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Sistema Circulatório

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SISTEMA 
CIRCULATÓRIO 
 
1.0 – Características e funções; 
2.0 – Divisão; 
3.0 – Pericárdio; 
4.0 – Coração: 
4.1 – Forma; 
4.2 – Localização; 
4.3 – Morfologia interna; 
4.4 – Vasos da base; 
4.5 – Esqueleto fibroso do coração; 
4.6 – Irrigação do coração; 
4.7 – Drenagem do coração; 
4.8 – Complexo estimulante do coração; 
4.9 – Margens. 
5.0 – Circulação do sangue; 
5.1 – Tipos de circulação; 
6.0 – Tipos de vasos sanguíneos: 
6.1 – Artérias; 
6.2 – Veias; 
6.3 – Capilares sanguíneos; 
6.4 – Anastomoses. 
7.0 – Sistema linfático: 
7.1 – Diferença entre sistema linfático e sistema sanguífero; 
7.2 – Linfonodos; 
7.3 – Fluxo da linfa. 
8.0 – Baço; 
9.0 – Timo. 
 
 
 
SISTEMA CIRCULATÓRIO thalison.roc@gmail.com 
 
 
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1.0 – Características e funções: 
A função básica do sistema circulatório é a de levar material nutritivo e oxigênio 
às células, o sangue circulante transporta material nutritivo que foi absorvido 
pela digestão dos alimentos às células de todas as partes do organismo. O 
sistema circulatório é um sistema fechado, sem comunicação com o exterior, 
constituído por tubos (vasos) e no interior dos quais circulam humores (sangue 
e linfa). 
 Para que o sague circule nos vasos, há um órgão central, o coração, que 
funciona como uma bomba contrátil-propulsora. A troca entre o sangue e o 
tecido irá ocorrer em extensas redes de vasos de calibre reduzido e de parede 
muito finas, os capilares. 
 O corpo de um indivíduo adulto tem, em média, 5 L de sangue, 
circulando continuamente. 
Funções específicas: 
• Transporte de gases; 
• Transportes de nutrientes; 
• Transporte de resíduos metabólicos; 
• Transporte de hormônios e substâncias; 
• Intercâmbio de materiais; 
• Transporte de calor; 
• Distribuição dos mecanismos de defesa (células especializadas na 
defesa do organismo); 
• Coagulação sanguínea. 
 
2.0 – Divisão do sistema circulatório: 
• Sistema sanguífero: 
 Vasos (artérias, veias e capilares); 
 Coração (pode ser considerado um vaso modificado). 
• Sistema linfático: 
 Vasos condutores de linfa (capilares linfáticos, vasos linfáticos e 
troncos linfáticos); 
 Órgãos linfoides (linfonodos e tonsilas). 
• Órgãos hemopoiéticos: 
 Representados pelos órgãos linfáticos primários (medula óssea e 
timo); 
 Baço (órgão linfático secundário). 
 
 
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3.0 - Pericárdio: 
É um saco fibro-seroso que envolve o coração, separando-o de outros 
órgãos do mediastino. Limita a expansão do coração durante a diástole 
ventricular (relaxamento). Consiste em duas camadas: 
• Camada externa fibrosa: Pericárdio fibroso; 
• Camada interna serosa: Pericárdio seroso; 
 Lâmina parietal: aderente ao pericárdio fibroso; 
 Lâmina visceral: aderente ao miocárdio (também chamado de 
epicárdio). 
Entre as duas lâminas do pericárdio seroso e existe uma cavidade virtual, a 
cavidade do pericárdio, ocupada por uma camada líquida de espessura capilar 
que permite o deslizamento de uma lâmina contra a outra durante a sístole e 
diástole. 
 
4.0 - Coração: 
 O coração é um órgão muscular, oco, que funciona como uma bomba 
contrátil-propulsora. E o tecido muscular que forma o coração é o tecido 
muscular estriado cardíaco. As artérias coronárias são responsáveis pela 
irrigação do coração. A cavidade do coração é subdivida em quatro câmaras 
(dois átrios e dois ventrículos), entre os átrios e ventrículos existem orifícios 
com dispositivos orientadores da corrente sanguínea, as valvas. 
Possui três camadas: 
• Endocárdio: Camada mais interna de endotélio que é contínuo com os 
vasos que chegam ou saem do coração. 
• Miocárdio: Músculos médios que ficam entre o endocárdio e o epicárdio. 
• Epicárdio: É uma camada serosa que fica mais externamente. 
 
