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DOL 02 - CONHECIMENTO E MÉTODOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM

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1 
 
DOL 02 - CONHECIMENTO E MÉTODOS DO CUIDAR EM ENFERMAGEM 
TEORIAS NOS PROCESSOS DO CUIDADO 
1 O protagonismo 
O modo de fazer e para quem é esse fazer da enfermagem compreende 
as muitas relações que se estendem com os avanços científicos, o 
desenvolvimento de habilidades e competências, a aquisição de conhecimentos, 
mas, principalmente, a própria concepção de postura e empatia do profissional 
de enfermagem, dentro de um contexto, um cenário em que há protagonistas e 
fatores antagônicos a serem observados, compreendidos e, assim, 
estabelecidos. 
A importância de se estabelecer teorias de enfermagem se justifica em 
virtude de que, conforme dispõe o Conselho Federal de Enfermagem - COFEN 
(2020), o número de enfermeiros dispostos nas unidades federativas brasileiras 
alcança a soma de cerca de 2.249.362 profissionais, divididos em auxiliares, 
técnicos, enfermeiros e obstetrizes (BRASIL, 2020). Logo, um número crescente 
e que, já na formação acadêmica, precisa compreender sua importância, 
postura, ética, criticidade e finalidade. 
 
1.1 Conceito 
Conforme disposto no Dicionário Online de Português (2020), 
enfermagem é considerada como a função de quem é responsável pelo 
tratamento de pessoas enfermas, providenciando remédios, fazendo curativos, 
cuidando da higiene do paciente. E, para Horta (1974), a enfermagem não surgiu 
do acaso, uma vez que tem como propósito o homem e sua finalidade é o 
homem, existe para servir pessoas e tem responsabilidade com a sociedade. 
Evidentemente, nas ações pertinentes à enfermagem, há uma gama 
complexa e indexada de intervenções, dentro de um cenário, um contexto, no 
qual há protagonistas e fatores antagônicos. 
Nesse sentido, assinalam Vale e Pagliuca (2011) que, “o foco da atenção 
da enfermagem é o ser humano, com suas necessidades 
biopsicosocioespirituais, e a função precípua do enfermeiro é o cuidado de 
enfermagem, cujo objetivo centra-se na promoção da saúde, na prevenção de 
doenças e na recuperação e reabilitação da saúde”. 
De tal forma, fica evidente que há muitas interfaces ou inter-relações que 
ligam e implicam na área de enfermagem, em suas ações, suas intervenções, 
rotinas e demandas. E, nesse cenário, o conhecimento e o desenvolvimento de 
habilidades, por parte do profissional em saúde, revela mais do que um modelo 
fundamentado numa experiência terapêutica que parte do ser, independente do 
ser-paciente ou do ser-enfermeiro, sobretudo, num partilhar, numa co-ação entre 
aquele que é alvo do cuidado e daqueles que o cuidam. 
2 
 
Logo, questões emergem visando alcançar como desempenhar o cuidado 
terapêutico na área de enfermagem. Em que se fundamenta o fazer do 
enfermeiro, o que norteia as ações e intervenções em enfermagem? De quais 
teorias a enfermagem lança mão? 
Vale lembrar aquilo que o Dicionário Online de Português (2020) define 
como teorias: princípios, doutrinas, ideias, conjunturas, ensinamentos, 
fundamentos, generalidades. 
 
1.2 Fundamentos da enfermagem 
Historicamente, essa sistematização teórica foi formulada visando 
fundamentar os cuidados de enfermagem e possibilitar autonomia e 
independência quando da atuação junto ao paciente, surgindo, então, as 
primeiras teorias de enfermagem. 
 
2 Teorias da enfermagem 
Santos et al. (2018, p. 595) destacam que, “ao longo do tempo, o “saber” 
e o “ser” da enfermagem eram constituídos a partir dos modelos religiosos do 
cuidado que perduraram até o final do século XIX. Esses modelos eram 
baseados em procedimentos caseiros e executados por grupos voluntários de 
igrejas e mesmo escravos. O objeto do cuidado eram os mais necessitados”. 
 
2.1 Teoria ambiental 
De acordo com Santos et al. (2018, p. 594), até a década de 1910, tal 
teorização partiu da construção do processo do pensamento científico da 
enfermagem proposto por Florence Nightingale, com a Teoria Ambiental, que, 
em sua “trajetória, realizou a identificação do conhecimento e conteúdos 
necessários para a tomada de decisão da área. Delimitou padrões morais para 
o perfil de profissional e os relacionou com a doença e o ambiente na 
manutenção da saúde. O foco da época, denominada “enfermagem moderna”, 
permeou o “o que fazer?””. 
FIQUE DE OLHO 
Para Florence Nightingale, a saúde do paciente estaria atrelada a um 
ambiente com condições de higiene e aspectos sanitários adequadas (aeração, 
luz, aquecimento, silêncio e nutrição adequada). Logo, o foco era o ambiente, 
uma vez que este exercia influência na saúde do indivíduo. A saúde visava a um 
processo de reparar danos que o ambiente causara. Cabendo à enfermagem o 
papel de alocar o paciente em posição que culminasse num bom cuidado e, 
consequentemente, na sua melhora (CARVALHO, 2013). 
 
3 
 
2.2 Teoria do autocuidado 
Carvalho (2013) aponta que, em 1914, Dorothea Orem definiu a teoria do 
autocuidado, fundamentada nas necessidades (biológicas, psicológicas sociais 
ou de desenvolvimento) do autocuidado enquanto atividade aprendida e 
orientada por metas estabelecidas pelo próprio indivíduo para a manutenção da 
vida, da saúde e do seu bem-estar. Nesta teoria, a enfermagem auxilia o 
indivíduo a maximizar, progressivamente, suas metas de autocuidado. 
Segundo define Albuquerque (2015), esta teoria postulada por Orem, 
focada no autocuidado, seria executada através da prática de atividades que os 
indivíduos desempenham em seu próprio benefício para manter a vida, saúde e 
bem-estar. Estando o indivíduo com o poder/competência/potencial para se 
engajar no autocuidado, entendendo suas necessidades individuais para a 
manutenção desse tripé. 
 
