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DIREITO CIVIL.

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DIREITO CIVIL
Caderno de Revisão esquematizado – OAB XXXV – Método de revisão Constante 
Material elaborado por Samara Gomes de Freitas (@esquematizaquestoes) 
O material é de uso pessoal e o compartilhamento é PROIBIDO! 
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DIREITO CIVIL – PARTE GERAL 
 DAS PESSOAS NATURAIS: Arts.1° ao 39° 
DAS PESSOAS JURÍDICAS: Arts.40° ao 69° 
 
DO DOMICÍLIO E DOS BENS: Arts.70 ao 103° 
DOS FATOS JURÍDICOS; NEGOCIOS JURÍDICOS; VÍCIOS DO NEGÓCIO JURÍDICO: Arts. 104° 
ao 184° 
ATOS JURÍDICOS LÍCITOS E ILÍCITOS: Arts.185° ao 188° 
PRESCRIÇÃO E DA DECADÊNCIA: Arts.189° a 211° 
DA PROVA: Arts.212° ao 232° 
EMANCIPAÇÃO 
VOLUNTÁRIA: 
• Concessão dos pais 
• Instrumento público (Registro Civil das pessoas 
naturais) 
• Independente de homologação judicial** 
 
EMANCIPAÇÃO JUDICIAL: • Sentença do juiz 
• Ouvido o tutor, se o menor tiver 16 anos 
completos. 
 
EMANCIPAÇÃO LEGAL: • Casamento; 
• Emprego público efetivo; 
• Colação de grau em Curso Superior; 
• Estabelecimento civil comercial; 
• Existência de RELAÇÃO DE EMPREGO, desde 
que em função dele o menor com 16 ANOS 
completos e tenha ECONOMIA PRÓRPIA. 
 
RESPONSABILIDADE PELOS 
ATOS PRATICADO PELOS 
MENORES (Arts. 932, 933 e 
928): 
 
• Os pais deverão responder objetivamente pelos 
atos praticados pelos seus filhos menores que 
estiverem sob sua autoridade e em sua 
companhia 
• O incapaz responde pelos prejuízos que causar, 
se as pessoas por ele responsáveis não tiverem 
obrigação de fazê-lo ou não dispuserem de 
meios suficientes. 
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• Ainda que o filho menor púbere 
seja emancipado, o pai, não obstante, é 
responsável pela reparação do dano por ele 
causado 
Ocorre a emancipação pelo casamento, mesmo com dissolução do mesmo, prevalece 
os efeitos da emancipação. 
 
NOVIDADE LEGISLATIVA!! → LEI 13.811/2019 que altera o 
art. 1.520 do código civil, e agora não é mais possível, 
em nenhuma hipótese, o casamento da pessoa menor de 16 
anos. 
• Premente necessidade ou inexperiência 
• Prestação manifestamente desproporcional 
• No momento da celebração produz efeitos regulares 
• Não se decretará a anulação do negócio, se for oferecido 
suplemento suficiente, ou se a parte favorecida concordar 
com a redução do proveito. 
• Ou seja, se a parte favorecida não concordar com a redução 
do proveito ou com a oferta de suplemento, será decretada 
a anulação do negócio. 
• Perigo iminente 
• Excessivamente Oneroso = DolO de aproveitamentO = 
EstadO de perigO 
 
• falsa noção da realidade, isto é, interpreta a realidade de 
maneira equivocada. 
• É espontâneo, não havendo interferência de terceiros. 
• Só gera anulação se o erro for conhecido pela outra 
parte. Logo, se desconhecido do vendedor, por exemplo, 
não há que se falar em anulação. 
• Erro substancial: Ao passo que o mero erro invalida o 
negócio jurídico, o erro substancial permite, somente, a 
revisão. (exemplo: erro de cálculo matemático no contrato 
de compra e venda). 
• Artifício ardiloso empregado para enganar alguém, com 
intuito de benefício próprio. 
• Pressão física ou moral exercida sobre o negociante, visando 
obrigá-lo a assumir uma obrigação que não lhe interessa. 
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• Ocorre quando um devedor insolvente pratica atos que 
reduzem as garantias dos credores. (ex. pai endividado 
começa a doar os bens para os filhos). 
• A Simulação consiste em uma declaração enganosa de 
vontade, visando produzir efeito diverso do ostensivamente 
indicado. Ocorre quando se celebra um negócio 
aparentemente normal, mas que não pretende atingir o 
efeito formal e natural esperado. 
• Além da nulidade poder ser suscitada por qualquer um, 
incluindo o Ministério Público, este não é passível de 
confirmação e não se torna válido com o tempo. 
• 4 ANOS, contados: 
I - no caso de coação, do dia em que ela cessar; 
II - no de erro, dolo, fraude contra credores, estado de 
perigo ou lesão, do dia em que se realizou o negócio 
jurídico; 
 
Art. 171. Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio 
jurídico: 
I - por incapacidade relativa do agente; 
II - por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra 
credores 
 
Art. 4 São incapazes, relativamente a certos atos ou à maneira de os exercer: 
I - os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos; 
II - os ébrios habituais, os viciados em tóxicos, e os que, por deficiência mental, tenham 
o discernimento reduzido; 
III - os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo; 
 II - os ébrios habituais e os viciados em tóxico; 
 III - aqueles que, por causa transitória ou permanente, não puderem exprimir sua 
vontade*; 
IV - os pródigos. 
 
Obs: A pessoa com deficiência é considerada capaz, inclusive para contrair casamento. 
 
Art. 138. São anuláveis os negócios jurídicos, quando as declarações de vontade 
emanarem de erro substancial que poderia ser percebido por pessoa 
de diligência normal, em face das circunstâncias do negócio. 
 
→ Só os interessados PODEM ALEGAR A ANULABILIDADE; No caso de anulação do 
negócio fraudulento, a vantagem resultando beneficiará todos os credores e não 
somente aquele que ingressou com a ação. 
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Art. 166. É nulo o negócio jurídico quando: 
I - celebrado por pessoa absolutamente incapaz; 
II - for ilícito, impossível ou indeterminável o seu objeto 
III - o motivo determinante, comum a ambas as partes, for ilícito; 
IV - não revestir a forma prescrita em lei; 
V - for preterida alguma solenidade que a lei considere essencial para a sua validade; 
VI - tiver por objetivo fraudar lei imperativa; 
VII - a lei taxativamente o declarar nulo, ou proibir-lhe a prática, sem cominar sanção. 
 
CONDIÇÃO SUSPENSIVA: Subordinando-se a eficácia do negócio jurídico à condição 
suspensiva, enquanto está se não verificar, não se terá adquirido o direito, a que ele 
visa. Ex: Você só ganhará o carro se casar. A condição suspensiva é o casamento, 
enquanto ele não ocorrer, não ganhará o carro. 
 
→
• 
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• 
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CONDIÇÃO RESOLUTIVA: É aquela que encerra os efeitos de um negócio. Ex: Você 
pode usar o carro enquanto não casar. A condição resolutiva é o casamento, que irá 
extinguir o direito de usufruir o carro. 
 
CONDIÇÃO: evento futuro e INCERTO. 
TERMO: evento futuro e CERTO. 
ENCARGO/MODO cláusula acessória à liberalidade. $, contraprestação. 
Não há vontade humana na prática do ato. É um fenômeno natural. 
 
Há participação da vontade humana, sendo que possui diferentes 
gradações, podendo ser dividas em: 
 
Ato fato: A vontade não é muito relevante para a finalidade atingida. 
 
Ato jurídico (stricto sensu): Há vontade para a realização do ato, 
sendo que as consequências estão previstas em lei. Exemplo: O pai 
que reconhece a paternidade do filho tem como consequência o 
dever de arcar com a pensão alimentícia. 
 
Negócio jurídico: há vontade das partes e existe autonomia privada 
para a regulamentação jurídica nos limites da lei. 
Exemplo: Casamento, autonomia privada, mas existe algumas 
imposições legais/limites. 
Ato ilícito: ato praticado em desconformidade com as normas legais. 
 
Art. 188. Não constituem atos ilícitos:II - a deterioração ou destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, 
a fim de remover perigo iminente. 
 
Art. 929. Se a pessoa lesada, ou o dono da coisa, no caso do inciso II 
do art. 188, não forem culpados do perigo, assistir-lhes-á direito à 
indenização do prejuízo que sofreram. 
Art. 930. No caso do inciso II do art. 188, se o perigo ocorrer por culpa 
de terceiro, contra este terá o autor do dano ação 
regressiva para haver a importância que tiver ressarcido ao lesado. 
• Perda da pretensão (poder de 
exigir de outrem uma ação ou 
omissão). 
• Perda do próprio direito material. 
 
