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NFPSS_AGENTE_Pcdf_2021

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Este material está protegido por direitos autorais (Lei nº 9.610/98), sendo 
vedada a reprodução, distribuição ou comercialização de qualquer informação 
ou conteúdo dele obtido, em qualquer hipótese, sem a autorização expressa 
de seus idealizadores. O compartilhamento, a título gratuito ou oneroso, leva 
à responsabilização civil e criminal dos envolvidos. Todos os direitos estão 
reservados.
Além da proteção legal, este arquivo possui um sistema GTH anti-tem-
per baseado em linhas de identificação criadas a partir do CPF do usuário, 
gerando um código-fonte que funciona como a identidade digital oculta do 
arquivo. O código-fonte tem mecanismo autônomo de segurança e proteção 
contra descriptografia, independentemente da conversão do arquivo de PDF 
para os formatos doc, odt, txt entre outros.
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SUMÁRIO
LÍNGUA PORTUGUESA ...........................................................................................................4
LEGISLAÇÃO ............................................................................................................................ 13
MATEMÁTICA E RACIOCÍNIO LÓGICO ............................................................................ 91
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO .....................................................................103
NOÇÕES DE DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................149
NOÇÕES DE DIREITO PENAL ............................................................................................ 181
NOÇÕES DE DIREITO PROCESSUAL PENAL ................................................................212
NOÇÕES DE DIREITOS HUMANOS ............................................................................... 234
INFORMÁTICA ...................................................................................................................... 254
ESTATÍSTICA ......................................................................................................................... 276
CONTABILIDADE ................................................................................................................. 293
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NFPSS – AGENTE PC/DF
CONHECIMENTOS BÁSICOS
LÍNGUA PORTUGUESA
 #TOPLIST #NFPSS 
1. Leitura e interpretação textual;
2. Gramática;
3. Reescrita textual (texto/gramática).
TOP #1 LEITURA E INTERPRETAÇÃO TEXTUAL
#REVISAQUEPASSA
#VAICAIR
Leitura e interpretação textual já se tornou aquele clássico, né gente?
O diferencial CESPE é investir em várias assertivas desse ponto, ou seja, podemos esperar mais de uma questão. 
Outra coisa importante a ser ressaltada é a tendência em explorar a definição do gênero textual do texto apresen-
tado.
Vimos lá no #FICADICA
#VEMDETABELA
TIPOS TEXTUAIS GÊNEROS TEXTUAIS
Texto narrativo Contos, crônicas, romance, biografias, etc.
Texto descritivo Laudo, relatório, ata, guia de viagem, etc.
Texto dissertativo expositivo Jornais, enciclopédias, verbetes de dicionário, etc.
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Texto dissertativo argumentativo Artigos de opinião, abaixo-assinados, manifesto, etc.
Texto explicativo injuntivo Manuais de instruções, bula de remédio, etc.
Texto explicativo prescritivo Leis, cláusula contratuais, editais, etc.
 
#NFPSS 
O que você precisa saber: 
- Textos Narrativos costumam ser ficcionais. A linguagem pode ser formal ou informal, devemos observar o 
texto.
- Textos Dissertativos-Argumentativos são os mais pedidos: Exposição de fatos e posicionamento através 
da argumentação. A linguagem costuma ser formal.
- Já os Dissertativos-Expositivos não manifestam posicionamento. A linguagem costuma ser formal.
TOP #2: GRAMÁTICA
O que é, o que é?
Que a CESPE ama na parte de gramática?
A partícula SE.
#APOSTACICLOS
Abaixo temos as funções que o SE pode assumir #REVISACICLOS
E nossa dica de ouro é: geralmente o SE é mais cobrado como 1) Partícula Apassivadora; 2) Índice de indetermi-
nação do sujeito. Eventualmente acontece uma pegadinha com: 3) Pronome Pessoal Reflexivo #NFPSS
1) Partícula Apassivadora (função: pronome)
Como reconhecer: (verbo 3ª pessoa singular ou plural ele/ela/eles/elas + se + sujeito paciente)
Vende-se casa (uma casa é vendida) > sujeito: o que é vendido.
Vendem-se casas (casas são vendidas).
Aluga-se apartamento (um apartamento é alugado) > sujeito: o que é alugado.
Alugam-se apartamentos (apartamentos são alugados).
Amolam-se facas (facas são amoladas) > sujeito: o que é amolado.
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Consertam-se roupas (roupas são consertadas) > sujeito: o que é consertado.
Ou seja: 
Temos um sujeito que fica bastante nítido quando invertemos a frase.
#SELIGUE #OLHAOGANCHO
Essa mesma lógica é a que nos ajudará a detonar as questões de concordância verbal com a partícula SE.
O verbo irá concordar com o sujeito.
Sujeito no singular > Verbo no singular
Aluga-se casa.
Sujeito no plural > Verbo no plural
Alugam-se casas.
Obs.: Em gramatiquês: A partícula SE faz com que o Objeto Direto assuma a função de Sujeito.
2) Índice de indeterminação do Sujeito
Como o nome já diz, teremos indeterminação do sujeito. Ou seja, o sujeito não estará explícito.
Exemplo:
Precisa-se de costureira. 
Apesar de parecer muito com os exemplos que dei anteriormente, observe que a inversão da frase ficaria pro-
blemática: 
*Costureira é precisada (???)
Feio, né?
Não dá! rs
Retomando “Precisa-se de costureira”, a lógica que irá nos ajudar é: 
Alguém (não sabemos quem) precisa de costureira (sujeito indeterminado).
Outros exemplos:
Necessita-se de voluntário. (alguém necessita de um voluntário)
Vive-se tendo problemas. (alguém vive tendo problemas)
Em gramatiquês: Essa construção ocorre com verbos que não apresentam complemento direto (verbos intransi-
tivos, transitivos indiretos e de ligação).
3) Pronome Pessoal Reflexivo (pronome)
Os exemplos que já vimos na Voz Reflexiva:
Condenou-se com suas próprias mentiras deslavadas.
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Ela penteia-se em frente ao espelho.
Obs.: a voz reflexiva também pode ser recíproca, quando dois sujeitos praticam a ação mutuamente.
Eles amam-se demais.
4) Parte integrante do verbo pronominal (pronome)
Acompanha o verbo pronominal, ou seja, verbos que são acompanhados por pronomes “me”, “te” “se”, “nos” 
(pronomes oblíquos átonos). 
Foco no “SE”: arrepender-se, sentar-se, zangar-se, pentear-se, enganar-se, suicidar-se, etc.
5) Partícula Expletiva (pronome)
O “SE” será uma partícula expletiva quando sua ausência não provocar prejuízo semântico ou gramatical:
Exemplos:
Vão-se os anéis, ficam os dedos. (Vão os anéis, ficam os dedos) 
Foi-se embora de vez. (Foi embora de vez)
Uma outra maravilhosidade é a Colocação Pronominal, galera! 
Os pronomes átonos (me, te, se, lhe, o, a, nos, vos, lhes, os, as) podem assumir três posições diferentes numa ora-
ção: antes do verbo, depois do verbo e no interior do verbo. 
A CESPE não irá te perguntar as nomenclaturas (Próclise, Ênclise e Mesóclise), mas será necessário identificar o 
uso correto. Importante focar nas partículas atrativas que irão “puxar” o pronome. As mais cobradas são Próclise e 
Ênclise. #VAICAIR #NFPSS
I. PRÓCLISE 
A sua colocação pronominal ocorre com o uso do pronome oblíquo átono antes do verbo. 
Palavras com sentido negativo sempre irão atrair o pronome para junto de si. 
Exemplo: Não te citaram nos agradecimentos.
Os advérbios talvez, ontem, aqui, ali e agora atraem o pronome. 
Exemplo: Informando isso ainda hoje, talvez se consiga mudar oresultado.
Os pronomes relativos (quem, qual, que, cujo, onde, quando) pedem o uso de próclise. 
Exemplo: Seu advogado que me deixou a par dessa nova informação. 
Pronomes indefinidos (alguém, quem, algum, qualquer, cada qual, pouco, vários) atraem o pronome para junto 
de si. 
Exemplo: Quem te indicou esse escritório?
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Pronomes demonstrativos (isso, aquilo, aquele, aquela, esta, este, esse, essa) pedem o uso de próclise. 
Exemplo: Estamos à beira do recesso jurídico e isso me agrada muito pelo ganho de tempo.
Quando a preposição em aparece seguida de gerúndio o uso da próclise é obrigatório. 
Exemplo: Em havendo novas provas protocoladas, é prudente não agir precipitadamente.
As conjunções subordinativas e coordenativas (quando, se, como, porque, logo que, conforme, mas) pedem o 
pronome junto de si. 
Exemplo: Ela prestou queixa logo que sentiu segurança para tal.
II. ÊNCLISE 
Sua colocação pronominal ocorre com o uso do pronome oblíquo átono depois do verbo. 
#SELIGUE não se deve iniciar orações com pronomes oblíquos átonos.
Teremos ênclise quando:
O verbo iniciar a oração.
Exemplo: Diga-me o que pensas sobre o ocorrido. 
O verbo estiver no infinitivo.
Exemplo: Quero convidar-te para ser o meu sócio.
O verbo estiver no imperativo afirmativo.
Exemplo: Levantem-se todos para receber a nossa convidada especial.
