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SISTEMA DE ENSINO
CONTROLADORIA–
GERAL DA UNIÃO: 
ORGANIZAÇÃO, 
COMPETÊNCIAS 
E SISTEMAS 
ESTRUTURANTES
Organização, Competências e Sistemas 
Estruturantes
Livro Eletrônico
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Organização, Competências e Sistemas Estruturantes
CONTROLADORIA–GERAL DA UNIÃO: ORGANIZAÇÃO, COMPETÊNCIAS E SISTEMAS ESTRUTURANTES
Marcelo Aragão
Sumário
Apresentação .....................................................................................................................................................................3
Organização, Competências e Sistemas Estruturantes ............................................................................5
Controladoria-Geral da União ...................................................................................................................................5
O Sistema de Controle Interno na Constituição Federal ...........................................................................5
Finalidades Constitucionais do Controle Interno .........................................................................................6
Estrutura e Competência da CGU – Lei n. 13.844/2019 e Decreto n. 9.681/2019 .................... 10
A Lei n. 13.844/2019 .................................................................................................................................................... 10
O Decreto n. 9.681/2019 .............................................................................................................................................14
Estrutura Regimental da Controladoria-Geral da União ........................................................................14
Sistemas Estruturantes............................................................................................................................................30
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (Lei n. 10.180/2001 e Decreto 
n. 3.591/2000) .................................................................................................................................................................30
Lei n. 10.180/2001 – Sistema de Controle Interno......................................................................................31
Decreto n. 3.591/202000 .........................................................................................................................................37
Finalidades .......................................................................................................................................................................37
Atividades do Sistema de Controle Interno ...................................................................................................38
Organização do SCI e da CGU ..................................................................................................................................43
Sistema de Correição do Poder Executivo Federal (Decreto n. 5.480/2005) ............................ 52
Sistema de Ouvidorias Públicas do Poder Executivo Federal (Decreto n. 9.492/2018) .....55
Sistema de Integridade Pública do Poder Executivo Federal (Decreto n. 10.756/2021) ....63
Resumo ...............................................................................................................................................................................66
Questões Comentadas em Aula ............................................................................................................................ 82
Exercícios ...........................................................................................................................................................................85
Gabarito ..............................................................................................................................................................................95
Gabarito Comentado ...................................................................................................................................................96
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Organização, Competências e Sistemas Estruturantes
CONTROLADORIA–GERAL DA UNIÃO: ORGANIZAÇÃO, COMPETÊNCIAS E SISTEMAS ESTRUTURANTES
Marcelo Aragão
ApresentAção
Olá, prezado(a) aluno(a),
Apresento este curso em aula única e que versa sobre a Controladoria-Geral da União: 
Organização, Competências e Sistemas Estruturantes para o concurso de Auditor Federal de 
Finanças e Controle da CGU.
A disciplina compõe a prova de Conhecimentos Específicos para todas as áreas do cargo 
de Auditor Federal de Finanças e Controle da CGU, estando previstas cinco questões.
Inicialmente, peço licença para uma breve apresentação pessoal.
Meu nome é Marcelo Chaves Aragão e sou formado em Administração pela Universidade 
Federal Fluminense, com especialização em Administração Pública na Fundação Getúlio Var-
gas e em Auditoria Interna e Controle Governamental no Instituto Serzedello Corrêa.
Possuo experiência de 10 anos de trabalho no setor privado, nas áreas de administração e 
finanças, e há aproximadamente 30 anos exerço cargos e funções públicas na área de controle 
e auditoria governamental.
Em verdade, eu escolhi ser auditor e nesses longos anos de experiência como auditor go-
vernamental participei da realização, da coordenação e da supervisão como gerente de inúme-
ros trabalhos de fiscalização, sempre procurando agregar valor à gestão pública.
Meu primeiro concurso público foi em 1992 para o cargo de Analista de Finanças e Con-
trole do Tesouro Nacional, no segundo concurso organizado para a carreira. Como disse, eu 
queria ser auditor e os meus conhecimentos de auditoria e de contabilidade fizeram com que 
obtivesse êxito logo no primeiro desafio.
Assim, durante 14 anos fui Analista de Finanças e Controle do Sistema de Controle Inter-
no do Poder Executivo Federal (atual cargo de Auditor), tendo a oportunidade de exercer vá-
rias funções de direção na Secretaria Federal de Controle Interno e na Controladoria-Geral da 
União. Posso dizer que tive participação ativa na construção e na consolidação do Sistema de 
Controle Interno Federal.
Em 2004, em virtude da necessidade de novos desafios e entendendo que a minha missão 
no Controle Interno estava cumprida, estabeleci a meta de me tornar auditor governamental 
externo do TCU. Eu passei no concurso do Tribunal daquele ano, cheguei a concluir o curso de 
formação, mas não pude tomar posse em virtude de um problema familiar.
Após o curso de formação, retornei à Controladoria-Geral da União, mas sem esquecer o 
TCU. Em 2006, voltei a fazer o concurso para Auditor de Controle Externo e novamente obtive 
êxito no concurso e pude tomar posse sem problemas.
Logo no primeiro ano de Tribunal, fui convidado para participar de um projeto importan-
te de reestruturação da área técnica. Posteriormente, passei a ocupar funções gerenciais na 
casa, sendo as três últimas como Secretário de Controle Externo no Estado de Alagoas, Chefe 
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CONTROLADORIA–GERAL DA UNIÃO: ORGANIZAÇÃO, COMPETÊNCIAS E SISTEMAS ESTRUTURANTES
Marcelo Aragão
de Assessoria da Ouvidoria do TCU e Secretário de Controle Externo na Saúde, função que 
ocupo no momento.
Além do exercício da auditoria, sempre gostei de lecionare de ajudar a formar novos audi-
tores. Sou instrutor formado pela ESAF e pelo ISC/TCU e coordenei a disciplina de auditoria em 
cursos de formação e de progressão da carreira de finanças e controle na ESAF.
Iniciei minha trajetória de professor de cursos preparatórios para concursos públicos em 
2007, logo depois de ter entrado no TCU. Tenho lecionado as disciplinas de auditoria con-
tábil, auditoria governamental, controle interno e controle externo na administração pública 
em várias instituições de ensino. Também ministro aulas em cursos profissionais e de pós-
-graduação.
Tenho dois livros de auditoria publicados pela Editora Método e lancei, recentemente, uma 
nova obra em conjunto com professores de outras disciplinas, intitulada Questões Discursivas 
Comentadas – Tribunal de Contas.
Portanto, essa experiência me credencia a ajudá-lo na preparação para o concurso de au-
ditor da CGU.
Conteúdo e Metodologia do Curso
Eu havia planejado este curso em duas aulas, mas ao elaborar o conteúdo, percebi que 
uma única aula comporta todo o conteúdo teórico e os exercícios necessários, ficando mais 
aderente ao padrão estabelecido pelo Gran Cursos Online.
Conforme o edital do concurso, a disciplina Controladoria-Geral da União: Organização, 
Competências e Sistemas Estruturantes compreende os seguintes assuntos que iremos abor-
dar nesta aula:
1. Estrutura e competência.
1.1 Lei n. 13.844/2019, áreas de competência da CGU, competências do Ministro de Estado 
da CGU e estrutura básica da CGU.
1.2 Decreto n. 9.681/2019, natureza e competência, estrutura organizacional, competên-
cias dos órgãos específicos singulares e das unidades descentralizadas.
2 Sistemas estruturantes.
2.1 Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal (Lei n. 10.180/2001 e Decreto 
n. 3.591/2000).
2.2 Sistema de Correição do Poder Executivo Federal (Decreto n. 5.480/2005).
2.3 Sistema de Ouvidorias Públicas do Poder Executivo Federal (Decreto n. 9.492/2018).
2.4 Sistema de Integridade Pública do Poder Executivo Federal (Decreto n. 10.756/2021).
O curso será completo com teoria e exercícios, contendo a solução de questões de provas 
aplicadas em concursos anteriores pelas bancas em geral e boa parte de minha autoria, no 
estilo adotado pela FGV. Tal medida deve-se à pequena quantidade de questões de provas an-
teriores sobre a legislação exigida.