• Interesse público 
 
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• Interesse privado 
• Decadência legal → Pode ser 
suprida de ofício 
• Decadência convencional →Não 
pode ser suprida de ofício. 
 
• Podem ser suspensos e 
interrompidos 
• Não se suspendem ou interrompem, 
com exceção da hipótese de titular 
de direito absolutamente incapaz, 
contra o qual não corre nem prazo 
prescricional nem prazo 
decadencial. 
• É renunciável, tácita ou 
expressamente, DEPOIS DE 
CONSUMADA 
 
• Não admite renúncia; 
• A prescrição pode ser alegada 
em qualquer grau de jurisdição, 
pela parte a quem aproveita, 
NÃO PODE SER ALTERADA 
PELA PARTE. 
 
• Deve o juiz, de ofício, conhecer da 
decadência, quando estabelecida 
por lei. 
• Não corre prescrição enquanto 
pendente a condição 
suspensiva em relação ao 
negócio jurídico. 
 
→
• 
• Desvio de finalidade/ propósito de 
lesar credores e outros ilícitos 
• Confusão patrimonial/ ausência de 
separação de fato entre os 
patrimônios 
• Será instaurado a pedido da parte 
ou do Ministério Público, quando 
lhe couber intervir no processo. 
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ATENÇÃO ARTIGOS MODIFICADOS PELA LEI 13.874/2019 
Art. 49-A. A pessoa jurídica NÃO se confunde com os seus 
sócios, associados, instituidores ou administradores. 
Parágrafo único. A autonomia patrimonial das pessoas jurídicas 
é um instrumento lícito de alocação e segregação de riscos, 
estabelecido pela lei com a finalidade de estimular 
empreendimentos, para a geração de empregos, tributo, renda 
e inovação em benefício de todos. 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo desvio de 
finalidade ou pela confusão patrimonial, pode o juiz, a REQUERIMENTO da parte, ou 
do Ministério Público quando lhe couber intervir no processo, desconsiderá-la para 
que os efeitos de certas e determinadas relações de obrigações sejam estendidos 
aos bens particulares de administradores ou de sócios da pessoa jurídica 
beneficiados direta ou indiretamente pelo abuso. 
 
§ 1º Para os fins do disposto neste artigo, desvio de finalidade é a utilização da pessoa 
jurídica com o propósito de lesar credores e para a prática de atos ilícitos de qualquer 
natureza. 
§ 2º Entende-se por confusão patrimonial a ausência de separação de fato entre os 
patrimônios, caracterizada por: 
I - cumprimento repetitivo pela sociedade de obrigações do sócio ou do 
administrador ou vice-versa; 
II - transferência de ativos ou de passivos SEM EFETIVAS CONTRAPRESTAÇÕES, 
exceto os de valor proporcionalmente insignificante; e 
III - outros atos de descumprimento da autonomia patrimonial. 
§ 3º O disposto no caput e nos §§ 1º e 2º deste artigo também se aplica à extensão 
das obrigações de sócios ou de administradores à pessoa jurídica. 
§ 4º A mera existência de grupo econômico sem a presença dos requisitos de que 
trata o caput deste artigo não autoriza a desconsideração da personalidade da pessoa 
jurídica. 
 
§ 5º Não constitui desvio de finalidade a mera expansão ou a alteração da finalidade 
original da atividade econômica específica da pessoa jurídica. 
 
Na parte geral→ Conteúdo mais cobrado: vícios do negócio jurídico, observei que são 
questões interdisciplinares, mesclando sobre a nulidade ou anulabilidade, bem como 
sobre o prazo decadêncial e a contagem do mesmo. 
Então é necessário saber as características de cada um dos vícios do negócio jurídico, 
saber que eles acarretam a anulabilidade do negócio jurídico e seu prazo decadencial 
é de 4 anos contados no dia em que se realizou o negócio jurídico ou em caso de 
coação, no dia em que ela se cessar. 
Ainda sobre a questão das nulidades, saber quando será nula ou anulável* 
 
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Saber as formas de declaração de ausência, bem como seu procedimento, 
principalmente se ater a hipótese de abertura da sucessão definitiva antes dos 10 
anos (bem frequente em questões). 
 
Saber sobre a incapacidade, as formas de emancipação, e a responsabilização dos pais 
sobre os filhos menores e sobre os filhos emancipados. 
 
 
CC: • Art.3°, Art. 4º, III, CC, Art. 5º (2X), Art. 5º, parágrafo único, 
CC (2X), Art. 7º, Art. 9º, II, Art. 38 (2X), Art. 70, Art. 93*, Art. 
94*, Art. 96*, Art. 121, CC, Art. 138, Art. 151, Art. 152, Art. 
156, (2X), Art. 157, (3X), Art. 157, §2º (3X), Art. 167, §1º, II, 
Art. 168, Art. 171 (2X), Art. 178, II, (2X), Art. 188*, Art.206, 
Art. 929*, Art. 930*, Art. 932* 
CPC: • Art. 125, II, CPC 
OBS: Em destaque os artigos cobrados das provas de 2019 a 2022 
 
 
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OBRIGAÇÕES 
ART.305 CC, O terceiro não interessado, que paga a dívida em seu próprio nome, tem 
direito a reembolsar-se do que pagar; mas não se sub-roga nos direitos do credor 
 
1. Paga a dívida em seu próprio nome tem o direito de exigir o reembolso 
2. Paga a dívida em nome do devedor não tem direito a reembolso 
 
OBS: Observar se o devedor se opôs ou não ao pagamento. Vejamos as hipóteses: 
Se o devedor se opuser: Não cabe direito de regresso 
Se o devedor NÃO se opuser: Cabe direito de regresso 
 
Art. 306. O pagamento feito por terceiro, com desconhecimento ou oposição do 
devedor, não obriga a reembolsar aquele que pagou, se o devedor tinha meios para 
ilidir a ação. 
 
Art. 418. Se a parte que deu as arras não executar o contrato, poderá a outra tê-lo por 
desfeito, retendo-as; se a inexecução for de quem recebeu as arras, poderá quem as 
deu haver o contrato por desfeito, e exigir sua devolução mais o equivalente, com 
atualização monetária segundo índices oficiais regularmente estabelecidos, juros e 
honorários de advogado. 
Duas hipóteses: 
1. Quem pagou o sinal ($) e não executou o contrato: A outra parte pode 
desfazer o contrato e reter os valores. 
2. Quem recebeu o sinal ($) e não executou o contrato: devolução do sinal + 
mais o seu equivalente + Juros e correção monetária + honorários advocatícios 
 
Enunciado 361 – O adimplemento substancial decorre dos princípios gerais 
contratuais, de modo a fazer preponderar a função social do contrato e o princípio 
da boa-fé objetiva, balizando a aplicação do art. 475. (Ex.; Maria comprou um carro 
parcelou em 20x, pagou 18) 
 
Assim, se a pessoa já pagou maior parte da dívida, não é plausível que se perca o bem 
apenas por não ter conseguido adimplir (pagar) as duas últimas parcelas. 
 
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OBS: STJ já decidiu que a teoria do adimplemento substancial não se aplica noscasos 
de alienação fiduciária. 
A alienação fiduciária é um recurso utilizado em modalidades de empréstimo e 
financiamento no qual uma pessoa solicita um crédito e, para transmitir confiança em 
relação ao pagamento, transfere um bem para o credor. 
Ou seja, o devedor fiduciante (a pessoa que recorre a essa modalidade de 
financiamento/empréstimo) transfere ao credor fiduciário (pessoa ou instituição 
financeira que concede o financiamento/empréstimo) a propriedade do bem que 
pretende adquirir ou que será a garantia da operação, até que seja feito o pagamento 
da dívida. 
Dessa maneira, a alienação fiduciária é um recurso que aumenta a garantia de 
pagamento, já que demonstra que a pessoa que solicitou o crédito está disposta a 
pagar as parcelas, pois deixou um bem alienado e poderá perdê-lo caso fique 
inadimplente. 
 
- Dação em pagamento: Aceitar/receber diferente do que tinha sido convencionado. 
É ADIMPLEMENTO INDIRETO. 
 
• Pode ter exoneração da 
solidariedade de alguns dos 
devedores: Consequência → O 
devedor beneficiado não é 
exonerado da dívida, ele tão 
somente deixa de ser 
responsável pela sua totalidade 
e passa a responder somente 
pela sua quota. 
• Porém, se um dos devedores cai 
em insolvência, aqueles que 
foram exonerados, responderão 
pela cota parte do insolvente. 
• A quota do insolvente acresce 
ao valor da dívida, que deve ser 
novamente dividida entre todos 
os devedores, independente de 
terem sido exonerados da 
solidariedade ou não) 
 
• O devedor é exonerado da 
obrigação pelo credor e nada mais 
deve, remanescendo para os 
demais devedores o restante 
da dívida. 
• Art. 282. O credor pode renunciar à 
solidariedade em favor de um, de 
alguns ou de todos os devedores. 
Parágrafo único. Se o credor exonerar 
da solidariedade um ou mais 
devedores, subsistirá a dos demais. 
 