O verbo estiver no gerúndio.
Exemplo: O lutador encerrou a luta defendendo-se do golpe.
Quando houver pausa antes do verbo ou vírgula.
Exemplo: Se não for incômodo, diga-me como chegar até lá.
III. MESÓCLISE
Na mesóclise o pronome fica no meio do verbo e essa colocação pronominal ocorre nos seguintes tempos ver-
bais: futuro do presente ou futuro do pretérito.
Exemplo: A questão vincular-se-á ao problema originário da petição. 
TOP #3: REESCRITA TEXTUAL (TEXTO E GRAMÁTICA)
Como já falamos, partícula SE faz muito sucesso como partícula apassivadora e nós vamos ver também a Voz 
Passiva, é claro!
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A CESPE normalmente não pede essa nomenclatura, mas propõe reescrita textual inserindo a Voz Passiva, sendo 
necessário reconhecê-la para validar ou não a questão.
#NFPSS #VAICAIR
• Voz Ativa - Na voz ativa o sujeito é agente, ou seja, pratica a ação. Exemplo: A promotoria recorreu da sen-
tença. 
• Voz Passiva - Na voz passiva o sujeito é paciente, logo, ele sofre a ação. Em virtude disso, a voz passiva pode 
ser analítica ou sintética. 
i. Formação da voz passiva analítica = Sujeito paciente + verbo auxiliar (ser, estar, ficar, entre outros) + verbo 
principal da ação conjugado no particípio + agente da passiva. 
Exemplo: O processo foi protocolado no prazo limite.
ii. Formação da voz passiva sintética = A voz passiva sintética, também chamada de voz passiva pronominal (de-
vido ao uso do pronome se) é formada por: Verbo conjugado na 3ª pessoa (no singular ou no plural) + pronome 
apassivador “se” + sujeito paciente. 
Exemplo: Retirou-se o condenado do tribunal sem maiores alardes midiáticos.
#REVISACICLOS
Como analisar as questões de reescrita para garantir a manutenção do sentido e a correção gramatical? 
O trecho reescrito não deve “brigar” com o trecho original.
Olha aqui nossos parâmetros! #NFPSS #VAICAIR
• Verificar a equivalência entre os marcadores temporais:
Alguns exemplos:
- Advérbios “Ontem”, “hoje”, “amanhã”, “já”, “agora”, “logo”, “cedo”, “tarde”, “outrora”, “breve”, “nunca”, “sempre”, 
“jamais”. 
- Locuções adverbiais Duas ou mais palavras com valor de advérbio, como “às vezes”, “em breve”, “à noite”, “à 
tarde”, “de manhã”, “de quando em quando”. 
- Conjunções Aquelas que dão a ideia de progressão na história que está sendo contada, como “enquanto isso”, 
“depois disso”, “logo que”, “assim que”. 
- Preposições “Durante”, “após” etc. 
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• Verificar a equivalência entre o sentido das conjunções:
#OBS.: conjunções coordenativas não podem ser substituídas por coordenadas subordinativas.
• Verificar o sentido específico do vocabulário: Lembre-se que as palavras costumam ter mais de um sen-
tido. É importante observar a aplicação específica na questão. 
Exemplo: Ele saiu e, então, passou da casa da sogra. (sentido temporal)
Ele estudou, então, passou na prova. (consequência/ resultado)
• Verificar o acréscimo ou a retirada de artigos, pronomes, preposições, advérbios, etc.:
Um simples artigo ou qualquer outra categoria pode fazer uma grande diferença.
Exemplo: 
Toda a cidade estava em festa. (uma cidade específica)
Toda cidade estava em festa. (todas as cidades)
• Verificar mudança da voz verbal:
Vozes ativa, passiva (analítica e sintética) e reflexiva. 
• Verificar os tempos verbais:
Flexão de Tempos – consiste no registro e/ou referência do momento em que se fala, em que ocorre a ação 
expressa pelo verbo. São três os tempos verbais: Pretérito, Presente e Futuro, podendo haver subclassificações 
pretéritas e futuras a depender do modo verbal.
• Verificar concordância verbal e nominal
Veja detalhadinho no #FICAADICA
Não poderíamos esquecer das conjunções. #REVISACICLOS
Não será cobrada a nomenclatura e sim a manutenção do sentido nas questões de reescrita. Nem todas as con-
junções são equivalentes. #SELIGUE #VAICAIR
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CONJUNÇÕES
Adição, continuação: além disso, demais, ademais, outrossim, ainda mais, ainda por cima, por outro lado, tam-
bém, e, nem, não só... mas também, não só... como também, não apenas...como também, não só... bem como.
Causa e consequência. Explicação: por consequência, por conseguinte, como resultado, por isso, por causa 
de, em virtude de, assim, de fato, com efeito, que, porque, porquanto, pois, já que, uma vez que, visto que, como 
(no sentido de porque), portanto, logo, que (no sentido de porque), de tal sorte que, de tal forma que, haja vista.
Certeza, ênfase: de certo, por certo, certamente, indubitavelmente, inquestionavelmente, inquestionavelmente, 
sem dúvida, inegavelmente, com certeza, acredito, afirmo, penso que.
Condição, hipótese: se, caso, eventualmente.
Contraste, oposição, restrição: pelo contrário, em contraste com, salvo, exceto, menos, mas, contudo, todavia, 
entretanto, no entanto.
Dúvida: talvez, provavelmente, possivelmente, quiçá, quem sabe, é provável, não é certo, se é que.
Ideias alternativas: ou, ou...ou, quer... quer, ora...ora
Ilustração, esclarecimento: por exemplo, só para ilustrar, só para exemplificar, isto é, quer dizer, em outras 
palavras, a saber, ou seja, aliás.
Lugar, proximidade, distância: perto de, próximo a (ou de), junto a (ou de), dentro, fora, mais adiante, aqui, 
além ali, este, esta, isto, esse, essa, isso, aquele, aquela, aquilo, ante, a.
Prioridade, relevância: em primeiro lugar, antes de mais nada, antes de tudo, em princípio, primeiramente, 
acima de tudo, principalmente, primordialmente, sobretudo.
Propósito, intenção, finalidade: com o fim de, a fim de, com o propósito de, com a finalidade de, com o intuito 
de, para que, a fim de que, para, com.
Ressalva: embora, apesar de, ainda que, mesmo que, posto que, conquanto, se bem que, por mais que, por 
menos que, só que, ao passo que.
Resumo, recapitulação, conclusão: em suma, em síntese, em conclusão, enfim, em resumo, portanto, assim, 
dessa forma, dessa maneira, desse modo, logo, pois (entre vírgulas), destarte, assim sendo.
Semelhança, comparação, conformidade: igualmente, da mesma forma, assim também, do mesmo modo, 
similarmente, semelhantemente, analogamente, por analogia, de maneira idêntica, de conformidade com, de 
acordo com, segundo, conforme, sob o mesmo ponto de vista, tal qual, tanto quanto, como, assim como, como 
se, bem como.
Surpresa, imprevisto: inesperadamente, de súbito, subitamente, de repente, imprevistamente, surpreendente-
mente.
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Tempo (frequência, duração, ordem, sucessão, anterioridade, posterioridade): então, enfim, logo, logo 
depois, imediatamente, logo após, a princípio, no momento em que, pouco antes, pouco depois, anteriormen-
te, posteriormente, em seguida, afinal, por fim, finalmente, agora, atualmente, não raro, hoje, frequentemente, 
constantemente, eventualmente, por vezes, ocasionalmente, sempre, raramente, não raro, ao mesmo tempo, 
simultaneamente, enquanto, quando, antes que, depois que, logo que, sempre que, assim que, desde que, todas 
as vezes que, cada vez que, apenas, já, mal, nem bem.
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LEGISLAÇÃO
1 Lei nº 8.112/1990 e suas alterações. Lei nº 4.878/1965 (Regime Jurídico dos Funcionários Policiais 
Civis da União e do DF). 2 Decreto-Lei nº 2.266/1985 (criação da carreira PCDF, cargos, valores e 
vencimentos). 3 Lei nº 9.264/1996 (desmembramento e reorganização da PCDF, remuneração de seus 
cargos). 4 Decreto nº 30.490/2009 (Regimento Interno da PCDF). 5 Lei Orgânica do Distrito Federal. 5.1 
Capítulo V, Seção I ― Da Polícia Civil. 6 Lei nº 13.869/2019. 7 Lei nº 8.429/1992.
LEI nº 8.112/1990 e suas alterações. 
 Fala Galera... Trata-se de uma lei bastante extensa em que apresentamos aqui alguns pontos rele-
vantes que podem ser cobrados na prova.
LEI Nº 8.112/90
1. Introdução:
A Lei nº 8.112/1990, institui o “regime jurídico dos servidores públicos civis da União, das autarquias, inclusive 
as em regime especial, e das fundações públicas federais”, conhecida também como Estatuto do Servidor Público 
Federal.
Quanto aos ocupantes de cargos públicos estaduais, distritais e municipais, suas regras de atuação devem 
ser estabelecidas em leis próprias promulgadas em cada uma das esferas federativas.
2. Cargo público:
Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometidas a um servidor, sendo criado e extinto por lei, com denominação própria e vencimento pago 
pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
Art. 3o Cargo público é o conjunto de atribuições e responsabilidades previstas na estrutura organizacional que 
devem ser cometidas a um servidor.