2.3 Teoria da adaptação 
Outra teoria proposta surge, então, em 1939, por Sister Calista Roy, a 
chamada teoria da adaptação, levava em conta o auxílio ao paciente (ser social, 
mental, espiritual e físico, afetado por estímulos do ambiente interno e externo) 
em adaptar-se às mudanças enquanto em estado de enfermidade. As 
intervenções em enfermagem só aconteceriam quando o paciente não 
conseguisse ou pudesse se adaptar às demandas internas ou externas (estas 
determinadas pela enfermagem que, então, determina os cuidados necessários) 
(CARVALHO, 2013). 
Albuquerque (2015) salienta ainda acerca da teoria proposta por Roy que, 
a adaptação se daria sobre quatro aspectos: 
 necessidades fisiológicas (exercício/repouso, nutrição/alimentação, 
fluido/eletrólito, oxigênio/circulação; regulação da temperatura, regulação 
dos sentidos e do sistema endócrino; 
 autoconceito (integridade psicológica do indivíduo); 
 função no papel (regras ou limites de comportamento para ocupar uma 
série de posições na sociedade); e 
 interdependência (o homem está em constante relação com os outros). 
 
2.4 Teoria das relações interpessoais em enfermagem 
Carvalho (2013) aponta que, em 1952, Hildegard Peplau postulou a Teoria 
das relações interpessoais em enfermagem. Esta com foco nas relações 
interpessoais entre o enfermeiro e o paciente. Dessa relação, quando da 
confiança expressa pelo paciente ao enfermeiro, se estabeleceria quais seriam 
os problemas e quais as soluções potenciais. Logo, ambos lutariam para as 
tensões advindas das necessidades. Nascendo, assim, uma enfermagem 
4 
 
fundamentada na empatia, significativa, terapêutica, interpessoal, na qual o 
enfermeiro observa, reconhece a necessidade do paciente e reage a ela. 
Logo, com os avanços nas ciências física e química e das tecnologias, 
estas com determinantes impactos na medicina, além do fato de que, cresceu o 
número de instituições hospitalares, a proposição de práticas médicas e de 
enfermagem gerando, de tal modo, o modelo de assistência biomédico na prática 
de enfermagem (SANTOS et al., 2018). 
 
2.5 Teoria holística 
Myra Levine, em 1967, define os pressupostos da Teoria Holística, que 
concebe o paciente enquanto ser dinâmico que interage num ambiente também 
dinâmico. Conforme Levine, o ambiente estimula fisiologicamenteos níveis de 
resposta do organismo e, neste, a enfermagem conservaria as energias do 
paciente avaliando as respostas que este dá diante desse estímulo 
(CARVALHO, 2013). 
 
2.6 Teoria do modelo conceitual do homem 
Em 1970, Martha Rogers postula a Teoria do modelo conceitual do 
homem. Parte do foco de que o homem, enquanto ser unificado, íntegro, 
continuamente interage com o meio, e, o enfermeiro entende essa interação e 
dela extrai o máximo de bem-estar para o paciente. Para Rogers, a enfermagem 
seria para todos: ricos ou pobres, saudáveis ou doentes, independentemente do 
local: em casa, na escola, no trabalho, hospital ou asilo. Visava conceituar 
cientificamente a enfermagem como ciência e como prática, para que, assim, a 
enfermagem se efetivasse de forma crítica, fundamentada e segura 
(CARVALHO, 2013). 
 
2.7 Teoria das necessidades humanas básicas 
No Brasil, segundo destacam Silva et al. (2017), já na década de 1960, 
através dos pressupostos definidos e propagados pela enfermeira Wanda de 
Aguiar Horta nasce a Teoria das necessidades humanas básicas - NHB. A 
preocupação estava voltada para a prática não reflexiva e dicotomizada da 
enfermagem, bem como, numa tentativa de unificar o conhecimento científico 
da enfermagem para proporcionar-lhe autonomia e independência. Teoria esta 
embasada na teoria de motivação humana, de Abraham Maslow. Além de 
precursores, os estudos de Horta motivaram, em 1979, o fazer da enfermagem 
por processos. No entender de Horta (1974, p. 1) a NHB: 
“Desenvolve-se [enquanto] uma teoria que procura explicar a natureza da 
enfermagem, seu campo especifico e sua metodologia de trabalho. Fundamenta-
se na teoria de Maslow para explicar ser a enfermagem um serviço prestado ao 
Homem visando assisti-lo no atendimento de suas necessidades básicas e desta 
5 
 
maneira contribuir para mantê-lo em equilíbrio no tempo e espaço, seja 
prevenindo desequilíbrios, ou revertendo estes em equilíbrio. Da teoria proposta 
inferem-se os conceitos de enfermagem, assistir, assistência e cuidados em 
enfermagem. Algumas proposições e princípios também são expostos. Tendo a 
Teoria das Necessidades Humanas Básicas por fundamento, estabelece-se a 
metodologia ou Processo de Enfermagem em 6 fases: histórico, diagnóstico, 
plano assistencial, plano de cuidados, evolução e prognóstico. Salienta-se a 
importância do desenvolvimento de habilidades denominadas instrumentos 
básicos, para a execução do Processo de Enfermagem.” 
Para melhor ilustrar as cinco categorias de necessidades humanas 
propostas por Horta, observe a hierarquia das necessidades humanas 
compostas na Pirâmide de Maslow. 
 
