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RESUMO D TRAB

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DIREITO do TRABALHo 1 
O que é Trabalho?
Do ponto de vista histórico e etimológico, a palavra “trabalho” decorre de algo desagradável: dor, castigo, sofrimento, tortura. O termo “trabalho” tem origem no latim – tripalium, espécie de instrumento de tortura.
Para os nobres/senhores feudais, o trabalho era uma espécie de castigo. Com o passar do tempo, foram surgindo as variações, como tripaliare (trabalhar) e trepalium (cavalete de três paus usado para aplicar a ferradura aos cavalos).
Se no passado tinha conotação de tortura, atualmente significa toda energia física ou intelectual empregada pelo homem com finalidade produtiva. 
Todavia, nem toda atividade humana produtiva constitui objeto do Direito do trabalho, pois somente a atividade feita em favor de terceiros interessa ao nosso estudo.
conceito de direito do trabalho
O Direito do Trabalho pode ser entendido como um sistema jurídico permeado por institutos, valores, regras e princípios dirigidos aos trabalhadores subordinados e assemelhados, aos empregadores, para tutela do contrato mínimo de trabalho e das obrigações decorrentes das relações de trabalho;
Também destina-se a normas destinadas aos sindicatos e associações representativas; à atenuação e forma de solução de conflitos individuais e coletivos existentes entre capital e trabalho; à estabilização da economia social e à melhoria da condição social de todos os relacionados.
A maior característica do D. do Trabalho é a PROTEÇÃO DO TRABALHADOR, seja por meio da regulamentação legal das condições mínimas da relação de emprego, ou de medidas sociais implantadas pelo governo e pela sociedade. Logo, seu principal conteúdo abrange o empregado e o empregador.
FUNDAMENTO DA PROTEÇÃO AO TRABALHO
O Direito do trabalho nasceu como reação ao cenário que se apresentou com a revolução Industrial, com a crescente e incontrolável exploração desumana do trabalho. É produto da reação da classe trabalhadora ocorrida no século XIX contra a utilização sem limites do trabalho humano.
Em face da mecanização do trabalho já não mais se exigia o aprendizado em um ofício ou profissão. Qualquer “operário” estaria apto para o trabalho. Crianças e mulheres eram exploradas em condições insalubres e perigosas, com salários aviltantes em jornadas extremamente dilatadas, sem qualquer descanso, seja diário, semanal ou anual.
Daí a necessidade de um novo sistema legislativo protecionista, intervencionista, em que o Estado deixasse a sua apatia natural e comum, sua inércia, e tomasse um papel paternalista, intervencionista, com o intuito de impedir a exploração pelo homem de forma vil.
A partir daí nasce o Direito do trabalho, com função tutelar, econômica, política, coordenadora e social.
· TUTELAR porque visa proteger o trabalho de cláusulas abusivas, garantindo-lhe o básico e regras mínimas para reger seu contrato de trabalho.
· ECONÔMICA, em face da sua necessidade de realizar valores, de injetar capital no mercado e democratizar o acesso às riquezas, de abalar a economia do país.
· COORDENADORA porque visa harmonizar os naturais conflitos entre capital e trabalho. 
· POLÍTICA porque qualquer medida estatal coletiva atinge a toda população e tem interesse público.
· SOCIAL porque visa à melhoria da condição social do trabalhador, e da sociedade como um todo.
DIREITO DO TRABALHO NOS DIAS ATUAIS 
Art. 7º da CF/1988. São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa;
II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntário;
III - fundo de garantia do tempo de serviço (FGTS);
V - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim;
VI - piso salarial proporcional à extensão e à complexidade do trabalho;
VII - irredutibilidade do salário, salvo o disposto em convenção ou acordo coletivo;
VIII- garantia de salário, nunca inferior ao mínimo, para os que percebem remuneração variável;
IX - décimo terceiro salário com base na remuneração integral ou no valor da aposentadoria;
X - remuneração do trabalho noturno superior à do diurno;
XI - proteção do salário na forma da lei, constituindo crime sua retenção dolosa;
XII - participação nos lucros, ou resultados, desvinculada da remuneração, e, excepcionalmente, participação na gestão da empresa, conforme definido em lei;
XIII - salário-família pago em razão do dependente do trabalhador de baixa renda nos termos da lei;         
XIV - duração do trabalho normal não superior a oito horas diárias e quarenta e quatro semanais, facultada a compensação de horários e a redução da jornada, mediante acordo ou convenção coletiva de trabalho;  XV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvo negociação coletiva;
XVI - repouso semanal remunerado, preferencialmente aos domingos;
XVII - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal;            
XVIII - gozo de férias anuais remuneradas com, pelo menos, um terço a mais do que o salário normal;
XIX - licença à gestante, sem prejuízo do emprego e do salário, com a duração de cento e vinte dias;
XX - licença-paternidade, nos termos fixados em lei;
XXI - proteção do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivos específicos, nos termos da lei;
XXII - aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, sendo no mínimo de trinta dias, nos termos da lei;
XXIII - redução dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normas de saúde, higiene e segurança;
XXIV - adicional de remuneração para as atividades penosas, insalubres ou perigosas, na forma da lei;
 XXV - aposentadoria;
PRINCIPAIS LEIS QUE REGEM AS RELAÇÕES TRABALHISTAS 
· CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988 – ARTIGO 7º;
· CONSOLIDAÇÃO DAS LEIS TRABALHISTAS (CLT) 1943;
· LEI 13.467/2017 – REFORMA TRABALHISTA ENTROU EM VIGOR DIA 11.11.17
Observação: Acerca dos princípios do Direito do Trabalho – se encontra em folha anexa. 
