crítica do idealismo alemão ao pensamento iluminista/cartesiano, Nietzsche reforçou a existência da verdade como dado substantivo da realidade, afastando-se do empirismo e do negacionismo defendidos pelos idealistas alemães.
D Ao radicalizar a crítica do idealismo alemão ao ateísmo moderno iluminista, Nietzsche defendeu as tradições do catolicismo medieval, afastando-se, assim, do racionalismo cético defendido pelos idealistas alemães.
Comentário
Parabéns! A alternativa "B" está correta. Os idealistas alemães criticaram a tradição cartesiana/iluminista, mas sem negar a possibilidade de conhecimento da realidade. Ao radicalizar a crítica, Nietzsche negou a existência da verdade como dado substantivo à realidade e, com isso, criticou também o idealismo alemão. Nietzsche se caracteriza pela anti-ideologia, partindo da construção e do significado do ser e sua fragilidade enquanto ser capaz de mudar sua condição primordial.
VERIFICANDO O APRENDIZADO Módulo 3
1. A literatura de Kafka foi inspirada pelo ambiente do idealismo alemão pós-kantiano. Assinale a alternativa que melhor define essa inspiração.
A Escrevendo na primeira metade do século XX, Kafka alegorizou a euforia moderna com o progresso científico, apropriando-se, portanto, do otimismo racionalista característico do idealismo alemão.
B Escrevendo na primeira metade do século XX, Kafka alegorizou o nacionalismo alemão, apropriando-se, portanto, do conceito de “grande pátria” desenvolvido pelo idealismo alemão.
C Escrevendo na primeira metade do século XX, Kafka alegorizou a política revolucionária iluminista, apropriando-se, portanto, do conceito de monarquia absolutista desenvolvido pelo idealismo alemão.
D Escrevendo na primeira metade do século XX, Kafka alegorizou o ceticismo do idealismo alemão com as promessas emancipatórias feitas pela modernidade artesiana/iluminista.
Comentário
Parabéns! A alternativa "D" está correta. O ambiente cético e melancólico característico do idealismo alemão foi alegorizado na literatura kafkaniana. Kafka faz um trabalho alegórico, literário, sem o compromisso de constituir um tratado filosófico. O que percebemos é como se constitui o campo intelectual, como o que é produzido na História influencia a pedagogia, como a filosofia dialoga com literatura e permite representações singulares do que fora debatido.
2. A obra de Freud apresenta um projeto ontológico distinto daquele apresentado pela modernidade cartesiana/iluminista. Assinale, entre as alternativas a seguir, aquela que melhor define as diferenças entre esses dois projetos.
A A ontologia iluminista/cartesiana define o homem como homo faber, como se o trabalhado fosse o elemento definidor da natureza humana, enquanto Freud define como homo sapiens, que traz a razão para o centro da ontologia.
B A ontologia iluminista/cartesiana definiu o homem como um ser movido por desejos irracionais, enquanto Freud definiu como homo sapiens, trazendo a razão para o centro da ontologia.
C A ontologia iluminista/cartesiana definiu o homem como homo sapiens, como se a razão fosse o elemento definidor da natureza humana, enquanto Freud define-o a partir das pulsões desejosas pré-racionais.
D A ontologia iluminista/cartesiana definiu o homem a partir dos desejos pré-racionais, enquanto Freud definiu como homo sapiens, trazendo a razão para o centro da ontologia.
Comentário
Parabéns! A alternativa "C" está correta. Freud contrariou a tradição racionalista ao não definir o humano a partir de uma consciência racional elementar, mas a partir de pulsões desejantes. Considerado o pai da psicanálise, em seu livro “O mal-estar da civilização”, Freud acaba por provocar uma ruptura da estrutura do pensamento estruturalista – seja em concepções tradicionais, como família, propriedade,seja em concepções revolucionárias. Quando nos concentramos enquanto indivíduo, temos um vazio inconciliável.
Plano de Aula 07
Questão 1-Segundo Immanuel Kant, os princípios éticos não devem apenas reger as relações entre indivíduos, mas devem também ser espelhadas em âmbito internacional nas relações entre diferentes Estados-nações. Entre pessoas isso significaria que ninguém pode se utilizar da outra pessoa como meio para um fim, ou seja, como caminho para atingir seus objetivos. Essa relação ética espelhada no âmbito internacional implicaria em que tipo de relação ideal entre países?
a) guerra de todos contra todos;
b) paz perpétua entre os Estados-nações;
c) alianças entre países com afinidades históricas e culturais;
d) formação de blocos com laços geográficos;
e) relações econômicas livres, porém, suspeitas militares.
