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Gestao da Sustentabilidade das Organizacoes em tempos de pandemia no setor de alimentacao. Seminário AV3

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Ministério da Educação
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
Gestão da Sustentabilidade das Organizações em
tempos de pandemia no setor de alimentação.
Optativa da disciplina Técnicas de Chefia e Liderança
Docente: Juliana Damaris
Discente: Maria Eduarda Amora Fontinele de Carvalho - matrícula 2018455271
SEROPÉDICA, 30 DE ABRIL DE 2022
Resumo:
Este trabalho consiste na avaliação da Sustentabilidade das Organizações em
tempos de pandemia no setor de alimentação, avaliando aspectos em como o setor
alimentício pode evitar o desperdício e o impacto negativo no meio ambiente, tendo
em vista que a pandemia da Covid-19 no Brasil acarretou medidas de restrição e
isolamento, juntamente com o avanço tecnológico, a expansão das plataformas
digitais e dos aplicativos de delivery, gerando aumento dos resíduos e do impacto
ambiental.
Introdução:
Com o avanço da tecnologia da informação a população tem mais acesso a
importantes conquistas e inovações em diversos setores. Para falar sobre
sustentabilidade, é necessário entender sobre consumo consciente, isto é, ter
consciência que os nossos recursos naturais são finitos e que devemos cuidar deles.
Como usamos esses recursos naturais, matérias-primas, bens materiais e energia
implica diretamente em custos econômicos, ambientais e sociais, e que a
contribuição de todos é essencial para garantirmos a sustentabilidade do planeta.
O consumo consciente também implica em escolher uma empresa que atenda os
requisitos de sustentabilidade, faça um descarte adequado dos resíduos, utilize
embalagens biodegradáveis (ou substituições de embalagens que gere menos
impacto ambiental), incentiva a contratação de mão-de-obra local, etc
Segundo a American Public Health Association, a sustentabilidade dentro do setor
alimentício prevê a produção de alimentos saudáveis para nutrir a população
mantendo, ao mesmo tempo, a saúde do ecossistema, evitando o impacto negativo
no meio ambiente.
Desenvolvimento:
A pandemia trouxe um grande impacto negativo na economia global, de acordo com
o IPEA, o setor público consolidado (SPC) registrou um déficit nominal de 13,7% do
PIB em 2020, todo ele atribuível ao resultado do governo federal, já que para
estados e municípios e empresas estatais o déficit nominal foi zero – isto é, o
superávit primário foi suficiente para o pagamento dos juros da dívida desses entes
governamentais (Carta de conjuntura, IPEA 2021). Sem contar os impactos
psicológicos, sustentáveis, tecnológicos etc. que causaram um impacto sobre a
população geral.
Apesar do cenário momentaneamente desolador, o governo liberou um pacote de
financiamento da folha de pagamento de empresas com faturamento entre R$ 360
mil e R$ 10 milhões para pagamento de salários, mais prazo para pagamentos de
alguns impostos e suspensão de jornadas e salários. (Mackenzie, 2020). Contudo,
Alexandre Nabil, coordenador do Núcleo de Empreendedorismo e Desenvolvimento
Empresarial da UPM, ressalta que o empreendedor deve ficar atento aos gastos
futuros, “mesmo que o estabelecimento tenha negociado o aluguel, estabelecido um
acordo com os fornecedores e consiga esse empréstimo do governo, se não tiver
receita no momento – e nenhuma chance de conseguir uma no momento –, fica
difícil sustentar as despesas, mesmo no longo prazo, após a crise”.
Com a covid-19 e suas medidas de restrições estabelecidas pela OMS, o setor
alimentício precisou se reinventar e utilizar de meios tecnológicos. Um Relatório
recente do Ebit – serviço de informações sobre o e-commerce – indica que o número
de vendas por meio eletrônico no primeiro semestre de 2020 (que abrange os meses
de maior rigor nas restrições ao comércio presencial) foi 39% superior ao primeiro
semestre de 2019. O mesmo levantamento de dados apontou que o tíquete médio
de compras on-line teve elevação de 6% entre janeiro e junho de 2021, alcançando
R $427,00 frente a R $404 no semestre analisado de 2019.
Antes, os aplicativos ofereciam apenas comida preparada e agora também oferecem
produtos de supermercados, farmácia, petshop, serviços de entrega, entre outros..