Parágrafo único. Os cargos públicos, acessíveis a todos os brasileiros, são criados por lei, com denominação pró-
pria e vencimento pago pelos cofres públicos, para provimento em caráter efetivo ou em comissão.
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2.1. Investidura
A INVESTIDURA em cargo público ocorrerá com a POSSE. Assim, não é com a nomeação, nem com a 
aprovação, nem com a publicação no Diário Oficial, e também não é com sua mãe gritando dizendo que viu seu 
nome no jornal... é com a POSSE, ok?! 
A posse só tem lugar quando o provimento se dá por meio de nomeação. 
#SELIGA: 
	A nacionalidade pode ser NATA OU NATURALIZADA! Não é obrigatório ter nacionalidade brasileira para 
ser investido em cargo público.
	É possível a investidura em cargo público sem a realização de concurso público, neste caso, para cargo 
em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração. Aqui, mesmo assim, se aplica a regra da 
POSSE.
	As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.
	Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para 
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para 
tais pessoas serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
	As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos 
com professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta 
Lei. 
Art. 5º São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - a nacionalidade brasileira
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoito anos
VI - aptidão física e mental.
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2.2. Provimento
Para ocupar um cargo público, deve haver o provimento, ou seja, deve ser praticado um ato administrativo 
constitutivo hábil a promover o ingresso no cargo. Nesse sentido, há dois tipos de provimento:
a) quanto à durabilidade: o provimento pode ser: 
I - de caráter efetivo, quando relacionado a cargo público permanente, que garanta estabilidade ou vitalicie-
dade ao seu titular; ou 
II - em comissão, quando promova o ingresso em cargo público destituído de estabilidade, podendo o ser-
vidor ser exonerado ad nutum; 
b) quanto à preexistência de vínculo: o provimento pode ser: 
I - originário: é o tipo de provimento que não depende de vinculação jurídica anterior com o Estado. Ex.: 
nomeação em caráter efetivo; 
II - derivado: constitui o provimento que pressupõe relação jurídica anterior com o Estado. Ex.: promoção, 
remoção, readaptação, reversão, aproveitamento, reintegração e recondução.
Assim, são formas de provimento: 
a) nomeação; 
b) promoção; 
c) readaptação; 
d) reversão; 
e) aproveitamento; 
f ) reintegração; 
g) recondução.
#SELIGANASÚMULA - Súmula 685, STF: é inconstitucional toda modalidade de provimento que propicie ao 
servidor investir-se, sem prévia aprovação em concurso público destinado ao seu provimento, em cargo que não 
integra a carreira na qual anteriormente investido.
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2.2.1. Nomeação
A nomeação, em caráter efetivo ou em comissão, é a única forma de provimento originário, pois não depen-
de de prévia relação jurídica do servidor com o Estado, dependendo de habilitação em concurso público de provas 
ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Art. 9o A nomeação far-se-á:
I - em caráter efetivo, quando se tratar de cargo isolado de provimento efetivo ou de carreira;
II - em comissão, inclusive na condição de interino, para cargos de confiança vagos.
Parágrafo único. O servidor ocupante de cargo em comissão ou de natureza especial poderá ser nomeado para 
ter exercício, interinamente, em outro cargo de confiança, sem prejuízo das atribuições do que atualmente ocupa, 
hipótese em que deverá optar pela remuneração de um deles durante o período da interinidade. (Reda-
ção dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
Art. 10. A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilita-
ção em concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua 
validade.
Parágrafo único. Os demais requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, mediante pro-
moção, serão estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração Pública Federal 
e seus regulamentos. (Redação dada pela Lei nº 9.527, de 10.12.97)
2.2.2. Promoção
Trata-se de forma de provimento derivado, pois só pode favorecer os servidores públicos que já ocupam 
cargos públicos em caráter efetivo. Os requisitos para o ingresso e o desenvolvimento do servidor na carreira, me-
diante promoção, devem ser estabelecidos pela lei que fixar as diretrizes do sistema de carreira na Administração 
Pública.
2.2.3. Readaptação
É espécie de provimento derivado, consistente na investidura do servidor em cargo de atribuições e res-
ponsabilidades compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental, verificada 
em inspeção médica. Ex.: motorista de caminhão da prefeitura que, após acidente causador de deficiência visual 
parcial, é readaptado para a função de auxiliar de garagem. 
Vale mencionar que o reenquadramento do servidor readaptando será realizadoem cargo de atribuições 
afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexis-
tência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, até a ocorrência de vaga. 
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Ainda, caso o readaptando, diante da gravidade de sua limitação, ser julgado incapaz para o serviço público, 
ele será aposentado.
Art. 24. Readaptação é a investidura do servidor em cargo de atribuições e responsabilidades compatíveis com a 
limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou mental verificada em inspeção médica.
§ 1o Se julgado incapaz para o serviço público, o readaptando será aposentado.
§ 2o A readaptação será efetivada em cargo de atribuições afins, respeitada a habilitação exigida, nível de escolaridade 
e equivalência de vencimentos e, na hipótese de inexistência de cargo vago, o servidor exercerá suas atribuições 
como excedente, até a ocorrência de vaga.
*#NOVIDADELEGISLATIVA #SELIGA #EC 103 
Art. 37. § 13. O servidor público titular de cargo efetivo poderá ser readaptado para exercício de cargo cujas atri-
buições e responsabilidades sejam compatíveis com a limitação que tenha sofrido em sua capacidade física ou 
mental, enquanto permanecer nesta condição, desde que possua a habilitação e o nível de escolaridade exigidos 
para o cargo de destino, mantida a remuneração do cargo de origem.
2.2.4. Reversão
Trata-se de espécie de provimento derivado, que decorre do retorno à atividade de servidor aposentado 
por invalidez, quando:
a) A junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
b) No interesse da Administração, desde que: 
I - tenha solicitado a reversão; 
II - a aposentadoria tenha sido voluntária; 
III - estável quando na atividade; 
IV - a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação; 
VI - haja cargo vago.
 Art. 25. Reversão é o retorno à atividade de servidor aposentado: 
I - por invalidez, quando junta médica oficial declarar insubsistentes os motivos da aposentadoria; ou
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II - no interesse da administração, desde que: 
a) tenha solicitado a reversão;
b) a aposentadoria tenha sido voluntária;
c) estável quando na atividade; 
d) a aposentadoria tenha ocorrido nos cinco anos anteriores à solicitação;
e) haja cargo vago.
§ 1o A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação.
§ 2o O tempo em que o servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.
 § 3o No caso do inciso I, encontrando-se provido o cargo, o servidor exercerá suas atribuições como excedente, 
até a ocorrência de vaga. 
§ 4o O servidor que retornar à atividade por interesse da administração perceberá, em substituição aos proventos 
da aposentadoria, a remuneração do cargo que voltar a exercer, inclusive com as vantagens de natureza pessoal 
que percebia anteriormente à aposentadoria.
§ 5o O servidor de que trata o inciso II somente terá os proventos calculados com base nas regras atuais se 
permanecer pelo menos cinco anos no cargo.
§ 6o O Poder Executivo regulamentará o disposto neste artigo.
Art. 27. Não poderá reverter o aposentado que já tiver completado 70 (setenta) anos de idade.
2.2.5. Aproveitamento
É espécie de provimento derivado consistente no retorno do servidor em disponibilidade, sendo obriga-
tório seu regresso em cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com os do anteriormente ocupado. 
Nesse sentido, o órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servi-
dor disponível em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal. No caso de 
reorganização ou extinção de órgão ou entidade, havendo extinção do cargo ou declarada a desnecessidade do 
órgão ou entidade, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido sob responsabilidade do órgão central 
do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal – SIPEC, até o seu adequado aproveitamento em outro órgão 
ou entidade.
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Por fim, vale ressaltar que será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor 
não entrar em exercício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
Art. 30. O retorno à atividade de servidor em disponibilidade far-se-á mediante aproveitamento obrigatório em 
cargo de atribuições e vencimentos compatíveis com o anteriormente ocupado.
Art. 31. O órgão Central do Sistema de Pessoal Civil determinará o imediato aproveitamento de servidor em dis-
ponibilidade em vaga que vier a ocorrer nos órgãos ou entidades da Administração Pública Federal.
Parágrafo único. Na hipótese prevista no § 3o do art. 37, o servidor posto em disponibilidade poderá ser mantido 
sob responsabilidade do órgão central do Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal - SIPEC, até o seu 
adequado aproveitamento em outro órgão ou entidade.
Art. 32. Será tornado sem efeito o aproveitamento e cassada a disponibilidade se o servidor não entrar em exer-
cício no prazo legal, salvo doença comprovada por junta médica oficial.
2.2.6. Reintegração
É espécie de provimento derivado em razão da reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente 
ocupado, ou no cargo resultante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão 
administrativa ou judicial, com ressarcimento de todas as vantagens. 
Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, podendo haver seu aproveita-
mento em outro cargo, respeitadas sempre as regras sobre o aproveitamento. Encontrando-se provido o cargo, o 
seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito à indenização, ou aproveitado em outro 
cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
Art. 28. A reintegração é a reinvestidura do servidor estável no cargo anteriormente ocupado, ou no cargo resul-
tante de sua transformação, quando invalidada a sua demissão por decisão administrativa ou judicial, com ressar-
cimento de todas as vantagens.
