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BIOGRAFIA DE EMILE DURKHEIM

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SOCIEDADE DE ENSINO SUPERIOR DE SERRA TALHADA 
FACULDADE DE INTEGRAÇÃO DO SERTÃO – FIS
DISCIPLINA: SOCIOLOGIA E ANTROPOLOGIA
PROFESSOR: ALBERTO RODRIGUES DE OLIVEIRA 
TURMA: 1º P. DIREITO, DIURMO DATA:08/03/2022
ALUNO: MARCOS LUCIANO DE SOUZA RIBEIRO
BIOGRAFIA DE EMILE DURKHEIM
 David Émile Durkheim nasceu em Épinal, na França, no dia 15 de abril de 1858.  Durkheim foi um sociólogo, filósofo, antropólogo, psicólogo social, e cientista político. É considerado o "Pai da Sociologia", conseguiu também que a Sociologia fosse considerada uma disciplina acadêmica.
 Nasceu numa família de judeus onde os homens de oito gerações anteriores se dedicaram a ser rabinos. Este também era o destino de Durkheim, mas ele preferiu abandonar a escola rabínica. Os rabinos são os responsáveis pelo ensino e aplicação dos ensinamentos do judaísmo.
 Aos 21 anos de idade, ingressou na Escola Normal Superior de Paris, onde se graduou em Filosofia no ano de 1882, sob a orientação do professor e historiador Fustel de Coulanges. Seus trabalhos teóricos começaram quando ingressou na Universidade de Bordeaux como professor de pedagogia e ciência social. A partir daí, irá desafiar a sociedade acadêmica ao instituir/fundar um novo campo do saber: a Sociologia.
 Seus estudos incluíam Direito e Economia (sua formação acadêmica inicial), Filosofia (disciplina que lecionou em liceus franceses), Ciências da Natureza, principalmente a Biologia de Herbert Spencer, pensador que marcou profundamente os seus estudos em relação aos modelos biológicos de aplicação sociológica, e a Psicologia, por meio do Laboratório de Psicologia Experimental, de Wilhelm Wundt.
 Seus estudos variados induziram Durkheim a procurar modelos biológicos e sociais conjuntos e também a tecer um olhar diferenciado para a Antropologia. O conjunto de fatores resultou na formulação da teoria dos fatos sociais, que afirmaria a primazia do entendimento de fatos gerais que marcam as sociedades (como leis), os quais seriam maiores e mais facilmente explicáveis que as questões individuais psicológicas.
 A maior ambição do pensador na época era criar um campo de estudos das Ciências Sociais totalmente autônomo, que não dependesse dos domínios de outras ciências, como a Biologia e a Psicologia, e não dependesse dos modelos exageradamente abstratos da Filosofia que Comte tinha legado ao trabalho sociológico.
 Aos 29 anos de idade, Durkheim passou a integrar o corpo docente da Universidade de Bordéus, como encarregado de cursos, criando e ocupando a primeira cátedra de Sociologia no ensino superior. A partir daí foi marcado o início oficial da Sociologia enquanto disciplina e ciência autônoma, apesar das primeiras ideias e o nome terem surgido anos antes com o filósofo francês Auguste Comte. Toda a produção intelectual de Durkheim, a partir de 1887, voltou-se para o estudo da Sociologia e do entendimento do que ele chamou de fatos sociais, que seriam leis gerais que regem as sociedades e conferem ao cientista a chave para o estudo sociológico.
 Escreveu centenas de estudos acerca de temas como educação, crimes, religião e suicídio. Suas obras estudadas são "Regras do método sociológico", publicada em 1895 e "O suicídio", de 1897. Faleceu em Paris, em 15 de novembro de 1917, (aos 59 anos) onde encontra-se enterrado no Cemitério de Montparnasse.
O surgimento da sociologia de Durkheim
 Além de ser o fundador da "Escola Francesa de Sociologia", Émile Durkheim, constituiu a Sociologia Moderna, ao lado de Karl Marx e Max Weber.
 Também é um dos responsáveis por tornar a sociologia uma disciplina universitária, tal qual era a filosofia ou a história. Ainda assim, inovou ao introduzir a pesquisa empírica à teoria, o que daria mais solidez à sociologia. Empírico é um fato que se apoia somente em experiências vividas, na observação de coisas, e não em teorias e métodos científicos. ... O método empírico é um método criado para testar a validade de teorias e hipóteses em um contexto de experiência.
Principais obras de Durkheim
· Da divisão do trabalho social (1893) essa 
· Regras do método sociológico (1895) essa 
· O suicídio (1897) essa 
· A educação moral (1902)
· Sociedade e trabalho (1907)
· As formas elementares de vida religiosa (1912) essa 
· Lições de Sociologia (1912)
O que é fato social na visão de Émile Durkheim?
Fato social é um conceito do sociólogo Émile Durkheim e se refere aos hábitos e maneiras de agir e de pensar que determinam a forma como os indivíduos se comportam em uma sociedade. ... Quando um indivíduo age fora desses padrões em uma sociedade, ele será considerado desajustado ou poderá, até mesmo, ser punido.