#PraCegoVer: A imagem mostra um triângulo, indicando a fisiologia (respiração, 
comida, água, sexo, sono, homeostase e excreção) na base na cor vermelha, aí 
mais pra cima tem a segurança (segurança do corpo, do emprego, de recurso, 
da moralidade, da família, da saúde, da propriedade) na cor laranja, em seguida 
tem o amor/relacionamento (amizade, família, intimidade sexual) em amarelo. 
Na sequência, a estima (em verde), com a autoestima, confiança, conquista, 
respeito dos outros, respeito aos outros. E, por fim, no topo da pirâmide, a 
realização pessoal na cor lilás (moralidade, criatividade, espontaneidade, 
solução de problemas, ausência de preconceitos e aceitação dos fatos. 
A década de 1970, fora tão marcante para a área de Enfermagem que, 
nos Estados Unidos, o processo de enfermagem consistia nas seguintes fases: 
assessment (avaliação), diagnóstico, planejamento, implementação e avaliação. 
Aquele crescimento incorreu na padronização de linguagem dos diagnósticos de 
enfermagem sendo introduzida pela NANDA - North American Nursing Diagnosis 
Association (SANTOS et al., 2018). 
6 
 
Aprofundando um pouco mais acerca da Teoria das NHBs, Souza (2013) 
assinala ainda as percepções dessa metodologia segundo João Mohana que a 
considera descritiva, sequencial, com caráter didático, sob a égide filosófica de 
que o “homem é um todo indivisível” e suas necessidades estão intimamente 
ligadas, ainda, classifica as Necessidades Humanas Básicas em três níveis: 
 necessidade psicobiológicas; 
 necessidades psicossociais; e 
 necessidades psicoespirituais. 
Para Souza (2013), Mohana considera que os aspectos psicológicos do 
indivíduo estão intimamente relacionados com o seu próprio corpo físico, com o 
seu contexto social e com a sua espiritualidade (normalmente manifestada por 
uma religião por ele eleita), e, nesta visão, os dois primeiros níveis, as 
necessidades psicobiológicas e as psicossociais são comuns a todos os seres 
vivos, com prevalência das psicoespirituais, pois são do terceiro nível, logo, 
característica exclusiva dos seres humanos. 
Destaca-se que, de tal forma que, todo esse avanço no planejamento e 
na teorização das ações e intervenções do campo da Enfermagem foram 
extremamente profícuos, pois, naquela década (1970), as teorias de 
enfermagem corroboraram para o advento de um planejamento da assistência 
de enfermagem por meio do arcabouço conceitual construído sobre os 
fenômenos do cuidado, prática consolidada pelo processo de enfermagem 
(SANTOS et al., 2018). 
Santos et al. (2018) assinalam ainda que, em meados de 1980, acontece, 
no Brasil, via promulgação de resolução do COFEN (Conselho federal de 
enfermagem), a SAE (sistematização da assistência de enfermagem) enquanto 
atividade privativa do enfermeiro, implementada no contexto em que existe 
atendimento de enfermagem, com o emprego do método científico e 
embasamento nas teorias da área. 
“As teorias de enfermagem proporcionam a oportunidade de reflexão para 
que o graduando faça relações entre as atividades reais do trabalho e os 
conceitos elaborados na área. Isso permite a atribuição de significado às ações 
e avaliação da prática. A compreensão do potencial de suporte teórico 
subsidiado pelas teorias gera oportunidades para que o aluno possa ressignificar 
o cenário didático e apreender dele um potencial transformador em suas ações 
do cuidado (SANTOS et al., 2018, p. 595).” 
Outras teorias propuseram uma sistematização da enfermagem em 
diferentes visões acerca do foco, da saúde, do ambiente, da enfermagem desde 
então. 
Como exemplos, ainda, há como teorias do cuidado a Teoria da 
Enfermagem Transcultural de Madeleine M. Leninger, fundamentada nos 
cuidados da enfermagem. Estes, variam de cultura para cultura em suas 
expressões, processos e padrões, tais como estrutura social, religião, tradição, 
em que as pessoas expressam cuidado de acordo com seus valores. Logo, o 
7 
 
cuidado seria um construto social (uma relação construída ativamente) 
(CARVALHO, 2013). 
Há também, segundo ressalta Carvalho (2013), a Teoria da Ciência 
Filosófica do Cuidado de Jean Watson e a Teoria do Alcance dos Objetivos de 
Imogenes King. 
Albuquerque (2015) destaca ainda outras teoristas da Enfermagem, tais 
como: Lydia E. Hall, Virgínia Henderson, Faye Abdellah, e, Ida Orlando. Pois, 
para Albuquerque (2015, p. 4) “cada uma das teoristas descreve a natureza do 
homem oferecendo uma visão abrangente de um humanismo pluridimensional 
que engloba indivíduo e pessoa, corpo, mente e alma - soma psique - em 
constante interação com o meio ambiente formando um todo integrado ou 
sistema”. 
De acordo com Carvalho (2013), embora cada uma das teorias da 
Enfermagem tenha peculiaridades, a maior parte dessas teorias de enfermagem 
têm quatro fundamentos como pilares básicos: 
 o ser humano (pessoa receptora do cuidado da enfermagem, 
desde indivíduos a família, comunidade e grupos); 
 a saúde; 
 o meio ambiente (físico, social e simbólico que exercem influência 
sobre as pessoas, cenário em que se prestam os serviços de 
cuidados às pessoas); e 
 a enfermagem. 
 Para resumir e ilustrar algumas das teorias de Enfermagem, 
observe o quadro a seguir. 
 
8 
 
 
 
#PraCegoVer:A imagem mostra um quadro com teorias que tanto fundamentam 
o fazer do enfermeiro quanto apontam para as interfaces ou inter-relações que 
a área de enfermagem apresenta quando do cuidado do outro. 
Como resultado da necessidade de reconhecer o significado do mundo da 
enfermagem, as teorias têm extrema relevância, uma vez que propõem 
identificar, descrever e explicar os fenômenos da enfermagem, solidificando os 
conceitos que fundamentam a profissão. 
Sobretudo porque, conforme apontam Mororó et al. (2017, p. 328), ainda 
que perjure um paradigma que evidencie uma prática gerencial “do enfermeiro 
voltada para as atividades administrativas burocráticas, pouco articulada ao 
cuidar, [há muitos outros estudos] que apresentaram a articulação e integração 
como características essenciais da gestão desse cuidado, bem como, a 
liderança, o trabalho em equipe, a comunicação, a articulação e a cooperação 
9 
 
