AV2 direito tributario

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Disc.: DIREITO TRIBUTÁRIO Turma: 3005
Aluno: JUCELIA BEZERRA DE SOUZA SILVA Matr.: 202108044369
Prof.: JULIANA DE ALMEIDA
Nota:  10,00 pts.
5434981577 07/06/2022 19:01:47
 1. Ref.: 7624819
Para que o Estado mantenha suas atividades e possa exercer suas funções e missões constitucionais, é
necessário que ele obtenha mais recursos do que aqueles obtidos com essas atividades econômicas ou
com a exploração do seu patrimônio. Para alcançar os próprios objetivos para os quais foi desenhado e
executar todas as tarefas administrativas, o Estado necessita de recursos financeiros, isto é, precisa 
obter recursos financeiros por intermédio da atividade financeira.
Sobre a atividade financeira do estado assinale a alternativa correta:
A receita tributária é composta por toda a saíde de dinheiro dos cofres públicos, como por exemplo a 
saída de dinheiro para o pagamento das despesas com pessoal.
O Estado não desenvolve atividade financeira, pois ela é prerrogativa do setor privado.
O Estado não desenvolve atividade financeira, ela é prerrogativa absoluta do Executivo.
A atividade financeira do Estado é delegada para o poder legislativo, pois somente a lei pode criar 
tributos, e a receita é composta somente pela arrecadação de tributos.
 
A atividade financeira do Estado pode ser entendida como a arrecadação de recursos, provenientes da 
receita, a administração destes recursos, segundo o orçamento público, e a destinação destes recursos, 
que são as despesas.
Respondido em 07/06/2022 19:08:56
 2. Ref.: 7624569
Sobre as espécies tributária existentes em nosso ordenamento jurídico, assinale a alternativa correta:
As contribuições de melhoria podem ser cobradas sempre que tivermos uma obra pública que valoriza o
patrimônio imobiliário particular, podendo ser cobrada uma única vez, sobre o valor total do imóvel, 
após a obra pública. Exemplo: pavimentação asfáltica que valorizou o imóvel em R$5.000,00, passando 
agora o imóvel a valer R$105.000,00. Antes da obra o imóvel valia R$100.000,00. A contribuição será 
devida sobre o valor novo, ou seja, R$105.000,00. 
Os empréstimos compulsórios não tem regulamentação em nosso ordenamento jurídico, portanto não 
podem ser criados ou cobrados, tento somente previsão doutrinária.
  Podemos dizer que temos cinco espécies de tributos em nosso ordenamento jurídico: os impostos, as taxas, as contribuições especiais, as contribuições de melhoria e os empréstimos compulsórios. A 
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previsçai destas espécies tributárias está no CTN e na CF/88.
Os impostos são denominads como tributos vinculados a uma contraprestação do serviço público, 
específico e divisível, ou a prática do pder de polícia pelo órgãos públicos.
Temos várias espécies tributárias em vigor em nosso ordenamento jurídico, mas somente duas estão 
dispostas na Constituição Federal/88, os impostos e os empréstimos compulsórios.
Respondido em 07/06/2022 19:10:35
 3. Ref.: 7615585
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX - 
Primeira Fase
A União, diante de grave desastre natural que atingiu todos os estados da Região Norte, e 
considerando ainda a severa crise econômica e financeira do país, edita Medida Provisória, que institui 
Empréstimo Compulsório, para que as medidas cabíveis e necessárias à reorganização das localidades 
atingidas sejam adotadas.
Nenhum tributo pode ser instituído nesse caso.
O Empréstimo Compulsório não pode ser instituído para atender às despesas extraordinárias 
decorrentes de calamidade pública.
A União pode instituir Empréstimo Compulsório para atender às despesas decorrentes de calamidade 
pública, sendo possível, diante da situação de relevância e urgência, a edição de Medida Provisória com 
esse propósito.
Nenhum tributo pode ser instituído por meio de Medida Provisória.
 