 § 1o Na hipótese de o cargo ter sido extinto, o servidor ficará em disponibilidade, observado o disposto nos arts. 30 
e 31.
 § 2o Encontrando-se provido o cargo, o seu eventual ocupante será reconduzido ao cargo de origem, sem direito 
à indenização ou aproveitado em outro cargo, ou, ainda, posto em disponibilidade.
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2.2.7. Recondução
Trata-se de forma de provimento derivado que consiste no retorno do servidor estável ao cargo anterior-
mente ocupado, decorrendo de inabilitação em estágio probatório relativo a outro cargo ou reintegração do ante-
rior ocupante. Encontrando-se provido o cargo de origem, o servidor será aproveitado em outro. Muito importante 
destacar que se o cargo for extinto durante o estágio probatório do servidor inexiste direito à recondução (Súmula 
22 do STF). Tal hipótese é de exoneração (art. 41, § 3º, da Constituição Federal).
2.3. Desinvestidura
A vacância corresponde à desinvestidura do cargo público.
O servidor estável não só pode ser exonerado, como também demitido, considerando-se que demissão é 
punição por falta grave, e exoneração é desligamento, sem qualquer caráter punitivo ou por insuficiência de de-
sempenho. 
a) Demissão: é pena, sanção pela prática de infração grave. A demissão NÃO É sinônimo de exoneração, 
mas sim uma penalidade aplicada ao servidor.
Art. 132. A demissão será aplicada nos seguintes casos:
I - crime contra a administração pública;
II - abandono de cargo;
III - inassiduidade habitual;
IV - improbidade administrativa;
V - incontinência pública e conduta escandalosa, na repartição;
VI - insubordinação grave em serviço;
VII - ofensa física, em serviço, a servidor ou a particular,salvo em legítima defesa própria ou de outrem;
VIII - aplicação irregular de dinheiros públicos;
IX - revelação de segredo do qual se apropriou em razão do cargo;
X - lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio nacional;
XII - acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII - transgressão dos incisos IX a XVI do art. 117.
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b) Exoneração: o servidor deixa o cargo, é um desligamento sem caráter punitivo. Desde que seja comprova-
da administrativamente a incapacidade ou inadequação para o serviço público, durante a fase de estágio 
probatório, o funcionário está sujeito à exoneração. Pode ocorre das seguintes formas:
I) a pedido do servidor; 
II) quando o servidor tomou posse em 15 dias e não entrou em exercício;
III) exoneração “ad nutum” nos cargos em comissão;
IV) quando for inabilitado no estágio probatório;
V) nos casos de excesso de despesa com pessoal (art. 169, CF); 
VI) na acumulação ilegal de cargos, escolhendo o servidor o cargo que quer permanecer. Se estiver de 
boa-fé haverá exoneração, se ficar comprovada a má-fé será demitido.
Art. 34. A exoneração de cargo efetivo dar-se-á a pedido do servidor, ou de ofício.
Parágrafo único. A exoneração de ofício dar-se-á:
I - quando não satisfeitas as condições do estágio probatório;
II - quando, tendo tomado posse, o servidor não entrar em exercício no prazo estabelecido.
Art. 35. A exoneração de cargo em comissão e a dispensa de função de confiança dar-se-á: 
I - a juízo da autoridade competente;
II - a pedido do próprio servidor.
Com a desinvestidura ocorre a vacância do cargo (art. 33, da Lei nº 8.112/90). 
Hipóteses de vacância:
  Exoneração
  Demissão
  Promoção
  Readaptação
  Aposentadoria
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  Falecimento do servidor
  Posse em outro cargo inacumulável
Art. 169. A despesa com pessoal ativo e inativo da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios não 
poderá exceder os limites estabelecidos em lei complementar. 
§ 2º Decorrido o prazo estabelecido na lei complementar referida neste artigo para a adaptação aos parâmetros ali 
previstos, serão imediatamente suspensos todos os repasses de verbas federais ou estaduais aos Estados, ao Distrito 
Federal e aos Municípios que não observarem os referidos limites. 
§ 3º Para o cumprimento dos limites estabelecidos com base neste artigo, durante o prazo fixado na lei complementar 
referida no caput, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios adotarão as seguintes providências: 
I - redução em pelo menos vinte por cento das despesas com cargos em comissão e funções de confiança; 
II - exoneração dos servidores não estáveis. 
Atualmente vige a Lei Complementar 101, de 4.5.2000, conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal, cujo 
art.19 fixou, para a União, o limite de tais dispêndios [despesa com pessoal ativo e inativo, nos termos do art.169 da 
CF] em 50% da receita corrente líquida (a qual é definida no art.2º., IV, dessa lei), e para Estados, DF e Municípios 
em 60%. (C.A).
Licenças
O Estatuto alguns tipos diferentes de licenças: 
a) por motivo de doença em pessoa da família (art. 83): concedida, sem prejuízo dos vencimentos, por 
motivo de doença do cônjuge ou companheiro, dos pais, dos filhos, do padrasto ou madrasta e enteado, ou de-
pendente que viva às suas expensas; 
b) por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro (art. 84): concedida por prazo indetermina-
do e sem remuneração para o servidor acompanhar cônjuge ou companheiro que foi deslocado para outro ponto 
do território nacional, para o exterior ou para exercício de mandato eletivo; 
c) para o serviço militar (art. 85): outorgada com remuneração ao servidor público convocado para o 
serviço militar. Concluído o serviço militar, o servidor tem trinta dias sem remuneração para reassumir o exercício 
do cargo; 
d) para atividade política (art. 86): concedida sem remuneração para o servidor público candidato a cargo 
eletivo, sendo válida durante o período que mediar entre a sua escolha em convenção partidária e a véspera do 
registro de sua candidatura perante a Justiça Eleitoral, até o décimo dia seguinte ao do pleito; 
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e) para capacitação profissional (art. 87): após cada quinquênio de efetivo exercício, o servidor poderá, 
no interesse da Administração, afastar-se do exercício do cargo efetivo, sem prejuízo da remuneração, por até três 
meses, para participar de curso de capacitação profissional;
f) para tratar de interesses particulares (art. 91): pode ser concedida, a critério da Administração, para 
ocupante de cargo efetivo, desde que não esteja em estágio probatório, pelo prazo de três anos consecutivos, sem 
remuneração; 
g) para desempenho de mandato classista (art. 92): é concedida sem remuneração para desempenho 
de mandato em confederação, federação, associação de classe, sindicato representativo de categoria profissional, 
entidade fiscalizadora de classe ou para participar de gerência de cooperativa de servidores públicos.
Afastamentos e concessões
A Lei nº 8.112/90 prevê os seguintes tipos de afastamento:
...
b) para exercício de mandato eletivo:
Art. 94. Ao servidor investido em mandato eletivo aplicam-se as seguintes disposições:
I - tratando-se de mandato federal, estadual ou distrital, ficará afastado do cargo;
II - investido no mandato de Prefeito, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remuneração;
III - investido no mandato de vereador:
a) havendo compatibilidade de horário, perceberá as vantagens de seu cargo, sem prejuízo da remuneração do 
cargo eletivo;
b) não havendo compatibilidade de horário, será afastado do cargo, sendo-lhe facultado optar pela sua remune-
ração.
§ 1o No caso de afastamento do cargo, o servidor contribuirá para a seguridade social como se em exercício 
estivesse.
§ 2o O servidor investido em mandato eletivo ou classista não poderá ser removido ou redistribuído de ofício para 
localidade diversa daquela onde exerce o mandato.
...
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Tempo de Serviço
A apuração é feita em dias, convertida em anos, sendo considerado um ano o período de 365 dias. Contudo, 
existem duas regras diferentes: 
a) período computado para todos os efeitos (exemplo: exercício de uma vantagem); 
b) período computado apenas para fins de aposentadoria (exemplo: algumas licenças; trabalho exercido na 
iniciativa privada; tiro de guerra). Art. 102 e 103, Lei nº 8.112/90.
#SELIGA: É vedada a contagem cumulativa de serviço prestado no exercício de cargos distintos.
Direito de greve
O art. 37, VII, da Constituição Federal assegura aos servidores públicos o direito de greve a ser exercido nos 
termos e nos limites definidos em lei específica.
Considerando que ainda não foi promulgada tal lei, considera-se que a referida norma é de eficácia limita-
da, podendo ser futuramente restringido o alcance do dispositivo pelo legislador infraconstitucional.
Assim, enquanto não houver a sua publicação, aplicam-se as disposições concernentes ao direito de greve 
na iniciativa privada, nos termos da Lei n. 7.783/89.
Para o STF, servidores podem fazer greve com base na Lei n. 7.783/89. Nesse sentido, admite-se desconto 
dos dias paralisados, exceto se a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público (RE 693.456/RJ). 
Contudo, policiais militares ou civis ou federais, bem como servidores que atuem diretamente na 
área de segurança pública, não podem fazer greve (STF ARE 654.432). Isso porque trata-se de carreira de Esta-
do, essencial para a segurança pública. Como alternativa para que a categoria possa vocalizar suas reivindicações, 
os respectivos sindicatos de policiais podem acionar o Judiciário para mediação junto ao Poder Público, nos termos 
do art.165 do CPC (STF ARE 654.432).