exercida pelo enfermeiro com os integrantes da equipe de enfermagem, demais 
profissionais de saúde e usuário”. 
Percebe-se, então, que há mais do que adquirir conhecimentos acerca de 
curativos ou aferições a serem executadas por parte do enfermeiro diante de 
quadros de enfermidades. 
No entender de Mororó et al. (2017), o enfermeiro ao desenvolver suas 
habilidades e competências enquanto adquire conhecimentos, precisa 
compreender seu papel, determinar sua atitude no sentido de desempenhar o 
cuidado com o outro enquanto cuida de si. Uma vez que, exerce o cuidado em 
enfermagem primando pela assistência integral e humanizada, centrada, 
principalmente, nas necessidades do usuário (alguém que participa de sua 
experiência terapêutica, não um ser passivo). 
Mororó et al. (2017) apontam que, nesse cenário em que o ser-paciente e 
o ser-enfermeiro são protagonistas e o quadro de enfermidade seria o 
antagonista, o enfermeiro precisa lançar mão das tecnologias relacionais e por 
meio do acolhimento interagir com o paciente e sua família, visando estabelecer 
vínculo, mediante a concepção de que essa vinculação lhe possibilitará o 
estabelecimento de afetividade e confiança (interfaces imprescindíveis e 
essenciais para gerir o cuidado). 
De tal forma, através da utilização do processo de enfermagem 
sistematiza uma assistência humanizada, verdadeiramente terapêutica, que 
identifica as necessidades do paciente, delineia os diagnósticos de enfermagem, 
planeja e realiza a prescrição de enfermagem, implementa as intervenções 
voltadas para o cuidado integral e avalia os cuidados prestados. 
Assim sendo, o papel da Enfermagem em se tratando dos processos de 
cuidado parte das Necessidades Humanas Básicas (NHB), estas enquanto 
aquelas necessidades comuns a qualquer ser humano, logo, universais. 
Considerando que, o que varia de um indivíduo para o outro seria a sua 
manifestação e a adequada maneira de satisfazê-las ou atendê-las. Isto 
entendendo-se que, se o organismo humano está em equilíbrio dinâmico 
(homeostasia), as NHBs não se manifestam (SOUZA, 2013). 
Portanto, conforme assinala Souza (2013), processo de assistência de 
enfermagem (SAE) pode ser caracterizado a partir da teoria proposta por Horta, 
em 1979, enquanto o conjunto de ações sistematizadas e relacionadas entre si, 
visando principalmente a assistência ao cliente-paciente a partir de fases tais 
como: 
 histórico; 
 exame físico e sinais vitais; 
 diagnóstico e prescrição; e 
 evolução. 
Acerca de como se dá o Sae a partir da metodologia do cuidado em 
Enfermagem é o que será abordado no tópico a seguir. 
10 
 
3 Metodologia do cuidado em enfermagem 
Após visto as teorias de enfermagem, evidencia-se que, o processo de 
cuidado se estabelece por meio de formas, meios ou modos de fazer esse 
cuidado para com o outro. Contudo, por que há teorias, metodologia que ensine 
o homem a cuidar? Por que na sociedade contemporânea seria preciso 
humanizar o cuidado para com o outro? 
No entender de Santos et al. (2017) esta necessidade advém do fato de 
que, vivenciamos um contexto em que há a hegemonia da economia e da 
tecnologia. Estas se sobrelevaram à política, à religião e, principalmente, às 
relações humanas. Embora com o advento da industrialização tenha se 
originado a modernização, o avanço tecnológico e a supervalorização da ciência, 
a sociedade atual encontra-se imersa em exacerbado processo de mudança, 
ocasionando, assim, dispersão e carência de referenciais, um vazio racional e 
ontológico fundamental (este relativo às noções de existência, realidade e 
natureza do ser). 
Sendo assim, faz-se necessário o entendimento de que, embora haja este 
contexto que evoca um abandono das relações existenciais, segundo apontam 
Santos et al. (2017, p. 1) “a enfermagem, como profissão da área da saúde, tem 
historicamente, seu conhecimento disciplinado no cuidado humano. É, pois, 
incoerente e inaceitável que esse cuidado seja desempenhado por meio de 
ações consideradas 'robotizadas'”. 
O fazer da enfermagem não parte somente do modo como é preciso que 
se faça. É compreender que, o que se faça, precisa ser feito de forma precisa, 
segura, orientada, postulado por dois princípios: o respeito ao outro, e, a 
mutualidade como ponto de equilíbrio, sem paternalismos, mas, sim, autonomia 
de todos os envolvidos no processo de cuidado, no momento doença-saúde. 
De tal forma, conforme postulam Vale e Pagliuca (2011, p. 107), esse 
entendimento do fazer por meio de um modo ou metodologia fundamentada no 
processo do cuidar, focado no ser humano já precisa emergir quando da 
formação acadêmica do profissional de saúde, culminando em enfermeiros 
“aptos a intervirem no processo saúde-doença por meio da utilização de 
cuidados competentes”. 
Sobretudo, segundo assinala Costa (2014, p. 234), adotar a metodologia 
do cuidado se faz necessária em virtude de que, “a procura de níveis cada vez 
mais elevados da qualidade do desempenho profissional e dos cuidados 
prestados, aliados aos problemas quotidianos decorrentes da escassez de 
recursos humanos e financeiros, afetam os enfermeiros de todo o mundo e tem 
motivado a exploração de vias alternativas, surgindo novas concepções de 
cuidados de enfermagem e de novos modelos de organização da prestação dos 
mesmos cuidados”. 
Logo, ações como o cuidar como função primeira do enfermeiro visando 
promover saúde, prevenir doenças, recuperar e reabilitar a saúde do outro 
emergem como pilares do fazer da enfermagem. 
11 
 
“Ao posicionar o cuidado de enfermagem no contexto de um agir solidário 
na vida e na morte, a Enfermagem respeita as razões morais de cada cidadão 
ao mesmo tempo em que convive com dores e alegrias advindas da relação 
interpessoal. Ao operar nesta dimensão, às vezes extremas, o cuidado orientado 
pela solidariedade busca a simetria e o equilíbrio nas suas múltiplas atividades 
enquanto função cuidadora (SANTOS et al., 2005, p. 267).” 
Antes, compreende-se que, o cuidar é mais do que um ato. Tem relação 
com a atitude de quem cuida para quem é o alvo do cuidar, dentro de um 
contexto que envolve aspectos sociais, econômicos, emocionais, individuais, 
dentre outros. Então, envolve mais do que atenção e zelo, envolvendo, 
primeiramente, atitude de ocupação, preocupação, responsabilização e 
envolvimento afetivo com o outro (GRAÇAS; SANTOS, 2009). 
 
