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TAUBATÉ 2020 ADRIANA APARECIDA DA SILVA ANÁLISE CONTÁBIL- FINANCEIRA DO MUNICÍPIO PRATO LIMPO VOLTADA ÀS NECESSIDADES ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS 2 ADRIANA APARECIDA DA SILVA ANÁLISE CONTÁBIL- FINANCEIRA DO MUNICÍPIO PRATO LIMPO VOLTADA ÀS NECESSIDADES ECONÔMICAS E SOCIOAMBIENTAIS Trabalho apresentado ao Curso de Ciências Contábeis da Faculdade Anhanguera, para as disciplinas de Análise das Demonstrações Contábeis, Contabilidade do Setor Público, Noções de atuária, Contabilidade Social e Ambiental, Práticas Contábeis II, Ed. Políticas Públicas. Taubaté 2020 3 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 4 2 DESEMVOLVIMENTO .......................................................................................... 5 2.1 TABELAS .............................................................................................................. 5 3 ATIVIDADE 1 ........................................................................................................ 9 4 ATIVIDADE 2 ...................................................................................................... 11 5 ATIVIDADE 3 ...................................................................................................... 13 6 ATIVIDADE 4 ..................................................................................................... 16 7 ATIVIDADE 5 ..................................................................................................... 18 8 CONCLUSÃO ....................................................................................................... 21 REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 22 4 1 INTRODUÇÃO A contabilidade pública é o ramo da contabilidade que visa estudar, mensurar, avaliar, registrar, controlar e evidenciar os fenômenos financeiros, contábeis , econômicos decorrentes das variações patrimoniais em entidades do setor público ou de entidades que recebam recursos públicos para a execução de suas atividades, no tocante as prestações de contas e contabilização. A chamada contabilidade governamental trata-se de um sistema focado em mensurar as contas nacionais através da contabilidade A presente produção textual irá tratar sobre análise contábil-financeira do município Prato Limpo que disponibilizou as demonstrações financeiras para análise dos períodos de 2017, 2018 e 2019, onde será possível evidenciar a importância da contabilidade na tomada de decisão municipal e escolha melhor regime tributário dentre os existentes no Brasil, a analise será voltada as necessidades econômicas e socio ambientais. Considerando a importância do conhecimento contábil sobre políticas públicas que será de extrema importância no decorrer de cada tópico, para obter uma análise descritiva e assertiva sobre as contas do município em questão. Será retratado a atuação governamental sustentável do município, o processo de análises das demonstrações contábeis e análise vertical e horizontal. Demonstrando de fato a saúde financeira, e a representatividade que cada um dos elementos nas contas públicas. Serão analisadas as evidencias de resultados através das demonstrações contábeis do Balanço Patrimonial, Demonstração dos fluxos de caixa do município Prato Limpo. Também será relatado e exemplificado sobre regimes de providências regimes tributários e arrecadação dos entes públicos para melhor interpretação de análise de resultados. Tais desafios somente serão possíveis levando em consideração as disciplinas cursadas no decorrer destes semestres. 5 2 DESEMVOLVIMENTO 2.1 TABELAS 2.1.1 Tabela 1 - Balanço Patrimonial do Município Prato Limpo: - Ativo 6 2.1.2 Tabela 1 - Balanço Patrimonial do Município Prato Limpo (continuação): - Passivo 7 2.1.3 Tabela 2 - Balanço Financeiro do Município Prato Limpo: 8 2.1.4 Tabela 3 - Demonstração dos Fluxos de Caixa do Município Prato Limpo: 9 3 ATIVIDADE 1 3.1 ANALISE VERTICAL BALANÇO PATRIMONIAL: AV (%) = 74.691.653,00 / 261.307.619,00 x 100 AV = 28,58% 3.2 ANALISE HORIZONTAL BALANÇO PATRIMONIA: AH (%) = [(22.606.785,00 / 22.019.180,00) -1] x 100 AH = 2,66% 3.3 ANALISE VERTICAL BALANÇO FINANCEIRO: AV (%) = 239.197.722,00 / 317.082.873,00 x 100 AV = 75,43% 3.4 ANALISE HORIZONTAL BALANÇO FINANCEIRO: AH (%) = [(79.041.729,00 / 69.219.828,00) -1] x 100 AH = 14,18% 10 3.5 