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Válida a partir de edição ABNT NBRNORMA BRASILEIRA © ABNT 2011 ICS ISBN 978-85-07- Número de referência 19 páginas 11768 Segunda 04.07.2011 04.08.2011 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos Chemical admixtures for Portland cement concrete – Requirements 91.100.10 02864-2 ABNT NBR 11768:2011 D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservadosii ABNT NBR 11768:2011 © ABNT 2011 Todos os direitos reservados. A menos que especifi cado de outro modo, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida ou utilizada por qualquer meio, eletrônico ou mecânico, incluindo fotocópia e microfi lme, sem permissão por escrito da ABNT. ABNT Av.Treze de Maio, 13 - 28º andar 20031-901 - Rio de Janeiro - RJ Tel.: + 55 21 3974-2300 Fax: + 55 21 3974-2346 abnt@abnt.org.br www.abnt.org.br D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados iii ABNT NBR 11768:2011 Sumário Página Prefácio ...............................................................................................................................................iv 1 Escopo ...............................................................................................................................1 2 Referências normativas ....................................................................................................1 3 Termos e defi nições ...........................................................................................................2 4 Designação normalizada ...................................................................................................4 5 Requisitos ...........................................................................................................................4 5.1 Requisitos gerais ...............................................................................................................4 5.2 Requisitos específi cos ......................................................................................................5 6 Amostragem .....................................................................................................................12 6.1 Amostragem de aditivos líquidos ...................................................................................12 6.2 Amostragem de aditivos em pó ......................................................................................13 6.3 Registro .............................................................................................................................13 7 Marcação e etiqueta .........................................................................................................13 7.1 Generalidades ..................................................................................................................13 7.2 Designação ......................................................................................................................13 7.3 Informações adicionais ..................................................................................................14 Anexo A (normativo) Concreto de referência para ensaio ..............................................................15 A.1 Objetivo .............................................................................................................................15 A.2 Materiais constituintes ...................................................................................................15 A.2.1 Cimento .............................................................................................................................15 A.2.2 Agregados .........................................................................................................................15 A.2.2.1 Agregado graúdo .............................................................................................................15 A.2.2.2 Agregado miúdo ..............................................................................................................16 A.2.3 Água de mistura ...............................................................................................................16 A.3 Concreto de referência ....................................................................................................16 A.4 Argamassa de referência .................................................................................................17 A.5 Preparação do concreto de referência ...........................................................................17 A.6 Relatório do ensaio ..........................................................................................................17 Bibliografi a ........................................................................................................................................19 Tabelas Tabela 1 – Requisitos gerais ..............................................................................................................5 Tabela 2 – Requisitos para aditivo redutor de água/plastifi cante (PR, PA, PN) - Ensaio mantendo a consistência do concreto ................................................................6 Tabela 3 – Requisitos para aditivo de alta redução de água/superplastifi cante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N) - Ensaio mantendo a consistência do concreto ......................7 Tabela 4 – Requisitos para aditivos de alta redução de água e superplastifi cante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N) - Ensaio