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· AVDN: Avaliação neurológicaEstado Geral: Sinais Vitais · TPR: Demais parâmetros METODOLOGIA: 1.Avaliação dos parâmetros vitais · Nível de consciência · Postura · Avaliação da temperatura corporal · Parâmetros cardiovasculares · Parâmetros respiratórios 2.Exame das mucosas 3.Avaliação geral da pele 4.Estado nutricional 5.Avaliação dos linfonodos Abordagem primária na emergência 1° PASSO Anamnese simplificada: CAPÚM OBS: sempre puncionar veia em pacientes debilitados antes de uma piora posterior (ex: parada cardiorrespiratória) 2° PASSO: Triagem: TPR · T: temperatura · P: pulso · R: respiração Temperatura: 28°C é a temperatura limite. Então, deve-se aumentar a temperatura do animal em 1,4°C-2°C a cada 2 horas ou ele morre. Pulso: · Hidratação · Avaliação de mucosas · Pulso arterial · Veias periféricas Respiração: · Frequência · Ritmo · Profundidade · Tipo · Simetria Escala AVDN Nível de consciência Alerta Alerta Alerta á resposta Verbal Deprimido Alerta ao estímulo Doloroso superficial ou profundo Estupor Não responde a nenhum estímulo doloroso Coma PULSO: Estado de hidratação: · Turgor cutâneo (avaliado pelo beliscão no gradil costal) · Grau de enoftalmia (órbita mais pronunciável) · TPC (1-2s), ele faz a leitura da circulação periférica e é um indicador direto de desidratação. · <1s:hiperdinâmico (vasodilatação) · >2s: déficit de perfusão (vasoconstricção) Pulso arterial: · Frequência · Amplitude · Ritmo Estado das veias superficiais: O pulso venoso jugular pode não ser observado em indivíduos normais. Como avaliar: · Paciente deve permanecer deitado em uma posição que propicie máximas pulsações venosas. · Identificar o ponto mais alto de pulsação da veia jugular · Pressiona-se a jugular e se ela continuar ingurgitada o pulso jugular é positivo. · Se ao pressionar a jugular ela não continuar ingurgitada p pulso jugular é negativo. Considerações: Quando a ausência dos pulsos venosos é acompanhada de distensão das veias do pescoço, devemos pensar sempre na possibilidade de estar ocorrendo um bloqueio do sistema venoso entre o átrio direito e a veia jugular. Nestes casos, frequentemente a veia cava superior pode estar obstruída por tumor ou trombo, ocorrendo um quadro denominado síndrome da veia cava superior Insuficiência cardíaca direita ou massa comprimindo a jugular são suspeitas em casos de pulso jugular venoso alterado (pulso forte - engurgitada) Parâmetro de desidratação: Parâmetro de desidratação a 5%: · É avaliado de acordo com o histórico do paciente. · Será aquele paciente que visivelmente parece estar bem e não se encaixa em nenhum dos outros parâmetros, mas tem um histórico típico de desidratação. · Considera-se desidratado a 5% em histórico de diarreia, vômito, animal que não bebe muita água, perda de peso (quando em tratamento) RESPIRAÇÃO: Respiração normal: inspira, expira, pausa · Frequência · Ritmo · Profundidade · Superficial · Profunda · Tipo: · Costoabdominal (costela e abdômen se movimentam) · Intercostal (abdômen não movimenta) · Abdominal (costelas não se movimentam) · Agônica (respira pela laringe) · Simetria: · Simetria da expansão costoabdominal · Assimetria da expansão costoabdominal · Dispneia · Inspiratória: obstrução de via aérea superior · Expiratória: problemas relacionados as vias aéreas · O animal passa mais tempo inspirando ou expirando? Parâmetro respiratório: TIPOS DE ATENDIMENTO: 1: Emergência (ontem) fita vermelha · Parada cardiorrespiratória · Obstrução completa da via respiratória · Pacientes inconscientes · Sinais que caracterizam o grupo: hipotensão, ausência de sons cardíacos, hipotermia e midríase. 