3.1 Atitude de cuidado 
O que seria, afinal, o cuidar em enfermagem? Um ato técnico? 
Procedimentos? Intervenções? Técnicas? 
Nas concepções de Graças e Santos (2009, p. 201), cuidar estaria para 
um “fenômeno que dá possiblidade à existência humana como humana. Nesse 
sentido, o homem é um ser de cuidado que é um modo de ser, particular, do 
homem. Sem cuidado, deixamos de ser humanos”. É parte integrante do 
processo de sobrevivência e manutenção da vida, é parte dos valores da 
humanidade. 
O cuidado manifesta-se na preservação do potencial saudável dos 
cidadãos e depende de uma concepção ética que contemplea vida como um 
bem valioso em si. Por ser um conceito de amplo espectro, pode incorporar 
diversos significados. Ora quer dizer solidarizar-se, evocando relacionamentos 
compartilhados entre cidadãos em comunidades, ora, dependendo das 
circunstâncias e da doutrina adotada, transmite uma noção de obrigação, dever 
e compromisso social. O cuidado significa desvelo, solicitude, diligência, zelo, 
atenção e se concretiza no contexto da vida em sociedade. Cuidar implica 
colocar-se no lugar do outro, geralmente em situações diversas, quer na 
dimensão pessoal, quer na social. É um modo de estar com o outro, no que se 
refere a questões especiais da vida dos cidadãos e de suas relações sociais, 
dentre estas o nascimento, a promoção e a recuperação da saúde e a própria 
morte (SANTOS et al., 2005, p. 267). 
“Então, como fazer esse cuidado? Pois, de acordo com Graças e Santos 
(2009), há teorias de enfermagem que norteiam o fazer no campo da aquisição 
do conhecimento. Contudo, dessas teorias disponíveis, poucas são de natureza 
prescritiva, ou seja, que elencam instrumentos para a prática, o fazer do 
enfermeiro.” 
 
 
12 
 
3.2 Sistematização do cuidado 
No entender de Santos et al. (2005), a ação do cuidar em enfermagem 
consiste em empenhar esforços transpessoais de um ser humano para o outro, 
nos quais tarefas como proteger, promover e preservar a humanidade, ajudar 
pessoas a encontrar significados na doença, no sofrimento e na dor, bem como, 
na existência sejam parte da rotina do profissional em saúde, o enfermeiro. Além 
de ajudar outra pessoa a obter autoconhecimento, controle e auto cura. 
Vale lembrar que, conforme postulam Trindade et al. (2016, p. 76), PE 
(processo de cuidado) tem como conceito que, “constitui-se em um método de 
trabalho utilizado por enfermeiros para guiar a prática assistencial. Este 
organiza-se de forma sequencial e sistemática, que contribui para auxiliar na 
organização e promoção de estratégias de atenção específicas para a clientela 
assistida, incluindo as diretrizes para o cuidado humanizado e a segurança do 
paciente”. 
Principalmente, enquanto método, o processo de cuidado organiza-se em 
cinco fases inter-relacionadas que direcionam tanto o enfermeiro quanto o 
paciente-ativo para que, juntos, usando do princípio da mutualidade, realizem a 
investigação da busca e determinação das necessidades de cuidados a serem 
efetivados quando do quadro doença-saúde, bem como na determinação dos 
diagnósticos de enfermagem para problemas de saúde reais ou potenciais, na 
identificação dos resultados esperados, quando do planejamento e da 
implementação do cuidado e da avaliação dos resultados, possibilitando, ainda, 
ao enfermeiro avaliar sua prática assistencial (TRINDADE et al., 2016). Evitando, 
de tal modo que, 
“a enfermagem tem procurado compreender o ser humano em sua 
totalidade, deixando de lado aquele ser fragmentado que, muitas vezes, revela-
se apenas como depositário de seu fazer. Um fazer que se respalda no 
conhecimento objetivo, técnico-científico, numa relação sujeito-objeto, 
esvaziada de qualquer ação de natureza expressiva (GRAÇAS; SANTOS, 2009, 
p. 201).” 
Assim, a adoção da metodologia do cuidado configuraria mais do que 
mera utilização do modelo teórico de enfermagem, uma vez que, o uso de tal 
metodologia precisa, antes de tudo, refletir e contemplar a demanda do cenário, 
do contexto em que há a necessidade do processo de cuidado. 
Para Santos et al. (2017, p. 1) esta adoção precisa acontecer de forma 
efetiva, sobretudo porque, “há a necessidade de se refletir que a crescente 
cultura tecnológica não pode e não deve afastar o cuidado, a relação, o diálogo, 
as trocas e empatias entre profissionais e sujeitos do cuidado. Elas devem ser 
incorporadas para dinamizar, facilitar e guiar condutas de melhoria da saúde das 
pessoas e das condições do trabalho no setor saúde”. 
De tal modo, o enfermeiro tem a disposição teorias, modelos de 
enfermagem que o conduz no fazer da enfermagem. O que vai diferir entre os 
vários modelos é o modo como a base de dados será organizada, abrangendo 
13 
 
