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SEGURO - DISPOSIÇÕES GERAIS (Art 757 a 777)

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07/06 
SEGURO (Art. 757 a 802 do CC) 
✓ Contrato pelo qual o assegurado, passa para uma terceira pessoa, os riscos de uma pessoa. 
✓ O principal elemento do seguro, é o risco, que se transfere para outra pessoa 
✓ Abrange qualquer tipo de direito, desde que legitimo, material ou imaterial 
✓ Lei 8177 – regulamente a atividade de seguro 
 
DISPOSIÇÕES GERAIS 
 
Art. 757. Pelo contrato de seguro, o segurador se obriga, mediante o pagamento do prêmio, a 
garantir interesse legítimo do segurado, relativo à pessoa ou a coisa, contra riscos predeterminados. 
o PRÊMIO é o valor do seguro, o valor que paga para a seguradora assumir o risco 
 
o FRANQUIA é um fracionamento do prêmio (valor que paga para a seguradora), ocorro um 
evento danoso, foi contratado um seguro de 4.000 e se ocorrer o evento danoso, paga +2.000, 
por ex. Normalmente, essa franquia é para os eventos que mais acontecem 
P.Ú - Somente pode ser parte, no contrato de seguro, como segurador, entidade para tal fim 
legalmente autorizada. 
o não é qualquer entidade que pode ser seguradora. 
*O que vale, no caso de um carro, é o valor na data do sinistro. 
*No seguro de dano, não pode fazer dois ou mais seguros do mesmo objeto, sem anuência do 
segurador. 
*Não há sub-rogação no seguro de pessoa, diferente do caso do seguro de dano, que há. 
Art. 758 – o contrato de seguro prova-se pela apólice ou do bilhete do seguro, e, na falta deles, por 
documento comprobatório do pagamento do respectivo prêmio. 
o pode ser o documento comprobatório, pois em determinados casos há uma demora para 
entrar a apólice, no entanto, a lei permite que seja esse documento 
 
o Se ocorrer um sinistro, após a assinatura do contrato, mas antes de ter sido pago o boleto, 
não estando em mora, o seguro cobre o sinistro 
Art. 759. A emissão da apólice deverá ser precedida de proposta escrita com a declaração dos 
elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco. 
o apólice é o contrato de seguro, deverá ser procedida de proposta escrita, nela sendo 
pactuado e declarado todos os elementos essenciais do interesse a ser garantido e do risco 
contra os quais o seguro é contratado. 
Art. 760. A apólice ou o bilhete de seguro serão nominativos, à ordem ou ao portador, e mencionarão 
os riscos assumidos, o início e o fim de sua validade, o limite da garantia e o prêmio devido, e, quando 
for o caso, o nome do segurado e o do beneficiário. 
o o contrato pode ser nominativo, que tem a pessoa que receberá a indenização. Na apólice 
deve constar os riscos cobertos, prazo, limite da garantia e o prêmio devido. 
Nominativo: identificam o beneficiário 
À ordem: aquele que é emitido em favor de pessoa cujo nome conste no registro do emitente e pode 
ser transferido por endosso 
Ao portador: não identifica o beneficiário 
*Parágrafo único. No seguro de pessoas, a apólice ou o bilhete não podem ser ao portador. 
Art. 761. Quando o risco for assumido em co-seguro, a apólice indicará o segurador que administrará 
o contrato e representará os demais, para todos os seus efeitos. 
o co-seguro, ex, o banco Santander pactuou a apólice, ele indicará o segurador que 
administrará o contrato e representará os demais 
Art. 762. Nulo será o contrato para garantia de risco proveniente de ato doloso do segurado, do 
beneficiário, ou de representante de um ou de outro 
o é estabelecida a nulidade do contrato que vier a permitir a cobrança de indenização por 
sinistro causado dolosamente, pelo assegurado, beneficiários ou de representante de um ou 
de outro. Não pode ser segurado o risco que se filia a atos ilícitos, como o do contrabando, 
do jogo proibido, etc. 
Art. 763. Não terá direito a indenização o segurado que estiver em mora no pagamento do prêmio, 
se ocorrer o sinistro antes de sua purgação. 
o em regra, se estiver em mora, não haverá direito a indenização, porém, se o atraso for mínimo 
e estiver claro a inexistência de má-fé do segurado, admite-se a obrigação da seguradora a 
pagar a indenização (JURIS). 
*Precedentes STJ (TJRS AC 595069923) – É devida à cobertura do sinistro, mesmo que o segurado 
não pague a última parcela do prêmio, já que ocorreu adimplemento substancial, não admitindo o 
ordenamento pátria a dissolução do vínculo fundada em inadimplemento relativo. Além do mais, a 
seguradora recebeu outras prestações após o vencimento. 
Art. 764. Salvo disposição especial, o fato de se não ter verificado o risco, em previsão do qual se faz 
o seguro, não exime o segurado de pagar o prêmio. 
o não aconteceu o evento, a segurada não precisa devolver o prêmio, mas de qualquer forma, 
o assegurado precisa pagar o prêmio. O sinistro pode ou não ocorrer, no entanto, o segurado 
paga pelo prêmio para garantir a ocorrência desse sinistro, ainda que o sinistro não ocorra, 
não exime o segurado de pagar o prêmio. 
Art. 765. O segurado e o segurador são obrigados a guardar na conclusão e na execução do contrato, 
a mais estrita boa-fé e veracidade, tanto a respeito do objeto como das circunstâncias e declarações 
a ele concernentes. 
o o assegurado precisa agir com boa-fé, no contrato de seguro qualquer omissão de informação 
que venha agravar os riscos obtidos pelo assegurado, exclui a responsabilidade e à perda do 
direito à indenização 
Art. 766. Se o segurado, por si ou por seu representante, fizer declarações inexatas ou omitir 
circunstâncias que possam influir na aceitação da proposta ou na taxa do prêmio, perderá o direito 
à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido. 
o trata da questão das omissões com base na boa-fé estrita, ex, do CEP diverso, que possui filho, 
o carro fica na rua. Permite à seguradora reter os valores que houver recebido e cobrar as 
parcelas vencidas 
*P.ú. Se a inexatidão ou omissão nas declarações não resultar de má-fé do segurado, o segurador 
terá direito a resolver o contrato, ou a cobrar, mesmo após o sinistro, a diferença do prêmio. 
o no caso em concreto, poderá comprovar que não houve má-fé, mas caso o segurado tenha 
agido com má-fé, perderá o direito à garantia, além de ficar obrigado ao prêmio vencido 
*Conforme entendimento pacificado no STJ, a asseguradora, ao receber o pagamento do prêmio e 
concretizar o seguro, sem exigir exames prévios, responde pelo risco assumido, não podendo 
esquivar-se do pagamento da indenização, sob a alegação de doença preexistente, salvo se comprova 
a deliberada má-fé do segurado. 
Art. 767. No seguro à conta de outrem, o segurador pode opor ao segurado quaisquer defesas que 
tenha contra o estipulante, por descumprimento das normas de conclusão do contrato, ou de 
pagamento do prêmio. 
o o dispositivo permite que a seguradora oponha ao beneficiário o descumprimento do 
contrato cometido pelo estipulante 
Art. 768. O segurado perderá o direito à garantia se agravar intencionalmente o risco objeto do 
contrato. 
o não se admite a indenização se o segurado houver agravado intencionalmente o risco do 
objeto do contrato 
 