breve histÓrico - princÍpios constitucionais aplicÁveis - 2022.docx
- Princípios do Direito do Trabalho – folha anexa
- fontes do direito do trabalho – folhas anexa
Aula do dia 11/03
Relação de trabalho 
x 
Relação de emprego
OBJETIVO: Estabelecer as diferenças entre relação de trabalho x relação de emprego;
· Analisar os requisitos caracterizadores da relação de emprego;
· Verificar os sujeitos da relação de emprego , bem como as modalidades de relações de trabalho.
relação de trabalho
A relação de trabalho é o vínculo jurídico genérico peço qual uma pessoa presta serviços a outrem. Refere-se a todas as relações jurídicas fundadas em uma obrigação de fazer consubstanciada no trabalho humano.
espécies de relação de trabalho
AUTÔNOMO 
É a pessoa física que exerce, habitualmente e por conta própria, atividade profissional remunerada. O trabalho autônomo se desenvolve por conta própria, sem subordinação às ordens e ao controle do tomador de serviços. A independência e a habitualidade são, portanto, as notas características deste tipo de trabalho.
Considera-se autônomo o prestador de serviços que desenvolve sua atividade sem estar subordinado a horário, livre de fiscalização do destinatário dos serviços e, eventualmente, com auxílio de terceiros. O autônomo tem ampla liberdade quanto à forma e o modo de execução dos serviços, estabelece o preço dos serviços e, como decorrência da ausência da subordinação, assume os riscos da própria atividade.
EVENTUAL
O trabalhador eventual é aquele que exerce suas atividades de forma esporádica, descontínua, fortuita. Presta serviços de curta duração para vários tomadores de serviço, sem habitualidade ou continuidade.
AVULSO
Trabalhador avulso é aquele que presta serviços esporádicos, de curta duraçãoe a diversos tomadores, sem se fixar a qualquer um deles, realizando, por tal razão, uma espécie de trabalho eventual.
É prestado por intermediação de entidade específica, o que faz com a relação seja necessariamente triangular, envolvendo o fornecedor de mão de obra (entidade intermediária), o trabalhador avulso e o tomador do serviço.
A partir da Lei 12023/2009, passou a haver regulamentação do trabalho avulso para a atividade urbana ou rural de movimentação de carga. 
Essa contratação deve ser feita mediante intermediação obrigatória do sindicato da categoria, por meio de acordo ou convenção coletiva de trabalho, não havendo vínculo de emprego entre o tomador dos serviços e os trabalhadores, e nem entre estes e o sindicato.
Os movimentadores de carga avulso têm todos os direitos trabalhistas assegurados aos demais empregados.
Na modalidade de trabalho avulso portuário, os tomadores de serviços são basicamente os navios, os armazéns, as empresas importadoras e exportadoras e os operadores portuários em geral. A intermediação pode ser feita por um órgão gestor de mão de obra.
TEMPORÁRIO
É desenvolvida entre uma empresa tomadora de serviços, uma empresa de trabalho temporário e o trabalhador temporário.
A empresa de trabalho temporário é contratada pela tomadora de serviços para colocar à disposição desta trabalhadores qualificados sempre que houver um acréscimo de serviço ou quando seja necessária a substituição temporária do pessoal regular e permanente.
VOLUNTÁRIO
Prestar serviço com intenção ou ânimo de caridade, de benemerência, e não espera uma retribuição pecuniária pelo trabalho.