Art. 283. O devedor que satisfez a 
dívida por inteiro tem direito a exigir de 
cada um dos co-devedores a sua quota, 
dividindo-se igualmente por todos a do 
insolvente, se o houver, presumindo-se 
iguais, no débito, as partes de todos os 
co-devedores. 
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• Art. 279. Impossibilitando-se a prestação por culpa de um dos devedores 
solidários, subsiste para todos o encargo de pagar o equivalente; mas pelas 
perdas e danos só responde o culpado. 
 
• Sempre o culpado vai responder por perdas e danos. Mas aquele que não teve 
culpa, não responderá por PERDAS E DANOS.
 
• Caso de inadimplemento total/absoluto: A multa é uma verdadeira 
penalização para o inadimplemento total. 
• Contrato paritário não aplica o CDC 
• A multa não pode ultrapassar o valor da obrigação principal.
HIPÓTESES: 
 
PERECIMENTO POR CULPA DO DEVEDOR: Responderá este pelo equivalente e mais 
perdas e danos. 
PERECIMENTO SEM CULPA DO DEVEDOR: fica resolvida a obrigação para ambas as 
partes, terá direito a devolução de 100% do valor. 
 
- Se a perda aconteceu antes da tradição, fica resolvido o negócio jurídico. 
 
ATENÇÃO!! Em caso de mora na devolução de determinado bem, responde por 
perdas e danos de caso fortuito e força maior.
Art. 252. Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao devedor, se outra coisa não 
se estipulou. 
§ 1° Não pode o devedor obrigar o credor a receber parte em uma prestação e parte 
em outra. 
 
O credor pode cobrar as perdas e danos OU a clausula penal compensatória
Art. 726. Iniciado e concluído o negócio diretamente entre as partes, nenhuma 
remuneração será devida ao corretor; mas se, por escrito, for ajustada a corretagem com 
exclusividade, terá o corretor direito à remuneração integral, ainda que realizado o negócio 
sem a sua mediação, salvo se comprovada sua inércia ou ociosidade, PREGUIÇA. 
 
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bizu: você não pode estipular um contrato que diga "fique com a jóia se eu não pagar (pacto 
comissório) mas nada impede de você dar em pagamento (dação em pagamento) a jóia 
após o vencimento. 
 
Terceiro não interessado: Saber os efeitos de quem paga a dívida em nome próprio ou em 
nome do devedor, bem como os efeitos no caso do devedor se opuser ou não ao pagamento 
Pagamento em sinal: Saber as consequências de quem paga/ recebe o sinal e não executa 
o contrato 
Adimplemento substancial: Saber o que é e quando não será aplicado 
Exoneração da dívida X perdão da dívida: Saber a distinção, as características e os efeitos 
no caso de solidariedade de devedores 
 
Perda do bem antes da tradição: Saber as consequências no caso de o perecimento ser por 
culpa ou sem culpa do devedor 
 
 
CC: • Art. 234 (2X), Art. 252 (2X), Art. 253, Art. 258, Art. 259, Art. 264, 
Art. 265 (2X), Art.275, Art. 276, Art. 279, Art. 282, Art. 283 (3X), 
Art. 284 (2X), Art. 287, Art. 305, Art. 308, Art 335, Art. 352, Art. 
356 (2X), Art. 409 (3X), Art. 410, Art. 411, Art. 412, Art. 416, Art. 
418 (3X)*, Art. 419, Art. 475, Art. 722, 
SÚMULAS: • 188 STJ, 379 STJ, 380 STJ, 541 STJ, 382 STJ, 121 STF 
ENUNCIADOS: • Enunciado 169 da III Jornada de Direito CiviL, Enunciado 362 da 
IV Jornada de Direito Civil, Enunciado 361 da IV Jornada de 
Direito Civil: 
OBS: Em destaque os artigos cobrados das provas de 2019 a 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
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CONTRATOS 
• É a convenção através da qual as partes em 
um contrato comprometem-se a 
submeter à arbitragem os litígios que 
possam vir a surgir, relativamente a tal 
contrato; 
 
• Nos contratos de adesão, só terá eficácia 
se o aderente tomar a iniciativa de 
instituir a arbitragem; 
 
• Ou se o proponente concordar, 
expressamente, com a sua instituição, 
desde que por escrito em documento 
anexo ou em negrito, com a assinatura ou 
visto especialmente para essa cláusula". 
• É vedado o pacto 
comissório 
 
• A figura do pacto 
comissório traduz-se na 
proibição de celebração 
de negócio jurídico que 
autorize o credor a 
apropriar-se da coisa 
dada em garantia, em 
caso de inadimplência do 
devedor, sem antes 
proceder à execução 
judicial do débito 
garantido”. 
 
 
• 
• 
• 
• 
• 
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• 
• 
• 
 
• Art. 483. A compra e venda pode ter por objeto coisa atual ou futura. Neste caso, 
ficará sem efeito o contrato se esta não vier a existir, salvo se a intenção das partes 
era de concluir contrato aleatório. 
 
• Assim, por exemplo, se José contratar com Carlos a compra da colheita de milho, 
mas, por conta de uma praga inesperada, para cujo evento o agricultor não tiver 
concorrido com culpa, e este não conseguir colher nenhuma espiga, Carlos deverá 
pagar todo o preço ajustado, pois o contrato é aleatório.
 
VENDA DE ASCENDENTE PARA DESCENDENTE: 
 
• Art. 496. É anulável a venda de ascendente a descendente, salvo se os outros 
descendentes e o cônjuge do alienante expressamente houverem consentido. 
• Assim, a compra e venda de ascendente para descendente pode ser impedida pelos 
demais descendentes ou pelo cônjuge, bastando que um deles se oponha. 
• Em ambos os casos, dispensa-se o consentimento do cônjuge se o regime de bens 
for o da separação obrigatória. 
• O direito de retrovenda pode ser transferido a herdeiros e legatários. 
Art. 489. Nulo é o contrato de compra e venda, quando se deixa ao arbítrio exclusivo de 
uma das partes a fixaçãodo preço. 
 
A estipulação do preço do contrato poderá ser deixada ao arbítrio de terceiro, que, desde 
logo, as partes prometerem designar* 
 
 
• 
• Posterior perda, total ou parcial da posse ou do uso, por determinação judicial ou 
administrativa. 
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• Não se aplicando em contratos gratuitos, por exemplo: Doação pura. 
• A cláusula que majora, minora ou exclui a garantia da evicção há de ser expressa 
(CC, art. 448). 
 
Há duas situações: 
 
1. Se a pessoa que adquiriu (evicto) sabia do risco da evicção: Não pode o adquirente 
demandar pela evicção, se sabia que a coisa era alheia ou litigiosa. 
 
2. Se a pessoa que adquiriu (evicto) NÃO sabia do risco da evicção: Tem direito o evicto 
a receber o preço que pagou pela coisa evicta 
Se for estipulado o preço por medida de extensão, ou se determinar a respectiva área, e 
esta não corresponder, em qualquer dos casos, às dimensões dadas, o comprador terá o 
direito de: 
• Exigir o complemento da área faltante 
Mas e se não for possível exigir o complemento, o comprador tem a faculdade de: 
• Rescindir o contrato ou pedir pelo abatimento do preço de acordo com a 
metragem correta do imóvel. 
 
 
• A doação pura (ou simples) decorre de mera liberalidade do doador, sem qualquer 
tipo de exigência, limitação ou encargo para o donatário. Se o donatário for 
absolutamente incapaz, DISPENSA-SE A ACEITAÇÃO, desde que se trate de doação 
pura (art. 543 do CC). 
 
• Art. 544. A doação de ascendentes a descendentes, ou de um cônjuge a outro, 
importa adiantamento do que lhes cabe por herança. 
• Assim, é legítima a doação de ascendentes para descendente, independentemente 
da anuência dos demais 
• Art. 540. A doação feita em contemplação do merecimento do donatário não 
perde o caráter de liberalidade, como não o perde a doação remuneratória, ou a 
gravada, no excedente ao valor dos serviços remunerados ou ao encargo imposto. 
• Art. 564. Não se revogam por ingratidão: 
• I - as doações puramente remuneratórias; 
 
PARA CONHECER O VÍCIO: SENDO MÓVEL: 180 DIAS DEPOIS DA TRADIÇÃO/ SENDO 
IMÓVEL: 1 ANO. 
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PARA ENTRAR COM A AÇÃO: SENDO MÓVEL: 30 DIAS DEPOIS DE DESCOBERTO O VÍCIO / 
SENDO IMÓVEL: 1 ANO. 
LEMBRANDO QUE ESTE PRAZO É DECADENCIAL!!!!
 