CONCURSO PÚBLICO
1. Introdução:
O requisito básico para garantia de impessoalidade, moralidade e isonomia no acesso a cargos públicos 
é a realização de concurso público, de provas ou de provas e títulos, uma vez que os critérios de seleção são ob-
jetivos, não se admitindo quaisquer espécies de favoritismos ou discriminações indevidas.
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A lei definirá as exigências a serem determinadas para o ingresso em cada carreira pública, sendo que o 
mérito do sujeito será o único critério a ser avaliado na escolha dos servidores, devendo-se estipular os requisitos 
de ingresso sempre em respeito ao princípio da razoabilidade.
Tendo em vista a exigência de realização de concurso público para ingresso na atividade pública permanente, 
não se admite qualquer espécie de provimento derivado que permita ao servidor assumir cargo em outra carreira 
que não aquela em que foi regularmente investido por meio de concurso.
No mesmo sentido, não se admitem os chamados concursos internos, por meio dos quais antigos servidores 
poderiam assumir cargos em nova carreira, criada por lei, que não guarda uniformidade com aquela carreira na 
qual o servidor ingressou mediante concurso. 
Da mesma forma, o aproveitamento de cargos não poderá ser feito aos servidores em disponibilidade para 
assumir novos cargos em carreiras não compatíveis com aquele que havia assumido mediante aprovação em 
procedimento seletivo. Com efeito, o servidor em disponibilidade somente poderá ser aproveitado em cargo com 
atribuições e atividades compatíveis com aquelas que exercia antes da extinção do cargo ou da declaração de 
desnecessidade do próprio, nos termos do art. 41, §3° da CF.
#DIZERODIREITO: O art. 236, § 3º, da CF é uma norma constitucional autoaplicável. Logo, mesmo antes da 
edição da Lei nº 8.935/94, ela já tinha plena eficácia e o concurso público era obrigatório como condição não 
apenas para ingresso na atividade notarial e de registro, como também nos casos de remoção ou permuta. As 
normas estaduais que admitem a remoção na atividade notarial e de registro independentemente de prévio 
concurso público, são incompatíveis com o art. 236, § 3º, da Constituição, razão pela qual não foram por essa 
recepcionadas. O prazo decadencial de 5 anos, de que trata o art. 54 da Lei nº 9.784/99, não se aplica à revisão 
de atos de delegação de serventias extrajudiciais editados após a CF/88, sem o atendimento das exigências 
prescritas no seu art. 236. Assim, se uma pessoa assumiu uma serventia notarial ou registral sem concurso 
público após a CF/88, este ato poderá ser anulado mesmo que já se tenham passado mais de 5 anos. A de-
cisão que anula o ato de investidura em serventia notarial e registral sem concurso público não viola o direito 
adquirido nem a segurança jurídica. STF. 1ª Turma. MS 29415/DF, rel. orig. Min. Marco Aurélio, red. p/ o ac. Min. 
Luiz Fux, julgado em 27/09/2016 (Info 841).
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal 
e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, 
também, ao seguinte:
II - a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso público de provas ou 
de provas e títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, 
ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração; 
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2. Requisitos de ingresso no serviço público:
Lei 8.112/90, Art. 5o São requisitos básicos para investidura em cargo público:
I - a nacionalidade brasileira;
II - o gozo dos direitos políticos;
III - a quitação com as obrigações militares e eleitorais;
 IV - o nível de escolaridade exigido para o exercício do cargo;
V - a idade mínima de dezoito anos;
VI - aptidão física e mental.
§ 1o As atribuições do cargo podem justificar a exigência de outros requisitos estabelecidos em lei.
§ 2o Às pessoas portadoras de deficiência é assegurado o direito de se inscrever em concurso público para 
provimento de cargo cujas atribuições sejam compatíveis com a deficiência de que são portadoras; para tais pessoas 
serão reservadas até 20% (vinte por cento) das vagas oferecidas no concurso.
§ 3o As universidades e instituições de pesquisa científica e tecnológica federais poderão prover seus cargos com 
professores, técnicos e cientistas estrangeiros, de acordo com as normas e os procedimentos desta Lei. (In-
cluído pela Lei nº 9.515, de 20.11.97)
2.1. Ampla acessibilidade
O ingresso no serviço público deve orientar-se pelos princípios constitucionais que norteiam a atuação 
estatal e não de interesses particulares, a fim de beneficiar pessoas específicas. Primeiramente, em garantia ao 
princípio da impessoalidade, o texto constitucional prevê ampla acessibilidade aos cargos e empregos públicos, 
prevendo, no art. 37, I que devem ser acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei, 
assim como aos estrangeiros, na forma da legislação aplicável.
Inicialmente, a CF, ao dispor acerca da acessibilidade para brasileiros, autoriza amplamente o ingresso nas 
carreiras públicas, desde que cumpridos os demais requisitos de lei, aos brasileiros natos, aos naturalizados e 
também aos portugueses equiparados, nos moldes do art. 12, §1°, da Constituição Federal que garante a estes 
cidadãos, em havendo reciprocidade em favor de brasileiros, todos os direitos inerentes aos cidadãos nacionais.
Por outro lado, o art. 12, §3°, da CF, define alguns cargos que somente podem ser preenchidos por brasilei-
ros natos. Trata-se de cargos de chefia que decidem sobre os rumos da nação brasileira e de extrema relevância à 
garantia da segurança nacional:
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Art. 12. § 3º São privativos de brasileiro nato os cargos:
I - de Presidente e Vice-Presidente da República;
II - de Presidente da Câmara dos Deputados;
III - de Presidente do Senado Federal;
IV - de Ministro do Supremo Tribunal Federal;
V - da carreira diplomática;
VI - de oficial das Forças Armadas.
VII - de Ministro de Estado da Defesa. 
2.2. Concurso público
O requisito básico para garantia dos princípios da impessoalidade, moralidade e da isonomia no acesso a 
cargos públicos é a realização de concurso público, de provas ou de provas e títulos, uma vez que os critérios de 
seleção são objetivos, não se admitindo quaisquer discriminações indevidas.
2.3. Estágio probatório
Ao entrar em exercício, o servidor ocupante de cargo efetivo ou vitalício inicia o estágio probatório, ou seja, 
um período de avaliação durante o qual deverá demonstrar aptidão e capacidade para o exercício do cargo, 
observados os seguintes fatores:
a) assiduidade;
b) disciplina;
c) capacidade de iniciativa;
d) produtividade;
e) responsabilidade.
Durante esse período, o servidor poderá exercer quaisquer cargos de provimento em comissão ou função 
de direção, chefia ou assessoramento, desde que no mesmo órgão ou entidade.
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Frise-se que no caso dos cargos públicos vitalícios (magistrados, membro do Ministério Público e membros 
dos Tribunais de Contas), o estágio probatório tem duração de dois anos, após os quais o servidor adquire vitali-
ciedade, só podendo perder o cargo por sentença judicial transitada em julgado.
Quanto aos cargos efetivos, a duração do estágio probatório é de três anos, ou trinta e seis meses, mesmo 
período exigido para o servidor ocupante de cargo efetivo adquirir estabilidade.
Ademais, durante o estágio probatório, o servidor somente terá direito a licenças e afastamentos nas se-
guintes hipóteses (art. 20, § 4º, da Lei n. 8.112/90):
a) licença por motivo de doençaem pessoa da família;
b) licença por motivo de afastamento do cônjuge ou companheiro;
c) licença para o serviço militar;
d) licença para atividade política;
e) afastamento para Exercício de Mandato Eletivo;
f ) afastamento para Estudo ou Missão no Exterior;
g) afastamento para servir em organismo internacional de que o Brasil participe ou com o qual coopere;
h) afastamento para participar de curso de formação decorrente de aprovação em concurso para outro car-
go na Administração Pública Federal.
Assim, é nula a dispensa de servidor em estágio probatório sem o devido processo administrativo com 
garantia de contraditório e ampla defesa.
Havendo extinção do cargo durante o estágio probatório, o servidor será exonerado de ofício porque ainda 
não goza de estabilidade.
2.4. Nacionalidade brasileira
Já dissemos acima que a nacionalidade brasileira é requisito básico para ingresso em cargos, empregos ou 
funções públicas, não podendo haver distinção entre brasileiros natos e naturalizados sem autorização da Consti-
tuição Federal.
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Nesse sentido, como também já mencionado, o art. 12, §3° da Constituição Federal define que somente 
os brasileiros natos poderão assumir os cargos de Presidente e Vice-Presidente da República, de Presidente da 
Câmara dos Deputados, de Presidente do Senado Federal, de Ministro do Supremo Tribunal Federal, da carreira 
diplomática, de oficial das Forças Armadas e de Ministro de Estado da Defesa”. 
Do mesmo modo, o art. 89, VII, da Carta Magna, ainda limita a composição do Conselho da República a 
seis cidadãos brasileiros natos, com mais de trinta e cinco anos de idade, sendo dois nomeados pelo Presidente 
da República, dois eleitos pelo Senado Federal e dois eleitos pela Câmara dos Deputados, todos com mandato de 
três anos, vedada a recondução.
2.5. Gozo dos direitos políticos
Nos termos do art. 5°, II, da lei 8.112/90, aqueles que, de alguma forma, não estiverem em pleno gozo dos 
direitos políticos não poderão ingressar na carreira pública federal.