as diferentes abordagens para o cuidado, pois os diferentes modelos de 
enfermagem conduzem às formas diversas de cuidado, devendo sempre primar 
para um fazer mais humanizado e qualificado (SANTOS et al., 2019). 
Vê-se, assim que, há a possibilidade de que aconteça nas rotinas em 
enfermagem a prática do enfermeiro, com tendência à adesão a práticas 
rotineiras do que à aplicação de práticas reflexivas por parte dos profissionais. 
Possiblidade esta que precisa ser revista e aprimorada de forma a perjurar as 
práticas reflexivas, empáticas e humanizadas. 
A práxis do enfermeiro deve envolver o seu conhecimento a respeito das 
transformações e inovações adaptadas às novas tendências do cuidado, 
buscando a promoção da saúde e bem-estar do ser humano. Necessariamente, 
devido às mudanças sociais, políticas e econômicas, o corpo de conhecimento 
de enfermagem deve ser aprimorado para acompanhar e propor um cuidado 
avançado (SANTOS et al., 2019, p. 596). 
Então, o enfermeiro precisa buscar construir seu fazer a partir de uma 
base do conhecimento científico postulado para a área da enfermagem. Este 
conhecimento advindo das concepções das teorias de enfermagem. Sobretudo, 
o enfermeiro tem como exigência a incorporação de novos conhecimentos para 
o desenvolvimento não apenas quando do cuidado com o paciente, mas 
também, de tecnologias a nível de educação, investigação, assistência e gestão 
(SANTOS et al., 2019). 
De acordo com Rodrigues (2019, p. 1), a SAE (sistematização da 
assistência de enfermagem) configura-se em uma metodologia desenvolvida “a 
partir da prática do enfermeiro para sustentar a gestão e o cuidado no processo 
de enfermagem. O método é organizado em cinco etapas, que ajudam a 
fortalecer o julgamento e a tomada de decisão clínica assistencial do profissional 
de enfermagem”. 
Nesse sentido, o profissional enfermeiro consegue agir de acordo com as 
fases como: 
 a priorização; 
 a delegação; 
 a gestão do tempo; e 
 a contextualização do ambiente cultural do cuidado prestado. 
Principalmente porque, com a utilização da SAE enquanto metodologia, 
fica possível analisar as informações obtidas quando da observação e inferência 
junto ao paciente e seu quadro doença-saúde, definindo, assim, padrões e 
resultados decorrentes das condutas disponíveis. Lembrando sempre que, todos 
os dados observados e levantados deverão ser devidamente registrados no 
prontuário do paciente-cliente. 
 
 
14 
 
4 O cuidado como processo 
O processo do cuidado, conforme assinala Rodrigues (2019, p. 1), nestes 
termos, passa a ser organizado em cinco etapas relacionadas, interdependentes 
e recorrentes. Confirma a seguir. 
 
4.1 Coleta de dados de enfermagem ou histórico de enfermagem 
Rodrigues (2019) define que, neste primeiro passo para o atendimento de 
um paciente faz-se a busca por informações básicas que definem os cuidados a 
serem efetivados pela equipe de enfermagem. Vale lembrar que, esta etapa não 
é aleatória nem sem fundamentos, pois, faz parte de um processo deliberado, 
sistemático e contínuo, na qual a coleta de dados e as informações podem ser 
alcançadas do próprio paciente, da família ou então, por outras pessoas 
envolvidas. 
Assim, a importância dessa etapa está nas informações obtidas, uma vez 
que proporcionarão maior precisão de dados ao processo de enfermagem dentro 
da metodologia da SAE. E, o que se busca? Desde informações sobre alergias, 
histórico de doenças e até mesmo questões psicossociais, como, por exemplo, 
a religião, lembrando que, o ambiente interno e externo tem influência sobre o 
quadro doença-saúde do paciente e pode alterar de forma contundente os 
cuidados prestados ao paciente (RODRIGUES, 2019). 
Entende-se que o processo de cuidado pode ser otimizado por meio da 
utilização de PEP(prontuário eletrônico do paciente); também há a possibilidade 
do uso de formulários específicos que direcionem o questionamento do 
profissional enfermeiro e possibilitem até o registro on-line dos dados, que 
podem ser acessados por todos da instituição de saúde, inclusive de forma 
remota. Tornando, dessa forma, possível a realização das intervenções 
necessárias para a prestação dos cuidados ao paciente, isto com maior 
segurança e agilidade para ambos os protagonistas deste cenário 
(RODRIGUES, 2019). 
 
4.2 Diagnóstico de enfermagem 
Para Rodrigues (2019), esta etapa efetiva um processo de interpretação 
e agrupamento dos dados coletados que conduz à tomada de decisão sobre os 
diagnósticos de enfermagem, que irão representar as ações e intervenções, para 
alcançar os resultados esperados. 
Nesse sentido, faz-se, então, uso de bibliografias específicas que 
possuam a taxonomia adequada, bem como as definições e as causas prováveis 
dos problemas levantados quando da etapa 1 no levantamento do histórico de 
enfermagem. Dessa forma, se faz a elaboração de um plano assistencial 
adequado e único para cada pessoa. Portanto, tudo que for definido deve ser 
15 
 
registrado no prontuário do paciente, revisitado e atualizado sempre que 
necessário (RODRIGUES, 2019). 
 
4.3 Planejamento de enfermagem 
Rodrigues (2019) destaca que, com a adoção da SAE, há uma 
organização do trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, 
dando aos enfermeiros a possibilidade de atuar para prevenir, controlar ou 
resolver os problemas de saúde. 
Nesta terceira etapa, define Rodrigues (2019) que, ocorre o planejamento 
de enfermagem, no qual são determinados os resultados esperados e quais 
ações serão necessárias, sendo realizado a partir dos dados coletados e 
diagnósticos de enfermagem com base dos momentos de saúde do paciente e 
suas intervenções. Informações esta que, igualmente, devem ser registradas no 
prontuário do paciente, incluindo as prescrições checadas e o registro das ações 
que foram executadas, por exemplo. 
 
4.4 Implementação 
Segundo assinala Rodrigues (2019), uma vez efetivada a busca e coleta 
das informações obtidas e focadas na abordagem da SAE, a equipe de 
profissionais de enfermagem realiza as ações ou intervenções determinadas e 
definidas na etapa do planejamento de enfermagem. Estas são aquelas 
atividades que podem ir desde uma administração de medicação até auxiliar ou 
realizar cuidados específicos, como os de higiene pessoal do paciente, ou 
mensurar sinais vitais específicos e acrescentá-los no prontuário, por exemplo. 
Neste momento do fazer da enfermagem, pode o enfermeiro lançar mão 
do uso de dispositivos que otimizam o registro destas informações para dentro 
do prontuário eletrônico do paciente, citando como exemplo o aplicativo Beira-
Leito, que permite que os dados sejam registrados assim que mensurados ou 
executados ainda à beira leito do paciente, assim, ajudando na coleta de dados, 
aferindo os dados vitais do paciente, checando as prescrições e medicações, 
dentre outros. Isso sendo possível por meio de smartphones e tablets 
(RODRIGUES, 2019). Evidenciando-se que: 
Segundo a resolução do Conselho Federal de Medicina CFM 1638/2002, 
prontuário é o “documento único constituído de um conjunto de informações, 
sinais e imagens registradas, geradas a partir de fatos, acontecimentos e 
situações sobre a saúde do paciente e a assistência a ele prestada, de caráter 
legal, sigiloso e científico, que possibilita a comunicação entre membros da 
equipe multiprofissional e a continuidade da assistência prestada ao indivíduo”. 
O prontuário do paciente pode ser em papel ou digital. Contudo, a metodologia 
em papel não garante uniformidade nas informações e permite possíveis 
quebras de condutas, além de ser oneroso na questão do seu armazenamento, 
bem como na questão da sustentabilidade (RODRIGUES, 2019, p. 1). 
16 
 