As medidas de higiene e manuseio de alimentos também precisou ser revisada,
procedimentos e gestão da qualidade dos pratos são ainda mais essenciais para
trazer segurança ao consumidor, com a opção também de entrega sem contato
físico, basta apenas selecionar pelo aplicativo.
Com toda esta inovação também veio uma preocupação com os impactos
ambientais deste novo sistema, já que agora é preciso investir mais em embalagens
específicas para delivery, processamento adequado de alimentos, transporte e
descarte adequado.
Um relatório recente da Fundação Rockefeller observa que a produção,
processamento e transporte de alimentos agora são responsáveis pelo amplo
desmatamento, perda de biodiversidade, poluição da água e até 25% das emissões
globais de gases de efeito estufa.
A preocupação com o meio ambiente e seus recursos finitos são importantes, porém
na área econômica isso é ainda mais relevante, empresas que têm projetos de
sustentabilidade possuem tendência maior à crescimento e evolução no mercado,
segundo Sgarbi et al (2008), os estudos sobre a sustentabilidade têm apresentado
um crescente interesse na comunidade acadêmica, despertando não só o interesse
dos estudiosos da área socioambiental, mas também dos pesquisadores de temas
como estratégia, competição, gestão, dentre outros.
Mesmo sendo um assunto que é necessário incluir na indústria alimentícia, não é
necessariamente uma realidade para muitas empresas, as que se propõem a
produzir uma forma de amenizar estes impactos ambientais e incluir o aspecto da
sustentabilidade como prioridade, certamente possuem vantagem competitiva e
chances reais de cativar novos consumidores, isto se dá devido a uma base, cada
vez maior, de stakeholders ativos e informados que pressionam as empresas por
atitudes sócioambientalmente responsáveis (HART, apud Sgarbi et AL, 2008).
De acordo com um relatório da Analysts Food FW, 53% das empresas pesquisadas
não apresentavam nenhum tipo de informação em relação a medidas sustentáveis.
https://www.foodmanufacture.co.uk/Article/2018/07/18/Sustainability-strategies-needed-in-food-sector
Apenas 13% apresentaram estratégias de sustentabilidade que podem ser
consideradas exemplares.
Os principais autores que relacionaram sustentabilidade e desenvolvimento
sustentável foram:
Herschmann, 2005; Rodrigues,
2009; Enriquez, 2007;
Antonello, 2008;
Kreitlon, 2008;
Camargo, 2009;
Moura, 2002;
Schweigert, 2007;
Tude, 2007;
Almeida, 2006;
Santos Silva, 2004;
Lang, 2009;
Cáu, 2004;
Lui, 2008;
Encarnação, 2007;
Tomazzoni, 2007;
Giacomet, 2008;
Benetti, 2007;
A revisão da literatura mostrou também que há vários enfoques para as dimensões
da sustentabilidade, são elas:
a) Sachs (1994) social, ambiental, econômica, geográfica e cultural;
b) Darolt (2000) sociocultural, técnico-agronômica, econômica, ecológica e
políticoinstitucional;
c) Costabeber (1989) aspectos econômicos, sociológicos, ecológicos, geográficos e
tecnológicos;
d) Carvalho (1999) econômica, social, ambiental, política, cultural e institucional;
e) Carmano e Muller (1993), multidimensional: justiça social, viabilidade econômica,
sustentabilidade ambiental, democracia, solidariedade e ética
Fonte: VII SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia (p.7) – 2010
Mas não encontrei pesquisas que relacionam Covid, sustentabilidade e indústria
alimentícia para trazer dados concretos.
Conclusão:
A Pandemia de covid-19 trouxe inúmeras fatalidades, dívidas, prejuízos econômicos
e déficits no PIB que demorarão para se estabilizar. Contudo, tivemos grandes
avanços tecnológicos, científicos, desenvolvimento sustentável no país, além de
uma grande rede de negócios na indústria alimentícia (vide app de Delivery) que
abriu uma gama de possibilidades.