Em nome da coordenação do curso, convido-lhe para realizar a avaliação desta aula em 
nossa plataforma de ensino.
Vamos dar início à nossa aula.
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Marcelo Aragão
ORGANIZAÇÃO, COMPETÊNCIAS E SISTEMAS 
ESTRUTURANTES
ControlAdoriA-GerAl dA União
Antes de falarmos sobre a estrutura e a organização da CGU, entendo relevante que você 
compreenda as regras constitucionais acerca dos Sistemas de Controle Interno de cada Poder.
A CGU é o órgão responsável por alguns sistemas no âmbito do Poder Executivo Federal, 
como o de controle interno, o de corregedoria e o de ouvidoria, contudo, apenas o Sistema de 
Controle Interno encontra-se positivado na Constituição Federal, em especial nos arts. 70 e 74 
do texto maior.
o sistemA de Controle interno nA ConstitUição FederAl
O art. 70 da CF trata da abrangência da fiscalização da gestão pública realizada pelos sis-
temas de controle externo e interno, a saber:
Art. 70. A fiscalização contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial da União e das 
entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, apli-
cação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante 
controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.
Cabe notar a abrangência conferida pelo constituinte à fiscalização dos órgãos e entidades 
estatais: transcende os aspectos de legalidade e não se restringe à despesa. A fiscalização da 
gestão pública pode ser realizada de cinco modos: contábil, financeira, orçamentária, operacio-
nal e patrimonial e abordar os seguintes aspectos, conforme o mapa mental a seguir.
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FinAlidAdes ConstitUCionAis do Controle interno
Vista a competência fiscalizadora do Controle Interno na CF, passaremos a abordar as 
suas finalidades estabelecidas no artigo 74 da CF.
Com a Constituição Federal de 1988, a atividade de Controle Interno teve descritas as suas 
finalidades, com o desenho que tem hoje, conforme o disposto no artigo 74:
Art. 74. Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de 
controle interno com a finalidade de:
I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual, a execução dos programas de 
governo e dos orçamentos da União;
II – comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto à eficácia e eficiência, da gestão orça-
mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como da 
aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;
III – exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos e haveres 
da União;
IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.
Essas finalidades são também reafirmadas na Lei n. 10.180/2021 e no Decreto n. 
3.591/2020. Apresento o mapa mental a seguir acerca dessas finalidades do SCI:
Repare que, de acordo com o texto constitucional, o Controle Interno assume um caráter 
avaliativo da ação governamental. Adota a filosofia de controle e fiscalização contábil, finan-
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ceira, orçamentária, operacional e patrimonial dos órgãos e entidades da administração direta 
e indireta. Ultrapassa os limites estreitos da pura legalidade, para abranger também o exame 
da legitimidade, eficácia, eficiência e economicidade dos gastos públicos.
Dessa forma, permite avaliar os gastos governamentais em relação aos interesses da so-
ciedade, conhecer a organização e o funcionamento dos órgãos e entidades, além de possibi-
litar aferir os resultados dos programas e projetos governamentais.
As finalidades do sistema de controle interno estão descritas em termos de objetivos no 
art. 3º do Decreto n. 3.591/202000, como segue:
• A avaliação do cumprimento das metas do Plano Plurianual visa a comprovar a confor-
midade da sua execução.
• A avaliação da execução dos programas de governo visa a comprovar o nível de execu-
ção das metas, o alcance dos objetivos e a adequação do gerenciamento.
• A avaliação da execução dos orçamentos da União visa a comprovar a conformidade da 
execução com os limites e destinações estabelecidos na legislação pertinente.• A avaliação da gestão dos administradores públicos federais visa a comprovar a lega-
lidade e a legitimidade dos atos e a examinar os resultados quanto à economicidade, 
à eficiência e à eficácia da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, de pessoal e 
demais sistemas administrativos e operacionais.
• O controle das operações de crédito, avais, garantias, direitos e haveres da União visa a 
aferir a sua consistência e a adequação dos controles internos.
Quanto ao apoio ao controle externo, conforme o art. 5º do Decreto n. 3.591/202000, sem 
prejuízo do disposto em legislação específica, consiste no fornecimento de informações e dos 
resultados das ações do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo Federal.
Esse apoio do controle interno ao externo, contudo, se dá também mediante as auditorias 
que os órgãos de controle interno realizam sobre os processos de tomadas e prestações de 
contas, para subsidiar o julgamento pelo Tribunal de Contas da União e, sobretudo, pela obri-
gação estabelecida no § 1º do art. 74, qual seja:
§ 1º Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade 
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilidade 
solidária.
Logo, os dirigentes dos órgãos de controle interno de cada Poder, ao tomarem conheci-
mento de qualquer irregularidade (desvio de recursos, fraudes, prejuízos etc.) ou ilegalidade 
(descumprimento de lei e princípios), praticadas no âmbito dos órgãos e entidades que estão 
sob a sua jurisdição, devem de imediato comunicar ao TCU.
A omissão não justificada poderá ensejar a responsabilidade do dirigente de controle inter-
no omisso, de forma solidária com quem praticou o ato ilícito.
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Embora uma das finalidades dos sistemas de controle interno seja apoiar o controle ex-
terno, não há hierarquia ou subordinação entre os sistemas de controle externo e interno. Há 
complementariedade.
Cabe ressaltar ainda que a Constituição Federal exige a criação de um sistema de controle 
interno específico em cada Poder, que devem, no entanto, atuar de forma integrada, com o 
objetivo de uniformizar métodos e procedimentos e melhorar a eficácia do controle e da fisca-
lização sobre a gestão pública.
Veja a seguir alguns itens CESPE acerca da obrigação do SCI, estabelecida no § 1º do 
art. 74 da CF.
001. (CESPE/CEBRASPE/AGU/PROCURADOR/2013) Uma autoridade pública federal res-
ponsável pelo sistema de controle interno que, após tomar conhecimento de uma irregulari-
dade ou ilegalidade praticada no âmbito do órgão em que atue, dela não der ciência ao TCU 
estará sujeita a ser solidariamente responsabilizada pelo ato irregular ou ilegal.
Conforme o § 1º do art. 74 da CF, os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conheci-
mento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da 
União, sob pena de responsabilidade solidária.
Certo.
002. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RN/INSPETOR/2015) Cabe aos sistemas de controle interno 
de cada um dos poderes prestar informações ao Poder Legislativo quando da constatação de 
irregularidades ou ilegalidades.
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Cabe aos sistemas de controle interno de cada um dos poderes prestar informações ao Tribu-
nal de Contas quando da constatação de irregularidades ou ilegalidades.
Errado.
003. (CESPE/CEBRASPE/TCE-RN/INSPETOR/2015) Os responsáveis pelo controle interno 
poderão sofrer ação punitiva do Tribunal de Contas da União, caso não o cientifiquem de irre-
gularidade ou de ilegalidade de que tomou conhecimento.
Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade 
ou ilegalidade, dela darão ciência ao Tribunal de Contas da União, sob pena de responsabilida-
de solidária. Essa responsabilidade solidária pode ser administrativa, civil e criminal, incluindo 
a responsabilização pelo Tribunal de Contas da União.
Certo.
004. (CESPE/CEBRASPE/TCE-PE/AUDITOR/2017) Cabe aos responsáveis pelo controle in-
terno dar ciência ao respectivo tribunal de contas de qualquer irregularidade ou ilegalidade de 
que tenham conhecimento, sob pena de responsabilidade solidária.