 
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4.1 – Forma do coração: 
 O coração tem forma de um cone truncado, apresenta uma base (mais 
superior), um ápice (voltada para esquerda e para baixo) e faces 
(esternocostal, diafragmática e pulmonar). A face esternocostal é anterior, a 
face disfragmática é póstero-inferior e a face pulmonar são as faces direita e 
esquerda. A base corresponde à área ocupada pelas raízes dos grandes vasos 
da base do coração, vasos pelos quais o sangue chega e sai do coração. 
 
4.2 – Localização do coração: 
O coração fica situado na cavidade torácica, atrás do esterno, acima do 
músculo diafragma, sobre o qual em parte repousa, no espaço compreendido 
entre os dois sacos pleurais denominado de mediastino. 
 Sua maior porção se encontra à esquerda do plano mediano. O coração fica 
disposto obliquamente, de forma que sua base é medial e seu ápice é lateral. 
 
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4.3 – Morfologia interna do coração: 
Apresenta septos, subdividindo-a em quatro câmaras: 
• Septo horizontal (septo atrioventricular) divide em superior e inferior. 
• Septo sargital superior (septo interatrial) divide em átrio direito e 
esquerdo. 
• Septo sargital inferior (septo interventricular) que divide em ventrículo 
esquerdo e direito. 
Cada átrio possui um apêndice, visto na superfície externa lembra a orelha de 
um animal e recebe o nome de aurícula. 
O septo atrioventricular possui um orifício à direita e outro a esquerda e são 
chamados de óstios atrioventriculares direito e esquerdo. Esses óstios 
atrioventriculares são providos de dispositivos que permitem a passagem do 
sangue somente do átrio para o ventrículo. São as chamadas de valvas 
atrioventriculares. 
A valva é formada por lâminas de tecido conjuntivo denso recoberta em ambas 
faces pelo endocárdio, sendo essa lâmina descontínua, apresentando 
subdivisões incompletas, as quais recebem o nome de válvulas ou cúspides. 
• A valva atrioventricular direita possui três válvulas e é chamada de 
tricúspide. 
• A valva atrioventricular esquerda possui duas válvulas e é chamada de 
mitral. 
Quando ocorre a sístole (contração) ventricular, a tensão nesta câmara 
aumenta consideravelmente, o que poderia provocar a eversão da valva para o 
átrio e consequentemente refluxo sanguíneo. Isso não ocorre porque as cordas 
tendíneas prendem a valva a músculos papilares, que são projeções do 
miocárdio nas paredes internas do ventrículo. 
 
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4.4 – Vasos da base: 
No átrio direito desembocam a veia cava superior e a veia cava inferior. No 
átrio esquerdo desembocam as veias pulmonares, em número de quatro (duas 
de cada pulmão). Do ventrículo direito sai o tronco pulmonar, que após curto 
trajeto bifurca-se em artérias pulmonares de direita e esquerda, para os 
respectivos pulmões. Do ventrículo esquerdo sai a artéria aorta, que se dirige 
inicialmente para cima e depois para trás e para a esquerda, formando assim o 
arco aórtico. 
 
 
A valva do tronco pulmonar e a valva da aorta impedem o retorno do sangue. 
Cada uma destas valvas está constituída por três válvulas semilunares, 
lâminas de tecido conjuntivo forradas de endotélio, em forma de bolso, com o 
fundo voltado para o ventrículo e a porção aberta voltada para a luz da artéria. 
 
 
4.5 – Esqueleto fibroso do coração: 
Massa contínua do tecido conjuntivo fibroso que circunda os óstios 
atrioventricular e os óstios do tronco pulmonar e aorta. 
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4.6 – Irrigação do coração: 
Duas artérias coronárias, direita e esquerda, são responsáveis pela irrigação 
do coração, elas correm pelo seio coronário, que separa os átrios dos 
ventrículos. A coronária esquerda é mais calibrosa que a direita, tendo em vista 
que sua área de distribuição é maior. 
• A artéria coronária esquerda fornece o ramo interventricular anterior e o 
ramo circunflexo, esse circunflexo se anastomosa-se com a artéria 
coronária direita. 
•A artéria coronária direita origina o ramo marginal e o ramo 
interventricular posterior que se anastomosa com o ramo interventricular 
anterior da coronária esquerda. 
 
4.7 – Drenagem do coração: 
O seio coronário é a principal estrutura de drenagem do coração, situa-se no 
sulco coronário, entre o átrio e o ventrículo esquerdos. É um tronco curto, mas 
relativamente calibroso, que desemboca no átrio direito. No seu trajeto ele 
recebe as seguintes tributárias: veia cardíaca magna (que recebe, por sua vez, 
a veia marginal esquerda), veia cardíaca média e veia cardíaca pequena. Duas 
ou três veias cardíacas anteriores, que drenam a parede do ventrículo direito, 
desembocam diretamente no átrio direito. 
 