Art. 769. O segurado é obrigado a comunicar ao segurador, logo que saiba, todo incidente suscetível 
de agravar consideravelmente o risco coberto, sob pena de perder o direito à garantia, se provar que 
silenciou de má-fé. 
§1°-O segurador, desde que o faça nos quinze dias seguintes ao recebimento do aviso da agravação 
do risco sem culpa do segurado, poderá dar-lhe ciência, por escrito, de sua decisão de resolver o 
contrato. 
§2°- A resolução só será eficaz trinta dias após a notificação, devendo ser restituída pelo segurador a 
diferença do prêmio. 
Art. 770. Salvo disposição em contrário, a diminuição do risco no curso do contrato não acarreta a 
redução do prêmio estipulado; mas, se a redução do risco for considerável, o segurado poderá exigir 
a revisão do prêmio, ou a resolução do contrato. 
o caso tenha diminuição considerável do risco no curso do contrato, o segurado poderá exigir 
a diminuição do prêmio 
Art. 771. Sob pena de perdero direito à indenização, o segurado participará o sinistro ao segurador, 
logo que o saiba, e tomará as providências imediatas para minorar-lhe as consequências. 
o o segurado deve comunicar a ocorrência do sinistro logo que tome conhecimento dela, a 
violação desse dever, acarreta a perda do direito à indenização, no entanto, essa sanção 
somente é aplicável diante da prova de que a não comunicação imediata tenha agravado os 
dados 
*REsp 1546178, STJ – Deve ser imputada ao segurado uma omissão dolosa, que beire a má-fé, ou 
culpa grave que prejudique de forma desproporcional a atuação da seguradora que não poderá se 
beneficiar, concretamente, da redução dos prejuízos indenizáveis com possíveis medidas de 
salvamento, de preservação e de minimização das consequências. 
Parágrafo único. Correm à conta do segurador, até o limite fixado no contrato, as despesas de 
salvamento consequente ao sinistro. 
 
Art. 772. A mora do segurador em pagar o sinistro obriga à atualização monetária da indenização 
devida segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, sem prejuízo dos juros moratórios. 
o o dever do segurador em pagar a indenização surge no momento em que o sinistro lhe é 
comunicado, a partir de então, incidem correção monetária e juros legais moratórios. 
Art. 773. O segurador que, ao tempo do contrato, sabe estar passado o risco de que o segurado se 
pretende cobrir, e, não obstante, expede a apólice, pagará em dobro o prêmio estipulado. 
o apólice é o contrato de seguro – estabelece sanção para a segurada que contratar seguro com 
o conhecimento da inexistência do risco, nesse caso, a segurada ficará obrigada a indenizar o 
dobro do valor do prêmio ajustado 
Art. 774. A recondução tácita do contrato pelo mesmo prazo, mediante expressa cláusula contratual, 
não poderá operar mais de uma vez 
o impede que o contrato seja prorrogado por mais de uma vez 
Art. 775. Os agentes autorizados do segurador presumem-se seus representantes para todos os atos 
relativos aos contratos que agenciarem 
o estabelece uma representação legal das seguradoras pelos seus agentes, em relação aos 
contratos que forem por eles agenciados. 
o Agente de contrato de seguros = corretor de seguros; deve ser habilitado e registrado na 
SUSEP 
Art. 776. O segurador é obrigado a pagar em dinheiro o prejuízo resultante do risco assumido, salvo 
se convencionada a reposição da coisa. 
o em regra, o seguro deve ser indenizado em dinheiro, no entanto, poderá ser que seja paga 
mediante a entrega ao segurado de bem equivalente ao que se perdeu, porém, essa 
faculdade deve ser expressa no contrato 
Art. 777. O disposto no presente Capítulo aplica-se, no que couber, aos seguros regidos por leis 
próprias. 
o o CC aplica-se subsidiariamente, caso a lei especial não contenha regulamentação específica

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