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1 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Causada pelo vírus da dengue. - Possui 4 morfologias diferentes: DENV 1, 2, 3 e 4 (lembrando que os subtipos 2 e 3 podem causar dengue grave logo de início). - Vírus de RNA simples fita + envelopado → caracterizando uma infecção do tipo aguda. - Possui tropismo por macrófagos, células dendríticas, fibroblastos e células epiteliais. - Depois vai para o sangue (viremia), infectando monócitos. - Tropismo secundário: hepatócitos. - Resposta imune = Th1 (vírus intracelular obrigatório). - Exemplo: em uma primeira infecção com algum sorotipo, o corpo produz anticorpos contra esse sorotipo. Posteriormente, em uma infecção com um segundo sorotipo, o corpo entende que a infecção é do primeiro sorotipo (pois são parecidos) e passa a produzir anticorpos contra o primeiro sorotipo, o que é ineficiente contra o segundo. Com isso, os macrófagos fagocitam os vírus que não estão neutralizados por anticorpos adequados e esses vírus passam a se multiplicar dentro deles, o que aumenta mais ainda a viremia e a destruição hepática e diminui as proteínas de coagulação (produzidas pelo fígado, que está sendo destruído), causando hemorragias (dengue grave). - O anticorpo neutralizante do vírus é o anti- DENV, que vai opsionizar o vírus e levar à morte → é um anticorpo contra proteína E, porém cada subtipo de dengue possui uma proteína E diferente, variando os anticorpos necessários). - Elevada ativação de linfócitos T e produção de citocinas. SINAIS E SINTOMAS - Dengue clássica: febre, mal-estar, cefaleia, mialgia/artralgia e dor reto-orbital (o sintoma mais característico e específico, já que os outros não são próprios de dengue). - Dengue grave: é causada por uma reinfecção por outros sorotipos ou pela primeira infecção (primo-infecção) com os sorotipos 2 e 3. Além disso pode ser causada por fatores genéticos do hospedeiro. EXAMES PARA DIAGNÓSTICO - Prova do laço = prende o garrote no braço e conta a quantidade de petéquias que formam para verificar a fragilidade dos capilares. - Diagnóstico pode ser clínico através dos sinais e sintomas . - Hemograma. - Pesquisa do antígeno viral (NS1) ou RNA viral (teste rápido). - Pesquisa de anticorpos anti-DENV. TRANSMISSÃO - Direta, por meio a picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti (ciclo urbano) ou Aedes albopivtus (ciclo silvestre) infectados com o vírus da dengue. TRATAMENTO - De suporte, incluindo hidratação, medicamentos para dor e febre e repouso. - O uso de aspirina é contraindicado (devido ao ácido acetilsalicílico, que afina o sangue, podendo piorar alguns quadros). - Possui vacina, mas não é muito eficiente. 2 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II PROFILAXIA - Uso de repelente, telas em janelas, mosquiteiros, uso de inseticidas e evitar a proliferação do mosquito (não deixar água parada). - RNA simples fita + envelopado → caracterizando uma infecção do tipo aguda. - No ciclo silvestre o vetor é o Haemagogus ou o Sabethes. - No ciclo urbano, o vetor é o Aedes aegypti, porém desde 1942 não temos casos de febre amarela de ciclo urbano no Brasil. - Esse vírus possui apenas 1 subtipo e 1 morfologia. - Possui tropismo por macrófagos, células dendríticas, fibroblastos e células epiteliais. - Depois vai para o sangue (viremia). - Tropismo secundário: hepatócitos e rins. - Resposta imune = Th1 (vírus intracelular obrigatório). SINAIS E SINTOMAS - Febre, dor muscular, dor de cabeça, etc. - Não são sintomas específicos. - Em casos graves, pode ocorrer hemorragia. EXAMES PARA DIAGNÓSTICO - Sorologia. - RT-PCR. - Hemograma. TRANSMISSÃO - Picada da fêmea dos mosquitos Haemagogus e Sabethes infectados pelo vírus da febre amarela. TRATAMENTO - De suporte, incluindo hidratação, medicamentos para dor e febre e repouso. - O uso de aspirina é contraindicado (devido ao ácido acetilsalicílico, que afina o sangue, podendo piorar alguns quadros). - Antibióticos → evitar infecções secundárias bacterianas. - Possui vacina de vírus vivo atenuado (com resposta T dependente, mediada por TCD8+). - RNA simples fita + envelopado → caracterizando uma infecção do tipo aguda. - Possui 4 morfologias diferentes. - Possui tropismo por macrófagos, células dendríticas, fibroblastos e células epiteliais. - Depois vai para o sangue (viremia). - Tropismo secundário: células do sistema nervoso, células da placenta, trofoblasto e sinciciotrofoblasto, etc → por isso pode causar microcefalia em fetos. - Resposta imune = Th1 (vírus intracelular obrigatório). SINAIS E SINTOMAS - Infecção não fetal = assintomática (80%), sintomática tendo febre, exantema maculopapular, dor de cabeça, hiperemia ocular não purulenta, mialgia, astenia e edema nas extremidades. 3 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II - Associada à Síndrome de Guillain Barré → os vírus produzem proteínas virais parecidas com as proteínas encontradas na bainha de mielina (nos neurônios), fazendo com que o sistema imune ataque esse neurônios achando que são os vírus (mimetismo). - Infecção fetal = microcefalia. EXAME PARA O DIAGNÓSTICO - Clínico e laboratorial. - Pesquisa de antígenos: PCR. - Pesquisa de anticorpos: sorologia. - Hemograma. TRANSMISSÃO - Picada da fêmea do mosquito do gênero Aedes aegypt infectado com ZIKA. - Relação sexual. - Congênita (líquido amniótico). TRATAMENTO - De suporte, incluindo hidratação, medicamentos para dor e febre e repouso. PROFILAXIA - Uso de preservativos. - Controle de mosquitos. - Uso de repelentes e inseticidas. - Saneamento básico. - RNA simples fita + envelopado → caracterizando uma infecção do tipo aguda. - Possui 4 morfologias diferentes. - Possui tropismo por macrófagos, células dendríticas, fibroblastos e células epiteliais. - Depois vai para o sangue (viremia). - Tropismo secundário: articulações. SINAIS E SINTOMAS - Fase aguda (7 dias): febril de início abrupto, poliartralgia podendo haver tenossinovite (inflamação da bolsa sinovial que controla o tendão), exantema (50%), cefaleia, fadiga, prurido etc. - Fase subaguda (até 3 meses): febre pode desaparecer, persistência ou agravamento da poliartralgia, tenossinovite nas mãos, falanges e punhos, prurido, lesões na pele (maculopapular, purpúricas ou vesiculares). - Fase crônica (3 meses-anos): persistência dos sintomas, dor articular, musculoesquelética e neuropática etc. EXAMES PARA DIAGNÓSTICO - Diagnóstico clínico. - Exames complementares específicos: sorológico (pesquisa de anticorpos), RT-PCR (pesquisa de antígenos). - Exames complementares inespecíficos: hemograma. TRANSMISSÃO - Picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti infectado com CHIKV. - Perinatal (mãe infecta 7 dias antes do parto). TRATAMENTO - De suporte, incluindo hidratação, medicamentos para dor e febre e repouso. - Fisioterapia. 4 Universidade Nove de Julho – São Bernardo do Campo Beatriz de Paula | @plannedmed | MAD II PROFILAXIA - Uso de repelente, telas em janelas, mosquiteiros, uso de inseticidas e evitar a proliferação do mosquito (não deixar água parada).
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