É a regra estabelecida na Constituição. Os responsáveis pelo controle interno, ao tomarem 
conhecimento de qualquer irregularidade ou abuso, dele darão ciência ao Tribunal de Contas, 
sob pena de responsabilidade solidária.
Certo.
É preciso estar atento em prova quanto às finalidades dos sistemas de controle interno de 
cada Poder, pois as bancas costumam confundir os candidatos, por vezes incluindo algum 
detalhe que não consta do texto constitucional ou trocando uma finalidade do SCI por uma 
competência dos Tribunais de Contas. Por exemplo, não compete ao Controle Interno julgar as 
contas dos gestores e aplicar sanções. Estas são competências privativas do TCU.
Bom, agora que você conhece ao papel e as finalidades constitucionais do Sistema de 
Controle Interno do Poder Executivo, vamos estudar a estrutura e as competências da Contro-
ladoria-Geral da União.
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estrUtUrA e CompetênCiA dA CGU – lei n. 13.844/2019 e deCreto n. 
9.681/2019
A lei n. 13.844/2019
A Lei 11.204, de 5/12/2005, agregou às atribuições da CGU, como órgão de assistência 
direta e imediata ao Presidente da República, as atividades de correição, de prevenção e de 
combate à corrupção, além de integrar à sua estrutura, entre outros, um Conselho de Transpa-
rência Pública e Combate à Corrupção e a Corregedoria-Geral da União. Este novo conselho 
seria composto prioritariamente por representantes da sociedade civil organizada e do Gover-
no Federal.
Mais recentemente, a Lei n. 13.844, de 2019, cujo estudo é exigido no edital do concurso, ao 
estabelecer a organização básica dos órgãos da Presidência da República e dos Ministérios, 
define em seu art. 51 que constituem áreas de competência da Controladoria-Geral da União:
• providências necessárias à defesa do patrimônio público, ao controle interno, à auditoria 
pública, à correição, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades de ouvidoria e 
ao incremento da transparência da gestão no âmbito da administração pública federal;
• decisão preliminar acerca de representações ou denúncias fundamentadas recebidas e 
indicação das providências cabíveis;
• instauração de procedimentos e processos administrativos a seu cargo, com a constitui-
ção de comissões, e requisição de instauração daqueles injustificadamente retardados 
pela autoridade responsável;
• acompanhamento de procedimentos e processosadministrativos em curso em órgãos 
ou entidades da administração pública federal;
• realização de inspeções e avocação de procedimentos e processos em curso na admi-
nistração pública federal, para exame de sua regularidade, e proposição de providências 
ou correção de falhas;
• efetivação ou promoção da declaração da nulidade de procedimento ou processo ad-
ministrativo em curso ou já julgado por qualquer autoridade do Poder Executivo federal 
e, se for o caso, da apuração imediata e regular dos fatos envolvidos nos autos e na 
nulidade declarada;
• requisição de dados, de informações e de documentos relativos a procedimentos e pro-
cessos administrativos já arquivados por autoridade da administração pública federal;
• requisição a órgão ou a entidade da administração pública federal de informações e de 
documentos necessários a seus trabalhos ou a suas atividades;
• requisição a órgãos ou a entidades da administração pública federal de servidores ou de 
empregados necessários à constituição de comissões e de qualquer servidor ou empre-
gado indispensável à instrução de processo ou procedimento;
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• proposição de medidas legislativas ou administrativas e sugestão de ações para evitar 
a repetição de irregularidades constatadas;
• recebimento de reclamações relativas à prestação de serviços públicos em geral e à 
apuração do exercício negligente de cargo, emprego ou função na administração públi-
ca federal, quando não houver disposição legal que atribua essas competências especí-
ficas a outros órgãos;
• coordenação e gestão do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal; e
• execução das atividades de controladoria no âmbito da administração pública federal.
No exercício de suas competências, cumpre à CGU dar andamento às representações ou 
às denúncias fundamentadas que receber, relativas a lesão ou ameaça de lesão ao patrimônio 
público, e velar por seu integral deslinde (§ 1º do art. 51).
Outra competência importante é a que estabelece que a CGU, diante da constatação de 
omissão da autoridade competente, cumpre requisitar a instauração de sindicância, procedi-
mentos e processos administrativos e avocar aqueles já em curso perante órgão ou entidade 
da administração pública federal, com vistas à correção do andamento, inclusive por meio da 
aplicação da penalidade administrativa cabível (§ 2º do art. 51).
À CGU, na hipótese a que se refere o § 2º do art. 51, compete instaurar sindicância ou pro-
cesso administrativo ou, conforme o caso, representar à autoridade competente para apurar 
a omissão das autoridades responsáveis (§ 3º do art. 51).
A CGU encaminhará à Advocacia-Geral da União os casos que configurarem improbidade 
administrativa e aqueles que recomendarem a indisponibilidade de bens, o ressarcimento ao 
erário e outras providências a cargo da Advocacia-Geral da União e provocará, sempre que 
necessário, a atuação do Tribunal de Contas da União, da Secretaria Especial da Receita Fede-
ral do Brasil do Ministério da Economia, dos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo federal e, quando houver indícios de responsabilidade penal, da Polícia Federal do 
Ministério da Justiça e Segurança Pública e do Ministério Público Federal, inclusive quanto a 
representações ou denúncias manifestamente caluniosas (§ 4º do art. 51).
Os procedimentos e os processos administrativos de instauração e avocação facultados 
à CGU incluem aqueles de que tratam o Título V da Lei n. 8.112, de 11 de dezembro de 1990, 
o Capítulo V da Lei n. 8.429, de 2 de junho de 1992, o Capítulo IV da Lei n. 12.846, de 1º de 
agosto de 2013, e outros a serem desenvolvidos ou já em curso em órgão ou entidade da admi-
nistração pública federal, desde que relacionados a lesão ou a ameaça de lesão ao patrimônio 
público (§ 5º do art. 51).
Os titulares dos órgãos do Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal cientifi-
carão o Ministro de Estado da CGU acerca de irregularidades que, registradas em seus relató-
rios, tratem de atos ou fatos atribuíveis a agentes da administração pública federal e das quais 
tenha resultado ou possa resultar prejuízo ao erário de valor superior ao limite fixado pelo 
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https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Lei/L12846.htm#capituloiv
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Tribunal de Contas da União para efeito da tomada de contas especial elaborada de forma 
simplificada (§ 6º do art. 51).
Repare que a Lei exige que os órgãos de controle interno deem ciência de certas irregula-
ridades ao Ministro de Estado da CGU, estabelecendo algumas condições para essa comuni-
cação, quais sejam:
• que a irregularidade tenha resultado efetivamente em prejuízo ou potencial de causar 
prejuízo ao erário; e
• que o valor do prejuízo ou dano seja superior ao limite fixado pelo TCU para efeito da 
tomada de contas especial elaborada de forma simplificada.
Cabe esclarecer que esse valor a que se refere o § 6º do art. 51 da Lei n. 13.844/2019 
decorre de regras estabelecidas na Lei n. 8.443/1992 (Lei Orgânica do TCU). Segundo os pa-
rágrafos 1º e 2º do art. 8º da Lei Orgânica do TCU, a tomada de contas especial será, desde 
logo, encaminhada ao Tribunal para julgamento, se o dano causado ao Erário for de valor igual 
ou superior à quantia para esse efeito fixada pelo Tribunal em cada ano civil, na forma estabe-
lecida no seu Regimento Interno. Se o dano for de valor inferior à quantia fixada pelo Tribunal, 
a tomada de contas especial será anexada ao processo da respectiva tomada ou prestação de 
contas anual do administrador ou ordenador de despesa, para julgamento em conjunto. Nesse 
último caso, ela é chamada de tomada de contas especial elaborada de forma simplificada.
Para fins do disposto no § 6º do art. 51, que vimos anteriormente, os órgãos e as entidades 
da administração pública federal ficam obrigados a atender, no prazo indicado, às requisições 
e às solicitações do Ministro de Estado da CGU e a comunicar-lhe a instauração de sindicância 
ou processo administrativo, bem como o seu resultado (§ 7º do art. 51).