Questão 2-Para G. W. F. Hegel, toda filosofia é, em alguma medida, uma filosofia que apreende seu tempo na forma do pensamento. Isso significa que cada filosofia levanta problemas de sua época. Sabendo que o pensamento hegeliano foi elaborado no contexto da Revolução Francesa, qual foi uma das oposições que apareceram no campo social que ele procurou elaborar em sua filosofia?
a) Sociedade Civil e Donos dos meios de produção
b) Sociedade Civil e Estado
c) Família e Trabalhadores
d) Religiosos e Aristocracia
e) Trabalhadores e Donos dos meios de produção
Gabarito:
Questão 1- b) paz perpétua entre os Estados-nações
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
Apenas a paz perpétua pode ser tomada como ideal de relação internacional pois é a única situação em que nenhum Estado Nação procuraria se sobrepor aos outros e explorá-lo para seus benefícios independentemente dos interesses do país explorado.
Questão 2- b) Sociedade Civil e Estado
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
O pensamento hegeliano foi elaborado no contexto da Revolução Francesa, uma das oposições que apareceram no campo social no qual ele procurou elaborar em sua filosofia foi a oposição entre a Sociedade Civil e o Estado
Plano de Aula 08
Questão 1- Todos estamos dentro do nosso tempo, que sempre é plural, heterogêneo e permite diversas manifestações do pensamento. É a partir dessa perspectiva que estudaremos o Idealismo alemão, fazendo o esforço de tratá-lo mais como um conjunto de respostas aos dilemas da modernidade ocidental do que como uma corrente filosófica rígida, claramente delimitada. Sendo assim, assinale a alternativa abaixo que melhor expressa como o pensamento idealista alemão respondeu aos desafios lançados pela modernidade cartesiana/iluminista.
A- A utopia iluminista, que prometeu que a razão seria o motor do progresso humano está de todo correta.
B-A grande novidade existencial trazida pelo Iluminismo na história europeia foi a radicalização desse sentimento de continuidade com o passado.
C- O Iluminismo defende três pontos importantes: a manutenção da desigualdade entre as nações; os progressos da desigualdade num mesmo povo; e, finalmente, o aperfeiçoamento imaginário do homem.
D-O grande projeto filosófico de Hume consiste em defender a presença de fundamentos racionais na crença iluminista
E- Hume demonstrou de forma irrefutável, e ousada, que a razão não opera de maneira completamente independente das circunstâncias
Questão 2-Ao questionar o procedimento dedutivo do Iluminismo francês, Hume abriu caminhos para a legitimação de um procedimento indutivo que, ressonado por Kant, iria tornar-se fundamental para o pensamento moderno. Dedução significa elaborar uma teoria do plano da imaginação, ou da metafísica pura, como diria Kant, e aplicá-la ao mundo fenomênico, ao plano das coisas concretas. Na avaliação de Hume, endossada por Kant, o Iluminismo francês é exclusivamente dedutivo e, por isso, frágil. Já o procedimento indutivo opera pela via contrária. Em termos mais simples e diretos: somente é possível teorizar depois de um cuidadoso exame da realidade concreta. Sendo assim, assinale a alternativa abaixo que melhor expressa como o pensamento idealista alemão respondeu de forma crítica ao iluminismo:
A - Não se trata de negar a elaboração metafísica, mas, de condicioná-la à experiência.
B- Não se trata de negar a elaboração metafísica, mas de a considerar como tendo um fim em si mesmo.
C - Não se trata de negar a elaboração metafísica como exercício de análise concreta dos fatos.
D - Não se trata de negar a elaboração metafísica, mas, fica bem clara a possibilidade, de um conhecimento a priori.
E - Não se trata de negar a elaboração metafísica, pois é possível uma metafísica completamente independente dos costumes.
Gabarito:
Questão 1- E- Hume demonstrou de forma irrefutável, e ousada, que a razão não opera de maneira completamente independente das circunstâncias
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
Apesar de não ser alemão, Hume, foi o mais influente pensador na construção do idealismo alemão que por conta de suas ideias demonstrou de forma irrefutável, e ousada, que a razão não opera de maneira completamente independente das circunstâncias
Questão 2- A - Não se trata de negar a elaboração metafísica, mas, de condicioná-la à experiência.