O Empréstimo Compulsório deve ser instituído por meio de Lei Complementar, sendo vedado pela 
CRFB/88 que Medida Provisória trate desse assunto.
Respondido em 07/06/2022 19:15:16
 4. Ref.: 7615681
Imagine como seria se você firmasse um contrato para a prestação de um serviço e, logo após, viesse 
uma lei nova que aumentasse o tributo incidente justamente sobre aquele negócio jurídico. Isso é uma
insegurança. No Direito, ela é denominada insegurança jurídica.
Cada ramo do Direito tem a sua forma de limitar ou evitar a insegurança jurídica. No Direito Tributário,
temos como resultado genericamente três grandes princípios ¿ legalidade, tipicidade e não surpresa ¿, 
que, estendidos, correspondem a cinco normas princípios: legalidade, tipicidade, irretroatividade, 
anterioridade e noventena.
Aliás, é importante que se esclareça que ¿a natureza jurídica das limitações ao poder de tributar é de 
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garantia constitucional¿.
Isso porque elas não deverão ser suprimidas ou reduzidas sequer por uma emenda constitucional.
Com relação às limitações ao poder de tributar assinale a alternativa correta:
Somente o princípio da anterioridade é aplicado no nosso ordenamento jurídico.
Os tributos somente poderão ser regulamentados por lei complementar- exclusivamente.
 
A EC nº 42/03 incluiu no artigo 150, III, a alínea ¿c¿ da CRFB/88 que exige, para além da 
irretroatividade e da anterioridade, um prazo de 90 dias a contar da publicação para que a lei possa ser 
aplicada.
O princípio da anualidade dispõe que o tributo, seja ele qual for, somente tem a validade de um ano, 
devendo ser renovado por nova lei a cada ano.
Os empréstimos compulsórios (art. 148, CRFB/88), o imposto sobre grandes fortunas (art. 153, VII, 
CRFB/88), os impostos residuais (art. 154, I, CRFB/88) e as contribuições da seguridade social residuais
(art. 195, § 4º, CRFB/88) de acordo com determinação da CF podem ser regulados por Lei Ordinária
Respondido em 07/06/2022 19:35:57
 5. Ref.: 7615409
Ano: 2019 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2019 - OAB - Exame de Ordem Unificado XXIX - 
Primeira Fase
A Fazenda Pública apurou que fato gerador, ocorrido em 12/10/2007, referente a um imposto sujeito a
lançamento por declaração, não havia sido comunicado pelo contribuinte ao Fisco. Por isso, efetuou o 
lançamento de ofício do tributo em 05/11/2012, tendo sido o contribuinte notificado desse lançamento
em 09/11/2012, para pagamento em 30 dias. Não sendo a dívida paga, nem tendo o contribuinte 
impugnado o lançamento, a Fazenda Pública inscreveu, em 05/10/2017, o débito em dívida ativa, 
tendo ajuizado a ação de execução fiscal em 08/01/2018.
A cobrança é devida, pois a inscrição em dívida ativa do crédito tributário, em 05/10/2017, suspendeu, 
por 180 dias, a contagem do prazo prescricional para propositura da ação de execução fiscal.
 
A cobrança é indevida, pois já teria se consumado o prazo prescricional para propor a ação de execução
fiscal.
A cobrança é indevida, pois o crédito tributário foi extinto pelo decurso do prazo decadencial.
A cobrança é devida, pois não transcorreram mais de 10 anos entre a ocorrência do fato gerador 
(12/10/2007) e a inscrição em dívida ativa do crédito tributário (05/10/2017).
O crédito não pode ser constituído, pois o lançamento é por declaração e só que pode fazer é o sujeito 
passivo.
Respondido em 07/06/2022 19:39:37
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 6. Ref.: 7624616
Quanto ao crédito tributário analise as afirmações abaixo e assinale a afirmativa correta:
O crédito tributário é o vínculo entre o credor e o devedor, que se estabelece no momento da prática do
fato gerador, e que não pode ser cobrado antes da execução fiscal.
O crédito tributário é somente uma questão administrativa, não tendo nenhuma relevância na prática, 
pois, tendo praticado o fato gerador o sujeito passivo já sabe o valor, a data e o tributo devido.
O crédito tributário foiextinto pela CF/88, não sendo mais necessário para a cobrança do tributo, que é 
constituído pela lei.
 