PEQUENO EMPREITEIRO 
É a pessoa física que, como profissional autônomo, executa só e pessoalmente (ou no máximo com um auxiliar), a empreitada, de valor econômico não elevado.
ESTÁGIARIO
Caracteriza pelo ato educativo escolar supervisionado no ambiente de trabalho, que visa à preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos finais do ensino fundamental, na modalidade da educação de jovens e adultos.
A figura do estagiário ocupa uma posição singular no universo das relações de trabalho, tendo em vista que sua prestação de serviço pode reunir todas as características da relação de emprego, mas o objetivo do estágio é a complementação do ensino teórico recebido na escola, com a experiência prática obtida do concedente do estágio.
relação de emprego
É uma espécie de relação de trabalho, que se baseia no nexo entre empregador e emprego, caracterizado pela prestação pessoal de serviços, de forma não eventual e subordinada, mediante o pagamento de salário.
É a relação jurídica que tem como fato social original o trabalho subordinado, prestado com pessoalidade, mediante remuneração, e que tem como disciplina jurídica o conjunto humano não eventual e de normas que compõem o Direito do Trabalho.
Possui características próprias que a distinguem das demais formas de prestação de serviço.
· A relação de trabalho é, deste modo, que tem, entre uma das espécies, a relação de emprego.
· Todo empregado é trabalhador, mas nem todo trabalhador é empregado.
CARACTERÍSTICAS DA RELAÇÃO DE EMPREGO	
A relação de emprego existe sempre que os serviços prestados por uma pessoa física a outrem se revestirem de características especificadas que os diferenciem de outras formas de prestação de serviços.
Não se distingue entre o trabalho realizado no estabelecimento do empregador, o executado no domicílio do empregado e o realizado a distância, desde que estejam caracterizados os pressupostos da relação de empregado (artigo 6º da CLT).
Os elementos característicos da relação de emprego decorrem do disposto nos artigos 2º e 3º da CLT e são:
· Pessoalidade (ou pessoa física);
· Não eventualidade (ou continuidade ou habitualidade);
· Subordinação; e
· Onerosidade (ou remuneração).
A existência da relação de emprego somente se verifica quanto todas estas características estiverem presentes ao mesmo tempo. A ausência de um ou de alguns destes elementos caracterizadores pode implicar na existência de uma relação de trabalho, mas, jamais, de uma relação de emprego.
PESSOALIDADE – PESSOA FÍSICA
Empregado é um trabalhador que presta serviços pessoalmente, isto é, não pode fazer substituir por terceiros.
O que não se admite na relação de emprego é que o próprio empregado, por conta própria e de forma unilateral, designe terceiro para substitui-lo no trabalho, pois neste tipo de relação o que se contrata é o trabalhador, e não simplesmente a execução do serviço.
O trabalho prestado tem caráter infungível, pois quem o executa deve realizá-la pessoalmente, não podendo fazer-se substituir por outra pessoa (salvo se, excepcionalmente, o empregador concordar).
A relação de emprego é uma relação intuitu personae, sendo tal característica derivada do fato de que neste tipo de relação jurídica o que se contrata não é o serviço como resultado, mas, sim, o serviço prestado pessoalmente prestar por alguém.
A morte do empregado implica necessariamente na extinção da relação de emprego.
Eventuais substituições com o consentimento do empregador ou substituições previstas e autorizadas por lei ou norma coletiva (como por exemplo: férias, licença-gestante, afastamento para exercício de mandato sindical, etc.) são válidas e não afastam a característica da pessoalidade.
SOBRE PESSOALIDADE
A pessoalidade é uma característica que diz respeito somente ao sujeito empregado, não se aplicando ao empregador. Por isso, em relação ao empregador, vigora a regra despersonificação do empregador, podendo ocorrer alteração do pólo passivo na relação de empregado, caracterizando a sucessão trabalhista prevista nos artigos 10 e 448 da CLT.
não EVENTUALIDADE
Empregado é um trabalhador que presta serviços continuamente, de modo não eventual.
A prestação de serviço na relação de emprego é habitual, repetitiva, rotineira.
A não eventualidade significa que o empregado se obriga a prestar serviços com continuidade, da mesma forma que as obrigações do empregador em relação aos benefícios trabalhistas assegurados ao empregado permanecem enquanto durar a relação de emprego.
O trabalho prestado como decorrência da relação de emprego não é esporádico, não é eventual, não ocorre de vez em quando, mas exige do trabalhador um comprometimento de execução contínua de atividade com as quais o empregador certamente pode contar.