PARECER DE ANALISE ANOS 2017, 2018 e 2019: Através das demonstrações contábeis levantadas por uma empresa ou até mesmo pelas contas públicas de um município, é possível se extrair uma série de informações e conclusões sobre sua posição financeira e econômica, tornando possível a análise do grau de risco em que se encontra. Será possível obter conclusões sobre a saúde financeira, como a capacidade de pagamento (liquidez) se está boa ou ruim, se existe rentabilidade adequada na empresa, entre outros. A análise de balanços visa relatar, a partir das informações contábeis fornecidas pelas empresas, a posição econômico-financeira atual, e as causas que determinaram a evolução apresentada e as tendências futuras. Em outras palavras, é através da análise de balanços que se é possível extrair informações sobre a posição passada, presente e futura (projetada) de uma empresa. Para que se possa fazer uma análise das demonstrações de forma eficaz através dos indicadores de análise são necessários conhecimento técnico, experiência e a própria intuição do analista. Pois analistas diferentes podem chegar a conclusões bem diferentes sobre uma empresa, mesmo tendo eles trabalhado com as mesmas informações e utilizado iguais técnicas de análise. Porém, dificilmente apresentarão conclusões exatamente iguais. Para uma boa analise deve-se reconhecer que a análise de balanços apresenta certas limitações, mas mesmo quando somente aponta problemas a serem investigados transforma-se em um poderoso instrumento de controle da administração das empresas. Dois fatores precisam ser levados em conta em uma análise: • A temporalidade das operações, posto que os relatórios devem ser analisados à vista de diversos demonstrativos contábeis, em sequência cronológica, a fim de se constatar as tendências e evolução da empresa; • A análise de balanços deve ser comparativa, observando-se o desempenho da empresa analisada com outras empresas do mesmo ramo de atividade. Os índices ou quocientes apurados são estáticos, representam a relativização de um momento, e a análise de momentos diferentes geram um padrão de comparabilidade confiáveis, a análise de balanços, mesmo com algumas limitações, é mesmo um poderoso instrumento para se tomar decisões em questões econômico- financeiras. 11 4 ATIVIDADE 2 4.1 RCO - Representatividade do Caixa Operacional: 2017 RCO=8645782/1418215= 6,09 2018 RCO=4399346/1691072=2,60 2019 RCO= 11540719/1638776=7,04 4.2 IAD - Indicador da Amortização de Dívida: 2017 IAD=82232630/8645782=9,51 2018 IAD=84574349/4399346=19,22 2019 IAD=94500640/11540719=8,18 4.3 IAO - Indicador da Atividade Operacional: 2017 IAO=8645782/4419184=1,95 2018 IAO=4399346/-257522=-17,08 2019 IAO=11540719/6319770=1,82 4.4 ANALISE SOBRE OS INDICADORES IAD, IAO E RCO E SEU COMPORTAMENTO NO CAIXA OPERACIONAL O fluxo de caixa operacional é uma das principais ferramentas utilizadas por gestores para medir o desempenho financeiro de uma empresa. De modo simplificado, podemos dizer que o fluxo de caixa é um demonstrativoque mostra todas 12 as entradas e saídas de recursos financeiros de uma organização. Se essa métrica é positiva significa que a companhia teve mais entrada de dinheiro do que saída, gerando lucros financeiros a empresa. Os indicadores financeiros são utilizados para avaliar o desempenho de uma empresa. Quando se trata de caixa operacional os principais indicadores são: IAD – Indicador da Amortização de Dívida IAO – Indicador da Atividade Operacional RCO – Representatividade do Caixa Operacional Esses indicadores de RCO, IAD e IAO representam a situação de caixa operacional da empresa em determinado momento e podem ser descritos conforme conceitos abaixo que indicam como cada indicador funcional e como o mesmo deve ser calculado: IAD – Indicador da Amortização de Dívida - demonstra quanto a empresa gerou de recursos para pagar suas dívidas é calculado através da relação entre o passivo total e o caixa líquido das atividades operacionais quanto > for o resultado < será o desempenho da empresa. IAO – Indicador da Atividade Operacional - demonstra a parcela da geração líquida de caixa que é gerada pelas atividades operacionais é obtido pela relação entre o caixa líquido gerado pelas atividades operacionais e o caixa líquido total. RCO – Representatividade do Caixa Operacional - demonstra a relação entre o caixa líquido das atividades operacionais e as despesas operacionais quanto > for o resultado de RCO < será o risco financeiro da empresa. 