Rodrigues (2019) defende também que, o emprego de aplicativos de 
auxílio nos processos de cuidado tais como o beira-leito incidem em menos erros 
das equipes médicas. Fator este que figuram entre as principais causas de morte 
no Brasil e no mundo. Aplicativos de auxílio evitariam falhas como trocas de 
medicação até falhas na identificação e registro dos dados, citando como 
exemplos. Esses problemas são ainda maiores quando pensamos em hospitais 
lotados, com profissionais que atendem um grande fluxo de pacientes por dia e 
realizam vários processos manuais. 
Logo, aplicativos como o beira-leito serviriam para auxiliar ações como 
tipo, horário e quantidade da medicação, alterações no estado clínico, sinais 
vitais, se a medicação foi aplicada ou não, dentre outros. 
 
4.5 Avaliação de enfermagem (evolução) 
Por fim, Rodrigues (2019) aponta como última etapa o registrar dos dados 
no prontuário eletrônico do paciente de forma deliberada, sistemática e contínua. 
Nele, deverá ser registrado a evolução do paciente para determinar se as ações 
ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado. 
De tal maneira, com todas essas informações, o profissional enfermeiro 
tem a possibilidade de verificar a necessidade de mudanças ou adaptações nas 
etapas do processo de enfermagem, bem como a possiblidade de proporcionar 
informações que irão auxiliar as demais equipes multidisciplinares na tomada de 
decisão de condutas, como no próprio processo de alta. 
Rodrigues (2019, p. 1) salienta ainda o uso da tecnologia no processo de 
cuidado da enfermagem em todas as etapas da metodologia SAE, uma vez que, 
“os recursos tecnológicos prestam suporte para que a metodologia seja realizada 
com efetividade. A integração dos dados e a possibilidade de estar a par de todo 
atendimento ao paciente de forma remota, auxiliam o processo, aumentam a 
segurança e o cuidado com o paciente”. 
Nas concepções de Trindade et al. (2016, p. 76), o maior desafio para a 
consolidação da metodologia do cuidado através da SAE estaria “no pouco 
conhecimento sobre este método, resistência dos profissionais em realizá-lo e a 
carência de recursos humanos para seu desenvolvimento. Destaca-se ainda o 
ensino incipiente sobre tal metodologia durante a graduação”. 
Assim sendo, verifica-se que há modos e mecanismos que norteiam o 
fazer da enfermagem para uma prática assistencial efetiva, segura e de 
qualidade, focado no cuidado, mesmo que a metodologia do cuidado ainda 
esteja em implementação em muitas instituições de saúde, e, ainda persistam 
alguns apresenta desafios para a sua consolidação em todas as suas fases, os 
enfermeiros podem desde sua formação acadêmica procurar meios para a 
superação de tais obstáculos quando do cuidar. 
 
17 
 
5 Raciocínio em enfermagem 
Conforme assinalam Santos et al. (2019, p. 596) em decorrência de a 
enfermagem “estar inserida em cenários caracterizados por assistência 
biomédica, hospitalocêntrica, fragmentada e tecnicista, podem ocorrer influência 
nos perfis de atuação dos enfermeiros com divergências de modelos conceituais 
da profissão que estruturam o raciocínio clínico do enfermeiro”. 
A prática assistencial de enfermagem e a ampliação da autonomia 
profissional dependem da consolidação do saber próprio da profissão. Esse 
“saber” relaciona-se com o “ser”, sustentado pelas teorias da área. Tal 
compreensão da função e do papel social do enfermeiro para o pleno exercício 
legal, ético e moral da profissão caracteriza a postura e atitude do enfermeiro 
(SANTOS et al., 2019). 
 
5.1 Habilidades do profissional 
Conforme definem Carvalho, Oliveira-Kumakura e Morais (2017) o 
raciocínio em enfermagem é uma habilidade a ser desenvolvida pelo profissional 
enfermeiro, isto porque é essencial para um processo de cuidado seguro e 
eficaz. É também um desafio, uma vez que, o enfermeiro precisa buscar e 
desenvolver, por meio de estratégias e experiências, o aprimoramento de tal 
habilidade. Todo o processocomeçando pelos processos de pensamento que 
são: conceber, julgar, raciocinar. Estes auxiliam o alcance dos dados junto ao 
paciente quando do quadro doença-saúde. 
Tendo o enfermeiro optado por uma metodologia do cuidado, realiza a 
seleção das melhores intervenções de assistência, e, então, julgando a melhor 
estratégia de cuidado, efetiva a tomada de decisão. 
Para melhor ilustrar essa definição de Carvalho, Oliveira-Kumakura e 
Morais (2017) acerca do raciocínio crítico e do julgamento clínico do enfermeiro, 
observe a figura a seguir. 
 