Teoria do Inadimplemento Antecipado 
Art. 477. Se, depois de concluído o contrato, sobrevier a uma das partes contratantes 
diminuição em seu patrimônio capaz de comprometer ou tornar duvidosa a prestação pela 
qual se obrigou, pode a outra recusar-se à prestação que lhe incumbe, até que aquela 
satisfaça a que lhe compete ou dê garantia bastante de satisfazê-la. 
 
RESOLUÇÃO AUTOMÁTICA DO CONTRATO → A parte lesada pelo inadimplemento pode 
pedir a resolução do contrato, se não preferir exigir-lhe o cumprimento, cabendo, em 
qualquer dos casos, indenização por perdas e danos". 
MORA 
Art. 394. Considera-se em mora o devedor que não efetuar o pagamento e o credor que 
não quiser recebê-lo no tempo, lugar e forma que a lei ou a convenção estabelecer. 
 
• Mora, envolve o atraso no cumprimento de uma obrigação, cabendo ao moroso, 
além da assunção dos riscos da coisa (art. 399, CC), a responsabilidade pelos custos 
de tal mora (incluindo ai os juros e demais gastos da outra parte). 
 
Art. 399. O devedor em mora responde pela impossibilidade da prestação, embora essa 
impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se estes ocorrerem durante o 
atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando a obrigação 
fosse oportunamente desempenhada. 
 
caracteriza-se pelo descumprimento de uma obrigação de tal forma que não haja mais 
interesse ou necessidade de seu cumprimento, tornando-se impossível (ou ineficaz). 
Consequência: Indenização pelo total descumprimento do acordado.
 
 
 
 
 
 
 
 
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É um contrato de empréstimo para o 
consumo. Caracteriza-se pela transferência 
de domínio da coisa emprestada pelo 
mutuante ao mutuário. 
 
- Mútuo a fins econômicos, presume-se 
devidos juros, os quais sob pena de redução, 
não pode exceder a taxa do art. 406 do CC. 
Empréstimo gratuito de coisas não fungíveis, 
para que terceiro possa usá-lo por prazo 
determinado ou não, devendo restituir a 
coisa ao final do prazo ou quando 
requisitado. (imóvel) 
 
OBS: O comodatário é obrigado a conservar 
a coisa emprestada e, uma vez constituído 
em mora, a pagar alugueis. 
É uma obrigação acessória, subsidiária. em 
que o fiador presta garantia que a obrigação 
principal será cumprida. 
Os contratos de seguro consistem no acordo 
por meio do qual o segurador se 
compromete a garantir ao segurado 
indenização contra eventuais riscos 
referentes a uma pessoa ou coisa, em caso 
de ocorrência de um sinistro. 
 
ART. 421 
• A liberdade contratual será exercida nos limites da função social do contrato 
• O princípio da intervenção mínima e a excepcionalidade da revisão contratual 
prevalecerão. 
ART. 421-A 
• Contrato civis e empresariais presumem-se paritários e simétricos 
• Essa presunção só será afastada se houver elementos concretos 
 
ART.423 
Quando houver Cláusulas ambíguas e contraditórias → Adota-se interpretação mais 
favorável ao aderente 
 
• Contratos atípicos são lícitos 
• Herança de pessoa viva NÃO pode ser objeto de contrato 
• A cessão de crédito ao credor, só pode ser feita com a morte do de cujus 
• Mesmo que o terceiro designado no contrato não concorde, pode ser substituído 
pelo estipulante por ato entre vivos ou disposição de ultima vontade 
• Se quem prometer executar algo e não executar, responderá por perdas e danos. 
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• Vícios ou defeitos ocultos que tornem impossível o uso a que é destinada ou lhe 
diminua valor→ Aplicáveis às doações ONEROSAS. 
• Opções: Rejeitar a coisa e redibir o contrato ou reclamar abatimento do preço 
• Se o alienante conhecia o vício/defeito: Restituirá o que recebeu + perdas e danos 
• Se não conhecia o defeito: somente restituirá o valor recebido + despesas do 
contrato 
• Prazo para entrar com a ação, contados da entrega efetiva; ou se já estava na posse, 
o prazo conta-se da alienação reduzida metade. 
-Sendo móvel: 30 dias 
-Sendo imóvel: 1 ano 
• Prazo para conhecer vício que pela sua natureza só pode ser conhecido mais tarde: 
- Sendo móvel: 180 dias 
- Sendo imóvel 1 ano 
• Esses prazos não correrão se houver cláusula de garantia, mas o adquirente tem que 
denunciar o defeito em 30 dias ao alienante, sob pena de decadência. 
 
• O alienante pode responder pela evicção 
• Mas por cláusula expressa as partes podem reforçar, suprimir ou excluir a 
responsabilidade pela evicção 
• Se o evicto não sabia do risco: Recebe o preço que pagou 
• Se sabia do risco: Não pode demandar pela evicção, pois assumiu aceitou ou assumiu 
o risco 
• Quando envolver coisas ou fatos futuros, havendo dolo ou culpa e obrigação não 
puder ser cumprida o devedor terá direito de receber integralmente o que lhe foi 
prometido 
• O adquirente do contrato assume o risco em contratos aleatórios, exemplificando: 
José e Pedro firmaram um contrato aleatório, onde José receberia 50 sacas de soja 
, se ele receber só 30 sacas, não havendo dolopor parte de José, este tem direito 
de receber o valor integral das 50 sacas ( Pois o adquirente assume o risco); 
• Nesse mesmo exemplo, supomos que houve uma praga intensa na plantação e não 
restou nenhuma soja. Nesse caso, não existirá a alienação e o José receberá seu 
dinheiro de volta.
 
A cláusula compromissória é permitida, enquanto o pacto comissório é vedado 
Saber caracterizar contrato de comissão, corretagem e agência 
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Contratos aleatórios: Saber os efeitos jurídicos no caso de não realização do contrato (sem 
culpa do agente) 
Saber sobre o contrato de compra e venda entre ascendente e descendente 
Evicção: Saber as duas situações possíveis – Observar no enunciado da questão se o evicto 
sabia do risco da evicção? Se sim, há um efeito jurídico e se NÃO sabia, há outro efeito 
jurídico distinto! 
Vício redibitório: Há 2 prazos importantes, o 1° se trata do prazo para conhecimento do 
vício e o 2° prazo você deve observar se é um bem imóvel ou um bem móvel. 
Saber o que o devedor em mora (em caso de atraso no cumprimento da obrigação) 
responderá 
Saber distinguir o contrato de mútuo X de Comodato; Fiança X Seguro 
 
CC: • Art. 125, Art. 126, Art. 130, Art. 206, Art. 237, Art. 265, Art. 252 a 
256, Art. 257, Art. 394 (2X), Art. 395, art. 399 (3X)*, Art. 411, Art. 
417, Art. 418, (2x), Art. 419 (2x), Art. 420, Art. 438, Art. 441, Art. 
442, Art. 443 (2X), Art. 444, Art. 445, Art. 447 (2X), Art. 448, Art. 
449, Art. 458, Art. 459, Art.475, Art. 477,Art. 483, Art. 485, Art. 
489, Art. 496, Art.500, Art. 505, Art. 513, Art. 535, Art. 537, art. 
538, art. 540, Art.543, Art. 544, art. 546, Art. 550, art. 556*, art. 
557, III, art. 564, I*, Art. 579*, Art. 582*, Art. 586, Art. 587, Art. 
588, Art. 589, Art. 591, Art. 611, Art. 693, Art. 710, Art. 722 (3X)* 
, Art. 723, Art. 724, Art. 725, Art. 726, Art. 727 (2X), Art. 827, Art. 
884, Art. 885 
LEI 9.307/96: • Art.4° 
LEI 
12.112/2019: 
• Art.12° 
Lei 8.245/91: • Art.33° 
OBS: Em destaque os artigos cobrado entre 2019 a 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO DE FAMÍLIA 
(tema de alta incidência) 
• Altera o estado civil 
• Institui o parentesco por afinidade: 
• Em linha reta → genro/nora e sogro/a - mantido sempre 
• Colateral (cunhado e cunhada) 
 
 Sociedade conjugal: institui direitos e deveres entres os cônjuges 
 Vínculo conjugal → impede que o cônjuge contraia novas núpcias. 
• Extrajudicial: Consensual, sem interesse de incapaz, por meio escritura 
pública, e assinado por advogado 
• Judicial: consensual ou litigioso 
• Casamento nulo: realizado mas existem causas impeditivas 
 
OBS: O Art. 1.523,CC trata causas suspensivas: essas pessoas que não devem casar, 
contudo o casamento em si será válido, devendo o regime de bens será da 
separação de bens. 
 
