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Aula 5. Hanseníase e Tuberculose

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PRÁTICA GERENCIAL EM SAÚDE COLETIVA 
HANSENÍASE E TUBERCULOSE
Profª. Natália Rios C. de P. Araujo 
2020
Prática Gerencial em Saúde Coletiva
Gestão de caso é o processo desenvolvido entre profissional 
e pessoa em condição de saúde complexa. Objetiva propiciar 
atenção de qualidade, humanizada; diminuir a fragmentação 
do cuidado; aumentar capacidade funcional.
Gestão 
de casos
Passo 1 
Reconhecimento 
do problema
Passo 2 
Estabelecimento 
de 1 meta
Passo 3 
Colocando a 
meta em prática 
e autoavaliação
Passo 4 
Autorrecompensa
Estratégia de formação
Autoeficácia Barreiras
Esforços Recursos
Linha de Cuidado
▪ A hanseníase é classificada como uma doença de notificação compulsória 
tornando-se, portando, de investigação obrigatória. 
▪ Deve-se considerar casos de hanseníase quando o indivíduo apresentar um ou 
mais dos sinais que chamamos de sinais cardinais, e que necessita de tratamento 
específico com o uso poliquimioterapia (PQT).
▪ Lesões ou áreas da pele que apresentam alterações 
da sensibilidade tátil, térmica ou dolorosa; ou 
▪ Espessamento de nervo periférico, em conjunto a 
alterações motoras sensitivas ou autonômicas; ou 
▪ Presença de bacilos M. leprae, sendo confirmada no 
exame de baciloscopia de esfregaço intradérmico 
ou na biopsia de pele. (Brasil, 2016).
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase
Sinais Cardinais
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase
Lesões ou áreas da pele que 
apresentam alterações da sensibilidade 
tátil, térmica ou dolorosa.
Espessamento de nervo periférico, 
em conjunto a alterações motoras 
sensitivas ou autonômicas.
Fonte: https://www.plugbr.net/diagnostico-laboratorial-de-hanseniase-
Fonte: https://www.mdsaude.com/2009/11/hanseniase-lepra.html 
http://www.prohansen.org/ahanseniase 
Presença de bacilos M. leprae, 
sendo confirmada no exame de 
baciloscopia de esfregaço 
intradérmico ou na biopsia de pele.
Paucibacilar (PB) – 
casos com até cinco 
lesões de pele. 
Multibacilar (MB) – 
casos com mais de 
cinco lesões de pele.
Sinais Cardinais
http://www.plugbr.net/diagnostico-laboratorial-de-hanseniase-
http://www.plugbr.net/diagnostico-laboratorial-de-hanseniase-
http://www.mdsaude.com/2009/11/hanseniase-lepra.html
http://www.mdsaude.com/2009/11/hanseniase-lepra.html
http://www.prohansen.org/ahanseniase
▪ G.H.J. 60 anos, feminino, branca, viúva, aposentada e natural de São Paulo e 
residente no município de Cajati. Foi abordada pela Agente Comunitária de 
Saúde em uma ação de busca ativa durante uma visita domiciliar sobre 
possíveis alterações de pele. Quando foi questionada sobre alguma 
alteração dermatológica, comentou que tinha uma lesão esbranquiçada com 
diminuição da sensibilidade em região dorsal na área do pescoço, foi 
encaminhada à unidade para passar em consulta com a enfermeira da 
estratégia da saúde. 
▪ Na consulta a enfermeira investigou mais 
detalhadamente as queixas, na avaliação foi 
questionada sobre o tempo da lesão, em que 
comentou que vem percebendo alterações na 
coloração e ausência da sensibilidade 
a uns 3 meses.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase
▪ No exame físico corada, eupneica, afebril. Murmúrios vesiculares presentes, 
bulhas cardíacas rítmicas, normofonéticas. Abdome plano, timpânico, indolor a 
palpação, fígado e baço não palpáveis. 
▪ No exame dermatoneurológico realizou o teste de sensibilidades com o uso de 
estesiômetro na lesão e em mãos e pés e com o uso de fio dental realizou o teste 
nos olhos. Na avaliação da força, não apresentou alterações. 