Nesse sentido, a Constituição Federal e a legislação definem algumas hipóteses de cassação ou suspensão 
dos direitos políticos no Brasil. Ex.: art. 37, §4° da Constituição Federal, elenca a suspensão dos direitos políticos 
como sanção decorrente da prática de ato de improbidade, além de outras definidas na legislação aplicável.
Art. 37. § 4º Os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dos direitos políticos, a perda da função 
pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em lei, sem prejuízo 
da ação penal cabível.
2.6. Quitação com as obrigações militares e eleitorais
O candidato deve demonstrar por meio de certidões extraídas nos respectivos órgãos, a ausência de even-
tuais pendências.
2.7. Nível de escolaridade exigido para o cargo
A exigência de escolaridade deve ser determinada por meio de lei e deve ser compatível com as funções a 
serem atribuídas aos servidores dos cargos a serem providos. 
Vale destacar que há vinculação direta ao princípio da razoabilidade, não se admitindo exigências superio-
res às necessidades da função, sob pena de se caracterizar uma forma indevida de restrição ao acesso de cargos 
e funções públicas.
2.8. Aptidão física e mental
Trata-se de limitação ao ingresso em cargos, empregos e funções públicas, àqueles que tenham condições 
de exercer as atribuições definidas para os agentes integrantes da carreira, não se admitindo critérios discriminató-
rios, ou com a intenção de frustrar e limitar a participação na competição. 
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Dessa forma, a vedação deve estar amparada nas funções específicas do cargo a ser assumido, sob pena de 
afronta direta ao princípio da isonomia.
3. Exceções ao concurso público:
Sabe-se que a exigência de concurso público pode ser excepcionalizada por disposição constitucional. De 
fato, para assunção de determinados cargos ou funções, a realização de concurso não atende às necessidades de 
interesse público, o que enseja a possibilidade de ingresso mediante nomeação direta. 
Nesse sentido, são exceções previstas na Constituição Federal: 
a) Cargos em comissão: o próprio art. 37, II da Carta Magna define que estes cargos são ocupados para 
exercício de funções de direção, chefia e assessoramento e, em virtude da necessidade de confiança pessoal que 
possuem estas atividades, são cargos de livre nomeação e livre exoneração. Com efeito, não pode ser criado, ainda 
que por meio de lei, cargo em comissão para o exercício de atividades eminentemente técnicas; 
b) Servidores Temporários: ao dispor acerca da contratação de servidores para prestação de serviços tem-
porários de excepcional interesse público, a Constituição não estabelece o concurso público como exigência para 
ingresso. De fato, por tratar-se de situação excepcional, transitória e pela necessidade de se atender uma situação 
urgente, a realização de procedimento seletivo poderia ensejar prejuízos aos interesses da Administração; 
c) Cargos eletivos: trata-se de agentes políticos nomeados para exercerem função de representação da 
sociedade e, como tais, precisam ser eleitos pelo povo, como forma de manifestação da democracia. A vontade do 
povo, nestes casos, não pode se submeter a provas e títulos; 
d) Ex-combatentes: desde que tenham participado, de forma efetiva, de operações na Segunda Guerra 
Mundial, nos termos definidos pelo Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, em seu art. 53, I.
e) Agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias: consoante previsão no art. 198, 
§4° da Carta Magna, por se tratar de situação excepcional. 
Além das mencionadas exceções, a Constituição Federal ainda prevê a nomeação direta, sem a necessidade 
de realização de concursos públicos para os Ministros dos Tribunais de Contas, do Supremo Tribunal Federal 
e o Superior Tribunal de Justiça, além dos ministros dos demais tribunais superiores (STM, TST, TSE).
No mesmo sentido, há a previsão do quinto constitucional, admitindo a nomeação, mediante indicação 
dos advogados ou membros do Ministério Público que se tornarão membros dos Tribunais Regionais Federais e 
Tribunais de Justiça. 
Em todos estes casos, há a previsão constitucional de nomeação por decisão política, sem a necessidade 
de realização de provas de concursos ou quaisquer processos seletivos. 
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Em relação às empresas públicas e sociedades de economia mista, é sabido que se trata de entidades 
de direito privado, integrantes da Administração Indireta e, por este motivo os agentes que atuam na prestação de 
serviços na estrutura destas entidades são agentes públicos, classificados como empregados, regidos pela Conso-
lidação das Leis do Trabalho, prestando serviço mediante a celebração de contrato de emprego, não se admitindo 
a regulação da atividade por meio de regime estatutário de servidores, com exceção dos seus dirigentes, uma vez 
que estes são servidores detentores de cargo em comissão, nomeados livremente pelo ente da Administração Di-
reta responsável pela instituição da empresa. 
Com efeito, por serem detentores de cargos em comissão, os dirigentes das empresas estatais não depen-
dem de concurso público para sua nomeação. Por sua vez, em relação aos demais agentes destas entidades, não 
obstante sejam empregados, contratados pelo regime da CLT, com vínculo empregatício, por meio de relação 
contratual de emprego, estes servidores se submetem a algumas restrições aplicáveis aos servidores públicos em 
geral, inclusive no que tange à necessidade de aprovação em concurso público. 
Posto isso, para que sejam admitidos na relação de emprego, esses empregados devem ter sido previamente 
aprovados em concurso público de provas ou de provas e títulos, consoante disposto no art. 37, II da Constituição 
Federal,salvo as hipóteses de contratação excepcional para prestação de serviços temporários, nos moldes defini-
dos pelo art. 37, IX, da Carta Magna, quando, então, a contratação pode ser feita mediante procedimento seletivo 
simplificado.
4. Regras definidas pelo edital:
4.1. Prazo de vigência
O prazo de validade do concurso público é de até 2 anos, admitindo-se uma única prorrogação por 
mesmo período, nos moldes do art. 37, III, da Constituição Federal, competindo ao edital do certame, desde que 
obedecidos os limites e parâmetros constitucionalmente estipulados, a definição do seu prazo efetivo de validade. 
Assim, caso o edital do concurso preveja a duração de 1 ano para o certame, a prorrogação deverá respeitar 
esse limite temporal. Compete ao administrador público, em cada caso concreto, definir se há interesse na prorro-
gação do concurso, com base em critérios de oportunidade e conveniência, devidamente motivados, devendo 
a eventual prorrogação ocorrer antes do término de vigência originário, sob pena de se tornar impossível.
4.2. Alterações de disposições editalícias
O edital é ato administrativo discricionário expedido pela Administração Pública para definir regras bási-
cas de ingresso em determinados cargos ou empregos públicos, devendo suas normas se adequar à lei e aos 
princípios constitucionais aplicáveis à atuação do Estado. 
É sabido, porém, que a discricionariedade sempre se encontra limitada pela lei e, neste sentido, o edital 
não pode estipular regras e requisitos de ingresso que extrapolem as reais necessidades daquele cargo ou empre-
go, sob pena de violação aos princípios constitucionais de isonomia, impessoalidade e moralidade administrativa. 
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Ademais, uma vez publicado o edital, seus termos vinculam todos aqueles que pretendem participar 
do certame, assim como a própria Administração Pública que ficará obediente aos ditames ali estabelecidos. 
Trata-se do princípio de vinculação ao instrumento convocatório que norteia a realização de concursos 
públicos. Dentro deste contexto, a alteração das regras dispostas, no instrumento de convocação para o concur-
so público, a princípio, configura afronta direta ao princípio da isonomia e da segurança jurídica, não sendo 
admitida, salvo em situações excepcionais, devidamente justificadas em alterações legislativas que modificam o 
regime de cargos e empregos na carreira a ser preenchida pelo procedimento.
1. LEI 4.878/1965 – REGIME JURÍDICO PECULIAR DOS FUNCIONÁRIOS POLICIAIS CIVIS DA UNIÃO E DO DISTRITO 
FEDERAL
Pessoal, no que tange à essa legislação, é muito importante rever as transgressões, penalidades e assuntos 
correlatos. Borá lá de #LEISECANAVEIA #COLANARETINA #NÃOLARGADOVADE
CAPÍTULO VII
Dos Deveres e das Transgressões
Art. 41. Além do enumerado no artigo 194 da Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, é DEVER do funcionário po-
licial frequentar com ASSIDUIDADE, para fins de aperfeiçoamento e atualização de conhecimentos profissionais, 
CURSO instituído periodicamente pela Academia Nacional de Polícia, em que seja compulsoriamente matri-
culado.
Art. 42. Por desobediência ou falta de cumprimento dos deveres o funcionário policial será punido com a pena 
de REPREENSÃO, agravada em caso de reincidência.
Art. 43. São transgressões disciplinares:
I - referir-se de modo depreciativo às autoridades e atos da administração pública, qualquer que seja o meio 
empregado para esse fim;
#SELIGA: pena de suspensão.
II - divulgar, através da imprensa escrita, falada ou televisionada, fatos ocorridos na repartição, propiciar-lhes a 
divulgação, bem como referir-se desrespeitosa e depreciativamente às autoridades e atos da administração;
#SELIGA: pena de suspensão.
III - promover manifestação contra atos da administração ou movimentos de apreço ou desapreço a quais-
quer autoridades;
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#SELIGA: pena de suspensão.
IV - indispor funcionários contra os seus superiores hierárquicos ou provocar, velada ou ostensivamente, ani-
mosidade entre os funcionários;
#SELIGA: pena de demissão.