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
Para Kant, o Iluminismo francês é exclusivamente dedutivo e, por isso, frágil. Já o procedimento indutivo opera pela via contrária. Em termos mais simples e diretos: somente é possível teorizar depois de um cuidadoso exame da realidade concreta. Assim sendo, não se trata de negar a elaboração metafísica, mas, de condicioná-la à experiência.
Plano de Aula 09
Questão 1- Podemos perceber, Kant e Fichte rejeitam a metafísica pura, que supõe a possibilidade de ideias autônomas, desencarnadas. Ambos chamam atenção para o fato de que as ideias só existem a partir da ação subjetiva. assinale a alternativa que expressa melhor as ideias desses filósofos:
A-Para Kant as experiências não formam as ideias através da qual o sujeito se debruça sobre a realidade.
B-Para Fichte, o conhecimento que o filósofo hipotético produz somente não é afetado pelas experiências vividas durante a racionalização epistêmica.
C-Para Kant as frustrações afetivas não se mantêm ativas no plano da inconsciência.
D-Para Fichte no estado de ação o sujeito toma conhecimento de sua tomada de posição como sujeito do conhecimento.
E-Para Fichte importam as experiências vividas quando o filósofo, debruça-se sobre determinada realidade.
Questão 2-Hegel é o grande representante do idealismo alemão, o autor que melhor teria sistematizado as diretrizes gerais dessa forma de pensamento. Assinale a alternativa que expressa melhor as ideias desse filósofo:
A-Hegel não define a natureza em perspectiva panteísta.
B- Para Hegel a natureza não está em todos os lugares.
C- Para Hegel a natureza não está no espírito.
D- Para Hegel a natureza não está presente na subjetividade cognoscente.
E- Para Hegel a natureza significa pensar a realidade como processo, como movimento, não somente como coisa (substância).
Gabarito:
Questão 1- D- Para Fichte no estado de ação o sujeito toma conhecimento de sua tomada de posição como sujeito do conhecimento.
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
Fichte rejeita a metafísica pura, que supõe a possibilidade de ideias autônomas, desencarnadas. Ele chama a atenção para o fato de que as ideias só existem a partir da ação subjetiva, é no estado de ação que o sujeito toma conhecimento de sua tomada de posição como sujeito do conhecimento.
Questão 2- E- Para Hegel a natureza significa pensar a realidade como processo, como movimento, não somente como coisa (substância).
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
No pensamento panteísta de Hegel a natureza significa pensar a realidade como processo dialético, como resultado do movimento de oposições, não somente como coisa (substância).
Plano de Aula 10
Questão 1-Se o humano é movido irracionalmente pela vontade e quando conquista o objeto de desejopassa a desejar o que não tem, Schopenhauer conclui que a humanidade não é vocacionada para a felicidade, afastando-se, assim, do otimismo iluminista.
Assinale a alternativa que melhor expressa as ideias de Schopenhauer:
A-O niilismo do autor não admite a possibilidade de compensação para o dilema humano da felicidade impossível.
B- A compensação não está na arte, na experiência estética, especialmente na música.
C- A arte, então, amenizaria o sofrimento, que, para Schopenhauer, é a condição humana.
D- É uma das condições humanas, a eterna busca pela satisfação da vontade, que no limite é saciável.
E- O humano é um ser unificado e racional, não é fragmentado, nem passional, não é movido pelos instintos pré-racionais da vontade.
Questão 2-Nietzsche critica Kant exatamente porque nega a existência de uma verdade substantiva. Ao radicalizar a crítica dos idealistas alemães ao pensamento cartesiano/iluminista, Nietzsche acaba se voltando contra o próprio idealismo alemão, estabelecendo com essa tradição uma relação ambígua: ao mesmo tempo herdeiro e crítico. Assinale a alternativa que melhor expressa as ideias de Nietzsche.
A-Na perspectiva nietzscheana, a história do conhecimento é a história da pulsão do corpo em busca da morte.
B-Na perspectiva nietzscheana,a história do conhecimento é a história do desejo incansável de se submeter à natureza.
C-Na perspectiva nietzscheana,a história do conhecimento é a história da mediação por experiências que se materializam na carne, no corpo.
D-Na perspectiva nietzscheana,a história do conhecimento é a história da afirmação do observador cartesiano universal, incorpóreo.
E-Na perspectiva nietzscheana,a história do conhecimento é a história de que toda ambição de conhecer não é uma crença similar a qualquer crença religiosa
Gabarito:
Questão 1- C- A arte, então, amenizaria o sofrimento, que, para Schopenhauer, é a condição humana.