• Casamento anulável: Hipóteses do art. 1.550 – III: vício de consentimento 
(Art. 1.556 a 1.558 – casamento contraído em erro ou coação) 
Conceito: O pacto antenupcial constitui um contrato formal e solene pelo qual as 
partes regulamentam as questões patrimoniais relativas ao casamento (arts. 1.653 a 
1.657). 
 
• O negócio deve ser feito por escritura pública no Cartório de Notas, sendo nulo se 
assim não for e ineficaz se não ocorrer o casamento. (art. 1653 CC) 
• Para que tenha efeitos erga omnes, ou seja, contra terceiros, os pactos 
antenupciais deverão ser averbados em livro especial pelo oficial do Registro de 
Imóveis do domicílio dos cônjuges (art. 1.657). 
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• A eficácia perante terceiro do pacto decorre da escritura pública e do posterior 
regime do casamento.
* É possível aos cônjuges requererem a alteração do regime que será deferida ou não 
por meio de decisão judicial 
 
• Comunhão parcial de bens: 
Integram o patrimônio comum os bens adquiridos durante o casamento a título 
oneroso (doação e herança são a título gratuitos, portanto, não divide) 
Bens adquiridos antes da sociedade conjugal são particulares de cada um. 
 
• Comunhão universal de bens: 
Integram o patrimônio comum todos os bens adquiridos antes e durante a comunhão, 
a qualquer título. 
 
• Separação de bens: 
Não há patrimônio comum. 
Pode ser: 1. absoluta (decorre de pacto antenupcial, convencionado pelos nubentes) 
 2. obrigatória, que é o previsto em lei (Art. 1.642 – inobservância das causas 
suspensivas; maior de 70 anos; todos que dependerem para casar de suprimento 
judicial) 
 
OBS: Também existe um quinto regime, chamado participação final nos aquestos, mas 
ele é totalmente raro e normalmente não é cobrado em provas. 
● A autorização conjugal, em regra será necessária para alienação de bens imóveis na 
constância do casamento (art. 1.647CC) 
● O único regime que não exige autorização conjugal é a separação absoluta. 
● Para venda de bens imóveis particulares e quando houver expresso em pacto 
antenupcial, não é necessário autorização (art. 1.656 CC) 
● Na comunhão parcial, se o bem particular a ser vendido der “frutos”, e benfeitorias, 
esses se comunicam, por isso no caso de venda de bem anterior ao casamento em 
comunhão parcial é necessário a autorização do cônjuge. (Art. 1660 CC) 
 
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22 
 
 
→
 
REQUISITOS: 
• Convivência pública; 
• Contínua e; 
• Duradoura 
• objetivo de constituição de família. 
Art. 1.723. É reconhecida como entidade familiar a união estável entre o homem e a 
mulher, configurada na convivência pública, contínua e duradoura e estabelecida com o 
objetivo de constituição de família. 
§ 1° A união estável não se constituirá se ocorrerem os impedimentos do art. 1.521; não 
se aplicando a incidência do inciso VI no caso de a pessoa casada se achar separada de fato 
ou judicialmente. 
Art. 1.721. A dissolução da sociedade conjugal não extingue o bem de família. 
Parágrafo único. Dissolvida a sociedade conjugal pela morte de um dos cônjuges, o 
sobrevivente poderá pedir a extinção do bem de família, se for o único bem do casal. 
OBS: NÃO tem tempo mínimo e NÃO precisa morar junto. 
Atenção!! ADI 4277 STF A união homoafetiva tem a mesma tutela que a união 
heteroafetiva perante a Constituição. 
 
* A União estável ou o matrimônio cria-se uma relação de afinidade com os ascendentes 
e descendentes, que mesmo com o fim do relacionamento permanece, sem qualquer 
prazo de limite, conforme o artigo 1.995 do Código Civil. 
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A perda do poder familiar, POR ATO JUDICIAL (art. 1638 CC) 
Por pai ou mãe: 
I - Castigar imoderadamente o filho; 
II - Deixar o filho em abandono; 
III - Praticar atos contrários à moral e aos bons costumes; 
IV - Incidir, reiteradamente, nas faltas previstas no artigo antecedente. 
V - Entregar de forma irregular o filho a terceiros para fins de adoção. 
 
OBS: O Parágrafo único já foi cobrado na OAB 
 
Perderá também por ato judicial o poder familiar aquele que: 
I – Praticar contra outrem igualmente titular do mesmo poder familiar: 
a) Homicídio, feminicídio ou lesão corporalde natureza grave ou seguida de morte, 
quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou 
menosprezo ou discriminação à condição de mulher; 
b) estupro ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena de reclusão; 
II – Praticar contra filho, filha ou outro descendente: 
a) homicídio, feminicídio ou lesão corporal de natureza grave ou seguida de morte, 
quando se tratar de crime doloso envolvendo violência doméstica e familiar ou 
menosprezo ou discriminação à condição de mulher; 
b) estupro, estupro de vulnerável ou outro crime contra a dignidade sexual sujeito à pena 
de reclusão. 
 
* Regime de bens: Salvo disposição em contrário, será o regime legal = comunhão parcial 
de bens. 
* A pessoa casada NÃO pode constituir União Estável, A MENOS QUE ESTEJA SEPARADA 
DE FATO. 
* Não há presunção de paternidade na união estável. 
* Conversão da união estável em casamento: a pedido dos companheiros, feito pelo juiz por 
meio de decisão judicial. 
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24 
 
 
OBS: O reconhecimento de filho não pode ser revogado, seja feito por testamento ou 
audiência. (art. 1609 e 1610 CC) O reconhecimento pode ser feito por: 
I – No registro do nascimento; 
II – Por escritura pública; 
III – Por testamento; 
IV – Por manifestação direta e expressa perante o juiz. 
 
O art. 1.589, § único do CC, afirma que o direito de visita estende-se aos avós, em caso de 
pais divorciados, a critério do juiz, sendo observados os interesses da criança ou do 
adolescente.
Guarda compartilhada: O tempo de convívio com os filhos deve ser dividido de forma 
equilibrada com a mãe e com o pai, SEMPRE tendo em consideração as condições e os 
interesses dos filhos. (art. 1583, §2° CC) Assim como, a cidade de moradia será aquela 
que melhor atender aos interesses dos filhos 
o Naturais: visam garantir a subsistência de quem os recebe 
o Civis: visam manter o mesmo padrão social de quem os presta e quem os recebe 
(regra) → JÁ CAIU!! 
 
-CARACTERÍSTICAS: Irrenunciáveis, inalienáveis, impenhoráveis e irrepetíveis. 
 
-O dever de alimentos não é restrito aos pais, mas sim segue pelos ascendentes, além 
dos irmãos (Art. 1697 CC.) 
 
-Além de subsidiária, a participação dos avós não é solidária. 
-São fixados de acordo com o binômio necessidade x possibilidade, e, uma vez alterado 
um desses aspectos, cabível ação revisional de alimentos ou exoneração. 
-Não cessam simplesmente pelo advento da maioridade, devendo o juiz cancelar por 
meio de decisão judicial. 
* Há possibilidade de fixação de alimentos entre os ex-cônjuges, cabendo ao juiz 
decidir, inclusive sobre valor e duração. 
 
ATENÇÃO: 
 Proximidade →parentes mais próximos excluem os mais remotos. 
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Ex: os alimentos avoengos são subsidiários, sendo cabíveis quando os pais não puderem 
arcar. → JÁ CAIU!! 
 
• Após fixados os alimentos, sobrevindo mudança na situação financeira do 
responsável, poderá reclamar ao juiz a redução do encargo (art. 1.699 do CC), 
pedido que poderá ser deferido mesmo sem a concordância da parte que 
recebe os alimentos.
• O reconhecimento voluntário da paternidade não depende da prova da origem 
genética. 
• É um ato espontâneo, solene, público e incondicional. 
• Uma vez que gera o estado de filiação, é irretratável e indisponível. 
• Não pode ser sujeito a termo, sendo descabido o estabelecimento de qualquer 
condição (CC 1.613). 
• É ato livre, pessoal, irrevogável e de eficácia erga omnes. 
• Inadmissível arrependimento 
• O pai é livre para manifestar sua vontade, mas os efeitos do reconhecimento são 
os estabelecidos na lei.
. 45. A adoção depende do consentimento dos pais ou do representante legal do 
adotando. 
§ 2º. Em se tratando de adotando maior de doze anos de idade, será também 
necessário o seu consentimento. 
 