mantendo a relação água/cimento .............................8 Tabela 5 – Requisitos para aditivos de alta redução de água, superplastifi cante (SP-II R, SP-II A, SP-II N) − Ensaio mantendo a consistência ........................................9 D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservadosiv ABNT NBR 11768:2011 Tabela 6 – Requisitos para aditivos de alta redução de água e superplastifi cante tipo II (SP-II R, SP-II A, SP-II N) − Ensaio mantendo a relação a/c ........................................10 Tabela 7 – Requisitos para aditivos incorporadores de ar – Ensaio mantendo a consistência (IA) ............................................................................................................11 Tabela 8 – Requisitos para aditivos aceleradores de pega – Ensaio mantendo a consistência (AP) ..........................................................................................................11 Tabela 9 – Requisitos para aditivos aceleradores de resistência – Ensaio mantendo a consistência (AR) .............................................................................................................12 Tabela 10 – Requisitos para aditivos retardadores de pega – Ensaio mantendo a consistência (RP) .............................................................................................................12 Tabela A.1 – Agregado graúdo para concreto de referência .........................................................15 Tabela A.2 – Requisitos para concreto de referência ...................................................................16 D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2:22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados v ABNT NBR 11768:2011 Prefácio A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é o Foro Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalização Setorial (ABNT/ONS) e das Comissões de Estudo Especiais (ABNT/CEE), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT são elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama atenção para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT não deve ser considerada responsável pela identifi cação de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 11768 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Cimento, Concreto e Agregados (ABNT/CB-18), pela Comissão de Estudo de Requisitos e Métodos de Ensaios de Aditivos para Concreto e Argamassa (CE-18:500.01). O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº 03, de 01.03.2011 a 27.04.2011, com o número de Projeto ABNT NBR 11768. Esta segunda edição cancela e substitui a edição anterior (ABNT NBR 11768:1992), a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo desta Norma Brasileira em inglês é o seguinte: Scope This Standard specifi es the requirements for chemical admixtures for use in concrete produced with Portland cement, defi ned in 3.6 to 3.16. This Standard applies to chemical admixtures for plain, reinforced and pre-stressed concrete which are prepared in site mixed, ready mixed concrete or precast concrete plants. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 11768:2011 © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 1 Aditivos químicos para concreto de cimento Portland – Requisitos 1 Escopo Esta Norma especifi ca os requisitos para os aditivos químicos destinados ao preparo de concreto de cimento Portland, defi nidos em 3.6 a 3.16. Esta Norma se aplica aos aditivos na preparação de concreto simples, armado e protendido, preparado na obra, dosado em central, e a concreto para indústria de pré-moldados ou pré-fabricados. 2 Referências normativas Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas). ABNT NBR 5738, Concreto – Procedimento para moldagem e cura de corpos-de-prova ABNT NBR 5739, Concreto – Ensaios de compressão de corpos-de-prova cilíndricos ABNT NBR 7211, Agregados para concreto – Especifi cação ABNT NBR 7214, Areia normal para ensaio de cimento ABNT NBR 7500, Identifi cação para o transporte terrestre, manuseio, movimentação e armazenamento de produtos ABNT NBR 10908, Aditivos para argamassa e concreto – Ensaios de caracterização ABNT NBR 11578, Cimento Portland composto – Especifi cação ABNT NBR 12821, Preparação de concreto em laboratório – Procedimento ABNT NBR NM 9, Concreto e argamassa – Determinação dos tempos de pega por meio de resistência à penetração ABNT NBR NM 36, Concreto fresco – Separação de agregados grandes por peneiramento ABNT NBR NM 47, Concreto – Determinação do teor de ar em concreto fresco – Método pressométrico ABNT NBR NM 67, Concreto – Determinação da consistência pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 76, Cimento Portland – Determinação da fi nura pelo método de permeabilidade ao ar (Método de Blaine) ABNT NBR NM ISO 3310-1, Peneiras de ensaio – Requisitos técnicos e verifi cação – Parte 1: Peneiras de ensaio com tela de tecido metálico (ISO 3310-1, IDT) EN 480-11, Aditivos para hormigones, morteros y pastas – Métodos de ensayo – Parte 11: Determinación de las carac terísticas de los huecos de aire en el hormigón endurecido D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados2 ABNT NBR 11768:2011 3 Termos e defi nições Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e defi nições. 