2: Muito grave (5-10 minutos) fita laranja · Insuficiência respiratória grave · Quadro hemodinâmico estável, mas que entrarão em parada total · Dispneicos · Dificuldade de manutenção da via respiratória · Alterações ventilatórias · Choque 3: Urgentes (2-3 horas) fita amarela Lesões múltiplas, nas: · Via respiratória patente e ventilação adequada · Fraturas expostas, feridas abertas ou queimaduras · Corpo estranho penetrante no abdome (sem hemorragia) · Trauma sem sinais aparentes de choque · Estados de alteraçãode consciência 4: Urgência relativa (até 24 horas) fita verde · Traumatizados com sinais atrasados · Anorexia · Vômito · Claudicação · Mau cheiro (Ex. miíase, ferida infectada e abscessos · Apatia Abordagem emergencial secundária ABORDAGEM (ABC): · A: ar · B: nível de consciência · C: coração Abordagem não emergencial Pulso: · Hidratação · Avaliação de mucosas · Pulso arterial · Veias periféricas Respiração: · Frequência · Ritmo · Profundidade · Tipo · Simetria Escala AVDN Nível de consciência Alerta Alerta Alerta á resposta Verbal Deprimido Alerta ao estímulo Doloroso superficial ou profundo Estupor Não responde a nenhum estímulo doloroso Coma TEMPERATURA CORPORAL: É um achado clínico e não um achado diagnóstico Temperatura externa: · Da pele, sentida com o dorso da mão · Abdômen: hipertermia · Extremidades: hipometria Temperatura interna: · Retal: mais precisa · Vulvar ou prepucial (T°C inferior á retal) Achados: Temperatura corporal diminuída: · Hipotermia Temperatura corporal aumentada: · Pirexia (Do grego, Pyressein = ter febre) · Hipertermia · Febre Causas de Hipotermia: Produção ineficiente de calor: · Inanição (ausência de consumo alimentar) · Ambiente frio Produção ou absorção de toxinas: · Septicemias · Absorção rápida de toxinas bacterianas Após um período de febre muito alta: · Falha circulatória aguda Tipos de hipertermia: · Termogênese: capacidade do organismo de produzir calor corporal · Termólise: capacidade do organismo de perder calor para o ambiente. Retenção de calor: · Termogênese normal e termólise diminuída De esforço: · Termogênese aumentada e termólise normal Misto: · Termogênese aumentada e termólise diminuída FEBRE: Estados hipertérmicos causados por manifestações sistêmicas de toxemia ou mediadores da inflamação Alterações hipotalâmicas: · Área pré-óptica; · Alteração no termostato aumentando seu ponto fixo de temperatura. Causas da síndrome febre: Séptica: · Pirógenos endógenos (interleucinas 1 e 6) · Mediadores inflama´torios (citocinas, PGs) Asséptica: · Físicos: queimaduras · Mecânicos: traumas · Químicos: vacinação, alergia... Neurogênica: · Convulsões e contrações musculares · Compressão do hipotálamo (neoplasias) Por que a febre é uma síndrome? Por que ela afeta vários sistemas. Mucosas: · Congestas (vasodilatação), secas e sem brilho na tentativa de reter água. Pele e focinho: · Ressecados Sistema Circulatório: · Taquicardia · Aumento de 10 a 15 bpm para cada grau elevado; · Sopros cardíacos funcionais · Passagem rápida do sangue pelas válvulas Sistema respiratório: · Taquipneia · Aumentar a oferta de O2 pelo aumento do metabolismo · Temperatura acima de 41°C · Dispneia acentuada · Convulsões · Coma · Morte Sistema digestório: · Defecação reduzida se a febre não tiver origem digestiva (diarreia); · Polidipsia compensatória. Sistema urinário: · Oligúria Sistema nervoso: · Depressão Considerações sobre a febre: · Pacientes idosos podem fazer infecção sem febre · Sepse pode ter hipotermia ou hipertermia · Temperatura é importante, pois as enzimas atuam em um pH e temperatura ideal, com a alteração desse pH há a morte dessas enzimas e também do