“Pefilhação é o reconhecimento voluntário de filiação. Tem larga aplicação fora do 
casamento e união estável, pois, durante o matrimônio e união estável, vigem as 
presunções” (FIGUEIREDO) 
 
PARA MAIORES DE 18 ANOS NÃO É NECESSÁRIO O CONSENTIMENTO DOS PAIS 
BIOLÓGICOS!! 
A tutela constitui instituto de direito assistencial para a defesa de interesses de 
menores não emancipados, não sujeitos ao poder familiar, visando a sua proteção
• Absolutamente incapaz = representado → APENAS menores de 16 anos. 
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• Relativamente incapaz = assistido 
• Documental (Art. 1729): pais nomeiam por testamento ou documento autêntico 
• Legítima (Art. 1.731): tutor é indicado por lei 
• Dativa (Art. 1.732): tutor é nomeado pelo juiz 
 
 Independentemente da disposição dos pais dos tutelados, os tutores são obrigados a prestar 
contas de sua administração. (art. 1.755, CC) 
- Nos casos de morte, ausência ou interdição do tutor, as contas serão prestadas por seus 
herdeiros ou representantes. (art. 1.759, CC) 
- O cônjuge ou companheiro, não separado judicialmente ou de fato, é, de direito, curador 
do outro, quando interdito. (art. 1.775, CC) 
- Na falta do cônjuge ou companheiro, será curador legítimo o pai ou a mãe, na falta destes, 
o descendente que se demonstrar mais apto.
ATENÇÃO: NÃO PODEM SER TUTORES: condenados por crime de furto, roubo, estelionato, 
falsidade, contra a família ou os costumes (art. 1.748, IV CC) 
A curatela igualmente é instituto de direito assistencial, para a defesa dos 
interesses de MAIORES incapazes. Assim como ocorre com a tutela há um múnus público, 
atribuído pela lei. 
• Incapacidade do maior 
• Com o advento do estatuto da PCD, somente incapacidade RELATIVA pelo que o 
curatelado é somente ASSISTIDO.
• Não visa suprir incapacidade, é um instrumento utilizado pelo portador de algum tipo 
de deficiência; os apoiadores vão auxiliá-lo na prática dos atos da vida civil. 
• Requerimento judicial indicando no mínimo 2 apoiadores
 
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→
 
CC: • Art. 125, Art. 126, Art. 130, Art. 172, Art. 177, Art. 178, Art. 447, 
Art. 448, Art. 449, Art. 535, Art. 536, Art. 537, Art. 538*, art. 540*, 
Art. 546*, Art. 550. Art. 556*, art. 557*, Art. 564*, I, Art. 1.523, 
Art. 1.583, §§ 2º E 3º, Art. 1.588, Art. 1.584, Art. 1.609, Art. 1660, 
II, Art. 1.660, V, (2X), Art. 1.638, Art. 1.639, §2º, Art. 1.643, Art. 
1.644, Art. 1.647, Art. 1.653, Art. 1.658, Art. 1.659 (2X), Art. 1.694, 
Art. 1.697 (2X), Art. 1.698, Art. 1.699, Art. 1.723. § 2o, Art. 1.725, 
Art. 1.755,Art. 1.757, Art. 1.758, Art. 1.759, Art. 1.775, Art. 2.035 
 
SÚMULAS: • Súmula 358 do STJ e Súmula 596-STJ 
OBS: Em destaque os artigos cobrado entre 2019 a 2022 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITOS REAIS 
TEMA DE ALTA INCIDÊNCIA) 
 
➔ 
 
 
 
 
• 
• 
• 
• 
-Boa-fé: ignora o vício, ou o obstáculo que lhe impede a aquisição da coisa ou o direito do 
possuído. 
-Má-fé: não ignorar que possui ilegitimamente. 
 
- O possuidor de má-fé responde por todos os frutos, colhidos e percebidos, bem como 
pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiude má-fé, tem direito às despesas da produção e custeio. (art. 1.216 CC) 
 
• Posse Nova e Posse Velha (art. 1.211 CC) 
- Nova: menos de 1 ano, admite pedido de liminar; 
- Velha: prazo superior a 1 ano e 1 dia, sem direito de liminar; 
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• Posse Ad Interdecta e Ad Usucapionem – A primeira é a posse comum, de boa-fé, onde 
não existe presunção de uma futura usucapião. Já a segunda, é a vontade de ter para 
si, que pode transformar-se em um direito real (propriedade), através da usucapião. 
 
➔ A perda da posse, ocorre nas seguintes hipóteses: 
- Abandono; 
- Tradição: intenção definitiva de transferir a posse a outrem; 
- Perda da coisa; 
- Destruição da coisa: quando perece o objeto, extingue-se o direito seja por força maior, 
caso fortuito, ou por ato voluntário; 
- Ter se tornado inalienável por ordem pública; 
- Posse de outrem: quando a posse é tomada com vício se o possuidor primitivo 
permaneceu sem contestar a posse da coisa.
➔ A propriedade é o direito real mais completo. Confere ao seu titular os poderes de 
usar, gozar e dispor da coisa, assim como de reavê-la do poder de quem quer 
injustamente a possua ou detenha. (art. 1228CC) 
 
USAR: o dono utilizar de maneira que entender mais conveniente, pode excluir terceiros. 
GOZAR/USUFRUIR: poder de perceber os frutos naturais e civis da coisa e de aproveitar 
economicamente os seus produtos. 
DISPOR: transferir, vender para outra pessoa a qualquer título. 
REAVER: reivindicar das mãos de quem injustamente a possua ou detenha, proteção da 
propriedade. 
 
• A propriedade resolvida por causa superveniente produz efeitos meramente inter-
partes e ex-nunc. 
• Passagem forçada (art. 1331, §4° CC), impossibilidade de encravamento proprietário. 
Nenhuma unidade autônoma poderá ficar sem acesso à via pública, sob pena do 
condomínio se obrigar a garantir o acesso desta, mediante PASSAGEM FORÇADA. 
• é a perda total ou parcial da coisa, em virtude de sentença que a atribui a 
outrem, por direito anterior ao contrato, de onde nascera a pretensão do evicto.
• Forma originária de aquisição da propriedade imóvel, podendo ser própria ou 
imprópria. É PRÓPRIA, o acréscimo lento de resíduos que vão se acumulando à beira 
do rio, a terra vem pelo movimento das águas (art. 1.250 CC) 
 
 
• Constitui-se a propriedade fiduciária de coisa imóvel mediante registro do contrato 
que lhe serve de título no Registro de Imóveis competente. 
• Poderá ser contratada por pessoa física ou jurídica. 
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• O fiduciante, com anuência expressa do fiduciário, poderá transmitir os direitos de 
que seja titular sobre o imóvel objeto da alienação fiduciária em garantia, assumindo 
o adquirente as respectivas obrigações. 
• Uma vez consolidada a propriedade em seu nome, o fiduciário no prazo de 30 dias, 
contados da data do registro, promoverá leilão público o maior lance oferecido for 
inferior ao valor do imóvel, será realizado o segundo leilão nos 15 dias seguintes. 
➔ Trata-se de um modo originário de aquisição da propriedade por meio da posse 
mansa e pacífica ao longo do tempo fixado em lei e desde que seja quitado o tributo 
pela transmissão do bem. 
OBS: Nenhum bem público pode ser usucapido (Súmula 340 do STF e art. 102CC) 
Art. 1.240-A. Aquele que exercer, por 2 (dois) anos ininterruptamente e sem oposição, posse 
direta, com exclusividade, sobre imóvel urbano de até 250m² (duzentos e cinquenta metros 
quadrados) cuja propriedade dívida com ex-cônjuge ou ex-companheiro que abandonou o 
lar, utilizando-o para sua moradia ou de sua família, adquirir-lhe-á o domínio integral, 
desde que não seja proprietário de outro imóvel urbano ou rural. 
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§ 1° O direito previsto no caput não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez
• Divisão de um bem em intervalos de tempo, ou seja, é viável comercializar a unidade de 
tempo de um bem. Por exemplo, é possível comprar o mês de janeiro de uma casa de 
praia, de maneira exclusiva e pelo resto da sua vida. 
 
• O multiproprietário pode: 
-Ceder a fração de tempo em locação ou comodato; 
-Alienar a fração de tempo, por ato entre vivos ou por causa de morte, a título oneroso 
ou gratuito, ou onerá-la, devendo a alienação e a qualificação do sucessor, ou a 
oneração, ser informadas ao administrador; 
 
• O condomínio enquadra-se como obrigação propter rem, a qual é devida por força da 
propriedade. 
• O adquirente de unidade responde pelos débitos do alienante, em relação ao 
condomínio, inclusive multas e juros moratórios. (art. 1.345 CC) 
 
DIREITOS DO CONDÔMINO (art. 1.335 CC): 
- Usar, fruir e livremente dispor das suas unidades; 
- Usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e contanto que não exclua a utilização 
dos demais possuidores. 
- Votar nas deliberações da assembleia e delas participar, estando quite. 
 