4.5 SALDO LIQUIDO NEGATIVO NO FLUXO DE CAIXA “um saldo líquido negativo no fluxo de caixa operacional de caixa ao longo de vários períodos é um indicador de risco financeiro ou de vulnerabilidade financeira do município Prato Limpo”. Os riscos financeiros têm relação com as operações financeiras de uma organização, que incluem os riscos que podem ser provocados por uma má 13 administração dos fluxos de caixa e os riscos ligados a retornos abaixo do esperado nas transações financeiras e nos investimentos. Como por exemplo: - Administração financeira inadequada; - Endividamento elevado; - Exposição a variações de câmbio ou de taxas de juros; - Operações de mercado ou investimentos com alto grau de incerteza sobre seus retornos; - Baixa qualidade das informações que pautam a tomada de decisão; Quando uma demonstração de fluxo de caixa operacional está negativa, isso significa que a forma como a empresa gerencia os ganhos não está efetiva. Isso quer dizer que não está conseguindo cobrir apenas como o seu funcionamento, o que é um grande problema. Isso ainda pode simbolizar que o negócio está com problemas de contas para receber ou pagar. Antes de tomar qualquer medida para sanar esta, é preciso uma analise mais profunda, visto que isso indica vulnerabilidade para a empresa, sendo ideal e recomendado que controle esta análise dentro de planilhas de fluxo de caixa. De acordo com a Lei de Responsabilidade Fiscal, que é uma Importante Ferramenta gerencial para o Administrador Público, por se tratar de uma lei que estabelece regras que minimizam os diversos mecanismos de desvios, através de trajetórias, prazos, formas de adequação e, por último, sanções institucionais, em caso de descumprimento da lei. A Lei de Responsabilidade Fiscal fornece dados analíticos de acompanhamento das despesas e receitas públicas, alinhando eficácia e legitimidade as opções de probidade do gestor. 5 ATIVIDADE 3 5.1 REGIME DE PREVIDÊNCIA QUE O MUNICÍPIO PODE ADOTAR O Brasil adotou dois modelos de previdência social sendo o modelo de repartição simples, de caráter obrigatório e contributivo, e o modelo de capitalização, considerado como um regime complementar de caráter facultativo. Existem a previdência privada e a previdência social. 14 O Regime geral de previdência social (RGPS) é de natureza pública, filiação obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada, bem como do trabalhador e dos demais segurados da previdência social. A Constituição brasileira veda a incidência de contribuição sobre aposentadorias e pensões concedidas pelo RGPS. Qualquer pessoa que exerça um trabalho remunerado tem o dever de contribuir para a previdência, na condição de segurado obrigatório do RGPS, exceto se a atividade for acobertada por algum regime próprio de previdência social. Consequentemente, a lei assegura benefícios e prestação de serviços que acobertem os riscos sociais decorrentes de infortúnios e de outros eventos qualificados pela Constituição. O regime próprio de previdência social (RPPS) é de natureza pública, filiação obrigatória, repartição simples, benefício definido, caráter contributivo e solidário, mediante contribuição do respectivo ente público, dos servidores ativos e inativos e dos pensionistas, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial. Cada ente da federação tem competência para, mediante lei, criar seu próprio instituto de previdência, com a finalidade de atender exclusivamente os servidores titulares de cargos efetivos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, incluídas suas autarquias e fundações. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, a partir do momento em que instituir o regime de previdência complementar para os seus respectivos servidores titulares de cargo efetivo, poderão fixar, para o valor das aposentadorias e pensões a serem concedidas pelo regime próprio de previdência social, o limite máximo estabelecido para os benefícios do regime geral de previdência social (teto estabelecidos para os benefícios concedidos pelo INSS), conforme dispõe o § 14 do art. 40 da CF/1988. O regime de previdência complementar destinado aos servidores públicos tem como finalidade oferecer aos respectivos participantes planos de benefícios somente