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Anna Beatriz Carvalho Araújo Biofísica II MEDICINA NUCLEAR O que é a medicina nuclear? • A medicina nuclear é uma especialidade médica que usa pequenas quantidades de material radioativo combinadas a medicamentos para formar imagens do organismo e tratar doenças. • A medicina nuclear é a área da medicina onde são utilizados os radioisótopos, tanto em diagnósticos como em terapias. • Radioisótopos administrados a pacientes passam a emitir suas radiações a partir do órgão onde têm preferência de ficar. Como exemplo o elemento iodo, radioativo ou não, é absorvido pela glândula tireoide, onde se concentra. o Para o diagnóstico de tireoide, o paciente ingere uma solução de iodo-131, que vai ser absorvido pela glândula. Quando passar um detector pela frente do pescoço do paciente, pode-se observar se o iodo foi muito absorvido em relação ao normal (padrão) e como se distribui na glândula. o A parte mais brilhante significa maior concentração do radioisótopo. • Durante o exame o paciente está radioativo ou contaminado de maneira controlada. • Radiação emitida pelo paciente é detectada pelo paciente (o paciente é a fonte de radiação). Isso é o que diferencia a medicina nuclear e a radiologia. Medicina nuclear x Radiodiagnósticos: • Radiodiagnósticos: o Equipamento é a fonte de radiação. o Visualiza anatomia • Medicina nuclear: o O paciente é a fonte de radiação. o Visualiza funcionalidade. o Geralmente utiliza a detecção da radiação gama quando sofre o decaimento. Quanto mais radiação, maior a impregnação do Radiofármaco ou radioisótopo no tecido, e maior cintilação (brilho). Quanto maior o brilho → maior atividade celular . MEDICINA NUCLEAR: Tratamento: • Iodoterapia (I131) – câncer de tireoide. • Samário (Sm153) – Dor óssea: tratamento paliativo. Diagnóstico: • Cintilografia – óssea, miocárdio, perfusão, etc. Radiofarmácia : • Radioisótopo: elemento na sua forma livra que emite partícula alfa e beta e radiação gama. • Radiofármaco: radioisótopo conjugado a um fármaco. Maximização da afinidade pelo tecido. Facilita a excreção urinária, diminui o tempo de meia-vida. Reator nuclear: • Tem como objetivo maximizar o tempo de meia vida. • Bombardeamento de nêutrons – uso de pastilhas de urânio – enriquecimento e ativação do radioisótopo (reator nuclear). Tipos e cintilografia e seus objetivos. • Pulmonar: estudar a ventilação e perfusão sanguínea nos pulmões e localizar eventuais trombos. • Pulmonar com gálio: avaliar infecções/tumor. • Óssea: avaliar as lesões ósseas, fraturas, tumores, pesquisar a causa de dores. • Renal: avaliar as funções dos rins e vias urinárias. • Hepatobiliar: avaliar as funções de fígado e vesícula biliar bem como obstrução por cálculos. • Da tireoide: avaliar função e captação dos trapaçadores e pesquisar nódulos. • Do miocárdio: medir a função cardíaca, estudar o músculo cardíaco ou determinar a extensão de lesões após infarto. Procedimentos: • Antes: entrevista com o médico: o paciente conta ao profissional por que lhe foi solicitado esse tipo de exame. Informa-o se está amamentando ou suspeita de gravidez. • Durante: Aplicação do traçador - A traçador é injetado por veia, inalado ou ingerido por via oral. Obtenção das imagens - Decorrido o tempo estimado para a ação do traçador, o paciente é colocado junto à câmara de radiação na posição pré- estabelecida para cada caso. O desconforto é mínimo. Pode respirar normalmente, mas deve ficar imóvel. • Depois: Vida normal. Os traçadores não causam nenhum mal e são eliminados pelo corpo. É aconselhável ingestão de água para acelerar esse processo. O especialista em medicina nuclear analisa as imagens e envia seu laudo para o médico solicitante. • Obs: as grávidas não podem fazer pelo risco de teraoogenia.
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