▪ Relata morar em casa de 4 cômodos (sala, quarto, 
cozinha e banheiro) com 6 pessoas (filhos e netos) em 
um espaço pequeno e pouco ventilado e quando 
questionada quanto ao conhecimento sobre 
hanseníase, relata desconhecer o que significa.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase
▪ A hanseníase é causada pelo Mycobacterium leprae (bacilo de Hansen), 
e apresenta alta infectividade, com baixa patogenicidade e alta virulência. 
▪ As vias aéreas superiores são a principal via de eliminação do bacilo e a mais 
provável porta de entrada. 
▪ A única fonte de infecção é o homem, através 
de contato direto com doentes portadores de 
formas contagiantes não tratadas.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Conhecimento da Patologia Envolvida
Fonte: 
http://www.medicinanet.com.br
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
http://www.medicinanet.com.br/
Entrevista
Deve-se questionar
Tipo de lesão cutânea e duração. 
Presença ou ausência de sensibilidade. 
Preocupações e dúvidas sobre a 
doença. Preocupações familiares e 
sociais. 
Hábitos pessoais e o ambiente em que vive.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Abordagem do usuário na consulta de 
enfermagem e a sistematização da assistência
Atentar às lesões 
ou áreas de pele 
com alterações da 
sensibilidade 
estando diminuída 
ou ausente em um 
período superior 
a 3 meses.
Pontos Importantes a abordar na entrevista 
▪ A doença acomete ambos os sexos, inclusive crianças e 
o maior risco é observado entre contatos 
intradomiciliares (indivíduos que moram juntos ou 
tenham residido com o doente nos últimos cinco anos). 
▪ O ambiente fechado, a ausência de ventilação e de luz 
solar, também, favorecem a transmissão.
Exame Físico
Exame Físico 
tegumentar Inspeção
Observar aspecto e coloração das 
lesões.(manchas, pápulas, placas)
Palpação
Avaliar sensibilidade das lesões de pele 
(térmica, dolorosa e tátil), 
Palpação de nódulos e 
troncos nervosos.
Exame 
Neurológico
Inspeção/ 
Palpação
Avaliar força motora, dor, espessamento 
de nervos, sensibilidade.
Exame Global
Inspeção/ 
palpação
Observar mal-estar, febre, dor e 
acometimento de órgãos – globo 
ocular, fígado, baço, linfonodos e 
testículos.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Abordagem do usuário na consulta de 
enfermagem e a sistematização da assistência
Fonte: https://sorribauru.com.br/kitestesiometro
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Abordagem do usuário na consulta de 
enfermagem e a sistematização da assistência
Observar aspecto e coloração das 
lesões (manchas, pápulas, placas) 
Fonte: http://www.prohansen.org/ahanseniase
Avaliar sensibilidade das 
lesões de pele (térmica, 
dolorosa e tátil) 
Fonte: 
https://sorribauru.com. 
br/kitestesiometro
http://www.prohansen.org/ahanseniase
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Intervenções de Enfermagem
Ações do 
Enfermeiro
Intervenção Atividade
Avaliação 
da saúde
▪ Facilitar acesso aos serviços de saúde; 
▪ Orientar sobre as razões e propósitos da 
monitorização da saúde; 
▪ Obter consentimento informado para os 
procedimentos e avaliações; 
▪ Investigar efeitos colaterais ou reação 
hansênica e agendar retorno em 28 dias da 
dose supervisionada; 
▪ Orientar sobre exames complementares como 
hemograma, TGO, TGP, bilirrubinas, glicemia de 
jejum e exames parasitológicos de fezes; 
▪ Encaminhar para outras especialidades como 
fisioterapia, terapia ocupacional, psicologia, 
oftalmologia, serviço social.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Tratamento Medicamentoso
▪ O tratamento é realizado principalmente nas unidades básicas de saúde e deve-se 
assegurar, obrigatoriamente, o tratamento adequado a todos os doentes. 
Alguns medicamentos podem ter efeitos 
teratogênicos, com a Lei n° 10.651, de 16 de abrilde 2003 garante recursos anticoncepcionais para as 
mulheres em tratamento de hanseníase ou em 
episódios reacionais mesmo após o término da PQT, 
orientando quanto aos riscos de uma gravidez.
