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Atlas de Parasitologia Humana

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BIOMEDICINA 
 
 
 
Atlas de Parasitologia 
Humana 
 
 
 
 
 
 
Acadêmica: Franciele de Camargo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Parasitos 
Intestinais 
 
Protozoários: Amebas, Flagelados, 
Coccídeos e Ciliados 
 
Helmintos: Nematelmintos e 
Platelmintos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Helmintos Intestinais 
Nematelmintos 
Ascaridíase 
Ascaris lumbricoides 
 
Ovos inférteis: alongado, membrana mamilonada é mais delgada e o 
citoplasma granuloso e opaco. A camada externa é mais irregular e os ovos se 
apresentam com material interno indefinido. 
 
 
 
Ovos férteis: mais comuns, redondos ou ovais, com casca espessa recoberta 
por uma grossa camada mamilonada, célula interna em diversos estágios de 
clivagem. 
 
 
 
Ovos decorticados: perdeu, por atrito ou desgaste natural ou de ácidos, a 
casca mais externa. Ovo mais velho, porém ainda fértil. 
 
 
 
Ovo fértil- larva Ovo fértil- larva saindo 
Vermes Adultos: Larvas 
Branco-rosados, quando recém emitidos do organismo. 
Branco-pérola, quando fixados com formol 
 
A) Macho: 20 a 30 cm (cor leitosa). Extremidade posterior encurvada para a 
face ventral. 
B) Fêmea: 30 a 40 cm (mais grossa que o macho). Extremidade posterior 
retilínea. 
 
 
 
 
Helmintos Intestinais 
Nematelmintos 
Tricuríase 
Trichuris trichiura 
 
Ovos: Aspecto típico a um BARRIL ou BANDEJA. Opérculos em cada 
extremidade de tonalidade clara – agem como se fossem rolhas que fazem 
a retenção da massa celular germinativa do futuro embrião. Restante do 
ovo – cor castanha. Dimensão 50µm 
 
 
 
 
 
 
 Presença de um ovo de Entamoeba coli 
 
Trichuris trichiura 
Ovos atípicos 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trichuris trichiura 
 
Verme Adulto: Larva 
Machos e fêmeas são brancos. Medem aproximadamente 4 a 5 cm 
Forma de chicote – extremidade mais fina 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trichuris trichiura normalmente coexiste com Ascaris lumbricoides 
 
 
Ovos de A. lumbricóides e T. trichiura indicado na flecha 
 
 
 
 T. trichiura A. lumbricóides 
 
 
 
 
 
Helmintos Intestinais 
Nematelmintos 
 
Enterobius vermicularis 
 
Ovos: Casca lisa e transparente, e já contém uma larva formada no 
momento da postura. Apresentando o aspecto grosseiro de um D, pois de 
um dos lados é sensivelmente achatado e o outro é convexo. 
 
 
Ovos E. vermicularis em preparação de fita de celulose. 
 
 
 
 
 
Enterobius vermicularis 
 
Vermes adultos: lavas 
 
Fêmea: 8 – 12mm. Extremidade posterior afilada e longa 
Macho: 3 – 5mm. Extremidade posterior enrolada 
 
 
 
A – macho 
B – fêmea (repleta de ovos) 
 
 
Macho adulto de E. vermicularis 
 
 
 
 
 
 
Trichuris 
trichiura 
Enterobius 
vermicularis 
Ascaris 
lumbricoides 
fertile 
Hookworm 
Diphyllobothrium 
latum 
Helmintos Intestinais 
Nematelmintos 
Ancilostomíase 
Ancilostomatidae 
 
Ovos: Ovais ou elípticos = 60 X 40 um. Casca delgada lisa e incolor.A 
clivagem interna bem desenvolvida, em estágio de 4 a 8 células, 
caracteristicamente separadas da casca, deixando um espaço vazio. 
 
 
 
 
 
 
Ancilostomatidae 
 
Vermes Adultos: Larvas 
Rabditóide: São emitidas junto com as fezes para o meio externo. 
Filarióide: Já atingiram capacidade de infestar o ser humano 
 
 
 
 
 
 
Larvas Rabditóides (L1) 
 
 
 Larvas Filarióides (L3) larvas infectantes 
 
 
Larvas Filarióides (L3) larvas infectantes 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Ancylostoma duodenale 
espécie que apresenta dentes 
na margem da boca (2 pares de 
dentes) 
 
Necator americanus 
espécie que possui lâminas 
cortantes circundando a 
margem da boca (2 placas 
cortantes) 
 
Helmintos Intestinais 
Nematelmintos 
 
Strongyloides stercoralis 
 
Diagnóstico: Achado das larvas nas fezes 
 
 
Larva Rabditóide (L1) 
 
 
Larva Rabditóide (L1) 
 
 
 
Larva filarióide – L3 
 
 
 
Larva filarióide – L3 
Coloração de Giemsa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Rabditóde (L1) 
 
Filarióide (L3) 
Helmintos – larvas 
Diferenciação 
 
Helmintos Intestinais 
Platelmintos – Cestoda 
 
Taenia solium (teníase e cisticercose) 
Taenia saginata 
 
Diagnóstico: Encontro de ovos e/ou proglotes nas fezes. Os ovos das duas 
espécies são indistinguíveis: Relata-se: “presença de ovos de Taenia spp.” 
 
