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RESENHA DO FILM1

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RESENHA DO FILME “O ÓLEO DE LORENZO”
O filme retrata uma história real, de um casal de historiadores que descobrem em seu filho Lorenzo de oito anos de idade, uma doença rara e degenerativa diagnosticada como adrenoleucodistrofia (ADL), que provoca uma incurável degeneração do cérebro, levando o paciente à morte em pouco tempo. 
Após a descoberta dessa doença em Lorenzo, seus pais acabam vivenciando a frustração da falta de medicamentos para a doença e o fracasso dos médicos. 
A partir dessa constatação eles começam a estudar e pesquisar sozinhos na esperança de encontrar alguma substância que pudesse amenizar ou conter o avanço da doença, que ia destruindo o cérebro de Lorenzo deixando-o cego, deficiente físico, incapaz de engolir e de se comunicar. 
Os pais de Lorenzo passaram dias e noites em bibliotecas fazendo um estudo do caso de seu filho, e quando constatavam alguma informação relevante, procuram médicos e professores de medicina para discutir suas ideias a fim de encontrar algo que amenizasse o sofrimento de Lorenzo. Nessa busca pela cura, encontraram diversas barreiras por serem leigos no assunto e o próprio preconceito, por não serem formados em biomedicina. 
Assim, depois de muitos estudos, pesquisas e testes os pais de Lorenzo descobriram um óleo, que não curava efetivamente a doença, mas que estagnava a mesma. Com o uso desse óleo, Lorenzo não voltou ao seu estado normal, apenas paralisou a doença e através de diversos tratamentos conseguiu melhoras significativas. 
O filme é verdadeira lição de vida, pois pessoas leigas que ao verem o sofrimento de seu próximo, no caso seu filho se sensibilizam e começam a fazer um movimento para visualização dessa doença que até então era desconhecida. Passaram por cima do preconceito de uma forma decisiva alcançando seu objetivo maior que era um tratamento para Lorenzo. 
Direção – George Miller
Roteiro – George Miller, Nick Enright
Elenco – Susan Sarandon, Peter Ustinov, Aaron Jackson
Gênero – drama
Idiomas – inglês Italiano.
A bioquímica em parte
A ADL se caracteriza pelo acúmulo de ácidos graxos saturados de cadeia longa (principalmente ácidos com 24 e 26 carbonos) na maioria das células do organismo afetado, mas principalmente nas células do cérebro, levando à destruição da bainha de mielina, que protege determinados neurônios. Sem a mielina, eles perdem a capacidade de transmitir corretamente os estímulos nervosos que fazem o cérebro funcionar normalmente e aí surgem os sintomas neurológicos da doença. 
O óleo de Lorenzo é uma mistura de dois ácidos graxos insaturados, o ácido oleico (C18: 1) e ácido erúcico (C20: 1), cujo metabolismo se sobrepõe ao dos saturados, evitando assim o seu acúmulo. Para chegar a isso, os pais de Lorenzo estudaram os resultados de muitas pesquisas na época, inclusive feitas em animais. Eles sabiam, por exemplo, que o óleo é tóxico para ratos, levando-os à morte, mas tiveram a coragem de ministrar em seu filho e mostrar ao mundo que o óleo é inofensivo aos humanos e que podia reverter e principalmente evitar os efeitos catastróficos da ADL. A família ainda enfrenta dificuldades com o FDA, que até hoje não autorizou o uso em humanos. O óleo é hoje produzido por uma companhia inglesa, e o Sr. Odone não recebe nenhuma porcentagem das vendas.
Bibliografia
http://www.infoescola.com/doencas/adrenoleucodistrofia/
http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%93leo_de_Lorenzo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Adrenoleucodistrofia

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