3.1 desempenho capacidade de um aditivo ser efi caz para a função prevista sem causar efeitos adversos no concreto 3.2 dosagem de referência dosagem de um aditivo, expressa em porcentagem da massa de material cimentício, recomendada pelo fabricante, com a qual se cumprem os requisitos desta Norma para fi ns de sua classifi cação NOTA O material cimentício compreende cimento Portland, sílica ativa, metacaulim e outros aglomerantes hidráulicos defi nidos em Normas Brasileiras, que são considerados no cálculo da dosagem do aditivo. 3.3 intervalo recomendado de dosagem intervalo de dosagem compreendido entre limites expressos em porcentagem da massa de material cimentício, recomendado pelo fabricante. O emprego da dosagem recomendada não implica que a conformidade a esta Norma pode ser estendida sobre todo o intervalo de dosagem. Devem ser realizados ensaios com os materiais a serem utilizados na obra para estabelecer a dosagem necessária à obtenção do resultado requerido 3.4 concreto de referência concreto com composição e propriedades conhecidas, destinado a comprovar o desempenho de um determinado aditivo 3.5 aditivos para concreto produto adicionado durante o processo de preparação do concreto, em quantidade não maior que 5 % da massa de material cimentício contida no concreto, com o objetivo de modifi car propriedades do concreto no estado fresco e/ou no estado endurecido, exceto pigmentos inorgânicos para o preparo de concreto colorido 3.6 aditivo redutor de água plastifi cante aditivo que, sem modifi car a consistência do concreto no estado fresco, permite reduzir o conteúdo de água de um concreto; ou que, sem alterar a quantidade de água, modifi ca a consistência do concreto, aumentando o abatimento e a fl uidez; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente. Nesta classifi cação o aditivo não apresenta função secundária sobre a pega 3.7 aditivo de alta redução de água superplastifi cante tipo I aditivo que, sem modifi car a consistência do concreto no estado fresco, permite elevada redução no conteúdo de água de um concreto; ou que, sem alterar a quantidade de água, aumenta consideravelmente o abatimento e a fl uidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente. Nesta classifi cação o aditivo não apresenta função secundária sobre a pega D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 3 ABNT NBR 11768:2011 3.8 aditivo de alta redução de água superplastifi cante tipo II aditivo que, sem modifi car a consistência do concreto no estado fresco, permite uma elevadíssima redução no conteúdo de água de um concreto; ou que, sem alterara quantidade de água, aumenta consideravelmente o abatimento e a fl uidez do concreto; ou, ainda, aditivo que produz esses dois efeitos simultaneamente. Nesta classifi cação o aditivo não apresenta função secundária sobre a pega 3.9 aditivo incorporador de ar aditivo que permite incorporar, durante o amassamento do concreto, uma quantidade controlada de pequenas bolhas de ar, uniformemente distribuídas, que permanecem no estado endurecido 3.10 aditivo acelerador de pega aditivo que diminui o tempo de transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto 3.11 aditivo acelerador de resistência aditivo que aumenta a taxa de desenvolvimento das resistências iniciais do concreto, com ou sem modifi cação do tempo de pega 3.12 aditivo retardador de pega aditivo que aumenta o tempo de transição do estado plástico para o estado endurecido do concreto 3.13 aditivo redutor de água e retardador de pega plastifi cante retardador aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água/plastifi cante (função principal) e os efeitos de um aditivo retardador de pega (função secundária) 3.14 aditivo de alta redução de água e retardador de pega superplastifi cante retardador tipos I e II aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água de elevado desempenho/superplastifi cante (função principal) e os efeitos de um aditivo retardador de pega (função secundária) 3.15 aditivo redutor de água e acelerador de pega plastifi cante acelerador aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água/plastifi cante (função principal) e os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária) 3.16 aditivo de alta redução de água e acelerador de pega superplastifi cante acelerador tipos I e II aditivo que combina os efeitos de um aditivo redutor de água/superplastifi cante (função principal) e os efeitos de um aditivo acelerador de pega (função secundária) 3.17 consistência propriedade do concreto no estado fresco relacionada à sua capacidade de ser moldável e que dá indicações sobre sua reologia D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados4 ABNT NBR 11768:2011 3.18 abatimento medida da consistência do concreto, determinada pelo abatimento do tronco de cone moldado e ensaiado conforme a ABNT NBR NM 67 3.19 tempo de pega medida relativa da hidratação do cimento, que em concreto pode ser determinada pelo ensaio conforme ABNT NBR NM 9 4 Designação normalizada Os aditivos especifi cados por esta Norma têm a seguinte designação normalizada: — aditivo redutor de água/plastifi cante (PR, PA, PN); — aditivo de alta redução de água/superplastifi cante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N); — aditivo de alta redução de água/superplastifi cante tipo II (SP-II R, SP-II A, SP-II N); — aditivo incorporador de ar (IA); — aditivo acelerador de pega (AP); — aditivo acelerador de resistência (AR); — aditivo retardador de pega (RP). 