Apresentação 
das cartelas para 
Poliquimioterapia (PQT) 
– PB e MB
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Tratamento Medicamentoso
FAIXA CARTELA PB CARTELA MB
Adulto
Rifampicina (RFM): cápsula 
de 300 mg (2)
Rifampicina (RFM): 
cápsula de 300 mg (2)
Dapsona (DDS): comprimido 
de 100 mg (28)
Dapsona (DDS): 
comprimido de 100 mg (28)
-
C l o f a z i m i n a ( C F Z ) : 
cápsula de 100 mg (3) e 
cápsula de 50 mg (27)
Criança
Rifampicina (RFM): cápsula de 
150 mg (1) e cápsula de 300 mg 
(1)
R i f a m p i c i n a ( R F M ) : 
cápsula de 150 mg (1) e 
cápsula de 300 mg (1)
Dapsona (DDS): comprimido 
de 50 mg (28)
Dapsona (DDS): 
comprimido de 50 mg (28)
- Clofazimina (CFZ): 
cápsula de 50 mg (16)
Fonte: Adaptado de: Coordenação- 
Geral de Hanseníase e Doenças 
em Eliminação – 
CGHDE/DEVIT/SVS/MS.
Quando se diagnostica um caso de Hanseníase, deve-se utilizar a classificação 
operacional de caso de hanseníase, para definir o esquema de tratamento com 
poliquimioterapia que é baseado no número de lesões cutâneas, onde quando temos 
casos de até cinco lesões é classificado:
a) Paucibacilar (PB). 
b) Multibacilar (MB). 
c) Leproso (L).
Interatividade
d) Bibacilar (BB). 
e) Polibacilar (PoB).
▪ Quando houver queixas como dor em trajeto 
de nervos, fraqueza muscular, início ou piora 
de queixas parestésicas. 
▪ Em uso de corticoides por estados reacionais e neurites. 
▪ Na alta do tratamento. 
▪ No pós-operatório de descompressão neural deve ser 
avaliado com 15, 45, 90 e 180 dias.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Avaliação do grau de incapacidade 
física e da função neural
Sempre avaliar:
Realizar a avaliação da integridade da função neural e o grau 
de incapacidade física do paciente com Hanseníase é imprescindível 
para um acompanhamento de qualidade. 
▪ Início do tratamento, e se não houver queixas 
reavaliar a cada três meses.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
 Hanseníase Formulário de Avaliação 
 Neurológica Simplificada
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
Secretaria de Vigilância em Saúde 
Departamento de Vigilância em Doenças Transmissíveis 
Coordenação-Geral de Hanseníase e Doenças de Eliminação 
FORMULÁRIO PARA AVALIAÇÃO NEUROLÓGICA SIMPLIFICADA 
Nome: Data Nasc.: / / 
Ocupação: Sexo: M | | F | | 
Município: Unidade Federada: 
Classificação Operacional: PB | | B | | Data início PQT: / / Data Alta PQT: / / 
Face 1ª / / 2ª / / 3ª / /
Nariz D E D E D E
Queixa principal
Ressecamento (S/N)
Ferida (S/N)
Perfuração de septo (S/N)
Olhos D E D E D E
Queixa principal
Fecha olhos s/ força (mm)
Fecha olhos com força (mm)
Triquíase (S/N) / Ectrópio (S/N)
Diminuição da sensibilidade da córnea (S/N)
Opacidade córnea (S/N)
Catarata (S/N)
Acuidade Visual
Membros Superiores 1ª / / 2ª / / 3ª / /
Queixa principal
Palpação de nervos D E D E D E
Ulnar
Mediano
Radial
Legenda: N = Normal E = expessado D = dor
Para ter mais acesso ao formulário de Avaliação 
Neurológica Simplificada para avaliação da 
função neural na hanseníase e conhecer o 
Formulário de Avaliação Neurológica Simplificada 
do Ministério da Saúde, acesse: Brasil. Ministério 
da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. 
Departamento de Vigilância das Doenças 
Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção 
e eliminação da Hanseníase como problema de 
saúde pública: manual técnico-operacional 
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, 
Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Vigilância das Doenças 
Transmissíveis. Brasília: Ministério da Saúde, 
2016. p. 57-58. 