Compete à Secretaria de Controle Interno da Secretaria-Geral da Presidência da Repúbli-
ca atuar como órgão de controle interno da CGU no que diz respeito à sua auditoria (§ 9º 
do art. 51).
Ao Ministro de Estado da Controladoria-Geral da União, no exercício da sua competência, 
incumbe, especialmente:
a) decidir, preliminarmente, sobre representações ou denúncias fundamentadas que rece-
ber, com indicação das providências cabíveis;
b) instaurar procedimentos e processos administrativos a seu cargo, requisitar a instaura-
ção daqueles que venham sendo injustificadamente retardados pela autoridade responsável e 
constituir comissões;
c) acompanhar procedimentos e processos administrativos em curso em órgãos ou entida-
des da administração públicafederal;
d) realizar inspeções e avocar procedimentos e processos em curso na administração pú-
blica federal, para exame de sua regularidade, e propor a adoção de providências ou a correção 
de falhas;
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e) efetivar ou promover a declaração da nulidade de procedimento ou processo adminis-
trativo e, se for o caso, a apuração imediata e regular dos fatos mencionados nos autos e na 
nulidade declarada;
f) requisitar procedimentos e processos administrativos julgados há menos de 5 (cinco) 
anos ou já arquivados, no âmbito da administração pública federal, para reexame e, se neces-
sário, proferir nova decisão;
g) requisitar a órgão ou a entidade da administração pública federal as informações e os 
documentos necessários às atividades da CGU ou, quando for o caso, propor ao Presidente da 
República que os solicite;
h) requisitar a órgãos ou a entidades federais servidores e empregados necessários à 
constituição de comissões referidas no inciso II do caput do art. 51 da Lei n. 13.844 e de outras 
análogas, bem como qualquer servidor ou empregado indispensável à instrução do processo;
i) propor medidas legislativas ou administrativas e sugerir ações que visem a evitar a repe-
tição de irregularidades constatadas; e
j) receber as reclamações relativas à prestação de serviços públicos em geral e promover a 
apuração de exercício negligente de cargo, emprego ou função na administração pública fede-
ral, quando não houver disposição legal que atribua a competência a outros órgãos.
Integram a estrutura básica da Controladoria-Geral da União:
O Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção será presidido pelo Ministro 
de Estado da Controladoria-Geral da União e será composto, paritariamente, de representan-
tes da sociedade civil organizada e de representantes do governo federal.
005. (ESAF/CGU/ANALISTA/2012) Sobre o papel constitucional e legal conferido à Controla-
doria-Geral da União, é correto afirmar que:
a) embora também atue com a correição, à CGU é vedado aplicar penalidades administrativas.
b) na defesa do erário, é permitido à CGU determinar a indisponibilidade temporária de bens.
c) a CGU é membro permanente do Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção.
d) se omissa a autoridade competente, cumpre à CGU requisitar instauração de sindicância.
e) cabe à CGU encaminhar ao TCU as representações ou denúncias que receber.
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a) Errada. Sempre que constatar omissão da autoridade competente, cumpre à CGU requisitar 
a instauração de sindicância, procedimentos e processos administrativos e avocar aqueles já 
em curso perante órgão ou entidade da administração pública federal, com vistas à correção 
do andamento, inclusive por meio da aplicação da penalidade administrativa cabível.
b) Errada. A CGU encaminhará à AGU os casos que configurarem improbidade administrativa 
e aqueles que recomendarem a indisponibilidade de bens, o ressarcimento ao erário e outras 
providências a cargo da AGU e provocará, sempre que necessário, a atuação do Tribunal de 
Contas da União.
c) Errada. O Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção integra a estrutura 
da CGU. Logo, a CGU o integra e o preside, não sendo correto afirmar que a CGU é membro 
permanente.
d) Certa. Sempre que constatar omissão da autoridade competente, cumpre à CGU requisitar 
a instauração de sindicância, procedimentos e processos administrativos e avocar aqueles já 
em curso perante órgão ou entidade da administração pública federal, com vistas à correção 
do andamento, inclusive por meio da aplicação da penalidade administrativa cabível.
e) Errada. Cabe à CGU, no exercício de suas competências, dar andamento às representações 
ou às denúncias fundamentadas que receber, relativas a lesão ou ameaça de lesão ao patrimô-
nio público, e velar por seu integral deslinde.
Letra d.
o deCreto n. 9.681/2019
O Decreto n. 9.681, de 2019 aprovou a Estrutura Regimental e o Quadro Demonstrativo dos 
Cargos em Comissão e das Funções de Confiança da Controladoria-Geral da União, bem como 
remanejou cargos em comissão e funções de confiança e substituiu cargos em comissão do 
Grupo-Direção e Assessoramento Superiores – DAS por Funções Comissionadas do Poder 
Executivo – FCPE.
A seguir, vou destacar as disposições mais relevantes contidas no Anexo 1 do Decreto e no 
Regimento Interno da CGU e que entendo mais potenciais para a prova.
estrUtUrA reGimentAl dA ControlAdoriA-GerAl dA União
Capítulo I: da Natureza e Competência
O art. 1º estabelece a Controladoria-Geral da União como órgão central do Sistema de Con-
trole Interno, do Sistema de Correição e do Sistema de Ouvidoria do Poder Executivo federal, 
definindo nos incisos desse artigo como áreas de sua competência os seguintes assuntos:
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I – adoção das providências necessárias à defesa do patrimônio público, ao controle in-
terno, à auditoria pública, à correição, à prevenção e ao combate à corrupção, às atividades 
de ouvidoria e ao incremento da transparência e da integridade da gestão no âmbito do Poder 
Executivo federal;
II – decisão preliminar acerca de representações ou denúncias fundamentadas que rece-
ber, com indicação das providências cabíveis;
III – instauração de procedimentos e processos administrativos a seu cargo, constituindo 
comissões, e requisição de instauração daqueles injustificadamente retardados pela autorida-
de responsável;
IV – acompanhamento de procedimentos e processos administrativos em curso em ór-
gãos ou entidades do Poder Executivo federal;
V – realização de inspeções e avocação de procedimentos e processos em curso no Po-
der Executivo federal, para o exame de sua regularidade e a proposição de providências ou a 
correção de falhas;
VI – efetivação ou promoção da declaração de nulidade de procedimento ou processo 
administrativo, em curso ou já julgado por qualquer autoridade do Poder Executivo federal, 
e, se for o caso, da apuração imediata e regular dos fatos envolvidos nos autos e na nulidade 
declarada;
VII – requisição de procedimentos e de processos administrativos julgados há menos de 
cinco anos ou já arquivados, contados da data do julgamento ou do arquivamento, no âmbito 
do Poder Executivo federal, para reexaminá-los e, se necessário, proferir nova decisão;
VIII – requisição de dados, de informações e de documentos relativos a procedimentos e 
processos administrativos já arquivados por autoridade do Poder Executivo federal;
IX – requisição a órgãos ou entidades do Poder Executivo federal de informaçõese de do-
cumentos necessários a seus trabalhos ou atividades;
X – requisição a órgãos ou entidades do Poder Executivo federal de servidores ou de 
empregados públicos necessários à constituição de comissões, incluídas as que são objeto 
do disposto no inciso III do art. 1º do decreto, e de qualquer servidor ou empregado público 
indispensável à instrução do processo ou do procedimento;
XI – proposição de medidas legislativas ou administrativas e sugestão de ações necessá-
rias a evitar a repetição de irregularidades constatadas;
XII – recebimento de manifestações de usuários de serviços públicos, em geral, e apuração 
do exercício negligente de cargo, emprego ou função no Poder Executivo federal, quando não 
houver disposição legal que atribua competências específicas a outros órgãos ou entidades;
XIII – supervisão técnica e orientação normativa, na condição de órgão central dos siste-
mas de controle interno, correição e ouvidoria dos órgãos da administração pública federal 
direta, das autarquias, das fundações públicas, das empresas públicas, das sociedades de 
economia mista e das demais entidades controladas direta ou indiretamente pela União;
XIV – execução das atividades de controladoria no âmbito do Poder Executivo federal.