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4.8 – Complexo estimulante do coração: 
Automatismo é a capacidade do coração de gerar seu próprio impulso elétrico 
e transmiti-lo a todas as células cardíacas fazendo com que o coração contraia 
(sístole) e relaxe (diástole). 
O controle da atividade cardíaca é feito através do vago (atua inibindo) e do 
simpático (atua estimulando). Estes nervos agem sobre uma formação situada 
na parede do átrio direito, o nó sinoatrial, considerado como o "marcapasso" do 
coração. Daí, ritmicamente, o impulso espalha-se ao miocárdio, resultando 
contração. Este impulso chega ao nó atrioventricular, localizado na porção 
inferior do septo interatrial, e se propaga aos ventrículos através do fascículo 
atrioventricular, emite os ramos direito e esquerdo, assim, alcançando o 
miocárdio dos ventrículos. 
 
4.9 – Margens: 
Margem superior: Passa sobre os átrios direito e esquerdo; 
Margem inferior: Ventrículo direito e um pouco do esquerdo; 
Margem esquerda: Ventrículo esquerdo; 
Margem direita: Átrio direito. 
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5.0 – Circulação do sangue: 
A primeira corrente sai do ventrículo direito através do tronco pulmonar e se 
dirige aos capilares pulmonares, onde acontece a hematose. O sangue 
oxigenado resultante é levado pelas veias pulmonares e lançado no átrio 
esquerdo, depois passa para o ventrículo esquerdo. A outra corrente sai do 
ventrículo esquerdo pela artéria aorta, a qual se ramifica sucessivamente e 
chega a todos os tecidos do organismo, onde existem extensas redes de vasos 
capilares nos quais acontecem as trocas entre o sangue e os tecidos. Após 
está troca, o sangue carregado de CO2 retorna ao coração através de 
numerosas veias, as quais, em última instância, são afluentes de dois grandes 
troncos venosos, veia cava inferior e superior, que desembocam no átrio 
direito, de onde o sangue passará para o ventrículo direito. 
 
 
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5.1 – Tipos de circulação: 
• Circulação pulmonar ou pequena circulação: Tem inicio no ventrículo 
direito, de onde o sangue é bombeado para a rede capilar dos pulmões. 
Depois de sofrer hematose, o sangue oxigenado retorna ao átrio 
esquerdo. 
 
• Circulação sistêmica ou grande circulação: Tem inicio no ventrículo 
esquerdo, de onde o sangue é bombeado para a rede capilar dos 
tecidos de todo o organismo. Após as trocas, o sangue retorna pelas 
veias ao átrio direito. 
 
• Circulação colateral: Normalmente, existem anastomoses entre ramos 
de artérias ou de veias entre si. Em condições normais, não há muita 
passagem de sangue por essas comunicações, mas caso haja um 
obstrução de um vaso mais calibroso, o sangue passa a circular por 
essas comunicações. Essa circulação trata-se de um mecanismo de 
defesa do organismo para irrigar ou drenar determinada região quando 
há uma obstrução. 
 
 
• Circulação portal: Neste tipo de circulação, uma veia interpõe-se entre 
duas redes de capilares, sem passar por um órgão intermediário. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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6.0 – Tipos de vasos sanguíneos: 
Os vasos sanguíneos constituem uma rede fechada de tubos ou canais, pelos 
quais circula o sangue graças à contração rítmica do coração. Os vasos 
incluem as artérias, as veias e os capilares sanguíneos. A parede dos vasos 
sanguíneos, com exceção dos capilares, é triestratificada, formada pelas 
túnicas externa, média e íntima. 
 