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
Schopenhauer conclui que a humanidade não é vocacionada para a felicidade, afastando-se, assim, do otimismo iluminista, a condição humana é o sofrimento,
assim sendo, ele elegeu que a arte amenizaria o sofrimento. 
Questão 2- C- Na perspectiva nietzscheana, a história do conhecimento é a história da mediação por experiências que se materializam na carne, no corpo. 
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
 Nietzsche se volta contra o próprio idealismo alemão, estabelecendo com essa tradição uma relação ambígua: ao mesmo tempo herdeiro e crítico. Por conta disso na perspectiva nietzscheana, a história do conhecimento é a história da mediação por experiências que se materializam na carne, no corpo e não na existência de uma verdade substantiva.
Plano de Aula 11 
Questão 1-No futuro imaginado pelo Iluminismo no século XVIII, o século XX seria o momento da apoteose, da realização da utopia possibilitada pela razão e pelo desenvolvimento científico. Trazendo à luz o espetáculo da destruição em massa, da engenharia do genocídio, sofisticada racionalmente e impulsionada pela tecnologia, o clima geral foi de decepção, o que fez com que a segunda metade do século XX se transformasse em terreno fértil para o ceticismo e a melancolia do idealismo alemão.
Assinale a alternativa que melhor expressa o pensamento de Kafka sobre essa ideia:
A- A História, no século XX, contrariou a previsão otimista feita pelos iluministas,
B- A História, no século XX confirmou a previsão otimista feita pelos iluministas
C- A História, no século XX pavimentou o progresso e o desenvolvimento da razão
D- A História, no século XX assistiu ao pleno desenvolvimento da razão e do progresso
E- A História, no século XX fortaleceu a conduta ética da humanidade
Questão 2
Freud costuma ser tratado como o médico que inventou a psicanálise. Ele é muito mais que isso. Assinale a alternativa que melhor expressa o pensamento de Freud:
A- Freud anuncia que a Revolução Industrial tornou o homem mais feliz. Fomentou satisfação e bem-estar, pois a civilização industrial aprimorou as práticas de controle do pensamento e do desejo, transformando o superego em potência ainda mais libertadora e geradora de felicidade.
B- Para Freud, a culpa, entendida como resultado da superação do superego, da potência racional/moral, cuja função não é reprimir os desejos primários, pré-racionais, é o resultado da vida individual.
C- Para Freud, a razão não é uma invenção da civilização. Mais do que isso: foi ela quem inventou a civilização, é um bem, causa primeira de toda alegria interior do indivíduo, cura da sua doença.
D-O homem moderno pintado por Freud está próximo daquele projetado pela imaginação iluminista. É alegre, feliz e não, carrega sobre os ombros o fardo de uma racionalidade que é emancipatória, é libertadora.
E- O homem moderno freudiano, angustiado, tem uma chance de libertação: a terapia, a intervenção psicanalítica, em que o médico o ajuda a tomar consciência do recalque, a lançar luz sobre aquilo que estava nas sombras, perdido no id, no mundo da inconsciência.
Gabarito:
Questão 1- A- A História, no século XX, contrariou a previsão otimista feita pelos iluministas.
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
 No futuro imaginado pelo Iluminismo no século XVIII, o século XX seria o momento da apoteose, da realização da utopia possibilitada pela razão e pelo desenvolvimento científico. Trazendo à luz o espetáculo da destruição em massa, da engenharia do genocídio, sofisticada racionalmente e impulsionada pela tecnologia, o clima geral foi de decepção, o que fez com que a segunda metade do século XX se transformasse em terreno fértil para o ceticismo e a melancolia do idealismo alemão. Assim sendo, a História, no século XX, contrariou a previsão otimista feita pelos iluministas.
Questão 2- E- O homem moderno freudiano, angustiado, tem uma chance de libertação: a terapia, a intervenção psicanalítica, em que o médico o ajuda a tomar consciência do recalque, a lançar luz sobre aquilo que estava nas sombras, perdido no id, no mundo da inconsciência.
Justificativa: As demais alternativas estão ERRADAS em razão de:
 Para Freud o homem moderno é um ser angustiado, mas que tem uma chance de libertação: a terapia, a intervenção psicanalítica, na qual o médico o ajuda a tomar consciência do seu recalque e lançar luz sobre aquilo que estava nas sombras, perdido no id, no mundo da sua inconsciência.

Continue navegando

Outros materiais