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Capítulo II: da Estrutura Organizacional
No art. 2º do decreto, é definida a estrutura organizacional da Controladoria-Geral da União, 
da seguinte forma:
I – órgãos de assistência direta e imediata ao Ministro de Estado da Controladoria-Ge-
ral da União:
a) Gabinete;
b) Assessoria Especial para Assuntos Internacionais;
c) Assessoria Especial de Comunicação Social;
d) Secretaria-Executiva:
1. Diretoria de Governança;
2. Diretoria de Gestão Interna;
3. Diretoria de Tecnologia da Informação;
e) Consultoria Jurídica;
II – órgãos específicos singulares:
a) Secretaria Federal de Controle Interno:
1. Diretoria de Auditoria de Políticas Econômicas e de Desenvolvimento;
2. Diretoria de Auditoria de Políticas Sociais e de Segurança Pública;
3. Diretoria de Auditoria de Previdência e Benefícios;
4. Diretoria de Auditoria de Políticas de Infraestrutura;
5. Diretoria de Auditoria de Governança e Gestão; e
6. Diretoria de Auditoria de Estatais; e
b) Ouvidoria-Geral da União;
c) Corregedoria-Geral da União:
1. Diretoria de Gestão do Sistema de Correição do Poder Executivo Federal;
2. Diretoria de Responsabilização de Entes Privados; e
3. Diretoria de Responsabilização de Agentes Públicos;
d) Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção:
1. Diretoria de Transparência e Controle Social;
2. Diretoria de Promoção da Integridade; e
3. Diretoria de Prevenção da Corrupção; e
e) Secretaria de Combate à Corrupção:
1. Diretoria de Acordos de Leniência;
2. Diretoria de Pesquisas e Informações Estratégicas;
3. Diretoria de Operações Especiais;
III – unidades descentralizadas: Controladorias Regionais da União nos Estados; e
IV – órgãos colegiados:
a) Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção;
b) Comissão de Coordenação de Controle Interno; e
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Para facilitar a compreensão da estrutura organizacional da CGU, apresento a seguir um 
organograma simplificado, destacando apenas os órgãos singulares, colegiados e as unidades 
descentralizadas.
Capítulo III: das Competências dos Órgãos
Com relação às competências dos órgãos da CGU, a seguir destaco apenas as competên-
cias dos órgãos e unidades que registrei no organograma acima.
Competências dos Órgãos Singulares
Como visto, a Controladoria-Geral da União (CGU) está estruturada em cinco unidades fina-
lísticas, que atuam de forma articulada, em ações organizadas entre si, que são: Secretaria de 
Transparência e Prevenção da Corrupção (STPC), Secretaria Federal de Controle Interno (SFC), 
Corregedoria-Geral da União (CRG), Secretaria de Combate à Corrupção (SCC) e Ouvidoria-Ge-
ral da União (OGU).
A Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção (STPC) atua na formulação, co-
ordenação e fomento a programas, ações e normas voltados à prevenção da corrupção na 
administração pública e na sua relação com o setor privado. Entre suas principais atribuições, 
destacam-se a promoção da transparência, do acesso à informação, do controle social, da 
conduta ética e da integridade nas instituições públicas e privadas. Promove também a coo-
peração com órgãos, entidades e organismos nacionais e internacionais que atuam no campo 
da prevenção da corrupção, além de fomentar a realização de estudos e pesquisas visando à 
produção e à disseminação do conhecimento em suas áreas de atuação.
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A Secretaria Federal de Controle Interno (SFC) exerce as atividades de órgão central do 
sistema de controle interno do Poder Executivo Federal. Nesta condição, fiscaliza e avalia a 
execução de programas de governo, inclusive ações descentralizadas a entes públicos e pri-
vados realizadas com recursos oriundos dos orçamentos da União; realiza auditorias e avalia 
os resultados da gestão dos administradores públicos federais; apura denúncias e representa-
ções; exerce o controle das operações de crédito; e, também, executa atividades de apoio ao 
controle externo.
A Corregedoria-Geral da União (CRG) atua no combate à impunidade na Administração 
Pública Federal, promovendo, coordenando e acompanhando a execução de ações discipli-
nares que visem à apuração de responsabilidade administrativa de servidores públicos. Atua 
também capacitando servidores para composição de comissões disciplinares; realizando se-
minários com o objetivo de discutir e disseminar as melhores práticas relativas do exercício do 
Direito Disciplinar; e fortalecendo as unidades componentes do Sistema de Correição do Poder 
Executivo Federal (SisCOR), exercendo as atividades de órgão central deste sistema.
A Ouvidoria-Geral da União (OGU) exerce a supervisão técnica das unidades de ouvidoria 
do Poder Executivo Federal. Com esse propósito orienta a atuação das unidades de ouvidoria 
dos órgãos e entidades do Poder Executivo Federal; examina manifestações referentes à pres-
tação de serviços públicos; propõe a adoção de medidas para a correção e a prevenção de 
falhas e omissões dos responsáveis pela inadequada prestação do serviço público; e contribui 
com a disseminação das formas de participação popular no acompanhamento e fiscalização 
da prestação dos serviços públicos.
A Secretaria de Combate à Corrupção (SCC) é responsável por propor ao Ministro de Esta-
do a normatização, a sistematização e a padronização dos procedimentos e atosnormativos 
que se refiram às atividades relacionadas a acordos de leniência, inteligência e operações 
especiais desenvolvidas pela Controladoria-Geral da União; supervisionar, coordenar e orien-
tar a atuação das unidades da Controladoria-Geral da União nas negociações dos acordos 
de leniência; desenvolver e executar atividades de inteligência e de produção de informações 
estratégicas, inclusive por meio de investigações; e coordenar as atividades que exijam ações 
integradas da Controladoria-Geral da União em conjunto com outros órgãos e entidades de 
combate à corrupção, nacionais ou internacionais.
A seguir, transcrevo na íntegra as competências desses órgãos e unidades da CGU, con-
forme estabelecido no decreto regimental, considerando as alterações promovidas posterior-
mente à sua edição.