Segundo disposto no art. 142, CTN o lançamento constitui o crédito tributário, portanto, podemos 
entender que, somente a partir da constituição do crédito é que podemos exigir o tributo.
O crédito tributário é constituído a partir do momento em que o legislador cria a lei e determina a 
hipóstese de incidência.
Respondido em 07/06/2022 19:49:35
 7. Ref.: 7615668
Art. 3º , CTN 
Tributo é toda a prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade administrativa 
plenamente vinculada.
Conceito: Tributo é portanto, obrigação legal em moeda que não se constitui em sanção por ato ilícito 
e que tem por sujeito ativo normalmente uma pessoa política, e por sujeito passivo qualquer pessoa 
apontada na lei.
O conceito de tributo guarda correspondência com a noção de:
atividade pública discricionária.
 penalidade.
prestação facultativa.
 
cobrança mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
instituição por decreto autônomo.
Respondido em 07/06/2022 19:54:56
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 8. Ref.: 7615739
A obrigação Tributária deve ser entendida como a relação jurídica pela qual o Estado tem o direito de 
exigir do contribuinte uma prestação (Tributo). Esta obrigação caracteriza-se pelos seguintes 
elementos:
Legislação
Fato Gerador
Sujeito Ativo
Sujeito Passivo
Assinale a alternativa correta:
 Fato gerador e hipótese de incidência são sinônimos, sendo ambos o que está descrito na lei, e que 
pode ou não ser praticado pelo sujeito passivo.
Sujeito Ativo é o contribuinte ou o responsável pelo adimplemento da obrigação tributária
Sujeito Passivo é a Pessoa Jurídica de Direito Público (União, Estados, Distrito Federal e Municípios) 
titular da competência para exigir o cumprimento da obrigação.
 
Legislação é a fonte principal da obrigação tributária, pois que não existe tributo que não seja criado e 
exigido em função de uma lei prévia. É por intermédio da lei que o tributo nasce, pois é ela que 
descreve os fatos de conteúdo econômico capazes de gerar a obrigação tributária.
São elementos da obrigação tributária somente sujeito ativo e passivo.
Respondido em 07/06/2022 20:03:05
 9. Ref.: 7615536
Quanto às causas de extinção do crédito tributário admitidas por lei, numere a coluna da direita de 
acordo com a da esquerda.
1 ¿ Decadência 2 ¿ Prescrição 3 ¿ Transação 4 ¿ Dação em pagamento
( )É o oferecimento de bem imóvel para extinção da dívida tributária, na forma e condições previstas 
em lei.
( ) É a forma de extinção das obrigações que, mediante concessões mútuas, importe em terminação 
de litígio.
( ) É a perda do direito de constituir o crédito tributário que ocorre quando o ente tributante não 
realiza o lançamento no prazo legal.
( ) É a causa de extinção do crédito tributário que decorre do decurso do prazo legal para ajuizamento 
da respectiva ação de cobrança.
Marque a sequência correta.
 
4, 3, 1, 2
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3, 4, 1, 2
3, 4, 2, 1
4, 3, 2, 1
1,2,3,4
Respondido em 07/06/2022 20:06:56
 10. Ref.: 7615692
Ano: 2017 Banca: FGV Órgão: OAB Prova: FGV - 2017 - OAB - Exame de Ordem Unificado - XXII - 
Primeira Fase
Por meio da Lei Ordinária nº 123, a União instituiu contribuição não cumulativa destinada a garantir a 
expansão da seguridade social, utilizando, para tanto, fato gerador e base de cálculo distintos dos 
discriminados na Constituição da República. A referida lei foi publicada em 1º de setembro de 2015, 
com entrada em vigor em 2 de janeiro de 2016, determinando o dia 1º de fevereiro do mesmo ano 
como data de pagamento. Por considerar indevida a contribuição criada pela União, a pessoa jurídica 
A, atuante no ramo de supermercados, não realizou o seu pagamento, razão pela qual, em 5 de julho 
de 2016, foi lavrado auto de infração para a sua cobrança. Considerando a situação em comento, 
assinale a opção que indica o argumento que poderá ser alegado pela contribuinte para impugnar a 
referida cobrança.
A Constituição da República veda a instituição de contribuições não cumulativas.
 
A nova contribuição somente poderia ser instituída por meio de lei complementar.
A nova contribuição viola o princípio da anterioridade anual.
A nova contribuição viola o princípio da anterioridade nonagesimal.
Não existem contribuições em nossas espécies tributárias.
Respondido em 07/06/2022 20:10:23
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