5 Requisitos 5.1 Requisitos gerais Os requisitos desta Norma pressupõem que os aditivos estão uniformemente distribuídos no concreto. Especial atenção deve ser dedicada à distribuição homogênea dos aditivos em pó na massa do concreto. Todos os aditivos defi nidos nesta Norma devem cumprir com os requisitos gerais da Tabela 1.Do cu m en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 5 ABNT NBR 11768:2011 Tabela 1 – Requisitos gerais Propriedade Método de ensaio Requisito Homogeneidade a Exame visual Homogêneo no momento de sua utilização. A presença de materiais insolúveis não pode ultrapassar os limites fi xados pelo fa bricante em sua especifi cação Cor a Exame visual Uniforme e similar à descrição informada pelo fa bricante Massa específi ca a (d) (somente para líquidos) ABNT NBR 10908 Se d > 1,10, a tolerância é ± 0,03 g/cm3 Se d ≤ 1,10, a tolerância é ± 0,02 g/cm3 Onde d corresponde ao valor de massa específi ca fi xado pelo fabricante Teor de resíduos sólidos a (r) ABNT NBR 10908 Se r ≥ 20 %, a tolerância é de ± 5 % de r Se r < 20 %, a tolerância é de ± 10 % de r Onde r corresponde ao valor de resíduos sólidos fi xado pelo fabricante, em porcentagem de massa pH a ABNT NBR 10908 Valor fi xado pelo fabricante com tolerância de ± 1 Cloretos solúveis em água (Cl-) a ABNT NBR 10908 ≤ 0,15 %, em massa b, ou não maior que o valor fi xado pelo fabricante no caso de aditivos para uso em concreto simples (não armado) a O valor declarado pelo fabricante deve ser informado por escrito. b Teor de cloretos menor ou igual a 0,15 %, em massa, corresponde a aditivo isento de íons cloretos. 5.2 Requisitos específi cos Os aditivos defi nidos em 3.6 a 3.16 devem cumprir com os requisitos correspondentes, conforme as Tabelas indicadas a seguir: Aditivo redutor de água/plastifi cante (PR, PA, PN) ........................................................ Tabela 2 Aditivo de alta redução de água/superplastifi cante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N)............ Tabelas 3 e 4 Aditivo de alta redução de água/superplastifi cante tipo II (SP-II R, SP-II A, SP-II N)....... Tabelas 5 e 6 Aditivo incorporador de ar (IA)....................................................................................... Tabela 7 Aditivo acelerador de pega (AP).................................................................................... Tabela 8 Aditivo acelerador de resistência (AR) .......................................................................... Tabela 9 Aditivo retardador de pega (RP).................................................................................... Tabela 10 Nas Tabelas 2 a 10, os requisitos para os aditivos são dados de forma a comprovar seu desempenho no concreto de referência prescrito no Anexo A. Portanto, concreto em ensaio é o concreto de referência contendo o aditivo. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados6 ABNT NBR 11768:2011 Nas Tabelas 2 a 10 estão previstos ensaios em argamassa. A argamassa para esses ensaios deve ser obtida a partir do peneiramento do concreto de referência (Anexo A) para obtenção da argamassa de referência. Argamassa em ensaio é a argamassa de referência contendo o aditivo. Os requisitos das Tabelas 2 a 10 são obtidos a partir de concreto preparado em condição de temperatura de ensaio de (23 ± 2)°C e umidade relativa ≥ 60 % Tabela 2 – Requisitos para aditivo redutor de água/plastifi cante (PR, PA, PN) – Ensaio mantendo a consistência do concreto Propriedade Método de ensaio Requisito Redução de água medida pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 67 Concreto em ensaio com redução de água ≥ 5 % em relação ao concreto de referênciab Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 % em volume em relação ao concreto de referênciab, salvo indicação contrária do fabricante Tempo de pegaa Aditivo retardador (PR) ABNT NBR NM 9 Quando retardador de pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: Δt ≥ 90 min — fi m de pega: Δt ≤ 360 min Requisito aplicável a aditivo redutor de água/ retardador de pega e a aditivo plastifi cante/retardador de pega (PR) Aditivo acelerador (PA) Quando acelerador de pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: Δt ≤ 30 min Requisito aplicável a aditivo redutorde água/ acelerador de pega e a aditivo plastifi cante/acelerador de pega (PA) Aditivo neutro (PN) Quando não tem a função de modifi car a pega, com relação à argamassa de referênciab: — início de pega: 30 min ≤ Δt ≤ 90 min Requisito aplicável a aditivo redutor de água e a aditivo plastifi cante (PN) Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Resistência do concreto em ensaio ≥ 110 % da resistênciab do concreto de referência, nas idades de 7 d e 28 d a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (Δt) é obtido pela seguinte equação: Δt = te – tr onde te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio; tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. b O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 7 ABNT NBR 11768:2011 Tabela 3 – Requisitos para aditivo de alta redução de água/superplastifi cante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N) – Ensaio mantendo a consistência do concreto Propriedade Método de ensaio Requisito Redução de água medida pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 67 Concreto em ensaio com redução de água ≥ 12 % em relação ao concreto de referênciab Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 % em volume em relação ao concreto de referênciab, salvo indicação contrária do fabricante Tempo de pega a Aditivo retardador (SP-I R) ABNT NBR NM 9 Quando retardador de pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: Δt ≥ 90 min — fi m de pega: Δt ≤ 