DEVERES DO CONDÔMINO (art. 1336 CC): 
- Contribuir para as despesas do condomínio na proporção das suas frações ideais. 
- Não realizar obras que comprometam a segurança da edificação; 
- Não alterar a forma e a cor da fachada, das partes e esquadrias externas; 
- Dar às suas partes a mesma destinação que tem a edificação, e não as utilizar de maneira 
prejudicial ao sossego, salubridade e segurança dos possuidores, ou aos bons costumes. 
 
§ 1° O condômino que não pagar a sua contribuição ficará sujeito aos juros moratórios 
convencionados ou, não sendo previstos, os de 1% (um por cento) ao mês e multa de até 2% 
(dois por cento) sobre o débito. 
 
§ 2° O condômino, que não cumprir qualquer dos deveres estabelecidos nos incisos II a IV, 
pagará a multa prevista no ato constitutivo ou na convenção, não podendo ela ser superior 
a cinco vezes o valor de suas contribuições mensais, independentemente das perdas e danos 
que se apurarem; não havendo disposição expressa, caberá à assembleia geral, por dois 
terços (2/3) no mínimo dos condôminos restantes, deliberar sobre a cobrança da multa. 
 
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OBS: Enunciado 247 do CJF: No condomínio edilício é possível a utilização exclusiva da área 
comum que, pelas próprias características da edificação, não se preste ao uso comum dos 
demais condomínios. 
 
 
Posse: Saber o que o possuidor de má fé irá responder; O que é posse nova e posse velha 
Usucapião: Saber as espécies e o lapso temporal 
Condomínio: saber os direitos e deveres do condômino, as consequências do não 
pagamento da contribuição e do não cumprimento dos deveres estabelecidos 
 
CC: • Art. 96, Art. 125, Art. 126, Art. 130, Art. 425, Art. 447, Art. 448, Art. 449, Art. 
535, Art. 536, Art. 537, Art. 538*, Art. 540*, Art. 546*, Art. 550, Art. 556*, 
Art, 557, III*, Art. 559, Art. 563, Art. 564, I, Art. 1.200, Art. 1.201 (2X), Art. 
1.202 (2X), Art. 1.210, Art. 1.213, Art. 1.216 (2X), Art. 1.220, Art. 1.221, Art. 
1.238 (3X)*, Art. 1.240-A (2X)*, Art. 1.249, Art.1.250, Art. 1.251, Art. 1.252, 
Art. 1.255, Art. 1.268, Art. 1.285, Art. 1.315, Art. 1.318, arts. 1.327 a 1.330, 
Art. 1.345, Art. 1358-i*, Art. 1358-C*, Art. 1.369 (2X), Art. 1.370, Art. 1.372, 
Art. 1.378. (3X), Art. 1.379, Art. 1.402, Art. 1.403, Art. 1.406, Art. 1.410, Art. 
1.411, Art. 1.428, Art. 1.433, Art. 1.435, Art. 1.436,Art. 1.450, Art. 1.476, 
Art. 1.477. 
SÚMULAS: • Súmula 449 STJ 
LEIS: • Lei 9.514/97, art.27, §1º: 
• Lei nº 9514/97 em seu art. 28, parágrafo único 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022 
 
 
 
 
 
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DIREITO DAS SUCESSÕES 
 (tema de alta incidência) 
Art. 1.784. Aberta a sucessão, a herança transmite-se, desde logo, aos herdeiros legítimos e 
testamentários. → Abertura da sucessão: morte do de cujus. 
Art. 1.785. A sucessão abre-se no lugar do último domicílio do falecido. → O inventário será 
processado no local do último domicílio do de cujus. 
Art. 1.786. A sucessão dá-se por lei ou por disposição de última vontade. → A sucessão poderá 
ser legítima ou testamentária (veremos detalhadamente em seguida) 
Art. 1.787. Regula a sucessão e a legitimação para suceder a lei vigente ao tempo da abertura 
daquela. → A Lei que rege o processo de inventário será aquela que era vigente quando 
aberta a sucessão (morte do de cujus). 
Art. 1.788. Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; 
o mesmo ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste 
a sucessão legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo. 
• Se a pessoa que morrer NÃO DEIXAR testamento, a herança será transmitida aos 
herdeiros legítimos. 
• Se a pessoa DEIXAR testamento que não abranja todos os bens que ela possuía, o que 
não for abrangido pelo testamento será transmitido aos herdeiros legítimos. 
• Se a pessoa deixar testamento mas esse for nulo ou tiver caducado, aplicar-se-á a 
sucessão legítima. 
Art. 1.789. Havendo herdeiros necessários, o testador só poderá dispor da metade da herança. 
→Se houver herdeiros necessários, o testador só pode deixar em testamento metade de seus 
bens, pois a outra metade, chamada "legítima", é reservada aos herdeiros necessários. 
Art. 1.790. A companheira ou o companheiro participará da sucessão do outro, quanto aos 
bens adquiridos onerosamente na vigência da união estável, nas condições seguintes: 
I - se concorrer com filhos comuns, terá direito a uma quota equivalente à que por lei for 
atribuída ao filho; 
II - se concorrer com descendentes só do autor da herança, tocar-lhe-á a metade do que couber 
a cada um daqueles; 
III - se concorrer com outros parentes sucessíveis, terá direito a um terço da herança; 
IV - não havendo parentes sucessíveis, terá direito à totalidade da herança. 
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- Trata-se da sucessão do companheiro ou companheira quanto aos bens que forem 
adquiridos de maneira onerosa durante a vigência da União estável, que deve obedecer às 
regras dos incisos. 
Autor da Herança (ou de cujus): corresponde àquele que faleceu e deixou bens a serem 
transmitidos para os seus sucessores. 
2. Herança e Legado: A herança corresponde ao somatório dos bens e dívidas, créditos e 
débitos, direitos e obrigações, pretensões e ações de que era titular o falecido, assim como as 
que contra ela propostas, desde que transmissíveis Já o legado é o bem ou conjunto de bens 
individualizados na herança). 
3. Sucessor: também chamado de beneficiário, herdeiro ou legatário. É a pessoa que irá 
receber o patrimônio deixado pelo falecido. 
 
Herdeiro x Legatário: herdeiro é aquele, a título universal, que recebe a herança no todo ou 
uma cota-parte desta, enquanto que o legatário é aquele que recebe, a título singular, um 
determinado bem, especificado no legado. 
- O herdeiro pode ser legítimo (aquele indicado pela lei como sucessor – art. 1.829) ou 
testamentário (indicado em testamento, observadas as regras para dispor do patrimônio). 
- O herdeiro legítimo divide-se em: herdeiros necessários, que é o parente ou o cônjuge com 
direito a uma quota parte da herança, da qual não pode ser privado. Incluem-se os 
descendentes, os ascendentes e o cônjuge. Ou ainda herdeiro facultativo é aquele que herda 
na falta de herdeiros necessários e de testamento que disponha sobre o destino do espólio. 
Essa espécie de herdeiro pode ser excluída da sucessão quando o falecido deixar os seus bens 
por meio de testamento para outro herdeiro.
Art. 1.814. São excluídos da sucessão os herdeiros ou legatários: 
I - que houverem sido autores, co-autores ou partícipes de homicídio doloso, ou tentativa 
deste, contra a pessoa de cuja sucessão se tratar, seu cônjuge, companheiro, ascendente ou 
descendente; 
II - que houverem acusado caluniosamente em juízo o autor da herança ou incorrerem em 
crime contra a sua honra, ou de seu cônjuge ou companheiro; 
III - que, por violência ou meios fraudulentos, inibirem ou obstarem o autor da herança de 
dispor livremente de seus bens por ato de última vontade. 
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Art. 1.962. Além das causas mencionadas no art. 1.814, autorizam a deserdação dos 
descendentes por seus ascendentes: 
I - ofensa física; 
II - injúria grave; 
III - relações ilícitas com a madrasta ou com o padrasto; 
IV - desamparo do ascendente em alienação mental ou grave enfermidade.
Art. 1.786,CC: Poderá ocorrer por meio de lei ou por disposição de última vontade. OU SEJA: 
-Sucessão Legítima: é aquela que decorre da disposição de lei, observando a ordem de vocação 
hereditária (Arts. 1.829 - 1.844, CC). 
-Sucessão Testamentária: é aquela que se dá por disposição de última vontade. É cabível ao 
testador dispor de sua herança para quem ele quiser. 
ATENÇÃO: Em havendo herdeiros necessários, somente poderá dispor de metade da herança, 
sendo a outra metade dividida entre os herdeiros necessários (art. 1.789).
Art. 1.829. A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: 
I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com 
o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art. 
1.640, parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não 
houver deixado bens particulares;* 
II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge* 
III - ao cônjuge sobrevivente; 
IV - aos colaterais. 
* Herdeiros necessários: Descendentes, os ascendentes e o cônjuge. 
* Aos herdeiros necessários, pertence metade dos bens da herança (chamada legítima). 
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Recursos Extraordinários (REx) 646721 e 878694 → Voto do Min. Barroso: “Quando o Código 
Civil desequiparou o casamento e as uniões estáveis, promoveu um retrocesso e promoveu 
uma hierarquização entre as famílias que a Constituição não admite”, completou. O artigo 
1.790 do Código Civil pode ser considerado inconstitucional porque viola princípios como a 
igualdade, dignidade da pessoa humana, proporcionalidade e a vedação ao retrocesso 
> Sucessão dos Ascendentes: Quase as mesmas regras dos descendentes. 
1º Regra Da Igualdade: herdam em partes iguais 
2ª Regra Da Preferência: Presença do ascendente mais próximo afasta o mais remoto. 
 
