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Padrão de Resposta 
2º Simulado – 2ª Fase – XXXIV Exame de Ordem Unificado – Prova Prático-Profissional – Direito Tributário
Página 1 de 7 
SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2022
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – PEÇA PROCESSUAL
Enunciado
A Empresa LEVE é uma sociedade empresária cujo objeto social é o transporte interestadual de mercadorias desti-
nadas ao exterior. Para o regular exercício de sua atividade, usualmente necessita transferir alguns bens entre seus 
estabelecimentos, localizados entre diferentes municípios do Estado de Tocantins. Apesar de nessas operações não 
haver transferência da propriedade dos bens, mas apenas seu deslocamento físico entre diferentes filiais da PJ, o 
fisco autuou a empresa por não recolhimento de ICMS sobre as operações anteriormente mencionadas.
A empresa lhe procurou apresentando todas as provas necessárias à comprovação de seu direito e dispõe que não 
deseja efetuar o pagamento, ou o depósito integral deste, pois obstaria a continuidade das operações da empresa 
que, ademais, não quer se expor ao risco de eventual condenação em honorários, no caso de insucesso na medida 
judicial a ser proposta.
Com receio de sofrer outras cobranças do ICMS, a sociedade lhe procura para, na qualidade de advogado, elaborar 
a petição mais célere, ciente de que para a demonstração dos fatos há a necessidade, apenas, de prova documental 
que lhe foi entregue. (5,0)
Gabarito comentado
O QUE MENCIONAR PONTO
1. Endereçamento
 Ao juízo da ... vara de fazenda pública da comarca do muni-
cípio do estado de Tocantins. 
0,2
2. Qualificação do Autor 
+ Advogado
 EMPRESA LEVE + qualificação do 319 do CPC + qualificação 
do advogado.
0,2
3. Fundamento da Peça Arts. 1° e 7°, III, da Lei n. 12.016/2009 + art. 5°, LXIX, da CF. 0,2
4. Nome da Ação MS Repressivo com liminar. NÃO TEM
5. Qualificação do Réu
Delegado da Receita Estadual, servidor dos quadros do estado 
de Tocantins ...
0,3
6. Fatos Cópia + Parágrafo Final. NÃO TEM
7. Cabimento / Tem-
pestividade
Autuação e sem condenação em honorários – Art. 25 da Lei n. 
12.016/2009.
Prazo – 120 dias – Art. 23 da Lei n. 12.016/2009.
0,5
8. Preliminar de Mérito
Livro Eletrônico
Padrão de Resposta 
2º Simulado – 2ª Fase – XXXIV Exame de Ordem Unificado – Prova Prático-Profissional – Direito Tributário
Página 2 de 7 
SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2022
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
9. Liminar
 Citar o art. 7°, III, da Lei n. 12.016/2009. 0,10
 Justificar os requisitos da Fumaça + direito. 0,10
 Perigo da demora ... juros, multa. 0,10
 SUSPENDER – Art. 151, IV, do CTN + CONFIRMAR + certidão 
+ - (Art. 206) do CTN.
0,20
10. Direito
 Não incide ICMS sobre mercadorias que circulem dentro 
da mesma empresa – Art. 155, II, CF e Súmula n. 166 do STJ.
 Não incide ICMS sobre o serviço de transporte interesta-
dual destinado à exportação por ser detentor da imunidade 
– Art. 155, § 2°, X, a, da CF e Súmula n. 649 STJ.
1,0
11. Pedido
5) a) Notificar a autoridade coatora para se manifestar no 
prazo de 10 dias – Art. 7°, I, da Lei n. 12.016/2009.
0,2
5) b) ciência do feito ao órgão de representação judicial – Art. 
7°, II, da Lei n. 12.016/2009.
0,2
9) c) Liminar / JUSTIFICANDO os requisitos / Suspender e Con-
firmar – Art. 7°, III, da Lei n. 12.016/2009.
0,2
d) COPIAR – Notifique o MP para se manifestar no prazo de 10 
dias – Art. 12 da Lei n. 12.016/2009.
0,2
7) e) Cabimento e tempestividade. 0,2
8)
10) f) Conceda a segurança em definitivo + mérito. 0,2
g) Só Custas – Art. 85, § 3°, CPC. 0,2
h) Provas PRÉ CONSTITUÍDAS – Art. 319, VI, CPC. 0,2
i) Não se deseja a realização de audiência de conciliação – Art. 
319, VII, CPC.