360 min Requisito aplicável a aditivo de alta redução de água/ retardador de pega e a aditivo superplastifi cante tipo I/retardador de pega (SP-I R) Aditivo acelerador (SP-I A) Quando acelerador de pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: Δt ≤ 30 min Requisito aplicável a aditivo de alta redução de água/ acelerador de pega e a aditivo superplastifi cante tipo I/acelerador de pega (SP-I A) Aditivo neutro (SP-I N) Quando não tem a função de modifi car a pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: 30 min ≤ Δt ≤ 90 min Requisito aplicável a aditivo de alta redução de água e a aditivo superplastifi cante tipo I (SP-I N) Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 dias: resistência do concreto em ensaio ≥ 115 % da resistência do concreto de referênciab Adicionalmente, quando o aditivo não retarda a pega, na idade de 1 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 140 % da resistência do concreto de referênciab Adicionalmente, quando retardador de pega, aos 7 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 115 % da resistência do concreto de referênciab a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (Δt) é obtido pela seguinte equação: Δt = te – tr onde te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio; tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. b O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados8 ABNT NBR 11768:2011 Tabela 4 – Requisitos para aditivos de alta redução de água e superplastifi cante tipo I (SP-I R, SP-I A, SP-I N) – Ensaio mantendo a relação água/cimento Propriedade Método de ensaio Requisito Consistência ABNT NBR NM 67 Abatimento ≥ 160 mm (abatimento inicial de 40 mm ± 10 mm, sem aditivo) Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 % em volume, em relação ao concreto de referênciab, salvo indicação contrária do fabricante Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 100 % da resistência do concreto de referência Perda de consistênciaa Aditivo retardador (SP- I R) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de retardar a pega, o abatimento após 60 min da incorporação do aditivo não pode ser inferior ao concreto de referênciab Aditivo acelerador (SP-I A) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de acelerar a pega, o abatimento após 30 min da incorporação do aditivo não pode ser inferior ao concreto de referênciab Aditivo neutro (SP-I N) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo não modifi ca a pega, o abatimento após 30 min da incorporação do aditivo não pode ser inferior ao concreto de referênciab a Em qualquer caso, a consistência do concreto em ensaio não pode ser inferior ao valor inicial da consistência do concreto de referência. b O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. NOTA A dosagem de superplastifi cante usada para cumprir com os requisitos da Tabela 3 não é necessariamente a mesma usada para cumprir com os requisitos desta Tabela.. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 9 ABNT NBR 11768:2011 Tabela 5 – Requisitos para aditivos de alta redução de água, superplastifi cante (SP-II R, SP-II A, SP-II N) – Ensaio mantendo a consistência Propriedade Método de ensaio Requisito Redução de água medida pelo abatimento do tronco de cone ABNT NBR NM 67 Concreto em ensaio ≥ 20 % de redução de água sobre concreto de referênciab Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 % em volume em relação ao concreto de referênciab, salvo indicação contrária do fabricante Tempo de pega a Retardador (SP-II R) ABNT NBR NM 9 Quando retardador de pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: Δt ≥ 90 min — fi m de pega: Δt ≤ 360 min Acelerador (SP-II A) Quando acelerador de pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: Δt ≤ 30 min Neutro (SP-II N) Quando não tem a função de modifi car a pega, em relação à argamassa de referênciab: — início de pega: 30 min ≤ Δt ≤ 90 min Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 125 % da resistência do concreto de referênciab Adicionalmente, quando o aditivo não retarda a pega, na idade de 1 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 150 % da resistência do concreto de referênciab Adicionalmente, quando retardador de pega, aos 7 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 125 % da resistência do concreto de referênciab a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (Δt) é obtido pela seguinte equação: Δt = te – tr onde te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio; tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. b O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados10 ABNT NBR 11768:2011 Tabela 6 – Requisitos para aditivos de alta redução de água e superplastifi cante tipo II (SP-II R, SP-II A, SP-II N) – Ensaio mantendo a relação a/c Propriedade Método de ensaio Requisito Consistência ABNT NBR NM 67 Abatimento≥ 220 mm (abatimento inicial de 40 mm ± 10 mm sem aditivo) Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 %, em volume em relação ao concreto de referênciab, salvo indicação contrária do fabricante Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 100 % da resistência do concreto de referênciab Perda de consistênciaa Retardador (SP-II R) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de retardar a pega, o abatimento após 90 min da incorporação do aditivo não pode ser menor que o abatimento do concreto de referênciab Acelerador (SP-II A) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo tem função de acelerar a pega, o abatimento após 30 min da incorporação do aditivo não pode ser inferior ao concreto de referênciab Neutro (SP-II N) ABNT NBR NM 67 Quando o aditivo não modifi ca a pega, o abatimento após 60 min da incorporação do aditivo não pode ser inferior ao concreto de referênciab a Em qualquer caso, a consistência do concreto em ensaio não pode ser inferior ao valor inicial da consistência do concreto de referência. b O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. NOTA A dosagem de superplastifi cante usada para cumprir com os requisitos da Tabela 5 não é necessariamente a mesma da usada para cumprir com os requisitos desta Tabela. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 11 ABNT NBR 11768:2011 Tabela 7 – Requisitos para aditivos incorporadores de ar – Ensaio mantendo a consistência (IA) Propriedade Método de ensaio Requisitoa Teor de ar no concreto fresco (ar incorporado) ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio ≥ 2,5 % em volume acima do concreto de referênciad Teor de ar total do concreto de ensaio: 4 % a 6 %b Características dos poros de ar no concreto endurecido (facultativo) EN 480-11 c Fator de espaçamento na mistura em ensaio ≤ 0,200 mm Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 75 % da resistência do concreto de referência a Todos os requisitos se aplicam ao mesmo concreto em ensaio. b A dosagem do aditivo deve ser ajustada para obter o teor de ar desejado. c A determinação das características dos poros de ar no concreto endurecido se aplica somente quando for necessária a comprovação da durabilidade de concreto a ciclo de gelo/degelo. Nesses casos pode ser utilizado o método prescrito pela EN 480-11. d O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. Tabela 8 – Requisitos para aditivos aceleradores de pega – Ensaio mantendo a consistência (AP) Propriedade Método de ensaio Requisito Tempo de início de pega a ABNT NBR NM 9 Argamassa em ensaio Δt ≤ 30 min em relação à argamassa de referência b Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 d: Concreto em ensaio ≥ 80 % concreto de referência b Aos 90 d: Concreto em ensaio maior ou igual à resistência do concreto em ensaio aos 28 d Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 %, em volume em relação ao concreto de referência b, salvo indicação contrária do fabricante a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (Δt) é obtido pela seguinte equação: Δt = te – tr onde te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio; tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. b O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados12 ABNT NBR 11768:2011 Tabela 9 – Requisitos para aditivos aceleradores de resistência – Ensaio mantendo a consistência (AR) Propriedade Método de ensaio Requisito Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Ensaio realizado na idade de 24 h: resistência do concreto em ensaio ≥ 120 % da resistência do concreto de referênciaa Ensaio realizado na idade de 28 d: resistência do concreto em ensaio ≥ 90 % da resistência do concreto de referênciaa Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio com teor de ar ≤ 2 %, em volume em relação ao concreto de referênciaa, salvo indicação contrária do fabricante a O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. Tabela 10 – Requisitos para aditivos retardadores de pega – Ensaio mantendo a consistência (RP) Propriedade Método de ensaio Requisito Tempo de pega ABNT NBR NM 9 Início de pega: Δt ≥ 90 min Fim de pega: Δt ≤ 360 min Resistência à compressão ABNT NBR 5739 Aos 28 d: Concreto em ensaio ≥ 100 % concreto de referênciab Teor de ar no concreto fresco ABNT NBR NM 47 Concreto em ensaio ≤ 2 %, em volume acima do correspondente valor relativo ao concreto de referência, salvo indicação contrária do fabricante a O intervalo de tempo requerido em função do aditivo utilizado (Δt) é obtido pela seguinte equação: Δt = te – tr onde te é o tempo de início de pega requerido da argamassa em ensaio; tr é o tempo de início de pega da argamassa de referência. b O concreto de referência no caso dos ensaios previstos nesta Tabela deve estar de acordo com a Tabela A.2. 6 Amostragem A amostragem dos aditivos deve ser representativa do lote que vai ser controlado e realizado no momento da entrega e recebimento do produto. 6.1 Amostragem de aditivos líquidos Para aditivos fornecidos a granel ou contentores, deve-se coletar pelo menos 1 L de aditivo a cada entrega. As amostras devem ser coletadas em recipientes limpos, hermeticamente fechados, etiquetados de acordo com 6.3 e armazenados em local isento de umidade e calor por um período de 1 ano ou até a data de validade do produto informada pelo fabricante. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 13 ABNT NBR 11768:2011 Para entregas a granel, recomenda-se a retirada de três subamostras em pontos distintos (início ao fi m da descarga). A partir dessas três subamostras deve ser composta uma amostra fi nal, resultanto da mistura das anteriores, de forma que represente o lote recebido. Em caso de contentores, recomenda-se a tomada de uma subamostra de cada embalagem e a composição de uma amostra fi nal pela mistura das subamostras, de forma que represente o lote recebido. 6.2 Amostragem de aditivos em pó Para embalagens com volume inferior a 500 g, deve-se amostrar a própria embalagem. Para volume superior a 500 g, deve-se retirar uma amostra de 500 g. As amostras devem ser coletadas em recipientes limpos, hermeticamente fechados, etiquetados de acordo com 6.3 e armazenados em local isento de umidade e calor por um período de 1 ano ou até a data de validade do produto informada pelo fabricante. 