na modalidade de contribuição definida. Trata-se de um regime previdenciário de caráter facultativo e deve ser organizado por intermédio de entidades fechadas de 15 previdência complementar, de natureza pública, instituído por lei de iniciativa do Poder Executivo de cada ente federativo. O regime de previdência complementar fechado, destinado a membros ou colaboradores de uma empresa ou entidade, é de caráter facultativo e deve ser organizado por meio de entidades fechadas de previdência privada, de forma autônoma em relação ao regime geral de previdência social, baseado na criação de reservas que garantam o benefício contratado. O regime de previdência complementar aberto, de caráter facultativo e natureza privada, permite a participação de qualquer pessoa, mediante aquisição de um plano de capitalização vendido por uma instituição financeira. Em resumo a Previdência privada: O cliente tem a opção de verificar os melhores planos, benefício fiscal, quando pode iniciar o pagamento e valores das parcelas. Previdência social: O regime dos servidores públicos pode ser mantido pelos entes públicos da federação (Estados, Distritos Federal e Município). RGPS: Regime de Previdência Social é gerenciado pelo instituto nacional de Seguro Nacional. Essa é a opção de filiação de todos os trabalhadores que estão ligados ao INSS através da CLT. RPPS: Regime Próprio Social voltado ao servidor público que possui cargo efetivo no estado, Distrito Federal, Município ou na União. Estabelecido por entidades de caráter público como fundos previdenciários e institutos de previdência. RPC: O regime de Previdência Complementar é de caráter privado e funcionam debaixo da autonomia exercida por entidades complementares de previdência. 5.2 REGIME MAIS SEGURO PARA METAS DE GASTOS DO MUNICIPIO E SEGURANÇA DOS SERVIDORES PUBLICOS EFETIVOS O Sistema de Previdência Pública é destinado a todos os trabalhadores que exercem atividadesremuneradas, no entanto, há distinção nas regras entre os servidores públicos titulares de cargo efetivo e os demais trabalhadores. O regime de Previdência assegurado exclusivamente aos servidores públicos titulares de cargo efetivo pode ser mantido pelos entes públicos da Federação (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), sendo, neste caso, denominado de Regime Próprio de 16 Previdência Social – RPPS e suas normas básicas estão previstas no artigo 40 da Constituição Federal e na Lei 9.717/98. O RPPS organiza a Previdência de Servidores Públicos de cargos efetivos, estando eles em atividade ou aposentados, e também dos pensionistas que recebem pelo ente estatal. No entanto, os benefícios oferecidos pelo Regime Próprio de Previdência Social aos seus segurados dependem basicamente de dois fatores: - Contribuição ao INSS; - Tempo de serviço necessário para conseguir se aposentar. O RPPS assegura, no mínimo, benefícios de aposentadoria e pensão por morte aos seus segurados, direitos estes previstos no artigo 40 da Constituição Federal. 6 ATIVIDADE 4 6.1 SIGNIFICADO DA SIGLA EIA E RIMA Para definirmos as siglas EIA e RIMA é importante ressaltar que ambas estão diretamente relacionadas a sustentabilidade, documentos que estão voltados ao impacto do meio ambiente. Apesar de distintos são de extrema importância para o licenciamento ambiental, pois foram implementados para o controlar e medir os impactos ambientais. O EIA/RIMA também pode ser traduzido como um documento para implementação do meio ambiente próximos de áreas naturais, como rios, lagos, mar, paisagens e unidades de conservação, podendo ser solicitado em grandes empreendimentos urbanos que são propícios a emitirem gases sendo necessário a escavação. 6.2 A QUE SE REFERE EIA E A RIMA EIA: Estudo de Impacto Ambiental: Nele é apresentado um levantamento técnico e minucioso, sendo realizado por um conjunto de especialistas em áreas que correspondem ao projeto e ao meio ambiente. Principal responsável pela coleta de 17 material e do estudo que avalia os impactos causados pela obra, obtendo assim proposta de condição para a sua implantação ou qual melhor procedimento para continuidade ao projeto. RIMA: Relatório de Impacto ambiental, usado como uma conclusão de estudo bem mais acessível, as informações constatadas no RIMA geralmente são expostas em formas de gráficos, mapas, cartas e indicativos que simplifiquem a linguagem técnica. 