0,2
j) Intimação no endereço do advogado – Art. 106, I, CPC. 0,2
Causa o valor de 0,1
NTPD / Local / DATA / Advogado / OAB
O conteúdo deste livro eletrônico é licenciado para RAMON LOBO MOTA - 10223463426, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título,
a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
Padrão de Resposta 
2º Simulado – 2ª Fase – XXXIV Exame de Ordem Unificado – Prova Prático-Profissional – Direito Tributário
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SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2022
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 01
Enunciado
A refinaria de petróleo Alfa vende seus produtos à pessoa jurídica Beta, comerciante de combustíveis e lubrifican-
tes. Beta, por sua vez, revende seus produtos aos consumidores. O Estado X possui a Lei Ordinária n. 123, que esta-
belece que as indústrias são responsáveis tributárias por todo o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços 
(ICMS) incidente na cadeia produtiva (regime da Substituição Tributária). Em novembro de 2017, Beta recebeu de 
Alfa os produtos que iria revender. No mesmo mês, sofreu um incêndio em sua sede e, consequentemente, perdeu 
todos os produtos, razão pela qual não efetuou qualquer venda naquele mês. No mês de dezembro, já restabeleci-
das as condições para a retomada de suas atividades, Beta recebeu novos produtos de Alfa. Para tentar recuperar o 
prejuízo do mês anterior, Beta realizou uma promoção e os revendeu, no mesmo mês de dezembro, a preço inferior 
ao presumido (que servira de base de cálculo para o recolhimento do ICMS pelo regime da Substituição Tributária). 
Diante de tal quadro, responda aos itens a seguir.
A) A refinaria Alfa poderá pleitear a restituição do valor pago a título de ICMS, pelo regime da Substituição Tributá-
ria, relativo ao mês de novembro? (0,60)
B) Em relação ao mês de dezembro, Beta poderá recuperar o valor pago a mais, a título de ICMS, pelo regime da 
Substituição Tributária? (0,65)
Gabarito comentado
A) Não. Tendo em vista tratar-se de substituição tributária progressiva, apenas Beta, como contribuinte substituído, 
terá o direito à restituição do valor do imposto pago por força da substituição tributária, correspondente ao fato 
gerador presumido que não se realizou. Art. 150, § 7°, da CF e art. 10 da LC n. 87/1996.
B) Sim. Beta poderá pleitear a restituição da diferença ICMS paga a mais, no regime de substituição tributária 
progressiva, uma vez que a base de cálculo efetiva da operação foi inferior à presumida – Art. 150, § 7°, da CF e art. 
10 da LC n. 87/1996.
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Padrão de Resposta 
2º Simulado – 2ª Fase – XXXIV Exame de Ordem Unificado – Prova Prático-Profissional – Direito Tributário
Página 4 de 7 
SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2022
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 02
Enunciado
A Empresa “ABC Recursos Humanos LTDA” é uma sociedade empresária de mão de obra temporária que atua como 
mera agenciadora, intermediadora de serviço sem vínculo empregatício com os funcionários cedidos.A empresa 
“ABC” foi contratada pela indústria “XXX”, que estava precisando de 10 pessoas para fazer a limpeza da fábrica du-
rante três meses em que houve um período de grande produção. O valor recebido pela “ABC” a título de “taxa de 
agenciamento” (renda auferida pela “ABC” com a prestação do serviço) foi R$ 20 mil. O valor dos salários e encargos 
sociais dos 10 trabalhadores foi de R$ 100 mil. Diante da situação, pergunta-se:
A) Qual será o valor da base de cálculo do ISS para a Empresa ABC no caso posto? Justifique e fundamente sua res-
posta. (0,65)
B) Caso a “Empresa ABC Recursos Humanos LTDA” fosse prestadora do próprio serviço com fornecimento de mão 
de obra mantendo vínculo de emprego com os trabalhadores, qual seria a base de cálculo do ISS? Justifique e 
fundamente sua resposta. (0,60)
Gabarito comentado
A) Como a empresa ABC é apenas INTERMEDIÁRIA/MERA AGENCIADORA do serviço, sem vínculo empregatício, a 
base de cálculo do ISS será apenas o valor da taxa de agenciamento, qual seja R$ 20 mil.
Art. 156, III, da CF / Art. 1° e item 17.04 da LC n. 116/2003 / Súmula n. 524 do STJ.
B) A base de cálculo do ISS será o valor da taxa de agenciamento e os valores dos salários e encargos sociais dos 
trabalhadores por ela contratados, qual seja 120 mil.
Art. 156, III, da CF / Art. 1° e item 17.05 da LC n. 116/2003 / Súmula n. 524 do STJ.
OBSERVAÇÕES
1) INTERMEDIÁRIA (MERA AGENCIADORA)
São as empresas que atuam como mera intermediária entre o contratante da mão de obra e o trabalhador que está 
querendo ser colocado no mercado de trabalho.
Aqui, a empresa é mera agenciadora. Ela irá apresentar os trabalhadores aos interessados. Ela procura empregados 
segundo o perfil desejado pelas empresas tomadoras do serviço.
Não é ela quem irá pagar os salários e encargos sociais, mas sim o tomador do serviço.
Os trabalhadores não mantêm vínculo empregatício com ela.