O quê Émile Durkheim quer dizer com o conceito de divisão do trabalho social?
 São os fatores que unem os indivíduos numa sociedade, pois geram um sentimento de solidariedade entre aqueles que realizam as mesmas funções. ... Nessa ideia, a divisão social do trabalho seria responsável por manter a harmonia deste sistema de órgãos que compõe o organismo.
Qual é a função da divisão do trabalho social?
A divisão social do trabalho está relacionada à maneira pela qual as tarefas são organizadas e divididas no ambiente de trabalho, com a intenção de delimitar as funções realizadas, dinamizar o processo de produção como um todo e, consequentemente, garantir que o sistema de produção funcione de forma rápida e eficiente.
O que é fato social As regras do método Sociologico?
Na obra “As regras do Método Sociológico”, de 1895, definiu o fato social como o objeto de estudo da sociologia. Os fatos sociais são definidos por Durkheim como as formas de pensar, sentir e agir que acontecem de forma generalizada. Ou seja, os fatos sociais se repetem entre sociedades e indivíduos estudados.
Quais são as regras do método Sociologico?
As regras do método sociológico.
...
Sociologia
· Os fatos sociais devem ser tratados como coisas;
· A análise dos fatos sociais exige reflexão prévia e fuga de idéias pré-concebidas;
· O conjunto de crenças e sentimentos coletivos são a base da coesão da sociedade;
· Destaca o estudo da moral dos indivíduos;
O quê Durkheim fala sobre o suicídio?
O suicídio é, segundo Durkheim, “todo o caso de morte que resulta, direta ou indiretamente, de um ato, positivo ou negativo, executado pela própria vítima, e que ela sabia que deveria produzir esse resultado”.
Quais os tipos de suicídio segundo Émile Durkheim?
Por meio da análise de dados estatísticos, Durkheim verificou que há uma regularidade na taxa de suicídio no transcurso de um determinado período de tempo.
Por que o suicídio é um fato social?
O suicídio é um fato social por mostrar que existem implicações exteriores dos quais os indivíduos levam em consideração no ato individual. Pode ser em relação ao trabalho, a família, a religião, as relações sociais entre outros.
Quais são as formas elementares da vida religiosa?
As Formas Elementares da Vida Religiosa, que data de 1912, é o último livro publicado em vida por Émile Durkheim. Como os três anteriores, ele faz parte de um projeto intelectual que almejava consolidar e fazer reconhecer – principalmente pela academia – a sociologia como um conhecimento científico.
Por que a religião pode ser considerada um fato social?
A concepção entabulada por Émile Durkheim3 acerca da religião é sublinhada por uma ideia bastante simples. Ela seria um produto social criado por indivíduos que agem e pensam de forma coletiva, interagin- do e estabelecendo condições para que a vida em conjunto continue a existir.
O quê Émile Durkheim propõe em seu livro As Formas Elementares da Vida Religiosa 1912?
As formas elementares da vida religiosa tem como objetivo elaborar uma teoria geral da religião, com base na análise das instituições religiosas mais simples e primitivas. Para Durkheim, é possível fundamentar uma teoria das religiões superiores no estudo das formas religiosas primitivas.
Assinatura:_____________________________________________________________REFERENCIAS: 
https://www.todamateria.com.br/durkheim/
https://brasilescola.uol.com.br/biografia/emile-durkheim.htm
Influências de Émile Durkheim
Durkheim foi influenciado por pensadores de sua época, do mesmo modo que influenciou pensadores do círculo intelectual europeu do século XIX e de tempos posteriores. Entre as suas influências, podemos citar o biólogo, téorico liberal e pai da antropologia Herbert Spencer. Também podemos incluir na lista o filósofo liberal positivista Alfred Espinas.
Além de Spencer e Espinas, Durkheim foi influenciado diretamente pelo filósofo francês considerado o “pai” da sociologia, Auguste Comte. De Comte, Durkheim colheu a ideia da criação de uma ciência capaz de estudar a sociedade e reconhecer as suas especificidades. Porém, Durkheim foi além ao produzir uma crítica à teoria de Comte que consolidaria a sociologia como uma ciência bem fundamentada.
Segundo Durkheim, o que Comte fez não fundou a sociologia como uma ciência bem definida e nem ultrapassou a filosofia, pois continuou formulando teorias no campo do ideal metafísico, que eram impossíveis de serem praticadas. Dessa maneira, Durkheim buscou fundar um método baseado no reconhecimento dos fatos sociais para inaugurar uma sociologia bem estruturada.
Qual era o pensamento de Durkheim sobre a sociedade?
Durkheim acredita que dentro dos grupos sociais o que prevalece é a consciência coletiva, ou seja, o conjunto de crenças e sentimentos de uma mesma sociedade que serve para orientar a conduta de cada um de nós. Portanto, os fenômenos individuais podem ser explicados a partir da coletividade.