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Seção II
Dos órgãos específicos singulares
Art. 10. À Secretaria Federal de Controle Interno compete:
I – exercer as competências de órgão central do Sistema de Controle Interno do Poder 
Executivo federal;
II – propor ao Ministro de Estado a normatização, a sistematização e a padronização dos 
procedimentos operacionais dos órgãos e das unidades integrantes do Sistema de Controle 
Interno do Poder Executivo federal;
III – coordenar as atividades que exijam ações integradas dos órgãos e das unidades do 
Sistema de Controle Interno do Poder Executivo federal;
IV – auxiliar o Ministro de Estado na supervisão técnica das atividades desempenhadas 
pelos órgãos e pelas unidades integrantes do Sistema de Controle Interno do Poder Executi-
vo federal;
V – subsidiar o Ministro de Estado na verificação da consistência dos dados contidos no 
relatório de gestão fiscal previsto no art. 54 da Lei Complementar n º 101, de 4 de maio de 2000;
VI – auxiliar o Ministro de Estado na elaboração da prestação de contas anual do Presi-
dente da República, a ser encaminhada ao Congresso Nacional, conforme disposto no art. 84, 
caput, inciso XXIV, Constituição;
VII – avaliar o desempenho e supervisionar o trabalho das unidades de auditoria interna 
dos órgãos e entidades do Poder Executivo federal;
VIII – verificar a observância dos limites e das condições para realização de operações de 
crédito e inscrição em restos a pagar;
IX – verificar o cumprimento dos limites de despesa com pessoal e avaliar a adoção de 
medidas para a eliminação do percentual excedente, nos termos dos art. 22 e art. 23 da Lei 
Complementar n. 101, de 2000;
X – verificar a adoção de providências para recondução dos montantes das dívidas con-
solidada e mobiliária aos limites de que trata o art. 31 da Lei Complementar n. 101, de 2000;
XI – verificar a destinação de recursos obtidos com a alienação de ativos, consideradas as 
restrições constitucionais e aquelas da Lei Complementar n. 101, de 2000;
XII – avaliar o cumprimento das metas estabelecidas no plano plurianual e na lei de diretri-
zes orçamentárias;
XIII – avaliar a execução dos orçamentos da União;
XIV – fiscalizar e avaliar a execução dos programas de governo, inclusive ações descentra-
lizadas realizadas à conta de recursos oriundos dos orçamentos da União, quanto ao nível de 
execução das metas e dos objetivos estabelecidos e à qualidade do gerenciamento;
XV – fornecer informações sobre a situação físico-financeira dos projetos e das atividades 
constantes dos orçamentos da União;
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XVI – realizar auditorias sobre a gestão dos recursos públicos federais sob a responsabili-
dade de órgãos e entidades públicos e privados e sobre a aplicação de subvenções e renúncia 
de receitas;
XVII – realizar atividades de auditoria interna nos sistemas contábil, financeiro, orçamentá-
rio, de pessoal, de recursos externos e demais sistemas administrativos e operacionais de ór-
gãos e entidades sob sua jurisdição e propor melhorias e aprimoramentos na gestão de riscos, 
nos processos de governança e nos controles internos da gestão;
XVIII – apurar, em articulação com a Corregedoria-Geral da União e com a Secretaria de 
Combate à Corrupção, atos ou fatos ilegais ou irregulares praticados por agentes públicos ou 
privados na utilização de recursos públicos federais;
XIX – determinar a instauração de tomadas de contas especiais e promover o seu registro 
para fins de acompanhamento;
XX – zelar pela observância ao disposto no art. 29 da Lei n. 10.180, de 6 de fevereiro de 
2001, por meio da supervisão e da coordenação da atualização e da manutenção dos dados 
e dos registros pertinentes;
XXI – promover capacitação em temas relacionados às atividades de auditoria interna go-
vernamental, governança, gestão de riscos e controles internos;
XXII – planejar, coordenar, supervisionar e realizar auditorias e atuar em conjunto com ou-
tros órgãos na defesa do patrimônio público;
XXIII – elaborar planejamento tático e operacional em alinhamento com o planejamento 
estratégico da Controladoria-Geral da União;
XXIV – monitorar e avaliar qualitativa e quantitativamente os processos de trabalho relati-
vos às atividades de auditoria interna governamental e de controladoria realizadas no âmbito 
da Controladoria-Geral da União;
XXV – prospectar soluções tecnológicas, identificar oportunidades de melhoria e propor 
inovações para os processos de trabalho de auditoria interna governamental;
XXVI – apoiar, no âmbito de suas competências, as comissões de negociação de acordos 
de leniência e ações de operações especiais; e
XXVII – emitir parecer acerca da manifestação da Caixa Econômica Federal sobre o reco-
nhecimento da titularidade, do montante, da liquidez e da certeza da dívida, nos processos de 
novação de dívida de que trata a Lei n. 10.150, de 21 de dezembro de 2000.
Art. 11. Às Diretorias de Auditoria de Políticas Econômicas e de Desenvolvimento, de Audi-
toria de Políticas Sociais e de Segurança Pública, de Auditoria de Previdência e Benefícios, de 
Auditoria de Políticas de Infraestrutura, de Auditoria de Governança e Gestão e de Auditoria de 
Estatais compete realizar, nas suas respectivas áreas:
I – as atividades de auditoria da execução dos programas e das ações governamentais e 
da gestão dos órgãos e das entidades do Poder Executivo federal; e
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II – as atividades de supervisão técnica das unidades de auditoria interna dos órgãos e 
entidades do Poder Executivo federal.
§ 1º Sem prejuízo do disposto no caput, compete especificamente:
I – à Diretoria de Auditoria de Políticas Econômicas e de Desenvolvimento:
a) verificar a consistência dos dados contidos no Relatóriode Gestão Fiscal, previsto no 
art. 54 da Lei Complementar n. 101, de 2000;
b) consolidar as informações que compõem o relatório de atividades do Poder Executivo 
federal e monitorar o processo de elaboração da prestação de contas anual do Presidente da 
República, a ser encaminhada ao Congresso Nacional, conforme disposto no art. 84, caput, 
inciso XXIV, da Constituição;
c) monitorar o atendimento às recomendações do Tribunal de Contas da União constantes 
do parecer prévio sobre a prestação de contas anual do Presidente da República;
d) realizar auditorias nos processos, sistemas e órgãos relacionados ao crédito tributário 
e não tributário, do lançamento à arrecadação, incluindo a cobrança e os recursos administra-
tivos e a cobrança judicial; e
e) emitir nota técnica para subsidiar o parecer de que trata o inciso XXVII do caput do art. 10;
II – à Diretoria de Auditoria de Governança e Gestão:
a) realizar auditorias sobre mecanismos de liderança, estratégia e controle em políticas 
e processos transversais de desburocratização, gestão, logística, tecnologia da informação, 
pessoal e patrimônio;
b) desenvolver ações sistemáticas para o fomento de boas práticas de governança, vol-
tadas, em especial, à simplificação administrativa, modernização da gestão pública federal e 
direcionamento de ações para a busca de resultados para a sociedade;
c) coordenar e executar, em articulação com outras unidades do Sistema de Controle Inter-
no do Poder Executivo federal, auditorias em projetos de financiamento externo e de coopera-
ção técnica internacional; e
d) verificar, certificar e controlar as tomadas de contas especiais; e
III – à Diretoria de Auditoria de Estatais, realizar auditorias em empresas estatais.
§ 2º As competências de que trata este artigo não se aplicam aos órgãos e às entidades 
da Presidência da República, da Vice-Presidência da República, da Advocacia-Geral da União, 
do Ministério das Relações Exteriores e do Ministério da Defesa, à exceção daquelas previstas 
nas alíneas “b” e “c” do inciso I do § 1º.
Art. 12. À Ouvidoria-Geral da União compete:
I – exercer as competências de órgão central do Sistema de Ouvidoria do Poder Executi-
vo federal;
II – receber e analisar denúncias, reclamações, solicitações, elogios, sugestões e pedidos 
de acesso à informação direcionados à Controladoria-Geral da União e encaminhá-los, confor-
me a matéria, ao órgão ou à entidade competente;
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III – monitorar, para fins estatísticos, a atuação das ouvidorias federais no tratamento das 
manifestações recebidas;
IV – assistir o Ministro de Estado na deliberação dos recursos previstos no parágrafo único 
do art. 21 do Decreto n º 7.724, de 16 de maio de 2012;
V – apreciar e decidir os recursos de que trata o art. 23 do Decreto n. 7.724, de 2012;
VI – acompanhar, em articulação com as demais unidades da Controladoria-Geral da União, 
o cumprimento das decisões de que trata os art. 23 e art. 24 do Decreto n. 7.724, de 2012;
VII – promover a conciliação e a mediação na resolução de conflitos evidenciados no de-
sempenho das atividades de ouvidoria entre cidadãos e órgãos, entidades ou agentes do Po-
der Executivo federal;
VIII – receber e analisar as manifestações referentes a serviços públicos prestados pelos 
órgãos e pelas entidades do Poder Executivo federal, propor e monitorar a adoção de medidas 
para a correção e a prevenção de falhas e omissões na prestação desses serviços;
IX – promover capacitação relacionada a atividades de ouvidoria no âmbito do Poder Exe-
cutivo federal;
X – produzir estatísticas do nível de satisfação dos usuários dos serviços públicos presta-
dos no âmbito do Poder Executivo federal;
XI – promover a articulação com órgãos, entidades e organismos nacionais e internacio-
nais que atuem nas unidades de sua competência; e
XII – promover formas de participação popular no acompanhamento e na fiscalização da 
prestação dos serviços públicos.