Fonte: http://portal.saud e.pe.gov.br/sites/ 
portal.saude.pe.g ov.br/files/diretriz es_para_._elimin 
acao_hansenias e_-_manual_- 
_3fev16_isbn_nu 
com_final_2.pdf
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Formulário de Avaliação Neurológica 
Simplificada
Para ter mais acesso ao formulário de Avaliação 
Neurológica Simplificada para avaliação da função 
neural na hanseníase e conhecer o Formulário de 
Avaliação Neurológica Simplificada do Ministério da 
Saúde, acesse: Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria 
de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância 
das Doenças Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, 
atenção e eliminação da Hanseníase como problema 
de saúde
Avaliação de Força 1ª / / 2ª / / 3ª / /
D E D E D E
Abrir dedo mínimo 
Abdução do 5º 
dedo (Nervo 
ulnar)
Elevar o polegar 
Abdução do 
polegar (Nervo 
mediano)
Elevar o punho 
Extensão de 
punho (Nervo 
radial)
pública: manual técnico-operacional [recurso eletrônico] / Legenda: F=Forte D=Diminuída P=Paralisado ou 5=Forte, 4=Resistência Parcial, 
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 3=Movimento completo, 2=Movimento Parcial, 1=Contração, 0=Paralisado. 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Inspeção e Avaliação Sensitiva 
Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 57-58. 1ª / / 2ª / / 3ª / / 
Fonte: D E D E D E 
http://
portal.saud 
e.pe.gov.br/sites/ 
portal.saude.pe.
g ov.br/files/
diretriz 
es_para_._elimin 
acao_hansenias 
e_-_manual_- 
_3fev16_isbn_nu Legenda: Caneta/filamento lilás (2g): Sente Não sente X ou Monofilamentos: seguir cores 
com_final_2.pdf Garra móvel: M Garra rígida: R Reabsorção: Ferida:
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
http://portal.saud/
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Hanseníase Formulário de Avaliação Neurológica 
Simplificada
Avaliação da Força 1ª / / 2ª / / 3ª / /
D E D E D E
Elevar o hálux 
Extensão de 
hálux (Nervo 
fibular)
Elevar o pé 
Dorsiflexão de 
pé (Nervo 
fibular)
Para ter mais acesso ao formulário de Avaliação 
Neurológica Simplificada para avaliação da função 
neural na hanseníase e conhecer o Formulário de 
Avaliação
Membros inferiores 1ª / / 2ª / / 3ª / /
Queixa principal
Palpação de nervos D E D E D E
Fibular
Tibial
Neurológica Simplificada do Ministério da Saúde, acesse: 
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Legenda: N=Normal E=Expessado D=Dor 
Saúde. Departamento de Vigilância das Doenças 
Transmissíveis. Diretrizes para vigilância, atenção e 
eliminação da Hanseníase como problema de saúde 
pública: manual técnico-operacional [recurso eletrônico] / 
Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, 
Departamento de Vigilância das Doenças Transmissíveis. Legenda: F=Forte D=Diminuída P=Paralisado ou 5=Forte, 4=Resistência Parcial, 
Brasília: Ministério da Saúde, 2016. p. 57-58. 3=Movimento completo, 2=Movimento Parcial, 1=Contração, 0=Paralisado. 
Fonte: Inspeção e Avaliação Sensitiva 
http://portal.saud 1ª / / 2ª / / 3ª / / 
D E D E D E 
e.pe.gov.br/sites/ 
portal.saude.pe.