A empresa paga ISS porque esse serviço está listado no anexo da LC n. 116/2003: 17.04 – Recrutamento, 
agenciamento, seleção e colocação de mão de obra.
2) PRESTADORA DO PRÓPRIO SERVIÇO (FORNECEDORA DE MÃO DE OBRA)
São as empresas que possuem funcionários contratados e cedem esses para que trabalhem temporariamente para 
os tomadores do serviço. Está regida pela Lei n. 6.019/1974.
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2022
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
Aqui, a empresa, além de ser agenciadora do serviço de trabalho temporário, ela fica responsável por contratar, em 
nome próprio, os trabalhadores que irão laborar para os respectivos tomadores.
É ela quem irá pagar os salários e encargos sociais dos trabalhadores.
Os trabalhadores mantêm vínculo empregatício com ela e é como se fossem “alugados” para trabalhar no tomador 
de serviços.
A empresa paga ISS porque esse serviço também está listado no anexo da LC n. 116/2003: 17.05 – Fornecimento de 
mão de obra, mesmo em caráter temporário, inclusive de empregados ou trabalhadores, avulsos ou temporários, 
contratados pelo prestador de serviço.
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ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2022
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 03
Enunciado
A Empresa Iluminar, percebendo divergência em sua conta de energia elétrica, contratou um escritório de advoca-
cia para realização de consultoria. Após estudos sobre as faturas da empresa, percebeu-se que o estado do Paraná 
vinha recolhendo os valores de imposto sobre circulação de mercadorias e serviços (ICMS), tomando por base de 
cálculo o valor contratado e disponibilizado de energia elétrica e que além do mencionado tributo ainda teria sido 
cobrado COFINS na operação. Diante do caso posto:
A) analise a legalidade da cobrança efetuada pelo Fisco no que diz respeito ao ICMS. Justifique e Fundamente sua 
resposta. (0,65)
B) analise a legalidade da cobrança efetuada pelo Fisco no que diz respeito à COFINS. Justifique e Fundamente sua 
resposta. (0,60)
Gabarito comentado
A) A cobrança está errada, tendo em vista que o ICMS sobre energia elétrica incide sobre o efetivo consumo, e não 
sobre o que foi disponibilizado e contratado – Art. 155, § 3°, da CF e Súmula n. 391 do STJ.
B) É devido à COFINS sobre o efetivo consumo de energia – Art. 195, I, b, da CF e Súmula n. 659 do STF.
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Padrão de Resposta 
2º Simulado – 2ª Fase – XXXIV Exame de Ordem Unificado – Prova Prático-Profissional – Direito Tributário
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SIMULADO PREPARATÓRIO
ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL
2ª FASE – XXXIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO
PROVA PRÁTICO-PROFISSIONAL 
ÁREA: DIREITO TRIBUTÁRIO
Aplicação: 2022
BASEADO NO MODELO DE PROVA APLICADO PELA FGV
“Qualquer semelhança nominal e/ou situacional 
presente nos enunciados das questões é mera coincidência.”
PADRÃO DE RESPOSTA – QUESTÃO 04
Enunciado
Em 2011, César ingressou como sócio da sociedade Pegasus. Como já trabalhava em outro local, César preferiu não 
participar da administração da sociedade. Em janeiro de 2019, o Município Z, ao verificar que a Empresa deixou 
de pagar o IPTU lançado no ano de 2013, referente ao imóvel próprio em que tem sede, inscreveu a sociedade em 
dívida ativa, sem informar o número do processo administrativo na certidão. Ajuizou, então, ação de execução fiscal 
distribuída para a 12ª vara de execuções fiscais do tribunal de justiça, visando à cobrança do IPTU e dos acréscimos 
legais cabíveis. Após a citação da pessoa jurídica, que não apresentou defesa e não garantiu a execução, a Fazenda 
Municipal solicitou a inclusão de César no polo passivo da execução fiscal, em razão de sua participação societária 
na executada, o que foi deferido pelo Juiz. César foi citado, procura um advogado e explica que passa por grave 
situação financeira e que não poderá garantir a execução, além de não possuir qualquer bem passível de penhora. 
Diante dos fatos, responda ao que se segue:
A) César poderá figurar no polo passivo da execução? (0,35)
B) Caso haja pagamento do débito, é possível pedido de restituição? (0,6)
C) Independente da resposta dada aos itens anteriores, qual seria a defesa cabível nos próprios autos da execução 
fiscal? (0,30)
Gabarito comentado
A) O sócio não é parte legítima para figurar no polo da execução em face do mero inadimplemento da empresa. Art. 
135, III, CTN e Súmula n. 430 do STJ.
B) Sim. O CRÉDITO encontra-se prescrito, e a CDA é omissa quanto ao número do processo administrativo, gerando, 
assim, sua nulidade é consequente direito de restituição.
C) Exceção de pré-executividade para alegar matéria de ordem pública, conhecida de ofícioque não demande 
dilação probatória. Súmula n. 393 do STF.
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