Art. 13. À Corregedoria-Geral da União compete:
I – exercer as competências de órgão central do Sistema de Correição do Poder Executi-
vo Federal;
II – fiscalizar a efetividade da aplicação das leis de responsabilização administrativa de 
servidores, empregados públicos e entes privados;
III – fomentar a implementação e o desenvolvimento da atividade correcional no âmbito 
do Poder Executivo federal;
IV – propor ações de cooperação técnica com os demais entes federativos, com a socieda-
de civil e com as empresas estatais;
V – formular, coordenar, fomentar e apoiar a implementação de planos, programas e proje-
tos voltados à atividade correcional, inclusive com a edição de atos normativos;
VI – promover, coordenar e fomentar a realização de estudos e pesquisas, com vistas à 
produção e à disseminação do conhecimento nas áreas disciplinar e de responsabilização 
administrativa de entes privados;
VII – analisar as representações e as denúncias apresentadas contra servidores, emprega-
dos públicos e entes privados;
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VIII – instruir procedimentos disciplinares e de responsabilização administrativa de entes 
privados, com recomendação de adoção das medidas ou sanções pertinentes;
IX – determinar a instauração ou instaurar procedimentos disciplinares ou de responsabili-
zação administrativa de entes privados, de ofício ou em razão de representações e denúncias 
contra servidores, empregados públicos e entes privados;
X – propor a avocação e revisar, quando necessário, procedimentos disciplinares ou de 
responsabilização administrativa de entes privados conduzidos por órgãos ou entidades do 
Poder Executivo federal;
XI – na hipótese de omissão de Ministro de Estado ou de autoridade subordinada direta-
mente ao Presidente da República, propor ao Ministro de Estado da Controladoria-Geral da 
União que represente ao Presidente da República para apurar a responsabilidade;
XII – instaurar, de ofício, procedimento disciplinar nos casos de omissão das autoridades 
diversas daquelas previstas no inciso XI;
XIII – apurar a responsabilidade de agentes públicos pelo descumprimento injustificado de 
recomendações do controle interno e das decisões do controle externo;
XIV – realizar inspeções correcionais e visitas técnicas nos órgãos e nas entidades do Po-
der Executivo federal;
XV – verificar a regularidade dos procedimentos disciplinares e de responsabilização admi-
nistrativa de entes privados instaurados no âmbito do Poder Executivo federal;
XVI – propor a requisição de empregados e servidores públicos federais para constituição 
de comissões de procedimentos disciplinares ou de responsabilização administrativa de en-
tes privados;
XVII – requisitar a órgãos e entidades públicas e solicitar a pessoas naturais e jurídicas 
de direito privado documentos e informações necessários à instrução de procedimentos em 
curso no Ministério;
XVIII – requerer perícias a órgãos e entidades da administração pública federal;
XIX – promover capacitações e orientar servidores e empregados públicos em matéria 
disciplinare de responsabilização administrativa de entes privados e em outras atividades de 
correição;
XX – gerir cadastros de empresas, entidades e pessoas naturais sancionadas e os demais 
relacionados à atividade correcional;
XXI – promover as apurações das irregularidades identificadas por meio dos acordos de 
leniência celebrados pela Controladoria-Geral da União, inclusive determinando a instauração 
de procedimentos e de processos administrativos pelos órgãos e entidades do Poder Executi-
vo federal; e
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XXII – apoiar, no âmbito de suas competências, as comissões de negociação de acordos 
de leniência.
Art. 14. À Diretoria de Gestão do Sistema de Correição do Poder Executivo federal compete:
I – realizar inspeções, visitas e outras atividades de supervisão junto às demais unidades 
do Sistema de Correição do Poder Executivo federal – SISCOR;
II – acompanhar procedimentos correcionais relevantes, conforme regulamentação interna, 
para exame de sua regularidade, propondo a adoção de providências ou a correção de falhas;
III – analisar procedimentos correcionais, em curso ou já julgados, recomendando, confor-
me o caso, a instauração direta pela Controladoria-Geral da União, a avocação ou a requisição 
de processo;
IV – analisar representações, denúncias e quaisquer outras informações que noticiem irre-
gularidades praticadas por servidores, empregados públicos e entes privados, com a sugestão 
do encaminhamento devido;
V – verificar e analisar o desempenho da atividade correcional no SISCOR, zelando pelo 
cumprimento das metas estipuladas;
VI – produzir informações para subsidiar as decisões do órgão central do SISCOR; e
VII – promover a interlocução das unidades do SISCOR e a integração de suas ações.
Art. 15. Às Diretorias de Responsabilização de Entes Privados e de Responsabilização de 
Agentes Públicos compete conduzir diretamente apurações correcionais de natureza investi-
gativa ou acusatória em face de servidores, empregados públicos e entes privados, inclusive 
relacionadas à prática de suborno transnacional.
Art. 16. À Secretaria de Transparência e Prevenção da Corrupção compete:
I – formular, coordenar, fomentar e apoiar a implementação de planos, programas, proje-
tos e normas voltados à prevenção da corrupção e à promoção da transparência, do acesso à 
informação, da conduta ética, da integridade e do controle social no Poder Executivo federal;
II – estimular e apoiar a implementação de planos, programas, projetos e normas voltados 
à prevenção da corrupção e ao fortalecimento da transparência, da integridade e da conduta 
ética no setor privado e na sua relação com o setor público;
III – promover, coordenar e fomentar a realização de estudos e pesquisas, com vistas à 
produção e à disseminação do conhecimento nas áreas de prevenção da corrupção, promoção 
da transparência, acesso à informação, conduta ética, integridade e controle social;
IV – promover a articulação com órgãos, entidades e organismos nacionais e internacio-
nais que atuem no campo da prevenção da corrupção, de promoção da transparência, do aces-
so à informação, da conduta ética, da integridade e do controle social;
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V – participar em fóruns ou organismos nacionais e internacionais relacionados ao enfre-
tamento e à prevenção da corrupção, à promoção da transparência, do acesso à informação, 
da conduta ética, da integridade e do controle social;
VI – promover e monitorar o cumprimento do disposto nos art. 68 e art. 69 do Decreto n. 
7.724, de 2012, em articulação com as demais unidades da Controladoria-Geral da União; e
VII – apoiar, no âmbito de suas competências, as comissões de negociação de acordos de 
leniência.
Art. 17. À Diretoria de Transparência e Controle Social compete:
I – promover a articulação com órgãos e entidades federais com vistas à elaboração e à 
implementação de políticas de transparência e governo aberto;
II – executar o disposto nos art. 68 e art. 69 do Decreto n. 7.724, de 2012, em articulação 
com as unidades da Controladoria-Geral da União, observadas as competências dos demais 
órgãos e entidades;
III – apoiar e orientar os Estados, os Municípios e o Distrito Federal na implementação de 
políticas e programas de prevenção da corrupção, de promoção da transparência, do acesso à 
informação, da conduta ética, da integridade e do controle social;
IV – propor e coordenar a realização de ações que estimulem a participação dos cidadãos 
no controle social;
V – gerir o sistema eletrônico específico para registro de pedidos de acesso à informação 
estabelecido pelo Decreto n. 7.724, de 2012;
VI – gerir o Portal da Transparência do Governo Federal; e
VII – Promover a valorização do comportamento ético e do exercício da cidadania, junto a 
crianças e jovens.