6.2 ELABORAÇÃO EIA O EIA e o RIMA deve ser elaborado por uma equipe especializada e preparada, por ser tratar de um estudo multidisciplinar para avaliação de impacto ambiental, uma equipe independente ao proponente do objeto. Essa determinada equipe oferece as bases técnicas científicas para execução do EIA e deve estar em sintonia com órgão ambientais participantes, deve conferir com total transparência todas as informações trabalhadas, colocando-se sempre disponível para tomada de decisão. O EIA / RiMA deve seguir as seguintes informações: - Informações gerais - Caracterização do Empreendimento - Área de influência - Diagnóstico ambiental - Qualidade ambiental - Fatores ambientais - Análises de impactos ambientais - Medidas mitigadoras 6.3 CONCEITO PASSIVO AMBIENTAL O passivo ambiental corresponde a soma dos danos ao meio ambiente que são causados por empresas (empreendimentos) que não tem sido reparado ao longo de suas atividades, representando os custos a serem pagos para reparar os estragos 18 causados. Conjunto de todas as obrigações que as empresas tem com a natureza e com a sociedade, destinada a promover investimentos em benefício ao meio ambiente. Alguns exemplos de passivo ambiental é lixo descartado, emissão de gases poluentes, diferentes tipos de poluição, lançamentos de produtos químicos em ambientes aquáticos, contaminação do solo e subterrâneas. 6.4 DIVISÃO PASSIVO AMBIENTAL Os passivos ambientais podem ser divididos: capital de terceiros e capital próprio, constituindo assim as origens dos recursos das empresas. Exemplos: - Bancos: empréstimos de instituições financeiras para investimento na gestão ambiental; - Fornecedores: compra de equipamentos e insumos para o controle ambiental; - Governo: multas decorrentes de infrações ambientais; - Funcionários: remuneração de mão-de-obra especializada em gestão ambiental; - Sociedade: indenizações ambientais; - Acionistas: aumento do capital com destinação exclusiva para investimentos em meio ambiente ou para pagamento de um passivo ambiental; - Entidade: através de destinação de partes dos resultados em programas ambientais. 7 ATIVIDADE 5 7.1 REGIMES FEDERAIS APLICADOS Á EMPRESAS O regime tributário é o conjunto de normas e leis que definem a forma de tributação das empresas, determinando como será realizada a cobrança de impostos 19 conforme o volume de arrecadação. Atualmente no Brasil existem três tipos de tributação que são eles: - Simples Nacional: Indicado para microempresas ou empresas de pequeno porte. A sua proposta é simplificar a burocracia para estas organizações de forma reduzir a carga tributária e unificar os impostos em uma única guia a pagar. - Lucro real: A apuração de impostos pelas empresas que optam por esse regime é baseada no faturamento mensal ou trimestral da empresa, e o cálculo dos impostos incide sobre o lucro efetivo da mesma. - Lucro presumido: Neste regime, visa simplificar o cálculo dos impostos. A receita federal presume qual será o lucro da empresa baseado na atividade exercida, gerando um valor médio de lucro alíquota que estas empresas teriam que pagar. 7.2 FORMA DE APURAÇÃO DO ISSQN O recolhimento do Imposto Sobre os Serviços de Qualquer Natureza é realizado para prefeitura municipal por meio de uma guia própria, calculado através de uma alíquota sobre a base de cálculo, variando de acordo com o regime tributário. As alíquotas podem variar de 2% a 5%, dependendo do tipo de serviço prestado e da legislação municipal. 7.3 BASE DE CALCULO E ALIQUOTA IPTU O IPTU (Imposto Predial e Territorial Urbano) é um tributo que incide sobre a propriedade imobiliária, incluindo todos os tipos de imóveis residências, prédios comerciais e industriais. É cobrado pela prefeitura de cada município É calculado através da multiplicação do valor final do imóvel pela respectiva alíquota que é definida pela lei municipal 13.692/2005.7-0. A base de cálculo do IPTU está previsto no art.33 do CIN, sendo o valor venal do imóvel, considerando o valor do terreno mais o valor de construção sendo portanto o valor do bem se posto à venda. Existem alguns casos que pode ocorrer a isenção do pagamento do IPTU como imóveis edificados com valor venal até R$30.000,00 e imóveis não edificados com valor venal até R$7.000,00, imóveis de ex-combatente integrante da Força 20 Expedicionária Brasileira, idosos com redução de até 75% sobre IPTU e taxas, lembrando que para cada cidade é considerado de uma forma. 