g ov.br/files/
diretriz 
es_para_._elimi
n 
acao_hansenias 
e_-_manual_- 
_3fev16_isbn_nu Legenda: Caneta/filamento lilás (2g): Sente Não sente X ou Monofilamentos: seguir cores 
com_final_2.pdf Garra móvel: M Garra rígida: R Reabsorção: Ferida:
http://portal.saud/
Não há proteção específica para hanseníase, as ações 
devem ser de prevenção e amplas incluindo atividades como: 
▪ Ações de educação em saúde que é essencial para a 
prevenção de incapacitantes, assegurando o 
conhecimento indispensável sobre a hanseníase; 
▪ Investigação de dados epidemiológicos para diagnosticar 
novos casos; 
▪ Manter tratamento adequado até a cura e fazerbusca de faltosos; 
▪ Prevenção e tratamento de incapacidades; 
▪ Manter vigilância epidemiológica constante; 
▪ Realizar exames nos contatos domiciliar e social, 
▪ Aplicação de BCG.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Hanseníase 
Ações preventivas
Ações 
Preventivas
Hanseníase
Fonte: Coren, Protocolo de 
Atenção Básica, 2014
Hanseníase – Atividades Desenvolvidas pelo enfermeiro
Epidemiologia Gerenciamento Atenção Integral
Comunicação 
Educação
Monitoramento 
SINAN 
Análise 
informações 
Indicadores
Planejamento 
Monitoramento 
Avaliação
Diagnóstico 
Tratamento 
Vigilância contatos 
PI e Reabilitação
Educação 
Permanente 
Mobilização 
Social
Ao acompanhar a integridade da função neural e o grau de incapacidade física do 
paciente com Hanseníase é imprescindível que o profissional avalie exceto: 
a) Avaliar no início do tratamento e reavaliar a cada seis meses se não 
houver queixas. 
b) Avaliar sempre quando houver queixas como dor em trajeto de nervos, 
fraqueza muscular, início ou piora de queixas parestésicas. 
c) Acompanhar e avaliar em uso de corticoides por estados reacionais e neurites. 
d) Avaliar na alta do tratamento. 
e) Avaliar no pós-operatório de descompressão neural 
com intervalo de 15, 45, 90 e 180 dias.
Interatividade
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Tuberculose
▪ Doenças transmissíveis são definidas pela Organização Pan-americana de Saúde 
como sendo qualquer doença ocasionada por um agente infeccioso específico, 
bem como seus produtos tóxicos, manifestado pela transmissão deste agente, que 
pode ser transmitido de uma pessoa ou animal infectado ou de um reservatório a 
um hospedeiro suscetível (OPAS, 2010). 
Nesta unidade abordaremos: 
▪ Tuberculose 
▪ Hanseníase
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
▪ Tuberculose é determinada pela OMS como um problema em Saúde Pública, 
pois estima-se que 1/3 da população mundial esteja infectada pelo bacilo 
Mycobacterium tuberculose, embora nem todos desenvolvam a doença. 
▪ É uma das doenças infectocontagiosas que mais causam mortes no Brasil, 
principalmente, entre as pessoas que vivem com HIV. O Brasil ainda permanece 
entre os 22 países que albergam 80% dos casos mundiais de Tuberculose, apesar 
da tendência de queda da incidência dos casos nos últimos anos. 
▪ Programa Nacional de Controle da Tuberculose 
(PNCT) determina ações epidemiológicas para o 
controle desta infecção. 
Fonte: Brasil. Ministério da Saúde, 2011
▪ A.R.M., 32 anos, masculino, casado, natural da Bolívia e residente do bairro do 
Brás (São Paulo – SP) há 8 anos e trabalha com confecção de roupas, 
compareceu à Unidade Básica de Saúde com queixa de tosse persistente. 
▪ No acolhimento o usuário relata que há 3 semanas iniciou quadro de tosse, 
inapetência e sudorese noturna, sem nenhum tratamento. Há 2 semanas, relata 
febre, porém não mensurou sempre no final da tarde e início da noite, fazendo uso 
de antitérmicos, com pequena melhora temporária. Também relata que perdeu de 
3 a 4 kg sem mudança da dieta ou exercícios físicos e passou por atendimento 
médico no início do quadro, sendo realizado RX de tórax sem sinais de alteração. 
▪ Possui antecedentes de dislipidemia e nega demais comorbidades. Pai e mãe 
hipertensos, mãe diabética, irmão com câncer de próstata.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
▪ Comenta que mora em casa de 3 cômodos (quarto, cozinha e banheiro) de 
alvenaria com companheira e dois filhos, rua asfaltada e com saneamento básico. 
▪ Etilista (mínimo de 1 lata de cerveja ao dia), nega tabagismo. Alimentação rica em 
açúcares e gorduras, não realiza atividade física. 
▪ No exame físico apresenta fáceis sofríveis, tossindo bastante, lúcido 
e pouco comunicativo. 