Art. 18. À Diretoria de Promoção da Integridade compete:
I – desenvolver, apoiar e fomentar iniciativas para incrementar a integridade nos setores 
público e privado;
II – promover, apoiar e disseminar estudos e pesquisas sobre metodologias e instrumentos 
voltados ao fortalecimento dos sistemas de integridade do Poder Executivo federal; e
III – acompanhar, apoiar e monitorar a implementação dos programas de integridade dos 
órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, nos ter-
mos dos art. 19 e art. 20 do Decreto n. 9.203, de 22 de novembro de 2017, em articulação com 
as demais unidades da Controladoria-Geral da União.
Art. 19. À Diretoria de Prevenção da Corrupção compete:
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I – propor ao Ministro de Estado a normatização, a sistematização e a padronização dos 
procedimentos e atos normativos que se refiram às atividades relacionadas a prevenção da 
corrupção, ética pública e conflito de interesses;
II – propor e desenvolver, em articulação com as demais unidades da Controladoria-Geral 
da União, medidas para identificar e prevenir situações que configurem conflito de interesses, 
na forma da Lei n. 12.813, de 16 de maio de 2013; e
III – promover atividades e estudos que disponham sobre a conduta ética no âmbito do 
Poder Executivo federal.
Art. 20. À Secretaria de Combate à Corrupção compete:
I – propor ao Ministro de Estado a normatização, a sistematização e a padronização dos 
procedimentos e atos normativos que se refiram às atividades relacionadas a acordos de le-
niência, inteligência e operações especiais desenvolvidas pela Controladoria-Geral da União;
II – supervisionar, coordenar e orientar a atuação dasunidades da Controladoria-Geral da 
União nas negociações dos acordos de leniência;
III – desenvolver e executar atividades de inteligência e de produção de informações estra-
tégicas, inclusive por meio de investigações; e
IV – coordenar as atividades que exijam ações integradas da Controladoria-Geral da 
União em conjunto com outros órgãos e entidades de combate à corrupção, nacionais ou in-
ternacionais.
Art. 21. À Diretoria de Acordos de Leniência compete:
I – realizar tratativas com as pessoas jurídicas interessadas em iniciar negociações de 
acordos de leniência;
II – realizar juízo de admissibilidade quanto às propostas de novas negociações de acor-
dos de leniência;
III – supervisionar e coordenar os trabalhos de comissões de negociação de acordos de 
leniência;
IV – fazer a interlocução com órgãos, entidades e autoridades, nacionais ou internacionais, 
no que tange às atividades relacionadas a acordos de leniência;
V – realizar análises técnicas, econômicas, contábeis e financeiras em suporte às ativida-
des relacionadas a acordos de leniência;
VI – acompanhar o efetivo cumprimento das cláusulas estabelecidas nos acordos de leni-
ência celebrados;
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VII – gerenciar a documentação obtida por meio dos acordos celebrados, bem como no-
tificar os órgãos e unidades competentes para adoção das medidas administrativas e judi-
ciais cabíveis;
VIII – propor às autoridades competentes a resilição de acordos de leniência em casos de 
descumprimento de cláusulas estabelecidas; e
IX – propor às autoridades competentes a quitação das obrigações estabelecidas nos 
acordos de leniência.
Art. 22. À Diretoria de Pesquisas e Informações Estratégicas compete:
I – assessorar o Ministro de Estado e as unidades finalísticas da Controladoria-Geral da 
União por meio de coleta, de busca e de tratamento de informações de natureza estratégica 
para sua atuação, com emprego intensivo de recursos de tecnologia da informação e de ativi-
dades de investigação e inteligência;
II – subsidiar as atividades desenvolvidas pela Controladoria-Geral da União e antecipar, em 
situações críticas, o encaminhamento preventivo de soluções e o apoio à tomada de decisão;
III – manter intercâmbio com órgãos e entidades do Poder Público e com instituições priva-
das, inclusive em âmbito internacional, que realizem atividades de investigação e inteligência, 
a fim de compartilhar técnicas e melhores práticas de cruzamento de dados e informações;
IV – executar atividades de investigação e inteligência, inclusive com emprego de técnicas 
operacionais, inspeções e análises, com vistas à coleta e à busca de dados que permitam pro-
duzir informações estratégicas para subsidiar as atividades do órgão central e das unidades 
regionais da Controladoria-Geral da União;
V – requisitar dados e informações a agentes, órgãos e entidades públicas e privadas que 
gerenciem recursos públicos federais para subsidiar a produção de informações estratégicas 
necessárias ao desenvolvimento das atividades da Controladoria-Geral da União;
VI – solicitar às unidades da Controladoria-Geral da União dados e informações que subsi-
diem e complementem atividades de investigação e inteligência;
VII – orientar, capacitar e subsidiar o órgão central e as unidades descentralizadas da Con-
troladoria-Geral da União no desenvolvimento das atividades de investigação e inteligência;
VIII – proceder ao exame das declarações de bens e renda dos servidores públicos federais 
e instaurar, quando verificados indícios de evolução patrimonial sem causa, procedimento de 
investigação preliminar para apurar eventual enriquecimento ilícito;
IX – acompanhar e analisar a evolução patrimonial dos agentes públicos do Poder Executi-
vo federal, na forma estabelecida pelo Decreto n. 5.483, de 30 de junho de 2005;
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X – coordenar, no âmbito da Controladoria-Geral da União, o atendimento a demandas 
provenientes da Casa Civil da Presidência da República, com vistas a subsidiar a análise prévia 
das pessoas indicadas para nomeações e designações no âmbito do Poder Executivo federal;
XI – identificar, avaliar e propor soluções de tecnologia para as atividades de pesquisa e 
investigação na área de produção de informação estratégica;
XII – monitorar continuamente os gastos públicos por meio de técnicas e de ferramentas 
de análise aplicadas às bases de dados governamentais; e
XIII – auxiliar no planejamento das atividades finalísticas da Controladoria-Geral da União 
com o fornecimento de informações estratégicas oriundas dos trabalhos de análise de dados, 
de monitoramento dos gastos e de investigação.
Art. 23. À Diretoria de Operações Especiais compete:
I – coordenar e orientar as unidades da Controladoria-Geral da União na prospecção de 
ações em parceria com as instituições de defesa do Estado;
II – articular, supervisionar, acompanhar e executar as ações de controle de natureza in-
vestigativa no âmbito da Controladoria-Geral da União nos trabalhos de operações especiais;
III – instrumentalizar e padronizar os processos de trabalho inerentes às operações 
especiais; e
IV – manter intercâmbio de conhecimentos relativos a atividades e instrumentos investiga-
tivos, detecção de fraudes e combate à corrupção com as instituições e os órgãos parceiros.
Seção III
Das unidades descentralizadas
Art. 24. Às Controladorias Regionais da União nos Estados, subordinadas à Secretaria-Exe-
cutiva, compete desempenhar, sob a supervisão técnica das unidades centrais, as atribuições 
estabelecidas em regimento interno.
Seção IV
Dos órgãos colegiados
Art. 25. Ao Conselho de Transparência Pública e Combate à Corrupção cabe exercer as 
competências estabelecidas no Decreto n º 9.468, de 13 de agosto de 2018.
Art. 26. À Comissão de Coordenação de Controle Interno cabe exercer as competências 
estabelecidas no art. 10 do Decreto n. 3.591, de 6 de setembro de 2000.
O quadro a seguir descreve as competências dos dois órgãos colegiados estabelecidas 
nos dois decretos.
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Marcelo Aragão
Conselho de Transparência Pública 
e Combate à Corrupção
Comissão de Coordenação de 
Controle Interno
I – contribuir para a formulação de diretrizes 
para ações, no âmbito dos órgãos e das 
entidades da administração pública federal, 
sobre:
a) transparência, governo aberto e acesso 
à informação pública; b) integridade e 
responsabilidade corporativa; c) prevenção 
e enfrentamento da corrupção; d) estímulo 
ao controle social no acompanhamento 
da aplicação

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