 
 
 
 
 
 
Escólex (cabeça) de T. solium. Com 4 ventosas, com um rostro armado com dupla hélice de 
acúleos 
 
 
Escólex de T. saginata, com 4 ventosas 
 
 
Identificação de Proglotes de Taenia sp 
 
T. solium e T. saginata, diferem no número de ramificações primárias laterais 
do útero: T. solium contém 7-13 ramos laterais e T. saginata 30/12 ramos 
laterais. 
 
 
Proglotes de T. saginata (ramificações numerosas) 
 
 
Proglotes de T. solium (ramificações pouco numerosas) 
 
 
 
 
 
Taenia spp 
 
Verme adulto 
Vermes adultos podem atingir um comprimento de 2-8 metros. 
 
O mesmo proglote injetado com 
tinta da China, demonstrando o 
número de ramos primários 
uterino 
Proglotes de T. saginata 
Protozoários Intestinais 
Amebíase 
Amebas ( Entamoeba coli Endolimax nana E. histolytica/díspar 
Iodamoeba butschli*) 
 
Fases evolutivas 
Trofozoítos: forma ativa 
Cistos: forma de resistência 
 
 
 
E. histolytica 
Cistos esféricos ou ovais. Até 4 núcleos. Cromatina delicada. Cariossoma 
puntiforme e central. Possível presença de corpos cromatóides (forma de 
“charuto”). Encontramos também no citoplasma dos cistos regiões que 
coram de castanho pelo lugol (vacúolos de glicogênio). 
 
 
 
E. dispar 
Não pode ser distinguida morfologicamente da E. histolytica. A 
diferenciação só pode ser feita no caso do encontro de trofozoítos com 
hemácias fagocitadas ou por técnicas imunológicas e/ou moleculares. 
 
 
 
Como relatar organismos semelhantes à Entamoeba histolytica?? 
Entamoeba histolytica/dispar 
 
 
Cistos de E. histolytica/E. díspar 
 
 
 
 
Cistos de E. histolytica/E. dispar 
 
 
Cisto de E. histolytica/E. dispar corados com tricrômico 
 
 
Cistos de E. histolytica/E. dispar núcleos corados com tricrômico 
 
Cistos imaturos de E. histolytica. O espécime foi conservado em álcool poli vinil (PVA) e 
corados com tricrômico 
 
 
Cistos imaturos de E. histolytica/E. dispar corados com tricrômico. Os cistos têm grandes 
vacúolos na cromatina e ao redor do núcleo. 
 
Trofozoítos de E. histolytica/E. dispar em exame direto corados com iodo. 
 
 
Trofozoítos de E. histolytica/E. dispar corados com tricrômico. 
 
 
Trofozoítos de E. histolytica/dispar. O espécime foi conservado em álcool poli vinil (PVA) e 
corados com tricrômico. 
 
 
Trofozoíto de E. histolytica/E. dispar 
 
Trofozoítos de E. histolytica com eritrócitos ingeridos corados com tricrômico. Os eritrócitos 
ingeridos aparecem como inclusões escuras 
 
 
Trofozoítos de E. histolytica com eritrócitos ingeridoscorados com tricrômico 
 
 
Trofozoíto de E. histolytica com eritrócitos ingeridos corados com tricrômico. 
 
 
 
 
Entamoeba coli 
Cistos esféricos ou ovais. Mais de 4 núcleos. Cromatina nuclear grosseira. 
Corpos cromatóides filamentosos, semelhantes a “feixes de agulha” 
 
 
Cisto de E. coli. Com seis núcleos são visíveis neste plano focal 
 
 
 
Cisto de E. coli coradas com iodo 
 
 
Cisto de E. coli em um concentrado úmido coradas com iodo 
 
 
Trofozoítos de E. coli corados com tricrômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trofozoítos de E. coli corados com tricrômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Endolimax nana 
 
 
Cisto de E. nana em directo molhado coradas com iodo 
 
 
 
 Cistos de E. nana corados com tricrômico 
 
 
Trofozoítos de E. nana corados com tricrômico 
 
 
 
Trofozoítos de E. nana corados com tricrômico 
 
 
Iodamoeba butschlii 
 
 
Cistos de I. buetschlii. Nestes cistos, o vacúolo de glicogênio pode ser visto como um grande 
corpo oval 
 
 
Cistos de I. buetschlii 
 
 
 
 
 Cistos de I. buetschlii corados com tricrômico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trofozoítos de I. buetschlii corados com tricrômico 
 
 
 
 
 
 
Protozoários Intestinais 
Flagelados 
Giardíases 
Giárdia lamblia 
 
Fases Evolutivas 
TROFOZOITOS: motilidade ativa (“folha ao vento”). Dois núcleos laterais com 
pequeno cariossoma central. Citoplasma uniforme finamente granular. Dois corpos 
junto ao Axonema. Quatro flagelos laterais, 2 ventrais. Difícil visualização. 
 