▪ Peso: 60Kg - IMC 20Kg/m2, FC: 100 bpm FR: 25ipm PA: 130x90mmHg T: 37C 
▪ Mucosas oculares hidratadas, decoradas, acianótico, anictérico, turgor de pele 
diminuído, bulhas rítmicas, normofonéticas, regular em 2 tempos sem sopros, 
murmúrio vesicular presente, sem ruídos adventícios. Abdome plano, ruídos 
hidroaéreos presentes, indolor, vísceras não palpáveis, extremidades sem 
edemas.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: Tuberculose
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Tuberculose
▪ Durante o acolhimento o enfermeiro questiona também sobre o local de trabalho, 
onde o usuário refere trabalhar em ambiente fechado, com pouca ventilação, área 
física pequena e com mais 10 colegas, e que semanas atrás um de seus colegas 
de trabalho apresentou sintomas parecidos e foi diagnosticado com Tuberculose, 
frente a estes novos relatos a enfermeira decide colher a baciloscopia. 
Analisando o caso, alguns conhecimentos tornam-se necessários para um bom 
acompanhamento e gerenciamento do cuidado como: 
▪ Conhecer a patologia envolvida. 
▪ Levantar as evidências de enfermagem para 
uma adequada sistematização da assistência. 
▪ Tratamento e intervenções de enfermagem. 
▪ Controle e prevenção.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Tuberculose Conhecimento da Patologia Envolvida
▪ A tuberculose é uma doença infecciosa causada por bacilo álcool-ácido-resistente, 
que inicialmente atinge os alvéolos pulmonares e após englobado por macrófagos, 
é transportado para os linfonodos hilares e mediastinais. 
▪ O agente etiológico é o Mycobacterium tuberculosis, onde o modo de infecção 
ocorre a partir da inalação de núcleos secos de partículas contendo bacilos 
expelidos pela tosse, fala ou espirro do doente com tuberculose ativa de vias 
respiratórias (pulmonar ou laríngea) e atinge principalmente os pulmões. 
▪ O período de incubação varia de 4 a 12 semanas após infecção, e há 
desenvolvimento de reação tuberculínica positiva. O período de transmissão 
acontece com doentes bacilíferos. 
Doente Bacilífero
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Tuberculose Abordagem do usuário na consulta de 
enfermagem e a sistematização da assistência
Durante a entrevista o enfermeiro deve questionar dados relacionados a alterações 
do aparelho respiratório: 
▪ Duração e aspecto da tosse. 
▪ Perda de peso e do apetite. 
▪ Aumento de temperatura, principalmente no período da tarde. 
▪ Fraqueza e cansaço. 
▪ Sudorese principalmente noturna. 
E também atentar-se a questões psicossociais como: 
▪ Preocupações e dúvidas sobre a doença. 
▪ Preocupações familiares e sociais. 
▪ Hábitos pessoais e o ambiente em que vive.
No exame físico avaliar:
▪ SSVV 
▪ Pulmonar 
▪ Tegumentar
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Tuberculose Abordagem do usuário na consulta de 
enfermagem e a sistematização da assistência
Inspeção
Palpação
Percussão
Ausculta
▪ Observar tosse insidiosa e progressiva, 
aspecto da tosse mucoide ou mucopurulenta, 
hemoptise, dispneia, ortopneia. 
▪ Avaliar fraqueza, fadiga, umidade e turgor da 
pele devido sudorese e emagrecimento. 
▪ Dor torácica durante palpação, diminuição do 
frêmito caso tenha derrame pleural. 
▪ Atentar para macicez, principalmente em 
bases pulmonares devido a derrame pleural. 
▪ Murmúrios vesiculares reduzidos, ou 
crepitações devido muco.
▪ O tratamento farmacológico consiste na quimioterapia antituberculosa com o uso 
de Rifampicina(R), Isoniazida(H), Pirazinamida(Z) e Etambutol(E), nas seguintes 
dosagens para adultos acima de 50 Kg: R 150mg, H 75mg, Z 400mg e E 275mg, 
conforme OMS. (BRASIL, 2011).