indivíduo. Avaliação das mucosas Importância · Alterações locais · Alterações sistêmicas Pré-requisitos · Luz natural · Iluminação artificial adequada MUCOSAS VISÍVEIS: · Oculopalpebrais · Conjuntivas palpebrais (membrana nictitante e conjuntiva esclerótica) · Nasal · Bucal · Vulvar/prepucial · Anal Avaliações: Inspeção: · Coloração: · Normocorada: rosado · Cianótica: azul · Ictérica: amarelada · Pálida: esbranquiçada · Congesta: vermelha · Presença de: · Ulcerações · Hemorragias · Secreções · TPC Significado da coloração das mucosas: TIPOS DE CORRIMENTOS: Avaliação do sistema linfático Importância fisiológica: · Drenagem · Absorção de nutrientes · Remoção e destruição de partículas Importância semiótica: · Identificação de regiõesacometidas pela doença · Alterados em várias doenças · Leishmaniose visceral canina · Comprometimento de órgãos vizinhos · Locais sem canais linfáticos · Partes superficiais da pele · SNC · Ossos · Partes profundas dos nervos periféricos Exame físico: · Inspeção · Palpação · Coleta de material para biópsia LINFONODOS PALPÁVEIS: 1) Mandibulares ou maxilares 2) Pré-escapulares ou cervicais Superficiais 3) Poplíteos 4) Inguinais superficiais 1) Mandibulares ou maxilares: · Localização · Superficial · Entre as veias faciais e a pele. · Drenagem · Cavidade nasal · Lábios, língua e glândulas salivares · Espécies · Canina e felina 2) Pré-escapulares ou cervicais superficiais · Localização · Face lateral da porção distal do pescoço · Cranial à escápula · Dorsal à articulação escapuloumeral. · Drenagem de membro anterior · Pavilhão auricular · Pescoço · Ombro · Membros torácicos · Terço proximal do tórax 3) Poplíteos superficiais: · Localização · Músculo gastrocnêmio · Entre os músculos bíceps femoral e semitendíneo · Caudal à articulação femorotíbio-patelar · Drenagem de membro posterior · Pele · Músculos · Tendões · Articulações 4)Inguinais superficiais ou escrotais: · Localização · Medial e lateralmente ao corpo do pênis. · Drenagem · Órgãos genitais masculinos externos. LINFONODOS REATIVOS: São aqueles que quando são palpáveis é porque estão hipertrofiados. · Parotídeo · Retrofaríngeos · Lateral · Medial · Axilares Características examináveis nos linfonodos: Tamanho: · Variável · Termos comparativos do dia-a-dia · Animais caquéticos ou muito magros · Falsa adenopatia · Hipertrofia · Reação inflamatória defensiva · Reação à neoplasia · Linfangite (vaso) e adenite (gânglio) Sensibilidade: · Aumentada · Processos inflamatórios agudos · Normal ou discretamente aumentada · Saudável Processos crônicos · Normal · Neoplasias Consistência: · Firme · Normal · Dura · Processos crônicos · Processos neoplásicos · Mole · Sede de abscesso · Estádio final de uma infecção Mobilidade: · Móveis · Sem alterações · Perda da mobilidade · Processos inflamatórios bacterianos agudos Temperatura: · Igual à da pele · Sem alterações · Elevada · Geralmente acompanha a dor Exames complementares (linfonodos): · Citologia · Aspirativa (PAAF) Punção Aspirativa por Agulha Fina · Biopsia · Excisional BAÇO Importância: · Maior tecido linfóide do corpo Funções: · Defesa · Destruição de eritrócitos · Formação de linfócitos para o sangue · Contração esplênica · Cães Esplenomegalia: · Neoplasia · Mastocitoma (felinos) · Drogas · Barbitúricos · Fenotiazínicos · Hematoma · Hematopoiese extramedular Exames complementares do baço: · Ultrassonografia · Biopsia · Laparotomia exploratória Exame dos sistemas corporais: · Tórax · Abdome · Cabeça e pescoço · Sistema urinário · Sistema reprodutivo · Glândulas mamárias · Sistema musculoesquelético · Pele e anexos · Sistema nervoso
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