6.1 – Artérias: 
São tubos cilindroides, elásticos, nos quais o sangue circula centrifugamente 
em relação ao coração. No cadáver apresenta cor branco-amarelada e no 
vivente sua coloração se assemelha com os tecidos vizinhos. 
- Tendo em vista seu calibre podem ser classificadas em: 
• Grande calibre: diâmetro interno de 7mm (ex. aorta); 
• Médio calibre: diâmetro interno entre 2,5 a 7mm; 
• Pequeno calibre: diâmetro interno entre 0,5 a 2,5mm; 
• Arteríolas: com menos de 0,5mm de diâmetro interno. 
- Levando em conta a estrutura e função: 
• Elásticas ou de grande calibre (Ex. aorta, tronco braquiocefálico, 
subclávia); 
• Distribuidoras de médio calibre (ou ainda musculares); 
• Arteríolas: oferecem mais resistência ao fluxo sanguíneo. 
- As artérias possuem elasticidade a fim de manter o fluxo sanguíneo 
constante, as artérias podem se dilatar no sentido transversal ou no 
longitudinal. 
- Em relação aos ramos: 
• Ramos terminais: Tronco principal deixa de existir em geral por 
bifurcação. (Ex. artéria braquial que em nível do cotovelo bifurca-se em 
artéria radial e ulnar). 
• Ramos colateral: Quando o tronco principal continua a existir. Os ramos 
colaterais podem formar um ângulo agudo de vértice voltado para o 
coração, permitindo o sangue circular com facilidade. Quando forma um 
ângulo reto (ângulo obtuso) com a artéria tronco, diminui a velocidade da 
circulação do sangue pois o sangue circula em direção oposto à artéria 
de origem e é denominado e ramo recorrente. 
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- O número de artérias está relacionado ao volume do órgão, importância 
funcional e com sua atividade em determinados momentos. 
- Em relação à situação: 
• Superficiais: em geral são oriundas de artérias musculares e se 
destinam à pele e tem calibre reduzido 
• Profundas: essas são mais protegidas, tem “fobia” a pele e “filia” a 
ossos. Essas artérias geralmente são acompanhadas de veias com 
mesmo trajeto e calibre, por isso recebem o nome de veias satélites. 
Quando decorrem juntos veias, artérias e nervos é denominado de feixe 
vásculo-nervoso. Alguns pequenos trechos da artéria profunda tem 
trajetos superficiais. 
- Entre os critérios utilizados para designar as artérias. Os mais comuns são: 
• Situação (a. braquial); 
• Direção (a. circunflexa da escápula); 
• Órgão irrigado (a. renal); 
• Peça óssea contígua (a. femoral). 
 
6.2 – Veias: 
São tubos nos quais o sangue circula centripetamente em relação ao coração. 
Fazem sequência aos capilares sanguíneos e transportam o sangue que já 
sofreu troca com os tecidos. No vivente as veias superficiais apresentam 
coloração azul-escura. 
- Sua forma é variável de acordo com a quantidade de sangue. Quando cheias 
de sangue sua forma é mais cilíndrica, quando pouco cheias ou vazias são 
achatadas, de secção elíptica. Apresentam ainda moniliformes ou nodosas 
devido à presença e válvulas. 
- Quanto ao seu calibre podem ser classificadas em grande, médio, pequeno e 
vénulas. As veias em geral tem maior calibre que as artérias em virtude da 
menor tensão do sangue no seu interior e de possuir paredes mais delgadas. 
- As veias afluentes recebem diversas veias tributárias e seu calibre vai 
aumentando à medida que se aproxima do coração, exatamente o oposto que 
ocorre nas artérias. 
- O número de veias é maior que a das artérias, tendo em vista que existem 
veias superficiais que não correspondem artérias e a velocidade do sangue é 
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menor nas veias e elas têm que transportam a mesma quantidade desangue 
em determinado tempo. 
- Em relação à situação: 
• Veias superficiais: são subcutâneas, visíveis na pele, mais calibrosas 
nos membros e no pescoço. 
• Veias profundas: Podem ser solitárias, ou seja, não acompanham 
artérias (vv. Cavas, v. ázigos, v. porta etc) ou satélites das artérias. 
As veias comunicantes fazem a comunicação das veias profundas com 
as superficiais. 
As veias podem ser viscerais quando drenam as vísceras dos órgãos e 
parietais quando drenam as paredes daqueles segmentos. 
- A presença de válvulas é uma das principais características das veias, 
embora haja exceções. São pregas membranosas da camada interna da veia, 
em forma de bolso. Possui uma borda aderente à parede do vaso e uma borda 
livre, sempre voltada em direção ao coração. O espaço delimitado pela borda 
aderente e situado entre a válvula e a parede da veia chama-se seio da 
válvula. O mau funcionamento de uma válvula provoca dilatação e 
consequentemente estase sanguínea, conhecido como varizes. 
- As válvulas orientam a direção do fluxo sanguíneo, também impede o refluxo 
sanguíneo. Um dos principais fatores do retorno do sangue venoso ao coração 
é a contração muscular. 
 
6.3 – Capilares sanguíneos: 
São vasos microscópios e neles se processam as trocas entre o sangue e os 
tecidos. Presente em quase todo o corpo, com exceção da epiderme, 
cartilagem hialina, da córnea e da lente. 
 