O importante é que haja a expectativa de retorno do empregado ao serviço, isto é, já se sabe os serviços desenvolvidos em determinado dia, por determinada pessoa, e sua ausência acarretará prejuízos. O que caracteriza a habitualidade não é prestação diária de trabalho somente, mas sim o sentido de permanência e de prolongamento no tempo que a prestação dos serviços tem.
SUBORDINAÇÃO 
É a sujeição do empregado às ordens do empregador, é o estado de dependência do trabalhador em relação a seu empregador.
Baseia se na transferência pelo empregado ao empregador do poder de direção sobre o seu trabalho e este assume os riscos da atividade econômica, passando a estabelecer os contornos da organização do trabalho (poder de organização), a fiscalizar o cumprimento pelo empregado das ordens dadas no exercício do poder de organização (poder de controle), podendo, em caso de descumprimento pelo empregado das determinações, impor-lhe as sanções previstas no ordenamento jurídico (poder disciplinar).
ONEROSIDADE 
Caracteriza-se pelo ajuste da troca de trabalho por salário. O que importa não é o quantum a ser pago, mas sim o pacto, a promessa de prestação de serviços de um lado e a promessa de pagamento do salário de outro lado.
Manifesta-se pelo pagamento pelo empregador de parcelas dirigidas a remunerar o empregado em função do contrato de emprego pactuado, bem como pela intenção de contraprestação pecuniária por parte do empregador.
Sempre que uma pessoa física prestar serviços a outrem com pessoalidade, não eventualidade, subordinaçãoe onerosidade, haverá relação de emprego.
ALTERIDADE
Importante ressaltar que, além das quatro características acima apontadas, alguns autores afirmam ser a alteridade um outro traço distintivo que pode ser atribuído à relação de emprego. A alteridade decorre do fato de que, na relação de emprego, os serviços são prestados por conta alheia, ou seja, o empregador é quem assume os riscos da atividade econômica.
O trabalho por conta alheia também se verifica em outros tipos de relações jurídicas, como, por exemplo, no mandato, na parceria, na empreitada, o que, portanto impede que se diga ser a alteridade um critério exclusivo de caracterização da relação de emprego.
RELAÇÃO DE EMPREGO 
SUJEITOS DA RELAÇÃO DE EMPREGO
Os sujeitos da relação de emprego são empregado e empregador.
Como demonstra cada um abaixo:
EMPREGADO
Está expresso no artigo 3º da CLT: “considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário”. A definição de empregado deve ser completada por mais um requisito expresso no art. 2º da CLT, qual seja, a prestação pessoal de serviços.
Sobre a Capacidade : 
· Capacidade (aptidão para ser sujeito de direitos e obrigações): 
O menor de 16 anos de idade é absolutamente incapaz para ser empregado, sendo admitida a existência de trabalho antes desta idade somente para fins educacionais, por meio de contrato de aprendizagem a partir de 14 anos.
Já o menor de 16 a 18 anos é relativamente capaz, podendo ser empregado somente mediante autorização dos pais ou do representante legal. Cumpre salientar que, ele poderá assinar os recibos de pagamento de salários de forma válida durante a vigência do contrato de trabalho, bem como recibos de vale-transporte, vale-alimentação, entre outros.
No entanto, será necessária a presença dos pais ou representante legal para requerimento de emissão de CTPS e para assinatura do termo de rescisão do contrato de trabalho.
O relativamente incapaz também precisará da assistência dos pais para ingresso com ação trabalhista.
QUANTO AO MENOR DE 18 ANOS, a CLT considera como absolutamente incapaz para ser empregado caso o trabalho a ser realizado seja insalubre, perigoso ou noturno. Tal medida visa proteger a saúde e a integridade física do menor e veda o trabalhado nestas condições, NÃO podendo ser suprida a necessidade por autorização do responsável legal.
A PARTIR DOS 18 ANOS adquire-se pena capacidade para ser empregado, inclusive em trabalhos insalubres, perigosos ou realizados em horário noturno.
EMPREGADOR
É a “empresa, individual ou coletiva, que, assumindo os riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços”. (art. 2º da CLT).
A existência de um vínculo contratual entre empregado e empregador é fruto da autonomia da vontade das partes, autonomia esta que é, porém, exercida de forma limitada, tendo em vista que a definição do conteúdo do vínculo empregatício é restringida pelas normas trabalhistas.
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empregador - grupo economico - sucessÃo empresarial
este assunto está em papel separado. 
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