7.4 OBRIGAÇÕES ACESSORIAIS RELATIVAS AO ISSQN São obrigações legais a que estão sujeitas a todos contribuintes do ISSQN, com exceção do pagamento do imposto. Possuindo a finalidade de facilitar a administração tributária. Principais obrigações o ISSQN: I. Requerer sua inscrição no cadastro municipal; II. A manter e utilizar em cada um dos seus estabelecimentos os livros contábeis, diário e razão; III. A emitir nota fiscal, cupom fiscal emitido por equipamento emissor de cupom fiscal –ECF, fatura, cartão, bilhete ou qualquer outro tipo de ingresso, por ocasião de prestação de serviço; IV. A entregar declarações e guias referentes a informações fiscais sobre serviços prestados ou tomados, segundo normas desse regulamento e demais atos do secretário das finanças; V. Requerer a baixa de suainscrição no prazo de 30 dias de encerramento definitivo e suas atividades no município; VI. A emitir recibo de retenção ISSQN por ocasião do requerimento do serviço sujeito a retenção do imposto; VII. A conservar ao fisco municipal, quando solicitado, qualquer documento que de algum modo, refira-se a operações ou situações que constituam fato gerador da obrigação tributária ou que sirva como comprovante da veracidade dos dados consignados em livros fiscais e contábeis, declarações, guias e documentos fiscais; VIII. A prestar, sempre que solicitadas pelas autoridades competentes, informações e esclarecimentos que a juízo do fisco municipal, refiram-se a fato gerador de obrigação tributária. 21 8 CONCLUSÃO A partir dos dados obtidos nas demonstrações contábeis, é possível identificar a saúde financeira de uma empresa ou te mesmo da administração pública de um determinado município. A análise das demonstrações contábeis é uma ferramenta imprescindível para melhor entendimento da posição financeira em um determinado momento, auxiliando na tomada de decisão e possibilitando identificar riscos índices de crescimento, e vulnerabilidade no mercado. Evidenciando o crescimento da mesma. A contabilidade pública é o ramo da contabilidade muito importante para que possamos entender como funciona a prestação de contas dos ente federados, que nos possibilita estudar, mensurar, avaliar, registrar, controlar e evidenciar os fenômenos financeiros, contábeis , econômicos decorrentes das variações patrimoniais em entidades do setor público ou de entidades que recebam recursos públicos para a execução de suas atividades, no tocante as prestações de contas e contabilização. Através dessa ferramenta foi possível entender as contas e analisar demonstração contábeis do município de Prato Limpo, nos possibilitando aplicar o que aprendi no decorrer do semestre, auxiliando em meu desenvolvimento profissional. 22 REFERÊNCIAS FILHO,Valter Pereira Francisco. Finanças. Organizador, São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2014 – (Coleção bibliografia universitária Pearson). KERR, Roberto Borges. Mercado Financeiro e de Capitais. São Paulo: Pearson Prentice, Haal, 2011. GITMAN, Lawrence J.; ZUTTER, Chad J. Princípios de Administração Financeira. Tradução Cristina Yamagami; revisão técnica Elizabeth Krauter, Vinicius Augusto Brunassi Silva. - 14° ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2017. SANTOS, Joao Carlos dos. Matemática Financeira. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016. 236 p. SANTOS, Willian Ferreira dos; POLIZEL, Gisele Zanardi. Contabilidade. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2015.264 p. SILVA, Adriana Barbosa Sousa.Capital de Giro e Analise das demonstrações Financeiras.Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A,2016, 268 p. BASTOS, Maria Clotilde Pires; FERREIRA, Daniela Vitor. Metodologia cientifica. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A, 2016, 224 p. CASTANHEIRA, Nelson Pereira. Noções Básicas de Matemática Comercial e Financeira. Curitiba: Intersaberes,2012. PADOVEZE, Clóvis Luís. Contabilidade Geral. Curitiba: Intersaberes, 2016. (Série Gestão Financeira). BLATT, Adriano. Análise de Balanços: estruturação e avaliação das demonstrações financeiras e contábeis. São Paulo: Makron Books, 2001. 23 BAZZI, Samir. Analise das Demonstrações Contábeis. São Paulo: Pearson Education do Brasil,2016.
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