Não Há Sucessão Por Representação Na Linha Ascendente.
Diferença→ é a única que se organiza por linhas (paterna e materna) de origem, 
sucessão 
ATENÇÃO: Não confundir direito sucessório com a meação que ocorre nos casos de divórcio 
(consultar parte de direitos e família). 
Comunhão Parcial de bens → Sim, em concorrência com descendentesComunhão Universal de bens → Não 
Separação total de bens → Sim, em concorrência com descendentes 
Separação obrigatória de bens → Não 
 
Art. 1.836. Na falta de descendentes, são chamados à sucessão os ascendentes, em 
concorrência com o cônjuge sobrevivente. 
§ 1 Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de 
linhas. 
§ 2 Havendo igualdade em grau e diversidade em linha, os ascendentes da linha paterna 
herdam a metade, cabendo a outra aos da linha materna. 
Art. 1.837. Concorrendo com ascendente em primeiro grau, ao cônjuge tocará um terço da 
herança; caber-lhe-á a metade desta se houver um só ascendente, ou se maior for aquele grau.
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* Conceito: O testamento é negócio jurídico em que se dispõe de patrimônio para depois da 
morte e se manifesta outras declarações de vontade (reconhecimento de filho, nomeação de 
tutor, criação de um condomínio, disposição sobre o corpo do morto, etc). 
ATENÇÃO: Não se restringe aos atos de disposição patrimonial. Tem natureza jurídica 
NEGOCIAL!!! 
Art. 1.857. Toda pessoa capaz pode dispor, por testamento, da totalidade dos seus bens, ou de 
parte deles, para depois de sua morte. 
§ 1 o A legítima dos herdeiros necessários NÃO PODERÁ SER INCLUÍDA NO TESTAMENTO. 
• Caráter personalíssimo: somente o titular do patrimônio pode testar. 
OBS: No Brasil é proibido o testamento conjuntivo, por exemplo, marido e mulher não podem 
realizar testamento em conjunto, então este testamento seria nulo. 
• Unilateral 
• Solene: precisa atender formalidades. 
Testamento NUNCUPATIVO.
• Revogável: O testamento pode ser revogado a qualquer tempo. 
Toda cláusula derrogativa ( ou derrogatória) é nula de pleno direito.
não pode ser objeto de contrato a herança de pessoa viva.
Exceção: partilha em vida → Na verdade, essa partilha é uma doação que antecipa a herança. 
Tem natureza de doação. 
Art. 2.018. É válida a partilha feita por ascendente, por ato entre vivos ou de última vontade, 
contanto que não prejudique a legítima dos herdeiros necessários.
Capacidade testamentária ATIVA: Quem pode elaborar testamento? → é analisada no 
momento da elaboração do testamento. 
OBS: Não se confunde com a capacidade SUCESSÓRIA (momento da morte). 
Legitimidade sucessória ( passiva): 
Art. 1.798. Legitimam-se a suceder as pessoas nascidas ou já concebidas no momento da 
abertura da sucessão.(inclusive concebidas em laboratório). 
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Art. 1.799. Na sucessão testamentária podem ainda ser chamados a suceder: 
I - os filhos, ainda não concebidos, de pessoas indicadas pelo testador, desde que vivas estas 
ao abrir-se a sucessão; 
II - as pessoas jurídicas; 
III - as pessoas jurídicas, cuja organização for determinada pelo testador sob a forma de 
fundação. (...) 
 
§ 4 o Se, decorridos dois anos após a abertura da sucessão, não for concebido o herdeiro 
esperado, os bens reservados, salvo disposição em contrário do testador, caberão aos 
herdeiros legítimos. 
 
Art. 1.801. Não podem ser nomeados herdeiros nem legatários: 
I - a pessoa que, a rogo, escreveu o testamento, nem o seu cônjuge ou companheiro, ou os 
seus ascendentes e irmãos; 
II - as testemunhas do testamento; 
III - o concubino do testador casado, salvo se este, sem culpa sua, estiver separado de fato do 
cônjuge há mais de cinco anos; 
IV - o tabelião, civil ou militar, ou o comandante ou escrivão, perante quem se fizer, assim como 
o que fizer ou aprovar o testamento 
 
-Limite da legítima. Isso, quando houver herdeiro necessário (descendentes, ascendentes e 
cônjuge).
ATENÇÃO: 
Art. 1973: “Sobrevindo descendente sucessível ao testador, que não tinha ou não conhecia 
quando testou, rompe-se o testamento em todas as suas disposições, se esse descendente 
sobreviver ao testador.” 
Ex: Em 2011, Ana, sem herdeiros necessários, lavrou testamento público deixando todos os 
seus bens para sua prima Maria. Em 2018, Ana realizou inseminação artificial heteróloga e, 
nove meses depois, nasceu Nina. Em razão de complicações no parto, Ana faleceu poucas horas 
após o procedimento. Sobre a sucessão de Ana, Nina herdará todos os bens dela. 
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* Formas Testamentárias: 
- Existem dois grupos, comuns (condições normais: revogação a qualquer tempo) e especiais 
(extraordinários: condições excepcionais). 
- Comuns: público, cerrado ou particular. 
> Especiais: marítimo-aeronáutico ou militar 
ATENÇÃO: Todas as hipóteses exigem duas TESTEMUNHAS, no caso do PARTICULAR, exige-se 
3 testemunhas. As testemunhas não podem ser beneficiárias. 
 
- Testamento Público: É aquele celebrado de viva voz pelo testador dirigindo - uma autoridade 
de função notarial (tabelião) na presença de duas testemunhas. O tabelião redigirá o 
testamento, em seguida lerá e todos lavrarão a ata. É DE CONHECIMENTO PÚBLICO. 
 
OBS: Pode ser feito pelo cego e pelo analfabeto, mas mudo não pode! 
OBS: Nada impede que seu testador leve-o já escrito. 
 
Herdeiros Legítimos X testamentários (Saber as características, quem não pode ser 
nomeado herdeiro nem legatário e o quanto o testador poderá deixar em testamento) 
Saber as causas que autorizam a deserdação 
Ordem de vocação hereditária (Art.1829 CC) 
Na classe dos ascendentes, o grau mais próximo exclui o mais remoto, sem distinção de 
linhas 
 
CC: • Art. 8o, Art. 63, Art. 426, Art. 1.659, Art. 1.660, Art. 1.755, Art. 1.757, Art. 
1.758, Art. 1.759, Art. 1.799, Art. 1.806, Art. 1.810, Art. 1.811 (2X)*, Art. 
1.810, Art. 1.813, Art. 1.814, Art. 1.829 (5X)*, art. 1.835, Art. 1.836 (2X), 
Art. 1.837, Art. 1.840, Art. 1.843 (2X)*, § 1º, Art. 1.845 (5X)*, Art. 1.846. 
(4X)*, Art. 1.848, Art. 1.849, Art. 1.850 (2X)*, Arts. 1.851 (2X)*, Art. 1.852 
(2X)*, art. 1.853 (3X), 1.854, 1.855, Art. 1.856 (2X)*, Art. 1.857 (3X), Art. 
1.858*, Art. 1.862, Art. 1.879, Art. 1.947*, Art. 1.961, Art. 1.962 (2X), Art. 
1.967(2X), Art. 1.969*, Art. 1.973 (2X) 
 
OBS: Em destaque os artigos cobrados entre 2019 a 2022

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