V - deixar de pagar, com regularidade, as pensões a que esteja obrigado em virtude de decisão judicial;
#SELIGA: pena de repreensão.
VI - deixar, habitualmente, de saldar dívidas legítimas;
#SELIGA: pena de suspensão.
VII - manter relações de amizade ou exibir-se em público com pessoas de notórios e desabonadores antece-
dentes criminais, sem razão de serviço;
#SELIGA: pena de suspensão.
VIII - praticar ato que importe em escândalo ou que concorra para comprometer a função policial;
#SELIGA: pena de suspensão.
IX - receber propinas, comissões, presentes ou auferir vantagens e proveitos pessoais de qualquer espécie e, sob 
qualquer pretexto, em razão das atribuições que exerce; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
X - retirar, sem prévia autorização da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;
#SELIGA: pena de suspensão.
XI - cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em lei, o desempenho de encargo que lhe 
competir ou aos seus subordinados; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
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XII - valer-se do cargo com o fim, ostensivo ou velado, de obter proveito de natureza político-partidária, para 
si ou terceiros;
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
XIII - participar da gerência ou administração de empresa, qualquer que seja a sua natureza;
#SELIGA: pena de demissão.
XIV - exercer o comércio ou participar de sociedade comercial, salvo como acionista, cotista ou comanditário;
#SELIGA: pena de demissão.
XV - praticar a usura em qualquer de suas formas;
#SELIGA: pena de demissão.
XVI - pleitear, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de percep-
ção de vencimentos, vantagens e proventos de parentes até segundo grau civil; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
XVII - faltar à verdade no exercício de suas funções, por malícia ou má-fé;
#SELIGA: pena de repreensão.
XVIII - utilizar-se do anonimato para qualquer fim;
XIX - deixar de comunicar, imediatamente, à autoridade competente faltas ou irregularidades que haja presen-
ciado ou de que haja tido ciência;
#SELIGA: pena de repreensão.
XX - deixar de cumprir ou de fazer cumprir, na esfera de suas atribuições, as leis e os regulamentos;
#SELIGA: pena de suspensão.
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XXI - deixar de comunicar à autoridade competente, ou a quem a esteja substituindo, informação que tiver sobre 
iminente perturbação da ordem pública, ou da boa marcha de serviço, tão logo disso tenha conhecimento;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXII - deixar de informar com presteza os processos que lhe forem encaminhados;
#SELIGA: pena de repreensão.
XXIII - dificultar ou deixar de levar ao conhecimento de autoridade competente, por via hierárquica e em 24 
(vinte e quatro) horas, parte, queixa, representação, petição, recurso ou documento que houver recebido, se 
não estiver na sua alçada resolvê-lo;
#SELIGA: pena de repreensão.
XXIV - negligenciar ou descumprir a execução de qualquer ordem legítima;
#SELIGA: pena de repreensão.
XXV - apresentar maliciosamente, parte, queixa ou representação;
#SELIGA: pena de repreensão.
XXVI - aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para 
que seja retardada a sua execução;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXVII - simular doença para esquivar-se ao cumprimento de obrigação;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXVIII - provocar a paralisação, total ou parcial, do serviço policial, ou dela participar; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.XXIX - trabalhar mal, intencionaImente ou por negligência;
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#SELIGA: pena de suspensão.
XXX - faltar ou chegar atrasado ao serviço, ou deixar de participar, com antecedência, à autoridade a que esti-
ver subordinado, a impossibilidade de comparecer à repartição, salvo motivo justo;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXXI - permutar o serviço sem expressa permissão da autoridade competente;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXXII - abandonar o serviço para o qual tenha sido designado;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXXIII - não se apresentar, sem motivo justo, ao fim de licença, para o trato de interesses particulares, férias 
ou dispensa de serviço, ou, ainda, depois de saber que qualquer delas foi interrompida por ordem superior;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXXIV - atribuir-se a qualidade de representante de qualquer repartição do Departamento Federal de Segurança 
Pública e da Polícia do Distrito Federal, ou de seus dirigentes, sem estar expressamente autorizado;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXXV - contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades financeiras, comprometendo 
o bom nome da repartição;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXXVI - frequentar, sem razão de serviço, lugares incompatíveis com o decoro da função policial;
#SELIGA: pena de demissão.
XXXVII - fazer uso indevido da arma que lhe haja sido confiada para o serviço;
#SELIGA: pena de suspensão.
XXXVIII - maltratar preso sob sua guarda ou usar de violência desnecessária no exercício da função policial; 
#APOSTACICLOS
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#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
XXXIX - permitir que presos conservem em seu poder instrumentos com que possam causar danos nas de-
pendências a que estejam recolhidos, ou produzir lesões em terceiros; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de suspensão.
XL - omitir-se no zelo da integridade física ou moral dos presos sob sua guarda; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
XLI - desrespeitar ou procrastinar o cumprimento de decisão ou ordem judicial, bem como criticá-las;
#SELIGA: pena de suspensão.
XLII - dirigir-se ou referir-se a superior hierárquico de modo desrespeitoso;
#SELIGA: pena de suspensão.
XLIII - publicar, sem ordem expressa da autoridade competente, documentos oficiais, embora não reservados, ou 
ensejar a divulgação do seu conteúdo, no todo ou em parte;
#SELIGA: pena de demissão.
XLIV - dar-se ao vício da embriaguez;
#SELIGA: pena de demissão.
XLV - acumular cargos públicos, ressalvadas as exceções previstas na Constituição; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
XLVI - deixar, sem justa causa, de submeter-se a inspeção médica determinada por lei ou pela autoridade com-
petente;
#SELIGA: pena de suspensão.
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XLVII - deixar de concluir, nos prazos legais, sem motivo justo, inquéritos policiais ou disciplinares, ou, quan-
to a estes últimos, como membro da respectiva comissão, negligenciar no cumprimento das obrigações que lhe 
são inerentes;
#SELIGA: pena de suspensão.
XLVIII - prevalecer-se, abusivamente, da condição de funcionário policial; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
XLIX - negligenciar a guarda de objetos pertencentes à repartição e que, em decorrência da função ou para o seu 
exercício, lhe tenham sido confiados, possibilitando que se danifiquem ou extraviem;
#SELIGA: pena de repreensão.
L - dar causa, intencionalmente, ao extravio ou danificação de objetos pertencentes à repartição e que, para 
os fins mencionados no item anterior, estejam confiados à sua guarda;
#SELIGA: pena de demissão.
LI - entregar-se à prática de vícios ou atos atentatórios aos bons costumes;
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
LII - indicar ou insinuar nome de advogado para assistir pessoa que se encontre respondendo a processo ou 
inquérito policial;
#SELIGA: pena de demissão.
LIII - exercer, a qualquer título, atividade pública ou privada, profissional ou liberal, estranha à de seu cargo;
#SELIGA: pena de demissão.
LIV - lançar em livros oficiais de registro anotações, queixas, reivindicações ou quaisquer outras matérias es-
tranhas à finalidade deles;
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#SELIGA: pena de repreensão.
LV - adquirir, para revenda, de associações de classe ou entidades beneficentes em geral, gêneros ou quaisquer 
mercadorias;
#SELIGA: pena de demissão.
LVI - impedir ou tornar impraticável, por qualquer meio, na fase do inquérito policial e durante o interrogatório do 
indiciado, mesmo ocorrendo incomunicabilidade, a presença de seu advogado; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de suspensão.
LVII - ordenar ou executar medida privativa da liberdade individual, sem as formalidades legais, ou com 
abuso de poder; #APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de suspensão.
LVIII - submeter pessoa sob sua guarda ou custódia a vexame ou constrangimento não autorizado em lei; 
#APOSTACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
LIX - deixar de comunicar imediatamente ao Juiz competente a prisão em flagrante de qualquer pessoa;
#SELIGA: pena de suspensão.
LX - levar à prisão e nela conservar quem quer que se proponha a prestar fiança permitida em lei; #APOS-
TACICLOS
#SELIGA: pena de suspensão.
LXI - cobrar carceragem, custas, emolumentos ou qualquer outra despesa que não tenha apoio em lei; #APOS-
TACICLOS
#SELIGA: pena de demissão.
LXII - praticar ato lesivo da honra ou do patrimônio da pessoa, natural ou jurídica, com abuso ou desvio de 
poder, ou sem competência legal;
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#SELIGA: pena de demissão.
#SELIGADENOVO: suspensão preventiva obrigatória.
LXIII - atentar, com abuso de autoridade ou prevalecendo-se dela, contra a inviolabilidade de domicílio. #APOS-
TACICLOS
#SELIGA: pena de suspensão.
CAPÍTULO VIII
Das Penas Disciplinares
Art. 44. São penas disciplinares:
I - repreensão;
II - suspensão;
III - multa;
IV - detenção disciplinar;
V - destituição de função;
VI - demissão;
VII - cassação de aposentadoria ou disponibilidade.
Art. 45. Na aplicação das penas disciplinares serão considerados:
I - a natureza da transgressão, sua gravidade e as circunstâncias em que foi praticada;
Il - os danos dela decorrentes para o serviço público;
Ill - a repercussão do fato;
IV - os antecedentes do funcionário;
V - a reincidência.