Forma de “pêra”. Flagelos visíveis livres. 
 
CISTOS: forma oval. Quatro núcleos. Citoplasma com espaço claro entre a parede 
cística e o citoplasma (efeito de halo) 4 corpos medianos. 
 
Flagelo interno. 
 
 
 
Cistos de Giardia lamblia corados com iodo. 
 
 
Cistos de Giardia lamblia corados com iodo. 
 
 
Cistos de Giardia lamblia corados com iodo. 
 
 
 
Cistos de Giardia lamblia corados com tricrômico. 
 
 
 
 
Cistos de Giardia lamblia corados com tricrômico. 
 
Trofozoítos de Giardia lamblia corados com iodo. 
 
 
Trofozoítos de Giardia lamblia corados com tricrômico. 
 
 
 
Trofozoítos de Giardia lamblia em cultura in vitro. 
 
Protozoários Intestinais 
Coccídeos 
 Isospora belli 
Sarcocystis 
Cryptosporidium 
 
Características Gerais: Intracelulares obrigatórios. 
Possui COMPLEXO APICAL = capacidade invasora 
 
 
Estrutura em forma de cone, provido de um anel. Dá rigidez à extremidade anterior para que 
haja perfuração da membrana das células do hospedeiro. 
 
Morfologia: 
Esporozoíta – forma infectante, alongada e móvel, dotada de complexo 
apical. 
Esporo ou Esporocisto – envoltório resistente 
 
 
 
 ESPOROBLASTOS (CÉLULA INICIAL) ESPOROCISTOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
Coccídeos 
Isospora belli 
 
 
 
 
 
Oocistos Imaturos de Isospora belli 
 
 
Oocistos Imaturos de Isospora belli. 
 
Coccídeos 
Sarcocystis 
 
Sarcocystis hominis: Ciclo assexuado no gado (no tecido) e ciclo sexuado na 
espécie humana (intestino) 
 
 
 
 
Oocistos esporulados de Sarcocystis sp. 
 
 
Oocistos esporulados de Sarcocystis sp. 
 
Coccídeos 
Cryptosporidium 
 
 
Cryptosporidium spp. oocistos (setas cor de rosa) 
 
 
Cryptosporidium sp. oocistos corados com tricrômico. 
 
 
 “fantasmas” 
Protozoários Intestinais 
Ciliados 
Balantidiose 
Balantidium coli 
Maior protozoário parasito do homem 
 
Fases evolutivas: Trofozoítos e Cistos 
Morfologia: ovóide e presença de cílios 
 
 
 
 
 
Balantidium coli 
 
 
 
Cistos de Blantidium coli. 
 
 
 
 
 
Trofozoítos de Balantidium coli. Note os cílios visíveis na superfície da célula. 
 
 
Trofozoítos de Balantidium coli. Note os cílios visíveis na superfície da célula. 
 
 
Trofozoítos de B. coli com uma mancha de coloração de hematoxilina. Note que a seta indica 
macronúcleo em forma de feijão. 
 
 
 
 
 
 
Parasitos Teciduais 
 
 
Protozoários: Trichomonas vaginalis 
 Leishmania spp. 
 Plasmodium spp. 
 Trypanosoma cruzi 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protozoários Teciduais 
Flagelados 
Trichomonas vaginalis 
 
Encontrado no trato genito urinário 
 
Morfologia: Forma elipsóide, oval ou esférica. Possui quatro flagelos 
anteriores livres e membrana ondulante. Axóstilo estrutura rígida e 
hialina que se projeta ao centro do organismo 
 
Fases evolutivas: 
Apresenta somente forma trofozoíta 
 
 
 
 
 
 
Trofozoítos de T. vaginalis em um esfregaço vaginal, corados com Giemsa. 
 
 
 
 
Dois trofozoítos de T. vaginalis 
obtidos a partir de cultivo in 
vitro, coradas com Giemsa. 
Trofozoíto de T. vaginalis em 
um esfregaço vaginal, 
corados com Giemsa 
 
Trofozoítos de T. vaginalis 
 
 
 
Trofozoítos de T. vaginalis 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protozoários Teciduais 
Leishmaniose 
 
L. brasiliensis: leishmaniose tegumentar (pele e tecidos) 
 
Leishmania donovani: leishmaniose visceral (calazar) 
 
Morfologia e Formas Evolutivas: 
 
AMASTIGOTA (ciclo nos vertebrados- humanos) 
Forma ovóide e Membrana citoplasmática, citoplasma – cora de azul-
pálido. 
 
 
 
 
PROMASTIGOTA (ciclo nos invertebrados- mosquitos) 
Forma alongadas – flagelo livre. Citoplasma – granulações azurófilas 
 
 
 
 
 
Leishmania spp. amastigotas em uma raspagem do tecido corados pelo Giemsa. 
 
 
 
Leishmania spp. Amastigotas coradas com Giemsa. 
 
 
Leishmania sp. promastigotas de cultura

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