É preciso estudar sustentabilidade, conscientização e principalmente descarte
adequado de produtose embalagens, além de evitar desperdícios de comida e
produtos, claro. Segundo dados da organização ambiental WWF, a produção de
alimentos usa 34% do solo e 69% da água dos rios, além de ser a principal causa de
desmatamento. Isso sem contar as emissões de gases de efeito estufa em toda a
cadeia produtiva. “Ou seja, as pessoas precisam ter a preocupação de comprar
produtos de empresas responsáveis e cobrar uma mudança de atitude, por parte
dos fabricantes, para minimizar o impacto ambiental” afirmou o Tecnólogo de
Alimentos, Dafné Didier, que, entre outras atividades, é fundador da Alimentos
Consultoria e co-fundador da Tacta Food School e professor de especialização em
Vigilância Sanitária, Ciência dos Alimentos e Gestão da Qualidade nos Serviços de
Alimentação na Universidade Estadual do Ceará.
https://noticias.r7.com/brasil/maioria-nao-sabe-de-impacto-ambiental-da-producao-de-alimento-16102018
Devemos conhecer a empresa e ter certeza que toda a sua cadeia de produção é
sustentável, não apenas o descarte, pesquise sobre a empresa que você consome,
a sustentabilidade alimentar depende de vários requisitos, desde o uso de
embalagens que causem menor impacto ao ambiente e a destinação adequada de
resíduos, até a responsabilidade social, que significa dar condições justas de
trabalho aos colaboradores, não utilizar mão de obra infantil, não explorar pessoas
em condições mais vulneráveis, entre outros aspectos.
Em situação pandêmica, imunizar a população tem se mostrado o meio mais efetivo
e eficaz para o controle e erradicação de diversas doenças que assombram o
mundo, (OMS, 2011) é importante que o Estado forneça um meio seguro para que
as vacinas sejam distribuídas para a população, e para que isso ocorra, é
necessário a criação de políticas públicas que se destinem a melhorar as condições
de saúde da população.
Referências Bibliográficas:
Associação Brasileira das indústrias de alimentação. Relatório de desempenho 2011.
Disponível em: <www.abia.org.br/vist/o_setor_em_numeros.html>. Vários acessos.
FORTUNE, Aidan. Falta de estratégias de sustentabilidade na indústria de
alimentos. 18 de julho de 2018. Disponível em:
<HTTPS://WWW.FOODMANUFACTURE.CO.UK/ARTICLE/2018/07/18/SUSTAINABI
LITY-STRATEGIES-NEEDED-IN-FOOD-SECTOR>. Vários acessos.
NESTLE, Marion, Regulation the Food Industry: An aspiration Agenda. 2022. Acesso
em:<https://ajph.aphapublications.org/doi/10.2105/AJPH.2022.306844>. Vários
acessos.
MACKENZIE. Setor de restaurantes precisa se reinventar na pandemia. 2022.
Acesso em:<https://www.mackenzie.br/noticias/artigo/n/a/i/setor-de-restaurantes-
precisa-se-reinventar-na-pandemia>. Vários acessos
BACHA et al. Considerações teóricas sobre o conceito de Sustentabilidade. VII
SEGeT – Simpósio de Excelência em Gestão e Tecnologia – 2010. Acesso
em:<https://www.aedb.br/seget/arquivos/artigos10/31_cons%20teor%20bacha.pdf>.
Vários acessos.
HART, S. O capitalismo na encruzilhada: As inúmeras oportunidades de negócios na
solução dos problemas mais difíceis do mundo. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Sgarbi, V.S et al. Os Jargões da Sustentabilidade: Uma Discussão a partir da
Produção Científica Nacional, engema 2008.
SACHS, Ignacy, Estratégias de transição para o século XXI: desenvolvimento e meio
ambiente. São Paulo: Studio Nobel: Fundação do desenvolvimento administrativo
(FUNDAP), 1993.
SACHS, Ignacy. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Coleção Ideias
Sustentáveis. Ed. Garamond, 2006.
http://www.abia.org.br/vist/o_setor_em_numeros.html
https://www.foodmanufacture.co.uk/Article/2018/07/18/Sustainability-strategies-needed-in-food-sector?utm_source=copyright&utm_medium=OnSite&utm_campaign=copyright
https://www.foodmanufacture.co.uk/Article/2018/07/18/Sustainability-strategies-needed-in-food-sector?utm_source=copyright&utm_medium=OnSite&utm_campaign=copyright
https://www.foodmanufacture.co.uk/Article/2018/07/18/Sustainability-strategies-needed-in-food-sector?utm_source=copyright&utm_medium=OnSite&utm_campaign=copyright
https://www.foodmanufacture.co.uk/Article/2018/07/18/Sustainability-strategies-needed-in-food-sector?utm_source=copyright&utm_medium=OnSite&utm_campaign=copyright
https://ajph.aphapublications.org/doi/10.2105/AJPH.2022.306844
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