AS QUATRO FUNCIONALIDADES DA TEORIA DE DURKHEIN, PERMITE IDENTIFICAR DIMENSÕES FUNCIONAIS DE SUA APLICAÇÃO NAS ESFERAS POLITICAS, ACADÊMICA, ECONÔMICA E DISTRIBUTIVA. FUNÇÕA DUALISTA, OPERACIONAL, MORAL, POLITICA, E ECONOMICA
Durkheim criticou algumas ideias de Comte relacionadas à sociologia, o que demonstra as influências sofridas pelo pensador considerado o criador do método sociológico por aquele que é considerado o “pai” da sociologia (Comte). Para Durkheim, apesar da pretensão oposta, o modelo sociológico comtiano é demasiadamente filosófico, pois a base do positivismo e da sociologia é a Lei dos Três Estados, que não recorre a um método preciso de observação e estudo rigoroso de uma sociedade, mas de uma abstração.
Ao contrário disso, Durkheim desenvolveu o conceito de fatos sociais, que são estruturas que tendem a se repetir em diferentes sociedades, mostrando-se elementos rígidos que podem garantir certo rigor científico ao trabalho sociológico, uma vez que podem ser analisados empiricamente.
REGRAS DO METODO SOCIOLOGICOS
A sociologia deve prezar pelo rigor para consolidar-se enquanto ciência. Assim sendo, é necessário desfazer-se do conhecimento de senso comum e da tradição para poder entender cientificamente as estruturas sociais que ordenam o mundo humano. Segundo Durkheim,
“se existe uma ciência das sociedades, é de desejar que ela não consista simplesmente numa paráfrase dos preconceitos tradicionais, mas nos faça ver as coisas de maneira diferente da sua aparência vulgar; de fato, o objeto de qualquer ciência é fazer descobertas, e toda descoberta desconcerta mais ou menos as opiniões herdadas.”|1|
Dessa maneira, o método científico e o afastamento do senso comum, da opinião e da tradição são essenciais para a consolidação da sociologia. Para que tal distanciamento seja possível, o sociólogo deve afastar-se o tanto quanto puder da sociedade em que ele está estabelecendo o seu estudo de campo. Somente assim é possível que o conhecimento obtido pelo sociólogo seja cientificamente comprovável e confiável.
Afastando-se do seu campo de análise por questões metodológicas, o cientista social deve-se colocar a observar os fatos sociais que moldam uma sociedade. Os fatos sociais são maiores que os indivíduos, que as consciências individuais e que as ações humanas. Eles são exteriores aos indivíduos, coercitivos, porque moldam as ações individuais e independentes. Também tendem a repetir-se mesmo quando comparamos sociedades diferentes.
Um fato social que Durkheim toma como exemplo é a coesão social, que mesmo de forma diferente, repete-se em diferentes sociedades. Temos, com isso, formas de coesão que formam diferentes tipos de solidariedade em sociedades pré-capitalistas e pós-capitalistas.
As sociedades pré-capitalistas são menores e de maior facilidade de controle. Há também um maior contato entre os membros desse tipo sociedade, o que leva ao desenvolvimento de uma forma de solidariedade mecânica, que junta as pessoas em prol de um objetivo comum, pois a noção de comunidade garante uma maior união dos indivíduos.
As sociedades capitalistas da era pós-industrial tendem a comportarem-se como organismos, já que a população não é coesa por inteiro, mas é formada por vários núcleos de indivíduos que estabelecem vínculos solidários entre si. É como se a sociedade capitalista mais complexa fosse composta de diversos mecanismos internos. O conjunto desses mecanismos coesos constitui a chamada solidariedade orgânica.
O suicídio
Assim como as formas de coesão e solidariedade, o suicídio, para Durkheim, também é um fato social. Segundo o sociólogo, o suicídio repete-se em todas as sociedades, sendo modificadas apenas as motivações e os seus índices de uma sociedade para a outra.
Para o sociólogo francês, existem três tipos fundamentais de suicídio e eles estão apresentados nos tópicos a seguir:
· Suicídio egoísta: acontece quando o ego pessoal sobrepõe-se ao ego social, e o indivíduo passa a sofrer por não ver mais sentido em sua própria vida. Essa falta de sentido faz com que o ego individual seja visto como maior que o ego social, de modo que não há sentido em continuar sofrendo por uma sociedade que não o compreende como indivíduo.
· Suicídio altruísta: nesse caso, acontece o inverso do caso apresentado anteriormente, pois o ego social e coletivo é encarado como maior que o ego individual, de modo que a pessoa encontra-se disposta a tirar a sua própria vida em nome de um objetivo que, em seu julgamento, será bom para a coletividade. Podemos citar o exemplo dos pilotos kamikaze japoneses que, na Segunda Guerra Mundial, com a falta de projéteis, lançavam seus próprios aviões nos alvos, causando suas próprias mortes.
· Suicídio anômico: comum em períodos de crise financeira, política e de valores, esse tipo de suicídio é provocado por uma desordem social que leva a uma desordem psíquica no indivíduo. Esse que, muitas vezes, era detentor de muitos bens e de uma estrutura de vida estável até perder toda a ordem financeira e/ou psicológica que possuía. No momento da perda e sem saber lidar com a nova situação, o indivíduo provoca a sua própria morte.

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