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Parágrafo único. É causa agravante da falta disciplinar o haver sido praticada em concurso com dois ou mais 
funcionários. #APOSTACICLOS
Art. 46. A pena de repreensão será sempre aplicada por escrito nos casos em que, a critério da Administração, a 
transgressão seja considerada de natureza leve, e deverá constar do assentamento individual do funcionário.
Parágrafo único. Serão punidas com a pena de repreensão as transgressões disciplinares previstas nos itens V, XVII, 
XIX, XXll, XXIII, XXIV, XXV, XLIX e LIV do artigo 43 desta Lei.
Art. 47. A pena de suspensão, que NÃO EXCEDERÁ DE NOVENTA DIAS, será aplicada em caso de falta grave 
ou reincidência.
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, são de natureza grave as transgressões disciplinares previstas nos itens 
I, II, III, VI, VII, Vlll, X, XVIII, XX, XXI, XXVI, XXVII, XXIX, XXX, XXXI XXXII, XXXIII, XXXIV, XXXV, XXXVII, XXXIX, XLI, XLII, 
XLVI, XLVIl, LVI, LVII, LIX, LX e LXIII do art. 43 desta Lei.
Art. 48. A pena de demissão, além dos casos previstos na Lei nº 1.711, de 28 de outubro de 1952, será também apli-
cada quando se caracterizar:
I - crimes contra os costumes e contra o patrimônio, que, por sua natureza e configuração, sejamconsiderados 
como infamantes, de modo a incompatibilizar o servidor para o exercício da função policial.
Il - transgressão dos itens IV, IX, XI, XII, XIII, XIV, XV, XVI, XXVIII, XXXVI, XXXVIII, XL, XLIII, XLIV, XLV, XLVIII, L, LI, LII, LIII, 
LV, LVIII, LXI e LXII do art. 43 desta Lei.
§ 1º Poderá ser, ainda, aplicada a pena de demissão, ocorrendo contumácia na prática de transgressões disci-
plinares.
§ 2º A aplicação de penalidades pelas transgressões disciplinares constantes desta Lei NÃO exime o funcionário 
da obrigação de indenizar a União pelos prejuízos causados.
Art. 49. Tendo em vista a natureza da transgressão e o interesse do Serviço Púbico, a pena e suspensão até 30 
(trinta) dias poderá ser convertida em detenção disciplinar até 20 (vinte) dias, mediante ordem por escrito 
do Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública ou dos Delegados Regionais, nas respectivas ju-
risdições, ou do Secretário de Segurança Pública, na Polícia do Distrito Federal. #APOSTACICLOS
Parágrafo único. A detenção disciplinar, que não acarreta a perda dos vencimentos, será cumprida:
I - na residência do funcionário, quando não exceder de 48 (quarenta e oito) horas;
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/1950-1969/L1711.htm
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II - em sala especial, na sede do Departamento Federal de Segurança Pública ou na Polícia do Distrito Fede-
ral, quando se tratar de ocupante de cargo em comissão ou função gratificada ou funcionário ocupante de cargo 
para cujo ingresso ou desempenho seja exigido diploma de nível universitário;
III - em sala especial na Delegacia Regional, quando se tratar de funcionário nela lotado;
IV - em sala especial da repartição, nos demais casos.
CAPÍTULO IX
Da Competência Para Imposição de Penalidades
Art. 50. Para imposição de pena disciplinar são competentes:
I - o Presidente da República, nos casos de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de fun-
cionário policial do Departamento Federal de Segurança Pública;
II - o Prefeito do Distrito Federal, nos casos previstos no item anterior quando se tratar de funcionário policial 
da Polícia do Distrito Federal; #APOSTACICLOS
III - o Ministro da Justiça e Negócios Interiores ou o Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, res-
pectivamente, nos casos de suspensão até noventa dias;
IV - o Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública, no caso de suspensão até sessenta dias;
V - os diretores dos órgãos centrais do Departamento Federal de Segurança Pública e da Polícia do Distrito 
Federal, os Delegados Regionais e os titulares das Zonas Policiais, no caso de suspensão até trinta dias;
VI - os diretores de Divisões e Serviços do Departamento Federal de Segurança Pública e da Polícia do Dis-
trito Federal, no caso de suspensão até dez dias;
VII - a autoridade competente para a designação, no caso de destituição de função;
VIII - as autoridades referidas nos itens III a VII, no caso de repreensão.
CAPÍTULO X
Da Suspensão Preventiva
Art. 51. A suspensão preventiva, que NÃO EXCEDERÁ DE NOVENTA DIAS, será ordenada pelo Diretor-Geral 
do Departamento Federal de Segurança Pública ou pelo Secretário de Segurança Pública do Distrito Fede-
ral, conforme o caso, desde que o afastamento do funcionário policial seja necessário, para que este não venha a 
influir na apuração da transgressão disciplinar.
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Parágrafo único. Nas faltas em que a pena aplicável seja a de demissão, o funcionário poderá ser afastado do 
exercício de seu cargo, em qualquer fase do processo disciplinar, até decisão final.
CAPÍTULO XI
Do Processo Disciplinar
Art. 52. A autoridade que tiver ciência de qualquer irregularidade ou transgressão a preceitos disciplinares é 
obrigada a providenciar a imediata apuração em processo disciplinar, no qual será assegurada ampla defesa.
Art. 53. Ressalvada a iniciativa das autoridades que lhe são hierarquicamente superiores, compete ao Diretor-Geral 
do Departamento Federal de Segurança Pública, ao Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e aos Dele-
gados Regionais nos Estados, a instauração do processo disciplinar.
§ 1º Promoverá o processo disciplinar uma Comissão Permanente de Disciplina, composta de três membros de 
preferência bacharéis em Direito, designada pelo Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública 
ou pelo Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal, conforme o caso.
§ 2º Haverá até três Comissões Permanentes de Disciplina na sede do Departamento Federal de Segurança Pú-
blica e na da Polícia do Distrito Federal e uma em cada Delegacia Regional.
§ 3º Caberá ao Diretor-Geral do Departamento Federal de Segurança Pública a designação dos membros das 
Comissões Permanentes de Disciplina na sede da repartição e nas Delegacias Regionais mediante indicação dos 
respectivos Delegados Regionais.
§ 4º Ao Secretário de Segurança Pública do Distrito Federal compete designar as Comissões Permanentes de 
Disciplina da Polícia do Distrito Federal.
Art. 54. A autoridade competente para determinar a instauração de processo disciplinar:
I - remeterá, em três vias, com o respectivo ato, à Comissão Permanente de Disciplina de que trata o § 1º do 
artigo anterior, os elementos que fundamentaram a decisão;
II - providenciará a instauração do inquérito policial quando o fato possa ser configurado como ilícito penal.
Art. 55. Enquanto integrarem as Comissões Permanentes de Disciplina, seus membros ficarão à disposição do respec-
tivo Conselho de Polícia e dispensados do exercício das atribuições e responsabilidades de seus cargos.
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§ 1º Os membros das Comissões Permanentes de Disciplina terão o mandato de seis meses, prorrogável pelo 
tempo necessário à ultimação dos processos disciplinares que se encontrem em fase de indiciação, cabendo 
o estudo dos demais aos novos membros que foram designados.
§ 2º O disposto no parágrafo anterior não constitui impedimento para a recondução de membro de Comissão 
Permanente de Disciplina.
Art. 56. A publicação da portaria de instauração do processo disciplinar em Boletim de Serviço, quando indicar 
o funcionário que praticou a transgressão sujeita a apuração, importará na sua notificação para acompanhar 
o processo em todos os seus trâmites, por si ou por defensor constituído, se assim o entender.
Art. 57. Na hipótese de autuação em flagrante do funcionário policial como incurso em qualquer dos crimes 
referidos no artigo 48 e seu item I, a autoridade que presidir o ato encaminhará, dentro de vinte e quatro horas, à 
autoridade competente para determinar a instauração do processo disciplinar, traslado das peças comprovadoras 
da materialidade do fato e sua autoria.
§ 1º Recebidas as peças de que trata este artigo, a autoridade procederá na forma prevista no art. 54, item I, desta 
Lei.
§ 2º As sanções civis, penais e disciplinares poderão cumular-se, sendo independentes entre si. #APOSTA-
CICLOS
§ 3º A responsabilidade administrativa do servidor será afastada no caso de absolvição criminal que negue 
a existência do fato ou sua autoria. #APOSTACICLOS
§ 4º A suspensão preventiva de que trata o parágrafo único do art. 51 é obrigatória quando se tratar de trans-
gressões aos incisos IX, XII, XVI, XXVIII, XXXVIII, XL, XLVIII, LI, LVIII e LXII do art. 43, ou no caso de recebimento de 
denúncia pelos crimes previstos nos arts. 312, caput, 313, 316, 317 e seu § 1o, e 318 do Decreto-Lei no 2.848, de 7 de 
dezembro de 1940 (Código Penal).
LEI 9.624/1996 – DESMEMBRAMENTO E REORGANIZAÇÃO DA CARREIRA POLICIAL CIVIL DO DISTRITO 
FEDERAL
Pessoal, essa lei é bem curtinha, então vamos fazer uma revisão pela leitura integral dela, é a melhor forma 
de rever! Vamos juntos, prestando muita atenção nos sublinhados e negritos! #LEISECANAVEIA #COLANARETI-
NA #NÃOLARGADOVADE!
Art. 1º

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