6.4 – Anastomoses: 
São conexões entre duas ou mais artérias que favorecem a irrigação dos 
órgãos, há pelo menos cinco tipos de anastomoses arteriais: 
• Anastomose transversal: É perpendicular às duas artérias paralelas que 
ela une; 
• Anastomose por inosculação: Entre artérias que se dirigem uma para a 
outra. 
• Anastomose por convergência: É a que se faz entre duas artérias que se 
unem em ângulo agudo, num tronco único. 
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• Anastomose longitudinal: É a que se estabelece pela bifurcação de uma 
artéria que seus ramos voltam a se unir e formar o tronco principal. 
• Anastomose plexiforme: Se estabelece entre os ramúsculos de ramos 
colaterais ou de ramos terminais. 
As anastomoses venosas também apresentam os cinco tipos descritos para as 
arteriais, porém são mais irregulares e de difícil identificação. 
As anastomoses arteríolovenulares, cujo desenvolvimento e funções não são 
bem conhecidos, apesar de que na pele são importantes para a 
termoregulação. Não há interposição de capilares, ou seja, é uma anastomose 
entre vênulas e arteríolas. 
 
 
7.0 – Sistema linfático: 
É um sistema formado por vasos e órgãos linfoides e nele circula a linfa; é 
basicamente um sistema auxiliar de drenagem, ou seja, auxilia o sistema 
venoso. Nem toda molécula vai passam para os capilares sanguíneos, algumas 
moléculas são recolhidas pelos capilares linfáticos de onde a linfa segue para 
os vasos linfáticos e depois para os troncos linfáticos e depois a linfa é lançado 
em veias de médio ou grande calibre. 
Os capilares são mais calibrosos e irregulares, possuem um fundo cego, 
encontrados na maioria das áreas onde estão situados os capilares 
sanguíneos. Os vasos linfáticos também possuem válvulas em forma de bolso, 
assegurando o fluxo da linfa em direção ao coração. 
O maior tronco linfático recebe o nome de ducto torácico, e geralmente 
desemboca na junção da v. jugular interna com a v. subclávia, do lado 
esquerdo. Esse ducto drena quase todo o corpo, enquanto o ducto linfático 
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direito drena a linfa da metade direita da cabeça, pescoço, tórax, pulmão 
direito, lado direito do coração, face diafragmática do fígado, membro superior 
direito, desembocando na origem da veia braquiocefálica direita. 
Os vasos linfáticos estão ausentes no SNC, na medula óssea, nos músculos 
esqueléticos (mas não no tecido conjuntivo que o reveste) e em estruturas 
avasculares. 
7.1 – Diferença entre o sistema linfático e sistema 
sanguífero: 
Os capilares linfáticos tem fundo cego, não possui órgão central bombeador, 
apenas conduz linfa para os vasos mais calibrosos que desembocam 
principalmente em veias do pescoço. E os vasos linfáticos associam-se a 
estruturas denominadas linfonodos. 
7.2 – Linfonodos: 
Estão interpostos no trajeto os vasos linfáticos e agem como uma barreira ou 
filtro contra penetração na corrente circulatória de microrganismos, toxinas ou 
substâncias estranhas ao organismo. Produzem linfócitos e anticorpos. 
Geralmente tem formado ovoide e é revestido por uma cápsula fibrosa, em sua 
margem côncava, penetra uma artéria e saem veias e um ducto linfático 
eferente, numa área chamada de hilo. 
7.3 – Fluxo da linfa: 
O fluxo é lento, porém atividades musculares, movimentos respiratórios e o 
peristaltismo provoca aparecimento de fluxo mais rápido e regular. 
 
8.0 - Baço: 
Situado ao lado esquerdo da cavidade abdominal, junto ao diafragma, ao nível 
da 9°, 10° e 11° costelas. Apresenta a face diafragmática e a face visceral, 
nessa última encontra-se uma fenda, o hilo do baço. O baço é drenado pela 
veia esplênica, tributária da veia porta. 
 
9.0 - Timo: 
Formado por uma massa irregular, situado no tórax e em parte na porção 
inferior do pescoço. O timo cresce após o nascimento até atingir seu maior 
tamanho na puberdade e depois começa a regredir e grande parte de sua 
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substância é substituída por tecido adiposo e fibroso, entretanto, não 
desaparece todo o tecido tímico. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: 
DÂNGELO, José Geraldo; FATTINI, Carlo Américo. Anatomia Humana 
Sistêmica e Segmentar. 2ed. São Paulo: Atheneu, 2001.

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