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Tuberculose Tratamento e Intervenções de Enfermagem
Intervenções
▪ Facilitar acesso aos serviços de saúde e realizar 
o Tratamento Diretamente Observado (TDO); 
▪ Orientar sobre as razões e propósitos da 
monitorização da saúde; 
▪ Atentar para a condição nutricional, avaliar o 
peso a cada consulta e investigar os recursos 
disponíveis e usuais de alimentação do doente 
e quando necessário, estabelecer parcerias para 
obtenção de recursos, taiscomo, cesta básica 
e vale-refeição.
Caso gerencial abordando Doenças Transmissíveis: 
Tuberculose Controle e Prevenção
▪ Para o controle da doença e a detecção precoce, torna-se necessário a realização 
permanente da Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios – SR, onde se identifica 
precocemente as pessoas com tosse por tempo igual ou superior a três semanas, 
consideradas com suspeita de tuberculose pulmonar, visando a identificação 
precoce dos casos bacilíferos com o objetivo de interromper a cadeia de 
transmissão e reduzir a incidência da doença a longo prazo. (BRASIL, 2011). 
Busca Ativa de Sintomáticos Respiratórios 
▪ E como medida preventiva a vacina BCG prioritariamente 
indicada para crianças de 0 a 4 anos, sendo obrigatória 
para menores de 1 ano.(BRASIL, 2011). 
Vacina BCG
Diagnóstico da Tuberculose: Exame Laboratorial
Baciloscopia 
▪ Para o diagnóstico solicita-se, pelo menos, duas amostras de escarro, sendo a 
primeira geralmente coletada no momento da consulta e a segunda amostra deve 
ser coletada no dia seguinte, preferencialmente ao despertar. 
Duas Amostras: 
▪ Primeira amostra no momento 
da consulta (por ocasião) 
▪ Segunda amostra no dia seguinte
O exame de baciloscopia de escarro deve ser solicitado aos pacientes 
que apresentem: 
▪ tosse por três semanas ou mais (sintomático respiratório); 
▪ suspeita clínica e/ou radiológica de TB pulmonar, independentemente do tempo 
de tosse; 
▪ suspeita clínica de TB em sítios extrapulmonares 
(materiais biológicos diversos).
Orientações para coleta de baciloscopia
Orientações para coleta de baciloscopia
Fonte: Ministério da Saúde, 2011
Orientações para coleta de baciloscopia
1. Entregar o recipiente ao paciente, verificando se a tampa do pote fecha bem e se 
já esta devidamente identificado (nome do paciente e a data da coleta no corpo 
do pote). 
2. Orientar o paciente quanto ao procedimento de coleta: ao despertar pela manhã, 
lavar bem a boca, inspirar profundamente, prender a respiração por um instante e 
escarrar após forçar a tosse. Repetir esta operação até obter três eliminações de 
escarro, evitando que ele escorra pela parede externa do pote. 
Exemplo de etiqueta de identificação 
Nome do Paciente: Joao da Silva 
Data da coleta: 23/12/2018 
1ª ou 2ª amostra
Orientações para coleta de baciloscopia
Fonte: Adaptado de: 
http://www.rio.rj.gov.br/
Encher o peito 
de ar (Inspirar 
profundamente)
1
1 2 3 4
2
43
Repetir os passos 1,2,3 e 4 
por três vezes para ter uma 
boa quantidade de escarro 
(mais ou menos dois dedos 
de material no pote).
5
REPETIR POR 3 VEZES
Prender a 
respiração 
(reter o ar 
por uns 10 
segundos).
Escarrar 
no po te 
oferecido.
Tossir fortemente 
para eliminar a 
secreção 
brônquica 
(escarro, catarro, 
pigarro).
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
http://www.rio.rj.gov.br/
Orientações para coleta de baciloscopia
Adaptado de: http://www.saude.pr.gov.br 
https://basemedcirurgica.com.br/coletor-urina-nao-esteril-universal-80ml-100-unid-transparente-jprolab
Boca larga, tampa rosqueável 
Plástico transparente 
Capacidade de 35 ml a 50 ml
40 mm 
altura mínima
Pote descartável
3. Informar que o pote deve ser tampado e colocado em um saco plástico com a 
tampa para cima, cuidando para que permaneça nesta posição. 