18 
 
#PraCegoVer: A imagem mostra os processos do pensamento, apoiados 
nas habilidades para o pensamento crítico, que compõem o raciocínio clínico, 
subsidiando a tomada de decisão clínica (diagnóstica ou terapêutica). 
Logo, deve o enfermeiro reconhecer os significados conceituais das 
teorias de enfermagem desde a sua formação. Teorias e modos que contribuem 
para dar sentido à sua prática assistencial, podendo esta postura e atitude por 
parte do enfermeiro diferenciar-se na construção do raciocínio e do julgamento 
clínico, além de interferir na escolha das melhores intervenções de enfermagem, 
na identificação dos fenômenos pelos quais é responsável. Dessa forma, poderá 
alcançar os melhores resultados (SANTOS et al., 2019). 
No entender de Peixoto e Peixoto (2017, p. 126) “o pensamento crítico em 
enfermagem pode ser definido como o processo de julgamento intencional e 
reflexivo sobre problemas de enfermagem, onde o foco é a tomada de decisões 
clínicas, a fim de prestar cuidados seguros e eficazes”. 
Neste complexo e mutável ambiente de prestação de cuidados, os 
profissionais de enfermagem necessitam de pensar permanentemente e 
desenvolver habilidades que permitam a resolução de problemas reais ou 
potenciais, através de um efetivo julgamento clínico e uma eficaz tomada de 
decisão (PEIXOTO; PEIXOTO, 2017, p. 126). 
Para Santos (2017, p. 1) a questão do raciocínio crítico e o julgamento 
clínico do profissional enfermeiro estaria estabelecido já desde a própria história 
da enfermagem, uma vez que, tudo começou com a técnica, avançou para os 
princípios científicos, chegou à teorização do seu saber e enfrenta no momento 
atual o desafio de operacionalizar a sua prática, incluindo exatamente técnicas, 
métodos, teorias e instrumentos que auxiliem a tomada de decisão e 
organização do trabalho sob uma égide crítico-clínica. 
 
5.2 Renovação na busca por mudanças 
Segundo Santos et al. (2017, p. 1), para desenvolver senso crítico e 
aprimorar seu julgamento clínico, faz-se necessário que o profissional enfermeiro 
esteja empenhado “com a sua prática, buscando renovar constantemente seus 
conhecimentos. Deve também buscar sempre aproximação com o principal 
sentido da sua profissão, o cuidado, que se traduz por proteger, promover e 
preservar a humanidade, ajudando pessoas a encontrar significados na doença, 
no sofrimento, na dor e na própria existência”. 
Nas concepções de Carvalho, Oliveira-Kumakura e Morais (2017), uma 
definição para julgamento clínico do profissional enfermeiro parte do fato de que, 
julgamento pode ser compreendido igualmente como o raciocínio crítico, uma 
capacidade flexível e diferenciada para reconhecer aspectos (dados) relevantes 
de uma situação clínica indefinida, levando o enfermeiro a interpretar seus 
significados e dar uma resposta apropriada diante de determinado quadro ou 
19 
 
situação, pois, ao realizar um julgamento, o enfermeiro usa o seu pensamento 
crítico. 
Segundo postulam Carvalho, Oliveira-Kumakura e Morais (2017), tanto o 
raciocínio crítico quanto o julgamento clínico do enfermeiro são habilidades que 
podem ser aprendidas e configuram atitudes necessárias para o profissional. 
Habilidades estas que estão alocadas em três categorias: 
 
 
 
 
Segundo destacam Peixoto e Peixoto (2017), o desenvolver raciocínio 
crítico e julgamento clínico efetivo por parte do profissional enfermeiro tem três 
motivos essenciais: 
 pela necessidade de o enfermeiro utilizar julgamento independente, ou 
seja, de atuar suportado por uma avaliação racional da situação e não de 
forma preconceituosa ou de submissão sem questionamento, às 
imposições de outros profissionais e das instituições; 
 pela libertação do indivíduo, em que o profissional se afasta do controle 
de crenças e atitudes injustificadas, e age de acordo com os próprios 
ideais tendo em consideração sempre os dos outros; e 
 pela necessidade de se desenvolver, em benefício do receptor de 
cuidados, a racionalidade no julgamento clínico e cientifico inerente ao 
processo de enfermagem. 
Verifica-se, então que, a habilidade do raciocínio clínico em enfermagem 
se estabelece a partir de um processo mental complexo e dinâmico, que pode 
acontecer já na identificação de situações que demandam atendimento de 
enfermagem, envolvem também a seleção de ações necessárias para esse 
atendimento de assistência ou cuidado, isto para o alcance de resultados de 
20 
 
promoção de saúde e manutenção da vida pelos quais a enfermagem é 
responsável. 
Sobretudo, para o pleno exercício profissional sob a égide do raciocínio 
crítico por parte do enfermeiro, este precisa estar imbuído de amplo 
conhecimento teórico, alicerçado pela experiência adquirida na prática, e, tendo 
aprimorada a capacidade de julgamento e de raciocínio com o constante uso do 
bom senso. 
É propor ao enfermeiro desde a sua formação acadêmica e pela vida 
profissional a fora a continua busca pelo desenvolver e dominar habilidades de 
pensamento suportado pelo facto de que o raciocínio e a crítica, quando 
inseridos no pensar, são ferramentas mentais essenciais para a compreensão 
da realidade e ajuste do conhecimento. 
 
É ISSO AÍ! 
Nesta unidade, você teve a oportunidade de: 
 aprender que o fazer da enfermagem compreende as muitas relações que 
se estendem com os avanços científicos, com a postura e empatia do 
profissional de enfermagem, dentro de um contexto; 
 conhecer as teorias de enfermagem (princípios, doutrinas, fundamentos, 
generalidades, dentre outros) é também reconhecer inter-relações ou 
interfaces que implicam nas ações, intervenções, rotinas e demandas da 
enfermagem; 
 entender que há muitas teorias de enfermagem. A 1ª nasceu dos 
preceitos de F. Nightingale, em 1910, com a Teoria Ambiental e, a teoria 
que embasa a SAE fora postulada por W. Horta, em 1979; 
 estudar que a enfermagem tem, historicamente, seus conteúdos e 
fundamentos voltados para o cuidado humano; 
 compreender que o raciocínio crítico em enfermagem configura-se nas 
muitas habilidades, conhecimentos e destrezas que o profissional precisa 
desenvolver e aprimorar para o efetivo processo de assistência. E que o 
julgamento clínico inicia-se quando o enfermeiro adota um processo de 
pensamento baseado nas ações: conceber, julgar e raciocinar. 
 
21 
 
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