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Análise da Tirinha 'As Cobras'

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ANÁLISE DO DISCURSO TIRINHA “AS COBRAS” 
 
 Géssica Moraes Oliveira
 
Prof. Dr. José Antônio 
 
 
Resumo: A materialidade da linguagem, extraída do discurso de consumo consciente descrito nesta Tirinha " As Cobras", coletada nas atividades de análise da linguagem dos sujeitos, busca o aprendizado e o treinamento sobre os princípios do discurso, do pensamento na perspectiva da AD, que constitui um gênero textual multimodal. Tirinha como objeto de análise, prática na aplicação teórica por meio da análise crítica com esforço teórico.
Palavras-chaves: Tirinha; Análise de Discurso; Linguagem.
 
A intertextualidade e a heterogeneidade marcada 
 
“As Cobras” , é uma das famosas tiras, da autoria de Luís Fernando Veríssimo, feita para os mais diversos jornais brasileiros entre os anos de 1975 à 1997. De forma satírica e irônica ele desenhava e criava falas que discutiam os temas mais polêmicos e falados no país e no mundo, tanto no atual quanto no mundo de três décadas atrás. Assuntos como: futebol, política, economia, filosofias da vida, questões sobre o universo, entre outros. 
Podemos perceber a discussão sobre o significado do Natal como uma cena romântica da história em quadrinhos, e alguns temas recorrentes, como: a vastidão do mundo, a existência de Deus e sua relação com as pessoas. Portanto, na segunda história em quadrinhos, o termo eterno infinito “agora” é usado para discutir a cena intrigante que retrata o espírito do Natal, na primeira história em quadrinhos busca discutir o “Ano Novo, Natal ”.
Para explorar os conceitos do humor na tirinha, o texto da imagem (linguagem não verbal) é essencial para a interpretação, compreensão e análise simbólica. Por meio da pré-análise da paisagem, da posição da noite estrelada e da interação verbal dos personagens, são formados conceitos e pensamentos que devem ser verdadeiramente refletidos e compreendidos, podendo reagir de maneira diferente ao mesmo objeto.
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: Disponível: http://domacedo.blogspot.com.br/2013/12/o-natal-diante-do-eterno-agorado.html. Acesso em 09 de dez. 2020.
 
Obviamente, o uso de aspas no “agora” terá efeitos específicos, por exemplo: associando a contradição entre eternidade / presente, objetiva-se criticar com humor o consumismo exagerado durante a comemoração, neste caso o Natal; Tenta marcar a relação discursiva entre o sujeito e os outros inconscientes, ou seja, expressa a visão do interlocutor para o locutor, indicando que nenhuma das partes fala no mesmo lugar do discurso.
 Compreende-se o uso de aspas para dividir em partes coisas externas que pertencem a uma forma específica. A pronúncia esperada é "uma frase atribuída a outro espaço de expressão, e o locutor não quer assumir a sua própria responsabilidade. Na tirinha podemos perceber ainda, as condições de produção que são dadas pela relação de diálogo entre homens e mulheres representados por cobras. Às estrelas são consideradas como um ambiente romântico, e o conceito central é a intuição feminina. É uma técnica que faz com que as mulheres percebam que os homens estão mentindo ou se desculpando sobre algo. Neste caso, os homens se esquecem de comprar presentes e se defendem, assim, a disputa com as mulheres é óbvia, para tentar mudar de assunto justificar-se.
A ideologia da classe dominante, conhecemos as profundas mudanças na economia social, e a sociedade contemporânea é caracterizada por sua tecnologia avançada e pela produção e consumo em larga escala. Nesse caso, a propaganda é uma ferramenta para garantir a sobrevivência do sistema, trabalhando para garantir que o que é produzido seja consumido.
As relações de produção socialmente icônicas e ideológicas são comprovadas pelo discurso capitalista. O discurso capitalista fornece os meios para a aquisição de objetos. Nesse caso, é pelo consumo exagerado que a mulher se impõe como corpo principal do comprador, e até insatisfeita com os fatos: não ganhou nesta data. Na verdade, ao enfatizar o uso de advérbios negativos, a mulher fica irritada porque não ganhou o presente que queria.
Nesse sentido, podemos compreender a importância das etapas da Análise do Discurso que nos ajudam a entender muitos sentidos variados sobre visões e perspectivas diferentes. Além disso, no contexto dessa formação, também fornece uma série de críticas para o desenvolvimento da prática dos sujeitos. Fornece conhecimento visual e multimodal. No âmbito teórico-prático da “construção de um contexto ou discurso na educação.
Na leitura crítica e na análise do discurso da história em quadrinhos “ Às Cobras”, aprendemos que o discurso promovido e concretizado nesse evento discursivo forma um discurso ideológico por meio da simbolização de elementos visuais do discurso. Disfarçado de palavras da capital, para influência da mídia e a função de consumo persuadida pelo discurso ideológico dominante da classe para comprar e satisfazer seus desejos.
Portanto, observamos que o tema emerge na narrativa, a cena romântica do Natal, que revela a visão discursiva do capital sobre o consumo. A ironia, a estupidez e a substantividade das críticas relacionadas ao próprio consumo exagerado, significam esclarecer e construir a compreensão desse evento discursivo na produção de sentido, por meio do consumo de sentido e das relações sociais, e de uso de valores, da forma a este conceito. A luta pelo poder provocada pelo consumo material durante o período natalino afetou inclusive o pensamento e o comportamento dos sujeitos sociais.
Referências 
Disponível em: <https://www.google.com/search?q=an%C3%A1lise+do+discurso+sobre+tirinha&client=ms-android-motorola-rev2&sourceid=chrome-mobile&ie=UTF-8&inm=vs> Acesso em: 09 de Dez de 2020.
 
 
Uma análise do discurso de consumo consciente no gênero tirinha “as cobras” na perspectiva francesa: um olhar acerca da materialidade linguístico-imagética 
Afluente, UFMA/Campus III, v.3, n. 7, p. 224-240, jan./abr. 2018 ISSN 2525-3441 
 
Uma análise do discurso de consumo consciente no gênero tirinha “as cobras” na perspectiva francesa: um olhar acerca da materialidade linguístico-imagética 
Afluente, UFMA/Campus III, v.3, n. 7, p. 224-240, jan./abr. 2018 ISSN 2525-3441

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