50 mm
http://www.saude.pr.gov.br/
4. Orientar o paciente a lavar as mãos. 
5. Na impossibilidade de envio imediato da amostra para o laboratório ou unidade 
de saúde, esta poderá ser conservada em geladeira comum até no máximo 
sete dias.
Orientações para coleta de baciloscopia
▪ Uma boa amostra de escarro é a que provém da árvore brônquica, obtida após 
esforço de tosse, e não a que se obtém da faringe ou por aspiração de secreções 
nasais, nem tampouco a que contém somente saliva. 
▪ O volume ideal é de 5ml a 10ml.
Orientações para coleta de baciloscopia
As amostras devem ser coletadas em local 
aberto, de preferência ao ar livre ou em 
condições adequadas de biossegurança.
▪ Prova também conhecida 
como teste tuberculínico ou 
de Mantoux, que consiste na 
inoculação intradérmica da 
tuberculina em uma pessoa, 
a fim de conhecer se ela 
está ou não infectada pelo 
Mycobacterium tuberculosis.
Prova Tuberculínica
Nome Idade
Local de realização
Antecedente vacinal (BCG–ID)
Cicatriz vacinal: 
Sim Não Duvidoso 
Em caso positivo, em que data foi realizada a vacina BCG? / / 
Aplicação e Leitura da prova Tuberculínica
Aplicação: Data: / / Leitura: Data: / / 
Resultado da Prova Tuberculínica
 mm
Observação 
MINISTÉRIO DA SAÚDE 
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE 
PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DA TUBERCULOSE/DESEP 
FICHA DE PROVA TUBERCULÍNICA
▪ Tratamento Diretamente Observado (TDO), é uma modalidade de cuidado em que 
o usuário é orientado a comparecer na unidade para receber o medicamento, 
ingerindo-o na frente de um profissional de saúde.
Tratamento Diretamente Observado - TDO
Doente 
e profissional 
de saúde
Doente e serviço 
de saúde
Cria-se vínculo
Tratamento Diretamente Observado - TDO
▪ A escolha da modalidade de TDO deve ser decidida conjuntamente entre a equipe 
de saúde e o doente, considerando a realidade e a estrutura de atenção 
à saúde existente. 
▪ É desejável que a tomada observada seja diária, de segunda a sexta-feira. 
Na impossibilidade de comparecer a unidades todos os dias e como opção ele só 
puder ir três vezes por semana deve-se exaustivamente explicar a necessidade da 
tomada diária, incluindo os dias em que o tratamento não será observado, 
ou o profissional pode ir ao domicílio para ter esta observação das 
doses medicamentosas. 
No final do tratamento, para definir se foi observado, 
este doente deverá ter tido no mínimo 24 tomadas 
observadas na fase de ataque e 48 tomadas 
observadas na fase de manutenção.
Objetivos do tratamento diretamente observado: 
▪ Melhorar a atenção ao doente por meio do acolhimento humanizado. 
▪ Possibilitar a adesão, garantindo a cura. 
▪ Reduzir a taxa de abandono. 
▪ Interromper a cadeia de transmissão da doença. 
▪ Diminuir o surgimento de bacilos multirresistentes. 
▪ Reduzir a mortalidade. 
▪ Reduzir o sofrimento humano, uma vez que se trata de 
doença consumptiva, transmissível e de alto custo social. 
▪ Realizar uma educação em saúde mais efetiva, de forma 
individualizada voltada para orientar e corresponsabilizar 
o indivíduo, a família e a comunidade nas ações 
de saúde.
Tratamento Diretamente Observado - TDO
Tratamento Diretamente Observado - TDO 
Ficha de Acompanhamento da Tomada Diária da 
Medicação
▪ Os medicamentos deverão ser administrados preferencialmente em jejum (uma 
hora antes ou duas horas após o café da manhã), em uma única tomada, ou em 
caso de intolerância digestiva, com uma refeição. 
▪ Orientar a mulher a utilizar outros métodos anticoncepcionais, pois a rifampicina 
interfere na ação dos contraceptivos orais. 
▪ Atentar-se às reações adversas mais frequentes ao 
esquema básico, como a mudança da coloração da urina 
(avermelhada), intolerância gástrica (40%), alterações 
cutâneas (20%), icterícia (15%) e dores articulares (4%).
Tratamento Diretamente Observado - TDO

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