6.3 Registro Todas as informações relativas à amostragem devem ser registradas: a) data da amostragem; b) nome do produto; c) tipo de aditivo; d) nome do fabricante; e) numero de identifi cação e data de fabricação do lote do aditivo; f) data de validade do lote amostrado; g) cor; h) responsável pela amostragem. 7 Marcação e etiqueta 7.1 Generalidades Quando os aditivos para concreto são comercializados em contêineres (tambores, contetores, bombonas ou outros frascos), estes devem ser claramenteidentifi cados com as informações de 7.2 e 7.3, e deve ser disponibilizado certifi cado de análise quando solicitado pelo consumidor. Quando o material é comercializado a granel, as informações de 7.2 e 7.3 devem ser transmitidas por escrito no momento do despacho, através de um certifi cado de análise encaminhado ao comprador. 7.2 Designação Os aditivos para concreto devem ser designados como segue: a) denominação comercial; b) número desta Norma; D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados14 ABNT NBR 11768:2011 c) código de identifi cação do aditivo, estabelecido por sua designação normativa (Seção 4), segundo os requisitos adicionais que cumpre o tipo específi co de aditivo, além do cumprimento com os requisitos gerais da Tabela 1. Se os requisitos estiverem estabelecidos em duas tabelas, ambas devem ser cumpridas, além da informação da dosagem de referência adotada. Os aditivos redutores de água, plastifi cantes e superplastifi cantes devem ainda ser designados em relação ao seu efeito secundário sobre o tempo de pega na dosagem de referência (DR). NOTA Exemplo de designação de aditivo: Aditivo de alta redução de água/superplastifi cante tipo II, conforme Tabelas 5 e 6, considerando sua dosagem de referência: Código de Identifi cação: ABNT NBR 11768 tipo SP-II N, DR: 0,6 % Outros aditivos especiais não mencionados na classifi cação estabelecida nesta Norma podem ser utilizados em comum acordo entre as partes. Estes aditivos devem cumprir com os requisitos da Tabela 1 e ser designados conforme 7.2.a) e 7.2.b), além de sua funcionalidade específi ca segundo ensaios comprobatórios do fabricante ou Normas Brasileiras aplicáveis. Alguns exemplos de aditivos especiais não cobertos por esta Norma incluem: — aditivos modifi cadores de viscosidade; — aditivos inibidores de corrosão; — aditivos redutores de permeabilidade capilar; — aditivos retentores de água; — aditivos aceleradores para concreto projetado; — aditivos redutores e compensadores de retração por secagem; — aditivos redutores de reação álcali-agregado; — aditivos para preparação de concreto extrudado e vibroprensado; — aditivos controladores de hidratação; — aditivos para produção de concreto com altos teores de ar incorporado. 7.3 Informações adicionais As seguintes informações referentes à embalagem devem estar de acordo com a ABNT NBR 7500 e a legislação vigente relativa ao transporte de produtos químicos, sendo indispensáveis as seguintes informações, além da disponibilidade da Ficha de Segurança de Produto Químico (FISPQ): a) número do lote e identifi cação do fabricante, data e local de fabricação ou distribuidor nacional responsável, quando se tratar de produto importado; b) resumo dos requisitos para armazenamento, incluindo registro sobre prazo de validade, que devem ser claramente identifi cados; c) instruções para homogeneização antes da utilização, quando necessário; d) instruções de utilização e precauções relativas à segurança (por exemplo, se o produto é cáustico, tóxico ou corrosivo, segundo ABNT NBR 7500); e) intervalo de dosagem recomendado e dosagem de referência adotada para a designação segundo esta Norma; f) outras informações regulamentares indispensáveis. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 2: 22 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:52:22, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 15 ABNT NBR 11768:2011 Anexo A (normativo) Concreto de referência para ensaio A.1 Objetivo Este anexo especifi ca os materiais constituintes, a composição e o método de mistura para preparar o concreto de referência e para obter a argamassa de referência, que devem ser utilizados na realização dos ensaios previstos nesta Norma. A.2 Materiais constituintes A.2.1 Cimento Cimento CP II F de classe de resistência conforme a ABNT NBR 11578. O cimento usado deve ter um teor de C3A de 7 % a 11 % em massa, calculado a partir da análise química de acordo com as Normas Brasileiras específi cas e superfície específi ca compreendida no intervalo de 3 500 cm²/g a 4 500 cm²/g, determinada de acordo com a ABNT NBR NM 76. A.2.2 Agregados A.2.2.1 Agregado graúdo Agregado natural britado, de massa específi ca normal conforme a ABNT NBR 7211, com baixa absorção de água (menos que 2 % em massa). A granulometria do agregado graúdo deve seguir o estabelecido na Tabela A.1. Tabela A.1 – Agregado graúdo para concreto de referência Peneira com abertura de malha (ABNT NBR NM ISO 3310-1) Porcentagem, em massa, retida acumulada Zona granulométrica d/Da 4,75/12,5 9,5/25 31,5 mm − − 25 mm − 0 – 5 19 mm − 2 − 15b 12,5 mm 0 – 5 40b − 65b 9,5 mm 2 – 15bb 80b – 100 6,3 mm 40b – 65b 92 – 100 4,75 mm 80b –100 95 – 100 a Zona granulométrica correspondente à menor (d) e à maior (D) dimensões do agregado graúdo. b Em cada zona granulométrica deve ser aceita uma variação de no máximo cinco unidades percentuais em apenas um dos limites marcados com b. Esta variação pode também estar distribuída em vários desses limites. Esta Tabela foi elaborada a partir da Tabela 6 da ABNT NBR 7211:2009. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 3: 18 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:53:18, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados16 ABNT NBR 11768:2011 A.2.2.2 Agregado miúdo Deve ser utilizada areia normal, com a composição descrita na ABNT NBR 7214, para o concreto de referência. A.2.3 Água de mistura Deve ser utilizada água destilada ou dioneizada. A.3 Concreto de referência A menos que existam especifi cações em contrário, ensaios com concreto de referência são realizados como ensaios comparativos, ou seja, o desempenho do aditivo é determinado comparando o concreto de referência contendo um aditivo (mistura em ensaio) com o concreto de referência preparado sem o aditivo (mistura de controle), mas as duas misturas devem ter a mesma relação cimento/agregado e devem ser preparadas com os mesmos materiais constituintes provenientes do mesmo lote. É sugerido um teor de argamassa em massa de (52 ± 2) %. Os requisitos de concretos de referência são dados na Tabela A.2. O concreto fresco deve ser completamente compactado. Tabela A.2 – Requisitos para concreto de referência Concreto de referência Conteúdo de cimento kg/m³ Consistência do concreto de referência (controle - sem aditivo) Abatimentoa mm Aditivo I 350 ± 10 100 ± 20 Superplastifi cante (ensaios com redução de água mantendo a consistência) Tabelas 3 e 5 II 300 ± 10 100 ± 20 Redutor de água e plastifi cante (ensaios com redução de água mantendo a consistência) Incorporador de ar Modifi cador de pega Tabelas 2, 7, 8, 9 e 10 III 350 ± 10 40 ± 10 Superplastifi cante (ensaios mantendo a relação a/c e avaliando a consistência) Tabelas 4 e 6 a O abatimento deve ser determinado de acordo com a ABNT NBR NM 67. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 3: 18 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:53:18, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 17 ABNT NBR 11768:2011 A.4 Argamassa de referência A menos que existam especifi cações em contrário, os ensaios com argamassa de referência são comparativos, ou seja, é comparado o desempenho de uma argamassa contendo aditivo (mistura em ensaio) com o desempenho da argamassa sem adição(mistura de controle). A argamassa de referência deve ser obtida por meio de peneiramento do concreto de referência, adaptando-se o procedimento estabelecido na ABNT NBR NM 36. A.5 Preparação do concreto de referência O concreto deve ser preparado conforme ABNT NBR 12821 em condição de temperatura de ensaio de (23 ± 2)°C e umidade relativa ≥ 60 %. A mistura de ensaio deve ter a mesma razão agregado/cimento que a mistura de controle, porém o conteúdo de água deve ser ajustado para se obter a consistência dentro dos limites dados na Tabela A.2. A menos que existam especifi cações em contrário, devem ser moldados, para cada idade de ensaio, três corpos de prova cilíndricos para a determinação da resistência à compressão do concreto. Os corpos de prova devem ser preparados de acordo com a ABNT NBR 5738 e rompidos conforme a ABNT NBR 5739. Se qualquer resultado individual variar mais do que 10 % com relação à média, esse resultado individual deve ser descartado e a média recalculada com os resultados dos dois corpos de prova remanescentes. A.6 Relatório do ensaio O relatório do ensaio deve conter as seguintes informações sobre o concreto de referência: a) agregados: — origem; — tipo; — graduação; — teor de umidade e absorção; b) cimento: — origem; — teor de C3A; — superfície específi ca; c) concreto de referência: — abatimento; D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 3: 18 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:53:18, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados18 ABNT NBR 11768:2011 — proporção dos materiais e teor de argamassa em massa adotado; — densidade no estado fresco; — teor de ar; — temperatura ambiente; — temperatura da mistura; — tempos de pega; — informação de outros ensaios realizados na mistura; — umidade relativa do ar; d) concreto em ensaio: — dosagem do aditivo; — abatimento; — proporção dos materiais usados mantendo a relação cimento/agregado do concreto de referência; — densidade no estado fresco; — teor de ar; — temperatura ambiente; — temperatura da mistura; — tempos de pega; — informação de outros ensaios realizados na mistura; — umidade relativa do ar. D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 3: 18 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:53:18, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA © ABNT 2011 - Todos os direitos reservados 19 ABNT NBR 11768:2011 Bibliografi a [1] EN 934-2:2001, Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 2: Concrete admixtures – Defi nitions, requirements, conformity, marking and labelling [2] EN 934-6:2005, Admixtures for concrete, mortar and grout – Part 6: Sampling, conformity control and evaluation of conformity [3] EN 480-1, Aditivos para hormigones, morteros y pastas – Métodos de ensayo – Parte 1: Hormigón y mortero de referen cia para ensayos D oc um en to im pr es so e m 1 1/ 09 /2 01 9 17 :5 3: 18 , d e us o ex cl us iv o de S O C IE D AD E M IN EI R A D E C U LT U R A Documento impresso em 11/09/2019 17:53:18, de uso exclusivo de SOCIEDADE MINEIRA DE CULTURA
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